• No se han encontrado resultados

Las armas hispanomusulmanas al final de la Reconquista

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Las armas hispanomusulmanas al final de la Reconquista"

Copied!
34
0
0

Texto completo

(1)Las armas hispanomusulmanas al final de la Reconquista POR JOSE MARIA GARCIA FUENTES.

(2)

(3) INTRODUCCION. Un a ve z e s tab l e c i do el r ég i m en ca li fa l e n l a P e ní n s ul a, l a f al t a d e v o l unta ri o s p ar a l a «g ue rr a s ant a» hi zo que l os ca l i fa s b us c ar an e n e l No rte d e Af r i c a l as t ro pa s n ec e s ar i as p ar a c on tinua r l a l uc ha c on tra l o s c r i s ti ano s . A f i ne s de l s i gl o X, l a i nc or p or ac ión e n m as a, p or al- H ak an I I, d e g ra nd e s c o nti n ge nt es d e m e rc e na ri os no rt ea fr i c ano s , m on tad os e n s u may or í a y m ás tar d e l a r ef o rm a mi li t ar d e Al m anz or , h i ci e r on q ue e n l a g ue r ra s e e m p l ea ran ca s i e xc l us i v a­ m en te co nti n ge n te s d e ca ba l l er í a y q ue l o s i n fa nte s que d ara n re ­ se rv ad os p ar a as ed i o s y re l e v o d e l as g uar ni c i on es d e l o s c as ti l lo s e n la zo na d e p r ote c c i ón . F re nt e a l a m ane r a tr ad i ci o nal d e m on tar — que e ra a l a b r i d a, c on e s tr i b os ba jos y p i e rn as e x te nd i d as — e n e l si g lo X se i nt ro­ d uc e l a m an er a d e m on tar ll ama da « a l a af ric an a» — c on e s tr ib os al to s y l as p i e r nas f l ex i on ad as — c on s i l l as que te ní a n e l p om o y e l bo rr é n m ás c o rto s q ue la s i l l a an da l uza o tr ad ic i on al . E s ta f or ma d e mo ntar a l a af ri c an a — ate s ti g uad a p or Ib n H ay y an— s e g e ne r al i zar á rá pi d am e nte , a p art ir d e la d i c tad ur a Am i rí y s e r á l a que l e nta me nt e h ará e v ol u ci o nar e l a rm ame n to y d e f e ns as de l j i ne te . A p ar ti r d e l si g lo X II I s e ge n er al iza rá e n lo s r ei n os c ris ti an os . D ur ant e l as i nv as i o ne s A l mo ráv i d e y Alm oh ad e s e s e g ui rá e m p l ea n­ d o m ás e s ta n ue va m an er a d e m on tar , p e r o s i n ap or tar ni ng ún c am ­ b i o f und am e nta l e n e l ar ma me nt o d el ji ne te , que s eg ui r á e vo l uc i o­ n a nd o l e nta me nt e. Y s e r á a pa rti r d el s i gl o XI I I y c o n l a i nv as i ón B e ni m e ri n , c uan­. 1. García Gómez, E.: Al-Hakan II y los bereberes. «Al Andalus» XIII (1948), pág. 214 del texto y 221 de la trad..

(4) 8. CHRONICA NOVA. d o l a e v ol uc ión de l ar ma me nt o y l as nue v as tác tic as d e g ue rr a s e a p r ec i e n c l ar am en te . E n e l sig l o X I V , e l gr ana d in o I bn H ud ay l n os de s c ri b e c on to d o de tal l e co mo er a l a mo ntu ra y las a rm as us ad as e n s u ti e m p o, y si bi e n e s p ro ba ble que no hub ie ra c am b i ad o m uc ho d e s de la c aí d a d el C al i f ato, e s s e g uro que la ca ba ll er í a no rt ea fr i c ana d e b i ó i nt ro du ci r , po r e s a é po c a, n ue v o mé to d os de e qui ta ci ó n, art e qu e l os an da l uc es — d e c r e er al ma lé v o lo ge óg r af o Ib n H a wqal — e s tab an m uy l e j os d e d o mi n ar a l a p e rf e c ci ó n e n l a é p oc a c al if al . E l arm am e nto e n l a é p oc a c al if al e ra c as i e l m i s mo q ue e l d e cual qu i er e j ér c i to d e l a E s p añ a cr i s ti ana . Las ar ma s tr ad i c i on al e s ha st a el s i g l o X II I, e n que l a p ano pl i a h i s pa nom us ul m ana c am b i ar á r ad i ca l me nt e, e ra n: la l a nza d e anc h a c u ch i l l a, p e s ad a e sp ad a y el ha ch a d e ar zó n, pa ra la c ab all e r í a; l a p i c a o j ab al i n a, p ar a la i nf an te ­ r í a, q ue j u nto c o n e l s ab le , l a d ag a y e l p uña l, e r an l as p ri n cip al e s ar ma s o fe n siv as . El arc o s e us ab a tan to a c ab al l o c om o a p i e , y se d i f er e nc iab an c l ar ame n te e l ár ab e », « tur c o» y el « fr an co ». Se g ún e l Ca l en d ario de C ór do b a to do s lo s a ños e l go bi e r no o r ­ g ani za ba b at i da s qu e l e p ro cu ras e n as ta s d e ci e r v o p ara l a f ab r i ca­ ci ón d e ar co s . El arc o « f ran c o» s e g e ne r al i zó e n la E s p aña m us ul m ana e n la é p oc a d e I b n H ud ay l . L a b al l e s ta no pr e d om ina s ob r e e l arc o h as ta el si g l o X II y e s muy p ro ba bl e que a f i ne s de l s i gl o X n o fu er a m ás que un a rm a p oc o p e rf e c ci o nad a y no d e ma si a do dif un d ida . Au n­ que I bn Id ar i re c og e u n p as aj e d e Ib n H a yy an s ob r e l a r e co nq uis ta d e B ar b as tro , e n 1 0 46 , e n l a que s e e m p l ea ro n un c ue r po de 6 0 0 «r um at al - aq qar » que ya p ar e c e ap l ic ar s e a v e rd ad e r os b a ll e s te r os 2 . E n c uan to a l as ar mas d e fe n siv as s ab e mo s qu e l o s m us ul m a­ ne s us ar on to d a cla se d e e l l as , aun que l en tam e nte f ue ran ev o l u­ ci on and o c on l a nue v a ma ne ra d e mo nta r que im po ne n l o s n or te af r i ca nos . Sab e m os que en el s i g lo X u sa ba n e l c as c o d e v i s e ra , el al mó f ar o c ap uc h ón d e mal l a s y e l c ap ac e te d e hi e r ro , qu e e n e l s i gl o XI I I ya h ab í an c am b i ad o p or l a c e l ad a, que e ra m uc ho m ás li g er a. T am bié n u sa ro n l os c or se l e te s de m al las y p et os , m ás l i ge r os 2. E. Levy-Provençal : La España Musulmana. Instituciones (en HISTO­ RIA DE ESPAÑA; vol. dirig. por Menéndez Pidal). Madrid, 1950; pág. 52; nota 89..

(5) CHRONICA NOVA. 9. que las p es ad as l or i g as y p er p unt es d e m al l a d e h i e rr o us ad o s p or l os c ri s ti an os . D e e s tas d ef e ns as ha bí a d i f e re n te s ti p o s qu e at es ti ­ g uan qu e c op i ar on l os mo de l o s ab as í e s y c ri s ti a nos . E l arm a d e fe n si v a p or e xc e l en c ia er a e l e s c ud o, e n e l q ue s e d i s ­ ti n guí a e l b ro que l d e ji ne te y l a r od e l a d e l i n f ante . E l b r oqu el —ad ar ga e n tre l os m us ul ma ne s — te ní a r e d uc ida s d i m en s i one s y s e ha cía d e te ns o c ue r o s ob re ar ma du ra d e mad e r a y un b o tón m e táli ­ co e n s u c en tr o, que se r v í a pa ra d e s vi a r e l g ol p e , de m ane r a que lo ha cí a m ás l i ge r o que e l p e s ad o d e h i e rr o que us ar on en un p rin c i pi o . L a r od e l a de l i nf an te er a gr an d e y p e s ad a y s e ap oy ab a e n e l s ue lo c ub rie n do el c ue r po a su p o rta do r. N or mal m e nte é st a er a d e m e tal . U n a i nno v ac i ón m us ul m ana n o c ono c i da e n tre l os c ri s ti a nos l e o­ ne s e s e n e l s i glo X f ue el e s tr i bo , c o mo n os d a a co no ce r Sán ch e z Al b or no z 3 . Pa ra r e fo rz ar e s ta af i rm ac i ón te ne mo s l a r e p re s e ntac i ó n g ráf i c a d e u na m i ni atu ra d e l C ód ic e M o zár ab e de M agi o , que re p re ­ s e nta a v ar i os ji ne te s m on tan d o s in es tr i b os . El C ód i c e s e c ons e r va e n la L i b re r í a Mo rg an de Ne w Y or k 4 . En g en e ral, l os hi s p an om us ul ma ne s u sa ro n tod a c l as e de ar ma s y d e f e ns as co no ci d as ha st a en ton c es . Aun que l as f ue n te s d oc u me n­ tal e s mu su l man as ap en as si n os hab l an d e e l l o. Es l a p oe s í a hi s ­ p ano ar áb i ga l a qu e c on más d e tall e nos d a a c ono c er l os no mb r es y e m p l eo de l as ar mas . El te x to ár ab e m ás e xp l í c i to e s e l d e I b n al - J at i b, e n e l s i g l o X IV , que r ep r od uc e l os ex tr ac tos d e l a H i s tor i a d e l o s A mi r í e s d e I b n H ay ya n. Gr áf i ca me nt e, la ú n i c a re p r es e nt ac i ón d e l a ép o ca c al i f a! , es l a a rqu et a de m arf i l d e l a C ate d ra l d e P amp l o na — f e ch ad a e n 1 0 05 — , e n l a que s e a pr e c i an e s ce n as d e c om ba te e n tre j i ne te s ar ma do s d e ad ar gas y a nc ho s e s toq ue s; tam b i é n s e ap r e ci a c lar a­ m en te l a fo rm a d e m on tar « a l a af ri c an a» qu e e s el p r ec e d e nte d e lo qu e m ás tar de — s igl o XI I I — s e l l a mar á «m on tar a l a j i n e ta». L a e s ca se z d e da tos d e l as f ue nte s d oc um en tal e s mus ul m an as l a p od e mo s s up l i r — no si n ci e r tas re s e rv as — c on l a a mp l i tud que no s d an l as f ue n te s d oc um e nta l es c ri s ti a nas . Cas i tod a l a l i te r atu­ r a me d i e va l c r i st i ana e s tá l l e na d e al us i on es al us o y em p le o d e l as ar mas . E l te s ti m on i o má s an ti g uo l o te n em os e n e l Po e ma d e l 3. C. Sánchez Albornoz: Estampas de la vida en León durante el siglo X. Madrid, 1926; pág. 144; nota 18. 4. M. Gómez Moreno: Arte Mozárabe (en ARS HISPANIAE III). Ma­ drid, 1949; pág. 398; íig. 470..

