• No se han encontrado resultados

Valoración social de algunas formas verbales en el habla de Valencia (Venezuela)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Valoración social de algunas formas verbales en el habla de Valencia (Venezuela)"

Copied!
7
0
0

Texto completo

(1)

V alo ració n so c ia l d e a lg u n a s fo rm a s

v e rb a le s e n el h a b la d e V alencia

(V enezuela)

Ma n u e l N a v a r r o U n iv e r sid a d d e C arnbobo

E s te tra b a jo c o n stitu y e p a r te d e u n a in v estig ació n m á s a m p lia q u e e sta m o s re a liz a n d o so b re el h a b la d e V a le n cia. E n e s ta o p o rtu n id a d n o s re ferim o s a u n a se rie d e v a r ia b le s lin g ü ístic a s c o n s titu id a s p o r fo rm a s v erb ales q u e poseen d o s realizac io n e s: la c o n sa g ra d a por la n o rm a a c a ­ dém ica y u n a v a r ia n te re c h a z a d a p o r é s ta , p ero , en a lg ú n caso, to le ra d a e n m a y o r o m e n o r g ra d o p o r la s n o rm a s regionales.

L as v a r ia b le s e s tu d ia d a s son la s sig u ie n te s: la p lu r a li z a r o n d e los v erb o s h a b e r y h a ce r en co n stru c cio n es d o n d e la n o rm a g e n e ra l los con­ s id e ra u n ip e rs o n a le s ; el em p leo d e s e r p o r h a b er com o v erb o a u x ilia r; y, p o r ú ltim o , el uso d e — n o s p o r— m o s en la te rm in a c ió n d e la p rim e ra p e rso n a del p lu ral.

N o n o s o cu p a m o s a q u í d e los posibles co n d icio n a n te s lin g ü ístic o s q u e rija n el proceso d e d e sa rro llo de la s v a r ia n te s c ita d a s, sino q u e p o r u n a p a rte c e n tra m o s el foco d e n u e s t r a in v estig ació n en el g ra d o d e re le v a n c ia a lc a n z a d o p o r e s ta s re a liz a c io n e s en el e sp a ñ o l h a b la d o en V alen cia; y Por la o tra , tr a ta m o s d e a v e rig u a r si s u ín d ic e d e ap a rició n se h a lla condicionado p o r d e te rm in a d o s fa c to re s sociales. C on e s ta fin a lid a d s e h a a n a liz a d o u n am p lio co rp u s o b ten id o m e d ia n te e n tr e v is ta s g ra b a d a s a u n to ta l d e 4 8 4 in fo rm a n te s, e stra tific a d o s p o r sexo, e d a d , e sc o la rid a d e ingreso. L a m u e s tr a se tom ó d u r a n te los a ñ o s 84 y 85.

(2)

E s bien sab id o q u e el u so d e h a b er com o verbo u n ip e rs o n a l b a ido p e rd ie n d o te rr e n o en e l m undo h is p a n o h a b la n te . S u em p leo com o verbo p e rs o n a l se e x tie n d e p o r c a si todo el á m b ito del esp añ o l. S e u tiliz a en a lg u n a s z o n a s p e n in s u la re s (Esbozo, 3.5.7d), e s com ún en C a n a r ia s (C a­ t a l á n , pg. 279); L orenzo, (pgs. 104-105) y a b u n d a en H isp a n o a m é ric a (E sbozo, 3.5.7d); K any, (pgs. 255-260). E n el caso específico d e V enezuela, l a p lu ra liz a c ió n d e h a b e r h a so b re p a sa d o los lím ite s d e la ex p re sió n oral, d e m odo q u e no es r a r a s u p re se n c ia en los ó rg a n o s d e p re n s a , incluso e n s u s titu la r e s .

E n V e n ezu e la , a l igual q u e en o tra s zo n a s d o n d e o c u rre el fenóm e d e la p erso n aliz ació n d e haber, é ste n o sólo s e conjuga en 3 e r a de sin g u la r, s in o en l e r a y 3 e r a del p lu ra l. A lg u n o s te stim o n io s del co rp u s v alen c ian “A q u í h a n h a b id o m u c h a s asociacio n es d e vecinos, p e ro m ay o rm en s ie m p re h a n sido d irig id a s p o r p a r tid o s políticos”.

