• No se han encontrado resultados

Políticas de riego en el Ecuador (Estudios).

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Políticas de riego en el Ecuador (Estudios)."

Copied!
16
0
0

Texto completo

(1)

CONTENIDO

EDITORIAL

COYUNTURA: CRISIS EN LA RECONSTRUCCION

ESTUDIOS: RIEGO PRECOLONIAL- RIEGO CO­

LONIAL - LA ACEQUIA DEL PUEBLO DE PI­

MAMPIRO- POLITICAS DE RIEGO EN EL ECUA­ DOR - LEGISLACION DE AGUAS Y CAMPESINA­

DO

ANALISIS Y EXPERIENCIAS: UNA EXPERIEN­ CIA EN RIEGO- EL ACCESO AL RIEGO EN TA­ BACUNDO - RIEGO EN TUNGURAHUA - UN

MODELO ESOUEMATICO DE CAPACITACION

-GUANGUILOUI EL AGUA PARA LOS RUNAS

DEBATE BIBLIOGRAFICO: EL BANANO EN EL

ECUADOR - LOS INDIGENAS Y EL ESTADO

EN EL ECUADOR - RESPUESTA AL Sr. CAS­

TE LNUOVO.

� caap

��

centro andino de acción popular

4

L

o

a

!

u

1

ecuador

DEBATE

NOVlEM;RE DE 1987

FUEGO EN S NDES

ECATORIANS

(2)

ecuador

D E B A T E

\

D I R E C T O R : J o s é S á n c h e z - P a r g a

C O N S E J O E D I T O R I A L : G a l o R a ­

m ó n , M a n u e l C h i r i b o g a , B y r o n T o ­

l e d o , J a i m e B o r j a , F r a n c i s c o R h o n

D á v il a , J o s é S á n c h e z - P a r g a .

C O M I T E D E R E D A C C I O N : A l f o n ­

s o R o m á n , C a m p o B u r b a n o , I v á n

C i s n e r o s , J o s é B e d o y a , G u i l l e r m o

T e r á n , J u a n C a r l o s R i b a d e n e i r a ,

J o s é S o l a , A n t o n i o P i n e d a , J o s é

M o r a D o m o , L e n n y F i e l d , F r e d y

R iv e r a .

C O M I T E A S E S O R : A n d r é s G u e r r e ­

r o , H e r n á n R o d a s , J u a n P a b l o P é ­

r e z , F r a n c i s c o G a n g o t e n a .

D I S E Ñ O : J o s é M o r a D o m o

D I A G R A M A C I O N : V l a d i m i r L a

-f e b r e .

v__ ______________

_ J

P O R T A D A : " L A S E D " O L E O D E E . K I N G M A N

C A S A D E L A C U L T U R A - Q U I T O

1 5 0 0 E je m p la re s

Im p r e s o e n t a lle re s C A A P F o to m e c á n ic a : G . A c o s ta C o m p o s e r : M . C o lla g u a z o C e n t r o A n d in o d e A c c ió n P o p u la r Q u it o — E c u a d o r

(3)

L a re v is ta E c u a d o r D e b a te es u n a p u b lic a c ió n d e l

C e n tr o A n d in o d e A c c ió n P o p u la r - C A A P - ,

b a jo c u y a re s p o n s a b ilid a d se e d ita .

J u n ta D ir e c tiv a d e l C A A P : J o s é L a s o R ib a d e n e

i-ra , M a n u e l C h ir ib o g a , A g u s t í n A r m a s , F i-ra n c is c o

f í h o n D á v i/a , M a r c o R o m e ro .

D i r e c t o r E je c u t iv o : F ra n c is c o R h o n D á v i/a .

E C U A D O R D E B A T E es u n a p u b lic a c ió n p e r ió ­

d ic a q u e a p a re c e tre s veces a l a ñ o y c u y o s p r e ­

c io s s o n lo s s ig u ie n te s :

L a d ir e c c ió n p o s t a l d e la R e v is ta e s : A p a r t a d o

A é r e o 1 7 3 - B Q u i t o , E c u a d o r , O f ic in a u b ic a d a e n D ie g o M a r t í n d e U tr e r a s 7 3 3 y S e lv a A le g re .

