• No se han encontrado resultados

Para pensar la utopía (Estudios - Análisis).

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Para pensar la utopía (Estudios - Análisis)."

Copied!
29
0
0

Texto completo

(1)
(2)

D EBATE

(3)

ecuador

D EBATE

D I R E C T O R ; J o sé S á n c h e z-P a rg a

C O N S E J O E D I T O R I A L : G a lo R a ­

m ó n , M a n u e l C h irib o g a , B y r o n

T o l e d o , J a im e B o r ja , F r a n c isc o

R h o n D a v ila , J o s é S á n c h e z -P a r g a ,

L e n n y F i e ld , Ivan C isn e r o s .

C O M I T E D E R E D A C C I O N : P a­

tricia R a m o s , C a m p o B u r b a n o ,

M a u ro C if u e n te s , J o sé B e d o y a ,

G u il le r m o T e r á n , J u a n C a rlo s R ib a

-d e n e ira , J o sé S o la , J o sé M o r a D o ­

m o , L e n n y F ie ld , F r e d y R ive ra .

C O M I T E A S E S O R : A n d r é s G u e r r e ­

r o , H e rn á n R o d a s , J u a n P a b lo

P é re z , F r a n c is co G a n g o te n a .

D I S E Ñ O Y D I A G R A M A C I O N : V la d im ir L a fe b re

V______________________________

)

y /

P O R T A D A :

P I N T U R A D E F E R N A N D O T O R R E S

1 5 0 0 E je m p la r e s

Im p r e s o en T a lle r e s C A A P

F o t o m e c á n ic a : G o n z a lo A c o s ta C o m p o s e r : M a r c ia C o lla g u a z o

(4)

e c u a d o r D E B A T E

L a r e v is t a E c u a d o r D e b a t e es u n a p u b l ic a c i ó n d e i C e n t r o A n d i n o d e A c c ió n P o p u l a r —C A A P —, b a jo c u y a r e s p o n s a b il id a d se e d it a .

J u n t a D i r e c t iv a d e l C A A P : J o s é L a s o R ib a d e n e i-r a , M a n u e l C h i i-r ib o g a , A g u s t í n A i-r m a s , F i-r a n c is c o R h o n D á v i/ a , M a r c o R o m e r o .

D i r e c t o r E j e c u t i v o : F r a n c is c o R h o n D á v i/a .

E C U A D O R D E B A T E es u n a p u b l ic a c i ó n p e r i ó ­ d ic a q u e a p a r e c e tre s vec e s a ! a ñ o y c u y o s p r e ­ c io s s o n lo s s ig u ie n t e s :

L a d ir e c c ió n p o s t a l d e la R e v is t a e s : A p a r t a d o A é r e o 1 7 3 - B Q u i t o , E c u a d o r , O f i c i n a u b ic a d a e n D ie g o M a r t í n d e U t r e r a s 7 3 3 y S e lv a A le g r e .

E l m a t e r i a l s o m e t i d o p a r a su p u b l ic a c i ó n ( a r t í c u ­ lo s , c o m e n t a r i o s , e t c . ) d e b e r á s e r c a n a li z a d o e n la m e d id a d e l o p o s ib le a tra v é s d e lo s m i e m b r o s d e l C o m i t é e d i t o r i a l

O p in io n e s y c o m e n t a r i o s e x p r e s a d o s p o r lo s c o ­ la b o r a d o r e s s o n d e r e s p o n s a b il id a d e x c lu s iv a d e é s to s y n o n e c e s a r ia m e n t e d e la R e v is t a .

E l m a t e r i a l p u b l ic a d o e n la R e v is t a p o d r á s e r r e p r o d u c i d o t o t a l o p a r c i a l m e n t e , s ie m p r e y c u a n ­ d o se c it e la f u e n t e q u e le d é e l r e s p e c t iv o c r é d it o . S u s c r ip c ió n E j e m p l a r s u e lt o

A m é r i c a L a t i n a O t r o s p a ís e s E c u a d o r

U S $ 1 2 U S S 1 5

$ 1 4 5 0 $ 5 0 0 U S $ 4 U S $ 5

(5)

RACSO-Biblioteca

--- 1

In d ic e

Pg.

E D IT O R IA L ... 5 C O Y U N T U R A

E L E C C I O N E S : R E N O V A C I O N E N L A C R I S I S O C O N S T R U C C I O N D E L A D E M O C R A C I A R E A L

C o m it é d e R e d a c c ió n E c u a d o r - D e b a t e ... 9

E S T U D IO S - A N A L IS IS

P A R A P E N S A R L A U T O P I A

J . d e O la n o . . . . ... 2 1

U T O P I A Y A L T E R N A T I V A P O P U L A R A N T E L A D E U D A E X T E R N A José L u is C o r a g g io ... 4 3

t

4 M A T R I C E S D E L A U T O P I A A N D I N A : A C U E R D O S Y D I S E N C I O N E S ^ José S é n c h e z - P a r g a ... ... ... 1 0 1

> " *

1 5 9

L A A U S E N C I A D E U T O P I A C O M O C O M P O N E N T E D E L A C R I S I S U R B A N A

F e r n a n d o C a r r i ó n ... ...

(6)

L A U T O P IA R E L IG IO S A E N L A S O C IE D A D A C T U A L

M o n s . L u is L u n a T o b a r ...1 8 9

L A U T O P I A D E L A E C O L O G I A

V l a d i m i r S e r r a n o . . 2 0 1

C A M P E S I N O S , U T O P I A Y P L A N I F I C A C I O N

(7)

E s tu d io s

(8)

4

P A R A P E N S A R L A U T O P IA

J. d e O la n o

Las crisis en las socied a d es m od ern a s, y más q u e ninguna otra la crisis actual pa recen po seer un d e n o m in a d o r c o m ú n , q u e re sp o n d e a una d e las m atrices cu lturales m ás ca ra cterísticas d e o c c id e n t e : la q u e h a ce referen cia a una particular m anera d e vivir la historia , de existir en el tie m p o . D ich as socied a d es se en cu en tran tan atravesadas p o r la historia y p o r una fo r m a d e representarse el c a m b io , qu e en c ie r to m o d o , en determ in ada s oca sio n e s se e n ­ ferm an d e tem p ora lid a d .

(9)

C u a n d o el h o r iz o n te de l tie m p o se cu b re d e riesgos y a m en a ­ zas, in clu so la m ism a ca p a cid a d de pensar se en cu en tra cla usu ra­ da. P or otra pa rte, las nuestras son socied a d es tan estru ctural­ m en te p ro y e c ta d a s hacia el c a m b io , orientada s más allá del presen ­ te, q u e n o tien en c o n d ic io n e s para detern erse en el tie m p o , para hacer una pausa h istórica , repensarse a s í m ism as y op era r un ca m ­ b io q u e p o r m u y c o s t o s o q u e resulte será m e n o s su icid ia rio q u e el con tin u a r p re cip itá n d o se en el vértigo del fu tu r o .