(6) CHRONICA NOVA. 10. Cid que no s d a d e tal l e s ab und an te s d e l us o d e to d a cla se d e a rm as ,. e i nc l us o d a, al p a re c e r, la ev o l uc i ón d e la es p ad a, p ue s l a f am os a « T i zo na» gan ad a al «r e y Bu c ar» e r a má s c or ta y l ige r a que l os p e sa do s m an do b les us ad o s p or l os ca st el l a nos . E st o hac e p en s ar q ue e s ta e sp ad a p ud i e ra s e r u n ti p o p re c e d en te de l as l l am ad as e s pa da s « j ine tas » n azar í e s d e lo s s i g l os X IV y X V . E n c uan to al ata ví o ca ba l l er e s co y g ue rr e ro , e n las f ue nte s do c u­ m en tal e s cr i s ti an as m ás ex p l í ci t as , e nt re otr as , te ne mo s : La Gran Conquista de Ultramar, El Libro de Alexandre, La Historia Troyana, Primera Crónica General y , s ob r e t od o, l a Crónica de Alfonso X y las Cantigas, don de , a tr av és d e s uf e d eli c ios a s m i ni atu ras e l D r. G ue ­. r re r o L ov i l lo e s tud ia tod a l a e v ol uc i ó n d e l a p an op l ia me d i e v al es ­ paño l a, tant o c ri s ti an a c om o mu su l man a y ar que o l óg i ca me nt e n os d a a c ono c er los p re c e de n te s d e l a es p ad a j i ne ta 5 . L l e ga a l a c o nc l us i ón d e que l as es p ad as mu dé j ar e s c r i s tiana s d e l si glo XI I I, co n ar ri a z cu rv o y ca í do , s o n l os p re c e de n te s m ás i nm e ­ di ato s d e l as e s p ad as gr ana di n as de l os s i gl o s X I V y X V . Otr o d o­ c um en to d e ex c ep c i on al i nte r é s, que r ep r e se n ta gr áf i c am en te e s te ti p o d e es p ad a, s on al g un as d e l as mi n i atur as de l a Biblia de la Casa de Alba.. La m ane r a de m ont ar a l a af r i ca na, que v i mo s i n tro d uc ida e n Es pa ña e n e l si g l o X , se g ui r á ev o luc i ona nd o y a l l l e g ar al s i g l o X II I c am bia rá d e nom b re , s i en d o e n l a Crónica de Alfonso X6 d on de ap a­ r ec e r á, p o r v e z pr i me r a, me nc i o nad a c on e l no mb r e d e «m on tar a l a j i ne ta »; n om b re que d er i v a d e l a tr i b u b er b e ri s c a d e l o s B en i mer i n — Z en e te s — al s e rv i c i o d e l r e y d e G r an ad a, M o ham e d I , d u­ rante e l sig l o X II I . Es ta nue v a m ane r a de m ont ar — que e s e l úl ti m o e s tad i o d e e v oluc i ón de l o qu e h em os l l am ad o m ont ar «a l a a fr i c ana »— ha ce que l a p ano p l i a hi s p ano mus ul m an a ca mb i e rad i c al m e nte l a c ara ct e ­ ríst i ca d e s us a rm as y s u tác ti c a d e c om b ate , ad quir i en d o e n nue s ­ tr o p aí s ca rta d e nat ura l ez a, ta nto p o r m us ul ma ne s c o mo p o r c ri s ti a nos . Con e s ta nu ev a tá ct i ca s e c om pe n et rab an j i ne te y c ab al l o d e. 5. J. Guerrero Lovillo : Las Cantigas. Estudio arqueológico de sus mi­ niaturas. Madrid, 1949; pág. 145-146. 6. Crónicas de los Reyes díe Castilla: Crónica de Alfonso X. (Edición Ribadeneyra). Madrid, 1872; pág. 81-82..

(7) CHRONICA NOVA. 11. tal m ane r a que s e b us c ab a e n l a ra pi d e z d e m ov i m i en tos l o qu e n o s e p o dí a c o ns e gui r l le va nd o f ue rt es d e fe n sa s. ESP A DA S A L A J I NE T A L a e s pa da , ar m a pr i nc i p al e n e s ta nue v a tác ti c a s uf re un a tra ns ­ f or ma ci ó n que c on si s te e n: al i ge r ar s u p e s o, hac i é nd os e má s d e l­ g ad a y c or ta l a ho ja, c o ntr ap e s ad a po r l a e mp u ñad ur a, co n l o qu e se l o gr ab a s u má s c óm od o m an ej o . L a i n d ume n tar i a de l gu e rr e ro s e c o mp on e e n ton ce s d e: e s pa da a nc ha y co rt a, l a nza y ad arg a, cas c o, co ta d e m al l as , bo rc e g uí e s y ac i ca te s. E s e l hi s to ri a do r g ra nad i no Ib n al - J a ti b qu i en no s d a a c on oc e r l a e v ol uc i ón de l a p ano p l i a gr ana di n a — na zar í — al ha bla rn os de l os g ue rr e ro s n or te af ri c an os que te ní an c o mo m e rc e na ri o s los s ul ­ t an e s n azar í e s d e l si g l o X I V , y no s d i c e : « .. . Hay do s c l as e s de ( s ol ­ d ad os and al u ce s y b e re b e re s . . . An te s u sa ba n l as arm as ac os tum ­ bra da s e nt re l os ru mi e s (c r i s ti ano s ) s us v e ci n os y ad v e rs ar i os , a s ab e r: anc h as lo ri g as , es c ud os p e nd i e nte s ; c as c o g ru es o s d e hi e rr o, lan zas de p unt a anc ha y s i l l as d e p oc a f irm ez a. .. H ab i e nd o d e s e ­ chad o a que ll a ar mad ur a, al p re s e nte c om en zab an a u sa r c or azas c or tas , ca sc o s l i g e ro s, s i l las d e mo nta r ár ab e s, e s cu do s d e ac e ro y la nzas d e l gad as . P er te ne c e n los af r ic a nos a v ar ia s tr i b us , e n tre e l l as l os m e rin itas . . . . .. Su s ar m as o f en s i va s s on as tas l arg as , du­ pl i c ad as c o n otr as c or tas que em p uj ab an c o n l a p unta d e l os d ed o s al l an zar l as y a l as c ua l es d e si g na n c on e l no mb r e d e mar as as ; tam b i é n s ue l en ll ev ar p or o tra p ar te ar co s e ur op e os p ar a l os ej e r ­ c i c i os di a ri o s. . . » 7 . L a ad m i rac i ó n que d es p e rt ó e st a nue v a ma ne ra t ác ti c a de los g ran ad ino s y l a ex tr añe za qu e p r od uc í an s us ar mas e ntr e l os cr i s ­ ti an os v i en e a te st i gua da e n e l L ib ro de l o s E s tad o s d e l I nf an te do n J uan Ma nue l 8 . D e s pu és d e l a b at al l a d e la H i g ue rue l a, l os c ris ti an os i mi t aro n a l os g ran ad i no s y ca mb i an s us ar ma s y ca ba lgan a 1a j i n e ta, l l e ­ g and o a s e r d i e s tro s e n e l ma ne j o d e e s tas ar ma s, e i nc l us o a c om ­. 7. IBN al-JATIB, citado por Simonet (en Descripción del Reino de Gra­ nada), Granada, 1872; pág. 1-82. 8. ESCRITORES EN PROSA ANTERIORES AL SIGLO XV. (Edición Ri~ badeneyra). Madrid, 1860; pág. 323..

(8) CHRONICA NOVA. p e ti r c on l os gr ana di n os . Los mo nar c as c as te l l an os fu e ro n e sp lé n­ d i d os ca ba l l er os a l a j ine ta. E l cr on i s ta E nr i que z d el C as ti l l o d i c e que E nr i que IV « er a g ran ca ba l gad o r d e l a j in e ta y us áv al o d e c on ti nuo . .. » . T am b i én el c ro nis ta B e rn ál d ez d i c e de l M ar qué s d e C ád i z que er a «m uy gr an c ab all e ro a l a gi n et a». Pe ro e l te s ti mo ni o g r áf i co más e xp l í c i to qu e te n em os s ob r e l a d i f er e nc i a d e m on tar en tr e m us ul m ane s y c ri s ti an os , es e l re l i e v e d e l a T o ma d e Ma rb e l l a, d e l a s i l l er í a b aj a d e l c or o d e l a Cat ed r al d e T o l ed o , qu e r e pr e s en ta al R e y C atól i c o m on tad o a l a b ri d a —c on e s trib o s b ajo s y pi e r nas e xte n di d as — y a s u l ad o u n mo ro mo ntad o a la j i ne ta — c on e s tr ib os al tos y p i e rn as f l e xi o nad as . L a r ep r e se n tac i ón d e l a b atal la d e la H i g ue r ue l a, e n l a S al a d e las Ba tal l as de l M on as te ri o d e E l E s c or i al —aun que d el s ig l o X V I, s e r ef i e r e a un ac ont ec i m i en to d e 1 4 31 — no s o f re c e u na g ran riqu ez a de d e tal l e s s o br e es te ti p o d e a rm as , m an er a d e m on tar y c om b ati r e i nc l us o s e ap re c i an t amb i é n d e tal l e s a rqu i te ct óni c o s d e l a Al ham b ra . L a c ar en c ia de m ini atu ra y pi n tur a hi s p ano ár ab e h ac e qu e n o pod am os e st ud i ar a f on d o l a v ida i s l ám i c a es p añ ol a; no o b st ante , pos e e mo s d os te s ti m oni o s g r áf ic o s d e gr an v al o r, que s ól o n os si r ­ v e n — p or l o tar d ío— p ar a el e s tud i o d e l a p a nop l i a d e l r e i no n azar í y s o n; l as p i n tur as d e l a ca sit a ára be d e l o s ja rd i ne s d el P ar ta! y l as d e l a S al a d e l o s R e y es , amb a s e n l a Alh amb r a d e G r ana da . Las p i ntur as d el P ar tal 9 re p r es e nt an v ar i as e s c e nas d e c aza , e l r eg r es o d e una e x pe d i c i ón m i l i tar , u n c amp a me nt o, e s c e nas c oti­ d i ana s d e l a vi d a m i l i tar , e tc , que co ns ti tu ye n la r e pr e s en tac i ón ic o­ no gr áf i c a má s i n te re s ant e d e tod o e l And al u s. E n e l l as s e p ue de e s tud i ar t od as l as a rm as us ad as p o r l os g ran ad i no s e n lo s s i glo s X IV y XV . L as p i ntur as d e l a S al a d e l o s R e ye s s on m e nos v ar i ad as y li mi ­ tad as s ól o a la s e s p ad as y v es ti d ur as d e c e re m on i a, p e ro | de g ran valor hi s to ri o gr áf i co , — no si n ci e r tas re s e rv as d e q ue s e an a uté n­ ti c am e nte ár ab es — , p or da rn os a co no ce r un nu ev o t i po de e s pa da a l a j i ne ta , p os i b l e me nt e la au té ntic a e s pa da d e c er e mo ni a y co rt e. P ue s s e ap re c i a c l ar ame n te q ue l a e m p uñad ur a c ar ec e d e ar r i ez c ur vo y c aí d o, que e s s us ti tu i do po r un di s c o c i rc ul a r, que e nc aj a p e rf e c tam en te en el b r oc al d e l a v aina . E l M us eo Arq ue ol óg ic o. 9. M. Gomez-Moreno : Pinturas de moros en la Alhambra. (Granada, 1916; pág. 5-7..

