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História Patrono da Alcateia – São Tarcísio

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Academic year: 2018

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História do Lobitismo

O fundador do Escutismo foi Baden-Powell, a quem carinhosamente tratamos de B.P., que nasceu em Inglaterra em 1857.

Gostava muito da natureza e desde pequeno que se interessava pelas plantas, pelos bichos e divertia-se a passear pelas montanhas ou a brincar no mar.

Quando andava na escola logo que soava a campainha anunciando o recreio, corria e escondia-se no parque de grandes árvores que rodeavam o colégio, trepando às árvores, seguindo a pista de um coelho ou observando o voo dos passarinhos ou os seus cantares.

Ele próprio contou muitas das suas aventuras, tais como as das férias com os irmãos quando percorriam os rios e as costas de Inglaterra num pequeno barco à vela.

Foi militar, tendo permanecido muito tempo na Índia e em África.

Já com o posto de general fundou o Escutismo para rapazes dos 12 aos 17 anos. O entusiasmo com que estes rapazes contavam as suas aventuras fez com que os seus irmãos mais novos quisessem entrar no jogo.

Eram tantos que Baden-Powell criou em 1914 o Lobitismo, publicando em 1916 o “Manual do Lobito”. É esse o ano em que nasceu o Lobitismo, graças ao génio de B.P. e à maravilhosa colaboração de uma senhora chamada Vera Barclay, a quem o fundador confiou a organização da Iª Secção.

Hoje há lobitos em quase todo o mundo, que tentam viver a sua Promessa.

Em breve, tu também serás um deles.

Os Lobitos do CNE são a primeira das quatro Secções, em que o Escutismo está dividido e, destina-se a meninos e meninas dos 6 aos 10 anos.

Os Lobitos vivem em grupos chamados Alcateias, que têm no máximo 20 elementos. Estes estão divididos em Bandos (grupos de 6 lobitos) que têm à sua frente os Guias e os Sub-Guias.

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História Patrono da Alcateia – São Tarcísio

Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão.

Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.

Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.

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Grande Uivo

“… é a saudação colectiva dos Lobitos aos seus Chefes ou visitantes.”

“Faz-se da seguinte forma:

1º- Por ordem de Àquêlà, o Guia designado pelo Conselho de Guias, ou na falta deste, o Guia mais

antigo (ou outro Guia) gritará com tom agudo e prolongado: «A-La-iii...»;

2º- Ao ouvir este grito, todos os Lobitos, correndo e uivando "Hiauuu" formam o Círculo de Parada

em torno de Àquêlà, por Bandos, ficando cada Guia à direita do seu Bando e os Bandos à esquerda

uns dos outros pela seguinte ordem: branco, cinzento, preto, castanho e ruivo;

3º- Agora, todos os Lobitos se acocoram, ficando com os calcanhares unidos levantados, joelhos,

pontas dos dedos em apoio no solo. Imitam assim a posição do Lobo sentado. A face deve estar

erguida para o Chefe;

4º- Logo que tomam esta posição os Lobitos gritam, uníssona e pausadamente: " Àquêlà Serei

melhor! melhor! melhor!";

5º- Ao gritar "melhor" pela terceira vez, todos se levantam num movimento rápido e simultâneo,

ficando bem direitos, com as mãos ao lado da cabeça, em saudação dupla, imitando as orelhas de

um Lobo;

6º- Então Àquêlà interroga, dizendo a primeira palavra pausadamente e as sílabas seguintes rápida,

mas destacadamente: "Lobitos quereis cap, cap, cap, cap (cumprir a promessa)?";

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Terás que saber:

Os pata tenras deverão de demonstrar que sabem estes pontos todos para puderem fazer a sua

promessa de lobito.

Conhecer a história da Selva

Saber a Lei, as Máximas e a Divisa do Lobito

Fazer a saudação e saber o que significa

Saber o que é uma Boa Acção

Conhecer os Distintivos dos Lobitos e dos Chefes da Alcateia

Saber a fórmula da Promessa

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Conhecer a história da Selva

História

Numa tarde, na selva, soa o grito selvagem do cruel tigre, Xercane.

O Pai Lobo preparava-se para caçar quando a Mãe Loba o deteve: - Escuta! Não é boi nem cabra que ele caça, mas um Homem!

