• No se han encontrado resultados

Arrendamientos y aparcerías rurales

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Arrendamientos y aparcerías rurales"

Copied!
14
0
0

Texto completo

(1)

ACADEMIA NACIONAL DE AGRONOMIA Y VETERINARIA

A R R E N D A M I E N T O S

Y

A P A R C E R I A S

R U R A L E S

" C O M U N I C A D O " A LA

A C A D E M IA N A C IO N A L DE A G R O N O M IA Y V E T E R IN A R IA

p re s e n ta d o p o r el A c a d é m ic o d e N ú m e ro

In g . A g r. D r. D i e g o J o a q u ín I b a r b ia

en la sesión d e l 15 d e S e p tie m b re d e 1965

BUENOS AIRES

(2)

“C O M U N I C A D O ” a la

A C A D E M IA N A C IO N A L D E A G R O N O M IA Y V E T E R I N A R I A

tem a:

A R R E N D A M I E N T O S Y A P A R C E R I A S R U R A L E S

p resen ta d o por e l A C A D E M IC O D E N U M E R O In g. Agr. D r. D IE G O J O A Q U IN IB A R B IA

L a le g isla c ió n sob re arren d am ien tos y ap arcerías rurales p er ió d ic a m e n te c o n m u e v e la o p in ió n p ú b lic a . P re c isa m e n te en este m o m en to , la C ám ara d e D ip u ta d o s d e la N a c ió n trata e l p ro y ecto ap rob ad o por el H . Sen ad o.

L a le g isla c ió n d e fo n d o no d e b e estar so m e tid a a m o d i­ fic a c io n e s e in n o v a cio n es. D e s p u é s d e esta b ilid a d in stitu c io n a l y p o lítica , se n e c e sita esta b ilid a d ju ríd ica y n a d a m e n o s a d e ­ cu a d o q u e las co n sta n tes in n o v a cio n es le g isla tiv a s q u e traen in seg u rid a d y d e sco n fia n za . Sólo D io s co n stru y e en e l caos. L os a co n te c im ie n to s se han d esarrollad o d e ta l m an era q u e lo q u e está en ju icio n o es y a la situ a c ió n le g a l d e a lg u n o s contratos, sino la in stitu ció n m ism a, d e los arren d am ien tos y las aparcerías.

Sus prórrogas, p e rió d ica m en te ren ovad as, la h a n d esa cre­ d itad o, y se a n u n cia u n a n o v e d a d q u e d eterm in ará su desapa-rición.

C a b e p reguntarse: ¿ co n v ien e o n o c o n v ie n e m a n ten er los arrendam ientos y las aparcerías com o form as d e em p resa rural?

Son co n o cid o s los a n te c e d e n te s d e la situ ación .

(3)

norm as, se desarrolló n u estra p o rten to sa exp an sión a g ro p ecu a ­ ria q u e, a im p u lso d e l aporte in m igratorio, cu lm in ó co n la p rim e­ ra guerra m u n d ia l, para red u cir su ritm o h a sta la crisis d e 1930.

L a p reca ried a d d e las d isp o sicio n es q u e reg u la b a n e l arren­ d a m ien to p erm itió abusos; y co m o to d a a c c ió n en g en d ra u n a reacción , d eterm in aron m o v im ien to s d e r esisten cia co n alg u n a s exteriorizacion es v io len ta s.

L as críticas m ás serias c o in c id e n en atribuir los a b u so s n o tan to a los p rop ietarios com o a sus ad m in istrad ores o a las “m an os ú n ica s”, in term ed iarias, q u e in corp orab an a lo s con tra­ tos cláu su las a b u sivas, co m o la o b lig a c ió n d e com erciar co n d eterm in a d a firm a, u tilizar ex c lu siv a m e n te ta l o cu a l m e d io d e transporte, o asegurar la p ro d u cció n en u n a ú n ica co m p a ñ ía .

E sto s ex ceso s p rom ovieron la a c tiv id a d o fic ia l y en 1921 se d ictó la le y 1 1 .170, la prim era en la m ateria. A m p lia d a y p erfeccio n a d a en 1 9 3 2 co n la le y 1 1 .6 2 7 , h a sta q u e en 1948, se aprobó la 1 3 .246, a ú n en v ig e n c ia y c o n stitu y e , sino u n in stru ­ m en to p erfecto , a lo m en o s u n esta tu to , q u e h a r eg u la d o los contratos d e arren d am ien to y aparcería d e sd e su p ro m u lg a ció n h asta el p resen te.

H e c h o s i m p r e v i s i b l e s , d e t e r m i n a r o n d i s p o s i c i o n e s t r a n s i t o ­

r i a s “d e e m e r g e n c i a”, q u e su b sisten . L a “e m e r g e n c ia ” h a c e m u ch o s años q u e fu e su p era d a y resu ltó d e las d ific u lta d e s q u e tu v o e l p aís para co lo ca r sus c o sech a s d u ran te la se g u n d a g u e ­ rra m u n d ia l, q u e traslad ad as a los arrendatarios —h a b ía en to n ­ ces ap roxim ad am en te 2 0 0 .0 0 0 — d ificu lta ro n e l cu m p lim ien to d e sus co n tra to s, e x p o n ié n d o lo s al d esalojo. D e esta circu n s­ ta n cia n a c ió la prim era prórroga, alteran d o por le y u n o d e sus ele m e n to s su b sta n cia les: el p lazo. Se traslad ó su term in a ció n a un a fe c h a fija, la m ism a para to d o s co n lo q u e se co n g e stio n ó e l p rob lem a, exp u so a “to d o s los arrendatarios a en tregar sus p red ios en u n m ism o día. C errada tod a altern ativa, se d ific u l­ taron las n e g o c ia c io n e s b ila tera les, am istosas y p a c ífic a s, con q u e h asta en to n ces los dos extrem os d e l con trato reso lv ía n sus d iferen cia s. E l riesgo d e los d esalojos “m a siv o s” exigieron n u e ­ vas prórrogas, n o ju stificad as por la “e m e r g e n c ia ”, q u e c o n ti­ n ú an h asta e l p resen te.