La gran te n ta ció n d e las p osib ilid a d es hum anas con siste h o y en ir q u e m a n d o c o n m a y o r ce lerid a d esa distan cia q u e separa el presen te h is tó r ic o d e ese fu tu r o d e fic c ió n , cu y a ca lid ad hum ana y cu y a s v a lora cion es n o entran en el c á lcu lo d e lo s c o s to s . C o m o si y a n o im p orta ra saber o prever si el m u n d o del m añana será m e jo r o p e o r qu e el d e h o y o el d e ayer. La m áquina del tie m p o se ha in tern a liza d o ta n to en el fu n c io n a m ie n to de las so cie d a d e s m od ern a s qu e su a celera ción se ha c o n v e r tid o en fa ta lid a d . Parece q u e si m o n ta d o s en este tren y a nadie se atreviera a pregu ntar q u ien lo c o n d u c e y a d o n d e n o s lleva ; au n qu e a nadie d e je de in ­ qu ietarle la v e lo cid a d c o n q u e se p recip ita y lo s paisajes d e s o la d o ­ res q u e va re c o r r ie n d o .

E s quizás este “ fu tu re c h o c ” , este vértigo del tie m p o , u n o d e lo s fa c to r e s prin cipa les q u e ha d esa u cia d o la p osib ilid a d d e re­ pensarn os u tó p ica m e n te .

1. L A S C IE N C IA S S O C IA L E S C O N T R A L A U T O P IA

Las C ien cias S ocia les han sid o discip linadas n o para pensar lo p o sib le sin o para indagar lo real. A co stu m b ra d a s a transitar p o r el ferro ca rril de lo s h e c h o s e m p ír ic o s , a registrar d a to s y cuan

(10)

tifica r p o rce n ta je s han q u e d a d o desprovistas d e ese o t r o instru­ m en ta l, para captar lo s im aginarios socia les; m u c h o s d e sus órg a n os d e o b se rv a ció n y de análisis han p e r d id o sensibilida d o se les han id o h ip e rtr o fia n d o .

E ste h a nd icap resulta más evid en te y quizás grave en las cien cias socia les latinoa m erican as, a las qu e un e x tra ñ o espíritu castrense, ha o b lig a d o a u n ifo rm arse, a cuadrarse a m arcar el p a so en h o m o g é n e a fo r m a c ió n . C ientistas sociales, in stitu tos acadé­ m ic o s y g ru p os d e investigadores p a re ce n haber fo r m a d o una de esas largas caden as hum anas, en las q u e u n os h o m b re s se van pa­ sa n d o a o tr o s c u b o s d e agua para apagar un in c e n d io . Es a sí c o m o se pasan u n o s a o tr o s las consigna s investigativas, lo s c o n c e p t o s < e m o d a , el análisis gara ntizad o para interpretar la co y u n tu ra ; es así c o m o se han p u e sto en cir cu la c ió n los d ife ren tes slogans d e las cien cia s socia les: antes d e ayer era la te o ría d e la in d e p e n ­ d en cia o del n e o c o lo n ia lis m o , ayer fu e lo p op u la r (e d u c a c ió n p o p u ­ lar, cu ltura p o p u la r) h o y es el s e cto r in form a l u rb a n o, lo s m o v i­ m ie n to s socia les o la c o n c e r ta c ió n d e m o crá tica , el tem a d e la ciu d a d a n ía . Y sin duda in ten ta n d o pensar ahora la u to p ía n o h a ce­ m o s m ás q u e o b e d e c e r otra con sign a llen an d o n u estros m ism os v a c ío s d e c o m p r e n s ió n y d e s o lu cio n e s sociales con t ó p ic o s que n u n ca alcanzarán el esta tu to d e u to p ía s.

(11)

d e p rop u esta s a u d aces q u e p u ed an c o n m o c io n a r a a lgu n os y p o r lo m e n o s h a cer pensar a o tr o s . El p en sa m ien to u t ó p ic o en é p o c a s d e crisis c o m o las q u e v ivim os más q u e un calm an te d e b e ría actu ar c o m o un a n t íd o t o co n tr a las resigna cion es.

Q uizás h o y m e n o s q u e antes piensan las u to p ía s lo s in telec- tules, q u e en el m ism o e je r c ic io d e su p r o fe s ió n tien en un en ca rg o socia l qu e cu m p lir ; qu e p o r la m ism a d e fo r m a c ió n d e sus a cti­ vida des n o escapa n a una u otra fo r m a d e m ilita n cia , y cu y a p rá c­ tica habitual de in terpretar la so cie d a d se ha visto cada ve z más asalariada. S ó lo se piensa lo fin a n cia b le y s ó lo se investiga lo f i ­ n a n cia d o.

Las cien cia s socia les, d e otra parte, se en cu en tran cada vez m ás c o m p r o m e tid a s , c o n re q u erim ien tos d e t o d o t ip o , para p r o ­ d u cir te x to s en lugar de d iscu rsos; lib ros m ás bien fá cilm e n te su­ je t o s al esta tu to d e te x to s en el q u e se p u ed a mirar —adem ás

del a u tor y el le c to r —la p e d a g o g ía y la c r ític a , y n o ta n to obra s presen tadas c o n la d esen voltu ra del d iscu rso, “ a la vez batalla y ar­ m a, estrategia y c o n f lic t o , lucha y t r o fe o o co y u n tu ra y vestigios, e n c u e n tr o irregular y escena r e p e tib le ” (F o u o a u lt).

Hasta ahora pensar lo p o s ib le , imaginar u to p ía s , n o han sid o tareas fá cilm e n te su b ven cion a d as. Es a lg o m ás bien d esfin a n cia d o . P or e s o , qu izás las u to p ía s han q u e d a d o relegadas a la literatura d e “ lo s pa sos p e r d id o s ” (A le jo C arp entier) o d e la “ la guerra del fin del m u n d o ” (V argas L lo s a ); s ó lo el im aginario p o é t ic o ha sid o ca p a z d e idear ese “ m a c o n d o ” la tin oa m erica n o, q u e esquiva las va­ riables s o c io ló g ic a s y las cu a n tifica cio n e s e c o n o m ic is ta s , para sin te­ tizar c o n una instantánea fu lm in a n te t o d o esa vasta y co m p le ja realidad q u e se ex tie n d e d esde el R í o G ra n d e, d o n d e em p ieza el Im p e r io , hasta d o n d e term ina el m u n d o , en Tierra de F u e g o . A h í está el m o d e lo im aginario q u e perm itiría a las cien cia s s o c ia ­ les pensar una u to p ía m a con d ia n a .

(12)

C ó m o rom p er las o rto p e d ia s con ce p tu a le s, c ó m o d esp ren ­ derse de su ríg id os ritos m e t o d o ló g ic o s , c ó m o ca m b ia r lo s ya se cu ­ lares h á b itos de cu estion a r la realidad para iniciarse en un p en sa ­ m ie n to d e lo p o sib le , tal es la u tó p ica p ro p e d é u tic a d e unas c ie n ­ cias sociales, qu e éstas s ó lo p od rá n llevar a c a b o m en os en base a una nueva pirueta t e ó r ic o m e t o d o ló g ic a q u e a partir d e una n u e­ va fo r m a , qu izás más terrorista, de relaciona rse c o n la realidad. P ero pensar lo im agin ario, la u -to p ía , n o fo r m a parte d e las rep resen tacion es im p osib les, y el h e c h o q u e se sustraiga a to d a lo c a liz a c ió n , a una tó p ic a determ in ada , n o e x c lu y e qu e ca rezca de una p o te n cia l realidad. P or e llo m ism o la u -to p ía n o p erten ece ú n ica m en te al o rd e n d e lo pensable, m u y al co n tr a r io la u -to p ía deja de ser una m era p r o y e c c ió n de la fa ntasía o d e la din ám ica d e d eseo c o le c t iv o , en la m ed id a q u e a d qu iere m e d ia cio n e s p rá c­ ticas actuales. La única fo r m a de d efin ir una u t o p ía , de sustraerla del d o m in io d e lo o n ír ic o , de la cien cia fic c ió n , del m e ro ideal, con siste p recisam en te en m ediatizar sus p o sib ilid a d es a través d e re p resen tacion es reales y de p rá ctica con cre ta s.

