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TítuloMovimentos e discursos da sustentabilidade e a educação ambiental

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Academic year: 2020

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(1)EA NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES eISSN: 2386-4362. Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental Movements and discourses of sustainability and Environmental Education Marcia Pereira da Silva, Vanessa Bauer e Antonio Fernando Silveira Guerra.. Resumo Apresenta-se neste artigo o resultado de parte da pesquisa feita numa escola de São José às dimensões da escola como um espaço educador sustentável (EES), destacando aqui concepções que os participantes têm sobre sustentabilidade, bem como, o discurso que permeia este termo, desde sua apresentação teórica até sua efetivação nas práticas diárias. Para alicerçar a busca por respostas revisitaram-se as ideias de Sustentabilidade de SACHS, SAUVÉ, SATO e ancora-se em e FOUCAULT ao pensar como o discurso se efetiva. A pesquisa evidenciou que muitos dos entrevistados têm um conceito para o termo sustentabilidade, alguns entendendo o termo sobre varias dimensões e outros evidenciando apenas uma dimensão das cinco propostas por Sachs, porém, efetivamente ao pensar a sustentabilidade. aproximar o que se faz do que se diz e vive como nos alerta o que ajuíza a prática, mas a prática que ajuíza o discurso”. Astract that aimed to check the contributions of the pedagogy to the dimensions of the school as a Sustainable Education Space, (EES) highlighting here that participants have conceptions about sustainability, as well as, the speech that permeates this term, since his theoretical presentation until his execution in daily practices. To support the search for answers revisited ideas of Sustainability of SACHS, SAUVÉ, SATO and anchor in and FOUCAULT many of the respondents have a concept for the term sustainability, some understand the. and lives as alert in practice, but practice makes the judgment that the speech.” Palavras chave Discursos; Sustentabilidade; Espaço Educador Sustentável; Currículo; Espaço físico. Key-words Speeches; sustainability; Sustainable Education Space; Curriculum; Physical space. ambientalMENTEsustentable ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1035. xullo-decembro 2015, ano X, vol. II, núm. 20, páxinas 1035-1059.

(2) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. Introdução. de;”. -. não somente em seus documentos e dis-. go, pensar neste compromisso proposto pelo programa, compreendendo que é. -. tões socioambientais propostas como a. -. -. dos, educadores, pais e gestores da esmetodológico do estudo de caso, por tratar-se de uma unidade de ensino pauta-. “na escola sustentável, o discurso e a atitude alinham-se na perspectiva de estimular o conhecimento, o compromisso e a participação efetiva de professores, gestores, estudantes, seus familiares e comunidades; a responsabili-. como esta se aproxima ou se distancia. dade e o exercício consciente da cidadania; o diálogo, com respeito às diferentes. -. opiniões; a empatia, o companheirismo, o apoio, a interação e o senso de coletivida-. 1036. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(3) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. questão didática, em três partes: na pridécadas por diferentes segmentos da soo discurso da sustentabilidade e de seu , da pesquisa e apresentamos as concep-. sobretudo no contexto do uso das ferramentas da arqueologia e da genealogia, -. , “Toda sociedade controla e -. seleciona o que pode ser dito numa certa época, quem pode dizer e em que circuns-. estudos, ao mesmo tempo em destaca-. perigos e possíveis subversões que daí possa advir”. não considere este fato esta fadada a não. Tanto a sustentabilidade quanto o desen-. Os Discursos da Sustentabilidade. -. dimensões, da cultura das comunidades dade do planeta, em outra frente de luta ma capitalista, injusto e excludente, para. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1037.

