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La mercadotecnia y las relaciones públicas

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UNIVERSIDAD AUTONOMA DE NUEVO LEON

FACULTAD DE CONTADURIA PUBLICA

y ADMINISTRACION

LA MERCADOTECNIA Y LAS RELACIONES

PUBLICAS

QUE

PARA

OBTENER EL GRADO DE

MAESTRO EN ADMINISTRACION DE EMPRESAS

PRESENTA EL

LIC. JOHN HERNANDO GALLEGO BOTERO

CD UNIVERSITARIA NOVIEMBRE DE 1986

(5)

T M

* C 8 ^ c - p y *

(6)

UNIVERSIDAD A U T O N O M A DE N U E V O LEON

FACULTAD DE CONTADURIA PUBLICA Y A D M I N I S T R A C I O N

M A E S T R I A EN A D M I N I S T R A C I O N DE EMPRESAS

CON E S P E C I A L I D A D EN M E R C A D O T E C N I A

LA MERCADOTECNIA Y LAS RELACIONES PUBLICAS

A L U M N O : Lic. John Hernando Gallego Botero

(7)

PRESIDENTE DE TESIS: C.P.

SINODALES: Ing.

Ing.

Pedro Cantú Elizondo M . A . P .

B l a n c a Nelly Guardado Chapa M . A .

(8)

A G R A D E C I M I E N T O S

Quiero expresar m i s más sinceros agradecimientos a la

Uni-versidad A u t ó n o m a de Nuevo L e ó n ; al igual a la Facultad de

Contaduría Pública y A d m i n i s t r a c i ó n de E m p r e s a s , a la d i

rectiva, lo mismo al cuerpo de p r o f e s o r e s y a todas a q u e

-llas personas que de uno u otro modo hicieron p o s i b l e , la

culminación de mi Maestría y de este trabajo, y en espe

-cial a:

Director de la Facultad de C o n t a d u r í a Pública y

Admi-n i s t r a c i ó Admi-n de Empresas

C.P. Gumersindo Cantú H i n o j o s a

Director de Post-Grado

C.P. Felipe Castillo M a r t í n e z M . A .

Secretario A c a d é m i c o - Coordinador de la Maestría

Ad-m i n i s t r a c i ó n de EAd-mpresas y Presidente de Tesis

C.P. Pedro Cantú E l i z o n d o M . A . P .

Sinodales:

Ing. Blanca Nelly Guardado Chapa M. A.

Ing. Abiel M . Garza García M . A .

(9)

"La m e r c a d o t e c n i a es tan básica, que no puede considerarse como función separada ... es la empresa total vista desde la perspectiva de su resultado final, es d e c i r , desde el -punto de vista del cliente"

Peter Drucker

A M I S P A D R E S Y H E R M A N O S :

Gracias a ellos por su c o n t i -nuo y esmerado a p o y o , hicieron posible la culminación de mis estudios. Pues son ellos los artífices y creadores; aunque, no están físicamente conmigo, lo están m o r a l m e n t e .

"Las compañías no hacen compras, establecen relaciones".

(10)

PROLOGO

Esta mecanografía que ahora se pone a disposición a los

-estudiantes de la Facultad de Contaduría Pública y A d m i n i ^

tración de Empresas y la Universidad Autónoma de Nuevo

-León, surge como resultado de una polémica suscitada en la

clase de Seminario de M e r c a d o t e c n i a (Post-Grado) entre el

maestro C.P. Pedro Cantú E l i z o n d o M.A.P. y estudiantes

in--quietos e inteligentes. En la cual se p o n í a en tela de —

juicio las r e l a c i o n e s p ú b l i c a s y su i m p o r t a n c i a dentro de

las o r g a n i z a c i o n e s como un c o m p l e m e n t o con la m e r c a d o t e c

-n i a , p o r parte de los e s t u d i a -n t e s .

Así como el m i s m o concepto de M e r c a d o t e c n i a , nace en el

ambiente de los n e g o c i o s . P u e s , los h o m b r e s de negocios

tenían que evitar los d e s a s t r o s o s e f e c t o s de p r o d u c i r b i e

-nes e q u i v o c a d o s y ser c r i t i c a d o s por forzar la venta; y en

vez de e s t o , d e b e n p r o d u c i r b i e n e s que s a t i s f a g a n las nece^

sidades y deseos del c l i e n t e , de lo contrario t e n d r á n que

cerrar sus n e g o c i o s . Al igual sucede con las Relaciones

P ú b l i c a s ; donde las o p i n i o n e s del público no v a l í a n para

-n a d a ; y a-nte las p r o t e s t a s de grupos o r g a -n i z a d o s y v i e -n d o

que no les d a b a r e s u l t a d o la p u b l i c i d a d de lavado c e r e b r a l ,

la cual c o n s i s t í a en u s u r p a r los m e d i o s de información con

(11)

pa-labras y explicaciones.

Las negociaciones modernas se c o n c e n t r a n en buscar la a c e £

tación del público tratando de m e r e c e r l o . Las Relaciones

Públicas vienen a humanizar los n e g o c i o s ; pues lo que debe

quedar claro, es que las R e l a c i o n e s Públicas de la E m p r e s a ,

son y deben ser, tratos con h o m b r e s , y esos tratos nada m £

nos que sobre los problemas de esos hombres dentro del m u n

do de los n e g o c i o s , con miras a resolver con conocimiento

de causa por mutua comprensión y solidaridad para b e n e f i

-cio recíproco.

Como se puede v e r , ambas se c o m p l e m e n t a n ; la M e r c a d o t e c n i a

satisfaciendo n e c e s i d a d e s y deseos del cliente y las

Rela-ciones Públicas h u m a n i z a n d o los n e g o c i o s , proyectando una

mejor imagen de la o r g a n i z a c i ó n ante el cliente mismo y

-extendiendola al p ú b l i c o en general.

No más para ejemplificar lo a n t e r i o r , daré sólo un ejemplo

de tantos que h a y , para d e m o s t r a r la importancia de las

--Relaciones Públicas en la M e r c a d o t e c n i a .

Dos empresas que ofrezcan un m i s m o p r o d u c t o , a igual p r e

-cio y de la m i s m a calidad, sale favorecida aquella que

(12)

Por lo tanto, el concepto de M e r c a d o t e c n i a y las

Relaciones Públicas han de ser compatibles con la realidad; la

-administración deben buscar equilibirio a largo plazo

en-tre :

1) Satisfacer los deseos y n e c e s i d a d e s del consumidor

2) Satisfacer las necesidades sociales afectadas por las

actividades de la empresa.

(13)

C O N T E N I D O

Pág.

INTRODUCCION

0.- A N T E C E D E N T E S DE LA M E R C A D O T E C N I A

- Evolución Histórica 1

Etapas en la E v o l u c i ó n de la M e r c a d o t e c

nia 7

1. O r i e n t a c i ó n a la Producción 7

2. Etapa orientada a las ventas 9

3. Etapa orientada a la m e r c a d o t e c n i a . 12

4. Etapa de Responsabilidad Social y

-Orientación Humana 15

^ C1- - M E R C A D O T E C N I A

a) Investigación de Mercados 19

Usos de la Investigación de M e r c a

-dos por la Dirección Empresarial... 19

Diseño de la Investigación 21

Planeación de la Investigación 26

R e c o p i l a c i ó n de los Datos S e c u n d a

-rios 35

(14)

Usos de los experimentos de

Merca-dotecnia 62

El M u c s t r e o 64

- • P r e p a r a c i ó n de un Informe y

Presentación de los Resultados del Pro

-y e c t o 68

b) M e r c a d o 71

Segmentación de Mercado 75

M e r c a d o t e c n i a a Mercados M e t a 78

Beneficios de la Segmentación de

--M e r c a d o s 79

c ) Factores de Producción y Marketing. 81

El Trabajo Humano 84

Los Medios Técnicos de Producción.. 86

d ) Cómo poner un Producto en el

Merca-do 93

El lanzamiento y la Empresa 94

El análisis de las necesidades

cua-litativas 95

Clientelas Electivas 96

Competencia 97

Influencia sobre nuestros Productos

(15)

P r o t e c c i ó n del Nuevo Producto 98

Valor del Servicio 99

Precio de V e n t a y rentabilidad 100

Stocks y Plazas de E n t r e g a 102

Sistema de Distribución 102

Red de Representantes 103

Elementos Básicos del Lanzamiento.. 104

e) El error de confundir las Ventas

--con la M e r c a d o t e c n i a 112

Concepto de Ventas 112

Concepto de M e r c a d o t e c n i a 117

II.- R E L A C I O N E S PUBLICAS

A n t e c e d e n t e s 123 a) Relaciones y Comunicaciones con los

empleados 130

b ) Relaciones Públicas y Temas

Labora-les 135

c) Relaciones eficaces con los

Distri-buidores 140

d ) Relaciones Públicas para D e t a l l i s

-tas 143

e) Relaciones con los Consumidores.... 145

f) Relaciones con la Industria 149

(16)

m u n i c a c i ó n

h ) Publicidad y Relaciones Públicas... 154

III.- LA M E R C A D O T E C N I A Y LAS RELACIONES PUBLICAS 161

C O N C L U S I O N E S 1 6 9

(17)

I N T R O D U C C I O N

La m e r c a d o t e c n i a es una disciplina relativamente nueva y

con frecuencia se confunde con ventas y publicidad.