(13)

m o v im ie n to irreversible d e la historia un ritual m o r t u o r io .

Si las cien cia s socia les se han v u e lto in ca p a ces de pensar la s o cie d a d al m argen del E sta d o y del C apital es p o r q u e t a m p o c o p u e d e n y a pensarse a sí m ism as sin o sujetas a la ló g ica d e esta d o b le fo r m a d e p o d e r y d o m in a c ió n ; hasta tal p u n to q u e pensar el E sta d o y el C apital, representa h o y d ía ta n to el d e stin o d e las cien cia s socia les c o m o d e las c o n d ic io n e s de p osib ilid a d d e su r e p r o d u c c ió n .

E sta clausura del h o r iz o n te del d iscu rso, el cierre d e t o d o o t r o se n tid o y de to d a otra fo rm a de p en sa m ien to p o s ib le , es p recisam en te lo q u e en o ca sio n e s h istórica s ha d a d o lugar a U -T O P IA S ; a la e la b o r a c ió n o c e le b ra ció n de una ra cion a lid ad nu eva, d e rep resen ta cion es qu e releva n d o d e un im agin ario (n i o n ír ic o ni id ea l) es ca pa z d e ser a ctu a liza d o p o r m e d ia cion es reales y op erativas.

T o d a so cie d a d en sus d ife ren tes é p o c a s h istórica s ha a brigad o su p ro p ia u t o p ía ; e x p líc it a o e n cu b ierta , más o m e n o s trabajada o rep rim id a , se p o d r ía pensar q u e es precisam en te la u to p ía la q u e d in a m iza el m o v im ie n to d e las so cie d a d e s h istóricas.

2 . L A P O L IT IC A A N T I-U T O P IC A

(14)

(g esellsch a ftlich ) y m u ch o más d e co m u n a l (g e m e in sch a ftlich ) — según la d istin ción de W eb er—, d o n d e la ca ra cteriza ción d e las clases socia les, tan gaseosas o tan ra q u íticas, se les escurren d e las m a n os a lo s cientistas socia les, y d o n d e lo s im aginarios p op u la res o é tn ic o s llegan a tener la co n sisten cia y a ctu a ció n d e verdaderas fu erza s p o lítica s .

Este p en sa m ien to ilu sorio —rea ccio n a rio al u t ó p ic o — cree q u e c o n ca m biarle el n o m b re a las cosa s y a lo s fe n ó m e n o s s o cia ­ les ya se ha m o d ific a d o su realidad. Esta retirada d e la cien cia s socia les a sus cuarteles d e la más precisa c o n c e p tu a liz a c ió n , del rigu roso d ia g n ó stic o , p o n e d e m a n ifiesto su re sign a ción ante to d a cr ític a , y h a ce tie m p o q u e han d e ja d o la tarea d e h a cer p rop u esta s societa les a o tr o s sectores, a esos o p e ra rio s socia les q u e trabajan c o n el p u e b lo , desde sus m iserias y desde el su b d e sa rro llo ; o bien a lo s p a rtid o s p o lít ic o s .

N o resulta p o r ello casual q u e cientistas socia les y aún p o l í ­ tic o s d e p r o fe s ió n , h a b ie n d o p e rd id o la p o litic id a d d e sus p rá c­ ticas e s p e cífic a s , hayan b u sca d o en las a ccio n e s d e d esa rrollo rurales o urbanas una co h a rta d a para pertrech arse d e lo p o lít ic o c o n estos Ersatz co m p e n sa to rio s.

La u t o p ía n o radica en un ilu sorio m ás allá del tie m p o y d e la realidad qu e n o s r o d e a , sin o en la resig n ifica ción m ucha s vece s d e los esp ejism os c o n lo s q u e se ha id o a co stu m b ra n d o n u estro p en sa m ien to y nuestras fo rm a s de vida. N o s h e m o s sa­ tis fe c h o , p o r e je m p lo , c o n la palabra y m o d a lid a d e s d e una d e m o ­ cracia q u e n u n ca ha r e s p o n d id o al sen tid o q u e le a trib u y en nues­ tros d eseos c o le c tiv o s y nuestras m ism as n ecesid a d es de igualdad. U na tal d e m o cr a c ia está to d a v ía p o r ser inventada.

(15)

del p o d e r ; s ó lo una p a rticip a ció n igualitaria en la p r o d u c c ió n y el c o n s u m o hará p o sib le una p a rticip a ció n así m ism o igualitaria en la s o c ie d a d , en la p o lít ic a y e c o n o m ía de l pa ís, m u y d ife re n te d e la ca ricatu resca re p resen ta ción d e las d e m o cra cia s ex isten tes, m e ro r e fle jo h ip n ó t ic o al nivel superestructural sin c o r r e s p o n d e n ­ cia d e lo qu e so n las rela cion es s o c io e c o n ó m ic a s y p o lític a s al in terior de la s o c ie d a d , en t o d o s sus c a m p o s , se ctores y niveles. E s esta fa lacia la q u e h a ce q u e nuestras d em o cr a c ia s, q u e nu n ca han s id o verdaderas d em o cr a c ia s, p u ed an transform arse paulatina o b ru sca m en te en “ d em ocra -d u ra s” , m u y p o c o d ife ren tes en o c a ­ sion es d e algu nos g o b ie rn o s m ilitares sin o es p o r el h e c h o d e g o ­ zar d e m e jo re s im p u n id a d es, al m e n o s al nivel in tern a cion a l. E ste p ro b le m a tiene q u e ver c o n la ex isten cia o n o ex isten cia d e un “ e sq u e le to d e m o c r á tic o d e lo s o c ia l” ; y a q u e la real virtu a­ lid ad , la verdadera sustancia d e la d e m o cra cia radica en la m ism a “ in fu sión d e m o cr á tica del m o m e n to p r o d u c tiv o c o m o fa c t o r o b je t iv o , es d ecir, la d e m o cr a c ia c o m o fu erza p ro d u ctiv a , radicada en la esencia del a c to p r o d u c tiv o y n o s ó lo r e b o te su p erestru ctu ­ ral d e é l” (R . Z ava leta).

Y es q u e tam bién en lo p o l ít ic o n o s tru fa m o s c o n las pala­ bras, n o s d rog a m os de c o n c e p t o s , y c o n e llo tra n q u ilizam os si n o nuestras pesadillas p o r lo m e n o s nuestras d esesp era cion es m ás p ro fu n d a s: la d e m o cra cia a cu a lq u ier p r e c io , aún a co sta de una so cie d a d m ás injusta y m e n o s igualitaria, y d o n d e la v io le n cia socia l de los d e s p o jo s e c o n ó m ic o s p u ed a n travestirse b a jo la toga de la in stitu cion a lid a d parlam entaria.

