• No se han encontrado resultados

LETRAS HISPÁNICAS SEMINARIO DE INVESTIGACI~N

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "LETRAS HISPÁNICAS SEMINARIO DE INVESTIGACI~N"

Copied!
32
0
0

Texto completo

(1)

A ,

<...

,._

UNIVERSIDAD

AUTÓNOMA

METROPOLITANA

IZiAPALAPA

JCStt

/LETRAS

HISPÁNICAS

SEMINARIO

DE

INVESTIGACI~N

LíRtCA

r

(2)

c

,

r

ROSALBA DELGADILLO

MORENO

(3)

"PABLO NERUDA

-

,EL

POETA

Y

LA

(4)

Í N D I C E

IXTRODUCCI~N

c~pinrro

I MOVIIVIIEIVTO

DE

DESTRUCCI~~Ú

Y CADUCIDAD

1)

Destrucción:

l a

,función

de la muerte.

. . .

3

2)

Y3istema sombríott:

el

tiempo como arma

d e l a

destruccibn.

. . .

5

3)

Wnidad'*;

e l

poeta ante

l a

destruccibn.

. . . .

10

CAPÍTULO

11

E~EPERCUSI~N

DE

L A

DESTRUCCI~N

EY

EL YO

LÍRICO

1)

Rebeldía y resignación.

. . .

15

2)

Angustia.

y

soledad ante l a destrucción.

. . . .

17

3)

**NO

hay olvido (Sonata)":

Testimonio, angustia, incomprennibn.

. . .

19

.

(5)

I INTRODUCCION

En e l presente t r a b a j o destacaré e l tema:

(*El

poeta y l a des

-

t r u c c i 6 n d e l mundo" en algunos Coemas de Residencia en l a t i e r r a I y 11. De l a priinera Residencia: **Unidad" y Yiistema sombrío"; y de l a segunda E e s i d e n c i a : W o hay o l v i d o (Sonata)", adem4s me re-

f e r i r é a aigunas e s t r o f a s de los noemas: "Trabajo

frío",

Wonata y destrucciones*I, *'Sabort*, m*'s610 l a muerten, * * S i g n i f i c a sombras",

*ICaballo de los sueños#*, %zlope muerto'v y "Alaianza (Sonata)", en l o s que e l tema también :se manifiesta.

-

E l ensayo constará de dos apartados, en e l primero a n a l i z a r é detenidamente los poemas que giran alrededor de l a destrucci6n d e l mundo, es d e c i r , de t o d o l o que nos rodea, e l escenario,

e l

ambiente; y en e l segundo apartsdo me detendré en e l a n á l i s i s d e l poema donde s e observa a i poeta preso de l a angustia y l a i n c e r t i

dumbre que l e produce dicha desintegraci6n.

En Residencia en l a t i e r r a , Neruda presenta upa v i s i 6 n c a d t i

-

- F

ca de l o s elementos de l a maturaleza que contrasta con

sus

obras a n t e r i o r e s y a que como menciona Alazraki, t r a b a j a l o s mismos temas con que i n i c i a su poesía: "soledad, t r i s t e z a y doior:l pero ahora contemplados desde un enfoque d i f e r e n t e pues es t a l e l avance de l a angustia, que l a esperanza que contenían sus obras a n t e r i o r e s , d e j a l u g a r a l a destrucci6n~ y a l a muerte. Para e l l o Neruda asocia s u y o e s f a con ideas funestas: i o depresivo, l o decaido, l o qne s e destruye, s e deforma y muere.

-.

En

l a . mayoria de l o s jroemas de Residencia, Meruda muestra una v i s i 6 n desoladora d e l mundo y un a t r o z sentimiento de la. rea-

__

(6)
(7)
(8)

Destrucción significa wruinar, arrasar, pérdida, devasta-

ci6n.

se&

Hernh

Loyola, hay

en

la poesía de Neruda “connotacio

-

nes de acwnulación y pérdida, de inmovilidad

y movimiento, de si-

lencio

y

sonido, de crecimiento

y

putrefacción, de lentitud

y

ra-

pidez,

de

desorden

y unidad,

de s o l

y hielos, de alturas y abis-

mos,

de luz

y

sombras, de vida

y

muerte”2 Estas contradicciones

muestran la desesperación

del.

poeta ante

lo

«ue es

y

OJ.

in-t-ate

deja

de Fer.

Perudn habla en

S U

roecia de destrucciones,

d e muer-

tes,

d e

desilusiones

y d e su impotencia ante estos estados

y

fen6

-

menos del alma.

1)

DETRUCCI~N: LA FUNCI~N DE LA MUERTE

Todo lo que tiene vida ha de llegar irremediablemente a

la

muerte,

a P í

como todo

l o

que tiene principio tiene fin

y

estamos

obligados a percibir esa destrucción que reduce

las cosas

a

la ng

da.

La

vida ve

a

dar a la muerte naturalmente. Esta visión es

cen

-

tral en l a poesía Nerudianei, en ella predomina

l a

ma.teria atacada

por

l a

destrucción.

El

poeta

nos

transmite una visión del proceso

de

la muerte,

d e

F U

omnipresencia, esta se encuentra

en

todas

19,s

cosas

y en

to

dos

l o s

Lugares, todo

VQ

inevitablemente hacia ella

y

%ads

movi-

miento

de

lo vivo es un paso que avanza hacia la destrucci6n”.

Por eso Residencia

en l r i

tierra está dotada de imágenes

en las que

l o s

objetos

se destruyen en el rroceso

d e

su existencia.

3

2. Hernán Loyola. “Residencia r e v i s i t a d a “ en Angel F l o r e s . Nuevas aproximaciones a Pablo Neruda. FCE, México ( T i a r r a Firme), p. 65.

(9)

E l

poeta intuye

l a

mue:rte, pero

más

que eso, intuye e l proce

-

so

de morir, s e muestra como

un

s e r consciente de que

l a

vida e s

un

d i a r i o

declinar.

Ai

respiecto menciona Hern6n Loyoia que

h’eruda habla

de muertes

y

destrucciones, “de cosas aniquiladas, de

d i f i -

c u l t

ad e s

e impos

i b i l

idade

s

V.

4

Eemos contemplado

a l a

vida en cuanto

a l a

muerte c o t i d i a n a ,

observamos e s t a v i s i 6 n d u a l i s t a vida

-

icuerte, e l poeta nos mues-

tra.

a l a

vez

l a s

dos c a r a s de

l a

moneda equivalentes a

l a

muerte

en proceso.

MBndez-Faith comenta que en Residencia e x i s t e una v i s i b n muy

particular

d e l s e r

humano

ante

l a

muerte,

%o

somos vidas que va-

mos hacia l a

muerte, s i n o muertes

-

vidas

( o

vidas

-

muertes)”,

que

vamos

hacia l a ,

destrucción t o t a l , que e s presisamente

l a

fun-

c i ó n

d e l a

muerte,

l a

que

nos

conduce

hacia

e l aniquilamiento d e l

s e r .

