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EN T O R N O A LA H IS T O R IA DE LA P R O N U N C IA C IÓ N DE LA A U D IE N C IA DE Q U IT O D U R A N T E LA É P O C A C O L O N IA L Y SU D IS T R IB U C IÓ N R E G IO N A L A C TU A L*

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E N T O R N O A LA H IS T O R IA D E LA P R O N U N C IA C IÓ N D E LA A U D IE N C IA DE Q U I T O D U R A N T E LA É P O C A C O L O N I A L

Y SU D IS T R IB U C IÓ N R E G IO N A L A C T U A L *

Ju a n Pe d r o Sá n c h e z Mé n d e z

Université de Neuchátel

Re s u m e n

E n e l p r e s e n te tr a b a jo se r e c o g e n y se r e v is a n c u e s tio n e s q u e a ta ñ e n a l d e s a r r o llo e h is ­ t o r ia d e d e t e r m in a d o s f e n ó m e n o s f o n é t ic o - f o n o ló g ic o s d e la A u d ie n c ia d e Q u it o d u r a n t e la é p o c a c o lo n ia l ( v a c ila c ió n d e v o c a le s á to n a s , seseo y d is t in c ió n d e s ib ila n te s , p é r d id a d e -s im p lo s iv a , n e u t r a liz a c ió n -r/-l, p é r d id a d e -r, / f - / , / h - / , v e la r iz a c ió n d e / J / y y e ís m o ) y se p o n e n e n r e la c ió n c o n la d i s t r ib u c ió n g e o g r á f ic a q u e se le s a t r ib u y e e n la a c tu a lid a d . A s í se d e s c u b re , p o r e je m p lo , e n t r e o tr o s a s p e c to s , q u e la C o s ta d e l E c u a d o r , le jo s d e s e r u n a z o n a c o s te ra a m e r ic a n a c o n p r e d o m in io d e ra s g o s a n d a lu c e s , c o m o se la h a c o n s id e r a d o t r a d ic io n a lm e n t e , h a b r í a q u e a d s c r ib ir la c o m o u n a v a r ie d a d m á s d e l e s p a ñ o l a n d in o . P a ra e llo p a r t im o s d e la in t e r p r e t a c ió n d e lo s d a to s o b t e n id o s d e lo s d o c u m e n t o s c o lo n ia le s y d e la s itu a c ió n a c tu a l d e s c r ita t r a d ic io n a lm e n t e p a r a e s te p a ís e n lo s ú lt im o s a ñ o s y lo p o n e ­ m o s e n c o n t e x t o c o n lo q u e se d e d u c e d e lo s d a to s q u e se h a n a p o r t a d o p a r a o tra s r e g io ­ n e s c o lo n ia le s a m e ric a n a s .

P a i a b r a s c l a v e : f o n o lo g í a h is tó r ic a d e l e s p a ñ o l, e s p a ñ o l c o lo n ia l h is p a n o a m e r ic a n o , E c u a d o r , A u d ie n c ia d e Q u it o , h is to r ia d e l e s p a ñ o l e n A m é r ic a .

Ab s t r a c t

I n th is s tu d y w e s h a ll t r y to c o n s id e r a n d t o r e v ie w s o m e q u e s tio n s c o n c e r n in g t h e h is ­ t o r y o f c e r ta in p h o n e t ic a l a n d p h o n o lo g ic a l p h e n o m e n a t h a t c a n b e f o u n d in t h e A u d ie n c e o f Q u it o d u r in g t h e c o lo n ia l p e r io d a n d its c u r r e n t g e o g r a p h ic a l d i s t r ib u t i o n as th e y c o n t in u e a t p re s e n t. F o r th is p u r p o s e , w e s h a ll d e p a r t f r o m th e d a ta o b t a in e d f r o m c o lo n ia l d o c u m e n t s a n d f r o m th e c u r r e n t s it u a t io n d e s c r ib e d f o r th is c o u n t r y in o l d a n d r e c e n t s tu d ie s a n d w e s h a ll p u t i t a ls o in r e la t io n w it h w h a t i t is d e d u c e d f r o m t h a t t h a t h a p ­ p e n e d in o t h e r A m e r ic a n r e g io n s in c o lo n ia l p e r io d .