El sín d r o m e de las ilu siones es tan c o n ta g io s o q u e p u ed e con v ertirse en e p id é m ic o . H o y c o n la v ictoria d e la ID d e m o c r á ­ tica se c o m ie n z a a creer en una c o n c e r ta c ió n n a cion a l en t o r n o a un p a rtid o , qu izás p o rq u e to d a v ía n o h e m o s d e s c ifr a d o tras los d a to s d e las e le cc io n e s las p u lsiona lid ades co le ctiv a s q u e a través

(16)

del v o t o , m ás qu e c o n fe r ir una victoria buscan infringir ca stigos. E n tre las m ú ltip les m o d a lid a d e s del v o t o en el p a ís, cuál será * la p r o p o r c ió n del v o t o rea ctiv o y v in d ic a to r io ?

N o n o s en g a ñ em os: n u estro p u e b lo tadavía n o está p rep a ­ ra d o (d ir ía n lo s p o lít ic o s más c o n v e n c io n a le s ), o y a n o está en c o n d ic io n e s (d ir ía n lo s realistas e in clu so u top ista s) para asimilar a q u e llo s p a rtid o s q u e son org a n iza ción y p rog ra m a ; lo q u e se sigue n e ce sita n d o , o lo qu e se c o m ie n z a a n ecesitar, serían p a rtid os, o algo p a r e c id o o tota lm en te d istin to a un p a r tid o , q u e “ sign ifi­ q u en co m u n id a d de existen cia y o r d e n a m ie n to id e o ló g ic o trans­ ce n d en ta l d e la s o c ie d a d ” (J.J. B run ner).

P or e s o el p r o y e c t o de un g o b ie r n o s o cia ld e m ó cra ta —au n­ q u e t o d o s lo esp era m os h o y c o m o agua d e m a y o a las puertas de la segun da vuelta e le cto ra l— n o es viable c o m o tal en el E cu a ­ d o r. Será s o cia ld e m ó cra ta el p a rtid o c o n su id ea rio en el p o d e r ; p e r o ni la crisis ni las c o n d ic io n e s n o -so c ia ld e m ó cr a ta s d e la s o c ie ­ dad n a cion a l q u e p u ed a gob ern a r so cia ld e m ó cra ta m e n te .

(17)

la h o m o g e n e id a d socia l de lo s se cto re s p op u la res qu e perm ita a p a rtid o s p o lít ic o s de d im en sion es n a cion a les con stitu irse c o m o representan tes de d ic h o s g ru p os y d e sus intereses e s p e c ífic o s .

P ostular el m o d e lo so cia ld e m ó cra ta vuelve a ser una nueva terg iversa ción criolla , a c e p ta n d o una vez más en fo r m a r e d u c ­ cio n ista q u e las libertad es in dividu ales y la d e m o cra cia p o lít ic a so n in c o m p a tib le s c o n un p r o y e c t o d e tra n sform a ción socialista d e la s o c ie d a d ; y q u e —d e n u e v o L aclau — la p a rla m en tarización del sistem a p o l ít ic o sea una d e m o c r a tiz a c ió n real.

C o n e s to m u c h o m e n o s n o s a d scrib im o s a la a d v o c a c ió n del m o d e lo n e olib era l, q u e adem ás de incurrir en el m ism o fr a u d e de fo r m a representa un brutal traslado d e lo s m e ca n ism o d e d o m in a ­ c ió n m u nd ia l a las escalas n a cion a les.

Si en cu a lq u ier c a m p o es h o y d ifíc il pensar ya las u to p ía s, s o sp e ch a m o s q u e en lo p o l í t i c o sería p re c is o un co lo s a l e sfu e r z o d e la im a gin a ción . Q uizás e sto m ism o e x p lic a la a p arición d e esas e x o t o p ía s desesperad as: lo s terrorism os rep risa n d o nuevas fo r m a s d e lo s anarquistas d e p r in c ip io s de siglo, p a re ce n m ás c o n d e n a d o s a la a u to d e s tr u c c ió n q u e a destruir ese m o d e lo d e so cie d a d q u e t o d o s c o n d e n a m o s ; y tan in fe c u n d o s c o m o a u to d e stru cto r e s se m u estran ta m bién esos o t r o s terrorism os narcisistas q u e recurren a t o d o t ip o d e a lu cin ó g e n o s, s o m á tic o s , id e o ló g ic o s o relig iosos ( y a q u í la fau na es tan nu trida q u e en ella se p o d r ía in volu crar d esd e lo s d r o g a d ic to s hasta los m a c r o b ió t ic o s ).

Es p o sib le q u e las u to p ía s p o lít ic a s n o tengan q u e ser y a bu s­ cadas ni en las id e o lo g ía s q u e se co n s titu y e n en la s o cie d a d ni en la p rá cticas d e los p o lít ic o s c o n s tr e ñ id o s y u rg id os p o r m a n o b r e o y la m a n ip u la c ió n a grande y p eq u eñ a escala. Q u izás en rea lm en te u t ó p ic o s se han c o n v e r tid o esas “ p o sicio n a lid a d e s s o cia le s ” , d isp er­ sas y hasta m arginadas p o r to d a la s o c ie d a d , qu e so b re t o d o

(18)

c o n sus p rá cticas —y a q u e a veces sus discu rsos son e x ig u o s e in- c lú s o e q u ív o c o s — p r o d u c e n al m e n o s virtualidades de u t o p ía .

P ro b a b le m e n te estos a cto re s u t ó p ic o s son m u c h o s y d iversos: p en sa m os, p o r e je m p lo , en esos curas p e rd id o s du rante a ñ os y años en lejanas co m u n a s d e C h im b o r a z o , h a cie n d o un tra b a jo a n ó n im o y ta n to m ás e fic ie n te p o r trascen der sus o b je tiv o s eva n geliza d ores; en esas in stitu cion es de de sa rrollo y en sus p r o m o to r e s , q u e au n qu e u b ica d o s en el e x tr e m o d e esa c o lo sa l m aqu inaria de p r o d u c ir desigua ldad y su b d esa rrollo, co n tin ú a n a m ortig u a n d o lo s e fe c t o s d e ella, in ten ta n d o tran sform ar en o ca s io n e s in clu so c o n una cierta p o te n cia lid a d p o lít ic a , las estrategias de sup erviven­ cia de las masas ca m pesin as en u to p ía s de d e sa rro llo ; en esos g ru p os e in d iv id u o s d esp erd ig a d os u o rg a n iza d os p o r las barria­ das de las grandes ciu d a d es, que se d eb aten entre la fila n tro p ía y la sup uesta e d u c a c ió n p op u la r, p e r o q u e de alguna m anera, salvan, cu ra n , dan d e c o m e r , a m o rtig u a n la p en u ria, p o n e n ca ta ­ plasmas a la d esescola riza ción y a co m e te n in ciertas dinám icas organizativas. P o d r ía m o s pensar tam bién en lo s gritos d e alerta d e in stitu cion es c o m o lo s D e re ch o s H u m a n os, e in clu so en a- q u e llo s g ru p os o in d iv id u os qu e desde lo s im aginarios culturales siguen h a cie n d o p o sib le la p r o t e c c ió n o rescate d e lo ú n ic o d e p r o p io qu e le q u ed a al p u e b lo : las c o d ific a c io n e s sim b ólica s de su id en tid a d .