E l m a t e r ia l s o m e tid o p a r a su p u b lic a c ió n ( a r t í c u ­

lo s , c o m e n ta r io s , e tc .) d e b e rá s e r c a n a liz a d o e n

la m e d id a d e Io p o s ib le a tra v é s d e lo s m ie m b r o s

d e l C o m ité e d i t o r i a l

O p in io n e s y c o m e n ta r io s e x p re s a d o s p o r lo s c o ­

la b o r a d o re s s o n d e re s p o n s a b ilid a d e x c lu s iv a

d e é s to s y n o n e c e s a r ia m e n te d e la R e v is ta .

E l m a t e r ia l p u b lic a d o e n la R e v is ta p o d r á s e r

r e p r o d u c id o t o t a l o p a r c ia lm e n t e , s ie m p r e y c u a n ­

d o se c ite la fu e n te q u e te d é e l re s p e c tiv o c r é d it o .

E l s í m b o lo d e / a re v is ta es e l lo g o t ip o d e l C e r n í a

A n d in o d e A c c ió n P o p u la r .

S u s c r ip c ió n E je m p la r

s u e lto

A m é r ic a L a tin a

O tr o s p a ís e s E c u a d o r

U S $ 1 2

U S $ 1 5

$ 8 5 0

U S $ 4

U S $ 5

(4)

Indice

P ag.

E D I T O R I A L ... 5

C O Y U N T U R A

C R IS IS E N L A R E C O N S T R U C C I O N . . . U N A C R IS IS D E H E G E M O N I A C o m it é d e R e d a c c ió n E c u a d o r D e b a t e ... ... 9

E S T U D IO S

R IE G O P R E C O L O N I A L E N L A S I E R R A N O R T E

G r e g o r y K n a p p ... ... .. ... R IE G O C O L O N I A L : D E L A C O C A A L A C A Ñ A E N E L VALLE DEL

C H O T A .

R o s a rio C o r o n e l F e i jó o ... 47

L A A C E Q U I A D E L P U E B L O D E P M V S A M P IR O . R IE G O T R A D I C I O N A L E N E L N O R T E D E L E C U A D O R .

- o r

X P a tr ic ia M o t h e s ... .. ... 6 9 P O L I T I C A S D E R I E G O E N E L E C U A D O R .

G u ille r m o G a l l a r d o ... 8 7 L E G I S L A C I O N D E A G U A S Y C A M P E S I N A D O .

(5)

A N A L I S I S Y E X P E R I E N C I A S

U N A E X P E R I E N C I A E N R I E G O . C H I N G A Z O - P U N G A L E S .

N e ls o n M a r t í n e z ... 1 1 1 E L A C C E S O A L R I E G O E N T A B A C U N D O .

L e o p o ld o C h o n ta s i A ... 1 3 1 R I E G O E N T U N G U R A H U A

L e o p o ld o B ra v o M o n c a y o ... 1 4 1 U N M O D E L O E S Q U E M A T I C O D E C A P A C I T A C I O N :

P R O B L E M A T I C A D E R I E G O .

C A A P /D iv is ió n d e C a p a c it a c ió n ... 1 5 1 G U A N G U I L Q U I : E L A G U A P A R A L O S R U N A S .

Iv á n C i s n e r o s ... 1 6 1

D E B A T E B I B L I O G R A F I C O

" E L B A N A N O E N E L E C U A D O R " D E C A R L O S L A R R E A M A L D O N A D O .

M a n u e l C h i r i b o g a ... 1 8 3 " L O S I N D I G E N A S Y E L E S T A D O E N E L E C U A D O R " D E

A L I C I A I B A R R A .

José S á n c h e z P a r g a ... 1 8 6 R E S P U E S T A A L S E Ñ O R C A S T E L N U O V O .

José S á n c h e z P a r g a ... 1 8 8

(6)

P O LITIC A S DE R IE G O EN EL E C U A D O R ♦

G u illerm o G allardo *

1. IN TRO D U CC IO N

Las obras de h id ro m e jo ra m ien to e n tre las que se e n cu en tran los p ro y e c to s de riego, han significado un valioso a p o rte a la p ro d u c ­ ción ag rícola, p o r la g a ran tía de lograr inversiones en el cam po m u­ ch o más seguras, y n o sujetas p o r ta n to , a los vaivenes y a las

varia-* D i r e c t o r d e P l a n i f i c a c i ó n d e l “ I N E R H I ” ( I n s t i t u t o E c u a t o r i a n o d e R e ­

c u r s o s H i d r á u l ic o s ) .

