LENGUAJE EROTICO EN UNA OBRA TEATRAL DE SABINA BERMAN “ENTRE

UNIDAD IZTAPALAPA.

DIVISION CIENCIAS SOCIALES

Y

HUMANIDADES.

CARRERA LETRAS HISPANICAS. L C . en

SEMINARIO DE TEATRO [EL LENGUAJE EROTICO EN UNA OBRA

TEATRAL DE SABINA BERMAN “ENTRE

VILLA Y UNA MUJER DESNUDA”.\

\

\

ALUMNO :

&MERO

CAMACHO ARTURO.

MATRICULA : 91231446.

PARA LA OBTENCIóN DEL GRADO DE LICENCIATURA EN LETRAS HISPANICAS.

ASESORA :

MES:

AÑO: ’

ADRIANA HERNANDEZ SANDOVAL.

8 DE JULIO.

2000.

*

.

E l t e a t r o s u r g e e n l a h i s t o r i a como una necesidad del ser hu

-

.'. 1

7- Pano para r e p r e s e n t a r l a v i d a F o r e s t a r a z Ó n , e i r e a t r o e s t & li g a d o in- L

. . .

t i m m e n t e a l a e x i s t e n c i a s o c i a l , a tal Funto

,

que no s e p o d r í a precisar

dónde s e i n i c i a la r e p r e s e n t a c i ó n t e a t r a l y dónde conciuye l o verdadera

-

~-

aente v i v i d o T e a t r o y v i d a son e x p r e s i o n e s de un mismo binomio verbal :

t e a t r o ( l o representado

E l t e a t r o c o n t i e n e una doble capacidad para !! e x p l i c a r It y

expone\" aspectos de l a n a t u r a l e z a o r g á n i c a c r e a d o r a : e l t e a t r o e s u11

medio audio

-

v i s u a l

,

pues l o que se ve y s e e s c u c h a

,

s e comprende m& claramente que aquello que solamente se mira o s e o y e P r i v i l e g i o de re-

p r e s e n t a c h t e a t r a l & t e a q u e hace d e l t e a t r o e l r e c u r s o de l a comunica-

c i ó n e i n f o r m a c i h por e x c e l e n c i a , l o mismo que para formar conceptos que

c o n j u n t o s s o c i a l e s m e d i a n t e la educación

L a p r e s e n c i a de S a b i n a Berman en l a e s c e n a t e a t r a l e6 de cona

siderada i m p o r t a n c i a d e n t r o de l a dramaturgia mexicana contempor&nea,el

o f i c i o , l a variedad temática

,

e l humor s u t i l

,

h i l v a n a e irrumpen con-

tundentes en e l e s c e n a r i o o

Basta solamente mencionar e l premio t r i p l e e i n u s i t a d o , o t o r -

gad0 consecutivamente a s u obra aramátjica

,

?or e l I n s t i t u t o de B e l l a s

A r t e s

,

en l a ciudad de M e x i c a l i e n

1979

,

1 9 b l y 19k3

,

por la c r e a c i ó n cie algunap e sus o b r a s dramaticas : t f B i l l

,

I' Eompecabezxi

,

.A=

natema 'I

,

E n t r e V i l l a y un: muJer devuuda

''

,

'I Nuerte S ú b i t a )' s

El Amor e x i s t e If . O e t c

.

II

S a b i n a aerruan nacida en Kéxico D

F

de a s c e n d e n c i a ju d í a ,

una de l a s e s c r i t o r a s de l a generacion intermedia ( 19.53 ha sabido so-

b r e v i v i r t a l e n t o s a m e n t e a l a s a p r e s u r a d a s d e f i n i c i o n e s d e su momento i n i -

c i a l enriqueciendo su pensamiento y nadurando su e s t i l o Hoy ocupa un

l u g a r e s p e c i a l para e l p ú b l i c o que s i g u e sus producciones

,

siempre áci-

das y dueñas de un humor corrosivo vinculado con una implacable manera de

v i s u a l i z a r n u e s t r a r e a l i d a d s o c i a l e h i s t p o r i c a

Dentro de l a nueva dramaturgia maxicana Sabina Berman ha l o g r a d o

obtener reconocimiento por p a r t e de todos aquellos que s e desenvuelven

en e l arte e s c é n i c o d e n u e s t r o p a í s y e s t o s e demuestra,por medio de SU6

p i e z a s

,

l a capacidad de aoálikis y l a h a b i l i d a d de denunciar las s i t u a =

ciones que de alguna mnera configuran nuestro momento de e x i s t i r O

. -

Además de señalar en sus o b r a s una a u t é n t i c a r e a l i d a d

,

l o g r a

i m p r i m i r en e l l a s una f u e r t e carga d e humorismo Toca temas h i s t ó r i c o s

e s t e r i o t i p o s y r o l e s s e x u a l e s 3 e t e r z L n a n t e s e n l a m n e r a c e p e r c i b i r y

actuar en l a v i d a como s e r e s humanos que en las sociedades

,

eomo en l a

En sus p i e z a s e x i s t e un j u e g o s u t i l de a p a r i e n c i a s y de sen

-

t i m i e n t o s q u e s e c o n f i e s a n c o n e n c a n t o s e desgranan en unz esgecie de

c l í & suspendido

,

de pro1on:;ada paciencia

,

a t r a c t i v o p r o p i o d e s u f e -

riieneidad

.

;u o b r a no e s t á ceñida a c i e r t a e s t r u c t u r a u n i v a l e n t e

*

n i

casada con un género en p a r t i c u l a r ; p o r e l c o n t r a r i o

,

l a f l e x i b i l i d a d

c o n t e n i d a e n s u s t e x t o s o b l i g a a i n t e r p r e t a c i o n e s p o l i s é m i c a s es d e c i r 9

a t l a . . p l u r a l i d a d de s i g n i f i c a i ó n y r e s o l u c i o n e s O

A l g u n a s c a r a c t e r í s t i c a s d e s u o b r a se c e n t r a e n e l l e n g u a j e

d e l a u t o r i t a r i s m o

,

del abuso de poder

,

d e l a p l a s t a m i e n t o d e l débi1,de

l a i n t o l e r a n c i a En e l f o n f o le i n t e r e s a d i s e c c i o n a r e l l e n g u a j e de

una sociedad que no h a s a b i d o d a r l e su l u g a r a l a mujer l Juega con el

tiempo y e s p a c i o , t r a n s i t k n d o de una e s c e n a a o t r a l Su mayor m é r i t o e 6

Es n e c e s a r i o p o r f i n

,

exponer e l tema p r i n c i p a l de e s t e e s -

t u d i o e S e a n a l i z a r & l a obra dra&tica t' E n t r e V i l l a y una mujer desnu-

E;n e E t a i c v e s t i g a c i b n s e n a l a r é a q u e l l a s f r a s e s , p a l a b r a s que e s

-

tán cargadzs de c o n t e n i d a e r ó t i c o y cómo ios i:erscnajes en sus r e l a c i o n e 6

hacer? uso de t a l l e n g u a j e Cono t e x t o s de apoyo en e l a n á l i s i s 6emiolÓ'-

g i c o que trataré de d e s a r r o l l a r en t o r n o a l l e n g u a j e e r ó t i c o de l a o b r a

t e a t r a l I' E n t r e V i l l a y una mujer desnuda 4 ' s e r & los s i g u i e n t e s : de U- b e r s f e l d Anne S e x i ó t i c a t e a t r a l Las f u n c i o n e s d e l l e n g u a j e e n e l

" t e a t r o de Boman Ingarden ; El signo en e l t e a t r o de Ti'adeu Xowzan ;

Po

-

s i b i l i d a d e s d e una s e n i o l o g í a d e l t e a t r o d e Maria d e l Carmen i3obes Ilaves;

y 13 obCa sor a n á l i z a r s e r á 1) E n t c e V i l l a y una mujer desnuda de e l l a s e r i a l a r é t o d a s l a s c i t a s , e d i t a d a p o r e l Grupo Gaceta S A

Al r e a l i z a r e l a n á l i s i s de l a o b r a t e a t r a l E n t r e V i l l a y u-

na mujer desnuda haré constatar y comprobar que los d i á l o g o s e n t r e los

p e r s o n a j e s e x i s t e un l e n g u a j e que g i r a en torno de l o e r ó t i c o E s t e ti-

po de l e n g u a j e s i r v e d e e s t í m u l o p a r a que mediante l a seducción lo6 per-

sonages y s u s a c c i o n e s t e r m i n a n e n t e n e r r e l a c i o n e s s e x u a l e s .