(19)

3 . U T O P IA E IN C O M U N IC A C IO N

N adie diría qu e nuestras so cie d a d e s están a m ord aza da s, y m u c h o m en os q u e estas m ord a za s han s id o en gran parte p r o d u c t o d e lo s m ism os m e d io s de c o m u n ic a c ió n socia l. N o p o d e m o s dejar d e tratar a q u í u n o de los fe n ó m e n o s más c o n tr a -u tó p ic o s q u e caracteriza nuestras m o d e rn id a d e s socia les, precisam en te p o r esa estrech a re la ción qu e existe entre socied a d y c o m u n ic a ­ c ió n . H ace más d e treinta añ os, m u c h o antes qu e Lévi-Strauss, y a la s o c io lo g ía del lenguaje de M arcel C oh en n os avisa q u e la s o ­ cie d a d es c o m u n ic a c ió n , y se fu n d a en ella.

P or esta ra zón , n o s p a rece q u e n o se p u e d e m erod ea r en to r n o a la ra zón u tó p ica , sin tratar a u n qu e n o sea m ás d e q u e p a ­ sada un h e c h o q u e c o n c ie r n e ta n to lo s a sp e cto s m ás estructu ra les d e lo socia l c o m o a q u ellos m ás c o tid ia n o s de la existen cia socia l.

Para ilustrar lo q u e n o s p a rece un la rgísim o p r o c e s o h is tó ­ r ic o d e s ile n cia m ie n to , te n d ría m o s q u e r e m o n ta rn o s a la p r o d u c ­ c ió n del más a n tig u o y d e cisiv o p r o d u c t o d e la c o m u n ic a c ió n , fu n d a d o r d e la civ iliza ció n o c c id e n ta l, q u e fu e la escritura: cu a n ­ d o p o r prim era vez (e n las prim eras so cie d a d e s hidráulica s y u r­ banas, de E g ip to , M e so p o ta m ia y el O rien te I n d ic o ) lo s m ensa­ je s se h icie ro n o b je t o s sepa ra dos del c u e r p o , y c o m e n z ó a abrirse la b re ch a s o c io -e c o n ó m ic a y p o lít ic a entre a q u ellos in d iv id u os o g ru p os q u e fija b a n d efin itiv a m en te lo s m ensajes en su s e n tid o , en el e sp a cio y en el tie m p o , c o n tr o la b a n su p r o d u c c ió n y c ir c u ­ la c ió n , sep a rá n d olos cada vez más d e las m ism as rela cion es en tre los h o m b re s, y a q u e llo s o t r o s y m ás a m p lio s sectores d e la s o c ie ­ dad lim ita d o s a su r e c e p c ió n y c o n s u m o .

F u e ro n n ecesa rios m u c h o s siglos, a lo largo de lo s cu ales se m a n tu v o esta d ife ren cia en la d o m in a c ió n d e lo s q u e hablaban y

(20)

escrib ía n y los q u e escu ch ab a n y leía n , para q u e lo s m o d e r n o s de sa rrollos t e c n o ló g ic o s llegaran a con vertir en o b je t o y a rtifi­ c io el s o n id o y la im agen para tra nsform arlos al m ism o tie m p o en “ m ass-m edia” y en silen cia d ores socia les, en in stru m en tos de c o n t r o l y m a n ip u lación auditivas y visuales. S ó lo a m e d ia d o s d e este siglo, cu a n d o lo s te x to s , lo s libros, p e r ió d ic o s y revistas, la ra d io , el cin e y la televisión se tra n sform a ron en grandes em p re ­ sas reguladas p o r la lóg ica del capita l y de las tran snacionales, estas fo rm a s de c o m u n ic a c ió n fu e r o n a d q u irie n d o sus m od a lid a d es más perversas al m asificarse, c o n un e fe c t o p o l í t i c o sublim in ar: y a n o co m u n ic a n , o r d e n a n d o , c o n t r o la n d o y m a n ip u la n d o ; actúan más bien c o m o á n im os ( ? ) p r o d u c to r e s d e c o n c ie n c ia , de ideas, d e sen tim ien tos, d e deseos, d e co m p o r ta m ie n to s . . . N uestras so cie d a d e s dejan d e ser esp a cios d e c o m u n ic a c ió n para con vertirse ellas m ism as es un d escom u n a l a rte fa cto d e la m ism a in c o m u n ic a ­ c ió n . S id n ey L u m et h iz o d e esta situ a ción una trágica pa rábola en su film “ N e t-w o r k ” .

(21)

en lo s “ m a ss-m ed ia ” n o s ha id o d esen sib iliza n d o y d e s e r o tiz a n d o . N o será este, u n o entre o t r o s , el o b je t iv o d e las grandes transna- cin a les d e la c o m u n ic a c ió n d e o b lig a rn o s a un c o n s u m o d e v io le n ­ cia y d e e r o tis m o q u e a la larga vaya d esin cen tiv a n d o las c o n d ic io ­ nes de l m ism o c u e r p o socia l d e p o d e r p r o d u c ir lo u n o y lo o t r o ? N o n o s estarán a m en a za n d o lo s “ m e d ia ” d e una d o b le im p o te n c ia ?

E n tre las m ú ltip les aberra cion es q u e d e m anera velada n os a ce ch a n tras lo s “ m e d ia ” n o p u e d o dejar d e pensar en ese n e u r ó ­ t ic o “ h erm a n o P a b lo ” q u e d esd e la ra d io anu ncia a J esu cristo c o ­ m o si fu era un d e so d o ra n te o q u e te grita el eva n gelio re cu rrien d o a lo s rela tos d e c r ó n ic a tan barata c o m o m a ca bra, a ese g én ero n or- te a m en rica n o d e p elícu la s d e terror.

P ero n o n o s en g a ñ em os, q u e n o son lo s m e d io s d e c o m u n i­ c a c ió n , cu y a s cu alida des nadie niega y de cu y a s delicias t o d o s h e m o s g o z a d o , q u ien es n o s c o a c c io n a n y ch a n ta je a n ; es una d eter­ m in ada fo r m a de so cie d a d q u e está tras ellos, las fuerzas ocu lta s d el capital y del m e r c a d o , o lo s “ o s c u r o s de sign ios de l im p e r io ” (J . T r u jillo ), lo s qu e hablan y silencia n, lo s q u e figuran la im agen y el s o n id o , sed u ce n n u estros sen tid os, lo s q u e n o s d escon cien ti- zan y re co n cie n tiza n sin q u e n o s d e m o s cu en ta . In ú til, y hasta re a c c io n a r io si se q u iere , a b o lirlo s o ignora rlos. C am biar la s o c ie ­ da d q u e lo s m o n o p iliz a y m a n eja ; m o d ific a r las reglas d e su u so y c o n t r o l; d e m o cra tiza rlo s, en de fin itiva , d e m o c r a tiz a n d o la m ism a so cie d a d .