5

El

poeta nos

sitifa

en

l a

i n t e r i o r i d a d

misma

d e l morir

a l ha-

c e r n o t a r

une.

vida en muerte o una muerte en vida.

Pues

l a vida

de i o vivo e s

un

e s t a r s e mu.riendo, e s t a e s una v i s i ó n desesperm-

zada de: mundo. Por e l l o

Aniao’o Alonso

señala que en

l a

poesfa

d e

Neruda e l mundo

o l a

vida

e s t &

contemplados como

un

molino que

destruye

las

cosas

y las

hace polvo.

6

Como

s i

s e hablara

d e un

destino e s c r i t o , e l único punto de

una

jornada

a l

terminar para todo s e r vivo, e s

l a

muerte,

R

e l l a

l l e g a n todos

l o s

o b j e t o s ,

E)

incluso

los

fenómenos d e l escenario

en Que vivimos, e s d e c i r , d e l mundo, como

s i las cosm

s e entrega

-

ran

R s u

propia desintegr-~ic:ión.

Existe

en Residencia

una

“visión

4. H. Loyola.=.

cit.,

p. 67

5. T. MÚndez-Faith. “Algunas observaciones an torno a ‘ S b l o l a muerte’ de Pablo Neruda”, Cuadernos Americanos,(M¿xico) XI, 4, j u l i o

-

agosto de

1981, pp. 195-200.

(10)

omniiaterai que s e expresa

como

en amontonado relampagueo reco-

siendo sobre

cada

cosa que t3e deforma

y

desintegra o t r a s deforma-

c

iones

y

des i n t e $racionesti.

7

Este relampagueo recosc?

l a s

cosas como e l caos que e s causa-

do por un incendio, e l fuego

arrasa y

destruye. Por e l l o

l a

des-

t r u c c i ó n e s e l inc6sante t r a b a j o o función de

l a

muerte.

2)

~ S I S T E M ~

SOVTBRÍO~~:

EL TIEFEPO

COMO

ARMA DE LA

DESTRUCCIÓN

En

Residencia todo e s t 4 herido de muerte, e s una ruina cone-

t a n t e

y

s i n descanso

y

e s a destrucción t i e n e como arma

l a

más po-

derosa: e l tiempo, con

l a

due desinteprñ

l o s

o b j e t o s , pero no por

eso e l poeta pierde e l anhelo de continuidad, s e a f e r r a a

l a

vida

perpetua.

S i c a r d

comenta que e s como

s i

más

al14 de l a

destruc--

c i ó n e l poeta descubriera que

hay un8

continuidad,

y

busca

l a prc

servación; naturalmente no

l a

buscará en e l tiempo l i n e a l aorque

é s t e e s un d e s t r u c t o r

y aplasta las

cosas triunfando s i n cesar.

8

De e s t a manera observamos

a l

noeta prisionero en

su

"esfera

par-

c i a l y

dulcett%

Dime da1 tiempo rasonando en tu e s f e r a p a r c i a l y dulce

n o oyes acaso e l sordo gemido?

E l

ooeta s e ve rodeado de barreras

absurdas

f r e n t e a

I s

fuel:

z a

de e s t e acontecimiento, son paredes que s e unen en torno

a él

7.

m.,

p. 22

8. V i d . , A. Sicard. E l pansamianto poético de Pablo Neruda, Madrid,

9. P. Neruda. " t r a b a j o f r i o " , en Residencia e a l a t i a r r a , 3a ed,

1981 ( B i b l i o t e c a Románica Hispánica), p. 105.

Bruguera, Barcalona, 1957, p. 75. En adelante a l c i t a r un poema d a Reside5

(11)

y l o presionan:

Aumento oscu~io de paredes, crecimiento brus,co de puertas, d e l i r a n t e población de estimulas,

c i r c u l a c i o n e s implac a bl es.

("Trabajo frío", p. 75)

E l tiempo es como e l

m o d o

de s e r de l a muerte misma, t o d o

l o

devora y m a n i f i e s t a un t r a n s c u r r i r v a c í o que s.e d e s l i z a acabando con l a e x i s t e n c i a , s i n producir v a l o r

alguno

que permanezca. TJeru

-

da presenta l a . v i d a como i a na.da, es un choque de instantánea de- sintegra.cibn, La muerte dessparece todo, l a s cosas que rodean a l

poeta y 8th su esperanza de s e & r v i v i e n d o más a l l á d e l tiempo destructor, e s t e procedimiento de l a muerte l o hace v o s i b l e su a r

-

ma que desgasta l a s cosa? haste d e s t r u i r l a s , el tiempo representa

-

do como l a guadaña de l a muerte. 4sf los poemas de Residencia en l a t i e r r a e s t h l l e n o s de deformaci.6n y destrucción e n q e caen l o s o b j e t o s como parte d e l proceso de s u e r i s t e n c i a :

.

Yay

cementerios s o l o s ,

tumbas l l e n a s de huesos s i n sonido... Hay cadáveres.

.

.

LR muerte e s t á en l o s catres:

en l o s colchones l e n t o s , en

las

frazadas negras sopla un son.ido oscuro que hincha ?&banas...

( ~ 3 6 1 0 l a muerte", pp.

e6-P7)

S i c a r d expresa clue l a destniccibn r e a l i z a d a por e l tiempo r e

-

v e l a una s e c r e t a continuidad que a l confundirse con 10 d i s c o n t i - nuo es p e r c i b i d a como una e.menaza.l0De e s t a manera s e s.larga l a d i s t a n c i a e n t r e l a realidaSi y e l mundo, y e l tiempo s e e x t e r i o r i - za hasta c o n v e r t i r s e en un o b j e t o , nos sugiere nuevamente l a idea de arma de la. d~estrucción.

En

e s t a concepción del. tiempo nodemos h8blar de aceptación

10. Vid., A. Cicard.

9.

c i t . , p. 116

(12)

aunque no de resiganción,

?,I

a c e p t a r l a destruccidn que provoca

e s t e o b j e t o amena.zador como

un

nodo

i r r e m e d h b l e de l a natura.leza puede aceatarse s i n angustia y s i n deeoiacibn porque es en

é l

que 1p. vida y l a muerte conciben movimiento.

Observamos a1 poeta como s i p e r s i g u i e r a un instante a l cual

pudiera palpar y d i s f r u t a r s i n que s e l e escapara de l a s manoa, pero e s t á consciente de s u impotencia, aunque l o i n t e n t e nunca l o

-

g m r i a despojar e. l a destrucción de su arma, pues es un hecho i n e

-

v i t a b l e . P e r o p..& a s í , e l poeta lucha desesperadamente por encon- trar sus propias arma.s y lo. hace; r e f i e r e Sicard sometidnd~ose a l hecho que l o angustia, l o obedece a c e p t h d o l o y a pesar de su l u -

cha termina sumiéndose en l a r e s i p ~ a c i b n ; a l someterse en c i e r t a forma encuentra una. defensa. A m i parecer, toma esa actitud. uo-

mo último recurso a l darse cuenta de que 5 t R hecho de descomposi- ción. lflenciona e l mismo c r i t i c o que l a a c t i t u d d e l poeta, es ae es

-

t r i c t a obediencia:

11

.