. ..

Para S a b i n a Berzlan ésta s i t u a c i ó n que p l a n t e a e n l a o b r a le

s i r v e para r e s a l t .

-.

i r r e s p o n s a b l e a c t i t u d d e l machismo de Adrían,cu-

nas como : l e c h e I t

,

I t l a b i o s

,

a t e n t r o

,

tomar t é It cobran

s i g n i f i c a d o s i n s o s p e c h a d o s .También e x i s t e n g i r o s c a p a c e s de e r o t i z a r

e l l e n g u a j e y e s t r a t e g i z s de s e d u c c i ó n ezzpleacias g o r GiEa y Adrian de

d i f e r e n t e m n e r c según s u s r o l e s s e x u a l e o

Z n un 2 i a n o t e 6 r i c o s e f i n i r ; a ~ g u n o s c o n c e s t o s q u e s e m a e j a n

en e i á m b i t o t e a t r e 1 >ara nayor c l a r i 2 a d jr corcFrensiÓn cie i a o b r a

La r e p r e s e n t a c i ó n t e a t r a l constituye un conjunto de sistemas de s i g -

nos de n a t u r a l e z a d i v e r s 2 Tambign n u e s t r a un proceso de comunicacidn

en e l que conciernen un s e r i c o l r p l e j a d e e m i s i c n e s , ~ e ~ s a j e s y un recep-

t o r rniilti21e presente er, un misno lug=.

En l a r e p r e s e n t a c i ó n los p e r s o n a j e s e n e l p r o c e s o de comunica-

c i ó n e x p r e s a un lengcaje co&,don5e su6 discursos,acciones,mVimientos

A d r i a n

---

? t e s e s e o O

Gina

---

Y

y o tan.bién t e i e s e o e

A5rían

---

I _{s n t o n c e s} ?

Gine

---

F o d e z o s s e p i r n o s d e s e a n d o se r e n 2 c e n ~ e . 0 0

.

_-

c e p t o s , p u e s s e p r o p o n e e l e n c a d e s a n i i e n t o d e c o n c e p t c s c c n f i n e s s i g n í

-

f i c a t i v o s .

~l concepto d e : i s c u r s o t e a t r a l I' s e l e ha dzdo XYIJC~Z inpor

t i

p o r t a n c i a y s u p r o b l e m a t i c a ha Invadido l a c r i t i c a t e a t r a l 4 En l a o-

1 ) U b e r s f e l d Anne S e r i ó t i c a t e a t r a i

-

Catedra, Madrid,Zspaña

21 primero s e l e c o n s i d e r a como l a c r g a n i z z c l o n . e ile c a t z r l a i c s t e x t u a -

El primero t i e n e una f u e r z ó perfcrmativa,su poder d e llevar a cabo sim- bolicamente una acción. En e l t e a t r o a e c s i Y e s h e c e r . LOS d i s c u r s o s d e

cie los 2 e r s o n a j e s d e b e c d e corresponder a las a c c i o n e s de q u i e n e s apa-

r e c e n en l a escena *porque en e s t e c a s o , h a b l a r e s a c t u a r . S e d e f i n e e l

d i s c u r s o t e a t r a l 11corr.o e i c o n j u n t o de ios s i g n o s l i n g 6 i s t i c o s p r o d u c i -

dos por una cbra t e a t r a l ( 2

gersonajes. La enuncmaci6n 2 e cztia frase,de cada ;aia>rs,:e c s n v i e r t e

en un p r o c e s o q u e s e d e s a r r o l l a en e s e u n i v e r s o r e y r c s e n t a i o . ! ' Z l dis

-

curso- desenperia, también, unE f u n c i 6 n r e p r e s e n t a t i v a i e i ler.,T*L:. j e y de-

b e e s t r a r e l a c i o n a d o c o n 0 x 1 1's medios -e representación ; r o p i o s d e l tea-

tro :lee e l e m e n t o s v i s u a l e s : ~ n c r e t o s o i r e c i d o s por los a c t o r e s " ( 3 > *

h a b l a ( l o c u t o r r e c l t e n t e ) . - n v l a x . c e n s a j e ( :-c ;_ue ?.ice o c o m n i c a

a o t r a r; e r s o n a q u e re c i b e e l mensaje ( e l l o c u t o r d e s t i n a t a r i o Z s t a

e s l a e s t r l J c t o r a ,le a a c t o lengua:e,de cua;Guier cizse que s e a és-

t e , o r a l o e s c r i t o . Zn e l ac t o d e l , 4 i s c u r s o , s a r a que sea e f e c t i v o e l mensa

s a j e n e c e s i t a 13. r e f e r e r . c i a a zn c o n t e x t o ( un m e n s a j e i i c e algo ) q a e

"iebe s e r c e p t a d o F o r e l i e s t i n a t z r i o b Z s t e contexto ;uece s e r v e r b a l : i o

que s e q u i e r a e x s r e s a r i e b e s e r t r a s z u e s t o ;n LE i e n g u z j e i n t e i F g i b l e

para e l d e s t i n a t a r i o , e l z e n s a j e e x i g e un c ó j i g o ( s i s t e r c a ,$e s i g n o s )

-

que s e a común 31 l o c u t o r r e a i t e n t e y a i l o c u t o r d e s t i n a t a r i o .

F i n a l m e n t e , t a n t o e l r e m i t e n t e como e l d e s t i n a t a r i ~ ~ e s t é n e n

c o n t a c t o p o r medio d e un c a n a l f í s i c o que les 2 e r c l i t a mar,tener la corn

municación.

( 3 Sobes Naria d e l Carmen. Semiologza de l a obra draroatica. Taurus.Madri

3 s r l 2 o en s u 23or ; r o g i o , & i r z z c i c t e n t a r e c x s e r a r a s u amada

con l a ayuda de s u A l t e r - e g o , e l p r o p i o Pancho Villa,quien como l a fi-

gura fantasma1,sparece zsra b r i n d a r c o n s e j o s de s u c r e d o = l a c h i s t a .Gi-

na aban6ona a Adríen,y Andrea en;leaEio los rrismcs r e c u r s o s d e s e d u c c i ó n ,

q u i e r e a p o d e r a r s e de Adrzan,pero 61 s e r e s i s t e o

"Zntre V i l l a y una rmjzr desnuda" es una obra donde s e mezclan

( 4 LOS apellidos aparecen e n e l ' t z n i v e r s a l ' l v i e r n e s j de Kayo de

1 9 9 6 , c o n e 1 t i t u l o I t Amzchénonos cGn Pancho V i l i a I t d e l c r í t i

";te esTacj.0 s e & n t i c o , e i e s p e c t a d o r d e s c u b r i r á p o r q u é s u r g e n

los c o n f l i c t o s , q u i é n e s sor? los g r o t a g o s i s t a y a q u é d e s e n l a c e f i n a l i z a esta comedia de p a r e j a . 'l'ambién l e s e r v i r & . p a r a d e c o d i f i c a r e l lengua

-

e r ó t i c o i a p l i c i t o . AI i n i c i o + e la r e p r e s e n t a c i ó n s o r p 2 n d e :or e l au

-

da2 manejo d e l t i e E p o : G i n a l e c u e n t a a Andrea l a s hazañas románticas

con

Adrian.

Zn ese moaento surge e l deseo de r e c o n s t r a i r d e l pasado,,

-

esos encLent=.os con Adría,de a h í ;ue l a s i g u i e n t e e s c e n a u b i q u e eh e l

-

pasacp de forma sinultznea. Gina :uega con e l tiezpo c o n an greseqt:LL--- pasado

-

p r e s e n t e .

t .

S i Gina a i r e v e l a r s u s e o n i i d e n c i z s a Andrea,trata de re-

c o n s t r u i r e i pasado acerca =e sus ancianzas con Adrlan,hace suponer que

a l h a c e r p r e s e n t e esas 2 s c e n a s s a n t i e n e una a c t i t u a de p i z c e r , d e satis-

dido

.

Gina a l r e v e i a s sus c o n f i d e n c i a s l n t i m a s a Andrea, hace su-

poner que e n t r e e l l a s e x i s t e F l e n a c o n f i a n z a . Continuando s u conversa

-

c i e n l a s amigas ,Gina cuenta l o s i n p e t u s s e x u a l e s de Adrcan y s u

rá

-

p i d a s a t i s f a c c i ó n con una lzletafora d e l i c i o s a de l a l e c h e que se derra!

ma precoz s o b r e la taza de c a f é

.