D e s d e q u e s e d i c t ó la l e y 1 3 . 2 4 6 s u b s i s t i e r o n d o s g r a n d e s g r u p o s d e c o n t r a t o s : l o s “v i e j o sy l o sn u e v o so s i s e p r e f i e r e,

(4)

s u c e s i v a s p r ó r r o g a s c o n v e n c i m i e n t o s f i j o s d e t e r m i n a d o s p o r l e y , y l o s p o s t e r i o r e s a la l e y 1 3 .2 4 6 , q u e s e c u m p l e n e n l o s t é r m i n o s

p a c t a d o s .

E s t e s e g u n d o g r u p o n o c o n s t i t u y ó u n p r o b l e m a ; l a s p a r t e s c o n o c í a n la n o r m a y s e a t e n í a n a e l l a a l c o n t r a t a r . Si p ro sp e­ rara e l d e sp a c h o p ro p icia d o en la C o m isió n c o r r e sp o n d ie n te d e

la H . C ám ara d e D ip u ta d o s, se herirá d e m u erte la in stitu c ió n d e l arren d am ien to. L os con tratos “n u e v o s ” p asarán a te n e r u n a fe c h a co m ú n d e v e n c im ie n to co n los “v ie jo s”, lo q u e, a d em á s de destruir la e sta b ilid a d jurídica, agravará la situ a ció n h a sta h acerla in so lu b le. N o h abrá g o b iern o q u e e x p o n g a a un a m asa co n sid era b le d e arrendatarios a los azares d e l d esalojo, y por otra parte d eterm in ará la “e stra tific a c ió n ” d e la c la se arrenda­ taria.

E s u n so fism a so sten er q u e n o es p o s ib le d isp en sa r a u n o s arrendatarios un tratam ien to d ife r e n te q u e a otros. N o h a y r a ­ z ó n a l g u n a p a r a q u e n o s e h a g a e x t e n s i v o a t o d o s la s v e n t a j a s p a r a s u t r a n s f o r m a c i ó n e n p r o p i e t a r i o s . S e t r a t a d e v o l v e r a la n o r m a l i d a d j u r í d i c a , n o a l t e r a n d o e l c u m p l i m i e n t o d e l o s c o n ­

t r a t o s , s i n o t o d o lo c o n t r a r i o ; h a c i e n d o “n u e v o st o d o s l o s c o n ­ t r a t o s “v i e j o s y n o “v i e j o s a t o d o s l o s . c o n t r a t o s “n u e v o s ”

A x io m á tica m en te los con tratos se co n stitu y e n para cu m p lirlos. D e prosperar la in icia tiv a los arrendatarios m ás c elo so s d e su créd ito y d e su p restig io cu m p lirán co n sus co m p ro m iso s, otros n eg o cia rá n en co n d ic io n e s ven tajosas y lo s d em á s ap ro­ vech arán d e los b e n e fic io s q u e les reg a le la le y , q u e sería, a d ­ m isib le, si los fa v o recid o s se sirvieran d e la p r o te c c ió n para resolver su d e fin itiv o a fin cam ien to; co m o la p ro te c c ió n d eb ilita , lo q u e ocurrirá es q u e sig u ien d o las norm as d e l p rin cip io h e d ó -n ico, “e l m áxim o d e b e -n e fic io s co-n el m í-n im o d e esfu erzo ”, se conform arán co n lo q u e están h a cien d o , p erp etu a n d o form as anacrónicas d e em presa, m a n te n ié n d o se al m a rg en d e la d in á­ m ica eco n ó m ica .

M u ch o se in siste en un a tecn ifica ció n ; m ás la te c n ific a -ció n n o nacerá por g en era-ción esp o n tá n ea , sino p o rq u e se creen las co n d icio n es q u e la im p on gan n ecesa ria m en te. L a ex p erien ­ cia d e tod os los días d em u estra q u e, salvo ex c e p c io n e s, los arrendatarios q u e están en peor situ a ció n eco n ó m ica , son los q u e p a g a n m en os arrendam iento; n o tie n e n “n i para la señ a”,

(5)

-en las m u ch a s o ca sio n es q u e se le h an p res-en ta d o para q u e com p ren los p red ios. N a d ie se esca n d a lice; es h u m a n o n o e s ­ forzarse m ás d e lo n ecesario. C om o con trap artid a ta m b ié n h a y p rop ietarios q u e p refieren arriesgarlo to d o an tes q u e v e n d e r u n a m ín im a fra cció n d e su d om in io.

C o n s e r g r a v í s i m o s l o s e f e c t o s d e la d e s t r u c c i ó n d e la e s t a ­ b i l i d a d j u r í d i c a , d e l d e s c r é d i t o d e l o s c o n t r a t o s , d e l v a l o r d e la p a l a b r a e m p e ñ a d a , d e l e n t o r p e c i m i e n t o d e l p r o g r e s o y la p e t r i ­ f i c a c i ó n d e l a s e m p r e s a s , s o n m u c h í s i m o m á s g r a v e s l o s e f e c t o s e n la i n s t i t u c i ó n , q u e c o n s t i t u y e u n e s c a l ó n i n s u s t i t u i b l e e n l a

c a r r e r a h a c i a la p r o p i e d a d d e l h o m b r e d e c a m p o .