L o s c á n d id o s p r o p o n e n c o m o u t o p ía volver a la co n v e r sa c ió n y rela ción in terpersona les, q u e suena tan b ie n ; al “ fa c e -t o -fa c e ” al “ vis- a-vis” . In c r é d u lo s !, qu e to d a v ía creen en la a u to n o m ía del su je to y en su unidad tra n sce n d en ta l; q u e aún pien san el su­ je t o v iv ie n d o en el lim b o d e la irred u ctibilid a d s o c ia l; c o m o si ese s u je to hubiera resistid o ileso al gran asalto del psicoa ná lisis y a la r e v o lu c ió n estructuralista. Su su je to y a n o es más q u e ese su je to

(22)

“ s u je ta d o ” , “ s o p o r t e ” de p ro c e s o s . P or eso en una so cie d a d d o ­ m in ada p o r la m e rca n cía , p o r el ju e g o del p o d e r , p o r la c o n c u p is ­ ce n te se d u cc ió n qu e in fo rm a lo u n o y lo o t r o , in clu so c u a n d o c r e e m o s co m u n ic a r n o s de la m anera más p ersona l, en lo s nive­ les m ás ín tim o s y a u tén ticos, en el f o n d o n un ca esta m os d e ja n d o d e ve n d er a lg o, d e subyugar o d e sed ucir a alguien.

N o s h e m o s h a b itu a d o ta n to a la jungla d e lo s sign os y m ensa­ je s, sob re t o d o de nuestras ciu d a d es, d o n d e el re c la m o y p u b lic i­ da d , p re c io s y saldos, etiqu etas d e prestigio, un ilim ita d o o ff-s h o r e q u e n o es y nu nca será n u estro, q u e n u estros a p e tito s d e c o n s u m o s ó lo p u ed en saciarse en esa sim b ólica fru stra ción d e lam er las vitrinas de las tiendas . Y sin em b a rg o ese p o lim o r fo m u n d o de una c o m u n ic a c ió n “ u n id im en sion a l” lo llev am os tan a d en tro q u e in h ibe en n o s o tr o s otra iniciativa c o m u n ic a c io n a l, co n v ie r tié n ­ d o n o s en r o b o t s de una a n ón im a c o m u n ic a c ió n , d o n d e las cosas y n o n o s o tr o s son las qu e realm en te co m u n ic a n

N o p en sa m os qu e sea esta visión ni escé p tica ni d e fe c c io n is ta ; elem en tal d ia g n ó stico de una ca tá strofe c o m u n ic a c io n a l, qu e o bien rem ed ia m os so ñ a n d o en las p ro fu n d a s tra n sform a cion es s o c ia ­ les o bien n o s p o n e m o s a zapar sistem áticam en te en el e n to r n o de nuestra co tid ia n id a d más inm ediata to d a agresión co m u n ica tiv a , t o d o tin g la d o d e signos y m ensajes d e d u d osa sig n ifica ció n , crean ­ d o islotes d e sosieg o c o m u n ic a c io n a l d e n tro d e la tu rb u len cia de “ r u id o s ” d e nuestras socied a d es.

(23)

lo se saluda, c u a n d o se en cu en tra n , d esp u és d e h a ber in terca m b ia ­ d o las h oja s d e c o c a . D o n d e está la r e c ip ro cid a d y el in te rc a m b io en nuestras fo r m a s y estructuras c o m u n ic a c io n a le s ? q u é rela ción real se crea entre lo s h o m b re s y al in terior d e una so cie d a d a través de tales fo r m a s y m e d io s d e c o m u n ic a c ió n .

E n otra s palabras cu ales so n lo s niveles d e in te rca m b io o en q u e g ra d o es rea lm en te s im é trico un in te rc a m b io c o m u n i- ca cio n a l (u b ic a n d o esta sim etría n o s ó lo en las in tensid ad es, d u ­ ra cion es, sin o ta m bién en la m ism a sem ántica d e lo s c o n t e ­ n id o s d e cu a lq u ier c o m u n ic a c ió n )? Y cu áles so n , en d efin itiv a , lo s reales p r o d u c t o s d e la c o m u n ic a c ió n ? H e a h í pistas fu n d a m e n ­ tales para repensar una r e v o lu c ió n c o m u n ic a c io n a l, para una s o ­ cie d a d u tó p ic a , en la q u e lo s televidentes estén de alguna fo r m a p resen tes en lo s m ism o program as d e T V ., lo s e sp e cta d o re s de una p e líc u la u ob ra d e tea tro c o m u n iq u e n realm ente en ella y c o n ella ; en la q u e se m o d ifiq u e la rela ción p ed a g óg ica , las re u n ion es d e gru p os, lo s grandes d iscu rsos, lo s cerem on ia les d e la palabra. . .; y q u e in clu so en a q u ellos e sp a cio s co m u n ic a c io n a le s d o n d e los q u e n o hablan, p o r q u e n o p u ed en o n o q u ieren hablar (cu alq u iera q u e sea la r a z ó n ), estén in te rca m b ia n d o realm en te c o n lo s q u e hablan y escu ch an .

4 . L A U T O P IA V s. E L E S T A D O

A n a liza n d o la u to p ía d e T o m á s M o r o , se p u e d e observar q u e su m o d e lo se organiza en base a t o d o s a q u e llo s e le m e n to s q u e en la E u rop a de l siglo X V -X V I “ n o p o d ía n ten er lu ga r” , p e r o q u e aún sien d o “ u -t ó p ic o s ” eran su scep tib les de ser p e n ­ sa d os c o m o p o sib le s; d e m anera más inm ediata la U to p ía de M o r o representa una rép lica d e la so cie d a d inglesa regida p o r el

(24)

terrorism o d e lo s T u d o r , el de E n riq u e V I I: la p ro p ie d a d en c o ­ m ú n , la igualdad d e t o d o s lo s h o m b re s in clu so en su m anera d e vestirse y d e vivir (en una é p o c a en la q u e ca d a g ru p o socia l ten ía ob lig a to ria m e n te hasta el m o d e lo y tela d e sus h á b ito s ), la fo r m a d e g o b ie r n o p o r re p resen ta ción d e m o cr á tica y so b re t o d o la t o le ­ rancia religiosa y la libertad de p en sa m ien to, lo q u e p recisa m en ­ te c o s t ó la vida a T . M o r o ; t o d o este im aginario socia l a p arecía c o m o la e x p re sió n subversiva, q u e en cu a n to u -tó p ic a n o p o d r ía tener lugar m ás q u e en el tie m p o d e la h is to r ia . Y a q u e s ó lo la his­ toria a pa rece c o m o el u -t o p o s d o n d e p u e d e ten er lugar lo p o sib le . Si la o b ra de T . M o r o ( 1 5 1 6 ) tu v o sus p re ce d e n te s en la R e ­ p ú b lica d e P la tón y en la e s c a to lo g ía cristiana d e la C iu da d d e D io s d e A g u s tín , el p en sa m ien to u t ó p ic o n o dejará d e renovarse c o n t i ­ n u a m en te e x p re sa n d o la n ece sid a d d e ca d a siglo d e una so cie d a d d iferen te y m e jo r q u e aquella realm ente d eterm in a d a p o r las c o n d ic io n e s h istórica s. A s í en el siglo X V I I F ra ncis B a c o n (N ew A tla n tis, 1 6 2 7 ) y T o m a sso C am pañella (L a cittá d el S o lé , 1 6 4 2 ), en el siglo X V I I I L o u is M ercier ( L ’A n 2 4 4 0 , 1 7 7 0 ), en el siglo X I X E . B ella m y (L o o k in g B a ck w ard , 1 9 8 8 ) y T h e o d o r H erzka (E in B esu ch in F reila n d ), en el siglo X X H .G . W ells ( A M od ern U to p ía , 1 9 0 5 ) y A ld o u s H u x le y (B rave N ew W o r ld ) p r o p o r c io n a n lo s h ito s m ás representativos de una incesante p r o d u c c ió n de u to p ía s q u e se nu tre ta n to d e las c o n tr a d ic c io n e s y n ega cion es c o m o d e las alternativas d e cada é p o c a y so cie d a d h istórica . L o q u e p a rece d em ostra r q u e n o ha y so cie d a d sin su u t o p ía , y q u e la co rrie n te u top ista apa rece in term iten te en el transcurso d e la his­ toria sin o c o m o p en sa m ien to pa ra lelo, marginal o su b terrá n eo, s í cierta m en te c o m o una con sta n te q u e ha d e se m p e ñ a d o la fu n ­ c ió n , y el e fe c t o n o siem pre fá cil d e evaluar, d e un antid iscu rso fren te a la id e o lo g ía d en om in a n te d e cada s o cie d a d .