Otra vez,metamorfósis d e l tiempo

reproduccion del ímpetu

.

Sn

c a d a v i s i t a de X d r L a e x i s t e un c i e r t o r i t o e n e l j u e g o

amoroso ;

Gina-- Le a b r o ia puerta.3ay un c i e r t o r i t o .

Le abro la puerta,se queda en e l umbrai me zlra. Menira. Luego se acerca. Mebesa

La n a r r a c i ó n de Gina hace que nos encontremos frente a Un C . <--

cuadro visua1,donde entra en juego e l s e n t i d o a u d i t i v o . E x i s t e l e n g u a -

j e , a c c i o n e s , g e s t o s , r r a d a s , a c e r c a m i e n t o s , c o n t a c t o s intimos. Este rit.0

d e s c r i t o con d e t a l l e s d e s c u b r e e l c u a d r o v i s u a l e x p u e s t o por Roman I*\=

sa

I i n g u l s t i c a p e r o c o n u ser,ti2=, er/tico.AGundan l o s s i g n o s v e r b a l e s y

no v e r b a l e s ;

* I

nos no v e r b a l e s ). si r i t o a : o r o s o COT: sus ::!iradas,acercamientos,contac- t o s , b e s o s y c a r i c i a s , s e repi.;e 3n ’_a c b t a , i ; a r s k 2 i c a r n o s Gue en e l j u e -

go amoroso e x i s t e n g a s i c . n e s d e s e c f r e n a d s a . iii x i s z o e s t a r e p e t i c i o n d e l

r i t o ~ I C O ~ O S O de Gina con Adrían e s utilizada para m o s t r a r e¡ concepto que

A a r i a t i e c e a c e r c a ? e 1s s u j e r .

G i n a s e mueve e n t r e 10 que l e agrada y d i s g u s t a d e Adrían.Por

un 1 i i d 0 , s u s r e l a c i o n e s c o n 51 , l e c o a p l c e n y s a t i s f a c e n . E n e l diálogo

rie ambas amigas,Gina l e c o n f i e s a l o que s i e n t e e n s u s e x p e r i e n c i a s amo-

r o s a s

:

Andrea

--

D i r e c t o a

...

( hace un gesto que in:glíca hacer e l amor)

El murmullo i e A n i r e a i e s p i e r t a e n e l l a s e n t i r i e n t o s s e n s u a l e s

y e r ó t i c o 6 d e i o que l e a contado Gina y quizás d e s e a r i a t e n e r e s a s hS

-rsas e x p e r i e n c i a s c o n Adrian.

Gina

--

La g l o r i a , A n d r e a ya i e n t r o

e s l a g l o r i a (

,o,

20 )

Gina d a r i e n d a s u e l t a a s u i m g i n a c i ó n y a 6us s e n t i m i e n t o s

s e n s u a l e s para r e v e l a r a Andrea i o que s i g n i f i c a t e n e r a Aerían Cornq

amante. Es i m p o r t a n t e s e n a l a r a continuación en l a c c n v e r s a c i ó n de l a s

amigas l a p r e s e n c i a d e tres e s p a c i o s s e n a l a d o s por Niche1 Corvin en SU

a r t í c u l o I t C o n t r i b u c i ó n d e l e s p a c i o e s c é n i c o en e l t e a t r o " ( 6 ) Por

Un lado L o s v i s u a l e s c o n una dimensión real donde s e h a c e n p r e s e n t e s

-

& e s t 0 6 Y movimientos o desplazamiento de 10s p e r s o n a j e s ; por e l o t r o e l e s p a c i o v i r t u a l e x t r a i d o d u r a n t e e l g r o c e s o r - - comunicación

-

emisor meE

( 14 )

Aunque hay c o s a s c e ~ u n e s er. e s t a G a r e j a .;,e a x a n t e s e x i s t e n

divergencias en cuanto a i n t e r e s e s , gustos y c b J e t i v c s p u e s Gina l o

m a n i f i e s t a c o n una e x p r e s i 6 n de t r i s t e z a e n s u z x d o g o : . ..

S l n a

--

Antes, c u e s , de n a c e r e l a m o r ~ * - .

s e i n i c i a e s t a i u c n a r l d i c u l a . E l t r a t a n d o de lievarrce inmediata- mente B la caaa y y o tratando 5e

i l e v a r l o a l a sala para tomar

t é

i P, LO

1

E s t a l u c h a e n t r e g u s t o s d i f e r e n t e s s e r e p i t e paralelamente

c a i a vez que e s t á n p r e s e n t e s l a p a r e j a y s e hace p r e s e n t e e l r i t o a-

moroso como p r e l u d i o a l a r e l a c i ó n sexual. Por o t r o l a d o e x i s t e una

iucha p o r someter, para s a c i a r g u s t o s sin s e r sometido. Es una lucha

de poder en cicn2.e Adrian, mediante l a s e l e c c i ó n o l a fuerza f í s i c a

L a a u s e n c i a de Adrian l o u b i c a f u e r 2 de iln e s p a c i e e x c e r i o r

no v i s i b l e . L a e s c e n a , s i c e x b a r g o , s i e m p r e e s c á p r e s e c t e a

.. -

Gina

--

T e n í a üca c i t a con un n c t a r i o . Fero ven,ven, ven. f‘ero en tres

c u a r t o s Ae h o r a l l e g a s a q u í (

~ , z ’ I

1

Sins e x p r e s a er. e s t e c i á i o g o l a n e c e s i 2 a d ?or Tener i a conpa-

fila d e Adrian. Las p a l a b r a s 1’ v e n , v e n , ; r o n t o l l 8 c n s i g n i f i c a t i v a s p u e s

e s t á n cargadas d e s e n t i m i e n t o s de soler?ad, 3e abaniiono. Son como una sk p l i c a . E l mismo tono de voz, l a exciamación y e l timbre expresan e l deseo de Gina y su i n s o p o r t a b l e s o i e d a d . Zn cada v i s i k a que hace Adrian a Gina

en su departamento se vuelve a r e p e t i r e l nismo r i t o amoroso I ’ miradas 9

c a r i c i a s , b e s o s .

.

.

.It

Nuevamente renace.. l a l u c k i e l a pareJa. Ya n o e s contada sino que e s r e p r e s e n t a d a . F o r un l a d o , AdrLan buscando l l e g a r a l d o r m i t o r i o Y

Gina queriendo tomar

t é ;

-.

Adrian

--

Adrian abraza a Gina por e l t a l l e y i a besa en ICs l a b i o s , r e t r o c e d e n h a c i a e l dormitorio besandose. A un paso d e l d o r m i t o r i o 61 l a l e v a n t 8 e n brazos. Fero Gina se acuerda de sus p r o p ó s i t o s y s a l t a a l piso.

0

-Adrian, su g a l a n l e c x e n t a que t s t L v o e n ron^: -. C apacio no

v i s i b l e ) como maestrc e h i s t o r i s d o r que gcza riel 2 o d e r ear2 e s c r i b i r t e x

t o s h i s t ó r i c o s , ;e i n f c r a a que

,?id

un c u r s o sobre ia r e v z i x - . a rexicana!;

ü x b o s , t i e n e n c o n o c i n i e n t o d e e s t c s l u g a r e s que r e p r e s e n t a n e s p a c i o s e X t e

r i c r e s y d i s t a n t e s 3 e l e s p a c i o escénico.

Xuevanente vueive a atacar seductoramente a Gina ~i i e c i r l e :

Adrian

--

Gina, necesito....Eentirte, que me toques.

A d r i a n e n p l e a t r e s v e r b o s para e x p r e s a r 10 que s i e n t e p o r Gina

n e c e s i t o , s e n t i r t e y que me tc,ques son conceptcd segur- l a a c t i t u d d e A-

d r i a n que tienen una connotacijn seductora.

E s a a c t i t u d . de Adrian sensual hay una respuesta de Gina:

Gina

--

V e n , s i e n t a t e , ¿ n o 2cdemcs p i a t i c a r ccmo si fuertimcs

s e r e s humanos?