- A Lei da Selva proíbe a caça ao Homem porque é o mais fraco e desprotegido de todos os animais… mas é verdade que Xercane não respeita a Lei.

Ressoava novo grito. O Pai e a Mãe lobos compreenderam que o tigre tinha falhado a tentativa: com efeito Xercane, que se imaginava com um bom jantar, falhou o salto e caiu no meio da fogueira. Queimado e envergonhado foi esconder-se enquanto os lenhadores fugiam amedrontados.

Na fuga esqueceram o filho mais novo que, também assustado, se dirigiu sem saber para o Covil dos Lobos. Parou diante do Pai Lobo, olhou para ele e pôs-se a rir. Com cuidado (até porque um lobo pode transportar um ovo entre os dentes sem o partir), o Pai Lobo transportou a criança para o Covil, para o meio dos seus filhos. O menino acomodou-se entre eles e adormeceu, sob o olhar enternecido da Mãe Loba que decidiu protegê-lo e chamar-lhe “Maugli” que significa Rã, porque a criança não tinha pelos no corpo, tal como uma rã.

Xercane tentou várias vezes entrar no Covil para se apoderar da “sua” presa, mas nunca conseguiu.

O Pai e a Mãe lobos queriam que Maugli fizesse parte da família, mas para isso era necessário a autorização da Alcateia que se reunia todos os meses com Áquela o seu chefe quando havia Lua Cheia, na Rocha do Conselho.

Aqui eram apresentados os últimos lobitos que tinham nascido e eram relembradas as palavras de ordem da Alcateia… Os novos lobitos foram apresentados e com eles Maugli.

Para que fosse aceite era necessário o apoio de dois animais importantes, que não os pais.

Foram Bálu, o Urso que ensina a Lei da Selva aos mais novos, e Baguera, a ágil pantera negra, que ofereceu um touro gordo à Alcateia para que esta deixasse que Maugli ficasse na Alcateia.

Assim, Maugli cresceu na companhia dos lobos, aprendeu a subir às árvores, a nadar tão bem como a correr, a mergulhar nos lagos sem incomodar as rãs, a tirar os espinhos das patas dos seus irmãos lobos, a conhecer bagas e os outros frutos bons para comer.

Bálu, o Urso sábio, ensinou-lhe a linguagem das abelhas, das cobras como dos outros animais.

Maugli fez ainda outros amigos; os mais conhecidos eram Cá, a cobra; Tchill, o milhafre; Haiti, o elefante. Tinha também alguns inimigos como Xercane, o tigre cobarde e cruel; Tabaqui, o chacal lisonjeador e preguiçoso; e os Banderlogues os macacos animais sem lei e pouco asseados.

Maugli viveu muitos anos na Alcateia onde aconteceram muitas Caçadas e Aventuras, até ser mais crescido quando voltou para a aldeia dos Homens.

Mas a história não é só isto, o Áquelá vai contar-te muitas mais coisas ou tu mesmo as irás descobrir ao ler “O Livro da Selva” e, temos a certeza de que gostarás imenso delas.

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Personagens

Maugli

O rapazinho criado pelos lobos a quem foram ensinados todos os segredos da selva, tornando-se assim destemido e forte.

Áquelá

O velho lobo sabido, chefe da Alcateia, que vela para que os lobos observem a Lei da Selva.

Bálu

O urso bom e sábio, embora grande, gordo, pesadão e dorminhoco, é o mestre das Leis da Selva.

Baguirá

A grande pantera negra, caçadora forte e astuta, ensina a caçar e a viver na selva. É também hábil, valente e dura.

A grande serpente bonacheirona e velha, um pouco lenta no andar, mas muito voraz. O seu olhar é fascinante.

Haiti

O enorme elefante selvagem que por onde passa deixa um largo rasto. É a trombeta da selva que anuncia os acontecimentos importantes.

Tchill

O milhafre de grandes asas e voo vertiginoso, provido de olhos telescópicos. Pode dizer-se que é o sentinela da selva.

Racxa

A mãe loba que amamentou Maugli e a ajudou a sobreviver na Alcateia e na selva.

Rama

O chefe da grande manada de búfalos.

Xercane

O grande tigre cruel e cobarde, todo ele é listas, dentes e garras.

Tabaqui

O chacal, animal mesquinho que vagueia atrás dos animais caçadores para comer os restos.