“M á s b ien q u ie re n q u e d e n tro de s u s fila s n o h a y a n p e rso n a s c o rru t a s ”.

Έ η mi c a sa h a y , habernos n u e v e perso n as".

“H abem os m u c h a s o b re ra s q u e n o s g u s ta , p o r lo m en o s, a s u n to de d ep o rte ".

L a p lu raliza ció n o c u rre en to d o s los tie m p o s d e haber. P ero cabe d e s t a c a r el u s o m u y re s trin g id o d e la 3 e ra p e rso n a del p lu ra l del p re se n te in d ic a tiv o (h a in ). Se sab e d e s u em p leo en alg u n o s lu g a re s d e A m éri c o m o lo h a n se ñ a la d o K an y (pg. 155) p a r a el h a b la rú s tic a a r g e n tin a M o n te s G irald o (a p u d , B entivoglio y S ed añ o , 1985) p a r a el h a b la antio- q u e ñ a .

N i O b e d ie n te (1984) n i B entivoglio-S edano (1985) c ita n ejem plos p a ra el h a b la d e C a ra c a s. P e ro la v a r ia n te h a in no se e n c u e n tra d e l todo a u s e n te del e sp a ñ o l h a b la d o en V e n ezu e la , a u n q u e d eb e d e t r a t a r s e de u n fe n ó m en o m u y esp o rád ico y lim ita d o al e s tr a to so cio cu ltu ral in ferio r. E n efecto, u n a m u e s tr a , to m a d a a l a z a r, d e 48 s u e t o s v a len c ian o s del n iv e l so cio cu ltu ra l b ajo proporcionó 126 ejem plos d e hay, fr e n te a sólo 3 c a s o s de h a in ; m ie n tr a s q u e en o tra d e 39 in fo rm a n te s p e rte n e c ie n te s a lo s n iv e le s a lto y m edio h u b o 79 o c u rre n c ia s, to d a s d e h a y. A c o n ti­ n u a c ió n se c ita n los caso s d e h a in p ro porcionados p o r los 3 in fo rm a n t O b s é rv e s e la a lte r n a n c ia con re a liz a c io n e s en sin g u la r.

“N o e r a com o en a q u e lla época q u e no h a b ía casi m u ch ach o s; pero a h o r a q u e h a in ta n to s ...”.

“B ueno, n o rm a lm e n te p o r a q u í casi n o h a y n iñ o s, p o rq u e los m ás n iñ o s so m o s n o so tro s y y a e s ta m o s viejos. H a y v a rio s p eq u e ñ o s, p ero p o r e s te lado, ves?; p ero del lad o de a llá casi no hain".

“P ero no h a b ía , p u es, com o hoy en d ía lo (sic) h a in ; e...clu b es y cu e stio n e s, p u es, d e esas".

N ó tese q u e en e s t e ú ltim o ejem plo la a p a ric ió n d e h a in p a re c e favo­ re c id a p o r la elisión del m o rfe m a d e p lu ra l en el pronom bre.

L a p lu raliza ció n d e h a c e r en e x p resio n es te m p o ra le s del tip o hace d ías, hace varios a ñ o s e s u n fenóm eno s im ila r al d e h a b e r ;y , seg ú n Esbozo (3.5.7d), p o see id é n tic a d istrib u ció n en el eje diatópico. A lgunos te stim o ­ nios del h a b la v alen c ian a:

“S í, eso s s e q u e d a ro n con todo, p o rq u e hacen com o se is m e se s m e dijeron q u e él h a b ía m u e rto ”.

"L levam os re la c io n e s d e sd e hacen s e is a ñ o s ”.

“R ecu erd o q u e a n te s , hacen d iez añ o s a t r á s , n o s a c o m p a ñ a b a m i ab u e la ”.

* n ac> en lo q u e se conoce a h o rita como el A cuario, hacen veinticinco añ o s a t r á s ”.

O tro d e los fen ó m en o s e stu d ia d o s h a sido la su s titu c ió n del a u x ilia r

haber p o r se r en el a n te p r e té rito del su b ju n tiv o . E s d e c ir, la utilizació n de fu e r a (fuese) c a n ta d o en lu g a r d e h u b ie ra (hubiese) cantado. L a s im i­ litu d a c ú stic a e n tr e a m b a s fo rm a s h a influido p ro b a b le m e n te en e ste proceso d e cam bio. A lgunos te stim o n io s to m ad o s del corpus:

“C u a n d o u n o s a le d e b a ja , noo!, p arece q u e u n o fu e ra e sta d o a h í diez añ o s”. “Yo m e q u e d é com o si fu e ra su b id o cerro y d e sp u é s bajad o ; q u ed é d e m a sia d o c a n sa d o ”.