Este trabajo fo rm a parte del p r o y e c to d e in v estig a ció n IIISPROCAST (H istoria d e la P ro n u n cia ció n Castellana) su b ven cion ad o por el M inisterio d e E d u cación y C iencia (R efe ren cia FFI2009-09639) y del proyecto de investigación Evolución h istórica del esp a ñ o l en la A u d ien cia d e Q u ito du ran te la é p o c a co lon ial. Estudio d e historia lin gü ística contrastiva, su b v en cio n a d o por el F onds N ational Suisse d e la R ech er ch e S cien tifiq u e ( n ú m e r o d e referencia: 100012-120257/1).

RHIM, 5/201(1, pp. 129-158.

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Ke y w o r d s: H is t o r ic a l S p a n is h p h o n o lo g y , A m e r ic a n c o lo n ia l S p a n is h , E c u a d o r , A u d ie n c ia d e Q u it o , h is to r y o f S p a n is h i n A m e r ic a .

1 . In t r o d u c c i ó n

El objetivo de esta co n trib u ció n es presen tar la situación de la pro­

nunciación m o d e rn a del E c u ad o r y contrastarla con lo que señalan los d ocum entos coloniales de los siglos xvi al xviii1. Por cuestiones prácticas nos centrarem os solo en u n o s pocos aspectos de la evolución fonético- fonológica de los Siglos de O ro (pocos, p ero de amplio calado), com o el seseo/ceceo, yeísmo, neutralización de -r/-l, aspiración de -s, p ro n u n cia­

ción velar o aspirada de los descen d ien tes de las palatales / J / y /3A la con­

servación de la aspirada p ro c e d e n te de F- latina o la variación en el voca­

lismo átono. Todos son fen ó m en o s cuyo estudio y com prensión aún no está completo, p o r lo que h an suscitado u n a considerable bibliografía y un am plio debate entre los especialistas. De esta m an era p reten d em o s arrojar un poco más d e luz a su c o m p ren sió n desde la óptica hispanoam ericana en general y ecuato-andina en particular. A ello unirem os tam bién unas pocas consideraciones m etodológicas, referidas al valor y el tratam iento de los datos extraídos de los d ocu m ento s.

Desde el p u n to de vista de la pro n u n ciació n , au nq u e la situación de sus hablas presenta muchos matices y u n a cierta complejidad, la actual República del Ecuador se h a dividido tradicionalm ente de m o d o sintético en tres grandes zonas, que se a d ec ú an tam bién de m an era muy clara a su geografía:

1. La región de la Costa, en tre el litoral y la cordillera occidental de los Andes, cuya ciudad más im p o rta n te es Guayaquil, po rtuaria a lo largo de su historia. Se trata de u n a región q u e lingüísticamente p o r sti p ro n u n cia­

ción se ha adscrito al español p ro p io de la mayoría de las regiones coste­

ras de América y el Caribe (Canfield, 1988: 59), esto es, u n español con un m arcado predom inio de rasgos m eridionales. No obstante, com o veremos, se h an señalado también ciertos rasgos particulares, cuya historia podem os

1 T o d o s los d o c u m e n to s q u e han se rv id o c o m o base d e n u estro análisis para el e stu d io d e la his- toria del español e n la A udiencia d e Q u ito s o n origin ales in éd ito s p e r te n e c ie n te s a lo s fo n d o s del Archivo General d e Indias (AGI) de Sevilla y e stá n in clu id o s en las se c c io n e s Escribanía d e Cámara y A u d ien cia d e Quito. En total se ha trabajado hasta el m o m e n t o c o n un total d e a p ro x im a d a m e n te q u in ie n to s d o c u m e n to s de e x ten sió n m uy dispar, q u e p u e d e ir d e sd e u n a hasta más d e c ie n páginas.

S on textos propios d e la adm inistración y ju stic ia d e la A udiencia. El p erío d o q u e abarcan va d esd e finales del siglo xvi hasta principios d e l siglo x ix . Hasta ahora, h e m o s o b te n id o datos del análisis de unas 44 5 0 páginas. Estos d o c u m e n to s se c o m p o n e n d e d eclaracion es d e testigos, cartas en tr e particu­

lares, peticiones, denuncias, respuestas a cargos, in fo r m a c io n e s, relaciones y testam entos. Los dieci­

n u ev e legajos del AGI d e los q u e se han e x tr a íd o lo s d o c u m e n to s son los siguientes: Quito, 33, Quito, 61, Quito, 64, Quito, 65, Quito, 67, Quito, 6 8, Q uito, 69, Quito, 140, Quito, 161, Quito, 162, Quito, 172, Quito, 231, Quito, 263, Quito, 302, Quito, 3 4 8 , Quito, 374, Quito, 147, Escribanía de cámara, 926c, Escribanía de cámara, 927.

