• No se han encontrado resultados

c omposición nutricional proximal de sedimentos obtenidos

In document VIII Congreso Nacional de Apicultura (página 85-88)

duranteel

procesode

reciclaJede

lacera

deabeJa

(1) Varela-lópez, alFonso; (2) giaMpieri, FranCesCa; (2) Battino, Maurizio;

(3) torres FernÁndez-piñar, Cristina; (4) orantes BerMeJo, FranCisCo José;

(1) Quiles Morales, José luis.

(1) Department of Physiology. Biomedical Research Center. University of Granada. Spain; (2) Marche Polytechnic University. Department of Clinical Sciences. Italy; (3) Apinevada Analytical Laboratory of Bee Products. Lanjarón. Granada. Spain; (4) Consejo Regulador Denominación de Origen Protegida Miel de Granada. Asociación Provincial de Apicultores de Granada. Finca Berta Wilhelmi, Lanjarón. Granada. España.

Resumen

Uno de los retos más importantes del sector apícola es obtener rentabilidad de los numerosos subproductos que se obtienen de la colmena. Durante el proceso de reciclado de la cera se obtienen derivados industriales que pueden tener un intere- sante potencial comercial, los cuales hasta la fecha no ha sido convenientemente

estudiados. Se trata de materiales que podrían contener moléculas de potencial

valor nutricional, como son los restos de polen, mudas de las metamorfosis, etc., por lo que se hace necesaria la caracterización de los mismos y el estudio de su

potencial interés en ganadería, acuicultura, agricultura etc. Durante el proceso de

reciclado de la cera de los panales, los cuadros son recepcionados en la fábrica y sometidos a un proceso de calentamiento por vapor, separándose la cera de los residuos orgánicos del panal (polen, elementos de la muda de las crías de abeja, etc.). Este sedimento, denominado FANGO 1, supone en torno al 50% del peso

inicial del producto que llega a la fábrica. La cera pasa posteriormente a un decan-

tador continuo, donde se genera un sedimento más fino, o FANGO 2. El objetivo del presente estudio ha consistido en la caracterización proximal de dichos fan- gos. Para ello se ha llevado a cabo la determinación de humedad en las muestras por desecación de las mismas y gravimetría, el cálculo de la cantidad de cenizas

mediante incineración en horno Mufla a 550 ºC, el análisis de proteínas mediante el método de Kjeldahl, el análisis de grasa por el método de Soxhlet, el análisis de fibra mediante método enzimático gravimétrico y por último el cálculo de carbohi- dratos por diferencia. Con respecto al FANGO 1, los resultados mostraron que la

humedad representaba el 54.1% de la composición total de la muestra, siendo la

siguiente fracción en orden de importancia la ocupada por la proteína (en torno al

13%). En este tipo de fangos además se observó la presencia de un 13.7% de fibra y un 11% de grasa. Los carbohidratos representarían aproximadamente un 6.5% y las cenizas próximo al 2%. En relación al FANGO 2, los resultados obtenidos mos-

traron que la humedad suponía de media un 40%. La grasa representaba un 46%, la fibra aproximadamente un 11%, la proteína un 2.3%, los carbohidratos un 0,5% y las cenizas aportaron a la composición del fango no más de un 0.3% de total

del peso húmedo de la media de las muestras analizadas. Del análisis realizado se puede concluir que los sedimentos obtenidos durante el proceso de reciclado de la cera, en particular el FANGO 1, podrían tener cierto interés nutricional, destacando

de forma particular su contenido en proteína. Agradecimientos

Estudio financiado por el Programa Nacional de Medidas de Ayuda a la Apicultura. Cofinanciado por la UE con cargo al FEGA y FEAGA

eFeitodo

armazenamento

de

melem

colmeias

de

abelhas

a. melliFeraaFricanizadas

(1) Bragança Castagnino, guido laérCio; (1) Batista pinto, luis Fernando;

(2) Viana Filho, pedro; (2) taVares KelMer, JéssiCa; (3) CazuMBÁ da silVa, Áthila.

(1) Departamento De Zootecnia. Universidade Federal Da Bahia. Salvador. Brasil; (2) Graduação Em Zootecnia. Universidade Federal Da Bahia. Salvador. Brasil; (3) Graduação Medicina Veterinária. Universidade Federal Da Bahia. Salvador. Brasil.