(7)

d o n e s clim atoló gicas, que m uch o da ño han h ech o a la ag ricu ltu ra del país. Han significado tam bién núcleos im p o rta n te s de desarrollo y de a se n ta m ie n to de u n a po b lació n rural e n o rm e m e n te in flu y e n te . C on el riego así m ism o se h a tra n sfo rm a d o el paisaje, se han diver­ sificado los cultivos, in d e p e n d ie n te m e n te de la e s tru c tu ra agraria y de la n a tu ra le za de los suelos.

P ero los p ro y e c to s de riego c aracterizan , ig ualm ente, m uch o del desenvo lvim iento de la sociedad ecu a to rian a. La actuació n inicial e im p o rta n te de los pa rtic u la res, en obras que a c tu alm e n te c u b ren las tres cu artas pa rte s del riego e x isten te en el p a ís; para luego dar lugar a la in terv en ció n del E stad o en calidad de p ro m o to r, espe cialm ente en las grandes obras, p a rtic ip a n d o así en la m a y o ­ ría de actividades econ óm icas y p re te n d ie n d o de esta m anera, regir el de sarro llo del E c uad or.

C on el pre se n te tra b a jo se busca dar un breve en fo q u e de la h isto ria del riego en el p aís, c o n o c e r su e sta d o actu al, las p ro y e c c io ­ nes a fu tu ro y c o n c re ta r p o ste rio rm e n te el análisis en las p o lític a s estatales del riego en el E cu ad o r.

En la ép oc a rep u b lica n a se in te n sific a ro n los sistem as de c o n s­ tru c ció n de obras hidráu licas de apro v e ch a m ie n to del agua p ara riego. Estas obras la realizaron p rin c ip alm e n te pa rtic u la res te rra te ­ nien tes con suficientes dispon ibilidades econ óm icas que m a n tu ­ vieron el d erec h o de p ro p ie d a d del agua y su a rre n d a m ie n to ; aspec­ to que c o n trib u y ó pa ra im p la n ta r y con side rar el sistem a de c o n c e r­ taje y a p a rc e ría , en evidente e x p lo ta c ió n del ag ricu lto r.

C on e sta fo rm a de tene nc ia de la tierra y del agua, la p ro d u c c ió n ag ríc o la fue tra d ic io n al, casera y co nsu ntiv a, sin m a y o r e stím u lo p ara a u m e n ta r la p ro d u c c ió n .

El E sta d o con el fin de regular la situa ción del uso del agua para riego, en el añ o 1936 ex pid e la Ley de A guas, la cual d u ra n te su vigencia no p re stó el servicio deseado.

P or o tro la d o la ad m in istrac ió n de los recursos h idráulicos en el E c u a d o r e sta b a dividida en c u a tro tipo s de organism os, el G o ­ b iern o N acional, agencias regionales, agencias m un icip ales y orga ­ nism os pa rtic u la res. C on esta fo rm a de a d m in istrac ió n se p o d ía observar que la m ay o r p ro p o rc ió n de la actividad a d m in istrativ a de los recu rso s hidráulicos esta b a fuera del c o n tro l del G o b iern o

(8)

N acional.

2. LA C A JA N A CIO N A L I)K R IE G O

A n te la inopenm cia que sa rg ia p o r la falta d e .c o n tro l y c o o r ­ d in ac ió n, el E stado con el fin de .sistem atizar su -acc ió n en el a ñ o de 1944, expide la Ley de Riego y S an ea m ien to del suelo y crea en el m ism o año la Caja N acional de Riego.

La C aja N acional de Riego fue c o n s titu id a c o m o un a e n tid a d a u tó n o m a , con p e rso n e ría ju ríd ic a y con sujeción a la Ley de R ie­ go y S an eam ien to del suelo.

La finalidad de su creación fue la de estu d ia r, c o n stru ir y e x ­ p lo ta r sistem as de riego a nivel nacion al, to m a n d o en c u e n ta la im ­ p o rta n c ia del sector ag rop ecuario c om o base de la e c o n o m ía n acio ­ nal, p ro c u ra n d o m ayores posibilidades para acelerar el c recim ien to ec o n ó m ico y m ejorar en p a rte las dcsigualades del se cto r con un a u m e n to de la prod u cc ió n de las áreas cultivadas y la in co rpo ra ción de tierras de diferen tes zonas a la p ro d u cc ió n .

Sin em bargo , la Caja N acional de Riego n o pasó de ser una e n ­ tida d c o n stru c to ra de obras de riego a las atrib u cio n es para plan i­ ficar, regular y o rie n ta r la p o lític a de riego y dren aje fu ero n m uy lim itadas; esto se debió prin c ip alm e n te a que tuvo presaiones de tip o p o lític o y de organism os e x te rn o s a ella, de m o d o qu e no p u d o a c tu a r con iniciativa pro pia.