Con e s t a r e s p u e s t a v i n c u l a d a c c n e l t c n o de V O Z y e l s i g n i -

f i c a d o d e autoridad Adrian toma resignadamente otra a c t i t u d . La r e s p u e z

t a t i e n e un s i g n i f i c a d o de reproche al comportamiento libidinoso de A-

drian. Gina piensa que debemos comportarnos como humancs, no todo e6 i n 2

t i n t o y s e x u a l i d a d i Es n e c e s a r i o c o n p o r t a r s e como s e r e s r a c i o n a l e s . G i n a e n e s t e b r e v e d C ~ S O s u deseo es poner a Adrian en s u lugar que tome

-

17

a f a n +e A d r i a n F o r s e d u c i r l a , z z d i a n t e . ~ ; c v i r i e n t c s s e n s u a l e s , i n s i n u a c i o -

nes y palabras arccrosas. h ; . s a 3.e s e r cna S a r e J a c c a i l i c t i v a l l e n a de

reFroche6, siemFre s o n absae t o s por e l 5eseo. in;bcs d l v c r c i a a c s , l l e v a n

en sus v i d a s f r u s t r a c c i o n e s , i n e s ~ a b i i . i i a d e m c i o n a i , i n s e g u r i d a d , ina-

d a p t a d o s , s i n s a b e r l o q ü e ~ : ; i e r e c , f r a c s s a d c s e n s u s n a t r i n o n i o s y e n

l a c r i a n z a de l o s hijcs.

E x i s t e n e n e l l c s una c o n s t a n t e a c t i t u d en sus r e l a c i o n e s . Se

s e d u c e n , s e q u i e r e n , s e aman, s e e n o j a n y‘ terminan p c r c o n c i l i a r s e .

Hay

u c a e s c e n a v i s u a l y a u d i t i v a t o t a l m e n t e s e n s u a l y erótica, cuando des-

p u é s de r e c o n c i l i a r s e e x p r e s a n s u s s e n t i m i e n t o s i e a m a n t e s :

Adrian

--L

Y t e deseo!

A d r i a n desde su regreso de su viaje e x t e r n a n u e v t - e i - c s S U de-

seo con Gina I c u a t r o h o r a s cie a v i 6 n y una h o r a ;Le t a x i Gese&dotetl (

p 29 ;io _- sólo con palabras expresa sus deseossino ti-.c.-ec, . . * con mo- _~- v i ~ i e n t o s , i ~ i r a d a s , y a e s t á n h a c i é n d o e l amor. Asi l o expresa Gina :

Gina--iiablanco,rciránaonos,deseaEdonos de

l e j o s , y a es:amos haciendo e l a n o r . ( p,26 > e

Mediante un d i s c u r s o t o t a l m e n t e e r ó t i c o y s e n s u a 1 , d r í a n l e

d e s a r i b e sus s e n t i m i e h o s e ; o t i c o s . Aún cuando está a u s e n t e e s mayor s e

su deseo por Gina.No sóio goza durante su compatia,sino faabién ,cuando

e s t á l e j o s de e l l a . En su ausencia renacen con mayor i a p e t u su6 deseos

s e x u a l e s .Desde que despierta empieza a h a c e r e i arzor e c l a imzginación

COILO s i e s t u v i e r a

P i e n s a e

p r e s e n t e

Gina anhela que Adrian c u l m i n e l a t i o g r a f z a i e Pancho V i l l a

Torque d e s e a s a b e r cÓrro f i r . a l l z a l a h i s t o r i a . P e r o c u a n i c La n z r r a c i ó n

Adrian

--

Aengo que irme. 2 26 )

Gina o - - ,uedate 2 dotmir. ( P,32, )

rl-

Adrian

--

No puedo,nc puedo (p 3 3 I \

Se ha s a t i s f e c h o s e x u a l m e n t e y ha perdido su i n t e r e s p o r G i n a .

Los i c t e r e s e s 5 e GFna ,yacen e s szt;:zcer . _ z ? r z s ansia, Desea co-

nocer e l f i n a i i e la h i s t o r i a .',e V i l l a . t ; a r a E L i a l a s r e i a c i o n e s s e x u a l e s

con Adrian representan un medio ?ara SU c b J e t i v o . ii s e x o r e p r e - 7 . . -

s e n t a un erma.

d e r e p i t e la s u p e r p o s i c i ó n de p l a n o s s i m i t i h e o s e n un sólo espa

-

c i o o Los c u a t r o p e r s o n a j e s de d i f e r e n t e s '.'epocas n:szcricas,comparten

-

e l mismo e s p a c i o e s c é n i c o . G i n a 2 Adrian observan ante i a p r e s e n c i a de

. .

un c u a d r o v i s u a l y auditvo en un e s p a c i o d e dirnenci6n real d e l que men-

,e c b s e r v a l a p r e s e n c i a < e I;n t r i a n g u l o a ~ o r o s c ~ ~ d r i a n s i e n t e

amenazada su r e l a c i ó n i e s d e que Grna s e f q ? r e s e n t a . L a ? r e s e n c i a de Is-

mael en l a vicia de l a p a r e j a f u n c i o n a ccmo un competidcr quien actúa C O -

SO un 3etonadcr d e a l e j a z i e n t c y -7istorciÓn escénice. La h i s t c r i a en e6-

t o s m n e n t o s v a c r e c i e n d o a medida que e x i s t e e ; r c m a n c e e n t r e l a p a r e j a

l a p r e s e n c i a de I s n a e l v a a g e n e r a r n u e v e 6 c o n f l i c t o s e n e s t e t r i á n g u l o

a m r o s o . La p r e s e n c i a de Is2,ael en l a v i d a de Gina viene a s e r como un

balsaEo de esperanza, al v e r s e n u e v a z e E t e s o l a 2cr l a a u s e n c i a de Adr5an

Las i n t e n c i o n e s :e Ismael t o e s s c r q u e e x i s z e ldna ;reocupa-

Es tan profunda s u 2,asi;n de Sins s o r A d r i a n que no s e d e c i d e

rorzper sus r e l a c i c c e s c c n i 3 r l a n . 3 e s e a yn hcr:;bre que l e c u r p l a e n S U

-

vida s e n t i m e c t a l , y s c l o l a ?~ec!e enccntrar e n I s m e l , s i e n d o a n e m p l e a -

P o d r i a o m i t i r e s c e n a s q u e i e i e s a g r n k n y anadir ihs que com-

p l a c e n . E s t a t é c n i c a ie c c m p o n e r l a v e r s i o n fizal, que s e er,tregar& a

l a c a s a e d i t o r i a l , s i r v e como argunento para iu2ar r e s p e c t o a l a e x a c t i -

t u d d e l t e x t o f i n a l . En f i n Gina interviene directamente en ia e s c r i t u r a

d e l a b i o g r a f i a rie V i l l a a l I n - l u c i r a irir2an ?-roya que i n c l u y a e s c e n a s

-

s e n t i m e n t a l e s que l o p o s t u l e n como hérce y a l t r a z s c r i b i r - e d i t a r e l t e x -

. #

A 1 cabo ;e t r e s z e s e s i e a u s e n c i a , n a r l a n r e L r e s a a l departa- mento i e Gina, ccn ;a v e r s i Ó n . f i n a 1 p u b i L c a i a = e su b i o g r a i ' l a cie 2ancho

Villa. En e s t e nuevo encuentre hay c i e r t c s r e p r c c h e s de Üina p c r s u au-

s e n c i a , a l o que A i r i a n . l e r e s p c n d e c c n una s e r i e de r e s p u e s t a s para jus-

t i f i c a r s u s u s e n c i a .

. .

a

-

" J ~ c a e x p r e s a

.5u r c m p i c i e n t o c c t t i r l r l a n C C E O r e s u l t a d o d e S U

ausencia. Gina se Pekuse a r e c i b i r l o d e = o s t r a n d o +e s u r e l a c i ó n ha c a z -

L i a d o c c n s i 5 e r a b l e n e n t e . A i i f e r e n c i a i e e s c e n z s g r e v i a s e n que S i n a cum-

p l i a un rito ccr;;luesto ..?e ::r s a l u d o , ;;n b e s c apasionado, ar, v i a j e a l dor-

x i t c r i o J i a ?reparaciEn : e l t d Gue e v e c z u a i c e c t e s e rees;.iac;a c o n e l

-

3cto sexual, ahora Gina Frcpone que s e = c a e e l

t é

Iusra d e s u departamen-

t o .

- *

E s t a s u g e r e n c i a de G i n a , i n d i c a que Adrian ha :;er2ido ccmpleta-

n e n t e c c R t r c i d e l e s p a c i c que a c t e s dominaba y a c c e a i z e n c u a l q u i e r mcmen-

. .

t o c o n p a l a b r a s se n t i n e n t a l e s s u b i o g r a f l a a Par,crio V i l l a .