So-lo las organizaciones de éxito tienen claro el concepto

de mercadotecnia.

La mercadotecnia no se reduce solo a un departamento, es

la empresa total vista desde la perspectiva del mercado,

es decir desde el punto de vista del cliente.

La metodología llevada a cabo es este trabajo, es la

in-v e s t i g a c i ó n documental, complementada con la de campo.

En esta última con trabajos de investigación llevados a

cabo durante el período de estudios de la Maestría en

A d m i n i s t r a c i ó n de Empresas con especialidad en M e r c a d o

tecnia. Estos trabajos se encuentran en la b i b l i o t e c a

-de la Facultad -de C o n t a d u r í a y A d m i n i s t r a c i ó n -de la

Uni-versidad A u t ó n o m a de Nuevo León. Se h a n tomado como

casos prácticos para darle una a p l i c a c i ó n al m a r c o t e ó r i

-co de este trabajo.

A d e m á s , cada uno de sus temas se ha desarrollado dentro

(18)

El objetivo de la primera parte de este trabajo es d e m o ^

trar la importancia de la mercadotecnia dentro de las

organizaciones; y como las organizaciones de éxito las

-llevan a cabo.

La primera parte de este trabajo está estructurado de la

siguiente manera:

0.- Antecedentes de la mercadotecnia, en este punto se

h a c e un poco de historia, pasando por las d i f e r e n

-tes etapas de la mercadotecnia.

1. - Mercadotecnia, se hace un análisis de los pasos que

hay que seguir para lanzar un producto o renovar —

los y a existentes. Desde una Investigación de

Mer-c a d o s , p a r a definir el merMer-cado, en Mer-cuanto a tipos y

clases de c l i e n t e s , las necesidades que tales clien

tes tienen en relación al p r o d u c t o . Una vez d e f i n í

do el m e r c a d o se procede a su e l a b o r a c i ó n , teniendo

en cuenta los deseos y n e c e s i d a d e s del cliente. Ya

elaborado el p r o d u c t o se p r o c e d e a su l a n z a m i e n t o ,

c r e a n d o el ambiente n e c e s a r i o y favorable, ayudar a

la p e n e t r a c i ó n m e d i a n t e la elección de los m é t o d o s

a p r o p i a d o s y la f o r m a c i ó n especial de los h o m b r e s

que se encargará d e e l l a . Solo t i e n e n éxito a q u e

(19)

m e r c a d o t e c n i a , y no confunden las ventas con la m e r

cadotecnia.

En la segunda parte del trabajo, se trata de demostrar

que las relaciones públicas constituye el conducto por

-el cual -el -elemento administrativo merece y gana la acej)

tación del cliente y el público.

El interés por la relación del p u b l i c o es el combustible

de todas las actividades de la administración m o d e r n a .

EL deseo de m e r e c e r una reacción favorable que p r o c e d a

-del público s e justifica en la orientación general de to

dos los órganos de u n a empresa, desde el empleo de más

-bajo nivel hasta la cabeza de la organización, todos bus_

can satisfacción del público.

La información v e r d a d e r a y sincera dedicada al público

con relación al producto y a la empresa misma, es la

-esencia d e la publicidad m o d e r n a . La conducta socialmen

te aceptable de u n a negociación determinada es la base

-del éxito de las relaciones públicas.

A n t e s del desarrollo de la dirección m o d e r n a , muchas

em-p r e s a s sostenían la creencia de que las oem-piniones del

(20)

decir, ¿Es que importa algo el público?. Sobre esta

base, imperios industriales se construían sobre i n v e r s i o

-nistas que terminaban siendo v í c t i m a s , trabajadores que

eran explotados, consumidores que se sentían t r a i c i o n a

-dos y otorgantes de créditos que eran defrauda-dos.

Cuando después de cierto tiempo, las protestas de grupos

organizados amenazaron las existencias de estos imperios,

sus directores intentaron extinguir las llamas de los

--sentimientos p o p u l a r e s . Por m e d i o de oleadas enormes de

p u b l i c i d a d . U s u r p a r o n la p u b l i c i d a d en la prensa en

-otros m e d i o s de información con el objeto de eximirse de

sus p e c a d o s tratando de engañar al público con un número

infinito de palabras y explicaciones. Sin embargo, esta

clase la lavado cerebral p r o b ó ser ineficaz.

Cuando falló la publicidad de "lavado c e r e b r a l " y la

org a n i z a c i ó n administrativa d e las empresas aprendió que

-sólo una consideración h o n e s t a del bienestar público

po-día p r o d u c i r u n a opinión favorable por parte de la gente,

otorgado el problema cambio de la p a l a b r a a la acción.

Las negociaciones modernas se concentran en buscar el fa

vor del público tratando de merecerlo.

La segunda parte de este trabajo está estructurado de la

(21)

O,- Antecedentes de las relaciones p u b l i c a s , en esta

--p a r t e se hace un estudio de su evolución histórica,

h a s t a llegar a lo que hoy se conoce como relaciones

p ú b l i c a s ,

a ) Relaciones y comunicaciones con los empleados,

es uno de los cambios significativos que se h a n

producido en las organizaciones, hoy en día la

Dirección reconoce su importancia y lo

conside-ra beneficiosa paconside-ra sus objetivos.

b) Relaciones públicas y temas laborales, en esta

parte se analiza la importancia de unas buenas

relaciones entre la organización y el s i n d i c a

-to, este último no debe ser considerado como u n

enemigo, ambos son indispensables para poder

--funcionar la Empresa.

c) Relaciones eficaces con los distribuidores, lo

que u n intermediario piense de una empresa, sus

representantes y productos será finalmente la

-m e d i d a del éxito de esa E-mpresa.

d ) R e l a c i o n e s p ú b l i c a s p a r a d e t a l l i s t a s , lo

importante aquí, es la v i s i b i l i d a d e identidad que

(22)

Relaciones c o n los c o n s u m i d o r e s , en esta p a r t e ,

lo significativo de las relaciones públicas c o n

el consumidor, está en cuando el cliente tiene

v a r i o s productos o servicios idénticos (la

mis-m a calidad y precio), lo mis-más p r o b a b l e es que se

d e c i d a por la empresa que tiene m e j o r imagen.

Relaciones c o n la industria, todo negocio re

-quiere de buenas relaciones públicas con otros

n e g o c i o s p a r a su mejor actuación.

Las relaciones con los medios de comunicación,

el estudio de los m e d i o s de c o m u n i c a c i ó n y unas

buenas relaciones es u n a parte vital de p r o f e

-sional en relaciones públicas. Tener unas

bue-nas relaciones públicas con los medios de

comu-n i c a c i ó comu-n , equivale a crear u comu-n a buecomu-na imagecomu-n de

la organización.

Publicidad y relaciones p ú b l i c a s , la publicidad

solamente alcanzará u n nivel aceptable cuando

-los directivos de relaciones p ú b l i c a s , de publi^

cidad y de mercadotecnia reconozcan la importan

(23)

En la tercera p a r t e , se hace u n análisis de la importan

cia de la mercadotecnia y las relaciones públicas d e n

-tro de las empresas a nivel interno y externo.