En el tiem po de su fu n cio n am ien to se e n fre n tó co n d ific u lta ­ des de ín d o le fin anciera; m ientras en la ley se le asignaba el 2 5 ° /o anual de pre su p u esto nacional, el G ob iern o le en treg ab a la c an tid a d n o m ay o r del 0 .7 ° /o ; fondos que fueron insuficientes para satis­ facer las necesidades in stitu cion ales, la ejecu ción de las obras en fo rm a c o n tin u a y la su peración técnica de sus fu ncion arios.

La Caja N acional de riego, pese a su situación conflictiva, rea­ lizó una labor m uy im p o rta n te al dejar u n a exp lo ta ció n parcial, e n tre o tro s, p ro y e c to s co m o el P isque, T u m ac o , R io ba m ba (C ham ­ b o), M anuel J . C alle, P ortov iejo, M ilagro, El A zúcar, A renillas y Ca- lu gu ro ; varios p ro y e c to s qu ed aro n en c o n stru cc ió n y o tro s en e s tu ­ dios.

P or o tra p a rte , la Caja N acional de R iego, dejó la te n te la in q u ie ­

(9)

tu d de qu e co n u n a b u e n a p o lític a y a d m in is trac ió n , el uso del agua p a ra riego re p re se n ta ría u n a c o n trib u c ió n significativa al desarro llo de la e c o n o m ía agrop ecu aria y nacional.

3. EL IN S T ITU T O E C U A T O R IA N O DE R EC U R S O S H ID R A U L IC O S “ IN E R H I”

La e xp erien cia y las necesidades d e te ctad as u rgiero n al G o b ie r­ no a e stu d ia r la co nv enienc ia de c o n ta r con u n a e n tid a d que rea l­ m en te lo rep re se n te y sirva de c o o rd in a d o ra de las actividades qu e p a ra el desarrollo del riego llevan a c ab o varias in stitu c io n es.

El G o b iern o de 196 6, d e c re tó la cre ació n del In s titu to E c u a to ­ ria no de R ecursos H id ráu lico s, asignándole la finalidad fu n d a m en tal de “p ro p e n d e r al m ejor a p ro v e ch a m ie n to y p ro te c c ió n de los re c u r­ sos hidráulicos del p a ís co m o c o n d ició n esencial para el desarrollo eco n ó m ico de é ste ” .

P ara la fo rm ació n del IN E R H I se u n ie ro n la Caja N acional de Riego y la D irecció n G eneral de R ecursos H idráulico s del M inis­ te rio de A gricultu ra y G an ad ería . Su actividad co m ien za el 10 de N oviem bre de 1966. La Ley de C reación del IN E R H I le declara co m o u n a In stitu c ió n de D erech o P úblico, co n p e rso n e ría ju ríd ic a y ads­ c rita al M inisterio de A gricultu ra y G an ad ería.

Al IN E R H I se le encarga la ad m in istrac ió n de aguas y fo rm u la ­ ción y p e rm a n e n te actualizació n del P lan N acional de R iego, D re n a ­ je y C o n tro l de In un d ac io n es. E n tre las dife ren tes fun cion es del

IN E R H I, tam b ié n están las de: p ro y e c ta r, estu d ia r, c o n stru ir y e x ­ p lo ta r sistem as de riego y m a n te n e r y desarrollar las cuen cas h id ro ­ gráficas co n cola b o ra ció n de otra s en tid ad es, e stu d ia r y d e te rm in a r las necesidades del agua pa ra riego y o tro s usos, c o n o c e r y tra m ita r las so licitud es de conc esiones de agua otorg ad as p o r el E sta d o , p re s­ ta r asistencia técn ica a e n tid ad es púb licas, privadas o pe rso nas pa rtic u la res, etc.

(10)

4 . I N S T I T U C I O N E S S E C C I O N A L E S

En el aspe cto a d m in istrativ o nacional existen o tra s en tid ad es qu e d ire cta o in d irec ta m en te m anejan el R ecurso A gua, c o m o el C .R .M ., C ED E G E , C R E A y P R E D E S U R . E n tre s sus funciones está la de planificar y e je cu tar el desarrollo integral de la región a q ue cad a u n o p e rte n e c e ; sus respectivas actividades se llevan a c a b o en c o o rd in ac ió n con los organism os púb licos, regionales, p ro v in cia­ les y locales.