.

Ay que l o \!ue soy s i g a e x i s t i e n d o y cesando y que a m i obediencia s e ordene con t a l e s condicio

-

nes

que e l temblor de l a s muertes y de l o s nacimientos

e l profundo s i t i o que q u i e r o preservar para m i

( * T i @ i f i c a sombrasvt, D.

77)

S i n embargo, en ocasiones e l poeta lucha o pretende luchar de e x : i s t i r

de h i e r r o

no ~anmueva

eternémente..

.

contra l a devastación d e l tiempo, asf l o encontramos ocupado d e

e x o r c i z a r l o :

Innecesario, viéntlome en l o s espejos,

con un gusto a semanas, a b i b g a f o s , a papeles, arranco de m i corszón a l capitán d e l i n f i e r n o , e s t a b l e z c o olá,usul.as indefinidamente t r i s t e s . .

.

(13)

Para domar ese c a p i t & i n f e r n a l e l poeta c r e a dentro de s f

un

esta3.o neutro:

Yo destruyo

la

rosa que s i l b a y 18 ansiedad raptora

yo rompo extremos queridos: y a h más

aguardo e l tisem-o uniforme, s i n medida... (Ibid.)

-

La destrucción devastadora es como e l fuego q u e a l continuar cenizas. Asfe!. tiemuo en su con

-

destruye y va dejando t r a s de s f

tinuidad destruye y va dejando ~ 6 1 0 ririnxs.

A 1 profundizar en e l a n á l i s i s de "Sistema sombrío", nos ner-

c n t m o s de l a devastaci6n del- tiempo y de la. a c t i t u a d e l poeta an

-

t e e s t ?

a m a

ani6quiladora. Este qoema s e r e f i e r e a l c i c l o natural

de l o s días, que al. s e r destruidos terminan en tü? ambiente

som--

b r í o :

De cada uno de estos d í a negros corno v i e j o s

y a b i e r t o s por e l s o l como g o n d e s bueyes rojos, y apenas sostenidos por e l s i r e y por l o s sueños y desaparecidos irremediablemente y de pronto...

h i e r r o s ,

('Y3istema sombríott, a. 40)

En e l sistema s o l a r corren los d í a s que termin,= en noches, son ttnegros como v i e j o s hierros'' s i n vida, después en e l mismo c i

-

c l o vienen a b i e r t o s por e l s o l . Acqui es aplicad.% l a idea

--

mn-

cionada anteriorniente T- de que e l poets persigue incesantemente

un momento para

v i v i r l o

y g a l p x r l o , pero esos d í a s desaparecen l*irremediablemente y d e

?ronto9*.

nada ha s u b s i s t i d o mis perturbados orígenes

y l a s desiguales medidas glue c i r c u l a n en m i coraz6n a l l í se fraguan de d í a y de noche, solitariamente, y abarcan desordenadas y t r i s t e s cantidades..

.

( I b i d . )

Ss.da p e r s i s t e , todo ea un vaclo, LL~I desorden en " t r i s t e s can

-

tidades arrasado por e l tiempo. 31 noeta r e g i s t r a y frecuentemente

(14)

l a percepción de uns funesta i n t e r m p c i 6 n en e l t r a n s c u r r i r de su v i d a , dejsndo l u g a r a l a nada que invade

la

atmssfera.

E l poeta s e c o n v i e r t e en e l espectador de ese drama. Y a l

s e r espectador de alguna manera s e sparta de él pero s i n negar .ue l e a f e c t e t a n t o a s í mismo como a todo s e r humano, e l poeta s e c o n v i e r t e en un t e s t i g o :lue Ita f u e r z a de paciencia s e hrz vuel-

1 2 t o neutro":

A s í pues, coino un v i g í a tornado i n s e n s i b l e y c i e g o , incrédulo y 'condenado a un doloroso acecho,.

..

(W.

1

En

l a f r a s e "doloroso acecho" e l Doeta narece constatar que

e l interminable c i c l o d e l tieinpo d e j a su v i d a en l a nada. Su ex- p l i c a c i ó n t r á g i c a d e l tiempo s e desplaza comunmente hacia t é r n i - nos que se r e l a c i o n a n e n t r e s í : IQos días, l a s muertes, l a s esta-

ciones, l a s horas; y también hacia c i e r t a s vinculaciones indirec- t a s , leguuls, longitudes, espacios, cantidades, cláusulas e inclu-

so 'mis r o s t r o s d i f e r e n t e s (que) s e arriman p encadenw'":

1 3

...

f r e n t e a 1-3 aared en que cada d i a d e l tiempo s e

mis r o s t r o s d i f e r e n t e s s e arrimsn y encadenan como grandes f l o r e s p á l i d a s y pesadas

tenazmente substituidas y difuntas.

9

( I b i d . )

-

Las paredes aprisionan. a i poeta, e l tiempo s e une " f r e n t e a

l a oared" como una fuerzrz destructora e implacable.

12. A. Sicard. Qp.

-

c s . , p. 106.

13.

IIern6.n Loyola. Sei? y morir en Pablo Neruda, Santiago E d i

-

(15)

3)

"UNIGAD": EL POET4 ANTZ I,4 DESTRUCCION

E l poeta e s t á ensimism8do ante l a angustiosa incertidumbre d e l hombre ante su e x i s t e n c l a -1ue no comprende y s e s i e n t e solo,

mdeado de algo completamente ajeno a él, así l o observnremos en e l noemn 'Vnidaüqq.

12. primera eta,pa de Resiciencia en i R tierra.,14 a i a que pertenecen

l o o poemas Wni6ad** y "Sisteme sornbrio", e s de angustia más i:ue fie desin!tei;'rici6n, es d e c i r , s i

La.

hay pero s610 d e l mundo (que e s e l m n e c t o c e n t r a l de e s t e pririier c a p í t u l o ) , esta. destruccidn

13. percibe e l poeta con Fíngustin y desesperenza.

Se& íiernán ¿oyola

la

v i s i b n cie3. nundo que s e contempla en

Lo .anterior demuestra ,..:ue ;;í, muerte no

2610

e s t á en nosotros

s i n o tambi6n fuera, en todas ?artes, er.

la?

cosas que nos rodean y en cual!luier momento, F i n a v i s o ,

como

un k d r 6 n en l a oscuridad puede wtacarnos s i n que podtmos defendernos, estamos expuestos, impotentes ante su poder. Anado Alonso coincide con estas ideas cuando expresa que e l poeta. contempla la destruccibn de todo;15ei s u i c i d a e s f u e r z o de 18,s coS,%s por perder

su

identidad, e l derrum- be de l o erguido, e l desvencijarniento de l a s formas, l a ceniza d e l

fuero.