A m b a s trabajando hacia un m i s m o objetivo, el cual es,

-el m á x i m o aprovechamiento a largo plazo de la empresa.

La m e r c a d o t e c n i a busca satisfacer las n e c e s i d a d e s y

de-seos del cliente, y las relaciones publicas la de crear

(24)

0.- A N T E C E D E N T E S DE LA M E R C A D O T E C N I A

Evolución H i s t ó r i c a :

Aunque se tejen muchas versiones en cuanto a qué

--tan antigüa es la m e r c a d o t e c n i a , algunos c o n s i d e r a n

que la m e r c a d o t e c n i a hizo su aparición hace 336

-años, esto lo afirma Peter Drucker cuando dice: "La

m e r c a d o t e c n i a se inventó en Japón alrededor del año

1650, p o r el primer m i e m b r o de la familia M i t s u i ,

al establecerse en T o k i o como comerciante y abrir

-lo que p o d r í a calificarse como p r i m e r a tienda de

d e p a r t a m e n t o s . Se anticipó, pues, 336 años a las

-p o l í t i c a s básicas de Sears Reobuck: actuar como com

p r a d o r para sus clientes, diseñar los productos ade

cuados p a r a ellos y crear fuentes p a r a su produc

-ción; el principio de "se le d e v u e l v e su dinero sin

hacer p r e g u n t a s " , y la idea de ofrecer una gran

variedad de productos a sus clientes, en vez de c o n

-cretarse a una sola artesanía, categoría de

produc-tos o procesos". (Peter D r u c k e r , M a n a g e m e n t T a s k s ,

Resposabilities, prácticas, pág. 62, 1973).

Otros consideran que apareció hace doscientos años,

(25)

-Smith afirmaba: "En toda p r o d u c c i ó n el único fin y

propósito es el consumo, y el interés del p r o d u c t o r

deberá atenderse solamente hasta donde sea preciso

p a r a la p r o m o c i ó n del consumidor. Este principio

-es de por si tan evidente que r-esultaría absurdo

--querer demostrarlo. Sin embargo, en el sistema m e r

cantil, el interés del consumidor se sacrifica casi

constantemente en beneficio del productor; y parece

que se considera a la producción y nó al consumo,

-como objetivo y finalidad de toda la industria y el

comercio". (G.B. Giles, Marketing, Biblioteca para

Dirección de Empresas, pág. 15, 1982).

Es sorprendente que un concepto que ya se reconocía

en los albores de la civilización, desde el m i s m o

-m o -m e n t o en que el ho-mbre dejó de ser autosuficiente

y empezó a hacer cambiar cosas con sus semejantes,

y que A d a m Smith anunciara hace doscientos años,

--q u e d a r a en el olvido y no haya vuelto a surgir

has-ta h a c e b i e n p o c o , como si se trahas-tara de u n

elemen-to n u e v o y hasta revolucionario. La razón hay que

b u s c a r l a en el p r o p i o p r o c e s o de industrialización.

Una sociedad que pasa de u n a economía de a u t o s u f i

(26)

socio--económico que incluye la d i v i s i ó n de t r a b a j o , la in

d u s t r i a l i z a c i ó n de las fábricas y la u r b a n i z a c i ó n

-d e ciu-da-des.

En u n a economía a g r í c o l a , las p e r s o n a s son en

general, a u t o s u f i c i e n t e s . C o s e c h a n sus alimentos, f a

-b r i c a n su r o p a y c o n s t r u y e n sus c a s a y h e r r a m i e n t a s .

Al p a s a r el tiempo, surge la d i v i s i ó n de trabajo y

los artesanos se d e d i c a n a p r o d u c i r artículos en

--que son hábiles.

E s t o da como resultado q u e las p e r s o n a s p r o d u z c a n

más de lo que n e c e s i t a n de algunos artículos y m e

-nos de los que necesitan de otros. Siempre que se

p r o d u c e más d e lo que se desea o se anhela más d e

-lo que se p r o d u c e , se establecen -los fundamentos pa

ra el intercambio y el intercambio es el núcleo de

la mercadotecnia.

Los pequeños productores comienzan a fabricar sus

bienes en cantidades mayores, en espera de ventas

-futuras. Ocurre una mayor división del trabajo al

desarrollarse un tipo de empresa para vender la pro

ducción incrementada. Esta empresa que actúa como

agente entre los productores y consumidores, es el

(27)

Para facilitar la comunicación, las compras, las —

ventas; los interesados tienden a reunirse geográfi^

camente. Así se forman los centros de intercambio.

La mercadotecnia moderna nació con la revolución in

d u s t r i a l , como se indica al inicio de este trabajo.

Al mismo tiempo o como un producto secundario de es

ta revolución hubo u n crecimiento de los centros ur

baños y una b a j a en la p o b l a c i ó n rural. Las

operaciones en talleres d o m é s t i c o s p a s a r o n a las f á b r i

cas y hubo un éxodo hacia las ciudades p a r a t r a b a

-jar en estas últimas.

La m e r c a d o t e c n i a permaneció en la edad "infantil"

-d u r a n t e la ú l t i m a m i t a -d -del siglo XIX y las -dos pri^

m e r a s décadas del siglo XX. Se hacía h i n c a p i é en

el c r e c i m i e n t o de las empresas d e f a b r i c a c i ó n , d e

-bido a que la d e m a n d a en el m e r c a d o g e n e r a l m e n t e

--excedía la oferta del producto.

Si no h u b i e r a sido p r i m e r o por la r e v o l u c i ó n

comer-cial y después por la r e v o l u c i ó n industrial, la m e r

c a d o t e c n i a no existiría en su forma actual. La

re-v o l u c i ó n industrial, fué a su re-v e z , el resultado de

(28)

n i s t r a c i ó n , que generaron grandes aumentos en la

productividad. Algunas de estas innovaciones f u e

-ron la división de trabajo y la especialización, el

invento de maquinaria p a r a otros bienes y el diseño

de ésta para desplazar la mano de obra.

La productividad aumentó para convertirse en " p r o

-d u c c i ó n en masa".

Este fenómeno había progresado tanto en Inglaterra

p a r a 1775, que A d a m Smith lo d i s c u t i ó en su libro

-"Wealth of N a t i o n s " y Adam Smith no previó la magni^

tud del progreso que se iba a lograr unos años más

tarde.

La R e v o l u c i ó n Industrial no tomó realmente fuerza

en las fábricas americanas sino hasta 1850, y aún

-así los problemas d e la m e r c a d o t e c n i a no surgieron

en forma inmediata.

M i e n t r a s h u b i e r a una relativa escasez de bienes no

e x i s t i r í a problema para d e s h a c e r s e d e ellos. Eii

--condiciones de escasez, los consumidores tenían que

recurrir a los v e n d e d o r e s . G e n e r a l m e n t e , los fabri

cantes p r o d u c í a n únicamente cuando tenían órdenes

de p r o d u c c i ó n definitivas. La m a y o r parte de los

(29)

ción que es poco común h o y en día; esta situación

-prevaleció a través de la p r i m e r a década del siglo

XX.

El c o n s u m i d o r era ese elemento situado al extremo

-de u n a ca-dena -de activida-des y representaba un

pro-blema exclusivo p a r a el equipo d e vendedores, cuya

tarea consistía exclusivamente en dar salida a u n a

cosa que se había fabricado. En muchos casos, e s

-p e c i a l m e n t e en lo que se refiere a -productos

indus-triales, incluso se creía que las mercancías se com

p r a b a n , y no se vendían y que el prestigio

edificado sobre unas excelentes técnicas era lo que i n d u

-cía al consumidor a buscar la fuente de suministros

más adecuada.

A m e d i d a que fue creciendo la capacidad de p r o d u c

-ción, la competencia se fue intensificando, hubo

--que ir prestando paralelamente mayor atención a los

procesos de venta. Todavía h o y , existen muchas

em-presas que n o ponen suficiente atención a la venta

y a la p r o p a g a n d a ; otras se h a n visto obligadas a

dedicar más tiempo y más dinero en estas a c t i v i d a

-d e s , p o r -diversas r a z o n e s , aún se sigue c o n t a n -d o

con el c l i e n t e sólo en las fases finales d e l p r o c e

(30)

Estas empresas han adoptado, o están en vías de — adoptar, el concepto de mercadotecnia que tiene su iniciación en el consumidor, plenamente c o n v e n c i -dos que el negocio más provechoso solamente se con sigue, Clive Barwell "con la identificación, anticipación y satisfacción de las necesidades y de -seos del consumidor". (G.B. Giles, Marketing, Biblioteca para Dirección de Empresas, pág. 16, -1982).