El C e n tro de R eh ab ilitación de M anabi' (C.R.M .) fue cre ad o p o r d e c re to legislativo del 7 de N oviem bre de 1962, en m o m e n to s en q u e la Provincia de M an ab í a fro n ta b a graves problem as p o r la se q u ía qu e asolaba la región.

Las actividades del C .R.M . están destin ad as a cu b rir las nece ­ sidades de urb anización y p a vim entación , canalización de aguas lluvias y aguas servidas, adem ás inició la o b ra m ás im p o rta n te que p o r efe c to s de la se q u ía vino a ser fu n d a m en tal, la de riego p ara los cam pos m anabitas.

En la actu alid a d el C.R.M . tien e a su cargo im p o rta n te s p ro ­ y ectos co m o P oza H on d a y C arrizal-C hone.

La ccm isió n de estud io s para el D esarrollo de la C uenca R ío G uayas (CED EG E) fue creada en el año de 1965, para solu cion ar prob lem as del su bdesarrollo de las provincias de P ichincha, C oto- paxi, C him b o ra zo , C añar, B olívar, Los R ío s y M an ab í, d e n tro de la z o n a de influen cia de la C uenca.

C ED EG E en tre sus actividades realiza estud io s pa ra de te rm in ar la racion alización de agua p ara riego y c o n tro l de inu nd acion es; a c tu alm e n te lleva a cab o el P ro y e cto B ab a h o y o , La Presa Daule- P erip a y P ro y ecto s para d o ta r el servicio de riego en varias zonas de la P en ín su la de S an ta E lena.

El p ro p ó sito de C ED EG E al c o n ta r con am plias posibilidades de recursos h íd ric o s, es el de lograr un desarrollo ag roind ustrial y la in tegra ció n del cam pesin o, a la p ro d u c c ió n y desarrollo.

El C en tro de R econversión E c on óm ica del A zuay , C añar y M o ro na S antiago (CR EA ) fue creado m ed ian te D ecreto Legislativo del 7 de N oviem bre de 19 58 , c om o u n a e n tid a d adscrita al M inisterio de A gricultu ra y G an ad ería.

(11)

E n tre las a trib u c io n es del C R E A están el e stu d io , p lan ificació n , c o o rd in a c ió n y ejecu ció n de P rogram as regionales, co n el fin de recup erar y desarro llar e co n ó m ica m en te a la región.

U no de los program as del C R E A es el llam ad o de in fra e stru c ­ tu ra , prog ram a en el cual se realizan estu d io s y ejecució n de obras de riego.

T a m bién algunos M unicipios ta n to en la C osta co m o en la S ierra, y d e m o stra n d o un interés p o r el desarro llo ag ro pecuario , han realizado estud io s para d e te rm in ar con dicion es generales de rie ­ go y han c o n s tru id o pequ eña s obras.

E n tre los C onsejos P rovinciales los de El O ro y L oja son los que han dado m ay o r im p o rta n c ia a la ejecu ció n de Program as de R iego. S iem pre el objetivo fu n d a m en tal del reg ad ío h a sido el in cre ­ m e n to de la ex te n sió n de las superficies cu ltivables, significando p o r u n a p a rte un in stru m e n to fun da m en tal pa ra el a u m e n to de la p ro d u c c ió n ag ropecuaria, para el bienestar social y p ara el in cre ­ m e n to de la pro d u ctiv id ad p o r p e rso n a , en defin itiva es u n fa c to r d e ­ te rm in an te p ara el cam bio de la vida social de las po blaciones rurales. 5. ESTA D O A C TU A L D E L R IE G O *

Al finalizar el año de 198 5, se e stim ó que en el E c u ad o r estaba n bajo riego 4 4 0 mil hectáreas, esto es el 7 ° /o del área del la b o re o agro­ pe cu ario de 6.2 m illones de hectáreas. De esc to ta l el 2 3 .5 ° /o c o rre s­ p o n d e al área regada p o r organism os estatales y 7 6 .5 ° /o al esfu erzo priv ad o. El desarrollo co nseguido en el in crem e n to de áreas regadas es m u y significativo, si se estim a que en el año de 1 900 h a b ía u n to ­ tal de 40 mil hectáreas regadas y que en 1952 se te n ia 112 mil h e c ­ táreas.