E s la m e n ta b le la situ a ció n d e m iles y m iles d e jó v en es q u e co n g estio n a n chacras argen tin as, q u e n o p u e d e n ab sorb er su ca p a cid a d d e trabajo y n o en cu en tra n á m b ito para in iciarse o para expandir su a ctiv id a d . D o s g e n era cio n es d e arrendatarios h an en con trad o u n a in q u ieta e sta b ilid a d o la p ro p ied a d , p ero sus hijos están co n d en a d o s a p erm a n ecer largas horas ocio so s en e l estrech o esp a c io d e la chacra p atern a o a trasladarse a las c iu d a d es, y m u ch a s v e c e s, m a l v iv ir en su p erím etro co n -urbano. E n otros p a íses la d e sp o b la c ió n d e l ca m p o h a sid o a co m p a ñ a d a con u n a u m en to en su p ro d u cció n ; en e l n u estro n o sólo se d esp u e b la sino q u e a d em á s la p r o d u c c ió n d e c a e ca ­ tastróficam en te.

A n t e s d e s e r u n p a í s s u b d e s a r r o l l a d o , e l a r r e n d a m i e n t o d e ­ t e r m i n ó u n a e x p a n s i ó n c o n l o s í n d i c e s d e l c r e c i m i e n t o m á s e l e ­ v a d o s d e l m u n d o . C o n s ó l o v o l u n t a d y h o n r a d e z s e c o n s e g u í a u n c a m p o e n a r r e n d a m i e n t o . E s d e s d e e l m o m e n t o q u e s e c l a u ­ s u r a r o n l a s p o s i b i l i d a d e s a l o s i n m i g r a n t e s , d e l o s h i j o s d e c h a ­ c a r e r o s , d e l o s c h a c a r e r o s m i s m o s , d e l o s p e o n e s , c a p a t a c e s , m e -d i e r o s , c o n t r a t i s t a s , q u e e n c o n t r a b a n e n e l a r r i e n -d o e l t r a m ­ p o l í n p a r a e m p e z a r y p a r a e n r i q u e c e r s e , q u e la a g r i c u l t u r a a r g e n t i n a p e r d i ó s u í m p e t u .

(6)

k i l ó m e t r o s p a r a a l c a n z a r la p r o p i e d a d d e l a t i e r r a . E l e x c e s o d e p r o t e c c i ó n l o s h a h e c h o p e r d e r la e n e r g í a c o n s t r u c t i v a d e

s u s p a d r e s . E s n e c e s a r i o r e m o v e r l a s c a u s a s q u e h a n e n v e j e ­ c i d o p r e m a t u r a m e n t e a la s n u e v a s g e n e r a c i o n e s . H a y q u e d e s ­ pertar e l esp íritu d e a ven tu ra y abrir las p ersp ectiv a s d e riq u eza .

E n t r e e s o s j ó v e n e s d e b e n e n c o n t r a r s e l o s h o m b r e s q u e , p o r s u n a c i m i e n t o , s u i n f a n c i a , s u e x p e r i e n c i a y s u e d a d , s o n l o s m e j o r e s d o t a d o s p a r a d e s a r r o l l a r e m p r e s a s a g r í c o l a s , l a z á n d o ­

s e a la c o n q u i s t a d e n u e v a s t i e r r a s o a a u m e n t a r l a p r o d u c c i ó n d e o tr a s . E sto n o p u e d e n in ten ta rlo a través d e la p r o p ie d a d q u e les ex ig e u n esfu erzo superior a sus recursos. E s ex p erien cia q u e no se ex p o n e en in v ersio n es d u d o sa s, sino e l e x c e d e n te . Si

e l a r r e n d a m i e n t o h a d e s e r e r r a d i c a d o d e f i n i t i v a m e n t e d e n u e s ­ t r a s p r á c t i c a s , e s o s m i l l a r e s d e j ó v e n e s , c o n e n e r g í a s y c o n d i ­ c i o n e s , n o e n c o n t r a r á n e l e s p a c i o i n d i s p e n s a b l e p a r a d e s p l e g a r s u a m b i c i ó n ; n i lo s c h a c a r e r o s l a p o s i b i l i d a d d e e x p a n d i r s e .

E l m in ifu n d io , y a ex iste en A rgen tin a, n o ten d rá la m en or p o sib ilid a d d e am pliarse. C o n e l valor d e u n a ch acra en P er­ gam in o, se arrienda y p u e b la un a esta n cia en C orrien tes o en F orm osa, pero v a n a d ie, n o o b sta n te la a b u n d a n cia d e tierra en la R ep ú b lica , arrendará un a p arcela, m e n o s d e sp u é s d e la in n o ­ v a ció n p ro y ecta d a .

L a eco n o m ía se d e fie n d e y a fa lta d e la in stitu c ió n d e l arren d am ien to y d e la aparcería, afloran n u ev a s form as d e te ­ n en cia, com o: los con tratos d e h a c ie n d a ca p ita liza d a , las so ­ cied a d es d e ex p lo ta ció n , las a so cia cio n es d e tierra e ind ustria, los contratos a n u ales q u e si b ie n sosla y a n lo s riesg o s a ctu a les d el contrato d e arren d am ien to, no están al a lca n ce d e los p rin ­ cip ian tes o d e los ca p ita lista s m o d esto s. E x isten m u ch a s tierras q u e están cla m a n d o por ser labradas, m as n a d ie se an im a a confiarlas en arrendam iento.

L os hijos d e chacareros, los p eo n es, los aparceros, los p u e s­ teros, los tractoristas, los ca p a ta ces, los m ed iero s, los tam b eros, los contratistas, se v e n co n d en a d o s a v e g e ta r en su a c tiv id a d o a caer en la servid u m b re urbana.