Etapas en la Evolución de la Mercadotecnia.

1.- Orientación a la producción.

2.- Orientación a la venta.

3.- Orientación a la mercadotecnia.

4.- Responsabilidad social y orientación humana.

(William J. Stanton, Fundamentos de Marketing, Edi^ torial Me. Graw-Hill, pág. 12, 1980).

1. - Orientación £ ia_P£°áu.£ción

(31)

sa. La función del departamento de v e n t a s es

sencillamente vender la p r o d u c c i ó n y a u n pre

ció establecido por lo ejecutivos de p r o d u c

-ción y finanzas. Esta es la etapa de la cali

dad de producción.

Por esta etapa, los fabricantes sólo les inte^

resaba p r o d u c i r , y según ellos, es un

produc-to que está bien hecho y tiene un precio razo

n a b l e s .

Al ampliarse los m e r c a d o s , en ocasiones se e £

tablecen divisiones de o r g a n i z a c i ó n separadas

p a r a actividades especializadas en m e r c a d o t e c

n i a , como son la publicidad o investigación

-de mercados. Esta forma -de organización

pre-dominó en Estados Unidos hasta comienzo de la

depresión del decenio de 1930.

Al desaparecer las condiciones de déficit del

m e r c a d o la mayor parte de las industrias se

-encontraban con u n excedente d e b i e n e s , ya

que la demanda inmediata no iba al ritmo de

la potencialidad de la p r o d u c c i ó n d e las i n

-dustrias. De esta forma surgió la n e c e s i d a d

crítica de concebir un sistema de distribu

(32)

A l respecto Edward A . F i l e n e , ejecutivo de

u n a tienda de d e p a r t a m e n t o s y r e c o n o c i d o i n

-ternacionalícente, dijo: "La p r o d u c c i ó n en

ma-sa era la forma más e c o n ó m i c a de p r o d u c c i ó n .

Era el tipo de p r o d u c c i ó n que seguramente

do-m i n a r á el do-mercado, si tan solo hubiera u n raer

cado lo suficientemente grande p a r a hacerlo

-práctico... pero la p r o d u c c i ó n en m a s a sin la

distribución en m a s a y el consumo en masa no

es funcional". (Edward A . Filene, Speaking

-of Change, New York: Former Associates, 1939,

pág. 38).

2. - Etapa orientada a ¿as» V e n t a s ^

La depresión de 1930 dejó bien claro que el

-principal problema en la economía

Norteameri-cana ya no era producir suficientes p r o d u c t o s ,

p o r el contrario, el problema consistía en

pod e r venpoder esta p r o pod u c c i ó n . La sola p r o pod u c

-c i ó n de u n produ-cto bueno no era garantía de

su éxito en el m e r c a d o . Tenía que v e n d e r s e

el producto y esto requería u n considerable

esfuerzo promocional. A s í , se entró en una

(33)

concedió más importancia a las ventas y a los

objetivos de ventas.

Por desgracia, durante esta etapa las ventas

adquirieron gran p a r t e de su m a l a reputación.

Esta es la era de la venta m a s i v a . La idea

-de averiguar p r i m e r o , ¿qué es lo que el consu

raidor desea?, surge m u y a m e n u d o en el

pensa-miento de organizaciones con u n a filosofía de

venta intensiva. Ocurren cambios significati

vos en la organización durante la etapa de

--ventas. Primero, todas las actividades de —

mercadotecnia, como publicidad e investigación

de m e r c a d o s , se agrupan bajo u n ejecutivo, lia

mado Gerente de Ventas o Vicepresidente de V e n

tas. Segundo, p a s a n a formar p a r t e de un d e

-partamento de v e n t a s , la c a p a c i t a c i ó n de v e n d £

dores que antes d e p e n d í a n de otros

departamen-tos .

Pero la d i s t r i b u c i ó n en m a s a n o era s u f i c i e n

te, aún cuando se c r e a r o n o r g a n i z a c i o n e s que

-eran capaces de d i s t r i b u i r e n m a s a (tales c o m o

las cadenas de tiendas, las organizaciones de

v e n t a s p o r correo y las tiendas de d e p a r t a m e n

(34)

al p u n t o de bienes en las fábricas y comercios

al m e n u d e o continuaba.

Los astutos hombres de negocios comprendían —

que m i e n t r a s el enfoque al d i l e m a , fuera s i m

plemente el de proporcionar un conducto para

los bienes a través de la distribución en m a

-sa, el p r o b l e m a básico p e r m a n e c í a sin

solu-ción. Los bienes eran llevados más allá de

su fuente de p r o d u c c i ó n , p e r o no estaban v e n

diendo. V i n o entonces el segundo paso en la

revolución de la m e r c a d o t e c n i a , surgió e n t o n

ces la conciencia de la importancia de las

-v e n t a s .

El que m a n e j a b a la o p i n i ó n p ú b l i c a con g r a n

fuerza y habilidad, haciendo uso de labor de

-ventas, personal y de p u b l i c i d a d agresiva, fue

el que se hizo cargo de m u c h a s empresas

americanas. De él era la labor muy especializada

-de v e n d e r los artículos que h a b í a n sido

produ-cidos en m a s a , averiguó que casi cualquier

co-sa p o d í a ser vendida con el suficiente gasto y

esfuerzo. Como resultado de esto, la

mercadotecnia fue my> criticada, incluyendo a c u s a c i o

nes de tácticas forzadas y de publicidad f a l

(35)

es natural que un hombre a quien se le asigna

un territorio con el único objetivo de vender

un artículo ya producido, hará cualquier cosa

dentro del ámbito de su imaginación y de su

habilidad para conseguirlo. EL esfuerzo de

-ventas tuvo u n éxito espléndido en p r i n c i p i o ,

éxito que después se d e s v a n e c i ó ; el

reconoci-m i e n t o de este fracaso coreconoci-menzó a sentirse

se-r i a m e n t e hacia el final del año de 1930.

3 •" £rÍeHt£(ia a l a _ M e r c a d o t e c n i a ^

Se p o n e atención a la m e r c a d o t e c n i a más que en

las v e n t a s , y el ejecutivo máximo en esta

-área se llama Gerente de M e r c a d o t e c n i a o

Vice-p r e s i d e n t e de M e r c a d o t e c n i a .

En esta etapa, varias actividades que tradicio

nalmente eran responsabilidad del G e r e n t e de

-P r o d u c c i ó n o de otros ejecutivos p a s a n a serlo

de el Gerente de M e r c a d o t e c n i a .

En la actualidad se está pasando p o r la

terce-ra etapa d e la evolución de la a d m i n i s t r a c i ó n

de m e r c a d o t e c n i a . Empresas grandes y m e d i a n a s

(36)

mer--cadotecnia. El p r e s i d e n t e de Burroughs Corp(3

ration, señaló el espíritu de las empresas —

que han aceptado completamente el concepto de

m e r c a d o t e c n i a cuando dijo: "Cualquier

compa-ñía no es m á s que u n a organización de mercadc)

tecnia". (Fundamentos de M a r k e t i n g , William

J. Stanton, Editorial M e . G r a w - H i l l , 1983).

El concepto de Marketing es un problema colee

tivo que afecta por igual a toda la

organiza-ción. Este tema que ^ebe estar imbuido en la

m e n t e de los altos d i r e c t i v o s , no quedar r e

-servado a uno de los departamentos o a u n a so

la disciplina. Marketing es una actividad cu

y o concepto afecta a todos los que i n t e r v i e

-n e -n e-n la i-nvestigació-n, desarrollo, p r o y e c t o ,

p r o d u c c i ó n , finanzas, d i s t r i b u c i ó n , servicio,

p o s v e n t a , así como la m i s m a fuerza laboral.