“E n to n c e s se fu e y no volvió m á s (--- ). M e fu e ra c a sa d o con él, m e f u e r a m ejo r”.

“P ero, b u e n o , si y o fu e ra te n id o re a l, yo fu e ra id o a verlo”.

Y d e s p u é s llegó m a m á llo ra n d o y el do cto r lo único q u e le dijo q u e si fu e r a n esperado o tro r a to m á s a s í con el v id rio yo a d e n tro , fu era qu ed a d o t u e r t a y ciega p o rq u e e r a u n vidrio g ra n d e y lo t e n í a a d e n tro ya".

P o r ú ltim o , se h a in v e stig a d o la a lte r n a n c ia — m o s ln o s en c a n tá b a ­ m os, ca n ta ría m o s, c a n tá ra m o s (cantásem os). S e t r a t a d e u n fenóm eno sim ila r a l d e l em p leo d e m o s p o r nos ju d eo -e sp añ o l (L a p esa, pg. 529), o el u so d e los e n lu g a r de n o s en el h a b la p o p u la r de a lg u n o s p a ís e s h isp a n o a m e ric a n o s (K any, pags. 131-132) y d e C a n a r ia s (C a ta lá n , pg. 277; L orenzo, p ag s. 85-87). C abe d e s ta c a r q u e e l fenóm eno se h a lla c ir­ cu n sc rito , p o r a h o ra , ú n ic a m e n te a la s fo rm a s e s d rú ju la s . L a a lte r n a n c ia

(3)

no s e h a ex ten d id o a la s lla n a s com o ca n ta m o s, canta rem o s, etc. Lo que p e r m ite su p o n e r q u e la posición d e — m o s re sp ecto a la s íla b a a c e n tu a d a c o n trib u y e a fa v o rec er el cam bio.

L a a lte r n a n c ia h a sido d e te c ta d a en v a rio s p u n to s del á m b ito h is p a ­ n o h a b la n te . López M orales (XV C u rso S u p e rio r d e F ilosología E sp añ o la. M á la g a , 1980. M a te ria l g ra b ad o ), a lu d e a la p re sen cia del fenóm eno en P u e rto Rico, C u b a, R ep ú b lica D om inicana e in clu so la c o sta m ex ica n a del Pacífico. T a m b ié n se h a d o cu m en ta d o en el h a b la r u r a l c a n a r ia (C a ta lá n , pg. 277). C ita m o s alg u n o s ejem plos tom ad o s del corpus:

“L a m a e s tr a B e rta dijo q u e a la s e g u n d a h o ra (baños a s e g u ir con el a c to ”. “E n to n c e s m i p a p á n o s llam ó p a r a q u e fú tr a n o s a b u s c a r u n g an a d o p a r a a llá p a r a el carrizo".

“C u a n d o e s ta b a en el c u a rte l, m e p a r a b a a la s cinco de la m a ñ a n a ,

tocábanos e n la b a n d a , izá b a n o s la b a n d e ra , sa lía n o s a h a c e r física h a s t a la s s ie te d e la m a ñ a n a ...”.

L a a lte r n a n c ia — m o s /— n o s se d a incluso d e n tro d e u n a m ism a o ración; como en los s ig u ie n te s ejem plos:

“A la u n a e stá b a m o s lis to s y n o s (baños”.

“...p e le a b a con m i h e r m a n a ; p eleá b a n o s y n o s ja lá b a m o s los cabellos”. “M e pidió e l c a rn e t. N o lo ten ía m o s tam p o co p o rq u e n o cargábanos

n in g ú n tip o d e p a p e l”.

A co n tin u ació n se p re s e n ta la d istrib u ció n global d e la s realizacio n es d e ca d a u n a de la s v a ria b le s lin g ü ístic a s in v e stig a d a s. C on v ien e s e ñ a la r q u e e n los có m p u to s d e h a b er no e n tra n la s o c u rre n c ia s h a y I h a in debido a la c a si to ta l a u se n c ia d e v aria ció n s e ñ a la d a a rrib a .

