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METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ESTEQUIOMETRIA EM AULAS DE QUÍMICA

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Academic year: 2020

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(1)METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ESTEQUIOMETRIA EM AULAS DE QUÍMICA.. Lucas Maia Dantas 1 Lucas Maia Dantas 2 Caroline Lacerda Nogueira 3 Elenilson Freitas Alves 4. Resumo: A experimentação tem um papel fundamental para aprendizagem do aluno, pois possibilita a pensar cientificamente, desenvolvendo um pensamento mais critico em relação ao seu cotidiano. A cada dia é mais freqüente práticas experimentais nas escolas e isso se deve influência trabalhos desenvolvidos nas universidades, especialmente nos cursos de formação de professores. Segundo Giordan (1999), o investimento na pesquisa em Ensino de Química trouxe muitos resultados que mostram a importância da experimentação para o processo de ensino-aprendizagem nas áreas de Química e Ciências. A abordagem do conhecimento químico geralmente se apresenta de três formas: Fenomenológica, onde há pontos chaves que relacionam o conhecimento e podem apresentar uma visualização concreta de análises e determinações; a teórica, onde há explicações embasadas em modelos necessários para produzir as explicações para os fenômenos; e a representacional, que junta dados pertencentes à linguagem química, tais como fórmulas e equações. O processo metodológico dividiu-se em 4 partes, sendo elas: aulas teóricas, realização dos experimentos no laboratório da escola, orientações para construção do jogo como forma avaliativa e apresentação do jogo pelos alunos da turma. A partir da metodologia empregada e do material produzido pelos alunos, pode-se perceber que os conceitos referentes a estequiometria foram construídos pelos mesmos. O fato de a avaliação ter ocorrido por meio da construção de um jogo, proporcionou aos alunos uma maior interação, visto que tiveram de trabalhar juntos. Por meio da orientação dada pelo grupo no app WhatsApp, onde os alunos puderam ser orientados com relação as dúvidas que surgiam no processo de produção do material, percebeu-se que os mesmos encontravam-se motivados e buscando sanar dúvidas ainda existentes. Destaca-se a necessidade de utilizar metodologias alternativas no contexto escolar e da importância do professor como mediador nesse ambiente. Observase que ao utiliza-las os alunos mostram-se mais motivados e este corresponde a um importante fator no processo de ensino e aprendizagem..

(2) Palavras-chave: Metodologias alternativas, lúdico, experiementação. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ESTEQUIOMETRIA EM AULAS DE QUÍMICA. 1 Aluno de graduação. lucaasmaiadantas@hotmail.com. Autor principal 2 Aluno de Graduação. lucaasmaiadantas@gmail.com. Apresentador 3 Aluno de graduação. carolinelacerdanogueira@gmail.com. Co-autor 4 Docente. elenilsonalves@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(3) METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE ESTEQUIOMETRIA EM AULAS DE QUÍMICA.. E. 1 INTRODUÇÃO A experimentação tem um papel fundamental para aprendizagem do aluno, pois possibilita a pensar cientificamente, desenvolvendo um pensamento mais critico em relação ao seu cotidiano. A cada dia é mais freqüente práticas experimentais nas escolas e isso se deve influência trabalhos desenvolvidos nas universidades, especialmente nos cursos de formação de professores. Segundo Giordan (1999), o investimento na pesquisa em Ensino de Química trouxe muitos resultados que mostram a importância da experimentação para o processo de ensino-aprendizagem nas áreas de Química e Ciências. A abordagem do conhecimento químico geralmente se apresenta de três formas: Fenomenológica, onde há pontos chaves que relacionam o conhecimento e podem apresentar uma visualização concreta de análises e determinações; a teórica, onde há explicações embasadas em modelos necessários para produzir as explicações para os fenômenos; e a representacional, que junta dados pertencentes à linguagem química, tais como fórmulas e equações. Olhando para essas três formas de abordagem do conhecimento químico surge a necessidade de fazer uma ligação entre eles e a experimentação. Assim, Oliveira (2010) nos diz que a experimentação deve entre outras coisas: Motivar e despertar a atenção dos alunos; Desenvolver trabalhos em grupo; Aprender conceitos científicos; Detectar e corrigir erros conceituais dos alunos; Promover a iniciativa e tomada de decisões dos alunos. Neste contexto, podemos dizer que a teoria utiliza os modelos para explicar o visualizado ou o percebido no âmbito fenomenológico, e o representacional, age como uma ferramenta simbólica para estabelecer a relação entre essas duas formas de abordagem, evidenciando que a construção do conhecimento químico depende da inter-relação entre essas três formas de abordagem. Entretanto, Machado (2004) faz uma crítica a como estas três abordagens são utilizadas na educação formal. Em suas palavras: Mas, o que a escola, o livro didático e o professor têm feito? Trabalhado descontextualizadamente somente os níveis representacionais e teóricos e, principalmente, o nível representacional, incluindo aí os aspectos matemáticos desse nível [...]