El concepto comprende tres proposiciones

fun-damentales :

a) Orientación hacia el consumidor.

b) Organización integrada.

c) Provechosos intercambios entre o r g a n i z a

(37)

N o sabemos exactamente d o n d e se originó este

concepto. Quizás fue simplemente una

percep-ción paulatina que surgió de la necesidad, ya

que este nuevo concepto de m e r c a d o t e c n i a se

-originó en el ambiente de los negocios. Los

hombres de negocios tenían que evitar los

de-sastrosos efectos de producir los bienes equi^

vocados y de ser criticados por forzar la v e n

ta.

La labor de ventas ya no p o d í a seguirse

usan-do p a r a corregir los errores de u n comprausan-dor,

u n diseñador o un programador de producción.

A p r e n d i e r o n a insistir que, en primer lugar,

los productos fueron diseñados p a r a s a t i s f a

-cer una necesidad p a r t i c u l a r del consumidor.

Los productos tenían que ponerse a la d i s p o

sición de las tiendas o establecimientos en

-los cuales -los consumidores deseaban

comprar-los .

Este nuevo concepto provocó u n cambio radical

en el enfoque de la m e r c a d o t e c n i a . Fue u n

--cambio dramático desde el punto de vista del

fabricante o productor al punto de vista del

(38)

Muy probablemente surgirán compañías que no

-v a n a aceptar simplemente el concepto de

merc a d o t e merc n i a , sino serán en efemercto, mercompañías

-orientadas p o r la m e r c a d o t e c n i a ; compañías

en las cuales la m e r c a d o t e c n i a guiará y c o n

-trolará la totalidad de operaciones. Ya que

no se considerarán ellas m i s m a s compañías que

se ocupan de la p r o d u c c i ó n y del m e r c a d o . Su

m e r a razón de existir v a a recaer en sus acti.

v i d a d e s de m e r c a d o t e c n i a .

El término de m e r c a d o t e c n i a apareció p o r

prim e r a vez en títulos colegiales a principios

-de la década -de 1900. En 1905, W.E. Kreusi,

impartía u n curso en la Universidad de Pensil^

v a n i a bajo el nombre de "Mercadotecnia de Pro

ducción".

En 1910, Ralph Starr Butler, ofreció un curso

intitulado "Métodos de M e r c a d o t e c n i a " en la

Universidad de Wisconsin. (Robert Bartels,

-The History of Marketing T h o u g h , pág. 24).

4. - Etapa de_Res£Onsabj1lidad_Social_ O r i e n t a c i ó n

(39)

Las condiciones económicas y sociales del

decenio de 1970 h a n llevado a la cuarta etapa

-en la evolución administrativa de la

mercado-tecnia, u n período caracterizado por su orien

tación social. Está m u y claro que los

ejecu-tivos de m e r c a d o t e c n i a deben actuar de m a n e r a

socialmente r e s p o n s a b l e , si desean tener

éxi-to, o p o r lo menos sobrevivir, en esta época.

Las p r e s i o n e s externas, como son el desconten

to d e los consumidores u n a p r e o c u p a c i ó n p o r

-los p r o b l e m a s de la contaminación ambiental y

las fuerzas legales y p o l í t i c a s , están

influ-y e n d o en los p r o g r a m a s de m e r c a d o t e c n i a en m u

chas empresas.

Ya hay coincidencia de que los recursos

natu-rales no renovables tiene límite. Ha habido

escasez y restricciones en varios de estos r ^

cursos. En consecuencia esta cuarta etapa

--p o d r í a considerarse de "su--pervivencia1 1. Los

expertos en m e r c a d o t e c n i a d e b e n tener una

-orientación hacia los suministros, ya sea que

se hable de materias primas, recursos

energéticos, de aire y agua limpios o de la buena

(40)

Quizás esta cuarta etapa, también podría

considerarse con más amplitud, como un período

-de orientación humana, en tiempo en que se ha

ce hincapié en la administración de los recuj:

sos humanos en la m e r c a d o t e c n i a . Se nota u n

cambio de materialismo al humanismo en n u e s

-tra sociedad floreciente y b i e n desarrollada

económicamente, es u n cambio del consumo de

-p r o d u c t o s al consumo d e servicios y u n cambio

del cultivo de las cosas al de las p e r s o n a s .

El concepto de m e r c a d o t e c n i a y

responsabili--dad social han de ser compatibles con la

rea-lidad, la administración debe buscar u n

equi-librio a largo plazo entre:

1.- S a t i s f a c e r los d e s e o s del consumidor de

productos.

2.- Satisfacer las necesidades sociales afee

tadas por las actividades de la empresa,

p a r a

3.- Lograr las u t i l i d a d e s planeadas de la

--compañía.

No es p e r m i s i b l e que la orientación hacia el

(41)

reses ajenos p u e d e n p a r e c e r una m a n i p u l a c i ó n

y explotación del consumidor. El consumismo

se va extendiendo rápidamente, por la razón

-de que en algunos p a í s e s se ha iniciado la

instrumentación de departamentos oficiales

p a r a la p r o t e c c i ó n del consumidor y la v i g i

(42)

I.- M E R C A D O T E C N I A

a) Investigación de Mercados.

Definición:

! "La Investigación de Mercados es la reunión,

-el registro, y -el análisis de todos los hechos

acerca de los problemas relacionados con la

--transferencia y venta de bienes y servicios

del productor y el consumidor". (Harper W.

B o y d , Investigación de M e r c a d o s , Editorial

-U . T . E . H . A . , pág. 4, 1975).

La d e f i n i c i ó n de Investigación de M e r c a d o s ,

tiene que recalcar también la importancia de

la objetividad y la exactitud en la reunión,

-el registro, -el análisis. La necesidad de

da-tos objetivos y precisos es lo que requiere

--técnicas especiales p a r a recoger y analizar la

información acerca de la distribución.

A p r i m e r a vista puede no parecer difícil

obte-ner dicha información.

U s o s de la Investigación de Mercados p o r la

(43)

La D i r e c c i ó n de negocios se c o n s i d e r a a sí m i s

ma no como p r o d u c t o r a de b i e n e s , sino como

p r o v e e d o r a de satisfacciones de v a l o r c r e a d o

-ras de clientes. Esto sólo puede lograrse si

el concepto p e n e t r a en la totalidad de la e m

p r e s a , y a que de otro m o d o , la compañía será

-m e r a -m e n t e una serie de casillas, sin n i n g ú n

--sentido consolidado de p r o p ó s i t o o d i r e c c i ó n .

Los objetivos del negocio deben estar

enraiza-dos en el m e r c a d o . T i e n e n que ser articulaenraiza-dos

con miras a la s a t i s f a c c i ó n de ciertos deseos

y necesidades del grupo de consumidores. Sin

esa orientación, la empresa no p u e d e p l a n e a r , •

ni organizar, ni controlar sus actividades o

-recursos. Cuanto m á s específica pueda ser la

compañía respecto de estas necesidades de los

consumidores y de cómo estas necesidades

enca-jan en su modo de v i d a , m a y o r es la

probabili-dad de que la empresa desarrolle un p l a n

ópti-m o .

La investigación de mercados es necesaria p a r a

definir el m e r c a d o , las necesidades que tales

clientes tienen en relación al p r o d u c t o , qué

(44)

des, qué atributos de los productos son necesa

rios e importantes y qué normas usan los consu

midores para evaluar la eficiencia del

produc-to.

La investigación de productos al nivel del

cliente es esencial p a r a la operación eficaz

-de la función -de investigación y -desarrollo

que suministra las destrezas técnicas que h a

-cen falta p a r a elaborar el producto adecuado.

Pero aún después de diseñado el producto, la

-investigación de mercados es utilizada para de

terminar si aquél llena las necesidades del

m e r c a d o . (Harper W. Boyd, Investigación de

--M e r c a d o s , Editorial U . T . E . H . A . , págs. 4, 5, 6,

11).

Diseño de la Investigación.

Todo proyecto de investigación realizado

científicamente tienen u n p a t r ó n o estructura e s

p e c i f i c a d a p a r a controlar la r e c o p i l a c i ó n d e

-los datos. Esta e s t r u c t u r a es l l a m a d a diseño

de la i n v e s t i g a c i ó n . Su f u n c i ó n es a s e g u r a r

-que los datos n e c e s a r i o s s e a n r e c o p i l a d o s y

(45)

Los diseños de investigación p u e d e n ser agrupa

dos en varias clases. Cualquier clasificación

de esta índole es, desde luego, arbitraria.