Sempre lisonjeador e preguiçoso.

Banderlogues

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Saber a Lei, as Máximas e a Divisa do Lobito

Lei

Como sabes as leis são muito importantes e todos temos que as cumprir.

Se ouviste com atenção a história de Maugli, lembras-te que na Alcateia havia uma Lei, e que às vezes os mais novos não a cumpriam ou só se lembravam dela nos momentos mais difíceis.

A tua Alcateia também tem uma Lei, composta apenas por dois artigos:

1ª O Lobito escuta Áquelá.

Na Selva, Áquelá, o velho lobo sábio, procurava sempre que os seus Lobitos seguissem os seus conselhos, mesmo quando ele não estivesse presente. O mesmo deve acontecer contigo. O Lobito obedece aos pais em casa, aos professores na escola e aos Dirigentes na Alcateia.

2ª O Lobito não se escuta a si próprio.

O Pai e a Mãe Loba tiveram muita dificuldade em defender Maugli, perante a Rocha do Conselho, uma vez que Xercane queria a cria humana para si, e alegava que Maugli, o sapo, não era um lobo, e por isso não podia ali ficar. E o mesmo acontece contigo. Quando estiveres a cumprir uma obrigação podes achar um bocado difícil e se te escutasses a ti próprio irias abandoná-la; mas um Lobito nunca deixa de dar ouvidos aos apelos dos outros e nunca desiste. Se te esforçares muito, acabas por vencer.

Máximas

As Máximas ajudam-te a melhor cumprires a Lei. O Áquelá estará sempre ao teu lado a ajudar-te; também os outros lobitos do teu Bando, estão sempre prontos e com vontade de te darem uma ajudinha.

1ª - O Lobito pensa primeiro no seu semelhante.

Tu já viste que na Selva os amigos de Maugli pensaram logo em salvar a sua vida, embora fosse muito difícil; na Alcateia, em tua casa deves proceder de igual modo e, ensinar os outros a faze-lo também.

2ª O Lobito sabe ver e ouvir.

Na Selva, Maugli apurava a vista e o ouvido para perceber a natureza: ruídos, sons, cores, sombras. Ele sabia o que queria dizer tudo. Pratica, por isso, muitas vezes e terás muitas alegrias e aprendes muitas coisas úteis. Para isso é necessário que aprendas a estar no teu meio envolvente, e que tenhas uma grande capacidade de empreendedorismo.

3ª O Lobito é asseado.

O asseio dá saúde; um Lobito que anda sempre limpo e arranjado é sempre um Lobito saudável. Além disso, é também necessário que sejas limpo de alma, ou seja, não podes dizer asneiras, tens de ser educado, e fazer a BA. Na sede, (Covil da Alcateia) nunca deixes nada desarrumado e ajuda os outros Lobitos, na sua limpeza e arrumação. Por isso tens de ser limpo por dentro e por fora.

4ª O Lobito é verdadeiro.

Mesmo quando Maugli fez asneiras na companhia dos Banderlogues, foi sincero com Bálu. Ele teve de lhe explicar os perigos do povo sem Lei. Nunca se deve mentir; deves dizer sempre a verdade para que possam ter confiança em ti.

5ª O Lobito é alegre.

É muito importante para qualquer pessoa a alegria e a felicidade, e num Lobito ainda é mais importante essa satisfação, pois tens que a demonstrar a todo que contigo convivem. Por isso vê se consegues fazer com que a tua Alcateia seja cada vez mais alegre.

Divisa do Lobito

A divisa do Lobito é DA MELHOR VONTADE, o que quer dizer que o Lobito está sempre disposto a cumprir as suas obrigações, sempre da melhor vontade, e nunca contrariado.

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Fazer a saudação e saber o que significa

História da Saudação Escutista

Em 1893, B.-P. foi enviado numa expedição à colónia britânica da Costa do Ouro (África Ocidental), para pacificar os Ashantis, fazer cumprir o tratado de 1874 e pôr termo ao contrabando de escravos.

Aquando da queda do Kamussi, um dos Chefes veio ao encontro de B.-P. e estendeu-lhe a mão esquerda. B.-P. estendeu-lhe a mão direita, mas o Chefe disse-lhe: " Não, no meu país, ao mais bravo entre os bravos

cumprimenta-se com a mão esquerda ".