. A ausência de fenômenos e seus contextos na sala de aula podem fazer FRP TXH RV DOXQRV WRPHP SRU ³UHDLV´ DV IyUPXODV GDV VXEVWkQFLDV DV HTXDo}HV químicas e os modelos para a matéria (MACHADO, 2004, p.173).. Alguns professores da área de química e ciências acreditam que o ensino pode ser transformado através da experimentação, porém concordam que, as atividades experimentais são pouco frequentes. O principal motivo segundo os professores são a inexistência de laboratórios ou a falta de manutenção nos laboratórios que existem, além da falta de tempo para a elaboração das aulas. (GONÇALVES, 2005) Entretanto, a falta de recurso não de sustenta, visto que existem experimentos que utilizam materiais de baixo custo que podem ser facilmente comprados em supermercado ou farmácia e realizados na própria sala de aula. Desse modo, muitas pesquisas na área de experimentação mostram possibilidade de fazer experimentos simples e que se utilizam de materiais baratos e de fácil acesso. De acordo com Soares (2004, p.12): É importante que se sugira novos experimentos para serem aplicados em salas de aula, como forma de diversificar a atuação docente, mas deve-se lembrar de que Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(4) quando se sugere experimentos de baixo custo, de fácil e rápida execução, que servem para auxiliar e ajudar o professor que não conta com material didático, não podemos esquecer que o nosso papel é cobrar das autoridades competentes, laboratórios e instalações adequadas bem como materiais didáticos, livros, entre outros, para que se tenha o mínimo necessário para que se desenvolva a prática docente de qualidade. (SOARES, 2004, p. 12).. Os problemas são encontrados diariamente na profissão do docente, mas uma reestruturação na infra-estrutura escolar, como laboratórios mais equipados, material didático, dentre outros itens necessários ao desenvolvimento das atividades acabam sendo essenciais. Portanto, o uso da experimentação utilizando materiais de fácil acesso e baixo custo torna-se uma ferramenta valiosa. Pensando nesses aspectos, desenvolveu-se juntamente na componente de estágio supervisionado uma proposta uma proposta metodológica alternativa para o ensino do conceito de Estequiometria. A proposta foi desenvolvida em uma das atividades da regência escolar com uma turma de segundo ano do ensino médio politécnico. As atividades foram ministradas na Escola de Ensino Médio Dr. Luiz Mércio Teixeira, localizada no bairro Getúlio Vargas, na cidade de Bagé (RS) pelo turno da manhã, tendo como objetivos o reforço de conceitos teóricos trabalhados em sala de aula através da experimentação, avaliação do grau de entendimento em relação a atividade experimental, o estimulo da capacidade de relacionar o conteúdo apreendido através da elaboração de jogos, bem como, motivar a interação em grupo dos alunos. 2 METODOLOGIA O processo metodológico dividiu-se em 4 partes, sendo elas: aulas teóricas, realização dos experimentos no laboratório da escola, orientações para construção do jogo como forma avaliativa e apresentação do jogo pelos alunos da turma. No primeiro momento realizou-se durante 3 semanas em 6 aulas, sendo duas aulas consecutivas em cada semana com objetivo de construir os conceitos referentes aos cálculos estequiométricos. As aulas ocorreram de forma expositiva e dialogada. Na primeira semana de aula abordou-se o conteúdo de estequiometria a partir de uma atividade lúdica, onde disponibilizou-se cartas para que os alunos. As cartas representavam ingredientes usados na construção de um sanduíche, sendo: pão, alface, tomate, queijo e presunto. Solicitou-se então que os alunos construíssem sanduiches com elas. Nesse contexto os ingredientes corresponderiam aos reagentes e o sanduíche corresponderia ao produto de uma reação. A partir deste ponto iniciou-se a construção dos conceitos referentes aos cálculos estequiométricos.