Gina s e cpone a ccmpartir o a r e c d i r l e t o d c s ICs e s p a c i o s que

V i l l a

--

Ll- 4e;e h z b l a r , c h i n g a l a ,

S U i n t e n t o c o n s t i t u y e m s u c e s c .le fracasoc ?orsue Sins vive en

l a p l a n t a b a j a y su apartamento no e s a p r o p i a d o p a r a q u i t a r s e l a v i d a a l

l a n z a r s e F o r l a v e n t a n a . s s t e s u c e s o h u o o r i s t l c o t i e n e un s i g n i f i c a d o e n

que Adrian ha perdido control en l a r e l a c i ó n . 3ay una transmuzación de po-

A l i f e r e n c i a cie Gina, Anirea enplea l a p o s t e r g a c i é n r i e l a c t o

s e x u a l ccmo aras l e s e d u c c i ó n p a r a que Adrian prcluzca l a s e s c e n a s s e n -

t i m e n t a i e s que t a n t o l e er~ocionaban. A n d r e a Teemplaza a Siina y s e muda

a l d e p a r t a z e n t o de Gina, donde antes Adrian y Gina h a b í a n s o s t e n i d o S U 6

experiencias amorosas. Zay un tiempo que t r a n s c u r r e ; l a e x p e r i e n c i a a-

morosa primeranente con Gina y luego con Andrea.

iuldra actúa exzctamente ccmo lo hac.ia Gina ccn a c t i t c d e s se-

ductoras. S e ha memorizado e l 5 i á l o g o c e r e ~ o n i a l r u t i n a r i o , que e l e s -

pectador puede ccnocer y que r e a l i z a r a n A d r i a n y Gina a l encontrarse..A+

c i c n a l l e v a n t a d a d e Zz r u j e r r n E U S brazes Ferque carece l e f u e r z a s pg

p a cargarla. Se c,iran y :!a L O irnpreslon de que e - l a z c l e v a n t a r í a a é l e . 0

%n l a s escenas se?.uctcras Ge i a nueva r e l a c i o n a L o r o s a , s e . #

*?.an s i g n c s no v e r b s i e s c c z o t . c c a a i e n t c s , ziraitis I; r - c c i o n e s c c n c o n t e n i -

-IC e r ó t i c c . i r n i r e a t i e n e l a s mismas i n t e n c i c n e s ;de ;ha, cue Adrian es-

c r i b a l a h i s t o r i a d e s u abuelo Plutarco X i a s C a i l e s . iia heredado docu-

mentos y , i i a r i o s de su abuelo y 5esea que frdrlan l o s r e v i s e e n b u s c a de información fueva s o b r e S U abueio.

S i m i l a r m e n t e , i n t e n t a c u e r e v i s e ia h i s t o r i a y que i e s n i e n t a

l a s v e r s i o n e s t r a d i c i o n a l e s er, que s e a c u s a ti s u a b u e l o ie t r a i d o r a

l a revoiución. Fara i c g r a r Andrea su g r o p c s i t c i o h a c e , come Gina, me-

d i a n t e l a FersuaciÓn y con sus t é c c i c a s s e d u c t c r a s y f l n a i i z a r á c o n v e n -

ciendolo. S e observa que e l p r i m e r i n t e c t o I'racasa, s z r c i a l c e n t e , p o r -

\

que cuando s e acuesttin, Adrian f a l l a a l s c s t e n e r su e r e c c i ó n y no cum-

xt

p l e su p a r t e en l a ~ 2 ~ 2 . E s t e e v e n t c s e r e p r e s e n t a d e uca fcrma ingenio

sa e humorismo, mientras Andrea y Adrian en una seccedn d e l e s c e n a r i o ,I

s e involucran en e l a c t o s e x u a l , I t i n c h o V i i l a a p r e c e en escena Kanejan-

‘f

JBPBLIOGRAFIA

-

Jakubson Roman. L i n g ü i s t i c a y p o é t i c a

Catecra,Xadrid, 19bb

-

Gropeza Prado. Oropeza. La a u t o n o n z a l l t e r a r i a . J n i v e r s i d a d

bIbnodtsrgD

UNIVERSIDAD

AUTONOMA METROPOLITANA

UNIDAD : IZTAPALAPA.

DIVISIóN : CIENCIAS SOCIALES

Y

HUMANIDADES

CARRERA : LETRAS HISPANICAS.

SEMINARIO DE INVESTIGACIóN NARRATIVA :

EL PERSONAJE DE FORTUNATA EN SU RELACIóN CON LOS PERSONAJES MAS-

CULINOS,EN LA NOVELA FORTUNATA

Y

JACINTA DE BENITO PÉRES GALDOS.

ALUMNO : ROMERO CAMACHO ARTURO.

MATRICULA : 91231446.

PARA LA OBTENCIóN DEL GRADO DE LICENCIATURA DE LETRAS HISPANICAS.

ASESORA : TERESA LOBO.

MES : 14-DE ENERO.

.Antes de i n i c i a r e l a n á l i s i s de l a n o v e l a " F o r t u n a t a y J a c i n t a " ,

me p a r e c e n e c e s a r i o e importante destacar algunos elementos que puedan s e r

Útiles para l o g r a r una mayor comprensidn y entendimiento a l a obra citada. Habiendo realizado antioipadamente una s e r i e d e l e c t u r a S S q u e me s e r v i r á n de

ayuda y ap,oyo para r e a l i z a r y d e s a r r o l l a r m i t r a b a j o de i n v e s t i g a c i ó n ; e s l o g r a r una v i s i ó n g e n e r a l d e l c o n t e n i d o que l a o b r a e n c i e r r a .

Cabe d e s t a c a r que l a o b r a de 'aldÓs es. b a s t a n t e e x t e n s a y amplia;

puesto que s e l e ha considerado como uno de 106 m e j o r e s e s c r i t o r e s e s p a ñ o l e s

d e l s i g l o Xu(. Además e6 n e c e s a r i o s e ñ a l a r e s e r e c o n o c i @ e n t o no sólo p o r s u

vasta obra , s i n o p o r s e r un gran e s c r i t o r , y ha habido quienes l o comparan a , l a a l t u r a de Cervantes. Siendo su o b r a t a n e x t e n s a , s e h a p r e s t a d o a e s t u d i a r -

l a d e s d e d i f e r e n t e s á n g u l o s . E s c i e r t o que las novelas de GaldÓs han sido muy

estudiada6,sobre todo las obras más conocidas.Es menester resaltar que toda

l a obra de a l d d s e s r i c a en p l u r a l i d a d t e & t i c a . E s t o e s g r a c i a s a todos los

c r í t i c o s que han analizado de c e r c a , e n forma d e t a l l a d a , t o d a su prodacción u

l i t e r a r i a j r y de una u otra forma no6 han transmitido los r e s u l t a d o s de su i n - v e s t i g a c i o n e s . S e r h bueno c i t a r algunos que con sus i n v e s t i g a c i o n e s n o s

han aportado imnurables conocimientos en la COmprenSiÓn de S U B noVe8aE.86i

tenemos a Ricardo Gullon con SU o b r a "IC1 Q~Pd&ighavelista modernof1;Joaquin

Casalduero con V i d a y obra de Ga1dÓs;y e l e s t u d i o de de José.F. Montesinos

, e n t r e s t o m o 6 , t i t u l a d o llGaldÓsll.A e s t o s s e l e s h a considerado los c l á s i c o s

por su6 estudios galdosianos.

Lo que ae ha empujado a r e a l i z a r un e s t u d i o d e t a l l a d o de l a novela

sencia física y moral de los personajes y su vinculación con el medio am-

biente,puede considerarse importante. Asombra como el narrador de la novela

tiene mucho interés en la creación de un orbe inclusivo de la realidad de

/

su tiempo. Por es+n ese espacio circundante donde ubica a sus personajes

es donde se realiza todas las acciÓnes,los conflictos,las tramas y las re-

ciones entre ellios. Cada personaje presenta su individualidad,los cuales

es-

tán inmersos en un esgacio concreto.

Cada uno de los personajes magistralmente estudiados en sus res-

pectivas peculiaridades

viven

su agitada o pacífica vida personal y es vista

por el autor con humana comprensión y simpatía. GaldÓs es un dador de per

-

sonajes de ficción llenos de humanidad y verosimilitud. Siempre tiende a pre-

sentarnos un cuadro descriptivo y detallado de cada personaje.t;sto

4

lo obser-

vamos en los personajes de Fertunata y Jacinta.Como gran observador,nada es-

capa a su mirada,siempre nos sudnistra rasgos fisicos y psíquicos,de indu-

mentaria,de comportamiento de sus personajes.