(7)

sía y fa lta im a g in a ció n . S e s u e ñ a c o n p l a n e s g i g a n t e s c o s p e r o s o m o s i n c a p a c e s d e resolver los a cu cia n tes p ro b lem a s d e la v i­ v ien d a , d e los ferrocarriles y aú n lo s m á s m o d e s t o s d e l a s c o ­ m u n i c a c i o n e s t e l e f ó n i c a s .

R eto m em o s h u m ild e m e n te e l p u n to d e partida.

E n el m o m en to q u e p reten d iero n h a cer la fe lic id a d d e los argen tin os e m p e z ó nuestra d e ca n d en cia . L a fe lic id a d n a d a tie ­ n e q u e ver n i con el progreso, n i co n la riq u eza . H a s i d o p r i ­ m a r i o i m p u l s o , d e t o d o s l o s g o b e r n a n t e s , h a c e r la f e c i l i d a d d e s u s s ú b d i t o s , o , p o r lo m e n o s , d e la m a y o r í a d e e l l o s . E s t a s t e n ­ t a t i v a s p a t e r n a l i s t a s s i e m p r e h a n f r a c a s a d o , n o o b s t a n t e l o c u a l s e p r e s e n t a n a la o p o n i ó n c o m o i d e a s p r o g r e s i s t a s . E l m u n d o h a a v a n z a d o m á s e n c i e n a ñ o s d e m e d i o c r e l i b e r t a d q u e c o n la s d i s t i n t a s f o r m a s d e p r o t e c c i ó n o f ic ia l .

N o es d a d o a u n h om b re, n i a u n grupo d e h o m b res, n i a un gen io, n i a un grupo d e g en io s, organ izarlo to d o , p la n ifica rlo tod o, preverlo tod o.

P a r a b i e n d e l g é n e r o h u m a n o , t o d a s o l u c i ó n a r r a s t r a o t r o s p r o b l e m a s , q u e lo o b l i g a n a e s t a r p e r m a n e n t e m e n t e v i g i l a n t e y a t e n t o . U n a so cied a d to ta lm en te p la n ific a d a p o d rá ser u n a so ­

cie d a d d e h orm igas o d e abejas, p ero n u n ca u n a so c ie d a d d e hom'bres. E l h om b re n ecesita , b io ló g ic a m e n te , d e c o m p e te n c ia y lu ch a, para p erfeccio n a rse y progresar. E l p r o m e d i o d e v i d a e s a h o r a m u c h o m a y o r q u e h a c e c i e n a ñ o s . E n A r g e n t i n a m á s h a b i t a n t e s c a l z a n z a p a t o s y v i v e n e n c a s a s d e l a d r i l l o q u e e n 1 9 0 0 . ¿ Q u i e r e d e c i r e s o q u e e s t a m o s b i e n ? N o , p o r c i e r t o ; n i e s t a m o s b i e n , n i e s t a r e m o s b i e n ; p e r o p o d r í a m o s e s t a r m e j o r . P a r a e s o n a d a t a n ú t i l c o m o d e j a r f l u i r la s l e y e s e c o n ó m i c a s d e l r é g i m e n a q u e e s t a m o s a d h e r i d o s , n o h a y m á r g e n e s p a r a s o l u c i o n e s i n t e r m e d i a r i a s , a c e p t a n d o la s c o n s e c u e n c i a s q u e

e m a n a n d e la l i b e r t a d e c o n ó m i c a o a cep ta m o s e l ca m b io d e e s ­

tructuras, y nos h a cem o s co lectiv ista s. O un a co sa o la otra; en lo eco n ó m ico , com o en lo b io ló g ic o , los h íb rid os son e sté ­ riles. B u en a p ru eb a d e ellos es la l e y q u e c o m e n t a m o s , n o o b s t a n t e s e r u n a l e y d e a r r e n d a m i e n t o s , n o h a y m á s c a m p o s p a r a a r r e n d a r . N o o b sta n te ten er u n a le y d e alq u ileres, n o h ay

(8)

casas para alqu ilar. ¿ Q u é e v id e n c ia esto? Q u e los in jertos n o p ren d en en un cu erp o form ad o co n otro tip o d e célu la s.

E n los m e d io s u rb an os se h a d ifu n d id o la id e a d e l “p o b re-cito co lo n o ”, so m e tid o a la arb itraried ad d e terra ten ien tes, d e c a c iq u e s o d e o rg a n iza cio n es ca p ita lista s, lle v a n d o a los id e ó ­ lo g o s a com p ararlo co n e l d e otros p a íses.

¿ Q u é tie n e n d e c o m ú n n u estros “ch acareros” —asp iran tes a esta n ciero s— co n los c a m p e sin o s d e otros p a íse s, su m iso s y m ilen a ria m en te su b y u g a d o s q u e se co n te n ta n c o n trabajar e l e sp a cio d e tierra n ecesa rio para subsistir?

P o r s u e r t e , p a r a A r g e n t i n a , s u s c h a c a r e r o s , s e a n p r o p i e t a ­ r io s o a r r e n d a t a r i o s t i e n e n l a a m b i c i ó n d e l e m p r e s a r i o . Si s u a c c i ó n s e e n c u e n t r a d e t e n i d a e s p o r l a s d i s t i n t a s t r a b a s c r e a d a s p a r a p r o t e g e r l o .

P alm ario ejem p lo es la le y q u e co m en ta m o s. N a c id a para am parar al arrendatario, h o y no tie n e n d ó n d e ex p a n d irse o d ó n ­ d e in iciar a sus hijos.