(9) CHRONICA NOVA. 13. d e G r an ad a po s ee un d i s c o d e e s ta f or m a, c o mp l e tam en te pla no c on d i b uj o s d e ataur i que , que Fe r ra nd i s 1 0 c re y ó p om o. L as d em ás re p r es e nt ac i one s gr áf i c as de b e mo s b us c ar l as en l a i c on og raf í a c r i st ia na qu e n os da a bu nd ant es d ato s. En la C ap i lla R e al d e G r an ad a hay una t ab l a d e l a Ad or ac i ón d e l os R e ye s , d o nd e a pa re c e e l R e y N eg r o v es ti d o a l a m or i s ca c o n ri c a e s pa da a l a j i n e ta. E n e l re tab l o m ay or de l a Ca te dr al d e B ur go s a pa re c e l a f i g ur a de u n mo ro co n ata ví o s m or i s c os y e s pa da a l a j i n et a. E n e l G en e ral i f e de G r anad a s é co no c ía u n re tr ato de l I nf ant e d e G r anad a, hi j o de J uç e f , s e ño r d e A lm e ría , qu e e xh ib e un a e sp ad a j i ­ ne ta . E s te cu ad ro p e r te ne c i ó a l a c ol e c ci ó n d e l o s M ar que s e s d e C amp o té j ar y hoy p are c e que se ha l la e n I tali a o de s ap ar e ci d o . Tam bi é n s ab e m os que el Gr e co po s ey ó un a e sp ad a d e es te ti p o y l a r e p ro du j o e n l a R es ur r ec c ión de Sa nto D o mi n go de T ol e d o y por do s v e c e s e n e l San Ma uri c i o d e l Mo na ste r i o d e l E s c or i al . As i m i sm o e n l o s r el i e v e s d e l P al ac i o d e C ar los V , e n G r ana da , s e r e p ro du ce n e s p ad as de e s te t i po , j u nto c o n la p ano pl i a c r i st i ana us ad a e n e s ta c en tur ia. L as f ue nte s do c ume n tale s c r i s ti ana s r e fe r e nte s a e s ta c l as e de ar ma s s on ab und an tí s i mas . Fe r ra nd i s T o rr e s " l as ha i n ve n tar i ad o e n su e sp l é nd i d o e s tud i o an te s a l ud ido y d e l c ua l s ac am os al g una s, a mi p ar e c er , la s m ás i nte r es an te s . E n l a Crónica de Alfonso XI1 2 s e d i c e : « .. . E t otr os í e n e s te d e s b a­ r ato f ue r on to ma da s e s p ad as g uar ni d as d e o ro et d e p lata e s mal t a­ d as . .. e t mu ch as es p ue l as que e ran tod as d e o ro e t p l ata e s ma l ta­ d as et o tr as m uc ha s qu e e r an g uar ni d as de e s o me s m o. . .» Es ta mi s m a Cr ón i c a a te st igua l o s r e ga l os que el R e y d e G ran ad a hi z o a Al f on so XI d es p ué s de c on ce r tar una tr e gu a y e ntr e l os re ­ g al os «. . .u na e s p ad a gua rn i da , l a v ai n a cu bi e r ta d e c h ap as d e or o, y a vi a e n e s ta v ai n a muc h as p i e d ra s p r eç i o sa s, e s me ra l da s y ru­ bí e s. . . ». N o te ne m os not i ci a d e que al gu na d e es ta s j oy as s e h aya c o n­ se rv ad o.. 10. J. Ferrandis Torres : Espadas granadinas a la Jineta. («Archivo Es­ pañol de Arte», XVI). 1943; pág. 165. 11. J. Ferrandis Torres : o. c. pág. 145-151. 12. CRONICA DEL REY DON ALONSO EL ONCENO. (Ed. Ribadeney­ ra). Madrid, 1875; pág. 329..

(10) 14. CHRONICA NOVA. E n l a C ró ni c a d e J ua n II 1 3 al hab l ar d e l a e mb a ja d a q ue J uç uf , R e y d e G r an ad a, e n vi a ra al M on ar ca C as te l lano , e n 1 4 09 , s e c ita n c om o r eg al o a l R e y C as te l lano «. . .e s p ad as gua rn i da s d e pl a ta. . .» y p ar a el I nf ant e d on En ri q ue « . .. e s p ad as d e p l ata. . .» . E n l a C ró ni c a d el R e y d on Pe d r o, de l Ca nc i l le r L óp e z d e A yal a 1 4 s e di c e, r ef i r i én d os e a l t es ta me nt o d el M on ar ca , e n 1 3 92 : «. . . ma nd o a l di c ho D o n J uan .. . c uatr o e s pa da s g ine tas d e o ro , l a un a la que yo f i ze co n p i e dr as y al j ó fa r. . . » L a Ar me r í a d el E m pe r ad or Car l os , i ns tal ad a e n S an P ab l o d e Val l ad o l id, g uar da ba , s e gú n Al on s o d e H e r re r a, e n 1 5 55 : n. ° 1 0 7: «. . . Se i s e s p ad as md r i sc a s, anc h as de l a gi n e ta, gua r ­ ne c id as co n p uño s y b ro ca l es y c o nte r as d e p l ata y e s m al tad as » c on te xi ll o s d e se d a y o ro . .. » n. ° 1 0 8: «. . . d i e z y nu ev e e sp ad as m or i sc as , anc h as d e gi n e ta c on los p uño s d e f i er r o d or ad o y b r oc al e s d e p la ta. . .» n. ° 1 0 9: «. . . otr as tre s e sp ad as m or isc as , c on l o s p uñ os de c ue ­ ro ne g ro y b ro ca l es d e p l at a. .. » Tam bi é n lo s e s c ri t or es d e n ue s tro Si g lo de O r o s e h ac en ec o de e s te ti p o d e a rm as y e s C e rv an te s qu i en al ud e a e l l as e n s u no v ela R i n co ne te y C or tad i l l o, E s tos d oc um en tos y t ex tos ha bl a n p or s í s ol o s d e l a p re c io y e s ti ma ci ó n que tuv i e r on l o s c ri s ti a nos p or es te ti p o d e arm a g ra­ na din a. Es tan gr and e e l n úm er o d e ej e m p lare s que d eb i e r on e xi s ­ ti r , q ue n os hac e p en s ar qu e d e s pu és d e l a c aí d a d e l Re i n o d e Gr anad a, s e s i g ui e ra s u f ab r ic a ci ó n e ntr e l o s c r i s ti ano s , c op i an d o l os m od e l os naza rí e s co no ci d o s h as ta e nto nc e s. A p e sa r d e l a g r an ab un da nc ia que d eb i ó e x i st i r d ur ante e l si ­ glo X I V al X V I , so n e s ca so s l o s e je mp lar e s c o ns e rv ad o s, un os onc e e n to tal . E n c uan to a l as c ara ct er í s ti c as de los e j em p l ar es c on oc i d os so n to da s s e me j an te s ; s us ho j as s o n anc h as , d e do b l e f il o y u n c ana l c e ntr al y las e mp uñ ad ur as s o n d e p uñ o c or to, que ap e nas s i p e r ­ mite a po ya r l a ma no p ar a af i an zar e l go l p e; e l po mo es f é ri c o y sa­ li e nte y l o s ar r i ac es c ur vo s y c aí d os , t er m i nad os e n c ab e zas de an imal e s .. 13. CRONICA DEL PRINCIPE D. JUAN, SEGUNDO REY DESTE NOM­ BRE. (Ed. Ríbadeneyra). Madrid, 1877, pág. 313. 14. CRONICA DE PEDRO LOPEZ DE AYALA. (Ed. Ribadeneyra). Madrid. 1875; pág. 59..

(11) CHRONICA NOVA. 15. Al g uno s e j e m pl a re s l l ev an mar c a e n l a ho ja . Hay un ti p o d e ma r ­ c a l l am ad a de l «p e r ril l o» que se atr i b uy e a J ul i á n d el R e y, e s pa de r o q ue s e c o nv i rt i ó al cr i s ti an i sm o s i e nd o ap ad r i nad o p o r e l Re y Cat ó­ l i c o. De ah í su n om b re . Se sa be que tr ab aj ó e n T ol e d o y Zar ag oza . La d e co ra ci ó n e s v ar iab l e , p e r o s ie m p re mu y r i ca y s us e m p u­ ña du ras s on v e r da d er as joy as . La té c ni c a p ar a l as e m p uñad ur as e ra l a m is ma e m ple ad a e n la o r f e br e rí a y e s f re c ue n te e l d ama sq uina do , n iela do , d o rad o a f ue g o, e s mal t e, f i l i gr ana , r e pu j ad o y ta l l a de m arf i l . En cu anto a la té cn i c a d e l a h oj a e s la m i s ma q ue s e us ab a e n e l h i e rr o d e sd e e l C ali f ato . E n c uan to a l a c ro no l og í a, n o s e p ue d e pr e c i sa r, p er o n o d eb e n s e r an te ri o re s al s i g l o X I V . Po s ee m os un te x to ár ab e d e l s ig l o X I I I , d e I b n Sa id, que r ec o ge G ar cí a G ó me z 1 5 , que nos ha bla d e la i n­ f l ue nc i a c ri s ti an a — e n e l si g l o X I I I — e n e l re i no naza rí y d e l a i m i tac i ón q ue h ac ían l o s g ra nad ino s d e l as a rm as y ata ví o s d e los c as te l l ano s . E s to d e mu es tr a que e l fl o re c i mie n to d e e s te ti p o d e a r ma s — j ine ta s — d e bi ó se r po s te ri o r al s i glo X I I I . E n l os e j e mp l ar e s c on oc i d os s e ap r e cia n v ari o s ti p o s d e em p u­ ñ a du ra, b as tan te s e m ej a nte s en tr e s í . L os arr i ac e s d e cu atr o d e e l l as te rm inan en ca be za d e e le f an te , c on la tro mp a v ue l ta h ac i a a f ue r a, a lbe r ga nd o un c al a do ; o tr as c ua tro te rm i nan i gua l , p e ro c o n l a tr om p a vu el t a hac i a d e ntr o, ll ev an d o al b e rg ad o e l ca l ad o e n e st a p ar te in te rn a, j unto a la h oja. H ay otr as tre s que l l ev a n l os arr i ac e s l i s os , si n f o rm a ani m al e s c a y s in c al ad o. E s tos ti p os hac e n s up on e r l a e xis te nc i a d e di f e r en te s ta l l er e s e n l a C iu d ad o en su R e i no . N o c re o q ue e s ta d i f e re nc ia p ue d a s er c ro no l óg i ca , s i no más b i e n d if e r en c i a de tall e r o d e m ae s tro . E JE M PL A RE S CO N O CI D O S L as e sp ad as c on se r v ad as s e ha lla n e n d i fe r e nte s l e c cio ne s . A quí d are m os l a l i st a de e l l as y s ie mp r e s e d i r á s u pr oc e d e nc i a. L a li s ta d e l as e s pa d as c o ns e rv ad as e s l a s i gu i en te : 1 . a ) Una e n e l M us eo Arq ue ol ó gi c o N ac i ona l , l a i g les i a d e S an M ar c el o de L e ón . S e c r ee que. mus e os y c o­ qu e s e p u ed a. p r oc e de n te d e f ue re g al o d e l. 15. E. García Gómez : Ibn Zamrak, el poeta de la Alhambra. Madrid, 1943; pág. 16..