Las clasificaciones p u e d e n ser hechas sobre m u

chas v e c e s , y si se desea una clasificación

cruzada sobre d i v e r s a s , el número de clases

--p u e d e hacerse muy grande.

A pesar de la dificultad de establecer cual

-quier clasificación limitada que sea enteramen

te satisfactoria, es de utilidad p a r a esta

exp o s i c i ó n clasificar los diseños de i n v e s t i g a

ción de mercados sobre la base del p r o p ó s i t o

fundamental de la investigación. Se e s t a b l e

-cen dos tipos generales de diseño de investiga

ción:

1. - Exploratoria

a) Busca de datos secundarios.

b) Encuesta de personas conocedoras.

c) Estudio de casos.

2.- Concluyente

a) Investigación descriptiva.

(46)

2. Estudio estadístico,

b) E x p e r i m e n t a c i ó n

La investigación exploratoria trata de d e s c u

-brir nuevas relaciones, mientras que la

investigación concluyente es d e s t i n a d a a auxiliar

al ejecutivo o elegir entre distintos cursos

-de acción posibles.

1•" J n v e ^ t i g a c i ^ n E x £ l o r a t o r i a _

Puede ser considerada como un p r i m e r paso

en el p r o c e s o de investigación. Según la

exploración halla hipótesis probables,

--los p r o y e c t o s de investigación

concluyen-te son diseñados p a r a p r o b a r esta hipóconcluyen-te-

hipóte-sis. Por tanto, la investigación explora

toria puede ser m i r a d a como el paso que

-define el p r o b l e m a , mientras que otros di^

seños serán empleados p o s t e r i o r m e n t e como

pasos p a r a resolver el problema.

2.- Investilación concluiente

(47)

a adoptar una decisión racional.

La investigación descriptiva, como lo

indica su nombre, es diseñada p a r a d e s c r i

-bir algo, por ejemplo, las característi —

cas d e los usuarios de un producto dado,

el grado en que el uso del producto varía

con el ingreso, la edad, sexo u otras

ca-racterísticas, o el número que vio u n a —

nuncio específico en televisión. La m a y o

ría de los estudios de i n v e s t i g a c i ó n de

-m e r c a d o s son de este tipo.

Tipos de Diseños de Estudios D e s c r i p t i v o s .

Para facilitar la exposición sobre el

di-seño de los estudios d e s c r i p t i v o s , dos ti^

p o s , o m é t o d o s de estudio son c o n s i d e r a

-d o s separa-damente: el m é t o -d o -d e los casos

y el método e s t a d í s t i c o . La s e p a r a c i ó n

-es n e c e s a r i a porque el análisis d e los re

sultados es e n f o c a d o d i r e c t a m e n t e a cada

caso.

L o s estudios de casos no son desconocidos

en la Investigación de M e r c a d o s , p e r o son

(48)

Sin embargo, m e r e c e n alguna consideración

y quizá más uso del que ha recibido en lo

pasado. El término m é t o d o estadístico es

desafortunado, p o r q u e sugiere que otros

-estudios no son estadísticos, lo cual n o

es cierto. No o b s t a n t e , es u s a d o

ampliam e n t e , y ninguno otro describe a d e c u a d a

-m e n t e el -m é t o d o en cuestión.

P u e d e decirse que a- causa de u n a t e n d e n

cia a clasificar y resumir los estudios

de casos, tales proyectos se convierten

-en estudios estadísticos -en lugar de estu

dios de casos. Cuando sucede a s í , deben

emplearse m é t o d o s estadísticos. El

méto-do de casos tiene su m a y o r v a l o r en la in

v e s t i g a c i ó n exploratoria, en la cual el

objetivo es encontrar las hipótesis que

-h a n de ser probadas por métodos de

inves-tigación m á s formales.

El método estadístico es el más u s a d o en

la investigación de mercados. Es usado

en la recolección y el estudio de datos

de muchos tipos. Los datos que compila

(49)

-m u e s t r a n las ventas por tipo de cliente,

por área geográfica o p o r p r o d u c t o , son

-analizados por el m é t o d o estadístico p a r a

encontrar la asignación más lucrativa del

esfuerzo de venta.

La v e n t a j a de este m é t o d o , reside en la

-objetividad con que p u e d e hacerse el

aná-lisis. Se computan promedios y

porcenta-jes. Dos investigadores competentes que

trabajan con la misma información o b t e n

-drán el m i s m o porcentaje promedio. No su

cede igual con el estudio de casos. En

éste, el análisis se basa en gran parte

-en intuición y -en el juicio, y p o r

consi-guiente, dos investigadores p o d r í a n

dife-rir fácilmente en su análisis de los

mis-mos datos.

Planeación de la Investigación.

Es el primer paso del p r o c e d i m i e n t o co

-rrespondiente, y se realiza p a r a

determinar si existe una necesidad de estudios

-subsecuentes y para definir problemas de

(50)

Las cinco fases de este paso son:

A ) Definir el p r o p ó s i t o de la

investiga-ción.

B) Llevar a cabo u n análisis de sitúa

-ción.

C ) Efectuar u n a investigación informal.

D ) D e f i n i r el p r o b l e m a y proponer las hi^

pótesis.

E ) Preparar un p l a n de investigación for

mal.

No es posible que una compañía gaste cien

tos de miles de dólares, o b t e n i e n d o infor

m a c i ó n o datos incorrectos que y a existen

en fuentes exteriores y están a su

dispo-sición.

A. Definir el p r o p ó s i t o de la

investiga-ción.

U n ejecutivo empresarial puede decir:

"Pienso que algo anda m a l " , o bien:

"Creo que deberíamos estar h a c i e n d o

(51)

C o n t r a r i a m e n t e a lo que sucede con un ejecu

tivo d e n e g o c i o s , el investigador debe ir

-más allá y encontrar respuestas a estas pre

guntas: "¿Anda algo m a l ? Y , si es a s í , ¿Qué

p u e d e hacerse p a r a r e m e d i a r l o ? " "¿Debe e s

-tar haciendo la compañía algo d i s t i n t o ? Y ,

de ser así, ¿Qué sería?". El p r o c e s o de en

contrar respuestas p a r a estas preguntas se

conoce como: "Definir el p r o p ó s i t o de la in

v e s t i g a c i ó n " .

LFn investigador sabe que un problema bien

-definido está a medio resolver. Esta aseve

r a c i ó n sirve p a r a recalcar la importancia

-de la d e f i n i c i ó n -de los p r o p ó s i t o s -de la in

v e s t i g a c i ó n . Los investigadores no siguen

procedimientos idénticos p a r a d e f i n i r los

-propósitos de la investigación. Sin

embar-go, es esencial que sean inquisitivos,

ima-ginativos y creativos. T a m b i é n d e b e n saber

escuchar, pensar y analizar para tener la

-certeza de descubrir nuevas ideas y r e l a c i £

nes novedosas que estudiar.

Es importante señalar, una vez m á s , que el

(52)

--p u e d e no resolver un --p r o b l e m a , sino estable^

cer principios rectores en n o r m a s . Podría

l l a m á r s e l e " I n v e s t i g a c i ó n en p r e v e n c i ó n de

i n c e n d i o s " , o b i e n , " I n v e s t i g a c i ó n de

Opor-t u n i d a d e s " , en lugar de reducirla a u n a sim

pie " I n v e s t i g a c i ó n p a r a apagar el fuego".

B. Llevar a cabo u n análisis d e situación.

Es un estudio de la i n f o r m a c i ó n d i s p o n i b l e

d e n t r o de la compañía y en u n a b i b l i o t e c a ,

c o n el p r o p ó s i t o de d e s a r r o l l a r una c o m p r e n

sión más amplia del n e g o c i o y su ambiente.

Cuando los ejecutivos empresariales

solici-tan la ayuda de investigadores, es preciso

que les proporcionen la suficiente

informa-c i ó n sobre las informa-condiinforma-ciones que hainforma-cen neinforma-cesa

ria la investigación.