Resumen

A produção do mel no Brasil vem crescendo em alta escala e foi responsável, em 2010, por aproximadamente 38.017 toneladas. Desse valor produzido, o Brasil ex-

portou 26 mil toneladas de mel, correspondendo a US$ 65.791,00, beneficiando to-

das as regiões brasileiras. Na região do Nordeste do Brasil, muitas vezes, ocorrem

perdas de colônias devido à instalação de apiários expostos a altas temperaturas.

O presente estudo teve como objetivo verificar a qualidade dos méis armazena- dos em colmeias expostas a altas temperaturas. O experimento foi realizado no

período de maio a novembro de 2015, com três tratamentos. As amostras de méis

foram colhidas de nove colônias de abelhas A. mellifera africanizadas, localizadas

no apiário experimental da Universidade Federal da Bahia/Brasil. Para determinar

o tempo de armazenamento, todo mel das melqueiras foi colhido inicialmente em

maio e após, sequencialmente, segundo cada tratamento. No T1, as amostras fo-

ram colhidas no mês de junho e consistiam de méis armazenados nas melgueiras

por 30 dias. As amostras de mel do T2 foram colhidas no mês de julho, armazena- das na melgueira por 60 dias, e as amostras de mel do T3 foram colhidas no mês de novembro armazenadas na melgueira por 150 dias. Cada amostra foi analisada

para quantificar o pH, acidez livre e o hidroximetilfurfural (HMF). Os resultados das análises das amostras de méis mostraram que a média do pH aos 30 dias foi de 4,44, aos 60 dias foi de 3,87 e aos 150 dias, de 3,97. A média de acidez livre das

amostras de 30 dias foi de 18,51 mEq/kg, com 60 dias, 31,11 mEq/kg e a com 150 dias, 32,66 mEq/kg. A média de hidroximetilfurfural mg/kg aos 30 dias foi de 21,14 mg/kg, aos 60 dias 21,28 mg/kg e aos 150 dias 78,15 mg/kg. As médias do pH

das amostras com 30 (T1) e 60 dias (T2) sofreram poucas variações entre si, sendo que o pH do tratamento 1 foi mais elevado que o T2 e T3, possivelmente porque as amostras de mel tinham pouco tempo de armazenamento na colmeia e não

houve tempo suficiente para totalizar as reações físico-químicas acidificantes do mel. É recomendado que os intervalos entre as coletas de mel tenham, no mínimo,

30 dias, para que as reações físico-químicas do mel ocorram naturalmente, como a desidratação do mel, a transformação da sacarose em glicose e frutose, por

meio da enzima invertase e acidificação, pois estas reações químicas continuam

mesmo após a operculação dos favos. Comparando com os demais tratamentos,

observou-se que a média do pH das amostras com 150 dias apresentou uma leve

elevação. Esta pequena perda da acidez possivelmente se deve a ocorrência de

processos fermentativos normais que ocorrem quando o mel é armazenado por longo período. Embora houvesse um aumento crescente na média de acidez livre

nos diferentes tratamentos, observou-se que todas as amostras estavam abaixo de 50 mEq.kg-1, dentro do padrão exigido pela legislação vigente no Brasil. As

médias das amostras HMF aos 30 dias e aos 60 dias estavam dentro das normas

e com pouca variação entre esses dois tratamentos, possivelmente porque estas colmeias ainda estavam expostas às temperaturas ambientais medianas que oco-

rrem neste período do ano. No entanto, nas amostras de 150 dias, não estavam em conformidade com a Legislação Brasileira que estabelece um máximo de 60 mg/

Kg, possivelmente em decorrência do longo tempo de armazenamento e da expo- sição das colmeias às altas temperaturas ambientais, uma vez que estavam sem

sobreamento e o período experimental se estendeu até os dias quentes de verão, interferindo na qualidade do mel. Conclui-se que os méis com 30 e 60 dias armaze- nados em colmeias não apresentaram problemas quanto ao pH, acidez livre e ao

HMF. Os méis com 150 dias armazenados em colmeias expostas a temperaturas

In document VIII Congreso Nacional de Apicultura (página 85-88)