(12) 16. CHRONICA NOVA. R e y C atól i c o a S an M ar c el o a l v e r i fi c ar s e , e n 1 4 93 , l a tr as l ac ión d e s u c ue r po de s d e A fr i c a. 2 . ª ) L a d e l a R e al Ar me r ía d e M ad ri d , pr oc e d e nte d e! C ar de na l- l nf ant e D o n Fe r nan d o, he rm an o d e F e l ipe I V , m ue rt o en Fl an d e s e n 1 6 41 . Se r em i ti ó d ic ha e s p ad a d es d e Mi l án a Ma dr i d , n o p ud i é nd os e ac ep ta r c om o «e s p ad a zar ag ozan a d e Do n J uan de Aus tr i a» c o mo l a ti t ul a e l C atá l og o d e 1 8 49 . E l Co nd e d e V al e nc i a d e D o n J uan l a cr e yó una d e l as m ás ant i gua s 1 6 . 3. a ) E s la l l a mad a d e Al i atar y s e c r e e qu e p e rt en e ció al fa mo so Al c ai d e de L oj a , y e rn o d e B oab d i l . S e c o ns e rv ó e n e l M ona st er io de Va l pa raís o d e Có rd o ba h as ta l a D e s amo rt iz ac i ón, e n que f ue de ­ p os itad a e n e l Co l eg i o d e H uma ni d ad e s d e Ma dr i d y d e a l l í p as ó al M us e o d e Ar ti l l e rí a , h oy d e l E j ér c i to. 4. a ) E s l a c o noc i d a c om o aut én tic a d e B oab d i l y s e c o ns e rv a e n e l Mu se o d e l E j ér c i to. Su p r oc e de n c ia s e j us ti f i c a po r l a p r is i ó n d e B oa bd i l , d es p ué s de l a b atal l a d e L uc en a, pa s and o c om o b ot í n al Al c aid e de l os D on ce l e s , d e qui e n e n s uc e s i va s h er e nc i as l l e gó a los M ar que s es d e V i ll a se c a, que l a do na ro n al anti g uo M us e o d e Ar til l e rí a. 5.a) Se g uar da e n l a c o l ec c i ón pa rti c ul a r d e D o n P e dr o P i d al , e n M ad ri d . Sab e m os po r un do c ume n to que f ue do nad a p o r e l R e y F er na nd o, e n 1 5 13 , a D on Al on so , A lca i de d e B ae za. Se e xhi b i ó e n las E xp os i c ion es d e M ál a ga, e n 1 8 81 , y e n l a H is tó ri c o- E ur op e a d e M ad rid , e n 1 8 92 . N o c ono c em os s u p ro ce d e nc i a an te ri o r a 1 5 13 . 6.a) E n la C ol e c ció n d e l o s M ar que s e s d e Cam p oté j ar , que al p ar ec e r p r oc e d e d e l os In fa nte s de Alm e rí a, p or s e r s us p os e e do­ r es d e sc e nd i e nt es d e S id i Y ah i a, n i e to d e l R e y d e Gran ad a, Yu suf IV . E st a es p ad a s e c o ns e rv ó e n e l G en e ra li f e d e G r ana da y ho y s e hal l a e n I tal i a. T en go not i ci a s d e que l a D ire c c i ón G e ne r al de B el l a s Ar te s e s tá h ac i en d o ge s ti o ne s p ar a s u v ue lta a E sp añ a. 7. a ) E n la B i bl i o te ca N ac ion al d e P ar í s , qu e p e rt en e ci ó al Du que de L u yn es , que d ice que l a c om p ró a u n zap ate r o d e G r an ad a en 18 12 , y p as ó a l a B i b l i ote c a e n 1 8 62 , d on ad a po r e l mi s m o D uqu e. E s c o noc i d a c om o «e s p ad a d e B oab d il ». No se c on oc e s u p r oc e ­ de nc i a ant er i or . 8.a). L a que p os e e e l M us e o d e S an T e l mo d e San Se b as ti án,. 16. C. de Valencia de don Jlan : Catálogo histórico-descriptivo de la Real Armería. Madrid, 1898; pág. 210; fig. 124..

(13) CHRONICA NOVA. 17. p ro c ed e nt e, s i n ot ras no tic i as , d e l os Bar on e s d e Sag ar re n y Ma r ­ q ue s e s d e V i l l al e gr e . 9.a) L a e xi s te nt e e n e l L and e s mu se um d e K as s e i (A l em an i a). N o c ono c em os ni n gú n d et al l e d e s u pr oc e d e nc i a. En di c h o M us eo e s c o noc i d a c om o «e s p ad a d e B oab d i l». K ühn e l la c r ee g ran ad i na de l s i g l o X V . 10.a) E n e l Me tr op o li tan M us e um d e Ne w Y or k, p ro c ed e nt e d e l a C ol e c ci ó n d e l D uq ue d e l Di no , qu e an te ri o rm e nte f ue de l M ar ­ qué s d e D o s Ag uas , qui e n l a c on s i de r ab a p ro ce d e nte d e A be n A hm ed , el úl ti mo de los Ab e nc e rr aj e s , 11 . a ) Un a muy d et er i or ad a y s in d e c or ac ión , e n l a C ole c ci ó n d e D o n Hum b er to M e e rs m ans ( G ra nad a) . N o s e c on oc e n d e tal le s de s u p r oc e de n ci a , p e ro al pa re c e r e s d e la re g i ón g ra nad i n a. E s ta no ti c ia e s ap o rta ci ó n p e rs on al . En e l Mu se o A rqu eo l óg i c o d e M ál ag a s e c o ns e rv a un a pe qu eñ a e s pa di t a de p l om o, d e f or ma a nál o ga a l as e s tud i ad as , y que p os i­ bl e me nt e f ue r a tal i s mán o j ug ue te . P r oc e de d e l a s e xc av ac i o ne s d e l a A l ca zab a d e d i c ha c i ud ad . Ri a ño 1 7 no s d a l a l i s ta d e e s tas e s pa da s p or é l i n v en tar iad as , c o pi a da p o r M i ge o n 1 8 y qu e, a m i p a­ r ec e r , s on er r óne as am b as . I nc l uy e n e n s us i n v en tar i os l as e s p a­ d as que gua rd an la A rm e rí a d e ¡ os Ma rqu es e s de V e ga d e Ar mi j o y l a R e al Ar me r í a d e M ad ri d , d es e c had a s d e e s te tr ab aj o p or co n­ s i d er ar l as i mi tac i o ne s m od e r nas . D a c om o e j e mp l ar e s d i s tinto s la e s p ad a d e la c ole c c i ón d e l M ar ­ q ué s d e C am po té j ar y l a de l a c ol e c c i ón P al l av i c ino —que s e c o ns e rv ó e n e l Gen e ral i f e de G r anad a— s i e nd o e n r ea l i da d un a mi s m a e sp a­ d a, pu es l os P al l av i c i no s o n l os ac tual e s de s c e nd ie nte s de l c i tad o M ar qué s d e Ca mp ot éj a r» T am bié n d a c om o e j e mp l ar e s d i s ti n tos una e s p ad a d el M ar qué s d e V i ll a se c a y o tr a d e l M arq ué s d e V i ana , s i e nd o e n r ea l i da d e l m i sm o e j e mp l ar , y a que e l Ma rqu és d e V i l l a se c a tam b i é n lo e ra d e V i a na. E st a es p ad a e s l a q ue h oy se c on se r v a en el M us e o d e l E j é rc i to , c on oc i d a c om o auté n ti c a de Bo ab d i l . D os c on se r v ad as e n e l an ti gu o M us eo de Ar ti l l e ría, que l as d a c om o p ro c ed e nt es d e A l iatar . N o s e c o noc e má s qu e un ej e m p l ar p ro c ed e nt e d e l ye r no d e Bo ab di l y no d os . 17. J. F. Riaño : The Industrial Arts in Spain. London, 1879; pág. 88-89. 18. G. Migeon: Manual d’Art Musulmán: Arts plastiques et industries, 1.1; París, 1927; pág. 416..