Inevitablemente e l hombre es vulner?ble a l poder implacable de 1~ muerte, pues e s t a es e l punto o b l i g a t o r i o de l l e g a d a de

to-

dos

l o s objetos d e l mundo, i.nciuso de l o s fenbmenoc naturales m& f u e r t e s , como l a s tormentas, l a s nubes, l o s días, @.unque en 7 Reni-

dencia I s610 e l ma.r permanece é? s a l v o de la destrucción y d e l aa

- _

so d e l tiempo.

14.

c.,

H. Loyola,

B.

cit.,

p. 75.

15.

Vid.,

A. Alonso. Op.

__

c i t . , p.

19.

(16)

Sobresale l a v i s i á n decintegradora de l a s cosas que muest.ra.n e l morir d i a r i a d e l poeta, s i n embargo, no se t r a t a de una muerte

f i s i c a sino e s p i r i t u a l , q~ue es i o que me i n t e r e s a destacar, é s t a hace también morir l o s o b j e t o s ' ~ ~ u e f o m ñ n a a r t e de l a v i d a $ e l poeta, pues l a t r i s t e z a y 13. desesperanza l e hscen v e r todo con ,amargura, s i n c o l o r ,

n i

sentido.,,,

que en e l l a todas Las cosas están muertas. l6 Rodriguez >qonega.i de

-

clara, que Neruda es,

un

rey Midas a l revés, pues l o que t o c a l o des

-

.4lazraki compara l a noesfa f e r u d i m a con un cementerio por-

17

truye y hace polvo.

del.. mundo con desconcierto que

~1

poeta contempla e l d e r

l e hace tomar s610 una. x t i t u d , l a d e l espect.idor O t e s t i g o , a s í

l o r e f i e r e Yernán Loyola cu,anldo expone !;ue de alguna manera es e l simple espectador ::ue no opina n i puede hacerlo, s610 l e queda resigns.rse. Aunque c r e o que no siempre se conforma norque lucha. y s e rebela.

If?

En e l poema YJnidadVs e l tema e s " l a destrucci6n d e l mundo". E l primer v e r s o nos introdu.ce a l ambiente d.e l a na.tura.leza d e s c r i

biendo elgo denso y compacto:

-

Yay nlgo denso, unif.0, sentado en el- fondo, r e p i t i e n d o ou número, su señal idénticii.

(YJnidadts, p, 17)

Amado Alonso i n d i c a que a l d e c i r "F1ümero*s, e l aoeta l o u t i l i

za. en s u v a l o r matemático T!or e l r i g o r y

1%

exactitud Ce su conte nido y en sus i i m i t e c . ~ e n a . i n que " r e n e t i r su número, su señal

-

-

16. Y ? . , J. .4i.azraki. Op.

-

&it., p. 15P

17.

VA.,

Emir Xodriguez i o n e g a l . E1 v i a j e r o inm6vi1, 2a. ed.,

l?,.

Va.,

H.

Loyola. @.

cit.,

p.

76.

19. V i d . , 4. Alonso. Op. c i t . , a. 26. Vonte 4 v i l a , Buenos Aires, 1977, p. 204.

--

-

(17)

iddntica" e?, contener y d e j a r v e r u n a . fmierza i g u a l a s i misma, v i

v i r l a y s u f r i r i a . Con e i ; o el noetn conatata que 13s cosas están en incesante destrucci6n y iief oncacibn.

E l noeta hace que e l l e c t o r aerciba c5mo e l p a i s a j e es reto- cado por e l tiempo, por su constante r e p e t i r :

...

c6mo s e nota :!u(? l a s piedras han tocado e l tiempo,

en su f i n a niateria hay

olor

a edad...

( I N . )

Lac, s i e d r a s e s t & a?,entadas en e l fondo d e l mar, son l o den-

so y compacto,

i o (que e s t á imido y

han t o c d o e l tiemoo, es d e c i r , e l poeta e s t á contemplando :in muerte con l a ~ e r s o n i f i c a c i 6 n que

in2

c h w veces s e l e da, con l a cruadañ? avasalladora, Zntonces 1a.s

r o

-

cas a1 t o c a r e l tiempo son 'heridm de nuerte, es por eso que en

su y v q l i o s a materia hay

olor

a edad, l a ednd es e l o l o r de l a muer%e.

Y e l a@a que t r a e e l aar de s a l y suofío..

.

( I b i d . )

-

Este hipérbaton, cuyo orden s i n t á c t i c o r e g u i a r s e r i a :

" e l

agua de s a l y suefío que t r a e e l mar", l o u t i l i z a e l poeta para

ha

c e r notar n.1 mar como l a , materia .lue rechaza v i c t o r i s ~ a m e n t e l a deetrucci5n d e l tiempo.

~ a a d o Alonso comenta que Yeruda expresa l o v a l i o s o 'que v e en

las piedras, estas son a.lgo ~iuie.tg en s i mismas y en su f i n a mate r i a se ac-mula

e l

tiempo; pues e s t h hechas de l a etern-. niate- .- r i a priznigenia que e s l a s a l d e l sueño.

Par-

e s t e c r i t i c o l a s p i e ~

Sras e s t & ? hechas de R, perDetua v i d a . dormid-. d e l mar,

e?

d e c i r , ,:ue e i h s también son eternas. 2ern6n Uoyola por e l c o n t r a r i o opi.2 A.

',L

7

: 0

-7

2

s . r

. ~ . .

20

-

'j

A '"

.A

O

20. i m . p. 250.

(18)

na que l a s niedras e s t h heridas de muerte' *kómo s e nota

niedras

han

tocado e l tiempo**.

ue l a s

21

Me rod-ea una rnismri cosa, un s o l o moviniento: e l paso d e l mineral, 13. l u z de l a p i e l ,

s e pegan a1 :sonido de l a palebra noches

(Ibid.)

-

Aqu€ r e s a l t a nuev.imente l a idea de l a '*unidad'*, de aiqo i:ue

es siempre i e u n l , * t u n s ó l o novimiento", una ordenación que ya

no

es cie pa.iss.je

como

e l mar, sino un ambiente en t i n i e b l a s s i n

eolo

ride, oscuridad clue une y enviielve e l entorno d e l noeta.

-

E l tiempo estR rearesentado por l a noche que b a f a de t i n t a y destruye e l escenario donde nos encontramos, l o s objetos destrui- dos s e expresan mediante e l recurso de la. enumeraci6n:

l a t i n t a d e l trigo, d e l m a r f i l , d e l l l a n t o , l a s cosas de c u e r n de madera, de lana.,.