O tro tan to ocurrió co n las m e d id a s to m a d a s p ara d e fe n d e r ­ los d e los m o n o p o lio s y q u e term in aron por d esp ojarlos. E s q u e el E sta d o em p ie z a p r o te g ie n d o y term in a o p rim ien d o . A lg u ­ nos su p o n en q u e la C o n stitu ció n q u e nos rig e es e lu cu b ra ció n d e oligarcas o terratien tes. N u estro s c o n stitu y e n te s fu ero n a b o ­ gad os o clérigos, co n m ás seso q u e fortu n a, y n os d ieron u n in stru m en to arm ón ico, q u e p erm ite el progreso in c e sa n te en la libertad. D en tro d e ella l a p r o p i e d a d , c o m o l a f a m i l i a y l o s d e r e c h o s i n d i v i d u a l e s , s o n la s i m p e r f e c c i o n e s r e s u l t a n t e s d e l a s l i m i t a c i o n e s f í s i c a s d e l h o m b r e y d e la s c o s a s , c o n s t i t u y e n p i l a ­ r e s i n s u s t i t u i b l e s a lo q u e d e b e n a f u s t a r s s e la l e g i s l a c i ó n n a c i o ­ n a l, e n t r e o t r a s c o s a s l a s d e l o s a r r e n d a m i e n t o s .

N o qu iere d ecir con esto q u e la situ a ció n p asad a, p resen te o futura, sea p erfecta . N a d a h a y p erfecto y to d o es p erfectib le; pero la p reten sió n d e h acer alg o p erfecto n os está im p id ie n d o m ejorar lo existen te.

(9)

o a cad a p roletario rural, la “u n id a d ec o n ó m ic a ” . C o n c e p c ió n ese n c ia lm e n te té c n ic a d e b e m erecer y m e r e c e la a ten ció n d e los in vestigad ores; pero la “u n i d a d e c o n ó m i c a ” n o e s u n e s p a c i o i n t a n g i b l e , c o n s t a n t e , i n m u t a b l e . E s u n á m b i t o e n c o n t i n u a t r a n s f o r m a c i ó n a i m p u l s o s d e l a v a n c e t é c n i c o . L a m e c a n iz a ­

ció n la am p lió co n sid e r a b le m e n te y ahora con la in corp oración d e pasturas, electrifica ció n y trabajo, la te c n ific a c ió n a m p lía las ex p lo ta cio n es “m a siv a s” y red u ce las “e sp e c ia liz a d a s ’; y su patrón d e m e d id a está fu n d a m e n ta lm e n te d a d o por e l corazón q u e lle v a e l d ir ig e n te d e la em p resa entre p e c h o y esp a ld a . E s ­ to es d ecisiv o .

C o n o cem o s los a rgen tin os c ie n to s d e person as q u e n a c ie ­ ron d u eñ o s d e m iles d e h ectá rea s y m u rieron sin n in g u n a , y son m illares lo s q u e sin m ás h erram ien tas q u e sus b razos, e m ­ p e z a n d o com o in m igran tes o p e o n e s, recorrieron to d a la esca la , en la q u e e l arren d am ien to co n stitu y ó u n a eta p a in su stitu ib le, y so n h o y p rop ietarios y son m u ch o s m ás los ú ltim os q u e los prim eros. B asta hojear el pad rón d e co n trib u y en tes d e cu a l­

q uier P artid o d e la P rovin cia d e B u en o s A ires.

N o q u i e r e d e c i r e s t o , y n o d ig o , q u e n o m e r e z c a d i f u n d i r s e la p r o p i e d a d r u r a l. T o d o lo c o n t r a r i o . N o o b s t a n t e h a b e r p e r ­ d i d o m u c h o d e s u i m p o r t a n c i a , l a p r o p i e d a d d a f u e r t e e s t a b i ­ l i d a d a la s o c i e d a d , lo q u e es m u y n ecesario; s i n e m b a r g o , d e s ­ d e u n p u n t o d e v i s t a e s t r i c t a m e n t e u t i l i t a r i o , r e s u l t a m á s p r o ­ v e c h o s o i n v e r t i r e n “c a p i t a l d e e x p l o t a c i ó n ”, q u e e n “ c a p i t a l t i e r r a ” , q u e renta m en os.

C ontraría esta co n sta ta ció n al d ifu n d id o “slo g a n ” d e q u e “la tierra d e b e ser un b ie n d e trabajo y n o u n b ie n d e renta ”.

M ientras la tierra esté en el com ercio, m ien tras se com p re y se v en d a , en cu an to la p ro d u cció n ex ced a los g astos, la d ife ­ ren cia co m p ren d erá u na “ren ta”. In ten tar q u itá rsela es com o retroced er a la é p o c a en q u e e l h om b re era u n artesan o q u e c o n fe c c io n a b a tod os los elem en to s n ecesa rio s para su a lim en to y v estid o . D e s d e q u e se in tercam b iaron los p ro d u cto s la h u ­ m an id ad dio un salto; sob revin o la esp e c ia liz a c ió n y la p ro d u c­ ción ind ustrial, q u e e le v ó las co n d icio n es d e vid a. R estar a la tierra su renta es tan to com o intentar v o lv er al m ed io ev o .

(10)

-E sta s d isq u isic io n es n o h a c e n m ás q u e c o n fu n d ir las id ea s.

L o q u e s e c o m p r a o s e v e n d e d e b e p r o d u c i r r e n t a o s a t i s f a c c i ó n y , s i n o p r o d u c e lo u n o n i lo o t r o , e s c o m o d e c i r q u e n o p r o d u c e

riq u eza n i p ro v ech o .