La baja p ro p o rc ió n del área regada sobre la de lab o reo (7 ° /o ) c o m o se señaló se debe al le n to desarrollo del riego, a la regular d istrib u ció n te m po ral de las precip itacion es que han p e rm itid o a gricu ltu ra de secano au nq u e sea ex tensiva, pe ro con m uy bajas p r o ­ ductividades.

I n f o r m a c i ó n t o m a d a d e l I N E R H I P la n N a c i o n a l d e R i e g o y C a r r e r a d e la

T o r r e L u is 1 9 8 7 . P r im e r C o n g r e s o E c u a t o r i a n o d e l M e d io A m b i e n t e .

(12)

La relación m u y baja del riego e statal (2 3 .5 ° /o ) con relación al riego privado (7 6.5 ) cam biará en el fu tu ro cerc an o , p u e sto que casi to das las obras pro gra m adas e starán a cargo del se c to r p ú b lic o.

En p ro y e c to s de riego en o p erac ió n c u e n ta el se cto r p ú b lic o (19 87 ) co n 87 mil he ctáreas regadas en base a la in fra e stru c tu ra c o n s tru id a , que p e rm itiría regar 131 mil hectáreas; p o r lo ta n to , se ap ro ve ch a sólo el 6 8 ° /o .

C ríticas m uy im p o rta n te s se han ve rtid o sobre el su b sc cto r riego. A lgunas de ellas to d a v ía su bsisten, p o r lo que am e rita u na revisión de los princip ales p un to s.

.— F alta u n plan sistem ático y de gran alcance (a pasar de ú l­ tim o s esfuerzos), c om o m eta estatal para cu m plirse a través de los distin to s m ecanism os del sector pú b lico .

.— D ispersión e indisciplina en program as de riego a través de m uch as en tid ad es co n po cos esfuerzos, sin cap acid ad técnica ad ec ua da y co n te n d e n c ia p ara a ctu ar co m o en tes in d ep en ­ dien tes.

.— N in gun a in stitu c ió n o depend en cia fue creada con m iras a e je c u ta r un plan p re co n ce b id o , sino mas' bien para realizar obras en base a decisiones m o m en tán eas p ro d u c to de las más variadas y curiosas m otiv acio nes.

.— A te n c ió n de obras con recursos econ óm icos escasos, irregulares y faltos de persisten cia.

.— Excesivos program as afro n tán d o se lo s a la vez.

D ecisiones subjetivas o p o r p resiones para e je cu tar obras.

.— F a lta de program as de desarrollo ag ro pecuario co m o parte o sim u ltá n eam en te a las obras de riego. A sp ec to este sin e m b a r­ go que se busca ú ltim a m e n te resolver.

.— E stru c tu ra d e fec tu o sa de tenencia de la tierra en los p ro y e c to s de riego y m edidas tibias para m ejorarla con crite rio social. .— D esarrollo de u tiliza ción de agua m uy le n to .

.— F alta de ed ucación y cap ac ita ció n para riego y para a d m in is tra ­ ción y op eración de obras de riego.

(13)

c o n su m id o r.

T e n d e n c ia a n o c o n sid e ra r el agua c o m o insum o in disp en sab le, q u e tien e su c o sto , el cual debe ser pa ga do p o r los usuarios de riego.

D ebe ratificarse que algunas de estas deficiencias vienen su p e ­ rán dose en form a m uy m e rito ria desde 1980 (especialm en te p o r p a rte del IN E R H 1); p e ro falta in c re m e n ta r su sta n c ia lm cn te estos esfuerzo s. Hay a d elan to s im p o rta n te s en p lanific ació n ag ro pecuaria y en tra ta r de co n c lu ir c u a n to an te s obras qu e han to m a d o m uch o tiem p o .

S obre el riego p a rtic u la r se p u e d e de igual m an era describir algunas de sus c a ra c te rístic a s generales, a sí se tien e:

.— La b ú sq u e d a de m e n o r c o sto posible a co nseg uir en sus ob ra s, h a llevado a descuid ar a sp ecto s técnicos tales c o m o : pé rd id as p o r filtracio ne s o eficiencias ó p tim as de riego.

O bras m u y sim ples de c ap ta c ió n d ire c ta a río s y v e rtie n tes. C anales casi to ta lm e n te sin revestir.

.— D istrib u ció n elem ental del riego

.— F a lta to ta l de pro g ra m a ció n téc nica p a ra e n treg a de agua p o r lá m in a adecuadas.

.— A usen cia de obras de regu lación y sed im e n ta ció n .