B.-P. reparou que, enquanto o chefe lhe estendia a mão esquerda, levantava a direita aberta, por cima da cabeça, o que significava que era um amigo leal, pois a mão utilizada normalmente para segurar a arma estava vazia.

A mão esquerda também era a mão que segurava no escudo e, quando um guerreiro cumprimentava com a mão esquerda, tinha que afastar o escudo ficando, portanto, desprotegido. Este, também, era um sinal de confiança e de lealdade para com a pessoa que se estava a cumprimentar.

O aperto de mão, com a mão esquerda, demonstra algo ainda mais nobre: o desejo dos homens de acreditarem uns nos outros!

Os escuteiros cumprimentam-se apertando a mão esquerda, entrelaçando os dedos mindinhos.

O sinal escutista faz-se levantando a mão direita, de palma para a frente, com o polegar apoiado na unha do dedo mindinho e os outros dedos apontados para cima.

Saudação dos Lobitos

Os Lobitos têm uma forma especial de se saudarem. A saudação dos Lobitos é como está na gravura.

A saudação dos Lobitos pretende representar as orelhas de um lobo quando está com atenção, e os dois artigos da Lei do Lobito. A posição do polegar sobre o anelar e o mindinho tem o mesmo significado que na saudação dos restantes escuteiros.

Tipos de Saudação

Se um escuteiro estiver fardado com boné, boina ou chapéu, a saudação é feita elevando a mão direita de modo a que a extremidade do dedo indicador toque a testa, um pouco acima da sobrancelha. Esta saudação chama-se de saudação à boina (boné).

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Saber o que é uma Boa Acção

O primeiro artigo das Máximas, que vais assumir após a Promessa, diz “O Lobito pensa primeiro no seu semelhante”.

É através da Boa Acção diária, conhecida por B.A., que mostras que estás sempre “Da Melhor Vontade” para ajudar os outros.

Não é preciso que sejam coisas extraordinárias, mas lembra-te do que disse o Fundador: “Mesmo um lobito não é novo de mais para ser um herói”.

Deves estar de olhos bem abertos e ouvidos à escuta e verás que nunca faltam ocasiões para fazer a B.A.

Os Lobitos como os outros meninos passam a vida rodeados de outras pessoas. Como estás ao serviço dos outros, começa por estares desde já atento à tua família, aos colegas da escola, aos vizinhos do prédio ou da rua, aos membros da Alcateia ou do Agrupamentos.

Há uma velha tradição dos Escuteiros mais velhos que podes aproveitar: dá um nó numa das pontas do lenço de assoar e quando passares a usar uniforme, no lenço do Lobito. Só o desatas depois de fazeres a B.A. todos os dias.

Aqui ficam algumas sugestões:

 Dar de beber aos animais com sede;

 Proteger as aves dos que lhes tiram os ninhos;

 Ceder o lugar num transporte público a cegos, idosos, grávidas ou pessoas com crianças ao colo;

 Arrumar o quarto sem os pais pedirem;

 Ir brincar com um colega que está sozinho no recreio;

 Indicar uma rua a uma pessoa de fora;

 Ajudar alguém que precise atravessar a rua;

 Apanhar do chão latas ou plásticos e deitá-los num recipiente próprio;

 Transportar um volume pesado a uma pessoa idosa;

 Chamar um táxi a uma pessoa com crianças pequenas;

 Retirar dos passeios cascas de frutos e legumes;

 etc, etc, etc…

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Conhecer os Distintivos dos Lobitos e dos Chefes da Alcateia

Uniforme

O uniforme de um lobito é composto por:

Boné;

Camisa;

Lenço;

Cinto;

Calções ou Saia;

Camisola de lã ou polar

Meias;

Jarreteiras.

Distintivos

Braço Direito

Braço Esquerdo

Bolso Direito

Bolso Esquerdo

Agrupamento Núcleo

Actividades

Insígnias de competência

Noites de Campo

Comemorativa

Bando

Progresso

Secção

Cargo

Promessa

Fita de sub-guia

Região

Insígnia Mundial

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Saber a fórmula da Promessa

Promessa do Lobito

Prometo da melhor vontade,

Ser amigo de Jesus, amando os outros;

Respeitar a Lei da Alcateia;

Praticar diariamente uma Boa Acção.