L os arg u m en to s contra e l arren d a m ien to en cierra n u n a ta ­ q u e al d erech o d e p ro p ied a d . Q u ie n p u e d e h a cer lo m ás, q u e es v en d erla , p u e d e h a cer lo m en o s, q u e es arrendarla. P od rá co n testa rse q u e si n o p u e d e trabajarla, q u e la v e n d a . ¿Por q u é, si h a y em presarios, p rin cip ia n tes o a m b icio so s a q u ie n e s c o n ­ v ie n e o p refieren arrendarla? Por otra p arte, h a y q u ie n e s por fa lta d e ca p ita l, c o n o c im ie n to o e d a d a d e c u a d o s, p refieren arrendar su tierra, lo q u e es c o m ú n c u a n d o la p ro p ieta ria es m ujer.

A l g u n a v e z i m p r e s i o n ó e l a r g u m e n t o d e q u e e x i s t i e n d o t i e r r a s e n c a n t i d a d e s l i m i t a d a s , s u a p r o p i a c i ó n p o r a l g u n o s c o n s ­ t i t u í a u n p r i v ü e g i o . A p a r t e d e q u e h a y i n m e n s a s c a n t i d a d e s d e t i e r r a , e s c o m o d e s c o n f i a r d e l g e n i o h u m a n o . E n l a e m p r e s a a g r a r i a la t i e r r a t i e n e c a d a v e z m e n o s i m p o r t a n c i a , p u e s i n f l u ­

y e n m á s la t é c n i c a y la s m e j o r a s q u e s e l e i n c o r p o r a n . E n los E sta d o s U n id o s, en los ú ltim o s 2 años, c o n r e d u c c ió n d e la su ­ p erficie cu ltiv a d a , la p ro d u cció n a g ríco la a u m e n tó en u n 60% y en n u estro prop io p aís, en la form ación d e co sto s, la renta fu n d iaria h a d e sc e n d id o n o ta b le m e n te , d e l 2 3 % en 1 9 3 1 /3 2 al 5 % en 1 9 6 0 /6 1 ( C on sejo F e d e r a l d e In v ersio n es - In stitu to d e In v e stig a c io n e s E co n ó m ica s y F in a n ciera s d e la C .G .E ., 2? in ­ form e, tom o II, p á g in a 9 \

A ú n v i s t o d e s d e e l n ú m e r o , e l p r o b l e m a d e l o s c o n t r a t o s “v i e j o so d e “a r r a s t r é ’ e s t á c o n s i d e r a b l e m e n t e r e d u c i d o .

U n i n f o r m e d i f u n d i d o p o r la C á m a r a d e A r r e n d a m i e n t o s y A p a r c e r í a s R u r a l e s a n a l i z a la s e s t a d í s t i c a s d i s p o n i b l e s y l l e g a a la c o n c l u s i ó n q u e e n e s t e m o m e n t o s ó l o e x i s t e n e n e l p a í s 2 3 .7 9 7 c o n t r a t o s a d i n e r o “v i e j o s ” o d e “a r r a s t r e ”, d e l o s c u a l e s 7 .6 6 3 f u e r o n r e a j u s t a d o s , d e m o d o q u e l o s a r r e n d a m i e n t o s “ e n f r i c c i ó n ” s e e s t i m a n e n s ó l o 1 6 .1 3 4 .

E stas cifras guardan relación con las q u e p ro v ien en d e otras fu en tes. C u an d o se d ictó e l d e c r e to -le y 2 1 8 7 /5 7 , in stitu ­ y en d o el prim er “P lan d e T ran sform ación A graria’, el n ú m ero

(11)

d e telegram as o frecien d o com prar e l cam p o, se g ú n se inform ó en e se m o m en to , fu e sólo d e 28.092; aún su p o n ien d o q u e u n tercio d e l to ta l d e arrendatarios n o h u b iera e n v ia d o e l te le g r a ­ m a d e com pra, el n ú m ero d e con tratos en fricció n n o ex ced ería d e 4 2 ’.000. D e s d e en to n ces se a v a n zó m u ch o en la d ifu sió n d e la p ro p ied a d su p eran d o la situ a ció n y la co m isió n d e la O .E .A . q u e in v e stig ó al resp ecto , lle g ó a la m ism a co n clu sió n .

N o será m ejor volcar los 1 6 .1 3 4 contratos “v iejo s” en los 4 2 .1 4 0 “n u e v o s” so m etién d o lo s a u n a le g isla c ió n regular, co m o es la le y 13.246, q u e h a cer “v iejo s” to d o s los con tratos “n u e ­ v o s”, con lo q u e vo lv ería m o s a la “e m e r g e n c ia ”, co n fe c h a fatal, co n g estió n , d esp restig io d e l arren d am ien to y d e la p rop ied ad ? E l m ism o p ro y ecto , q u e agravaría la situ a ció n , se in icia rep ro d u cien d o e l sistem a cread o por el prim er “P lan d e T rans­ form ación A graria”, te n d ie n te a superarla. M ien tras co n un as d isp o sicio n es in ten ta d ifu n d ir la p ro p ied a d , co n otras se a p li­ can g o lp es q u e la an iq u ilan .

E n 1957 la situ a ció n era fu n d a m e n ta lm e n te distin ta:

E l p a ís a ca b a b a d e superar u n a im p o sterg a b le p o lítica . L os precios d e los p rod u ctos agrop ecu arios co n tin u a b a n d istorsio­ n ad os por el e sca m o teo con q u e las a g o b ió la tiranía. N o se co n o c ía n i e l n ú m ero n i la situ a ció n d e los arrentadarios. L os arriendos esta b a n c o n g e la d o s d e sd e 1942. Se a g ita b a la b a n ­ dera d e “la tierra para e l q u e la trabaja”.