(25)

y aun p en sa m ien to u t ó p ic o d o s fe n ó m e n o s de cu y a o b ic u id a d planetaria atraviesan tod a s las lon g itu d es y la titud es del m u n ­ d o actua l p a re ce n y q u e o cu p a r t o d o s los e sp a cio s y niveles d e c a ­ da s o cie d a d y cu ltu ra: el E sta d o y el Capital.

En referen cia a e llo s se d e fin e la to p o g r a fía d e aparatos y en cla ves, e x te n sió n y p e n e tra ció n , d e n o rte /s u r y d e c e n tr o /p e r ife - ria, d e d erech a e izq u ierd a , de m arginalidad y a rticu la ción , de d esa rrollo y su b d esa rrollo. D e a h í q u e to d a fo r m a d e pensar p o s i­ ble la realidad socia l ap arezca atrapada en esta ca rto g r a fía , y q u e la e x c lu s ió n de l re feren te estatal o capitalista su p on ga una e x c lu ­ sión d e lo real. E s c o m o si el C apital y el E sta d o hu bieran p u e sto sus m o jo n e s a lred ed or de l m ism o p en sa m ien to e im agin a ción d e h o m b r e m o d e r n o . La últim a e in elu d ib le to p o g r a fía .

La n ecesid a d d e pensar la realidad d esd e esta tó p ic a n o deja d e ser un e sp e jism o , una falacia en el o rd e n ló g ic o , ya q u e ni el capital ni el e sta d o son p ro p ia m e n te sin o una fo r m a de rela ción socia l d e p r o d u c c ió n , qu e si se realiza d e m anera distin ta en ca da e s p a c io d e te rm in a d o , n o p o r e llo im p id e q u e se p u ed a pensar fu era d e la ló g ica del capital y del esta d o . L o q u e sign ifica ría pensar c o m o p o s ib le una so cie d a d fu n d a d a en otra s fo r m a s d e re­ la ció n socia l y p r o y e c tá n d o la c o m o p r o c e s o y c o m o u t o p ía s o ­ bre un h o r iz o n te h is tó r ic o , d o n d e las rela cion es socia les pu ed a n ser p ositiv a m en te d efin id a s y n o n egativam en te cu a lifica d a s ( c o ­ m o n o-ca p ita lista s).

E ste e je r c ió m en ta l es y a una p rá ctica p o lít ic a ; y una p rá c­ tica abstracta y c o n c r e ta en la m e d id a q u e a partir de una c r í­ tica d e la d e m o cr a c ia burguesa es ca pa z de idear y actu alizar las p o te n cia lid a d e s redistribu tivas, igualitarias y pa rticipativas de t o d a s o c ie d a d . Y a q u e la f ic c ió n d e m o cr á tica del capital n o h a ce m ás q u e instrum entalizar lo s p r o c e d im ie n to s co n s titu cio n a le s de una legalid ad q u e p erm ita h a cer fu n c io n a r su ló g ica re p r o d u ctiv a :

(26)

la a cu m u la ció n (y a q u e el capital o acu m u la o d esa p a rece); y c o n s i­ gu ien tem en te un d esa rrollo c o n t in u o y a celera d o d e las d ife r e n ­ cias y d e las desigualdades.

Q uebrar las lógica s de l ca p ita l, fracturar aquellas fo r m a s d e re la cio n e s sociales d e p r o d u c c ió n q u e la sustentan, significa pensar y esta blecer un sistem a socia l a n ti-a cu m u la tiv o,d en tro del cu al el m it o del d esa rrollo n o se id e n tifiq u e c o n el ú n ic o desar­ r o llo a ctu a lm en te real ( y en las actuales c o n d ic io n e s p o s ib le s ), q u e es el d esa rrollo del capital. Y a q u í es p reciso d e sid e o lo g iza r otra ilu sión , según la cual el d esa rrollo del capital con llev a ría el d esa rrollo d e aquellas so cie d a d e s d o n d e se realiza. A u n q u e el ca p i­ tal se rea lice n ecesa ria m en te y sim ultáneam en te a escala m u nd ia l y en so cie d a d e s determ in adas, su d esa rrollo n o su p o n e el d esa rrollo de l m u n d o y d e tales so cie d a d e s p u e sto q u e en últim a instancia el ca p ita l se desarrolla a s í m ism o .

L a n e g a ció n del capital fu e planteada “ c ie n t ífic a m e n t e ” c o n una in versión d e lo s térm in os d e d o m in a c ió n y d e e x p lo t a ­ c ió n : y a sea a partir d e las c o n tr a d ic c io n e s internas a la r e p r o d u c ­ c ió n acum ulativa del capita l o a partir d e p r o c e s o s re v o lu c io n a ­ rios p o r la d o m in a c ió n d el p roleta ria d o y la s u p e d ita ció n de l ca p i­ tal al tra b a jo . P ero las c o n d ic io n e s h istórica s d e d o m in a c ió n p o l í ­ tica y d e r e p r o d u c c ió n e c o n ó m ic a de l capital p a re ce n haber h e c h o ilusoria esta utop ía -ca p italista .

P or otra pa rte, una u to p ía q u e se lim ite a invertir lo s m ie m ­ b ro s d e la rela ción (ca p ita l/tr a b a jo , b u rg u e sía /p ro le ta ria d o , e s ta d o / p u e b lo ) n o se librará co m p le ta y d efin itiv a m en te de l fantasm a de la re la ció n m ism a. L o q u e en la u to p ía tiene q u e ser ne ga d o es la m ism a rela ción c o m o C apital y c o m o E sta d o.