U

En Fortunata y Jacinta destacan

.

los personajes con sus aspectos

positivos y negativos:humildes,generosos,callados,rebelde6,pasionales y sen-

suales. Todos los personajes que abundan en la novela provienen de diferen-

tes estratos bociales dnfaDenCaales encontramos,las caranterísticas que las

distinguen.Tambidn se observa en los personajes esos procesos mentales co-

no parte de su mundo interior. E n ese mundo interior de que están dotados

los personajes existe un plano psicolÓgico e in&rospectivo,donde el perso-

naje es quien se ve a sí'mismo,dando la oportunidad a que el lector parti

-

cipe hasta cierto punto en los procesos mentales.

Los personajes presentados en un organismo s o c ' : . ~ urbano entra a

no e x i s t e e n F o r t u n a t a y Jacinta independientemente de s u r e l a c i ó n c o n e l c a r á c t e r y estado socio-económico de los personajes.El ámbito urbano como

e s p a c i o v i t a l y l a p r e s e n c i a de l o s p e r s o n a j e s r e s u l t a n t o t a l m e n t e i n s e p a r a -

b1es;ambos son p a r t e de un mismo mundo f i s t i c i o . Es en l a ciuddd donde los personajes pueden seguir encarnabdo cualidades morales opuestas.Por ejemplo,

en Fortunata y dacinta,Mauricia por sobrenombre Itla Dura" r e p r e s e n t a un e l e -

mento d i a b ó l i c o que s e opone a l a s a n t i d a d de Guillermina y ambas mujeres

quedan vinculadas a un d i f e r e n t e s o c i a l y moral.Esa oposición de p e r s o n a j e s

en l a o b r a c i t a d a , c o b r a un s i g n i f i c a d o de nuevas dimensiones y p o s i b i l i d a d e s .

E s t a o p o s i c i ó n d e p e r s o n a j e s s e c o n v i e r t e e n e l r e a l i s m o maduro de F o r t u n a t a

y J a c i n t a , e n una verdadera indagación d e l fondo y razón de s e r d e l i n d i v i d u o y

de l a sociedad.

-

En F o r t u n a t a y 4acinta encontramos que los c o n t r a s t e s y c o n t r a d i c c i o

n e 6 s i r v e n para l a p r e s e n t a c i ó n de l a sociedad de su tiempoPor eso,en l a no-

v e l a e x i s t e l a reproduuci6n de l a vida cirdundante. Me i n p r e s i o n a l a a c t i t u d

cmo agudo observador de l a rea1idad;pues h a s a b i d o c r e a r m u l t i t u d de ambien-

t e s c o n a s o m b r o s a f i d e l i d a d a l a realidad. Siempre econtraremos en i'ortunata

y U a c i n t a l a p r e s e n c i a de l a documentación de p e r s o n a j e s y de l a d e s c r i p c i ó n

d e t a l l a d a de. diversos ambientes y e s c e n a s c a r a c t e r í s t i c o s d e l r e a l i s m o l i t e -

r a r i o d e l siglo XiX.

Considero que los señalamientos arriba destacados,me podrán se u- /

t i l e s y de apoyo para e l d e s a r r o l l o d e l S e m i n a r i o d e i n v e s t i g a c i 6 n de "Narrativ

E s p a ñ o l a d e l s i g l o XIX"eE1 t e m a e l e g i d o l l e v a p o r f í t u l o " F o r t u n a t a e n s u

r e l a c i ó n amoq.osa con l o s p e r s o n a j e s m a s c u l i n d ( Juanito,Maximiliano,Avaristo

F e i j Ó y Segismundo B a l l e s t e r )

.Mi

o b j e t i v o e n e s t e S e m i n a r i o , e s tratar de

é s t e tema por Ricardo Gull&. e n W s t r u c t u r a y diseño en Fortunata y Jacintatf.

a t e s de d e s a r r o l l a r e l S e m i n a r i o , d e s e o h a c e r a l g u n a s d e c l a r a c i o n e s : primero,

en e l a n á l i s i s d e s a r r o l l a r é p o r s e p a r a d o e n c u a t r o p a r t e s l a reb$!ciÓn de Fortu-

n a t a c o n dada uno de los personajes masculinos.Primero trataré l a re$ciÓn de

F o r t u n a t a c o n Juanito,s%%do c o n M a x i m i l i a n o , t e r c e r o c o n E v a r i s t o r e i j f , y t e & -

c e r o c o n B a l l e s t e r . E s t a s e p a r a c i ó n a y u d a r á a comprender a l p e r s o n a j e e n su

mundo i n t e r i o r s i e m p r e e n r e g j c i Ó n c o n F o r t u n a t a como l a p r o t a g o n i s t a de la

novela.Es importante señalar que F o r t u n a t a s u p r e s e n c i a e s c o n s t a n t e e n h e

c u a t r o p a r t e s e n s u r e l a c i ó n a m o r o s a c o n los personajes masculinos.

La p r e s e n c i a de los p e r s o n a j e s m a c u l i n o s e s r e l e v a n t e s e n dada

una de l a s p a r t e s e n que funcionan acauno de e l l o s y t i e n d e n a d e s a p a r e c e r ,

aunque en o t r a p a r t e , s u p r e s e n c i a a p e n a s e s p e r c e p t i b l e . La segunda aclara-

c i ó n e s que t o d a s l a s c i t a s serán tomadas de l a novela "Fortunata yJacinta(l

de Benito Pérez Gald&,de l a e d i t o r i a l P o r r Ú a t f C o l e c c i ó n S e p a n c u á n t o s t 1

ri

85.

G a l d 6 s c u i d a mucho de desarrollar por separado de una forma me-

t ó d i c a y d e l i b e r a d a cada uná de las paiheiipales ramas de l a ma&ia;va pro*..:i.

fundizando en cada tema antes de pasar a l segundo3n un e x c e l e n t e e s t u d i o so-

b r e l a n o v e l a de F o r t u n a t a y Jacintatt.Agnes Money GullÓn h a analizado l a obra

desde l a p e r s p e c t i v a d e los p e r s o n a j e s m a s c u l i n o s , d e s d e e l p l a n o e s t r u c t u , I

-

r a 1 , e n donde en cada p a r t e i n t r o d u c e a un personaje masculino de importan

-

,

c i a d e c r e c i e n t e para e l d e s t i n o de FortunataV ( 1 ) .Juanita ( p r i m e r a p a r t e ) .

k

, I

Maximiliano(segunda parte),Zvaristo FeijÓ _{,( t e r c e r a p a r t e l y B a l l e s t e r ( cuart:}

p a r t e ) * P e r o s i n p e r d e r 39 v i s t a que en e l plano de la a c c i ó n s e d a la r e -

laciGr, del &iángylo amoroso señalado por Aicárdo Gull&(n,en su obra ' I T & -

n i c a s de Gald$slt.

v

Tal c o n f J i c t o amoroso que s e d a en e l t r i á n g u l o a . m o r o s o , e s a s i

mismo mutable +edida# que los .personajes que l o forman cambian de p o s i

-

s i ó n o s o n r e e p p l a z a d o s t r a n s i t o r i a m e n b e p o r o t r ó s . D e s d e e l ' p r i n o i p i c e l

t r i á n g u l o arxoroso s i g u e s i e n d o e l mismo,pero, no e s e l d s m o s u s componen-

t e s v a r i a n . S e g ú n l a e s t r u c t u r a d e l t r i & g u l o , i n i c i a l m e n t e l o i n t e g r a n

-

J u a n i t o , s e d u c t o r c a u t o y de p c c o v u e 1 o ; s u m u j e r j a c i n t a y sus amante For- '

tunaba. ,

-y Maximiliano,rnarido de l a p r o t a g o n i s t a , & a d e l a n t e J u a n i t o d e j a de e s t a r

p r e s e n t e .

Más

a d e l a n t e e l t r i á n g u l o l o forman Fortunata,Maximiliano y F e i -

j Ó , e l nuevo y maduro amante de L a c h u l i t a . Luego r e a p a r e c e e l s e d u c t o r y la Un poco descués e l tCiángulo queda couquesto p o r J u a n i t o , T o r t u n a t a

l a s f i g u r a s d e l t r i á n g u l o s o n J u a n i t 0 , F o r t u n a t a y Aurora,para finalmente

-

r e s t a b l e c e r s e l a c o n p o s i e i Ó n f n i a i a 1 , g e r o c o n e l o r d e n de i m p o r t a n c i a i n

-

vertido:Fortunata,Juanito y J a c i n t a .