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rastrear en d eterm in ad a m edida, q u e singularizan a esta región del resto de zonas costeras y que la acercan más al d en o m in ad o español andino.

2. La región de la Sierra, que constituye u n a alta m eseta en tre las cor­

dilleras andinas, con Q uito com o capital. Esta región p resenta de m a n era notable los rasgos lingüísticos característicos del m u n d o and in o , propios de los Andes centrales, desde el sur de Colombia, pasando p o r Perú, Ecuador y Bolivia, con penetración en el N orte de Chile y N oroeste arg en ­ tino. La mayoría de sus rasgos lingüísticos coincide con los d e carácter sep­

tentrional del español. La pronunciación de las vocales átonas llega aveces a ser tan débil que p u e d e n desaparecer con cierta frecuencia.

3. La región del O riente, que se extiende desde la C ordillera oriental hasta la Amazonia, y que dejarem os de lado en este trabajo p o r ser en b u en a m edida u n a continuación de la an terio r y p o r ser tam bién p ro d u c­

to de u n a historia relativam ente reciente, más allá del p erío d o colonial, que es el que nos interesa.

Esta situación lingüística, tan d ep en d ien te de la configuración geográ­

fica del país, se hace todavía más com pleja p o r cuanto existe u n a intensa y variada tradición secular de lenguas en contacto que reco rre to d a su his­

toria, especialm ente con el quechua, lengua propia de la Sierra y el O riente y dom inante en las zonas rurales, que ha dado lugar a distintas m odalidades híbridas con el español. Estas variedades se m uestran a m odo de un continuum que va desde variedades básicam ente quechuas hasta variedades lingüísticas españolas de base quechua, d en o m in ad as media len­

gua ( cfr. Muysken, 1979, para el Ecuador en general y Lipski, 1996: 262- 264, para u n a visión sintética de los diferentes estudios), cuya manifesta­

ción histórica la hem os testim oniado reiteradam ente en d o cu m en to s de la Audiencia de Quito d e los siglos x v ii y x v iii. A esta situación de fu erte con­

tacto se han atribuido tam bién, con distinto acierto com o veremos, algu­

nas de las características fonético-fonológicas de la Sierra.

No son muchos, ni muy recientes, los estudios dedicados a la descrip­

ción actual de las hablas ecuatorianas. Son aún m enos los dedicados a su aspecto diacrònico. Desde un p u n to de vista normativo y desigual, conta­

mos con el trabajo, tam bién ya muy antiguo, de Lemos (1921, 1922 y 1923). U na visión de conjunto se en cu en tra en el libro, ya clásico, de Toscano Mateus (1953) -ju n to a u n breve resum en del mismo, con algún matiz en Toscano Mateus (1964)-. Este supone hasta el m o m en to el único estudio exhaustivo de conjunto que aborda la caracterización lingüística com pleta del país desde u n a perspectiva actual (con breves incursiones históricas). Aporta abu n d an tes datos y materiales de interés dispar, pues la mayoría procede de fuentes literarias. Muy breve y algo limitado, a u n q u e válido para una perspectiva general, es el estudio de Boyd-Bowman (1953), que trabaja con materiales obtenidos de tres inform antes ecuato­

rianos a los que entrevistó en Estados Unidos y un cuestionario enviado a

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u n colaborador en Ecuador. C on u n a perspecdva regional costeña es el artículo co n tem p o rán eo de King ( 1 9 5 3 ) , basado en el habla de un único inform ante, a los que se añ ad en los estudios (en tre otros, que no señala­

mos aquí po r su carácter muy lim itado o interés secundario para los obje­

tivos del presente trabajo) sobre aspectos específicos o regionales de Robinson ( 1 9 7 9 ) , Argüeilo ( 1 9 8 7 ) , C andau ( 1 9 8 7 ) y Lipski ( 1 9 8 9 , 1 9 9 0 y especialm ente 1 9 9 6 : 2 6 4 - 2 6 7 p ara u n a visión resum ida de conjunto sobre las características fonético-fonológicas de las tres regiones ecuatorianas).