6. P O L ITIC A S E S TA T A L E S P A R A EL R IE G O EN EL E C U A D O R P o lític a s diversas en el cam p o té c n ic o , ad m in is trativ o y fin a n ­ c ie ro , han sido form ulad as en el devenir h istó ric o del riego en el E c u ad o r. El análisis que se p re se n ta acoge ú n ic a m e n te el p e río d o c o m p re n d id o desde la creació n de la Caja N acional de R iego h a sta estos días y a b arca en su c o m e n ta rio el accio n ar de la In stitu c ió n N acional que es el IN E R H I.

Caja N acional de Riego (P e río d o 19 4 4-19 66 )

a) P o lít ic a s T é c n ic a s

.— E je cució n in m e d ia ta de ob ras, lo que significó c o n ta r y e m p re n ­ der co n m u y po co s e stu d io s an tes de e m p re n d e r las obras. .— C on cep ción de las obras m ás en su aspe cto físico (relación

(14)

agua, suelo). P reo c u p a c ió n social m ás en c u a n to al n ú m e ro de beneficiarios.

b ) P o lít ic a s F in a n c ie r a s

F ijación legal de a p o y o p a ra fin an c ia m ien to de ob ra s, al asignar an u a lm en te u n valor eq uiv alen te al 2 ° /o del P resu p u esto G e n e ­ ral del E stad o .

In fra e stru c tu ra c o n s tru id a co n po c a inversión en m aq u in aria y m ateriales, pero c o n m u c h a m an o de o bra.

.— A lto p o rc e n ta je en gastos de inversión y p e q u e ñ o en c u a n to a gastos corrie ntes.

F acilidades p ara e fe c tu a r las inversiones; p ro c e d im ie n to s que e sta ría n a c tu a lm e n te , fue ra de las n o n n a s de c o n tro l financiero .

c ) P o lít ic a s A d m in istr a tiv a s

.— D escentralización a d m in istrativ a para la ejecu ción de obras .— C o n stru cc ió n de las obras p o r adm in istrac ió n d ire cta

IN E R H I (P e río d o 1966 -198 0) a) P o lític a s T écnicas

.— C o n cep ción m ás c o m p le ta de lo que significa u n p ro y e c to de desarro llo con riego.

•— ^nicio de estud io s en los p ro y e c to s p a ra sus d iferen tes fases. .— T ecñ ificació n de las obras co n stru id as.

b) P o lític a s F in anc ieras

.— A signación mas' regular de recursos fin an ciero s para los p r o ­ ye cto s.

.— Uso de fon do s e x te rn o s p a ra la realización de los p ro y e c to s. c) P o lític a s A d m inistrativ as

.— E stru c tu ra c ió n orgánica para a fro n ta r el riego en su c o n c e p ­ ción m ás c o m p le ta (ejecuc ió n , o pe rac ió n y desarro llo).

IN E R H I (P e río d o desde 1980) a) P o lític a s T écnicas

(15)

d e n tro de ellos, de ios program as de G ran Irrigación , m ed iana irrigación y p e q u e ñ a irrigación.

C o n cep ción m ás integral de los sistem as de riego en c u a n to a su depe nd enc ia del se c to r agrícola y co m o usuario del agua. P lanificación para el apro v e ch a m ie n to y co nservación del re c u r­ so h íd ric o .

C o n tra ta c ió n de e stu d io s, co n stru cc ió n y de servicios esp ecia­ lizados en to d o lo po sible, busca nd o qu e el In s titu to se c o n ­ vierta en un eficien te supervisor, fiscalizador y c o n tra ta n te .

b ) P o lític a s F in a n c ie ra s

. - In d e p e n d e n c ia financiera.- C reación del fon do N acional de Riego

. — B úsq ueda de otras fuen tes de (m a n d a m ie n to . Uso de c ré d i­ tos co nv enientes de organism os p re sta rio s nacionales (FO N A - P R F , BFDK) y m u ltin acion ales (B IR F , B1D, C A F )

c ) P o lít ic a s A d m in istr a tiv a s

E stru c tu ra c ió n orgánica acorde a las fu ncion es de re c to ría en el agua, re c to ría en el riego y co ejec uc ió n de in fra e stru c tu ra h id ro ag ríco la c on o tro s organism os del E stado.

A nálisis de las p o lític a s p a ra el p e río d o (19 44 -1 98 7) De lo d e sc rito en los num erales anteriores se observa.

