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LA IMPORTANCIA DEL MOVIMIENTO COOPERATIVO EN BRASIL

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Academic year: 2019

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LA IMPORTANCIA DEL MOVIMIENTO

COOPERATIVO EN BRASIL

Contratante: Federación de Nacional de Cafeteros de Colombia

Orientador: Juan Jose Echavarria

Autor: AJLIMA Consultoria / Aguinaldo José de Lima

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INDICE

6.1 O COOPERATIVISMO NO BRASIL ...3

6.2 COOPERATIVISMO NA CAFEICULTURA...5

6.3 CONCLUSÕES ...8

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6. LA IMPORTANCIA DEL MOVIMIENTO COOPERATIVO

6.1

O COOPERATIVISMO NO BRASIL

No Brasil existem 6603 cooperativas em 13 setores da economia. Todas representadas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nacionalmente e pelas organizações estaduais (OCEs) nas unidades da federação. São 11 milhões de filiados e gera 321 mil empregos.

São 1.561 cooperativas do ramo agropecuário com pouco mais de um milhão de produtores associados, gerando 165 mil empregos diretos. Dos produtores da agricultura familiar cadastrados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, destes 67% de seus associados são produtores com áreas menores de 50 hectares e 75% são filiados a uma destas cooperativas. As cooperativas são extremamente importantes para o aumento da eficiência e para a inserção da agricultura familiar aos mercados.

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As cooperativas têm papel fundamental na segurança alimentar, na produção e distribuição de alimentos a preços competitivos e na inserção internacional do agronegócio brasileiro.

A revista Exame anualmente publica o ranking das maiores empresas do Brasil. Em 2012, entre as 10 maiores empresas figuram 16 cooperativas do agronegócio entre as 100 maiores empresas

6.2 COOPERATIVISMO NA CAFEICULTURA

São 102 cooperativas que trabalham com o produto café no Brasil, nesse universo estima-se que 56 cooperativas tenham o café como seu principal produto. Estão localizadas pelos estados produtores com 58 cooperativas no estado de Minas Gerais o maior estado produtor do país, 14 no Estado do Espírito Santo, segundo maior produtor e primeiro de robusta, 12 no Estado de São Paulo, 8 no Estado do Paraná, 5 no estado da Bahia e 5 em demais estados. Vale lembrar que diversas cooperativas atuam com suas filiais em mais de um estado da federação.

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trabalham comumente com produtos veterinários, comercialização de sementes de outros grãos, etc.,

É muito comum, por exemplo, cooperativas nas regiões produtoras de café São Paulo e sul de Minas Gerais atenderem as demandas características de produção de café e leite em uma mesma propriedade.

É minoria as cooperativas que atuam exclusivamente com café, característica muito especifica das regiões do Cerrado de Minas Gerais e Oeste da Bahia.

As cooperativas trabalham para atender as demandas de seus associados. Essas demandas variam principalmente de acordo com a região e o perfil dos produtores locais.

As cooperativas que trabalham com café (exclusivamente ou não), encontramos cooperativas com mais de 18.000 associados, a maior especializada em café é a Cooxupé, com cerca de 12.000 associados, até cooperativas com 20 associados (número mínimo previsto pela legislação, para se estabelecer um empreendimento cooperativo).

Diretamente, no ano de 2012 as cooperativas exportaram 2,78 milhões de sacas, próximo a 10% das exportações totais. O restante do volume comercializado foi para mercado interno ou este mesmo exportado via traders ou outros agentes.

As formas de atuação das cooperativas de café com relação ao produtor, no fornecimento de insumos, crédito, assistência técnica, comercialização, etc. São normalmente empreendimentos com modelos bem estruturados, que buscam a solução completa para o produtor desde a sua produção até comercialização do produto.

Assistência técnica é praticamente inerente dentro do sistema, uma vez que até a própria legislação das cooperativas prevê recolhimento para fundo obrigatório para Assistência Técnica, Educacional e Social. Historicamente, a difusão e transferência de tecnologias aos produtores via cooperativas são casos de sucesso, vide a produtividade alcançada nas localidades onde as cooperativas estão presentes, além de diversos acordos, convênio e parcerias feitas entre as mesmas e instituições de pesquisa, de assistência técnica, governamentais ou privadas.

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No crédito, as cooperativas são legítimas repassadoras de recursos oficiais, Funcafé, além do crédito concedido nas operações comerciais como prazo, descontos etc. Vale ressaltar que, a partir da grande demanda e necessidade das áreas financeiras, o advento das Cooperativas de Crédito trouxeram ainda mais vantagens para o cafeicultor a elas também associados.

Ainda é comumente oferecido pelas cooperativas, armazenamento e comercialização em comum, para exportação, mercado interno, mercado futuro, barter *, industrialização ou outras modalidades, sempre buscando trazer benefícios aos produtores, seja pelos volumes ou pela agregação de valor.

Obs : barter *

As operações Barter são aquelas em que existe o comércio de bens e serviços sem a utilização de dinheiro, bem comuns no agronegócio, envolvem geralmente produtores rurais e empresas fornecedoras de defensivos agrícolas e insumos para agricultura. A comercialização deste tipo os produtores se comprometem entregar uma parte de sua safra futura, em troca dos materiais necessários para sua produção, o que viabiliza e lastreia a operação é a emissão da CPR (Cédula de Produto Rural). Esse tipo de operação tem grande tendência de crescimento

As vantagens do cooperativismo para o produtor

1. Agregação de valor aos seus produtos pelo volume, diferenciação/preparo ou industrialização,

2. Economias de escala nas relações comerciais, compra de insumos, vendas em comum etc.,

3. Acesso à mercados, independente do tamanho de sua produção, qualquer associado terá acesso ao mercado em diversas modalidades, 4. Prestação de serviços, desde a assistência técnica, classificação, comercialização, crédito, repasses de políticas públicas etc,

5. Defesa dos interesses: o sistema cooperativista está organizado para sua representação e defesa de seus interesses em qualquer lugar no território nacional, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Os benefícios sociais gerados pelo cooperativismo

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) é integrante do Sistema Cooperativista Nacional, e tem como missão promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares.