C U A D R O 1

D IS T R IB U C IO N G L O B A L D E L A S V A R IA N T E S (C O R P U S )

S IN G U L A R PLU RA L N U M ERO

20,6 79,3 305 H A B ER

75,9 24,0 104 H A C ER

H U B IE R A F U E R A N U M ERO

84.6 15.3 120 AUXILIAR

-— M O S —N O S N U M ERO

90.1 9.8 1 384 — MOS

S e g ú n p u e d e o b s e rv a rs e en el c u a d ro 1, la s v a r ia n te s a le ja d a s d e la n o rm a g e n e ra l ofrecen d is tin to s g ra d o s d e d ifu sió n en la sociedad v a le n ­ ciana.

La p lu ra liz a c ió n d e h a b er p re s e n ta u n a frecu e n cia d e 79%, lo q u e la convierte en u n a re a liz a c ió n casi n o rm a l d e n tro d e e s ta co m u n id ad . La p lu raliza ció n d e h a ce r o cu p a el seg u n d o lu g a r; p ero s u frecu e n cia e s de 24% , lo q u e la u b ic a m u y p o r d eb a jo de l a p erso n aliz ació n d e haber. Le sig u e e n o rd e n je rá rq u ic o fu e ra ca n ta d o con u n índice g lobal d e 15%, m ie n tra s q u e ca n tá b a n o s ocupa el ú ltim o lu g a r con u n 10% d e re a liz a ­ ciones.

A co n tin u ació n se p re s e n ta la d istrib u c ió n d e los d a to s en correlación con d is tin to s fa c to re s sociales, con el objeto d e a v e rig u a r s i é s to s co n d i­ cionan d e a lg u n a m a n e r a la ap a rició n d e la s v a ria n te s . E n el c u a d ro N* 2 a p a re c e la d istrib u ció n d e la s realizacio n es d e h a b e r d e ac u erd o con la s d is tin ta s v a r ia b le s so ciale s c o n sid erad as.

C U A D R O 2

LA P L U R A L IZ A C IO N D E H A B E R S E G U N F A C T O R E S S O C IA L E S

SIN G U LA R PLU R A L N U M ER O

16.7 83.3 174 h o m b re s

SEX O

25.9 74.0 131 m u jere s

21.2 78.7 113 III

21.7 78.2 101 II EDAD

18.6 81.3 91 I

44.0 56.0 50 III

24.5 75.4 57 II ESCO LA RID A D

13.6 86.3 198 I

43.2 56.7 67 III

23.9 76.0 71 II IN G R E SO

(4)

S e g ú n p u e d e o b se rv a rse , los h o m b re s p lu ra liz a n u n 9% p o r encim a d e la s m u je re s. A u n q u e la d iferen cia n o es d e m asia d o sig n ific a tiv a , se c o n firm a ría u n a vez m á s la te n d e n c ia d e é s ta s a a c e rc a rs e a la n o rm a en m a y o r proporción q u e los del sexo m asculino.

L a e d a d no in flu y e en la p lu raliza ció n d e haber. E n los 3 n iv eles cronológicos los índices son m u y sim ila re s: 79%, 78%, 81% . E n cam bio la e sc o la rid a d c o n stitu y e u n fa cto r d e c ie r ta re le v a n c ia . Los ín d ices de d istrib u c ió n (56% p a r a el nivel culto, 75% p a r a el m edio y 86% p a r a el bajo) in d ic a n q u e la p lu raliza ció n d e h a b er a u m e n ta a m e d id a q u e b a ja e l nivel d e e sc o la rid a d , con u n a d ife re n c ia d e 30% e n tr e a m b o s ex tre m o s. C om o p u e d e o b se rv a rse , la n o rm a v a le n c ia n a p re s e n ta u n ín d ic e d e p lu ­ ra lizació n co n sid erab le, p o r en c im a del o b te n id o p o r B en tiv o g lio y S ed añ o (1985) p a r a el h a b la c u lta d e C a ra c a s (46%).

O tro fa c to r re le v a n te e s el nivel económ ico. E n efecto, el índice de p lu ra liz a c ió n e s d e 57% en el g ru p o con in g reso s m á s a lto s , asc ie n d e a 76% e n tr e los in d iv id u o s del nivel in te rm e d io y s e re m o n ta a 90% e n tr e los q u e o cu p a n e l ú ltim o lu g a r d e la e s c a la socioeconóm ica.