(4) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. manter a qualquer custo o crescimento permite perceber os enunciados, os desadiscussão das dimensões da sustentabili-. -. -. -. “a favor de quem, contra quem, para que e por que” estamos educando, ampliando as discussões sobre as questões socioambientais, de consumo e ambiental, bem como de seus efeitos (mu-. dade dos discursos da sustentabilidade e. te discutida desde o surgimento do termo -. -. “não existência de neutralidade nos discursos”,. -. que toda linguagem e todo discurso ex-. -. -. associa ao saber, tornando-se ainda mais legitimado, pois especialmente os saberes. “O exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o que das coisas, o para quê,. -. o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências. tanto o discurso dos educadores, quanto. fundamentais de uma educação democrá-. -. 1038. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(5) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. sões, de releituras e de buscas de alterse que nossa própria espécie criou e, por como considerou. “a. ideia de sustentabilidade implica a prevalimites às possibilidades de crescimento. -. e delinear um conjunto de iniciativas que levem em conta a existência de interlo-. -. cutores e participantes sociais relevantes. -. e ativos por meio de práticas educativas e de um processo de diálogo informado,. -. o que reforça um sentimento de corres-. ceito de sustentabilidade ressaltado por. ponsabilidade e de constituição de valo-. SATO. política de desenvolvimento para uma so-. “Tecnicamente, a sustentabilidade é. ciedade sustentável não pode ignorar nem. compreendida como algo durável que. as dimensões culturais, nem as relações de poder existentes e muito menos o reconhecimento das limitações ecológicas,. tenha a interface das três dimensões – economia, sociedade e ambiente –, mas acabou tornando-se um discurso vazio, porque as três dimensões estão. sob pena de apenas manter um padrão. apenas no nome, já que na prática mui-. predatório de desenvolvimento.”. to pouco se concretiza. Pessoalmente, compreendo que a sustentabilidade. -. a inclusão social e a proteção ecológica. A economia é subjacente a isso, assim como tantas outras essencialidades, como a educação, as ciências, a habitação, a espiritualidade e outras dimensões que chamamos de “qualidade de vida”.. crise não somente ambiental, mas mais amplo, socioambiental, no sentido ético. As ideias destacadas por SATO. -. gatam a amplitude do conceito e de suas dimensões, enunciada por. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1039.

(6) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. sociedade justa: respeito, inclusão e soli-. -. sustentabilidade para além dos discursos. guerra passa a ecoar desde o Fórum So“Um outro mundo é. -. possível, necessário e urgente!”, lema que -. SOUSA SANTOS. BOFF. SATO. “É preciso mudar a sociedade, ver a. -. escola em seu âmbito, acreditar mais nos jovens, ousar mudanças, rever posturas, frear consumos, mudar estilos de vida, aprender a ser solidários. Estamos falando em mudar o modo como fomos criados, abandonar hábitos tradicionais, inovar e ser capazes. urgente, emerge dos fóruns sociais, dos. de caminhar em outra concepção de. debates acadêmicos, das comunidades. mais que os educadores ambientais tenham pressa em salvar o planeta cada. -. vez mais ameaçado, mas a violência socioambiental existe justamente por-. -. que adotamos esses modelos insustentáveis de vida.”. escolares formais, informais e sociais, -. sono profundo, de uma miopia, parcelas da comunidade, bem como setores do. consumo, não se rendendo ou adorando. -. -. ticos, colocando-os em alerta no sentido. -. 1040. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(7) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. manifestos, de tal maneira que está se. tem ampla liberdade teórico-metodológica. particularidades e, principalmente, sua. MINAYO em cidades, comunidades, estados e pa-. Cada passo do caminho -. práticas cotidianas e rituais, sejam elas. -. Segundo. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1041.

(8) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. -. podendo abranger processos e produtos de. receram em manuais de metodologia de. -. com sentido muito restrito: “Estudo des-. dos como censitários, mas a análise dos. critivo de uma unidade seja ela uma esco-. dados propriamente dita é feita de forma. la, um professor, um grupo de alunos, uma. -. sala de aula”. O caso é uma unidade de análise, que -. -. tos, como censos, preferencialmente nos um pequeno grupo ou por uma comunida-. “um caso pode ser um fenômeno simples ou complexo, mas para ser -. das estruturas sociais, nesse caso, no eslece-se como possibilidade de estudo por estar aberta ao processo de se constituir já apresentar em seu projeto processo a -. 1042. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(9) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. Os participantes da pesquisa foram os seeducacionais em todo o estado de Santa. educacionais, seis educadores do ensino. -. fundamental, quatro pais e dois funcioná-. medida em que a escola já propõe em sua pedagógicos comunitários, como assem-. Todos os que aceitaram participar do es-. -. tudo receberam o termo de consentimento -. -. -. refas diárias das equipes agrupadas, reunipossibilidades de ser essa escola um local de pesquisa, abrindo assim portas para o Os educandos participantes foram esco-. considerando os seguintes critérios:. representantes da comunidade escolar e O acesso aos documentos curriculares e. apresentado a toda a comunidade es-. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1043.