(14) 18. CHRONICA NOVA. D e l re s to d e l a s e s p ad as q ue n os d a e n s u in v e ntar i o e s tá c l ara­ m en te de m os tr ad a s u pr oc e d e nc i a. S o b re l a e sp ad a d e Bo ab di l, que s e c o ns e rv a e n e l M us e o d e l E j é rc i to , an te s c o le c c i ón d e l M arq ué s d e V i l l as ec a y V i ana, op i n an R i año 1 9 y s u c op i s ta M i g eo n que l a ho j a es p os te r i or a l a e m ­ p uña du ra , f und á nd os e en que l a hoja l l e v a una m ar c a en fo rm a d e «S ». M arc a qu e, s e gún él , e s l a d e l es p ad e ro tol e d ano Al on so de Sa hag ún e l V i e j o y n o la d el e s p ad er o J ul iá n d el R e y. Co s a ve r o­ s í mi l y a que er a c os a na tur al ca mb iar l a hoja c ua nd o e s tab a e n ma l us o, c on se r v and o as í s ól o l a r i c a em p uñ ad ura . A un que d e f or m a di s tin ta, ti e ne c ie r to p ar e nte s c o c on e s te ti p o d e a rm a, un e s toqu e qu e c on s er v a e l M us e o d e l Ej é r c i to y qu e t am b i é n p er te ne c i ó a B oab d i l — e s tá d oc um e ntad o q ue s e c og ió c om o b otí n en l a ba tal l a d e Lu ce n a al R e y Chi c o— y q ue f ue d e la c o lec c i ón d e l M ar qué s d e V i l l as e c a y V ian a.. DAGAS. O tr o ti p o d e a rm as de la p ano p l i a gr ana di n a s on l as d ag as o «p uñ al e s d e or e j a». D eb e n s u n om br e a la f o rm a e sp e c i al e n que e s tá d i sp ue s ta s u e mp uñ ad ur a. S u c ara ct er í s ti c a c ons i s te e n que e l p om o s e d i v i d e e n d o s d i s c os co l oc ad os d i v er g en te me n te , d e m an e ­ r a que se ha l l an m uy p r óxim os e n l a p ar te i n fe r ior y s e pa rad o s e n l a s up e ri o r, d and o o ca sió n a que s e e s g ri m a e l p uñ al man te ni e n do l a m ano c e r rad a y ap oy and o e l d ed o p ul g ar so b re e l a rc o qu e un e a l os d os d isc o s; c on e l l o s e ob te ní a un go l pe d e e x tra or di n ar i a fu er ­ z a y al mis mo ti e mp o e r a i mp os i b l e de s ar ma r l a ma no q ue lo e m ­ p uña ba . E l or i ge n d e es te ti p o d e a rm a hay que b us c arlo e n O r i e nte , p ue s s u ti p o p e rs i s te , au nqu e d e ge n er ad o, e n O r i en te Me d i o c as i has ta nu es tr os d í as . E l pr e c ed e nt e m ás anti g uo q ue e n co ntr am os c or re s p ond e a una d ag a pe r s a, q ue g uar d a e l B r i ti sh Mu se u m, que fu e e nc o ntr ad a e n Ar d ab i l , al S uro e st e d e l M ar Ca sp i o . L ak i ng 2 0 c re e e nl aza e s ta d ag a c on p r ec e d e nte s más an tigu os . 19. J. F. Riaño : o. c.; pág. 84, y G. Migeon : o. c. pág. 414. 20. Guy F. Laking. A record of Europe Armour and Arms. London 1920; t. III; pág. 49; fig. 823..

(15) CHRONICA NOVA. 19. So n e s tos las es p ad as d e l a E d ad de H i e rr o, l l am ad as d e «an te nas » , que tan to ab un d an e n n ue st ra P e ní n su l a; p e r o c re o qu e l a c ar en c i a de d at os pa ra e s tud i ar su e v ol u ci ó n ha st a el s i g lo X I V , fe c ha a pr ote or í a. E l de s ar ro l l o d e e s te ti p o d e ar m as e n E ur op a d e b i ó v en i r c on l os ár ab e s al c on qui s tar E sp añ a p er o d e s gr ac i ad am en te ca re c e mo s d e d at os pa ra e s tud i ar su e v ol u ci ó n ha st a el s ig lo X I V , fe c ha a pr o­ xi m ad a d e l o s p r i me r os ej e m p l are s c ono c i do s . E s to h ac e s up on e r qu e e s te t i po de ar ma , au nque i m po rt ad a, to me c ar ta d e n atur al e za e n G r anad a y se a e n E ur op a un p r od uc to t ípic o y c as i e x cl u siv o d e l a p ano p l i a hi s p ano - naza rí. L os c e ntr os d e f ab r i ca ci ó n d e e s tas ar ma s d e b ier on se r G r an ad a y p o st er i or m en te V en e ci a , e s de c i r aq ue l l os l uga re s de O c c i de n te q ue e s tuv i e ro n e n í nti m o c on tac to c o n l os p ue bl o s i s l ám i c os or ien­ t al e s . L os e j e mp l ar e s c on oc i d os s on b as tan te ab und an te s. F ue L a k in g 2 1 qui e n in v en tar i ó l os p ri m e ro s e j e mp l ar e s c o noc i d os , e xc l uy en d o a l os hi s p an om us ul ma ne s , n o s é s i p or m ale v ol e nc i a o p or d es c on o­ c i mi e n to p ue s y a ha bí a s i d o e xp ue s ta, e n P ar í s, l a f amo s a da ga d e B oab d i l, p r oc e d en te de l a c ole c ci ó n d e l M ar qué s d e V i an a. E l mi s m o L ak i ng re c on oc e l a e x is te n c ia d e d os ti p os de te r mi n a­ d os : el h i sp an o- ár ab e , a l q ue a tri b uy e cu atr o e je m p l are s , y e l ve n e ­ c i ano , r e s po ns ab l e de l os r es ta nte s . A de m ás fe c ha l o s e j e mp l ar e s c on oc i d os en tr e 1 4 90 y 1 5 00 . L a c ar en c ia de te xt os ára be s c oe tán eo s y l a aus e nc i a d e e s te a r ma e n l a s e s c as as r e p re s e ntac i o ne s ic o nog r áf i ca s n azar íe s h i ci e ­ r on s up on e r que l a d ag a de B oab d i l er a d e i m p or tac i ón y no o ri g i na­ r i a de l r ei n o gr an ad i no . P i l ar F e rn ánd e z V e ga 2 2 , en un d oc um e ntad í s im o e st ud i o s ob re e s te t i po de ar ma s, af i rm a s u or i ge n g r anad i n o f und án d os e e n l a ab un da nte re p r es e n tac i ón d e es ta a rm a e n l a i c ono gr af í a p i c tór i c a c ri s ti a na d e l o s s i g l os X V y X V I y e n l a ap ar i c i ón e n l o s in ve n tar i os f ra nc e se s d e e s tos p uña les d e o re j a « á la f aç o n d ' Es p ag ne », aun que e l or i ge n d e l n om b re d e « pu ñal d e o re j a» se a p r ec i s am e nte f ran c és . E s te t ipo de ar ma d e b i ó ha ce r s e m uy p o pu l ar e n E ur op a y u na. 21. Guy F. Laking : o. c.; pág. 49; figs. 824 a 835. 22. P. Fernandez Vega: Las Dagas granadinas («Anuario del Cuerpo- de Facultativos de Archivos, Bibliotecas y Arqueólogos»); Madrid. 1935; pág. 361-62..

(16) 20. CHRONICA NOVA. v e z de s ap ar e cid o e l r ei n o g ran ad i no s e d eb i ó s e g ui r f ab r ic an d o e n ot ro s l ug ar e s, p as and o n ue s tra s f r ont er as y to mó ca rta d e nat ura l ez a e n ot ro s p aí s e s , s ob r e t od o e n It ali a, do nd e es te ti p o d e arm a e ra c on oc i d o c on e l no mb r e d e «a la le va nti n a», «a l a s tr ad iota » o «v e n e to - mo ri s c a» . I nd ud ab le me n te s u c e ntr o f ue V e ne c i a. Y e s p re c i s a­ m en te en Ita l ia d o nd e te ne mo s l a r e pr e s en tac ión i co no gr áf i c a más a n ti gu a: E l M ar ti ri o d e San ta C atali n a, d e Al ti c he r o d e Z e v i a, e n l a C ap i l l a d e Sa n J or ge , en P ád ua, fe c ha do en 1 3 90 . E s to ha ce s up o­ ne r que l leg ar an i m p or tad as es ta s ar m as d e E sp añ a o d e O r i e nte . R e ci e n te me nt e, R od r í gue z L l o re nt e 2 3 ha h ec h o un c om p l e tís i mo e s tud i o d e l o s e j e m pl a re s c o no cid o s, d ivid i é nd o l os en tre s tip os : D ag as hi s p ano - ára be s , da gas e s pa ñola s o m or i s c as , d e ri v ad as d e las hi s p ano - ár ab es y d ag as v en e ci a nas d e ti p o m or i s c o. DAGAS HISPANO ARABES. A e s te p r i me r tipo co rr e s po nd e n e s c as os ej e m p la re s y s on : L a dag a de B oab d i l , q ue s e c ons e r va e n l a R e al Ar me r í a de M ad ri d , p ro­ ce de n te d e l a c ol e c ci ó n d e l M ar qué s d e V i an a. E s ta d ag a e s l a qu e to ma R od r í gu ez L l o re n te 2 4 c om o b as e p ar a d et er m i nar y c om p ara r e l r es to de l os e j em p l ar es . La d ag a de l M us e o V al e nc i a d e d o n J uan d e M ad ri d , al pa re c e r, l a m ás a nti g ua c on oc i d a. E l c i tad o au tor l a c r e e d e l si g lo X al X II y s u tal l e r p ud o s e r T o l ed o o Cór d ob a. La c ole c c i ón d e l a Con d e sa d e Be h agu e ( P ar í s) p os e e una r i c a d ag a naza rí. No co no ce m os s u pr oc e d e nc i a, te ni é nd os e c om o gr a­ na din a d el s i g l o X IV . Dos d ag as e n e l M us e o Na tiona l e d e Fl o re nc i a ( I tal i a), p ro c e ­ de nte s de l a c ol e c c i ón R e s man . E n d i c ho Mu se o s e ti e ne n p or gr a­ na din as . Y, p or úl ti m o, l a que po s ee l a c ole c c i ón p ar ti c ul ar de . l ci t ad o Sr . Ro d rí g ue z L l or e nte . DAGAS ESPAÑOLAS O MORISCAS DERIVADAS DE LAS HISPANO-ARABES. E s te s e g und o ti p o s e d ife r e nc i a d e l as an te rior e s e n q ue l o s r e ­ 23. J. J. Rodríguez Llorente: Las dagas o puñales de oreja: su origen hispanoárabe. («Archivo Español de Arte», t. XXXVI); pág. 119 a 130. 24. J. J. Rodríguez Llorente: o. c. pág. 124..