C U A D R O 3

L A P L U R A L IZ A C IO N D E H A C E R S E G U N F A C T O R E S S O C IA L E S

SIN G U L A R PLU RA L N U M E R O

72.1 27.8 61 h o m b res

SEX O

81.3 18.6 43 m u jere s

67.3 32.6 46 III

85.7 14.2 35 II EDAD

78.2 21.7 23 I

92.8 7.1 28 III

76.0 24.0 25 II ESCO LA R ID A D

66.6 33.3 51 I

91.4 8.5 35 III

100 --- 13 II IN G R E S O

60.7 39.2 56 I

E n el cu a d ro 3 se o b serv a q u e los h o m b re s p ropician la p lu raliza ció n d e h a ce r u n 9% m á s q u e la s m u jere s, p o r lo q u e c a b ría a q u í lo se ñ a la d o a r r ib a so b re la a c titu d d e la m u je r re sp ecto a l a n o rm a . L os s u je to s de la 3 e ra e d a d favorecen la p lu raliza ció n en m a y o r g ra d o (33% ) q u e lo s de la g e n e ra c ió n in te rm e d ia (14% ) y los m á s jó v e n e s (22%). O b sé rv e se q u e el se g u n d o g ru p o cronológico es el q u e la re s tr in g e m ás.

L a v a r ia n te hacen s e h a lla p re s e n te en los tr e s n iv e le s d e esc o la rid ad : 7% en el c u lto , 24% en el m edio, 33% en el bajo. P ero , com o p u ed e o b se rv a rse , el ín d ic e d e frecu e n cia en e l nivel culto es c la ra m e n te in fe rio r a l d e los otros.

Los in d iv id u o s d e m en o re s in g reso s favorecen sig n ific a tiv a m e n te la ap a rició n d e hacen, p u e sto q u e su índice se e le v a a 39% f r e n te a sólo 9% e n tr e los d e m a y o r p o d er económico. L a a u se n c ia d e p lu ra liz a c io n e s en el se g u n d o nivel d e ing reso p ro b a b le m e n te te n g a q u e v e r con la escasez d e d a to s (1 3 en to ta l) en e s te grupo.

E n el c u a d ro 4 se m u e s tra la d istrib u ció n d e h u b ie r a /fu e r a ca n ta d o

en co rrelac ió n con d is tin to s fa c to re s sociales.

C U A D R O 4

D IS T R IB U C IO N D E H U B IE R A /F U E R A C A N T A D O S E G U N F A C T O R E S S O C IA L E S .

H U B IE R A FU E R A N U M E R O

82.6 17.3 53 h o m b re s

SEX O

86.1 13.8 67 m u jere s

88.1 11.8 60 III

89.4 10.5 39 II EDAD

65.0 35.0 21 I

100 — 24 III ESCO LA RID A D

96.0 4.0 51 II

73.6 36.3 45 I

100 — 60 III IN G R E SO

59.0 40.1 23 II

(5)

L a v a ria b le sexo no in flu y e en la a p a ric ió n á * fu e ra , p u e s la d iferen cia en fa v o r del g ru p o m a sc u lin o e s d e a p e n a s 3%. E n cam bio ios d e m á s fa c to re s in flu y en todos.

L os su je to s m á s jó v e n e s favorecen la re alizació n fu e r a (35% ) f r e n te a los d e m á s e s tr a to s cronológicos, q u e p re s e n ta n ín d ices a p re c ia b le m e n te m á s bajo s y m u y se m e ja n te s (12% p a r a el te r c e r g ru p o g e n e ra c io n a l y

11

% p a r a el segundo).

L a d istrib u c ió n seg ú n el fa cto r e sc o la rid a d indica q u e la v a n a n te

fuera con llev a u n a lto g ra d o d e e stim a tiz a c ió n d e n tro d e la co m u n id ad v a le n c ia n a . E n efecto, n o se re g is tró n in g ú n caso d e e s t a re a liz a c ió n en el n iv e l c u ltu ra l m á s a lto y alcan zó a p e n a s u n 4% en el in term ed io . E n cam b io s e re m o n tó a 36% en el e s tr a to c u ltu ra l bajo.