Muy im portantes a nuestro ju ic io son los trabajos de Quilis ( 1 9 8 8 , 1 9 9 2 ) , por cu anto se basan en encuestas dialectales amplias realizadas p o r el au to r sobre el terren o a distintos in fo rm an tes de diferentes niveles socioculturales de cada u n a de las regiones señaladas. Estos datos han supuesto una actualización necesaria que h a perm itid o contextualizar, precisar y e n te n d e r m ejor m u ch o s de los datos recogidos y analizados hasta entonces en la bibliografía p reced en te. De este m odo, Quilis matiza de m an era significativa o rechaza, com o veremos, algunas de las conclu­

siones ofrecidas p or estos estudios, p o r lo que d eb e ser tenido muy en cuenta. Sus trabajos son valiosos y d e alcance para n uestro propósito, pues nos perm iten el contraste en tre la situación lingüística colonial de la Costa y d e la Sierra qu e se deduce a p artir de los d o cu m en to s coloniales, base de nuestro trabajo, y la situación dialectal actual de estas mismas zonas. Este contraste ha perm itido extraer algunas conclusiones interesantes o ha señalado la im portancia de a te n d e r a la investigación de otros aspectos hasta ahora dejados de lado.

2 . Hi s t o r i a yd e m o g r a f í a: s u i n f l u e n c i a l i n g ü í s t i c a

Desde el p u n to de vista histórico (solo tengo en cu en ta los estudios que recogen aspectos fonético-fonológicos, sin considerar tam poco los dedica­

dos al contacto secular del español con el qu ech ua, como, entre otros, el de Argüeilo ( 1 9 8 4 ) ) , los trabajos dedicados al Ecuador se reducen m ucho más, si bien últim am ente han com enzado a ap arecer algunos artículos y estudios dedicados a la Audiencia d e Q uito, señalaré mi estudio (Sánchez M éndez 1 9 9 7 ) o los más recientes de N atacha Reynaud O u d o t (en prensa a, en prensa b ) , d o n d e se tratan en detalle algunos aspectos fonético-fono- lógicos y se rem ite y se resum en otros trabajos en esta línea.

La antigua Audiencia de Q uito, q u e se inscribe p o r tradición y cultura en el m u n d o andino, co m p ren d ía territorios que hoy ocupa en su mayor parte la República del Ecuador, con estribaciones en territorios limítrofes de los actuales Perú y Colombia. Se trataba de u n a en tid ad jurisdiccional subordinada al Virreinato del Perú, al que p erten eció hasta su escisión en el siglo xviii p ara pasar a d esem p eñ ar el m ism o papel como parte del

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Virreinato de Nueva Granada. Esta división dio com o resultado que la región gozase de u n a cierta au to n o m ía y lejanía administrativa y cultural de las respectivas capitales virreinales: Lima, p rim ero, y Bogotá, después.

A ello contribuyó asimismo su particular geografía, p ro p en sa al aislamien­

to, ya n o solo de la Audiencia en su conjunto respecto de las audiencias y regiones vecinas, sino incluso en tre la zona costera (Guayaquil) y la serra­

na (Q uito), de tránsito difícil y com unicaciones trabajosas a lo largo de toda su historia. Esta auto n om ía administrativa favorecerá en cierta m edi­

da el desarrollo lingüístico de toda la Audiencia, con matices diferencia­

dos respecto de las regiones vecinas, más en contacto tradicional con las capitales virreinales, m ientras q u e la co n figuración geográfica m arcará las diferencias lingüísticas entre sus diferentes regiones, sin olvidar, com o veremos, el carácter decisivo que los hechos históricos, sociales y d em o ­ gráficos te n d rán tam bién para explicar la distribución geográfica y más o m enos com pacta de la pronunciación de sus distintas zonas.