(17) CHRONICA NOVA. c azo s s on si m é tr i co s . L a e mp u ñad ur a v a fo rj a da e n u na s ola p i e za con l a h oj a, no po s ee n e l p as ad or cu rv o e n e l p om o y c ar ec e n d e lab or e s d e atau j í a, q ue s o n re e m pl a zad as po r g ra ba do s y c inc e l ad os c ri s ti a nos . L as más c on oc i d as s o n l as q ue se c on se r v an e n l as si­ g ui e nte s co l e cc i o ne s : tr e s e n l a B i b l i ote c a Am br os i ad a d e Mi l á n, d e s ­ ap ar e ci d as e n e l bo mb ar d e o al iad o d e 1 9 43 . C uatr o e n e l Mu se o d e l i ns tit uto V ale n ci a d e d on J ua n d e M ad r id. D os e n e l M us e o L áz aro G al d i an o d e M ad r i d y una e n l a c ol e c c i ón d e l Pr í nc i p e O de s c al c hi e n R om a y h oy d e s c ono c em os s u p ara d er o. DAGAS VENECIANAS, DE TIPO MORISCO. E s ta te rc e r t i po es un a de r i v ac ió n d e l a nte r i or p e r o s e ap ar ta e n l os m otiv os d e co ra ti vo s , qu e s on fr an ca me n te r e nac e nt is ta s y su c ro no l og í a se d ata e n to d os es to s e je mp lar e s d u ran te l o s s i g l os X V I y X V II . Si e nd o s u c e ntr o d e f ab r i c ac i ón, Ve ne c i a. E n e l Mu se o L á zar o G al d i ano de M ad rid s e c o ns e rv an b ue n n ú­ m er o d e ej e m p l are s , d o nd e se p ue d e e s tud i ar su e v ol u ció n. E l Mu se o V a l en c i a de d on Ju an d e M ad r i d c o ns e rv a tam b i é n al ­ g uno s e j e mp l ar e s — s e i s — d e e s te te rc e r ti p o . T am bié n h ay o tr os ej e m p lare s c ono c i do s e n : — tr e s — e n e l Me ­ t r op oli t an M us e um d e Ne w Yo rk y e n l a s c ol e c c i on es d e l D u que d e l D in o, G eo rg e s P av i l h ac y Co nd e de R oc he b r une . E l Mu se o A rqu eo l óg i c o d e l a Al h am br a p os e e u na d ag a de e s te t ip o, p e ro s u m al es ta do de c on s er v ac ión n o p e rm i te h ac e r un e s tu­ d i o c om p l et o p ara s u c las i f i ca ci ó n. So sp e c ho q ue p u ed a s e r h i sp an om or i sc a y su c r on ol og í a p od r í a da tar se e n e l s ig l o X VI. R od r í gue z L l o re nt e, e n s u e st ud i o ant es alud i d o, tam b i é n no s d a un i n v en tar i o c ro no l óg i co de l a d oc um e ntac i ó n i c ono gr áf i c a d ond e e s tá re p r od uc id o e st e ti p o d e ar ma. OTROS TIPOS DE ARMAS. D e otr os ti p os de ar ma s us ad a s e n l a p an op l i a his p ano -naz arí n o t e ne m os no ti c i as d e que s e c on s er v e n má s qu e un ej e m p l ar e n e l M us e o Ar que ol ó gi c o d e G ran ad a. Es e s te e je m pla r un a ba l l es ta d e l as l l am ad as d e p al o, co n ad o rn os de b ro nc e cin c el a do y c al ad o, d e ntr o d e l o s c ua les ha y ata uri q ue c o n e mb uti d o d e ma rf i l . P r oc e d e d e l a z ona d e la Alp uj ar ra ( G r ana d a)..

(18) 22. CHRONICA NOVA. L a i nd us tr i a d e e s te ti p o d e ar m as d e b ió s e r im po rt antí s im a y p as ó d e A nd al uc í a al N or te d e Af ri c a p ue s L eó n e l A fr i c ano 2 5 , al de sc r ib i r e n e l s ig l o X VI l a Al c ai c e r í a de F ez , r e fi e r e la e xi s te n cia d e ti e nd as d e m or os b l anc o s e s p año l es que e ra n f ab ric an te s d e ba l l es ta s. L a f al ta d e otr os ej e m p l are s d e b all e s tas y d e otr as arm as l a p od e mo s s up l i r es c as am e nte c on l as no ti c i as que nos d an l o s e s c ri ­ to re s hi s p ano - mus ul m an es d e e s ta é p oc a, s ob re to do Ib n al - J a ti b y , en c i e rto , p o r l as pi n tur as de l P ar taI d e l a Al ha mb r a y p os te r i or me n­ te p or l a r e p re s e ntac i ó n d e l a b atal l a d e l a H igu er ue l a d e l M o nas te ­ rio d el E s c or i al . Final m e nte , en el M us e o Ar que oló gi c o N ac i on al se c on se r v an m u­ c ho s e j e mp l ar e s d e ti p os d iv e r so s , c om o p un tas de f l e ch a, arc o s, lan zas , e s tr i b os , e s p ue l as , ac i c ate s , pi e za s d e co rs e l e te — al g una s c on c e ne f as d or ad as y ar ab es c os — , e tc . , p e ro si n c r on ol og í a y d e d ud os a ac e p ci ó n hi s p an o- m us ul m ana, aun que s í m e d i ev al . No s e i n cl u ye n e n e s te t rab a jo al gu no s e j e mp l ar e s c on oc i d os d e «a nti g uo» co mo ob ra s h i sp an o- m us ul m anas , p or c o ns i d er ar l os imi ­ tac i o ne s y re c om p ue s tos mo d er no s . De es te ti p o d e e j e m pl a re s el m ás ca rac te r í s ti co es l a l l am ad a C el a da d e Bo ab d i l qu e c o ns e rv a l a R e al A rm e rí a d e Ma dr id . E s te e j e mp l ar es un a re c om p os i c ión d e ch ap as tur ca s, c on g r ab ad os de l si glo XV I I . P or tan to, no p ue d e a c ep ta rs e c o mo p e r te ne c i en te al úl ­ ti m o R e y na zar í .. 25. J. Léon L'Africain: Description de l'Afrique. (Ed. de A. EPAULARD). París, 1956; t. I; pág. 201..

(19) CHRONICA NOVA. 23. ESPADA Azófar (0,95 mm.) MADRID: Museo Arqueológico Nacional Arte Granadino. Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a es d e a zóf ar . S u d ec o rac i ó n v a da mas qu i nad a y n i e l ad a fig ur and o u na s e ri e d e c í r cu l os c o n i ns c ri p c i ón cú fi c a con fu sa y l os e sp ac i o s i n te rc i rc u la re s co n ata ur iq ue . L a ho j a e s r e ct a, d e d ob l e f i l o y ca nal c e ntr al, ll e v a l a m arc a d e l e s p ad e ro e n a mb as c ara s, e n c í rc ulo s c o nc é ntr i c os , p e r o d e f or ­ ma muy b or ro sa y d e i m p os i b le l e c tur a. E s tá d oc um e nta d a. P r o­ ce de d e l a C ol e g i ata d e S an I s i do ro de L e ón . FERNANDEZ Y GONZALEZ, F. Espiadas Hispanoárabes, pág. 398-399 RIAÑO, J. F. Spanish industrial, pág. 88 MIGEON, G. Arts plastiques, I, pág. 416 GOMEZ MORENO, M. C.A.E., pág. 199. núm. 2230 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág, 155. fig. 11 TORRES BALBAS,, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 233. fig. 258 MUSEO ARQUEOLOGICO NACIONAL Guía del Museo, pág. 143 GAYA NUÑO, J. A. Historia y Guía, pág. 338.

(20) 24. CHRONĪCA NOVA. E SP AD A Azófar (0’96 m.) MADRID: Real Armería Arte Granadino. Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a es d e a zóf ar do ra do . E l p om o f igu ra un dis c o ac an al ad o, e n c uya s up e r fi c i e p l ana o fr e c e r os as e st re l l ad as y e s ­ m al tad as e n c ol or e s r oj o , az ul y v e rd e . E l p uño se d e co ra c o n atau r i que e i n sc r i p ci ó n c úf i ca . L o s ar r ai c es v an h ac i a ab aj o s e gún co s ­ tum b re , d ec o rad o s a b ur i l , f i g ura nd o at aur i que de ti p o na zar í . La ho j a e s f lam e nc a, de l s i gl o X V . E st á do c ume n tad a y p r oc e d e de la A rm e rí a d e l C ar d en al - lnf an te D . F e rn and o. FERNANDEZ GONZALEZ, F. Espadas hispanoárabes, pág. 589-590 CONTRERAS, R. Monumentos árabes, pág. 91 RIAÑO, J. F. Spanish industrial, pág. 88 VALENCIA DE DON JUAN, C. de Catálogo Histórico, pág. 210. fig. 124 MIGEON, G. Arts plastiques, I, pág. 416 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 155-156. fig. 12 TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 233.

(21) CHRONICA NOVA. 25. ESPADA Hierro (0'96 m.) MADRID: .Museo del Ejército Arte Granadino. Siglo XIV. E s l a ll a mad a d e «Al i ata r» . L a e m pu ñad ur a c on st a d e p om o, p uño y ar ria ce s . El p om o e s de hie r ro e s f é ri c o r e ci b e e l e x te rio r c í e l a e s p i ga d e l a hoj a . S u de c or ac i ón da mas qu i nad a d i b uj a ata u­ r i que s y l í ne as c ruz ad as , qu e e s tán c as i d e sa pa re c i d as . E l p uño e s d e una s o l a pie za d e ma rf il , q ue d e b ie ro n i r c i nc h ad os l os extr e mo s p o r v i ro l as d e or o o p l ata . L l e v a ins c rip c i on e s c úf i c as , enc e rr ad as e n c art el a s e n l as que s e l e e el « Im p er i o p e rp é tuo » y l a « gl o ri a p e rm an en te ». L os ar ri ac e s te rm i nan en ca be za d e e l e fa nte c on l a tr om p a ca l ad a hac i a ab ajo . L a ho ja e s an c ha y d e d os fi l o s , c on a mp li a c ana l c e nt ral , f al ­ tán d ol e l a pu nta. N o l l ev a m ar ca . C ar ec e d e v ai n a y e s tá al go de ­ te r i or ad a. FERNANDEZ Y GONZALEZ, F. Espadas hispanoárabes, pág. 596 RIAÑO, J. F. Spanish industrial, pág. 88 JOYAS ESPAÑOLAS Exp. Histórico Europea, lam. CI-CII ARTIÑANO, P. Mg. Catálogo orfebrería, pág. 113¡, n.° 337, lám. 17 MIGEON, G. Arts plastiques, I, pág. 416 GOMEZ MORENO, M. El Arte islámico, pág, 748-749, lám. XLV FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas,, pág, 156-157, fig 13 TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 233,, fig. 256 GAYA NUÑO, J. A. Historia y Guía, pág. 514 MUSEO DEL EJERCITO Catálogo del Museo, pág. 221-223, n.° 22904. ;.