S e g ú n los d a to s o b ten id o s, los su je to s p e r te n e c ie n te s a l seg u n d o nivel socioeconóm ico fa v o recen s ig n ific a tiv a m e n te la v a r ia n te fu e r a (40%), se g u id o s p o r los del e s tr a to bajo (25%). E n cam bio, no ap a re c ió n in g ú n ejem plo e n el 3 e r nivel.

L os ín d ices d e la s v a r ia n te s c a n tá b a m o s ! c a n tá b a n o s se g ú n fa cto res so ciale s a p a re c e n e n el c u a d ro 5.

C U A D R O 5

D IS T R IB U C IO N D E — M O S /—N O S S E G U N F A C T O R E S S O C IA L E S

— MOS - N O S N U M E R O

92.2 7.7 763 ho m b res

SEX O

87.6 12.3 621 m u je re s

95.5 4.5 400 111

95.2 4.7 529 II EDAD

79.5 20.4 455 I

100 — 277 III

97.4 2.5 469 11 ESCO LA R ID A D

81.9 18.0 688 I

100 — 326 III IN G R E S O

95.0 4.9 345 II

83.3 16.6 713 I

Como p u ed e o b se rv a rse , el sexo no p a re c e in flu ir en la a p a ric ió n de la v a r ia n te —n o s, p u e s la d ife re n c ia en fav o r del g ru p o fe m e n in o e s de a p e n a s 4% . E n cam bio, los fa c to re s e d a d , e sc o la rid a d e in g re so condicio­ n a n s u d istrib u ció n .

L os in d iv id u o s m á s jó v e n e s d e l a co m u n id ad v a le n c ia n a p ro p icia n la form a c a n tá b a n o s (20% ); lo q u e no su ce d e con los o tro s d o s n iv eles cro ­ nológicos, d o n d e e l índice d e frecu e n cia d e e s ta v a r ia n te no so b re p a sa el 5%.

L a v alo ra ció n social n e g a tiv a d e ca n tá b a n o s se re fle ja en s u au se n c ia e n tr e in d iv id u o s del 3 e r nivel d e e sc o la rid a d , y u n ín d ic e d e frecu e n cia m ín im o (3% ) en el 2do; en cam b io a lc a n z a u n 18% e n el nivel c u ltu ra l bajo.

La v a r ia b le socioeconóm ica p re s e n ta re s u lta d o s s im ila re s. E n el g ru p o d e in g re so s m á s a lto s n o a p a re c ió n in g ú n ejem plo d e ca n tá b a n o s;

y en e l 2do nivel el ín d ic e fu e d e 5% ; p e ro é s te s e elevó a 17% e n t r e los su je to s d e m en o re s recu rso s.

U n a situ a c ió n p a re c id a se d a en el h a b la d e S a n J u a n d e P u e rto Rico, donde la v a r ia n te ca n tá b a n o s a p a re c e so la m e n te en los e s tr a to s bajo s d e e s ta c o m u n id a d (López M o ra le s, 1989, pg. 55).

C om o co m p lem en to d e la s e n tre v is ta s g ra b a d a s , d u r a n te lo s a rto s 90 y 91 se a p lic a ro n dos e n c u e s ta s e s c rita s a u n to ta l d e 1465 su jeto s o riu n d o s d e d is tin to s p u n to s d e l p a ís, a u n q u e 6 5 0 (el 44,3% ) so n v a le n ­ cian o s o h a n p asa d o la m a y o r p a r te d e s u v id a en e s t a ciu d ad . Con la s e n c u e s ta s s e p e rse g u ía re c a b a r u n a c a n tid a d m ucho m ay o r d e d a to s sobre el c o m p o rta m ie n to d e la s v a ria b le s e s tu d ia d a s a r r ib a , t a n to en la co m u ­ n id a d v a le n c ia n a com o v e n e z o la n a e n g e n e ra l.

C a d a íte m d e la s e n c u e s ta s se elab o ró d e m odo q u e p e r m itie ra al in fo rm a n te e le g ir e n t r e v a r ia s opciones im p líc ita s en s u e s tr u c tu r a . Ejem plos:

“E n el a c c id e n te d e a y e r v a rio s lesio n ad o s”.

“De h a b e rlo sab id o a n t e s ido con u s te d e s a la excursión".