(10) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. colar em assembleia como norteador. selecionou-se para a pesquisa o grupo. dos desta pesquisa as seguintes técnicas: térios a seguir:. do processo de pesquisa e os instrumen-. A técnica de análise documental é um -. que pode contribuir para a compreensão -. sa, usaram-se os seguintes critérios:. A análise de documentos é discutida por e. “como um. procedimento que pode compor o método cipar de um conjunto de estratégias que visam ampliar as possibilidades de cons-. atendendo aos critérios estabelecidos,. 1044. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(11) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. trução de informações acerca do objeto em estudo; e ao caracterizar o método principal, quando o estudo foca na análise. e aos cenários do contexto a ser exami-. de fontes documentais.” “os documentos são importantes recursos em uma pesquisa qualitativa, em estudos. Segundo MINAYO. que objetivam explorar as múltiplas e con-. que fundamenta a observação participante. -. é a necessidade que todo observador so-. tos ideológicos”. Ainda, segundo o autor,. cial tem de relativizar o espaço social de. “um texto escrito tem importante papel. onde provém, aprendendo a se colocar no. de legitimação do poder de determinados. lugar do outro”. -. grupos sociais, e seu estudo pode propiciar a compreensão sobre os princípios e as normas que orientam as relações de -. -. cos envolvidos em sua produção”. grupo em estudo buscando perceber suas -. o pesquisador procura ser aceito em seu papel como alguém interessado em, junta-. por mecanismos de poder que geram ten-. tão proposta considerando as categorias. como parte de um conjunto de estratégias que compõem a análise triangular de documentos, imagens, depoimentos, bus-. A leitura dos documentos selecionados -. Outra técnica de coleta de dados foi a enMINAYO “é o procedimento mais usual. da escola para constituir-se em um espa-. no trabalho de campo. Através dela, o pesquisador busca obter informes contidos na. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1045.

(12) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. uma conversa despretensiosa e neutra, uma vez que se insere como meio de coleta dos fatos relatados pelos atores [...]”.. apresentar a oportunidade de, segundo. bastante genérico, foi entendida nesta. “combinar questões. MINAYO. abertas e fechadas em que o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o tema em questão sem se prender à inda-. gação formulada”. -. com. e. “a entre-. -. vista é uma conversa intencional dirigida por uma pessoa com o objetivo de obter informações sobre a outra”.. agendado antecipadamente pela pesquisadora, considerando a disponibilidade. aqui uma estratégia que deu ao partici-. -. coletados na escola, empregamos como. 1046. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(13) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. categorias de análise dos dados da intambém buscamos responder aos objeti-. A seguir apresentamos algumas compreensões com base nos dados coletasustentabilidade do grupo participante e também buscamos responder aos objetimesmos em se tratando de suas participaA seguir apresentamos algumas compreensões com base nos dados coletasustentabilidade do grupo participante e mesmos em se tratando de suas participa-. Concepções sobre Sustentabilidade da Comunidade Participante. Figura 2 – Categorias e elementos de análise dos dados. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1047.

(14) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. de. Apesar de estarem em contextos diferen-. Na primeira questão perguntamos: O -. -. os de a importância de se basear nas concep-. “É usar os recursos naturais para suprir as nossas. dos conceitos como de meio ambiente, -. necessidades atuais, sem prejudicar as gerações futuras”. lidade, os quais precisam ser muito bem “Sustentabilidade é quando os seres atendem às necessidades sem prejudicar o meio ambiente” (MAe educandos quanto para pais, funcionários e gestores o termo sustentabilidade As respostas das mães remetem-nos ao -. “Aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das. “O termo sustentabilidade parece ter. gerações futuras de atenderem as suas. sido banalizado não apenas porque é. próprias necessidades”, um conceito bas-. repetido à exaustão, mas porque é repetido por um grupo grande de pes-. tante criticado pela sua ambiguidade, como apresentado por. -. conhecimento ou de atuação. Perdeu-se, assim, a identidade de quem está referendando o termo, já que se tornou um “jargão” pasteurizado em todas as. -. áreas.”. 1048. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(15) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. sendo discutida em diferentes campos de. dimensões que reside o ponto de maior relevância da sustentabilidade”. -. -. gestão para a sustentabilidade ecológica,. mensão da sustentabilidade, ou das “sus-. “En-. tentabilidades”. tendo que é o cuidado da natureza, o aproveitamento de materiais já utilizados para. uma delas está carregada de representa-. fazer novos materiais” Ainda com base nas categorias propostas por. -. completa: “Para mim sustentabilidade é todo ato em que a natureza é respeitada e os seres também” bilidade “é pensar na sociedade em todos. -. os aspectos, oferecendo possibilidades. -. reais de desenvolvimento e meio de vida saudável para todas as classes sociais...”. -. “atitude. neta ou corremos risco de sermos extin-. postura de equilíbrio em relação ao ambiente, no aspecto individual e coletivo”. Destacam-se nessas falas as dimensões ecológica e social da sustentabilidade, bem como a interdependência delas com. -. ética da sustentabilidade, como nos pro-. “sustentabilidade... é várias coisas, como. “é. inclusão, educação para todos...” (SILVA,. põe. exatamente na integração entre essas. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1049.