(22) 26. CHRONICA NOVA. ESPADA Plata Dorada (0,99 m.) MADRID: Museo del Ejército Arte. Granadino. Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a es d e p l at a do ra da , c on de c or ac ión de f i l i gr an a, e s malt es y m ar fi l . L a d e co ra ci ó n d e l p uñ o y a rr i az e s tá c om pu es ta p or es tr e ll as de oc h o p unta s y cr uc e tas s ep ar ad as e ntr e s í p or u na lab or d e f il i gr an a y g ran ul ad o ; l os e s mal t es , d e v ar i os c ol or e s , s on tr as l úc i d os , y s u té cn i c a l a d e l «c loi s o nné » . E l p uño e s d e m ar fil d e ­ c or ad o c on a taur i que y lac e r í as , c on te ni e nd o p e que ñ as c o nc ha s c on i ns c r i pc i o ne s . Las v i ro l as d e l os 1 e xtr e mo s d e l pu ño s on de p lata e s ­ m al tad a c on i n s cr i p c i one s . Con s e rv a la v ai na d e taf i l e te r oj o c o n b oqu i l l a, a br aza de r as y c on te ra d e pl a ta d or ad a, y s u de c or ac i ón re ­ p i te l a de l a e mp uñ ad ur a. La ho j a d e h i er r o e s an c ha, d e d ob l e f il o y c ana l c e nt ral . L l e v a un a mar c a e n f or ma d e «S» . E s tá p e rf e c tam en te do c um en tad a que pe rte n ec i ó a l ú l ti mo r e y n azar i ta B oab d i l . P r oc e d e d e l a co l ec c i ón d e l M ar qué s d e V i l l as e c a. FERNANDEZ Y GONZALEZ, F. Espadas hispanoárabes, pág. 394 RIAÑO, J, F, Spanish industrial, pág. 15 y 84 CONTRERAS, R. Monumentos árabes, pág. 227 JOYAS ESPAÑOLAS Exp. Histórica Europea, pág. 308, láms. LXI-LXIII KUHNEL, E. Maurische, pág. 82, lám. CXXIII ARTIÑANO, P. Mg. Catálogo orfebrería, pág. 113, n.° 336; lám. XVII MIGEON, G. Arts pías tiques, I, pág. 414, fig. 204 GOMEZ MORENO, M. C. A. E., pág. 612, n.° 4761 GONZALEZ PALENCIA, La España musulmana, pág. 292 JUARISTI, V. Esmaltes, pág. 174 GOMEZ MORENO, M. Arte islámico, pág, 748, lám. LXV FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 158-159, fig. 15 GOMEZ MORENO, M.a E. Mil joyas, pág. 302, fig. 491 TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae IV, pág. 231-233, figs. 256, 257 y 259 GAYA NUÑO, J. A. Historia y Guía, pág. 514 con lám..

(23) CHRONICA NOVA. 27. ESPADA Plata (0,98) Madrid: Colección Sr. Pidal Arte Granadino. Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a p re s e nta e l po mo es f é ri c o , d e c or ad o c on un es ­ c ud e te d e ti p o na zar í e n ce r ra do en una c or on a d e r ol e os . E l p uñ o e s l i s o c on l i g e ras ar i s tas que da n má s s e gu ri d ad al e mp uñ arl o . L o s a rr ia­ c e s l l e v an e n s u p ar te c e nt ral un es c ud e te co n f aj a aj e d re zad a , que a lud e p ro ba bl e m e nte a s u pr i m er p ro pi e ta ri o , r od e ad o p or u na o rl a d e r ol e o s y te rm i na l a g uar ni c i ón c o n c ab ez as d e e lef an te co n las t r om p as v ue l ta s e n s us e xtr e mo s p ar a e nc e rr ar u na lab or cal ad a. L a ho j a e s an c ha, d e d ob l e f i lo y c ana l c e nt ral . L a v ai na , d e cu er o rojo, c on se r v a su b r oc al y c o nte r a de p l ata ni e l ad a. P ro c ed e d e un r eg al o q ue h i zo e l R ey Cat ól i c o al Al c ai d e de B ae za, s e g ún un do c u­ m en to d e 1 5 13 . MUÑOZ, L, Exposición de Málaga, pág. 4 JOYAS ESPAÑOLAS Exp. Historico Europea, láms. CXXXVIII-IX EXPOSICION Histórico Europea, pág. 334 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 158, fig. 14 TORRES BALBAS, L. Ars. Hispaniae, IV, pág. 233-234.

(24) 28. CHRONICA NOVA. ESPADA Plata (1 m.) ITALIA: Colección Herederos del Marqués de Campotéjar Arte Granadino. Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a se d e co ra e n e l p om o c on u n d i sc o c e nt ral , que e n s u i nte r i or ll e v a un a e s tre l l a e s ma lt ad a ro d ea da d e una o rl a d e a ta uriq ue ; e l p uño c o n i ns c ri p c i on e s c úf i c as y l os ar ri ac e s co n ata ur i que s g r anul a do s . L a ho j a ac ana lad a, a nc ha y de d os f il os , l l e v a c om o ma rc a un a g ran ad a y un as l et ras c as te l l ana s. C ons e r va s u v ain a de taf i l e te ro j o c on b r oc al , ab ra zad e ras y c o nte r a de p l ata d or ad a c on a taur i que s es ­ m al tad os y g r ab ad os . La h oj a e s cr i s tiana d e l s igl o X V I I. Se c on se r v ó e n e l G en e ral i f e de G r anad a. FERNANDEZ Y GONZALEZ, F. Espadas hispanoárabes, pág. 391 CONTRERAS, R. Monumentos árabes, pág. 91 y 227 RIAÑO, J. F. Spanish industrial, pg. 88 GOMEZ MORENO, M. Guía de Granada, pág. 211 JOYAS ESPAÑOLAS Exp. Histórico Europea, lám. LXIV-LXV MIGEON, G. Arts plastiques I, pág. 416 JUARISTI, V. Los esmaltes, pág. 175 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 160, líg. 16 TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 233. í.

(25) CHRONICA NOVA. 29. ESPADA Plata (0,95 m.) PARIS: Biblioteca Nacional Arte Granadino. Siglo XIV. La e mp uñ ad ur a se ad o rn a co n e s mal te s «c l oi s o nné s », s ob r e p l a­ ta, d e c o l or es azu l tu rqu e sa , b l an co , n eg r o, ve r d e y en c arn ad o. T am ­ bi é n s e d e c or a co n f il i gr an a y gr an ul ad o. L l e va u na i ns c r i pc i ó n c ú­ f i c a, c o n e l l e m a naza ri «Y no v e nc e s ino D i o s» . C on se r v a su v ai n a d e c ue r o b or d ad o e n hi l o d e p l ata. E l b r oc al y l a c on te ra s o n d e p lata y d e igu al de c or ac i ón que l a em p uña du ra. L a ho j a, anc ha y d e d ob l e f i lo , c o n e l c an al c ara ct er í s ti c o. L l ev a l a m arc a d e l «p e rr i ll o», que s e a tri b uy e al es p ad e ro J ul i án d e l Re y . P ar ec e s er que e st a es p ad a e s la q ue d e s c ri b e Co nd e e n s u M an us ­ c ri t o d e l a Ac ad e m i a d e l a H i s tor i a. Pr oc e d e d e l a Co l ec c i ón de l D uqu e d e L uyn e s qu e as e g ur a q ue la c o mp r ó a un za pa te ro d e G ra­ na da . DAVILLIER, B. de Recherches orfebrerie, pág. 25 BABELON, E. Guide illustre, pág. 276, fig. 124 RIAÑO, J. F. Spanish industrial; pág. 89 MIGEON, G. Arts plastiques, I, pág. 416 GONZALEZ PALENCIA, A. La España musulmana, pág. 292 JUARISTI, V. Lo¡s Esmaltes; pág. 174, lám. V GOMEZ MORENO, M. Arte islámico, pág. 748-749, lám. XL FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 161, fig. 17 TORRES BALBAS, L· Ars Hispaniae, IV, pág. 233.

(26) 30. CHRONICA NOVA. ESPADA Bronce Dorado (0,98 m.) SAN SEBASTIAN. Museo de San Telmo Arte Granadino. Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a se d e co ra c o n l ab or e s d e ataur i que f i nam e nte d i­ bujad o y es m al tad o , c on i ns c ri p c ion es s e ud o- ár ab e s. L os e xtr e mo s d e l o s a rr i ac e s s on ca ído s y p arte n d e c ab e zas de mo ns tr uo s, te r ­ minan do en ca be za d e p áj ar o. Al b er g a un c al ad o i n te ri o r e ntr e el ar ria z y l a ho j a. C on s er v a s u va i na d e t af i l et e c on br oc al , ab ra zad e ra s 1 y c o nte r a de p l ata d or ad a. La ho ja, de d ob l e fi l o c o n l a c anal c ar ac te rí s tic a. No se r ec o noc e m arc a al g un a. P r oc e d e d e l a Co le c c ión d e los Ba ro ne s d e Sag ar re n y M ar qué s d e V il l ale g re . MIGEON, G. Arts plastiques, I, pág. 416 JUARISTI, V. Los Esmaltes, pág. 175 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 161-162, fig. 18 TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae IV, pág. 233 GAYA NUÑO, J. A. Historia y Guía, pág. 625.

(27) CHRONICA NOVA. 31. ESPADA Bronce (0,99 ms.) ALEMANIA: Museo de Cassel Arte Granadino. Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a es d e b r on c e d or ad o y s e d ec o ra e l p om o, pu ño y a rr i ac e s c on una s e rie d e p añ os d e r om b os cu rv os al te r nan d o uno s , de f o nd o d e b r on ce d or ad o af i l i g ran ad o c on p un tos c e ntr ale s b l an­ cos , co n ot ro s to tal m en te es m al tad o s d e azul os c ur o, que d es ta ca f l or e s v e rd e s co n l i ge r os toq ue s d e azul c e l es te o e nc ar na do . Lo s extr e mo s d e l os ar ri ac e s , d e br on c e c i nc e l ad o, p ar te n hac i a ab aj o de b oc as d e m on st ruo s . L a v ai n a de c ue ro , d e te r i or ad o, ti en e b o quil l a, d os ab ra zad e ras y c o nte r a de b ro nc e do ra do . la ho j a e s r e ct a, d e do b le f i l o c on l a ca rac te r í s ti ca c an al c en tr al . L l e v a una m ar ca i n s cr i ta e n un cí r c ul o. No se ti e ne n n oti c i as d e s u p ro ce d e nc i a. LIST, C. Exposition de Munich, lám. 245 KATALOG Ausstellung München, n.° 534 KUHNEL, E. Las artes, exp. de Munich, I; pág 420 Maurische, lám. 122 Islamische, pág. 63, lám. XVII MIGEON, G. Arts plastiques, I, pág. 418 JUARISTI, V. Los Esmaltes, pág. 175 GOMEZ MORENO, M Arte Islámica, pág. 749, fig. 51 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 162t, fig. 19 TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 233.