E l G o b i e r n o d e la R e v o l u c i ó n L i b e r t a d o r a d i s p u s o s e r v i r ­ s e d e l a b i s m o e x i s t e n t e e n t r e l o s a r r e n d a m i e n t o s c o n g e l a d o s y l o s c o r r i e n t e s p a r a s a l i r p o r u n m o v i m i e n t o d e t r a n s i c i ó n d e la

p e t r i f i c a c i ó na la n o r m a l i d a d , d i f u n d i e n d o la p r o p i e d a d r u ­ r a l, s i s e l a d e s e a b a y s e la p a g a b a . Se le dijo al arrendatario:

U ste d q u iere la p ro p ied a d d e su tierra; la tien e, si la com p ra y la p a g a ”. Para ello, se arbitró u n rég im en d e a sisten cia cre­ d iticia y d e ex en cio n es im p o sieiv a s q u e estim u laron e l proceso. Se le dijo al propietario: “N o p o d em o s salir rep en tin a m en te de la co n g e la c ió n a la libertad; nos servirem os d e un p erío d o d e transición. Si U d . q u iere v e n d e r su ca m p o , h arem os q u e el o c u ­ p a n te le p a g u e a p ro x im a d a m en te lo q u e v a le. A sí, p odrá U d . aplicar su p atrim onio a otra a ctiv id a d o en otro cam p o. Si no

(12)

v e n d e , ten d rá q u e soportar a su arrendatario tres añ os m á s con e l arren d a m ien to c o n g e la d o , d en tro d e e ste la p so e l o c u p a n te ten d rá q u e h a b ilita rse para reslover su p ro b lem a en otra a c ti­ v id a d o en otro p r e d io ” .

E l d ile m a era d e hierro y tu v o por e fe c to d e sc o lo c a r a las partes, o b lig á n d o la s a en ten d erse sin T rib u n a les n i p le ito s, sin a b u sos n i q u eb ra n to s.

Si se p ro fu n d iza se ad vertirá q u e se d a b a v en ta ja a l arren­ datario, p u e s si exteriorizab a u n a v o lu n ta d r e su e lta p o d ía fo r­ zar su p o sic ió n para adquirir e l p red io q u e o c u p a b a o c u a lq u ie r otro, co n ta n d o co n u n v erd a d ero p r iv ile g io a a su favor.

E s o s p r i n c i p i o s f u e r o n d e s v i r t u a d o s p o r l a l e y 1 4 .4 5 1 q u e ,

c o n a r b i t r a r i a s e x c e p c i o n e s , p e r m i t i ó e l r e a j u s t e d e l o s a r r e n ­ d a m i e n t o s , c o n lo q u e l o s p r o p i e t a r i o s d e j a r o n d e v e r s e o b l i ­

g a d o s a c o n f r o n t a r l a p o s i b i l i d a d d e v e n d e r o ¡de f a c i l i t a r a s u a r r e n d a t a r i o e l a c c e s o a la p r o p i e d a d d e l p r e d i o q u e o c u p a b a n o d e o t r o , y é s t a e s la s i t u a c i ó n a c t u a l .

L o s p r o p i e t a r i o s o b t i e n e n u n a r e n t a m a g r a , p e r o p o r m u ­ c h o q u e s e e x t i e n d a n lo s p r ó r r o g a s , n o s e r á n i n d u c i d o s a c a m ­

b i a r d e a c t i t u d , s i la l e y c o n t i e n e d i s p o s i c i o n e s s o b r e e s t i m a ­ c i o n e s q u e a l e j a e l p r e c i o d e l o s v a l o r e s r e a l e s . E n t r e l a s m u c h a s e x t r a v a g a n c i a s q u e h a n a p a r e c i d o e n l a s l e y e s a r g e n t i n a s , la m á s c u r i o s a e s la p r e t e n s i ó n d e f i j a r p o r l e y n o r m a s p a r a d e ­ t e r m i n a r “p r e c i o s ’. C o m o c o r r e s p o n d e , e s t o h a t e n i d o u n e f e c t o c o n t r a r i o a l p e r s e g u i d o p o r s u s a u t o r e s .

P artien d o d e l p rin cip io q u e la tierra v a le lo q u e p ro d u ce, en la le y 14.451, d e a g o sto d e 1958, se in corp oraron d isp o si­ cio n es q u e o b lig a b a n a p rom ed iar los ren d im ien to s y lo s p re­ cios d e los p ro d u cto s d e los ú ltim os 5 añ os, para llegar al p recio , por v ía d e ca p ita liza ció n d e la renta. E n é p o c a s d e in fla ció n , esto c o n d u c e a u n resu ltad o to ta lm e n te d iv o rcia d o d e la rea ­ lid ad , p u es o b lig a a prom ediar trigo d e la c o se c h a 1 9 6 0 /6 1 a $ 3 8 0 .—, con el d e 1 9 6 4 /6 5 $ 8 5 0 .—, o e l d e l k ilogram o d e carn e a $ 18.— en 1960, con e l d e $ 4 4 .— q u e co rresp o n d ió a 1964.

L a t i e r r a v a l e lo q u e p r o d u c e , n o l o q u e p r o d u j o a y e r o l o q u e p r o d u c i r á m a ñ a n a , s i n o lo q u e p r o d u c e h o y . C o n t a n a r b i t r a

(13)

ñ o s r e s u l t a d o s , lo s p r o p i e t a r i o s s e i r r i t a n y n o v e n d e n y lo s a r r e n d a t a r i o s c o n c i b e n u n a i l u s i ó n , p e r o n o c o m p r a n .