Oração do Lobito

Divino Menino Jesus,

nós Vos oferecemos inteiramente o nosso coração. Enchei-o das Vossas virtudes

e ensinai-nos a imitar-Vos.

Nós queremos seguir o Vosso exemplo, com toda a nossa boa vontade e, com a ajuda de Maria, nossa doce Mãe, crescer em graça e idade.

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Conhecer S. Francisco de Assis e querer ser amigo de Jesus

A história de São Francisco de Assis

No Escutismo todas as Secções têm o seu patrono, ou seja, um Santo protector que seja, pela sua vida, um exemplo a seguir.

Nos Lobitos, ou seja, na Iª Secção, foi escolhido S. Francisco de Assis.

Nasceu em 1182 em Assis, uma cidade de Itália, filho de pais ricos, cedo começou a habituar-se a uma vida fácil e cómoda onde nada faltava, apesar dos esforços dos pais que queriam que

ele se interessasse pelos seus negócios, e assim, tornar-se um comerciante como eles.

Cresceu e, como era bondoso e alegre, rodeou-se de outros jovens, que o convidavam sempre para festas e paródias, até que adoeceu.

Quando melhorou estava transformado pela vontade de Cristo.

Um dia, entrou numa Igreja, nos arredores da cidade, que se encontrava praticamente em ruínas. E nesse momento, foi como se ouvisse uma voz no seu pensamento que parecia vir do crucifixo dizer-lhe “Francisco, reconstrói a minha Igreja”.

E ele assim fez, gastou tudo o que tinha recebido de seu pai, na reconstrução da igreja.

O pai ao saber, ficou bastante zangado e disse-lhe: “De mim, nunca mais receberás um centavo”.

Assim Francisco perante a decisão do pai, sente-se mais do que nunca irmão dos pobres, pois passa também a ser um deles.

Uma vida de pobre e pedinte, passou a viver dependente das esmolas que de terra em terra ai recolhendo, passando a ser conhecido como o pobrezinho de Assis. Outros jovens sentem-se atraídos por esse modo de vida e decidem juntar-se a ele. Nasce assim, a ordem religiosa dos Franciscanos.

Francisco de Assis, faleceu a 3 de Outubro de 1226, sendo sepultado no dia seguinte.

A história do Lobo de Gúbio

Certo dia, Francisco chegou à cidade de Gúbio. Com grande pesar percebeu que a população vivia apavorada por causa de um lobo grande e feroz que andava a rondar por lá, causando grandes estragos entre os animais e nem mesmo poupando os homens.

Teve compaixão daquela gente, e inspirado pelo Senhor, foi sozinho enfrentá-lo.

S. Francisco dirigiu-se para o sopé de um monte vizinho onde o lobo se havia refugiado, quando surpreendido na aldeia. Seguiu-o um magote de gente com armas improvisadas.

De repente, pararam todos: um enorme lobo, autêntico colosso, estava sentado num alto, em sentinela, olhos faiscantes, língua de fora e dentes branquejando ameaçadores.

S. Francisco avançou um pouco, fez o sinal da cruz e exclamou: “lobo, vem junto a mim; eu te ordeno da parte de Cristo, que não faças mal nem a mim, nem a ninguém”. Imediatamente o lobo se aproximou dele.

A multidão, espreitando de longe pelo arvoredo, suspendia a respiração, enquanto Francisco, inclinado sobre o lobo, dizia: “Irmão lobo, tens feito muitos estragos por aqui, assaltando as criaturas do Senhor e até os

homens, feitos à imagem de Deus. Por isto mereces a forca, como ladrão e assassino.

O povo brada contra ti e é-te hostil. Mas eu quero, irmão lobo, que haja paz entre ti e eles”.

O lobo, como se compreendesse aquelas palavras, mostrou, pela inclinação da cabeça e abanando vivamente a cauda, que aceitava a proposta.

Então Francisco, quis tornar bem claro o acordo e acrescentou: “Irmão lobo, já que queres fazer e manter esta paz, eu te prometo cuidar para que, enquanto víveres, te seja dado alimento todos os dias pelos homens desta terra, de modo que já não sofras fome.”

O lobo, pondo-se de pé, levantou a pata da frente e, em sinal da boa-fé pô-la na mão do santo, que a apertou feliz e sorridente, entre o alvoroço e as lágrimas dos presentes.

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