“C u a n d o s e oyó el d isp a ro , n o s o tr o s en clase".

(6)

L a d istrib u ció n global d e la s v a r ia n te s se p re s e n ta en el c u a d ro 6.

C U A D R O 6

D IS T R IB U C IÓ N G L O B A L D E L A S V A R IA N T E S (E N C U E S T A S )

S IN G U L A R PLU R A L N U M ER O

48.6 51.3 3872 H A B ER

83.3 16.6 1498 H A C ER

H U B IE R A FU ER A N U M ER O

91.1 8.8 1496 AU X ILIA R

- M O S - N O S N U M E R O

95.5 4.4 2271 - M O S

S i s e c o m p a ra n e sto s d a to s con los del c u a d ro 1 c o rre sp o n d ie n te s al c o rp u s g ra b a d o , se o b se rv a q u e se re d u c e n s ig n ific a tiv a m e n te los ín d ices d e fre c u e n c ia d e la s fo rm a s e s tig m a tiz a d a s. T al fenóm eno e r a e sp e rab le, d a d a la d iferen cia d e fo rm a lid a d e x is te n te e n tr e la ex p resió n oral y re g is tro esc rito . P ero so b re to d o cabe d e s ta c a r q u e, en la s e n c u e s ta s , el ín d ic e d e frecu e n cia d e la s re alizac io n e s d e ca d a v a ria b le se re p ite en el m ism o o rd e n q u e e n el c o rp u s (c u ad ro 1). T a le s re s u lta d o s v ien en a c o rro b o ra r q u e en V a len cia y en to d a V e n ezu e la e s ta s v a r ia n te s a le ja d a s d e l a n o rm a p re s e n ta n , en s u g ra d o d e d ifu sió n , u n o rd e n je rá rq u ic o b ien d e lim ita d o q u e v a d e h u b ie ro n a ca n tábanos, p a sa n d o p o r hacen y fuera ido.

L a e sc o la rid a d d e los su je to s q u e in te rv in ie ro n en la s e n c u e s ta s a b a r c a d e sd e q u in to g ra d o d e p rim a ria h a s t a los ú ltim o s s e m e s tre s de la u n iv e rs id a d , a m é n d e u n corto n ú m e ro d e p ro fesio n ales. E s ta c irc u n s­ ta n c ia h a p e rm itid o c lasific arlo s en tr e s n iv eles d e e sc o la rid a d m á s o m en o s s im ila r e s a los del co rp u s g ra b ad o . L a d istrib u c ió n d e los índices o b te n id o s en la s e n c u e s ta s seg ú n e s te fa cto r a p a re c e en el c u a d ro 7.

C U A D R O 7

D IS T R IB U C IO N D E L A S V A R IA N T E S S E G U N E L F A C T O R E S C O L A R ID A D (E N C U E S T A S )

SIN G U L A R PLU R A L N U M E R O

66.7 33.2 631 III

46.8 53.1 1781 II H A B ER

42.9 57.0 1460 I

91.9 8.0 248 III

84.5 15.4 660 II H A C ER

78.4 21.5 590 I

H U B IER A F U E R A N U M E R O

96.5 3.4 263 III

93.7 6.2 723 II A U X ILIA R

84.5 15.4 510 I

- M O S - N O S N U M ER O

99.7 0.2 376 III

97.4 2.5 1053 II - M O S

91.2 8.7 842 I

P u e d e o b s e rv a rs e q u e la frecuencia de la s v a r ia n te s re c h a z a d a s p o r la n o rm a g e n e ra l d ism in u y e a m e d id a q u e a u m e n ta el nivel d e escola­ rid a d . E s d e c ir, o c u rre u n fenóm eno s e m e ja n te a l o b se rv a d o en el co rp u s g ra b a d o . (C u a d ro s 2, 3 , 4 , 5).

T odo lo a n a liz a d o a lo la rg o del tra b a jo p u e d e c o n d e n sa rse en los s ig u ie n te s p u n to s:

1. E n el h a b la d e V a le n cia la s v a r ia n te s r e c h a z a d a s p o r la n o rm a a c a ­ d ém ica poseen d is tin to s g ra d o s d e difusión. S u índice d e frecu e n cia p r e s e n ta el sig u ie n te o rd e n : hubieron, hacen, fu e ra ca n ta d o , c a n tá ­ banos.