6.3 CONCLUSÕES

O grande desafio das cooperativas agropecuárias é encontrar o equilíbrio entre os interesses econômico, social e político dos seus associados. O interesse econômico reside no crescimento mútuo do patrimônio líquido do associado e da cooperativa; o social está ligado aos serviços que os associados e suas respectivas famílias recebem da cooperativa, e, finalmente, o político leva às disputas internas pelo poder, como também à representatividade da cooperativa e de seus associados perante a comunidade. Administrar esses interesses é uma tarefa difícil e complicada, e muitas empresas dessa categoria estão perdendo espaço para seus concorrentes por não conseguirem equilibrá-los satisfatoriamente.

As cooperativas, com suas características peculiares compõem o único setor da economia cuja doutrina tem sua ênfase no equilíbrio entre o econômico e o social, o qual se instala como o seu primeiro desafio frente à globalização, pois exige eficiência e competitividade. Tal fato implicará, necessariamente, o aprimoramento de gestão, a redução de custos, a demissão de funcionários e maus cooperados, e o tratamento diferenciado para os associados em função do tamanho, da eficiência e da reciprocidade.

Com as pressões impostas pelo novo ambiente, seja pelo mercado, seja pela ação regulatória do Estado, o cooperativismo foi desafiado a adaptar-se urgentemente, antes que perdesadaptar-se sua importância efetiva como sistema econômico de produção e/ou de prestação de serviços. Para conseguirem sobreviver, as cooperativas tiveram de enfrentar o enorme desafio de agir como empresas privadas no mercado, além de terem que preservar suas relações com os cooperados que são, ao mesmo tempo, donos, clientes e fornecedores.

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Outro ponto a destacar é a dificuldade enfrentada para tomar decisões. O funcionamento da democracia cooperativa e a participação dos associados tendem a tornar lento o processo de tomada de decisão. Esta é uma dificuldade que a cooperativa enfrenta e é decorrente da especificidade do princípio democrático que regulamenta as instituições cooperativas. No contexto econômico atual, a rapidez das decisões é um elemento importante, não somente de eficácia, mas também da própria sobrevivência da empresa.

O princípio de votação pressiona o processo de decisão. O custo, a qualidade e o tempo do processo de decisão excedem a capacidade e a competência do conselho. Quanto maior o quadro de associados, é maior ou mais desafiante a necessidade de comunicação de visões de futuro, estratégias, novos planos de investimento, novos procedimentos e novas ações. Uma alternativa encontrada foi manter a estrutura de tomada de decisão a certa distância das unidades operacionais. A reestruturação daquelas unidades que são as tradicionais, tem sido implementada na maioria das grandes cooperativas. O resultado em todos os casos é uma separação entre propriedade no nível estratégico e administração no nível operacional.

Nesse sentido, as cooperativas para atenderem às condições do mercado, impõem aos seus associados condições de produção cada vez mais distantes dos princípios desse tipo de organização. A solidariedade (coesão entre os cooperados e a cooperativa) encontra limites cada vez mais difíceis de serem transpostos. A complexidade dos novos grupos cooperativos que estão se formando dificulta a participação dos associados, afastando-os gradualmente das atividades e decisões estratégicas. À medida que a pirâmide se eleva, o risco de se perder o contato com a base também cresce.

Vários são os problemas nas cooperativas agropecuárias brasileiras, denominando-os de "quatro perigos":

1- A ingerência política,

2 - O oportunismo dos cooperados, 3 - A ingerência dos concorrentes e 4 - O paternalismo.

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Finalmente, os elevados custos de negociação, que caracterizam o processo de tomada de decisões nas cooperativas, geram situações menos competitivas para esse tipo de corporação. Pequenas e grandes cooperativas tendem a reorganizar suas estruturas de modo a lidar com tais desafios. A completa separação entre propriedade e controle é demandada pela crescente presença de profissionais contratados no mercado, com experiência em gerenciamento de corporações não-cooperativas.

Ainda sobre a separação da propriedade e do controle, as cooperativas têm enfrentado muitas dificuldades para administrar esse conflito, o que tem levado freqüentemente a atitudes populistas, resultando em decisões que agradam a maioria no curto prazo, mas prejudicam fortemente a sua inserção competitiva futura no mercado. A cooperativa deve orientar-se para o mercado, mudando o enfoque de vender tudo o que o cooperado produz, para produzir o que o mercado realmente está demandando. É fundamental, portanto, saber identificar o seu corebusiness (negócio essencial) e focar-se exclusivamente nele. É necessário romper definitivamente com mitos e tabus que ainda prevalecem no meio cooperativista, apresentando as cooperativas como entidades assistencialistas que devem prestar serviços sociais a qualquer custo, em vez de buscar uma eficaz gestão econômica.

REFERÊNCIAS

OCB – Organização de Cooperativas do Brasil www.ocb.org.br

CNC – Conselho Nacional do Café www.cncafe.com.br

Cafepoint www.cafepoint.com.br

Referencias

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14 HANS KELSEN, Teoría pura do direito, 1979; NORBERTO BOBBIO, Teoría do orde- namento jurídico, 1990; KARL ENGISCH, Jntroducáo ao pensamento jurídico, 1996; KARL LARENZ,

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