(16) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. completa: “É uma forma de podermos cuidar da natureza, e não só da natureza, mas. -. de modo geral. É uma forma de podermos. dentemente de sua ideologia, segundo o. mudar o mundo” fronto a questão 1 da pesquisa com a. tanto no pensamento e na obra de. questão 12 (Você participa/participou ou “No quiero cambiar de planeta!”.. de socioambiental na comunidade escolar. compreendemos a sustentabilidade como discursos de sustentabilidade do grupo composto por gestores, pais e funcionácorremos ao sentido proposto por FOU-. As respostas mostram que não costumam. “O discurso está na or-. -. dem das leis; que a muito tempo se cuida de sua aparição; que lhe foi preparado um. projetos em sua comunidade e entorno,. lugar que o honra mas o desarma; e que,. -. se lhe ocorre ter algum poder, é de nós, que ele lhe advém.”. respostas sim para cada item, assim sen“cria. objetos de saber que produzirão informações a serem acumuladas e utilizadas”.. -. tural, necessário para manter ou aprimo-. 1050. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(17) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. -. O abismo entre a racionalidade instrumen-. de atividade socioambiental na comunidade escolar e de seu entorno. -. -. -. -. -. Ainda pensando nessa questão, cabe ressaltarmos que apenas os educandos desde uma possibilidade de sociedade justa, as. que esses programas atinjam seus objefuncionários e docentes é fundamental. pergunta de por que não, por meio do comdas até aqui e nos remete a outro ponto -. quando pensamos a sustentabilidade e os. cotomias que aceitamos como “discursos. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1051.

(18) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. “Sustentabilidade vai muito além de. questões socioambientais e de sustenta-. reciclar pneu ou um bem material. Abrange também a educação que passa valores para a criança. É algo que vai de geração em geração, sempre em busca de uma melhoria que seja, como a própria palavra diz... sustentá-. -. vel. É algo que o ser humano vai cada vez precisar mais. Sustentabilidade é. maneira clara seu compromisso com a. isso. Engloba tudo que a gente faz hoje. do termo, em que bancos, empresas e go-. compromisso com as questões socioam-. -. que. “o discurso- como a psi-. questões 1 e 12, de que, apesar de conseus discursos anunciados, no momento -. canálise nos mostrou- não é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta) o desejo; é também aquilo que é o objeto do desejo; visto que-isto a historia não cessa de nos ensinar- o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar.” Ainda dialogando com. ao dar com as questões socioambientais e de sustentabilidade na comunidade escolar. 1052. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(19) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. -. mal vai cuidar mal de qualquer coisa na vida. Cuidado é princípio básico. muito sobre sustentabilidade, inclusive ela levando para casa. Muito bacana. conceito de sustentabilidade proposto por “Pessoalmente, compre-. talvez não tenha preço. Essa questão. endo que a sustentabilidade deve incluir. socioambiental que se tem no Cora. SATO. [Centro Educacional Maria Montesso-. e a proteção ecológica. A economia é subjacente a isso, assim como tantas outras essencialidades, como a educação, as ciências, a habitação, a espiritualidade e ou-. ri] não combina com animal na gaiola. Vai contra tudo que a escola valoriza. A gente na escola está pregando liberdade, mas tem animal na gaiola. Em milhares de anos a natureza não fez um. tras dimensões que chamamos de “qualidade de vida”. à mercê de você colocar água, comi-. ser pensada com base na necessidade cial teórico, em que destaco o quanto uma. der, conforme ele mesmo disse que ela é -. de insustentabilidade e de crise de nossa. precisa ser repensado pela comunidade -. compromisso com as questões socioambientais é regular:. -. “Eu poderia ser muito melhor, porque faço parte dessa base para sustenta-. -. bilidade. Acho muito importante o cuidado com os animais, pois quem cuida. samos no que. bem de um animal vai cuidar bem de. a “trama do meio ambiente, que é essen-. qualquer ser humano, de qualquer coi-. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1053.