La información que los ejecutivos d e b e n pro

porcionar a los investigadores, varía según

el tipo de empresa y los problemas que e n

-frentan. Gran parte de la información está

disponible en los registros de la compañía;

p e r o es verdad que hay otra porción que no

(53)

pósitos p a r a recopilar y estudiar la

infor-m a c i ó n es obtener los d a t o s suficientes

para que los problemas reales de la empresa

-se d e f i n a n con claridad. No obstante, aún

más importante en u n análisis de situación,

es que el investigador obtenga c o n o c i m i e n

-tos más profundos de los problemas a los

--que se enfrenta la compañía. El

investigador obtendrá estos conocimientos m á s d e t a

llados al recopilar y analizar la i n f o r m a

-ción necesaria, familiarizándose con lo que

p o d r í a ser la causa del p r o b l e m a , si es que

éste existe.

Es estremadamente difícil que alguien pueda

resolver un problema si desconoce la causa

del mismo. El investigador tratará de d e

-terminar la "causa" y finalmente los

"efectos", de m o d o que el proceso de recopila

-ción de informa-ción es esencial.

C. Efectuar u n a Investigación Informal

Es la recopilación de información tanto

so-bre los aspectos implícitos en la investiga

(54)

a individuos independientes de la compañía.

El entrevistador puede investigar a compet_i

dores, consumidores, distribuidores y otras

personas que contribuyan a hacer que las in

dagaciones sean más significativas.

Algunos de los propósitos primordiales p a r a

efectuar una investigación informal, son es

tudiar, antes del tema de encuesta asociado,

las condiciones económicas o sociales y

ob-tener opiniones de cuantas fuentes sea

posible tocante a los productos o servicios de

-la compañía, el m e r c a d o , -las condiciones

económicas y otras cuestiones concernientes

-al p r o b l e m a de la empresa. D u r a n t e esta

eta-p a , el investigador se esfuerza eta-p o r

desarro-llar u n a p e r s e p c t i v a clara y una c o m p r e n s i ó n

del p r o b l e m a real', e n t r e v i s t a n d o a tantas

--p e r s o n a s como resulte --práctico.

Aunque los investigadores n o c u e n t a n c o n lis^

tas formales de p r e g u n t a s escritas

(cuestion a r i o s ) que u t i l i c e (cuestion p a r a obte(cuestioner i(cuestionforma

c i ó n , r e g i s t r a n con sumo cuidado los datos

-recopilados durante la i n d a g a c i ó n tal y como

(55)

situación. Gran p a r t e de la información,

-la registran, p o r ejemplo, en cinta g r a b a d a

o en formulario, y p a r t e de ella la p u e d e n

obtener en exhibiciones. La exactitud es

esencial p o r q u e deben comparar la i n f o r m a

-ción obtenida durante las averiguaciones in

formales, con la que recopilan al hacer el

análisis de situación. Algo más importante

aún, es que los especialistas deben usar la

información obtenida p a r a preparar algunas

-hipótesis tentativas.

Los investigadores deben conservar en m e n t e

los cuatro siguientes objetivos mientras

--p l a n e a n y ejecutan una investigación

infor-mal :

1. Identificar nuevas hipótesis para

agre-garlas a las que se p r o p u s i e r o n durante

el análisis de la situación.

2. Desarrollar una comprensión más clara

-de algunas -de las condiciones que están

provocando los problemas.

3. O b t e n e r u n a información adicional y com

(56)

conceptos dignos de p r e o c u p a c i ó n , que

-se identificaron en el curso del

análi-sis de situación.

4. Determinar el v a l o r de las h i p ó t e s i s e £

pecíficadas durante el análisis de s i

-tuación y evaluar las otras que se

for-mulen.

D. D e f i n i r el Problema y p r o p o n e r la Hipótesis.

La tarea más difícil y crucial del

investigador durante la p l a n e a c i ó n de las i n d a g a

-ciones es definir el p r o b l e m a . El

especia-lista debe anotar como hipótesis todo lo —

que haya descubierto al realizar el a n á l i

-sis de situación y durante el desarrollo de

la investigación informal. Esta hipótesis

se deben seleccionar con extremo cuidado p a

ra que al estudiarlas p o s t e r i o r m e n t e , los

-resultados sean significativos. Al

empren-der el proyecto de investigación formal, el

investigador r a t i f i c a r á o rectificará estas

hipótesis.

E. Preparación de un Plan de Investigación

(57)

Es a los investigadores lo que una agenda

-de v i s i t a s es a un v i a j e r o : especifica todo

lo que se debe hacer durante un proyecto de

investigación completo. Es probable que

las cosas más importantes que revela un

-p l a n d e investigación formal sean los modos

en que el especialista tratará de lograr

los objetivos, y el tiempo, el personal y

el dinero requerido p a r a alcanzarlos. Un

-p l a n debe estar com-pleto-pára que los

ejecu-tivos puedan decidir si d e s e a n invertir el

dinero necesario para c o r r o b o r a r las h i p ó

-tesis propuestas p o r el investigador.

Los gerentes p u e d e n decidir que el

investi-gador debe formular parte del p l a n en lugar

de estructurarlo por c o m p l e t o , completar el

p l a n p o r partes durante determinados

períodos, o ejecutarlo por completo a la m a y o r

-brevedad posible. Los ejecutivos pueden in

cluso decidir no poner en práctica n i n g u n a

de las porciones del p l a n . Pudiera ser que

la simple recopilación de la información ne

cesaria cueste más de lo que la empresa se

(58)

Tal vez piensen los gerentes que ya recibie^

ron la información suficiente gracias al —

análisis de situación y a la investigación

informal. Los objetivos se deben consignar

claramente como sea posible. Es preciso —

que especifiquen que la investigación

gene-rará resultados m e n s u r a b l e s , y que tanto el

investigador como los ejecutivos de la e m

-p r e s a d e b e r á n ace-ptarlos.

Recopilación de los Datos Secundarios.

Los datos secundarios son h e c h o s , cifras y

otra información que alguien ha compilado

para otros fines. Por ejemplo, si los i n

-v e s t i g a d o r e s desean saber cuántas p e r s o n a s

v i v i e r o n en una comunidad en p a r t i c u l a r en

1950-1960, p u é d e n c o n s u l t a r estos datos en

los informes del Censo de Población. En es^

te i n f o r m e , los investigadores d e s c u b r i r á n

t a m b i é n información c o n c e r n i e n t e a aspectos

tales como edad, sexo, r a z a , c i u d a d a n í a ,

nivel e d u c a t i v o , o c u p a c i ó n , p o s i c i ó n f a m i

(59)

de ingreso de la p o b l a c i ó n , además de la

--cantidad de personas que h a b í a en esa

comunidad. E x i s t e n tres ventajas principales

al utilizar datos secundarios. En primer

-l u g a r , se obtienen con g r a n rapidez, en

se-gundo, en la m a y o r í a de los casos no cuesta

demasiado conseguirlos y en t e r c e r o , c i e r

-tas clases de información n e c e s a r i a existen

solo como datos secundarios.

Aunque los investigadores tratan de u s a r da

tos secundarios, siempre que es p o s i b l e , a

m e n u d o surgen p r o b l e m a s p a r a localizar los

que se adapten e x a c t a m e n t e a sus n e c e s i d a

-des. 'Deben tener la certeza de que los

da-tos secundarios que encuentren sean exacda-tos

y objetivos. Los datos inexactos p u e d e n in

v a l i d a r todo un p l a n de i n v e s t i g a c i ó n , es

-decir, hacer que tenga muy poco o n i n g ú n va

lor.

Hay dos clases de datos secundarios: los in

ternos y los externos. Datos internos son

los h e c h o s , cifras y otra información d i s p £

nible dentro de la compañía, el negocio o

(60)

estu-diando. Los tipos de datos internos

dispo-nibles son casi ilimitados. A l g u n o s de los

más comunes son informes de v e n d e d o r e s , fac

turas, registros de envíos, estados de cuen

tas y toda índole de informe p r e s u p u é s t a l e s .

M u c h a s compañías están comenzando a usar

--sistemas de control de inventarios

computa-rizados p a r a almacenar datos internos. C u a n

do los gerentes y otros empleados d e las

--m i s --m a s n e c e s i t a n infor--mación para to--mar

al-guna decisión, la recuperan con gran celeri

dad del sistema de la empresa.