(28) 32. CHRONICA NOVA. ESPADA Azófar Esmaltado (1 m.) NEW YORK: Metropolitan Museum Arte Granadino: Siglo XIV. L a e mp uñ ad ur a se d e co ra c o n c í rc ul o s d e es m al te s ne gr os , e n m ed i o d e l os c ual e s f i g ura n ro s as d e c ob re d or ad o a c inc e l . E n e l p uño , l o s e x tre m os e st án v i ro lea d os po r un a b and a c on i n s cr i p c i ón c úf i c a de e s mal t e b l an co so b re fo nd o r ojo t ras lúc i d o. L os ar ri a ce s , de co ra do s e n t od a l a p art e c e ntr al , te rm i nan hac i a ab aj o c o n un c al a­ d o y s e re m atan en ca be za d e p áj ar o c i nc e l ad a y d or ad a. El p om o s e r e ma ta e n un b ot ón e n f or m a de p i rá mi d e t run c ad a. La ho j a, l arg a y p l ana , d e do b le f i l o p re s e nta t re s ran ur as y lleva c om o m arc a d e tal l e r un a c ruz p at ad a in s c ri ta e n un cír c ul o. La v ai na ha p e r did o s u b r oc al y s ól o co ns e rv a l o s p as ad or e s y c ont er a. P are ­ c e q ue l o s e s m al te s h an s i d o re s tau ra do s c o n e xc e so . P r oc e d e d e l a C ol e c ci ó n d e l D uq ue d e l D i no q ue a nte r i or me nt e p e rt en e ci ó al M ar qué s d e D os Ag uas . COSSON, Barón de Le cabinet d'armes, pág. 53, lám. XIIII JUARISTI, V. Esmaltes, pág. 175 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas, pág. 162. ñg. 20 TORRES BALBAS, L Ars Hispaniae, IV, pág. 233.

(29) CHR0NICA NOVA. 33. ESTOQUE Hierro MADRID: Museo del Ejército Arte Granadino Siglo XIV. Su e m p uñad u ra e s c i l i n dr i c a, te ni e nd o m ás gr os or e n e i p o mo y a rr i az que e n e l p u ño. Se d e co ra s o br e hi e rr o c on e m b uti d os d e marf i l . Fi g ur an d iv er s as ro sa s qu e e nc i e r ran , e n e l p om o, un e s ­ c ud o d e b an d a naz ari , que s e l e e «A D i os ». La hoja, que perece or i e nta l, p re s e nta d o s r anu ras a am b os l ad os y l l e v a c i nc o m arc a s e n f or ma d e me d i a ¡un a. C on s er v a s u va i na d e taf i l e te co l or av el l a na. L a b oqui l l a y l a c ont er a s on d e p la ta d or ad a C0n i ns c r i pc i o ne s c ur s i v as . La b oq uil l a l l ev a d os an il l as p ar a c e ñi r e l arm a. P ro ce d e de l a c ol e c ci ó n d e l M ar qué s d e V il l as e c a y e s tá d oc um e ntad a qu e p e rt en e c ió a B oab d i l. FERNANDEZ Y GONZALEZ, F. Espadas hispanoárabes, pág. 397 con lám. JOYAS ESPAÑOLAS Exp. Histórico Europea, láms. LXVI-LXV1I ARTIÑANO, P. Mg. Catálogo Orfebrería, pág. 113, n.«> 335, lám. XVII MIGEON, G. Arts plastiques I, pág. 414 GOMEZ MORENO, M. C. A. E. pág. 612, n.° 4768 FERRANDIS TORRES, J. Espadas granadinas), pág. 165, fig. 23 TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 414 MUSEO DEL EJERCITO Catálogo General, I, pág. 219-220; n.° 22904. ¡·.

(30) 34. CHRONICA NOVA. DAGA Hierro MADRID: Real Armería Arte Granadino. Siglo XIV. E s d e l as l l ama da s d e «O re jas » . S u em p uña du ra s e de c o ra c on i nc r us tac i on e s d e mar f i l s o b re hi e rr o. E n las c ac has f i gur an f l o re s d e t re s hoja s e nc e r rad as e n tal l o s s e rp e n te ante s , m i nú s cu l as c o n­ c has y a taur i que s es ti l i z ad os de ti p o g ran ad i no . L a s or e j as ap are c e n de co ra da s c on fl o re s d e c i nc o p é tal o s . S u hoj a l l e v a tr ab aj o d am as ­ qui n ad o que c ub re m ás d e l a mi t ad d e s u anc hu ra. Un a i ns c ri p c i ón c úf i c a de al ab an za e n un a de s us ca ras y e n l a o p ue st a l a mar c a y e l no mb r e d e l auto r. L a v aina e s d e te r ci o p el o ca rm e sí . Su b r oc al y c on te ra d e pl a ta d or ad a y lab or d e f i l igr an a co n e s mal t es tr as lúc i d os . E n la v ai na s e e nc i e rr a un p e que ño cu ch i l lo s i n v al or ar tí st i co . E s tá d oc um en tad a qu e p e rte n e ci ó a B oa bd i l y e s p ro ce d e nte d e la c ol e c c i ón d e l M ar qu és d e V i a na y V i ll as e c a. FERNANDEZ Y GONZALEZ, F. Espadas Hispanoárabes, pág. 397-398 RIAÑO, J. F. Spanisth industrial, pág. 87-88 ARTIÑANO, P. Mg. Catálogo orfebrería, pág. 113, n.° 338 MIGEON, G. Arts plastiques, I, pág. 417 VALENCIA DE DON JUAN, C, de Catálogo histórico, pág. 212, fig, 136 JUARISTI, V. Esmaltes, pág. 174 FERNANDEZ VEGA, P. Dagas granadinas, pág. 366, lám. III TORRES BALBAS, L Ars Hispaniae, IV, pág. 234 RODRIGUEZ LLORENTE, J. J. Las Dagas, pág. 125, lám. II; n.° 2. I.

(31) CHRONICA NOVA. 35. DAGA Hierro (37 cm.) MADRID: Museo Valencia de Don Juan Arte Granadino. Siglo XIV. E s d e l as l l ama da s d e «O re j as » . S u de c or ac i ón , d o rad a a f ue g o, a p ar e ce e n e l pa sa do r d e l po mo , q ue u ne l as d o s o re j as y e n l os c an­ to s d e l a em p uña du ra, f i gu ran d o d el i c ad as l ab or e s d e atau ri qu e d e or o. E l re c azo d e l a ho ja — que e s d e d os fil o s — s e a do rn a c on or na me nt ac i ón f l or al e in s c ri p c i one s c úf i ca s e s ti l i zad as . L l e va u na m arc a m uy b o rr os a. FLORIT ARIZCUM, J. M.ª Catálogo de las armas, pág. 88 n.« 104 FERNANDEZ VEGA, R Dagas granadinas, pág. 368, lám. I TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 234; fig, 256 RODRIGUEZ LLORENTE, J. J. Las dagas, pág. 120, lám. I, n.° 5-7.

(32) 36. CHRONICA NOVA. DAGA Hierro PARIS: Colección Condesa Behague Arte Granadino. Siglo XIV. E s d e l as l l ama da s d e «O re j as » . L a e m pu ñad ur a v a tod a d e co­ r ad a; l a s c ac ha s y l a pa rte e xte r ior d e l as or ej a s l l e v an f l or e s d e c i nc o p é tal o s, e nc e rr ad as e n c í rc ul o s, atau ri qu e s y l a ce r í as . E n l a p ar te s up e r i or d e l p om o l l ev a un es c ud e te c on l a b an da n azar í que a lb e rg a un a ins c rip c i ón c úf i c a. La ho j a pr e s en ta e n s u re c azo de c o­ r ac i ón d am as quin ad a de ata uri q ue e i ns c r i pc i ó n c úf i ca e s ti l i zad a . LAKING, G. F. European armour, III; pág. 50; fig. 827 FERNANDEZ VEGA, P. Dagas granadinas, pág. 367. lám. III TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 234 RODRIGUEZ LLORENTE, J. J. Las dagas, pág. 126, lám. II, n.° 1.

(33) CHRONICA NOVA. 37. DAGA Hierro FLORENCIA: MUSEO Nacional Arte Granadino. Siglo XIV. E s d e l as l l ama da s d e «Ore j as » . L a e m pu ñad ur a, en su p ar te i n­ f e ri o r l l e va f i n os ataur ique s d ama sq ui nad o s ; l as c ac has y l as or e j as c ar ec e n d e de c or ac i ón . E n la p ar te s up er i or d el p om o s e a d or na c on u n e s c ud o d e b an d a naz arí c on i n s cr i p c i ón c úf i c a. L a hoj a v a d am as ­ q ui n ad a d e at aují a y s e p ue de r ec o noc e r la m ar c a, a unqu e d e i mp o­ s i b l e l e c tur a. LAKING, G. F. European armour, III, pág. 50; fig. 828 a; b FERNANDEZ VEGA, P. Dagas Granadinas, pág. 368, lám. II TORRES BALBAS, L. Ars Hispaniae, IV, pág. 239 RODRIGUEZ LLORENTE, J. J. Las dagas, pág. 120, lám. I n.° 8-11.

(34) CHRONICA NOVA DAGA Hierro (73 cm.) MADRID: Coleccion Rodríguez Llorente Arte Granadino. Siglo XIII-XIV. E s d e las l l ama da s d e «Ore j as » . L a e m pu ñad ur a c are c e de d e co­ rac i ón. E l fo rj ad o d e l e xtr e mo d e l a ho j a pa ra e l p as ad or c ur v o d e l pom o e s m uy pa re c i d o al d e l a d ag a d el M us e o V al e nc ia d e D . J uan . C are c e de l ab or e s d e atau j ía e n e l r ec az o, de b id o qui z á a la oxi ­ dac i ón . Lo m ás c ara ct er í s ti c o e s l a m ar ca q ue l l e v a e n l a ho j a, p u n­ zo ne ad a y c on l ámi n a d e o ro e n f o rm a d e «A » gó ti c a. RODRIGUEZ LLORENTE, J. J. Las dagas, pág. 127, lám. I fig. 1-4.

(35)

Referencias

Documento similar

nes de una misma comunidad político-religiosa y, cultural, con muy ligeras diferencias en su zona Central, la mediterránea.' Es cierto que en las regiones montañosas del

Nosotros mediante la limpieza de los objetos nos hemos percatado de la utilización de este método en el proceso de montaje; elementos tales como los puentes sobre las cañas de

Cancioneiro de Madrid. 1 Nunca espeiei de amor contentamiento. 5v) 2 Es en todo tan corta esta jornada. 6v) 3 Aquel camino larguo de mis daños. 8v) 5 El tiempo en toda cosa

En conjunto, esta serie de fenóme- nos hace que nos encontremos ante una selección de maquinaria de dife- rente antigüedad y marcas, pero en lí- neas generales en sus momentos de

El poema babilónico de la Creación nos cuenta cómo Marduk, el dios local de Babilonia, se conviltió en la divinidad más importante del panteón mesopotámico.. 5

Nosotros mediante la limpieza de los objetos nos hemos percatado de la utilización de este método en el proceso de montaje; elementos tales como los puentes sobre las cañas de

Las ideas de Francisco Soler citadas en el epígrafe, a propósito del pensar, resumen como una suerte de eco masónico, una nueva manera de estar en el mundo para los

Las necesidades teórica y metodológica que surgen a la hora de contrastar ambas perspectivas darán lugar a tres partes diferenciadas, aunque íntimamente