La A udiencia de Q uito fue creada en 1563 tras la conquista y la funda­

ción de las principales ciudades p o r Sebastián de Belalcázar: el pu erto de Guayaquil en 1535, la rica ciudad m inera de Popayán y la ciudad de Quito en 1536. La Audiencia, con su adm inistración de justicia y gobierno, supu­

so un im pulso u rb an o y cultural del territorio. D u ran te el siglo xvii, se con­

solidó u n a econom ía basada esencialm ente en la agricultura. Salvo Popayán, la mayor parte de la Audiencia era p o b re en minerales y metales preciosos, p o r lo que la actividad económ ica se o rie n tó hacia la ganadería y la agricultura gracias a sus fértiles tierras: de alim entos básicos en la m e­

seta, con m an o de o bra indígena, y de cacao y caña d e azúcar en la Costa, con m an o de obra africana. Se consolidó p ro n to la vida colonial a la vez que co m en zaro n las crecientes tensiones en tre criollos, población mestiza y españoles que harán difícil su gobierno d u ra n te toda la historia colonial, a pesar de los esfuerzos de los sucesivos presidentes de la Audiencia. Los centros urb an o s más im portantes fueron Guayaquil, en la Costa, principal pu erto com ercial de la Audiencia y lugar d e arrib o y escala del tráfico de la costa del Pacífico, y Quito, la capital, en la Sierra, convertido en un im p o rtan te centro económ ico y cultural, residencia de la aristocracia terrateniente. La escasez de productos de Castilla llevó tam bién a la apari­

ción de u n a gran industria textil. Se calcula q u e a finales del siglo xvn co n tab a con un o s 25.000 habitantes (Toscano M ateus, 1953: 18). Las ricas m inas de Popayán, al n o rte, aseguraban u n a cierta b o n an za e co n ó ­ mica.

Sin em bargo, en el siglo xviii las cosas e m p eo raría n considerablem en­

te. U n a sucesión de pestes y terrem otos, a lo que se un ió el agotam iento de las minas de Popayán, estancaron la vida colonial. El progresivo atraso económ ico, la pobreza y la carencia de riquezas, ju n t o con el aislamiento geográfico de u n a b u e n a parte del territorio convirtieron la Audiencia en

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u n a región periférica que ap en as recibió aportes migratorios. El estanca­

m iento demográfico explica p o r q u é a fines de esta cen tu ria la población de Q uito no pasara de 30.000 hab itantes (Toscano Mateus, 1953: 18). No obstante esto n o im pedirá q u e la Ilustración arraigue en Q uito y la cultu­

ra se m antenga. Del últim o tercio del siglo es la creación de u n a Sociedad de Amigos del País. En 1760 hay ya u n a im p ren ta y en 1792 aparece el pri­

m e r diario, Primicias de la Cultura.

Hasta d o n d e he p o d id o investigar, no h e en co n trad o u n estudio d em o ­ gráfico exhaustivo y com pleto sobre la época colonial e n la A udiencia de Q uito y es m ucho aún lo q ue se desconoce de la p ro ced en cia y p ro p o rció n de los em igrantes y colonos españoles asentados en la A udiencia. Tan solo dispongo de algunas indicaciones más o m enos dispersas de ciertos traba­

jos históricos (Luna Yepes 1951; E frén 1955, más la más com p leta q ue ofre­

ce Toscano Mateus en su in tro d u cció n (1953: 17 y ss.)). La población de origen europeo ha sido c o n tin u a m e n te m inoritaria fren te a mestizos y afri­

canos seguidos todos de indígenas, q ue constituyeron siem pre, con m ucha diferencia respecto del resto, el m ayor g ru p o de población. El em p ad ro ­ n am ien to de 1780 asignaba a la población de la A udiencia de Quito 424.037 habitantes. El grueso d e los habitantes vivía sobre to d o en la Sierra. La Costa estuvo relativam ente poco poblada d u ran te la colonia: en 1781 se estimaba para Q uito y su región un total de 83.250 eu ro p eo s y 213.287 indígenas, fre n te a G uayaquil: 4.659 eu ro p eo s, 9.335 in d ígen as y unos 17.000 africanos. En 1822, el año de la ind ep en d en cia, la antigua presidencia de Quito co n tab a con u n n ú m e ro estimado de 550.000 habi­

tantes, de los q u e 230.000 vivían e n Q uito y su región y 90.000 en el área de Guayaquil.