( Ibid.

-

)

En

c i e r t a forma tembién h m s i d o h e r i d o s p o r el tiempo, que

l o s h a envejecido y desteñi.do:

envejecidas, desteñidas,

s e unen en torno a !u€ como aaredes...

(Ibid.)

-

Agrega. 4lonso que e s t o s símbolos ( t r i g o , m a r f i l , cuero, etc.) s e r e f i e r e n a v a l o r e s p o s i t i v o s r e f e r i d o s a l o elementRl d e l mun-

o

22

do, y sienso tan elementales e c t k heridos de muerte. Esta enu- meración pretende abarcar simb61icamente todas Las cosas, primero

se opone a 1 metal yesado y a. i n p i e l viva. y luminosa; después la palabra *nf;inta*g acentúa l o desteaido.

-

Toda e s t a destrucción y mabaniento c o n s t m t e s e unen en t o r

-

(19)

no a l poeta haciendo e l mundo incomurensible como s e observa en i n t e r c e r a e s t r o f a :

Traba j o s ordment e, girando sobre mf mismo,

como e l cuervo sobre 18 muerte, e l cuervo de

luto.

Pienso aislaclo en l o extenso de l a s estaciones, c e n t r a l , rodieado de g e o g r a f i a s i l e n c i o s a :

una temperatura n a r c i a l cae d e l c i e l o , en extremo imperio de confusas midades s e r e h e rodeándome.

E

h

I R S

primeras e s t r o f s s e e l poems, se observa l o iiue en e l

cuarto

verso

de l a e s t r o f ? :ue c i t o designa como "geografía s i l e n

-

cio?.a", y tnmbi6n cdmo l o s eleicentos yue componen esas unid.ades,

esa p e o g a f f a , van sieaBo destrt*idos ? o r e l tiempo y ?n esta t e r - c e r a e s t r o f a e l noeta culmina Lieno de a n g m t i a y.1 no noder 2a.p-

tar al- sentido. Se s i e n t e incapaz de integrarse "2. e?e mundo

que 110 comnrsnde n o r

'.

e s o d i c e en e l t e r c e r verso:

Pienso a i s l a d o sil

i o

extenso de 1.as estaciones...

Se s i e n t e a i s l a d o y q u i e r e h1aj.r d e l desamparo - o r e s o busca

uni- ~unifia.6 i n t e r i z r , pars s\lcmzar cor?.tacto con l o e x t e r i o r , perw

e . ~

consciente

de su? l i m i t a c i o n e s y e x p e s a :

Trcbajo sors.amente, g i r w d o sobre

mimo..

,

Todo c e r c a a l poeta co!no un muro, una "miC?aei'q ;:ue i r r e n e a i a

-

blenerite af: desgast?. y muere. Se encueritra en e l centro, r o d e i a o ú e i s i l e n c i o de l a c cosas ajenas a. 61.

22.

s.,

A. Aionso.

-E.

c a . , ?, 23

(20)

.”

CAPITULO

II

REPERCUSION DE

LA

DESTRUCCION EN EL YO

(21)

E l derrumbe de l o e x t e r i o r , repercute en e l i n t e r i o r d e l poe

-

t a 'que s e encuentra en e l centro de una circunferencia efímera, e l mundo. Podemos imaginarl'o desesperado por e l caos de l a des-- truccibn, s o l o , l l e n o de angusGa

-

e incomprensibn, y lógicamente su reacci6n es de r e b e l d í a , s e n i e s a a c r e e r l o que sus ojos ven, e s t á a l a e s p e c t a t i v a , e s s ó l o UIIt e s t i g o y e s t a función es l a :que

"

l o a b l i g a a resignarse.

/

1) RESZLDIA Y RESIGMACION

En Residencia en l a t i e r r g contemplamos una r e s i s t e n c i ? ante

l a muerte; e l poet? se rehúsa a l a destruccibn, y su r e b e l d í a s e

hace dr,m&ica y s i n c e r a hasta l l e g a r ? l a resignación.

.ET

Coino

p a r t e de l a resignacibn podemos no v e r en la muerte ai- go sobrenatural, n i t r a g e d i a , n i m i s t e r i o ; sino tomarla como par- t e de 1%. naturaleza y a e l l o acomodsrnos como humanos que somos. P e r o sienore e s t á presente l a negación a aceptar e l hecho como a l

-

PO natural, pues sentimos e l deseo de oerpetuarnos, a s i ,

-

como

mencioné en e l c a p i t u l o a n t e r i o r

-

no s e resigna a e s t a r compueg t o de desintegraci6n, ambiciona encontrar construcción y aennnnen

-

c i a . se,+ Amado Alonso e l aoeta 1uch.i. entre el anhelo y l a des- t r u ~ c i b n , ~ 3 pero contrqdictoriamente l a destruccián se i n s t d a en e l m h e l o mismo, en l o i n d e s t r u c t i b l e iue muere y r e n i c e como un

l a t i d o .

Enmedio de la desintegrnci6n e l deseo se hace an,q-mtioso pox

q u e e l poeta no s e abandona, se apodera de

61

un sentimiento de ansia y lucha y s e d e l e i t a en La agonía, aferrandose de e s t a mane

-

r a a l a nermanencia.

23. 'JiC.,

-

A. Alonso.

- -

Cy. cit., 3.. 29.

(22)

Loyola destaca e l combste Ce P I e r ~ d a ; ~ ~ f r e n t e a l a conciencia de l a destruccidn d e l mundo, el. 3 o e t s s e r e s i s t e 9 L a auerte y s e

nota s ~ i deseo d e v i v i r o de s o b r e v i v i r al menos, su ansia de pleni- t u d , de %ura.ci6n, o e r o estH ansia s e confunde con e l dolor d e l f r a

-

caso contins.0; pues se r e b e l a y desea s i n espermza.,

es

como u n p i t o en e l va.cfo que no r e c i b e eco, i n t e r r o g a c i o n e s que no r e c i b e n respuesta. Est6 consciente (de que sus inquietudes no r e c i b e n n i en

-

c u e n t r m resonancia alguna .~i su^ alrededor.

Desechanclo su? inquietg-des se iume en

li-

pasividad, en i o in- fecundo. Pdemos pensar en e l o l v i d o como una demostra.ci6n de r e -

b e l d f a , pero e s sinónimo de muerte y más adelante veremos que no O l v i d a r s e e s a f e r r a r s e a las cosas Liue transcurren en e l

tiemoo, e s soñar un sueño .iue ee o l v i C o :

Acecho pues, l o inaninisdo y l o & o l i e n t e , y e l testimonio e x t r 6 í o que sostengo, con e f i c a c i a c r u e l y e s c r i t o en cenizas, e s 13. forms cie o l v i d o que p r e f i e r o ,

e l nombre ciue doy

a

li t i e r r ; ? , e l v r l o r de mis

la.

cw-tida8. i n t e r n i n s b l e !ue o l v i d o

con mis o j o s Ce i n v i e r n o , lurante ca.da d í a de e s t e sueEos,

mund O.