En lo técnico se ha ev o lu cio n ad o p a u la tin a m e n te . H ay una m ejor co n c ep ció n de los p ro y e c to s de riego, en c u a n to a su in flu e n ­ cia en el desarro llo. Se ha clasificado las actividades (en gran de, m edian a y p e q u e ñ a irrigación), a te n d ie n d o al ta m añ o de los p r o ­ ye cto s, su ingerencia econ óm ica y social y el grado de p a rtic ip a c ió n de los benficiarios del p ro y e c to , a sí c o m o , de la e n tid a d re sp o n sa ­ ble de la o p e rac ió n , m an te n im ie n to y desarro llo. Se p re te n d e a fu tu ro el o rd e n a m ie n to de acciones anuales e n m arcá nd o las d e n ­ tro de los planes a m ed ian o y largo plazo.

En lo fina nc iero , se ha m ejo ra d o en volum en y reg ularidad la sigilación de recursos pa ra la ejecución de obras de riego. Flay bu e n a ex p erien cia, grande en el m anejo de cré d ito s y asistencias técnicas o b ten id a s al in te rio r y e x te rio r del p a ís. La cre ació n del F o n d o N acional de Riego se estim a garantizará a fu tu ro la p ro v i­ sión de fo n d o s, lo cual g aran tizará la ejecu ció n de los planes.

(16)

El a c o m o d o organiza tivo del IN E R H I p a ra o b te n e r to d as las fun cio n es legalm ente asignadas y la m ejora en p ro c e d im ie n to s p a ra la c o n tra ta c ió n y c o n su lto ría , d e m u estra u n a m ejo r disposición p a ra a te n d e r las grandes acciones a e n fre n ta r a fu tu ro .

7. P R O Y E C C IO N A F U T U R O

U n p ro g ra m a te n ta tiv o en lo h id ro ag ríco la, h a sta el añ o 2 0 0 0 p o d ría resum irse de la siguiente m an era:

7.1. IN E R H I

.— R ehab ilitación de acequias en co m u nas y d ire c to rio s de aguas en servicio 6 5 .0 0 0 ha.

A m pliació n en la utiliza ció n del agua en los p ro y e c to s en o p e ­ rac ió n 2 4 .0 0 0 ha.

C o n stru c c ió n de p ro y e c to s de p e q u e ñ a irrigación 9 0 .0 0 0 ha. T e rm in a r de e stu d ia r, c o n stru ir y desarro llar lots p ro y e c to s de m e d ia n a y grande irrigación 1 2 0 .0 0 0 ha.

7.2. E n tid a d e s de desarro llo regional

C R E A : 4 .0 0 0 ha. en pe q u e ñ a s obras C R M: 14 .0 00 ha. p ro y e c to C arrizal-C hone

C E D E G E : 2 3 .6 0 0 ha. (6 .0 0 0 en p eq u eñ as obras y 1 7 .6 0 0 ha. en m argen de recha del D aule).

.— P R E D E S U R : 3 0 .0 0 0 ha. co n P u tu m a y o -T u m b c s 7.3. S e c to r P rivado

P ara el fu tu ro n o se espera m a y o r activ id ad de c o n stru c c ió n de obras de riego de este se c to r.

Referencias

Documento similar

En este proyecto se ha estudiado el efecto de diferentes variables (dosis de riego, concentración de sales en el agua de riego y textura del suelo) en la

Mientras el agua va empapando el suelo de la parte final de la parcela, con cuidado de que no rebose y caiga a la parcela que hay por debajo, se abre un nuevo surco que parte desde

La finca objeto del proyecto será acondicionada para un mejor aprovechamiento de los recursos hídricos de la zona, estableciendo para ello un nuevo sistema de riego por

Octubre 2017 83 Destacar que tanto la profundidad como la superficie radicular de la sandía en cada sistema de riego fue diferente, ya que bajo riego por inundación

Por una parte, analizar el consumo de energía y las emisiones de gases de efecto invernadero tras hacer uso de diferentes estrategias de riego: riego convencional (riego para

La programación del riego con sensores de agua en el suelo en el tratamiento T- Automático ha permitido ahorros importantes de agua de riego (= 35%), frente al

Esta información se unirá a las publicaciones existentes aportando información relativa al uso de estrategias de ahorro de agua y su viabilidad financiera en el cultivo de

Para el potencial osmótico a saturación, el riego deficitario produce una disminución en ausencia de PBZ, sin embargo, con la aplicación del fitorregulador, tanto las macetas de