E n lín e a s g e n e ra le s , la situ a c ió n d e V a len cia p a re c e re fle ja r la d e to d a V en ezu ela.

2. S ólo la p lu ra liz a c ió n d e h a b e r posee u n a sig n ific a tiv a acep tació n d e n tro d e la n o rm a v a le n c ia n a . L as d e m á s tie n e n u n a valoración social n e g a tiv a , s o b re to d o fu e ra c a n ta d o y cantá b a n o s.

3. L as v a r ia n te s fuera c a n ta d o y ca n tá b a n o s c o n stitu y e n d o s cam bios lin g ü ístico s en m a rc h a q u e e s tá n ’sie n d o im p u lsa d o s p o r los in d iv id u o s m á s jó v e n e s del e s tr a to social bajo d e la c o m u n id a d v alen c ian a.

(7)

R E F E R E N C IA S

B e n tiv o g lio , P a o l a y S e d a ñ o , M e r c e d e s : “H a b e r : ¿ u n v e rb o im p e r s o n a l ? U n e s t u d io s o b r e e l e s p a ñ o l d e C a r a c a s ”, P o n e n c ia p r e s e n t a d a e n e l 4 5 C o n g re s o I n t e r ­ n a c io n a l d e A m e r i c a n is ta s , B o g o tá , 1 9 8 5 .

C a t a l á n , D ie g o : “ E l e s p a ñ o l e n C a n a r ia s " , e n P re s e n te y f u t u r o d e l a le n g u a e s p a ñ o la , vol I, p g s . 2 3 9 -2 8 0 , E d . C u l t u r a H is p á n ic a , M a d r id 1974. K a n y , C h a r le s : S i n t a x i s h is p a n o a m e r ic a n a , M a d r id , E d . C r e d o s , 1969.

L a p e s a , R a fa e l: H is to r ia d e la le n g u a e s p a ñ o la , 8 v a . E d ic ió n , M a d r id , E d . C r e d o s , 1 9 8 0 .

L ó p e z M o r a le s , H u m b e r t o : S o c io lin g ü ts tic a , M a d r id , E d . G r e d o s , 1 9 8 9 .

L o re n z o R a m o s , A n to n io : E l h a b la d e ¡os S ilo s , P u b lic a c io n e s d e l a C o ja G e n e r a l d e A h o r r o s d e S a n t a C r u z d e T e n e rife , 1976.

O b e d ie n te , E n r i q u e : “L a p lu r a li z a c ió n d e h a b e r e n e l h a b l a c u l t a d e C a r a c a s " , e n

A c t a s d e l V i l C o n g re so d e A L F A L , to m o I I , p g s 5 1 -6 1 , S a n t o D o m in g o , 1984. R e a l A c a d e m ia E s p a ñ o la : E s b o z o d e u n a n u e v a g r a m á tic a d e la le n g u a e s p a ñ o la ,

Referencias

Documento similar

Pero antes hay que responder a una encuesta (puedes intentar saltarte este paso, a veces funciona). ¡Haz clic aquí!.. En el segundo punto, hay que seleccionar “Sección de titulaciones

El contar con el financiamiento institucional a través de las cátedras ha significado para los grupos de profesores, el poder centrarse en estudios sobre áreas de interés

Además de aparecer en forma de volumen, las Memorias conocieron una primera difusión, a los tres meses de la muerte del autor, en las páginas de La Presse en forma de folletín,

Cedulario se inicia a mediados del siglo XVIL, por sus propias cédulas puede advertirse que no estaba totalmente conquistada la Nueva Gali- cia, ya que a fines del siglo xvn y en

tiene bases ciertas a la luz de las cifras de subsidio equivalente al productor y de la aprobación en 1999 de la nueva “farm Bill”, la cual garantiza apoyo al sector

El habla del vizcafno esta presente en autores tan importantes de nuestro Siglo de Oro como Cervantes, Lope de Vega, Velez de Guevara, Tirso de Molina -en Espafia-, 0 Sor Juana Ines

“debe poner el capital a interés de acuerdo con el nudo propietario ...con las garantías suficientes para mantener la integridad del capital objeto de usufructo”. 2º) Riesgo de

Esta cuota recogida en el Plan de Abandono la pondría el MAPA a disposición del sector según los criterios que exponemos en esta misma edición de "Ganadería", enfocando en