(27)

lid ad socia les, la c r ític a y el p en sa m ien to n eg ativo p r o p io d e la u -to p ía y de l im aginario c o le c tiv o s para pensar una so cie d a d u tó p ic a sean d ife r e n te s; q u e los m ateriales de la p r o d u c c ió n u tó p ic a sean o tr o s . P ero a q u í la u to p ía pasa necesariam ente p o r pensar una realidad socia l O T R A q u e la estatal y capitalista. Y e llo p o r d o s ra zon es distintas p e ro estrech am en te rela cion ada s en tre sí.

A q u í el ca p ita lism o y el E sta d o son m e n o re s q u e la s o c ie ­ d a d . C o m o ha y so cie d a d de sob ra y falta ca p ita l, la in terv en ció n p o lít ic a d el E sta d o in ten ta substituir la ca rencia de capital y el e x c e s o d e p u e b lo , Y p o r esta ra zón el e sta d o trata d e o cu p a r t o d o el e s p a c io , e in clu so m ás e sp a cio q u e el q u e tiene la m ism a s o c ie d a d . El p u e b lo sufre un d é fic it de e c o n o m ía y un e x c e d e n te d e p o d e r .

Sin e m b a r g o , es desde esas to d a v ía exten sa s latitu des “ p r e ” o “ d e s ” capita lizad as d e nuestra s o c ie d a d , y d esd e lo s en cla ves reales o im aginarios del p u e b lo d o n d e n o fu n c io n a n o d isfu n cio n a n lo s apa ratos d e E sta d o, q u e se en cu en tra en gérm en las p o t e n c ia ­ lid ad es u tó p ic a s de nuestras so cie d a d e s. Es d ecir allí, d o n d e el capital y el E sta d o “ n o tien en lu ga r” , o m e jo r d ic h o n o tienen ta n to lugar, q u e se p u ed en m atrizar lo s m o d e lo s u t ó p ic o s d e una realidad an ti-capitalista y anti-estatal; n o a cu m ulativa sin o red is­ trib u tiva, n o d o m in a n te sin o p articip ativa .

A pesar d e t o d o , sería n ece sa rio preguntarse a q u í y ah ora, d o n d e ta m b ién ha e c lo s io n a d o la r e v o lu c ió n n eolib era l y la nueva d erech a in tern a cion a liza d a c o m ie n z a a articular un d iscu rso c o n una in éd ita co h e r e n cia (c fr . el fe n ó m e n o D e S o t o y su “ El o t r o s e n d e r o ” , y con v e rsio n e s —si es qu e lo fu e r o n algún d ía — c o m o las d e V argas L losa y O cta v io P a z), si “ el prin cip al ru fián es siem ­ p re el E s ta d o ” ( c o m o declara ba M a rgot Saint Jam es d u ra n te el

(28)

I C on g reso M un dial de la P ro stitu ció n , c e le b ra d o en el P arlam en to E u r o p e o , Bruselas, o c tu b r e 1 9 8 6 ).

C u a n d o es la derecha y las fuerzas del capital fin a n cie ro y transna ciona l, q u e en E cu a d or y E E U U , en F ran cia , Inglaterra y el J a p ó n , q u ieren desm antelar el E sta d o para co n v e rtirlo en un sim ple á rb itro de ese ú n ic o terren o de ju e g o socia l, e c o n ó m i c o y p o l ít ic o en cada p aís, p o d e m o s sosp ech ar qu e “ S o m e th in g is ro tten in the state. . ( c o m o d e c ía Shakespeare en su H am let). N o será y a el cadáver y el fantasm a del E stado lo q u e segu im os te m ie n d o y a ta c a n d o ? N o será n e ce sa rio , ahora q u e las clases d om in a n tes qu ieren term inar c o n él, v olv ern os a p ro te g e r a la s o m ­ bra de un E sta d o b e n e fa cto r —“ o g r o fila n t r ó p ic o ” — q u e si siem ­ pre fu e garante de la a cu m u la ció n , p o r lo m en os im p id ió si n o la lu cha (d esigu al) entre las clases s í su e x te r m in io ? N o ha bría q u e con servar a to d a costa ese re c in to d o n d e de alguna m anera, p o r m u y sim b ó lica y n om in al q u e sea, está representada to d a la s o c ie ­ da d c o n sus fuerzas, c o n flic t o s y c o n tr a d ic c io n e s ( c o m o n o s r e c o r ­ da ba P ou lan tzas co n tra lo s fe tich is m o s d e un m a rx ism o silvestre)?

(29)

E l e s tu d io d e los s u je to s p o ­ p u la re s u r b a n o s , a p a r t i r d e sus m o d o s d e r e p r o d u c c ió n s o c ia l, d e las fo r m a s c o m o se v in c u la n a los m e r c a d o s la b o ra le s , d e las e s tr a te g ia s d e m o g r á fic a s q u e s ig u e n , d e las id e n tid a d e s q u e c o n f ig u ­ r a n , t o d o e n e l m a r c o d e la e s p e c ific id a d a n d in a d e su s o c io c u lt u r a , m a r c a p a ra n o s o tr o s u n a o r ig in a lid a d m a n if ie s ta e n la c o n s titu c ió n m is m a d e esto s s u je to s .

F a m ilia y T r a b a jo e n la C iu d a d A n d in a .

J u a n P a b lo P é re z — R o b e r t o C asan o vas —J a v ie r A lv a r a d o — J u a n C a rlo s R i b a d e -n e ir a — M a -n u e l C h ir ib o g a . P r e c io : 6 5 0 su c re s. D is tr ib u y e L ib r e r ía C I M A .

E l tr a b a jo q u e se p r e s e n ta in te n ta d e s d e u n e s tu d io d e c a s o , r e c u p e r a r la d iv e r ­ sid ad en la q u e v iv e n y se r e p r o d u c e n m a t e r ia l y s o ­ c ia lm e n te los s e c to re s p o p u ­ lares e n la c iu d a d , b u s c a n d o a p o r ta r a la r e f le x ió n s o ­ b r e e sta p r o b le m á ti c a .

Referencias

Documento similar

Por otro lado, el grupo LAGENBIO ha realizado estudios previos que inducen a pensar que las células mesenquimales (MSCs) ovinas sometidas a diferenciación neurogénica podrían

Las consecuencias de estas u otras razones para justificar el cambio de partido son muy graves, porque no hay ejemplo en la política comparada de una democracia que en catorce años

Després d’una dècada, es torna a reeditar esta en- tranyable història sobre l’amistat i la natura, ideal per als lectors més menuts (entre els 8 i els 12 anys).. Un llibre, a més

Aunque todo lo anterior permite imaginar una utopía queer, propia- mente libertaria, levantada sobre los principios del consentimiento y la libre elección de la vida, la identidad

De forma cuantitativa, podemos ver como un mayor de estudios encontraron una relación entre el grado escalada y la incidencia de lesión, por lo que podríamos pensar que existe

El pensamiento creativo se puede desarrollar de forma deliberada y, en este sen- tido, el sombrero verde ofrece una clase de motivación artificial al proporcionar el tiempo y

La desnudez femenina y la sexualidad son aún más asociadas por las imágenes que nos muestran las industrias culturales; lo que podemos ver de cerca con estudios históricos como los

En tercer lugar, a lo largo de todo el volumen es apreciable un marcado estatocentrismo, reflejo de la omnipresencia de este actor como un referente clave en los estudios de