Como s e observa l a e s t r u c t u r a r e s u l t á c o n s t a n t e y variab1e.A

-

dnnque los p e r s o n a j e s c r e z c a n a l o ' l a r g o d,e l a obra,lo mutable n o e s tam

-

poco l a e s e n c i a de s u p e r s o n a l i d a d , s i n o l a forma en que unos y o t r o s s e r e -

l a c i o n a n e n d i s t i n t o s momentos. Puesto que gada p e r s o n a j e a l l e v a c o n s i g o

p a r t e d e l á m b i t o s o c i a l y familiar m&*epertenece,al ausentarse por poco

t i e a p o , p o r c u a l q u i e r a de e l l o s d e l t r i á n g u l o , una p a r t e de! ámbito individuhk

queda figurativamente en sombras sustituido por e l nuevo personaje que se

-

i n c o r p o r a a l c o n f l i c t o amoroso.Por eso e l p e r s o n a j e que actúa f u e r a d e l triah-

gulo,tampoco es olvidado por e l narrador uien alude a su c o n t i n u a d a e x i s -

t e n c i a e n un segundo plano novelesco. A s i l a s a p a r i c i o n e s y d e s a p a r i c i o n e s

no acontecen en forma rápida.las situaciones van cambiando paulatinamente y

nunca separadas cronológicamente de forma tajante unas de o t r a s .

‘Io

q

E p F o r t u n a t a y j a c i n t a i m p r e s i o n a no sdlo e l e x t e n a número’de perso-

n a j e s que i n t e r v i e n e n s i n o l a r i q u e z a de matices con que eetán construidos y

l a variedad de c a r a c t e r e s que presentan. Los m i n u c i o s o s r e t r a t o s que enconb

tramos en l a novela se complementan con los puntos de v i s t a de los propios

p e r s o n a j e s , q u e c o n f r e c u e n c i a s e r e f i e r e n u n o s a o t r o s y a sí mismos,prin-

cipalmente nos muestran c$mo s o n a t r a v é s de sus pensamientos y modos de proce

der.También e x i s t e l a f o r m a e s p e c i a l de h a b l a r e n t r e 108 p e r s o n a j e s como me-

d i o de c a r a c t e r i z a c i ó n de cada uno de e l l o s e n los d i á l o g o s y monólogos in-

t e r i o r e s r e f l e j a n d o su manera de s e r e n las formas de e x p r e s i ó n . E s t e r e c u r s o

s e re v e l a gr a n fu e r z a a l a Bora de t r n s m i t i r n o s l a s e n s a c i ó n de que

los p e r s o n a j e s de l a novela eon personas vivas.

Podemos decir que 106 p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s son a q u e l l o s cuyas

f i d a s , o p a r t e d e k l l a s , c o n s t i t u y e n e s t a n o v e l a o l a o b r a v a r e f l e j a n d o l a e-

volución de sus personalidades por medio de l a s v i c i s i t u d e s que experimen- I

tan.Lo #personajes secundarios,aunque a veces son parte fundamental de l a acci&,actÚan en l a a c c i ó n coria ráfagas de o t r a n o v e l a s de las que e l l o s

s o n p r o t a g o n i s t a s . De e s t o s e s i g u e que los p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s s o n

J u a n i t o , J a c i n t a , M a x i y k'ortunata y los secuhdarios todos los dem$s,con in-

dependencia de s u m y o r o menor i m s o r t a n c i a e n l a obra. Jose

F.

Montesinos

llama a l c o n j u n t o , c o n c i e r t a r a z ó n , u n a s e l v a de novela entrecruzadas .Se-

gún b l h a b l a d e t r e s o c u a t r o n o v e l a s e n t r e l a z a d a s " ( 2

>.

La primera parte desd e l c a p í t u l o p r i m e r o s e a b r e l a n a r r a c i ó n 80

con l a p r e s e n c i a de Juanito Santa Cruz,que se remonta desde 108 años de e s t u -

diante,donde menciona e l narrador e l a l b o r o t o que provocaron en l a noche de

San Daniel. Posteriormente expone un v i s t a z o h i s t g o r i c o s o b r e e l c o m e r c i o ma-

t r i n s e y l a familia Arnazz. Se continua e l r e l a t o p e r s o n a l de d u a n i t o que fue

i n i c i a d o e n l a s p r i m e r a s l í n e a s . E l o b j e t i v o e n e s t a

prius

p a r t e e s c e n

-

trar l a a t e n c i ó n s o b r e los primeros protagonistas que son Fortunata y

-

nito.En esta primera p a r t e e l narrador mismo e s t á muy p r e s e n t e e n l a novela,

haciendo en propia persona una porción de observaciones y r e f l e x i o n e s s o b r e

los personajes haciendo l a c r ó n i c a de l a familia S a n t a Cruz. llrl /

E l D e l f í n q u i z á s e a e l minos acabado de los p e r s o n a j e s p r i n c i -

pales.Encarna e l modelo de l o que p o d r í a s e r e n su época un jÓven de c l a s e

acomodada y actúa en gran medida como un esteriotipo.No olvidemos que 6u ac-

t u a c i ó n e s l a que desencadena los acontecimientos y provoca e l c o n f l i c t o de

los demás personajes.Es e l producto de aqgella educación progresiva que prac-

t i c a b a y preconizaba Don Baldomero,su padre, El narrador como autor omniscien-

te nos proporcmona un p e t f i l de l a s c a r a c t e r í s t i c a s de u a n i t o y alBgnos

d a t o s p e r s o n a l e s ;

c

hora de conversación gana más a) ,.yes que otros repar-

tiendo favores positivos.

Por

lo bien qye decía las co-

sas y la gracia de sus juicios,aparentaba &S saber de

lo que sabía y en su boca las paradojas eran m& bonitas

que las verdades.Vestia con elegancia y tenpia tan buena

educaciÓn,que se leperdohaba facilmente el hablar denasiado

Su instrucción y su ingenio agudísimo l e h a c h descollar

sobre todos los demás mozos de la parkida"

( 3

O

El narrador acentúa el carácter superficial de SU creatura por

medio de una serie decontrastes oblicuo8 y cua1ificativos;Juanito es sim-

pático,impresiona por su apariencia

y

no por su conducta hacia los den&.

ProEete mucho pero no cump1e;sus conocimientos son menos profundo6 de lo

que parecen.31 rasgo que hejor lo define essu 3alabreria;es amigo de hacer

juegos de palabras,es decir,resulta un gran charlatán.Pfesenta cambios de

conducta y se convierte en estudiante serio y aplicado,pero su transfor

-

mación e s tempora1;puesto que al poco tiempo deja los libros. esulta quw

la constancia no ser5 una de sus cualidades. Posiblemente la nota predo-

minante de su carácter sea la inmadurez.Juanito posee todas las peculiarid

dades del temparamento infantil;egoísmo,volubilidad,crueldad inconsciente;

el Único móvil de sus acciones es su capricho.De hecho,su esposa le trata

como a un niño y é 1 se acomoda a este pael de muy buena gana.

A

También se pone énfasis en la ociosidad y falta de ocupación de

'uanito. Fue un muuhaho de aparentes y efímeras curiosidades intelectuales,

discutidor apasionado y palabrero y aficionado a vlrias lecturas. El narra-

dor ,en forma explícita, le critica 6u egocentrismo y su sensualida. Tan

-

interesante como su propio carácter es su presentaci6n al 1ector;el narra

-

dot adopta una actitud irónica siempre que habla de Santa Cruz. Emplea pa-

labras que manifiestan simpat?a,incluso benevolentes,pero,siempre hay un re-

( 3 ) Pérez GaldÓs Benito

.

Fortunata y ,acinta. -Porrúa

,

Néxico,

1989.

I

gusto de ironía y sarcasmo que tiende a despertar en el lector una reacción

adversa. De todos modos,nunca lo caracteriza como un malvado,sino que presenta

sus fechorías como el resultado lógico de su personalidad y circunstancias.

Encierra un simbolhno doble y contradictorio:por una parte encarna la e6-

cala de valores en la sociedad burguesa:belleza,cultura,denero,simpatía,an-

tepasados honorables,etc, por otra parte, en su relación

con

Fortunata sub-

vierte esos valore,constituye su negaciÓn,porque es la voz de la naturale

-

za'.Enterado de estos antecedentes puede ser posible comprender la figura

de este 2ersonajee

1

Fortunata entra en ha novela como un ser an6nimo.Si de Juanito,

i

Jacinta y de PI axi conocemos antecedentes

-

genealogías,pertenecientes a es-

tratoa sociales,predilecciÓn por gustos

-

de elia no se conocen nada.