(20) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. cialmente a trama da própria vida” para que a escola não se coloque contrária. e garantido de maneira integradora para. além do discurso que o termo sustentabilidade carrega, buscamos compreender o sa em discussões sobre temas ambientais -. -. bre temas ambientais e sustentabilidade “a educação ambien-. nos temas ambientais e falam sobre eles. tal visa induzir dinâmicas sociais, de início. com outras pessoas, além de discutir os. na comunidade local e, posteriormente, em redes mais amplas de solidariedade, promovendo a abordagem colaborativa. o assunto, e 14 colaboram com a organi-. e crítica das realidades socioambientais. -. e uma compreensão autônoma e criativa. tões e problemáticas ambientais, confor-. dos problemas que se apresentam e das soluções possíveis para eles”.. biente de debate e diálogo dessas contra-. que a comunidade escolar pode encontrar em sua trajetória, em seu projeto-processo de constituir-se numa escola democrática, -. 1054. sobre temas ambientais e sustentabilidade no cotidiano.. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(21) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. Média, o louco era aquele cujo discurso das discussões a respeito das questões. não poderia circular, mas que, por oposição, se lhe atribua estranhos poderes, o de. -. dizer a verdade escondida, de pronunciar o. sário dialogar com as pessoas sobre tais. futuro, o de enxergar com toda ingenuidade aquilo que a sabedoria dos outros não pode perceber.”. educadores e educadoras ambientais posi-. O que diferencia o louco no sentido propos-. cionam-se como mediadores, como pontes. to. por onde as discussões podem ser media-. é a liberdade que a loucura -. sadia encontra abertura para seus posicioSATO propõe que se eliminem os. namentos, para deixar claro o porquê e para. medos com coragem e que se enfrente a cri-. que, ainda que na contramão dos discursos. “Na eloquente tentativa de mudar o mundo, eliminando os medos e as injustiças socioambientais, é preciso co-. questão pesquisada que questiona os. penhadeiros. Haverá contradições, sem dúvida, porque ontologicamente não somos desprovidos de binarismos. E ainda que tateando no mundo, as edu-. -. cadoras e os educadores ambientais. -. emergem de suas loucuras e se comunicam superando a fatalidade – são foragidos, mas são poetas que se situam no mundo. Fazem intersecção das paisagens internas e externas, procurando. Os dados demonstram que a maioria não. almas gêmeas que compreendam a tragédia ecologista e que mergulhem em mundos com cosmologias contracultu-. O que pode diferenciar as pessoas passa pela dosagem de loucura e ousadia, na. das questões anteriores, que o sentir-se. ta. ao anunciar que “na idade. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1055.

(22) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. Vozes -. Ouvi o sonho que tive amigos, e aju-. 2. 4. -. 1. -. 1 2. participação em debates e ações sobre as questões socioambientais. na medida em que suas etapas (referenciais teórico, metodológico e compreen-. é que, como potencialidade e na importância do plablicas nacionais é de especial importâncompreensão do lugar, a partir das demandas existentes no contexto local, que sejam do, todos os participantes das comunida-. Sobre os Movimentos ao longo da caminhada. em conta a possibilidade de as escolas -. -. 1056. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(23) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. -. -. são obstáculos epistemológicos e pedagógicos que precisam ser transpos-. centes e participantes, como destaca a autora: “A trama do meio ambiente é a tra-. FOU-. ma da própria vida, ali onde se encontram. : “ O pintor está ligeiramente afasta-. natureza e cultura”, onde os seres se rela-. do do quadro. Lança um olhar em direção ao modelo; talvez se trate de acrescentar um último toque, mas é possível também que o primeiro traço não tenha ainda sido. -. aplicado. O braço que segura o pincel está. tacado neste artigo é a possibilidade dada. dobrado para a esquerda, na direção da. pela pesquisa de cada um repensar sua. palheta; permanece imóvel, por um instan-. -. te, entre a tela e as cores. Essa mão hábil. dos a pensar para além dos discursos numa. está pendente do olhar; e o olhar, em tro-. -. ca, repousa sobre o gesto suspenso. Entre espetáculo vai liberar seu volume”. -. e o que esta oculto, pode estar relutantemente escondida, a arte de mudar os rudos discursos prontos do sistema e sotória e o contexto em que está inserida. -. -. gicos e ideológicos, acreditar é, sem. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1057.

(24) MARCIA PEREIRA. DA. SILVA, VANESSA BAUER. E. ANTONIO FERNANDO SILVEIRA GUERRA. de pensar no aqui e agora e, sobre ele, agir -. ecoam diferentemente em cada região -. articulando-se com a sociedade, então as -. -. -. -. -. que não estamos isolados em nossos pró-. -. oportunidade de enfrentamento dos con-. -. -. mente como que num futuro distante, mas. 1058. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(25) Movimentos e discursos da sustentabilidade e a Educação Ambiental. -. -. -. -. -. Entrevistas -. -. -. -. -. -. -. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1059.

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Figura 2 – Categorias e elementos de análise  dos dados

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