L o s t e r r a t e n i e n t e s d e b e n a g r a d e c e r a l o s p r o t e c t o r e s d e s u s a r r e n d a t a r i o s , e l h a b e r s e b e n e f i c i a d o d e la v a l o r i z a c i ó n s o b r e -v i n i e n t e . D e h ab er a p lica d o u n a fórm u la justa, seg u ra m en te se hab rían realizad o o p era cio n es y la in fla c ió n fa v o r e c id o a los arrendatarios-com pradores. Se c u en ta n por m illares los q u e p or e ste arbitrio n o com praron, y tie n e n q u e p a g a r ahora cien v e c e s m ás d e lo q u e se les p id ió in icia lm en te.

C o m o c o n t r a p a r t i d a l o s a r r e n d a t a r i o s , a m p a r a d o s p o r 5 a ñ o s d e p r ó r r o g a , n o s e v a n a s e n t i r i n c l i n a d o s a c o n v e r t i r s e e n p r o p i e t a r i o s . N a d i e s e a d e l a n t a a r e s o l v e r u n p r o b l e m a i n e x i s ­ t e n t e y l e s r e s u l t a r á m á s c o n v e n i e n t e s e g u i r s i e n d o a r r e n d a t a ­ r io s , a u n q u e s e l e s r e a j u s t e e l a r r i e n d o ; a d e m á s v e n d r á o tr a

p r ó r r o g a .

N o o lv id o e l c o n v in c e n te a rgu m en to d e u n d esp a b ila d o chacarero: “N o señor, no com pro; co n la m ita d d e lo q u e m e p id e el p rop ietario te n g a en la fin a n cia d o ra u n a ren ta q u e m e p erm ite p agar e l arriendo d e l m ejor ca m p o d el P artid o ( e n el caso, C n el. P r in g le s ), m e sobra p la ta y m e q u e d o co n e l c a p i­ tal”. ¿Q u é tal?

D e sg r a c ia d a m e n te , no m u ch o s p ie n sa n y a ctú a n co m o el ca m p esin o d e este ejem p lo , sin o q u e, com o señ a lé al p rin cip io, se lim itan a v e g e ta r sin p ro v ech o . N a d a es tan có m o d o com o dejarse proteger.

L A S O L U C IO N :

1 ° ) D e cid ir se por u n a eco n o m ía d in á m ica o u n a e c o n o ­ m ía esta tica , o un a agricultura d e m erca d o o un a agricultura d e su b sisten cia. E n ú ltim o extrem o por la lib erta d o por la e s­ cla v itu d y segu irla hasta sus ú ltim as co n secu en cia s.

L as d octrin as n o asustan, lo q u e asusta es la fa lta d e ló g ica .

(14)

-2 ? ) D a d o q u e lo n e c e sita m o s y q u e n u estra a c tu a l o rg a n i­ z a c ió n e c o n ó m ic a e in stitu c io n a l se d e c id ió por e l p rim er sis­ tem a , la so lu c ió n es sen cilla .

R e em p la z a n d o en los p r o y e c to s en trám ite la p a la b ra “p r ó ­ rroga” por “re n o v a c ió n ”, se en cu ad rarán los co n tra to s “v ie jo s” en las norm as p erm a n en tes d e la le y 1 3 .2 4 6 , q u e “por su cesiv o s re n o v a d o s” (a r tíc u lo 4 ° d e la le y 1 3 .2 4 6 , d e a cu erd o al d e c r e to le y 1 6 3 9 /6 3 ) , les aseg u ra u n a c o n tin u id a d d e 3 añ os. Ju ríd ica y p rá ctica m en te, ésta es la so lu c ió n a d ecu a d a . J u ríd ica m en te p orq u e no h a y razón para c o n c e d e r a los co n tra to s q u e lle v a n m u ch o s años d e arrestre m ás ven ta ja s q u e las q u e c o n c e d e la le g isla c ió n p erm a n en te, y p rá ctica m en te, p o rq u e la r e n o v a c ió n dará lu gar a tratativas entre las p artes q u e d esgran arán e l p ro ­ b lem a .

3 ° ) In stitu ir u n rég im en p erm a n en te d e T ran sform ación q u e p erm ita a los arrendatarios, p resen tes o fu tu ros, e l a c c e so a la p ro p ied a d d e l p red io q u e o cu p a n o c u a lq u ier otro. O brará com o p erm a n en te estím u lo a los m ás ca p a ces.

4 9 ) P restigiar la in stitu ció n d e l a rren d a m ien to y la m oral h a c ie n d o q u e los con tratos se cu m p la n .

Referencias

Documento similar

Ya enseñaba Santo Tomás (II-II, q. 10 a lo) que los infieles, incluso no subditos de la Iglesia,' pueden ser privados del dominio y jurisdicción sobre los cristianos, si bien no

En resumen, en muchos lugares' del interior nos encontramos con el contras- te la liberalización de arrendamientos mientras que la gran propiedad señorial o ex señorial gozaba

Se hace hincapié en mantener la línea roja de 1.800 millones de mu (120 millones de hectáreas) de tierras de cultivo para la seguridad alimentaria y el objetivo de

Un breve listado de los comerciantes, incluyendo algunos de ascendencia conversa, otros de pasado artesanal, que participaron con distinta frecuencia en los arrendamientos de

La ONG canadiense CAWST propone un método de tratamiento del agua a nivel domiciliar y almacenamiento seguro (TADAS) para mejorar el acceso del agua potable de las poblaciones sin

Lo que hasta este momento se ha dicho nos permite plantearnos muchas preguntas con respecto a lo que ha sido, y es, la población del valle de Cholula y otras poblaciones rurales

Donde mejor se ha documentado este tipo de cober- tura es en hábitats de «menor entidad>’, como Pomar 1 (37.a), pero raro es el poblado que, excavado en exten- sión, no

Además, una buena ubicación puede producir una mayor capacidad competitiva. Casas y hoteles rurales son instalaciones imprescindibles para conseguir una zona competitiva en el