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(5) Figura 1- Cartas ilustrativas.. Fonte: Os autores, 2018.. Na segunda semana ainda trabalhando os conceitos realizou-se algumas questões referentes ao conteúdo. Os alunos tiveram tempo de resolve-los em sala de aula com auxilio do professor. Após, solicitou-se que cada um deles resolvesse uma das questões no quadro, dessa vez com ajuda da turma e do professor. Na terceira semana de aula o conteúdo foi finalizado, reforçou-se os pontos importantes e retirou-se dúvidas existentes pela turma. O professor combinou que na semana seguinte a aula seria no laboratório da escola para que a turma pudesse a partir de dois experimentos compreender melhor os conceitos. Na quarta semana, a aula ocorreu no laboratório, nela realizou-se dois experimentos. O estagiário regente da turma contou com a ajuda de outra estagiária, ambos conduziram a aula. Os experimentos realizados foram: Experimento 1: formação de oxido de ferro III, a partir da queima da palha de aço. Experimento 2: formação de dióxido de carbono a partir da reação de vinagre com bicarbonato de sódio. Durante os experimentos a turma foi dividida em dois grupos. Cada grupo foi responsável pela realização de um experimento, orientados pelos estagiários. Enquanto um grupo realizava o experimento o outro observava e os estagiários realizavam mediações referentes ao conteúdo. Ao final de cada experimento, explicações teóricas e demonstração de cálculos foram realizadas no quadro de forma a relacionar o experimento com os conceitos trabalhados. Figura 2- Realização do experimento em laboratório.. Fonte: Os autores, 2018. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(6) Na quarta semana em conversa com os alunos o professor sugeriu três formas de avaliação para os conteúdos trabalhados. Sendo elas a aplicação de uma prova individual e sem consulta, a apresentação de um seminário sobre os experimentos realizados e a utilização dos conceitos no cotidiano, ou a construção de um jogo que empregasse os conceitos trabalhados em aula. Todos eles optaram pela construção de um jogo sob a orientação do professor. Formou-se então um único grupo entre eles. A orientações ocorreram nesta aula e através de um grupo da turma no aplicativo WhatsApp. Os alunos tiveram uma semana para construção do jogo. Na aula seguinte deveriam explica-lo a partir de suas regras e jogar em sala de aula para que o professor pudesse avaliar os conceitos colocados no jogo. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir da metodologia empregada e do material produzido pelos alunos, pode-se perceber que os conceitos referentes a estequiometria foram construídos pelos mesmos. O fato de a avaliação ter ocorrido por meio da construção de um jogo, proporcionou aos alunos uma maior interação, visto que tiveram de trabalhar juntos. Por meio da orientação dada pelo grupo no app WhatsApp, onde os alunos puderam ser orientados com relação as dúvidas que surgiam no processo de produção do material, percebeu-se que os mesmos encontravam-se motivados e buscando sanar dúvidas ainda existentes. Figura 3- Jogo pronto e alunos jogando.. Fonte: Os autores, 2018.. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Destaca-se a necessidade de utilizar metodologias alternativas no contexto escolar e da importância do professor como mediador nesse ambiente. Observa-se que ao utiliza-las os alunos mostram-se mais motivados e este corresponde a um importante fator no processo de ensino e aprendizagem. A utilização da experimentação como forma de ensinar sob outra perspectiva contribui para que os alunos possam relacionar a química com situações presentes no cotidiano e a utilização do lúdico é fator considerado para que possa ocorrer um envolvimento e interação entre a turma e assim uma troca de conhecimentos. REFERÊNCIAS GONÇALVES, F. P. et al. O texto de experimentação na educação em química: discursos pedagógicos e epistemológicos. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(7) Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, 2005. GIORDAN, M. O Papel da Experimentação no Ensino de Ciências. Química Nova na Escola, v. 10, p. 43-49, 1999. SOARES, M. H. F. B. Jogos e Atividades Lúdicas no Ensino de Química. Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP, 2004. MACHADO, H. A. MORTIMER, F. E. Química para o ensino médio: fundamentos, pressupostos e o fazer cotidiano. In: Fundamentos e propostas de ensino de química para a educação básica no Brasil.Org. ZANON, B. L. MALDANER, A. O. ± Ijuí: Ed.UNIJUÍ, 2007.-2004 p.-(coleção educação em química) OLIVEIRA, J. R. S. A perspectiva sócio-histórica de Vygotsky e suas relações com a prática da experimentação no ensino de Química. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v. 3, n. 3, p. 25-45, 2010.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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Figura 2- Realização do experimento em laboratório.
Figura 3- Jogo pronto e alunos jogando.

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