(**Sona.ta. y destrucciones", p. 42) La Foesfa es e l hito ? r e c i o que e l noeta puede pagar por su

existencia,, su r e b e l d i n n o c o n s i s t e en maldecir e insultar. Su que

-

hacer e' aoetiza.r, m a n i f i e s t s Loyola: **& <!u6 i e q u e h b a

,

s i n o obe

-

deter con humildad ai mancia.to de su s i n g u l a r d.estino ?...con r e s i g

nacidn oero a c t i v a , creadora, tena.z!* ha destrucción l o mgixstia,

l o apura v e x i g e q u e de testimonio 'de e l l a a tr?v6s de su produc-- c i d n poética.

26 -

24.

E.,

7. Loyola. Z e r y norir... w. 41

25. Vid.,

-

.I- Ca.p.

I1

3.

(23)

Es ente e l testimonio de 1 7 destruccidn: %u e c t r a í k exnerien

-

ea n o é t i c a en e l nombre (iue d? l a . t i e r r a ( l o que e l mundo e s -7 sus o j o s ) , e i v a l o r tie sus suesos

(la

í n d o l e de PUF v i s i o n e c noéticas),

I n

c.mtidad interminable e s e l i n f i n i t o , a CUR o j o s invernales van

contando y ?,ercontmdo i i u r m t e cada d í a de e s t e mundo". 27

T n l v e z s i e l poete s e sume en l?. resigrmcidn a l r e f u g i a r s e

en e l mior y l a poesía. e s porque v e en e l l o r , elementos liberato--

res de PU desolaci4n f u e r a iic l o s c u d e s no i o g e obtener n i l a

:n&

mínima esperanzx d e v i d a , pues auniiue anhels 17 rerpetuida.d no

.iuiere d e c i r que l e s e r á concedida, de l o clue s e d e r i v a la. t o t a l

a,usencia de f e en i a p o e s í a Nerudiana.. Y 2

e

Pablo .ieruda.iogra expresar perfectamente en Yesidencia. en l a t i e r r a e l sufrimiento y l a angustia ante

:

a

destruccidn.

El

sufri- x i e n t o se une a l a soledad y '-I l a n o s t a l g i a , i n c l u s o hay c i e r t a be

-

h e z a eii l a t r i s t e z a a pesar de y e r c i b i r e l asolamiento de v e r to-

d o morir y d a r pasos a.pA.gm.tados h a c i a l a nada,

27. A. elonso.

Ox.

cit.,

p. 32

2i?.

Filosdficamente s e ha Yablado de que l a f e queda reduci6.a a la. voluntad de s e g u i r existiend.0 p o r siempre, y ::ue no es un don s i n o una? imposicidn v i o l e n t 2 que e j e r c e nuestro s e r sobre e l mundo

e x i g i é n d o l e a. 13 vitia, perdu.rar. Nos a.ferramos a la creencia de l a preservaci6n, e s l o que l a r e i i g i d n nos 'la. enseñado:

"Es,

pues, l a f e , la. icerteza de i o ,!ue s e espera, is conviccidn de l o r;ue no Fe

ve" (Xeb. - 1l:l). 1,s f e en

la

c o e s í a de Neruda, no e x i c t e , no hay esperanza, y nu anhelo e s como un esoejiscio en e l desierto.

(24)

is"1 poeta c h i l e n o d e s t x a ~ 1~ so1eZsr.d (que s i e n t e enrne6io de l a

destrucción incesante e invzcor3 del- mundo, s u ansia ante e s t e es-

nect5cui.o :-itroz, todo muere, 1on honbres, sus afanes, 1a.s estre--

l l a s , l a s plantas, l a s o l a s , los objetos y fendmenos se desgastan,

s e corroen y también como piirte 8.e l o s objetos l a humanidad misma.

31 hombre observa su muerte progre?iva f r e n t e a l mundo que 1 rodea, Ztislmiento, soledad, ensimismamiento, orovocados

por

13. angustia

que l e acompaña pues es consciente de que iu vidz es un constante

morir,

~ r n

proceso s i n sentido.

/

Tratando d-e entender. pregunta:

*'¿Es

que dónde, nor ddnde, en qué o r i l l a ? " ("Galope muerto", p, 9 ) , s i n obtener resnuesta, e l s i

-

~Lencio es su contesta,cidn, que produce en e l poeta t a l desasosiego, hasta l l e g a r a

'un

é x t a s i s de muerte, en e l que domina l a desolacibn, l a pérdida, e l abandono:

4 veces e l destino de tus lágrimas asciende

como l a edad hasta. m i f r e n t e , a l l í

están g0lpe5ri<:or:e ?

o i : , ~ ,

Zertruyéndose $.e muerte:

su movimiento es húmedo, decaído,

final.

("Alianza (Sonata)". p. 12)

En

e l Foenia I ' S i m i f i c a sombras" observamos l a desolación Yro- ducida por I s desintegración; ,que hace incomorensible y desesperan

-

zada l a e x i s t e n c i a :

Qué esperanza. considerar, i u é presagio puro,

qué d e f i n i t i v o beso e n t e r r a r en e l corazón, someter en l o s orizenes d e l desamparo y l a

suave y seguro sobre l a s qmas e t e r n m e n t e turbadas?

Qué v i t a l e s , rápidas a l a s de un nuevo ángel de sueños

I n s t a l a r en mis hombros d o m i d o s

ama

se,guridad perpet un,

de t a l manera que e l camino entre las e s t r e l l a s de

sea un v i 3 l e n t o v u e l o comenzado desde hace

i n t e l i g e n c i a

I

(25)

muchos d í a s y meses y s i g l o s ?

( f t s i g n i f i c a sombras", U .

77)

En

e l poema c i t a d o vemos demostrada 13 soledad y angustia, preglmtas s i n respuestas, v a c í o clue irremediablemente l l e v a a,l poe

-

t a n ia resigrmci5n:

c1 *ea, pues, l o que soy, en al,pna narte y en todo

e s t a b l e c i d o y asegurcido y ardiente t e e t i g o , cuida,dosamente destruyéndose y p r e s e r v h d o s e

tiempo,

incesantemente..

.

( I b i d . )

-

En

Resiüencia están presentes e l d e s h i m o y

La

desesperaci6n que abren abismos de %gustis. en lo.: noemas. A p w t e de hacer notar l a destruccidn de todo a su. d r e d e d o r , todavía t i e n e que ha.bia.r de cus eent i n i e n t os.

Mencioné en e l punto a n t e r i o r que hay una Elusencia de f e , y

l a dominsci6n de l a desesperanza.