Como mujer de pueblo,sin educaciÓn,pobre,es considerada asi.Fortunata so-

bresale por su personalidad,por su carácter rebelde y apasionado y por su

impetuosidad. Tiene comocarta de presentación su propia hermospra :

"Estaba orgullosa de sus ojos negros que,segÚn dictamen de

ella misma,le daban la pufialada al esphitu Santo.La tez era

preciosidad por su pureza mate y su transparencia y tono de

marfil recién 1abrado;l.a boca un poco grande,pero tan fresca y tan

y tan mona en la risa como

en

el enojo. ;

Y

luego unos dientes I

Tengo los dientes-decía ella mostrándoselas-como pedecitos

de leche cuajadaola nariz era perfecta.i'iarices como la d a

pocas se ven...Y,por fin,coEponiéndose la cabellera negra

y abundante como los malos pensamiento6,decia;; ¡Vaya un pe-

lito que me ha dado Dios 'le ( 9 ) e

En toda la primera parte,excepto la breve escena de su primer en=

cuentro con Juanito,Únicamente figura en boca de otros:del propio Santa cruz,

Y

de stupiñá,de IdoSSagrario o de Villalongas.Fortuna no tiene apellido y,

d

Y según la d e f i n e s u s e d u c t o r e s una "hembra popular". ¿ Pero qui6n es For-

t u n a t + ? ¿ , u i é n e s e s t a m u j e r d e l p u e b l o ? E l narrador proporcina algunos

d a t o s que puedan ayudar a conprender e l carácter de e s t e p e r s o n a j e s feme

-

nino. S o l o sabemos por e l n a r r a d o r c a r e c d e a n t e c e d e n t e s h i s t Ó r i c o s , q u e e s

u n a t a b u l a r a z a , n a t e r i a l humano puro y en bruto. A p a r t i r de s u deslumbran-

t e p r e s e n c i a e n l a segunda parte,donde aparece a t r a v é s de los o j o s f a s c i

-

I

nados de Maxi va adquiriendo identidad y protagonismo,que s e hace absoihntt-

t o e n l a Úlgima parte de l a obra.

La f i g u r a c l a v e de l a e s t r u c t u r a d e la n o v e l a e s Fortunata. La

a c c i ó n a io largo de ma n o v e l a g i r a en torno suyo. IA primera r e l a c i ó n que

t i e n e l a s r o t a g o n i s t a e s con $uanito

.

J u a n i t o S a n t a Cruz e s i n d i s p e n s a

-

estructuralmente.Es e l punto de apoyo masculino einerte qye soporta a dos

mujeres. En e l c e n t r o d e l d i s e n o ponemos a F o r t u n a t a , a l r e d e d o r de e l l a f i -

guran,en e l s e n t i d o de las a g u j a s de un r e l o j , J a u n S a n t a C r u z , M a x i m i l i a n o

R u b í n , E s a r i s t o FeijÓ y Zegismundo B a l l e s t e r . S i nos centramos en 3uanuto

veremos que en s u v i d a a m o r o s a p r e v a l e c e n F o r t u n a t a , J a c i n t a y Aurora.Al-

r e d e d o r d e e s t e t r i á n g u l o p r i n c i p a 1 , p o d e m o s s i t u a r o t r a s varias h i s t o r i a s

amorosas que son parodia o contrapunto de l a s que aparecen como p r i n c i p a l e s e i

en e l c o n f l i c t o

B a c i a f i n a l e s d e l c a p í t u l o t e r c e r o , a p a r e c e l a primera escena di=

r e c t a , c o n l a cual empieza l a trama novelesca. Es e l primer encuentro entre

F o r t u n a t a y J u a n i t o , e l c u a l a c o n t e c e uuando e l c h i c o v a a v i s i t a r a l enfermo

~a novela empieza aquí,pero una vez

más

e l n a r r a d o r t e r m i n a e l ca-

p i $ u l o s i n c o n t i u a r c o n l a p r e s e n c i a de l a c o n q u i s t a de l a c j i c a , d e j á n d o a F o r -

tunat en sombraseE1 narrador presenta a Estupiiiá como p e r s o n a j e c l a v e e n e l

drama de l a h i s t o r i a de e s t o s dos amantes. Dento0 de l a n o v e l a P l á c i d o Es-

tupiñá .dese&peña l a f u c i 6 n de p e r s o n a j e - e n l a c e e n t r e los dos p e r s o n a j e s de

e s t a p r i m a parte,cOmO l o señala Ricardo Gullón en SU c o m e n t a r i o t i t u l a d o

" E s t r u c t u r a y d i s e ñ o F o r t u n a t a y acintal' ( 6

1.

c.

4

En

e l amplio mapa de las relaciones amorosas y humanas en E'ortunat

t a y i a c i n t a a p a r e c e , c o m o e s n a t u r a 1 , l a d i c e r s i d a d d e l amor vanidad ( Aurora

por Woreno I s l a s , D o n a s u p e p o r F e i j Ó ) , d e l amor vonveniencia ( e l de Juan por

J a c i n t a , e l d e Aurora por FenelÓn,el de Noreno Islas por "cinta )pero predo-

minará e l amor-pasión que e s e l p r o p i o d e l a r q u e t i p o que e s F o r t u n a t a e L a tra-

g e d i a e s t a e n e s t a m u j e r d e l p u e b l o , c o n u n a v i d a d e s h e c h a p o r e l s e ñ o r i t o

S a n t a C r u z e n t r e s s u c e s i v o s a s a l t o s a su vida privada,mujer elementalmente

e r Ó t i c a , e s c a s a m e n t e c u l t i v a d a y facilmente influenciada por todos.Amor-pas-

s i ó n h a c i a s u s e d u c t o r , p e r o no exento de un c i e r t o s e n t i d o de l a s convenien-

c i a s . S u h e r m o s u r a , s u s i n c e r i d a d i n n a t a , s u a u s e n c i a de r e f l e x i Ó n , l e h a c e n v ! i c -

v f c t i m a de s í misme y de l a e s t r u c t u r a s o c i a l e n t o n c e s v i g e n t e y c o n s t i t u y e

un ejemplo más de un s í m b o l o n a c i o n a l c l a r o y e v i d e n t e , que e l narrador gust6

de t r a t a r en su f ó r m u l a t a n r e p e t i d a de una Mujer-España,alredeodr de la c u a l

mera parte contrasta la figura de Fcrtunata con iacinta.8qui e s donde se

hace presente e l triángulo amoroso.Jacinta ama en forma pasiva.Ella es la

esposa 1egítima.Fortunata es ala amnte y su amor por Jaunito es de car&-

ter pasicnal.En e l amor de ambas existe una oposiciÓn

.

21 amor de E'ortu-

nata de tipo sensua1,precisamente por ser absoluto,ilimitado,ajeno a toda

intervención racional, estg destinado al fracaso.El amor-pasión, e l amor a

secas,es así, irracional,impulsivo,arrebatado.

Estos persinajes lucahan contra sus circunstancias y en sus es-

fuerzos por rei&izarse,ponen de manifiesto el intento y

el

fracaso del ham-

bre para reconciliar las realidades que le son vitales. Por ejemplo, Fortu-

nata es apresada entre dos impulsos : se ve empujada por la pasi6n que la

convierte en amante de Juanito y simultáneamente por su fuerte deseo de res-

petabilidad social que la llevó a casarse con &ximiliano. Su brusca definició

ciÓn del amor "para

16

hau dos clases de hombres,é1 a este lado, todos los

demás a l otor" es volitiva más que raciona1,revela el désdén de las conven-

ciones sociales. Movida por e l instinto fracasÓ moral y socialmente,cometiendo

adulterio con Juanito.Pero uanito simpre vanidoso y sin remordiaientos,se

regodea en el recuerdo y un dpia le dice I' si quieres probarme que me yuie-

reshuye de tu casa conmigo.Yo pehsaba que me iba a decir que no.La respues-

ta fue coger e l mantón y decirme.¿ Vamo !

.

Pero todo eso no dura mucho,el

Delfín que no e s un hombre de mucho aguante se cansa pronto.

J

En este triángulo amoroso está la presencia de jacinta que de=

sempeña dentro de la tram como un personaje antagónico con singulares carac-

teristicas,que su presencia es conflictivo para los amantes.Es antagonísta

en cuanto que e l amor deJJacinta frente al amor -pasión en carna el amor