Hoy en d í a , se u s a n cada vez con m a y o r

fre-cuencia los sistemas computarizados de

con-trol de inventario p a r a tomar decisiones

respecto de la expansión de una línea de

productos, identificar zonas de problemas

-p o t e n c i a l e s y determinar qué m e r c a n c í a s se

deben poner en venta.

Recopilación de Datos Primarios.

Los datos primarios son h e c h o s , cifras y

(61)

investigador compila para resolver el problema que

lo preocupa. Por ejemplo, si una empresa

-de televisión -desea saber cuántas personas

de una zona especifica p l a n e a b a n comprar —

aparatos de televisión a colores en los

-tres años siguientes, p r o b a b l e m e n t e tendría

que llevar a cabo su propio estudio p a r a

--obtener la información.

La m a y o r í a de los buenos investigadores

recaban datos primarios sólo como ú l t i m o r e

-curso.

Si se decide compilar datos primarios, es

-preciso responder los siguientes interrogan

tes tocante a cómo d e b e n compilarse:

1. ¿Qué fuentes de datos primarios se d e

-b e n usar?

2. ¿Qué métodos de obtención de datos se

-aplicarán?

3. ¿Cóisio se entrará en contacto con las

--fuentes?

4. ¿Cuántas personas se deben consultar o

(62)

5. ¿Cuántos datos se deben obtener de las

fuentes?

Los datos primarios p u e d e n derivarse de u n a

gran variedad de fuentes, sin embargo, los

tres grupos siguientes son los que los i n

-vestigadores de m e r c a d o s u s a n con m a y o r fre

cuencia:

1) Consumidores y compradores.

2) M i n o r i s t a s , m a y o r i s t a s y otros d i s t r i

-buidores .

3) Personal de compañías.

1) Consumidores y compradores.

Los consumidores y compradores reciben

la m a y o r atención por parte de los

investigadores 'de m e r c a d o s , y correcto

-que así sea.

2) M i n o r i s t a s , M a y o r i s t a s y otros

Distri-buidores .

(63)

tribuidores suelen ser de gran ayuda a

los investigadores en multitud d e f o r

-m a s . Es -m u y probable que los distribuid

dores ofrezcan información tanto sobre

sus productos como los de sus c o m p e t i

-dores .

T a m b i é n p u e d e n ofrecer información s o

-bre las normas de la compañía o los pro

gramas de p r o m o c i ó n , y estar en c o n d i

-ción de suministrar ideas adecuadas

sobre los sentimientos de los c o n s u m i d o

res finales. Los m a y o r i s t a s obtienen

-información de los m i n o r i s t a s en la m i £

m a forma que los fabricantes la o b t i e

-n e -n de los m a y o r i s t a s o los m i -n o r i s t a s .

Antes de recopilar datos es n e c e s a r i o

-tomar decisiones i m p o r t a n t e s , r e s p e c t o

a las fuentes apropiadas que se v a n a

-usar.

Personal de compañías.

El p e r s o n a l de compañías suele ser fuen

te excelente de datos p r i m a r i o s . Con

f r e c u e n c i a , los entrevistadores e n t r e

(64)

reunir los datos m á s recientes r e l a c i o n a

-dos con los t e r r i t o r i o s de v e n t a s .

Al-gunas c o m p a ñ í a s p i d e n a su p e r s o n a l de

v e n t a s que e n t r e v i s t e a d i s t r i b u i d o r e s ,

clientes o representantes de compañías

competidoras. S i a los vendedores se les

pide que recopilen datos, es importante

que lo hagan en un tiempo que no les

distraiga de sus trabajos de ventas,

--que suele resultar muy costoso p a r a sus

empresas. Si los vendedores deben e n

-trevistar a otras personas, deben

reci-bir un adiestramiento adecuado p a r a que

la información reunida sea exacta y

ob-jetiva.

Los datos internos que p u e d e n ser ú t i

-les incluyen información respecto a las

facturas del cliente, la disponibilidad

de inventarios, costos de p r o d u c t o s , ac

tividades de v e n t a s , promociones d e v e n

tas y servicios. Los investigadores

--están en condiciones de estudiar datos

internos para ver si se está

(65)

comparar datos internos con los que p r o p o r

-cionan otras fuentes, como p o r ejemplo,

asociaciones comerciales y agencias

gu-bernamentales .

Hay tres m é t o d o s básicos de reunión de

datos p r i m a r i o s : el de la encuesta, el

de observación, y el experimen-tal. La

elección del m é t o d o ó la combinación de

m é t o d o s que se u s a r á , depende de la can

tidad de factores como tiempo, dinero,

p e r s o n a l , instalaciones, objetividad

--deseada y p r e c i s i ó n requerida. Los

investigadores p u e d e n estar al tanto de

-que deben asegurar la mejor información

p o s i b l e , pero también comprender q u e ,

-p a r a hacerlo, deberán contar con más di^

ñero que el que sus clientes se p u e d e n

p e r m i t i r , o invertir m á s tiempo que el

deseado.

Método de encuesta.

La recopilación de d a t o s , estableciendo

contactos con u n a cantidad limitada de

(66)

yor (una muestra), recibe el nombre de

encuesta o método de cuestionario,

por-que este último es el intrumento con

que se registra la información n e c e s a

-ria.

Aunque este método sigue siendo el que

más se usa para recopilar datos p r i m a

-rios, se observa en la actualidad u n in

teres cada vez mayor en los estudios de

observación y de índole experimental en

tre los entrevistadores de m e r c a d o s . El

m é t o d o de encuesta requiere u n a

planea-ción m i n u c i o s a . .Se debe tener cuidado

especial al p r e p a r a r el cuestionario,

y los p r o c e s o s de e n t r e v i s t a y edición"

se d e b e n ejecutar con toda p r e c i s i ó n p £

sible. La e n c u e s t a es u n a a c t i v i d a d

--que c o n s u m e m u c h o tiempo y p u e d e

resul-tar m u y c o s t o s a . O t r a d e s v e n t a j a de la

e n c u e s t a es que los e n t r e v i s t a d o s n o

s i e m p r e p u e d e n o q u i e r e n p r o p o r c i o n a r

-i n f o r m a c -i ó n p r e c -i s a y o b j e t -i v a .

Si u n a e n c u e s t a n o g e n e r a la i n f o r m a c i ó n

(67)

-u n est-udio, no debe llevarse a cabo.

Las posibilidades de recopilar

informa-ción objetiva y exacta son buenas

cuan-do el cuestionario se p r e p a r a con sumo

cuidado, se expresa con claridad, tiene

u n alcance I m i t a d o y se p r u e b a

debidam e n t e , debidam e d i a n t e una p r u e b a piloto del

-cuestionario.

Cómo seleccionar la técnica de encuesta.

Hay tres técnicas básicas p a r a recopilar

datos de acuerdo con el método de encues^

tas: realizar entrevistas p e r s o n a l e s ,

llevar a cabo encuestas por teléfono y

-enviar cuestionarios por correo. Los in

v e s t i g a d o r e s de m e r c a d o s analizan c a d a

-una de las tres técnicas con gran

cuida-do, en lo que respecta a los criterios

que se indican a continuación, antes de

decidir la técnica que u t i l i z a r á n :

Exactitud y objetividad.

Tiempo

Costos

(68)

-se de-sea.

Flexibilidad

Problemas de a d m i n i s t r a c i ó n . 3

Entrevistas Personales.

U n a de las principales ventajas de

lle-var a cabo entrevistas personales es la

flexibilidad que se obtiene. Los e n t r £

v i s t a d o r e s adaptan el tema de su c u e s

-tionario p a r a adecuarse a las

situacio-nes en que se e n c u e n t r a n y también

pue-den pedir a los p a r t i c i p a n t e s que se ex

p l a y e n sobre algún p u n t o , si consideran

que las respuestas están incompletas.

La flexibilidad es también u n a desventa

ja si los entrevistadores c a m b i a n el

--significado de las preguntas. O t r a v e n

taja es efectuar entrevistas p e r s o n a l e s

es que los investigadores suelen o b t e

-ner m a y o r información que la que

conse-guirían usando otras técnicas de encues

ta. La tercera ventaja es que los i n

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d) que haya «identidad de órgano» (con identidad de Sala y Sección); e) que haya alteridad, es decir, que las sentencias aportadas sean de persona distinta a la recurrente, e) que