2s

c i e r t o clue hay un anhelo de s e g u i r v i v i e n d o pero

no

l a conviccibii de que se haga realidad, e l

aoeto. recurre t m b i é n a

:m

eecrine Dor medio d e l o l v i d o pero é s t e

no e x i s t e . Predomkna el pesimis.io urovocafio -or w? vacío, s i n moti

-

vos, y el1.o .tumenta e i d o l o r <:ue carcome e.?- aoeta haciéndolo c a e r

e n ¿U~R % i i e r t e espiritual",,

fi,ia:zraki señala que e?. aoeta "transmite la i d g e n de su pro- T i a destrucción a t r a v é s de imágenes

como

la de l a i n g i s t i a ante

l a soledad y 12 muerte y R l a v e z l a muerte de todas l a s cosas que

s e

van deshaciendo". 29

81 ooetn quiere escnpzr Le e s t e mundo donde 9610 hay destruc- ciones, a t r a v é s de l a primera querts que se l e presenta, o r,ue pu

(26)

d i e r a p a r e c e r l e a l hombre

Is

más f á c i l : e l o l v i d o , pero no l o con-

s i g u e ponque

"No

hay o l v i d o t T , l a destrucción presente en l a s cosas provoca que e l poeta describa e l mundo de rllanera desolada. E l tema d e l poema

"No

hay o l v i d o T 8 es l a %ncapacidad de o l v i d a r l a destruc ción".

-

S i me preguntáis en dónde he estado debo d e c i r T8Sucede18.

Debo de hablar d e l s u e l o que oscurecen l a s piedras, d e l

río

que üurando s e destruye:

("NO

hay o l v i d o (Sonata)", p. 151)

~Ddnde ha estado e l poeta?, en cualquier lugar, l o qqe i n t e r e s a es que ese l u g a r como todos e s t á siendo destruido, e l suelo que p i s a l o oscurecen l a s piedras, que como observamos en TJnidad*l son destruidas, y en e s t e poema, su destrucción oscurece e l suelo.

El

r f o a t r a v é s de su duración también s e destruye, n i e l agua r e s i s - t e e l derrumbe, aunque cabe anotar que e l agua que no se destruye en Residencia I e s l a d e l mar, y en e l poema c i t a d o , Itel r í o du-

rando s e destruye" v e r s o magnífico que e n c i e r r a la. dolorosa v i s i d n

d e l poeta ante l a r e a l i d a d , podemos i n t e r p r e t a r La imágen d e l

rio

como nuestras v i d a s que destruyéndose van a dar a l a mar que es l a

muerte.

no

sé s i n o l a s cosas que l o s pájaros pierden, e l mar dejado atrás, o m i hermana llorando. P o r qué t a n t a s regiones, por qué un d í a

s e junta con un día?

Por

qué una negra noche

s e acumula en l a boca? P o r qué muertos?

( I b i d . )

-

(27)

v i r t i é n d o s e en noche. Son lo?. d f a c e ? naso d e l tiempo, p o r eso s e juntan 1x10 y o t r o , con una r e p e t i c i ó n dir.continua. Renciona Loyole, ~%ue l o s d f z s son, I9la negacibn d e l aunento, d e l creci-iento, de l a

~.cwnULaci6n tlue r i g e la. v i d a en 13 naturaleza. 913~ sespués e 1 noeta

preguntn T o r ijué muertos?" en st.;. obsesión por 11 muerte inva.sora.

S i rne TreguntRis ?.e d.6nde venzo, tengo ,iue conversar con cosas r o t w ,

con u t e n s i l i o s dema.siidu am~rcos,

con grandes b e s t i a s i inenudo jpodridm y cor:

mi.

scongojaoo corazón.

( I b i d .

-

1

El poet:? s ó l o puede hablar con cosas rotas, destruidas, de

" u t e n s i l i o s dema,sia,do margos" >ue son, l a s t r i s t e z a s , l a s miserias,

10% pobres t r a j i n e s d e l hombre sometidos a 1 a 7 1 e y 6e

la

destruc-- ción, t i e n e que

hab?ar

con grandes b e s t i a s **a menu60 podridas" es-

ta imagen grotesca s i g n i f i c a todo l o que l e roaea y l o ~:ue d s pa-

r e c e p e s a r l e a l poetz, es ha,blar, enfrentarse, a su acongojado co- razón.

No son recuerdoe lor que se han cruzad.0

n i

es la. paloma amarillenta que duerme en e i o l v i d o ,

s i n o caras con lágrimas, dedos en 18. gmganta,

y l o que s e desploms de l a s hojas:

l a oscuridal. de un d f a trilnscurrido,

de

un

día., alimentaao con nuestra t r i s t e sangre.

( Ibid.. ) 7

E l poeta a c l a r a que de todo Lo que habl6, l o que se destruye, l o que e s t 5 r o t o y podrido, no son vlrecuerdos'* 10s ,:iue de repente

vienen cdeL olvi,io, pori-jue éste no e x i s t e , son ei

f i o i o r

('(cnras con

l;$p-inas, ,I' dedos en

ia

g v z n n t a " , ) i n . dectrucci5n, ("io .ue ? e des

-

DLorna de i a s hajFtsl*) y e:. paso d e l tiempo ("la o s c ~ n i d n ~ . s e un ( t i a

-

31

-

(28)

transcurrido,

/

de un d f a alimentado con nuestra t r i s t e sangref*),

e l d f a ha s i d o destruido y como consecuencia e s t á en oscuridad, pe

r o e x i s t i 6 aunque "alimentado con nuestra t r i s t e sangre** porque con su d e c i i n a c i á n nosotros también declinamos. A ese d í a suce(?e l a me

-

l a n c o l f a de l o que se ha i d o , o de l o que en r e a l i d a d nunca s e tu-

vo.

Un d í a muerto e s nuestra propia muerte, e l morir de Ins cosas

se fusiona a l a muerte d e l hombre y e s t o l o invade de angdstia.

He aquí v i o l e t a s , polondrinas, t o d o cuanto nos gusta y aparece

en l a s dulces t a r j e t a s de l a r g a c o l a

p o r donde pa?ean e i tiempo y l a dulzura..

.

(Loc. cit., p. 152)

- -

Todos e s t o s o b j e t o s s o n sfmbolos de ensoñacián, de l o s vuelos

de l a f a n t a s í a , "todo cuanto nos -mstat*, aparece. Pero e l poeta muestra c i e r t o miedo a saber, a i n v e s t i g a r qué hay más allá de l o s

d i e n t e s de l a destrucci6n:

Pero no penetremos más a l l á de esos dientes,

no mordamos Las cáscaras que e l s i l e n c i o acumuia... ( I b i d .

-

)

Hay tantas cosas que q u i e r e o l v i d a r : porque no s é qué contestar:

hay tantos muertoe,

y

tantos

malecones que e l s o l r o j o p a r t í a , y tantas cabezas que g o l p e m l o s buques, y tantas manos que han encerrado besos, y tantas cocqs que q u i e r o o l v i d a r .

( I b i d . )

c_

No hay respuesta, cluiere o l v i d a r esa angustia ante la soledad y la muerte que l a destrucci6n l e deja. La. r e p e t i c i á n "y tantos",

**y tantast*, no es s i n o para r e c a l c a r e l proceso de La muerte en

(29)

Amado Alonso en s u i n t e r p r e t a c i ó n d e l poema antes aludido con

-

s i d e r a que l a desintegración

y

e l d o l o r s e han convertido en tema

c e n t r a l

:

...

t i e n e que

h a b l a r

d e l

r f o

que durando s e Cestruye, de

l o perdido, de

lo

abandonado, d e l l l a n t o , de cosas r o t a s ,

de b e s t i a s podridas, de

l o

que s e desploma de

las

h o j a s ;

t i e n e que

hablar

de esas muertes,

y

,

sobre todo, de

su

acongojado corazón.

Amargo y

a c r e e s

ya

e l sabor de boca,

d o l o r que

ya

no s e resuelve en melancoLia, en compiacen-

c i a e s t é t i c a , s i n o en m g u s t i a ,

caras

con

Mgrimas y

de-

dos en

l a

garganta. Angustia de contemplar concretísima-

mente l a perpetua desintegración de todo s e r , d e l propio

s e r , e s t e e s

a.hora

e l tema medular de

l a

poesía

de

Pablo

Neruda.

S i s u

anhelo de vida l e

impulsa

a valores apete-

cidos: v i o l e t a s , golondrinas, todo cuanto

nos

gusta, no

s e a t r e v e

a

l l e g a r

hasta s u

r a f z , porque sus

ojos

poéti-

cos

sólo

en

l a

muerte, e l morirse rodeado d e l haber

muerto.

3 1

Finalmente e l desmoronamiento de

las cosas

e s

lo

que contempla

Pablo Neruda en Residencia en

l a

t i e r r a

y

e l l o provoca

un

estado de

ánimo depresivo

y

desolado en

e l

poeta,

l o s dias

transcurren termi-

nando en oscuridad,

y l a

destrucción avanza dejando también e l

alma

d e l

poeta en oscuridad que s e r e f l e j a en

s u

testimonio, en s u

anguz

t i a y

en

su

incomprensión.

31. A.

Aionso.

9.

&.,

p. 32.

-

23

-

(30)
(31)

B I B L I O G R

A F I A *

1.

Alazraki, Jaime. P o é t i c a

y

p o e s í a de Pablo Neruda,

Las

Americas,

Nueva York, 1965.

2.

Alonso Amado. Pohtica

y

e s t i l o de Pablo Neruda ( I n t e r p r e t a c i d n

.

de

una

p o e s í a

herm4tica)

2a ed.

Sudamericana, Buenos

A i - res, 1951.

.

3. F l o r e s , Angel. Nuevas aoroximaciones a Pablo Neruda,

W E ,

Méxi

-

c o ( T i e r r a Firme), 1987.

4.

Loyola,

Hernán.

S e r

?f

morir en Pablo Neruda, Santiago Editora,

Santiago, 1967.

I_

.

5.

MBndez

-

Faith,

Teresa.

ttAlgunss

aproximaciones en torno a

IS&

.

lo

l a

muerte' de Pablo Neruda", Cuadernos Americanog (M6-

x i c o ) ,

XI,

4,

julio-agosto de 1981,

pp,

195-200.

,.

,-

,

,.

.

6. Neruda,

Pablo.

Residencia en l a

t i e r r a , I ,

11,

3a ed., Rruguera,

Barcelona, 1957.

7. Rodriguez; Monegal,

Bnir., E l

v i a j e r 6 inm6vi1,

2a

ea.

ampl.,

Moz

t e

Avila, Caracas,

1977.

8.

Schwartzman,

F é l i x .

El

sentimiento de

lo humano

en América,

t. 11,

Santiago de C h i l e , 1953,

pp.

63-80.

9.

Sicard,

Alain.

El

pensamiento po4tico de Pablo Neruda, Gredos,

Madrid,

1981,

( B i b l i o t e c a R o n h i c a

Hispánica).

1

(32)

Casa abierta al tiempo

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA

SEMINARIO DE INVESTIGACION: LIRICA

CLAVE:

225493

TRIMESTRE:

94 I

PROFESORA RESPONSABLE: Marina Martinez Andrade

SINODAL: Blanca M. Garcia Monsivais

.

ALUMNA: DELGAD

ILL0

MORENO ROS

ALBA

MATRICULA:

90328835 r,

TEMA: "PABLO NERUDA, EL POETA

Y

LA DESTRUCCION DEL

MUNDO"

CALIFICACIaN:

B

(aprobada)

Después de haber leido

y

anotado el trabajo realiza*

por la alumna Rosalba Delgadillo Moreno,las suscritas hemos

decidido otorgarle la calificación de B por las siguientes

razones

:

El trabajo cumple con

los

requisitos para acreditar el

& y

resulta ser una interesante descripción de una

filosofía que se manifiesta en las Residencias I

Y

I

I, de

Neruda.

Sin embargo, hace

falta profundizar en

los

procedimientos poéticos en que dicha filosofía

y

estados de

ánimo (angustia, resignacih, destrucción) se plasman en

los

textos poéticos.

Referencias

Documento similar

Entidad organizadora: Seminario Interdisciplinar de Estudios sobre Cultura Escrita (SIECE) Lugar de celebración: Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Alcalá

y ensalzar una o más de las ideas más bien sugeridas que expre- sas directamente. La apreciación estética, partiendo delasitua- ción del poeta en el momen~o de la

recomendada para este fin por un literato español, cuyos conocimientos er. 447-454, el periódico pu- blicaba el «Ultimo Decreto de la Suprema Junta Central de España a Indias para

EL PRINCIPAL OBJETIVO DE ESTE SEMINARIO, TANTO EN LO QUE SE REFIERE A LOS ENV~OS DE MATERIALES COMO A LA CHARLAS. ES PROPORCIONAR ALGUNAS IDEAS PARA LA SELECCIÓN DE

En la Figura 18 se muestra el ensayo biológico para la evaluación de la actividad anti-Candida de los extractos 6.1 y 6.3 contra la cepa de referencia SC5314, realizado en

Edificio destinado a infantil, de planta rectangular con dos alturas, estructura de hormigón, cubierta inclinada a dos aguas, revestimiento de fachada de enfoscado de

Todos los cíclicos se dividen entre dos, excepto el de 54 meses que se divide en 3 para formar el de 18 meses.. Entre mayor sea el ciclo, mayor jerarquía tiene sobre

En junio, último mes del primer semestre del año 2022, los indicadores del comercio formal de leche cruda de vaca en los departamentos de Córdoba y Sucre