Del origen de la población d e la Audiencia tenem os tam bién datos aproximados, que hem os visto corroborados, en cierta m edida, p o r nues­

tra docum entación. El ap o rte m erid io n al (andaluz, ex trem eñ o y canario) parece que fue m ucho m e n o r q u e el que se asentó en el Caribe y otras regiones costeras am ericanas. Según Toscano Mateus (1953: 36-37), que sigue planteam ientos tradicionales propios de su época, m eridionales y andaluces prefirieron establecerse e n la Costa ecuatoriana m ientras que la mayoría de los colonos que d eb ía d e p ro ced er de zonas castellanas y n o r­

teñas peninsulares, en tre ellos tam b ién navarros y vascos, preferiría las tierras altas de la Sierra. Toscano M ateus no indica las fuentes en las que se apoya para esta afirm ación, a u n q u e p o r sus palabras se d ed u ce que se basa en la vieja teoría, ya c o m p letam en te desechada hoy, de q u e los anda­

luces preferían las costas p o r su clim a más tem plado, m ientras q ue los cas­

tellanos se acom odarían m ejor a las tierras altas del interior. No obstante, sí que podem os inferir algunos datos aproxim ados a raíz de lo q u e h a suce­

dido en otras regiones am ericanas, especialm ente andinas, más lo que se p u ed e deducir de los d o cu m en to s coloniales que he m anejado. Por ejem-

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pío, un g ru p o social im p o rtan te fu ero n los vascos. Sabemos que participa­

ro n activamente en la vida colonial q u iteñ a y form aban m uchas veces p arte de las clases dirigentes. Parece que tuvieron un papel destacado en la Audiencia, especialm ente en la Sierra. Toscano Mateus (1953: 36) observa que en la Sierra, p articu larm en te en Loja, hay mayor n ú m e ro de apellidos vascos. En los d o cu m en to s d e Quito, sobre todo los del siglo xvn, la alusión a los vascos, tanto directa, com o indirecta, es constante.

Por otro lado, creo que lo im p o rtan te no es que h u b ie ra mayor p ro ­ porción de andaluces en la región de la Costa de la A udiencia (lo que no descartamos ni confirm am os en absoluto en tanto no tengam os más datos) para explicar la (relativa, com o veremos) presencia de rasgos m eri­

dionales que no existen en la Sierra, sino que Guayaquil, com o región p o r­

tuaria y costera americana, d ebió m a n te n e r amplios contactos con otras regiones y ciudades costeras que, al te n e r conexión directa con los p u e r­

tos andaluces, reforzaron sus rasgos m eridionales o contribuyeron a m an ­ tenerlos en cierta m edida, según las características demográficas, sociales e históricas de cada región, tal y com o p o n en de manifiesto, e n tre otros y p o r citar solo los estudios clásicos, Diego Catalán (1958), M en én d ez Pidal (1964) o, en cierta m anera, Lapesa (1964). Respecto a la Sierra, la p re ­ sencia n o rte ñ a no solo vendría testim oniada en los apellidos vascos, sino tam bién en la presencia, pasada y presente, de fenóm enos de p ro n u n c ia ­ ción de raigam bre claram ente septentrional del español, com o la existen­

cia de u n a / r / asibilada (presente tam bién en N orte de Aragón, la Rioja y País Vasco) o la p ro n u n ciació n n ítida y clara de -s implosiva. P o d ría p e n ­ sarse tam bién que en la Sierra se u n iría la influencia de la corte virreinal y el estilo de vida u rb an o y señorial d e la ciudad de Quito, q u e te n d ería a reforzar los rasgos más septentrionales y a debilitar los más m eridionales, al revés de lo que pasaría en la Costa, con com unicación deficiente y difi­

cultosa con la capital. Así se d esp ren d e, en parte, en los trabajos de Penny (2004: 216 y ss.), o de las afirm aciones com o las de Canfield (1988: 57), c u an d o dice que la clara dicotom ía fonética actual entre la Costa (más andaluzada) y la Sierra (más septentrional) se debería a q u e la Sierra p e r­

m aneció al m argen de la evolución del castellano andaluz de la Costa.

Esto se adecuaría bien, asimismo, con las sugestiva y atrayente teoría de la koineización y estandarización (que, p o r lo demás, hem os aceptado am pliam ente en otros trabajos (Sánchez M éndez 2003)) que p ro m u lg aro n G erm án de G randa (1994) y Beatriz Fontanella (1987a, 1987b y 1992, especialm ente 41-54, d o n d e ofrece un am plio resum en), según la cual hu b o u n a fase lingüística inicial h o m o g é n ea p or toda H ispanoam érica de base andaluzada, p ro d u c to d e u n a le n g u a nivelada m e d ia n te procesos de reducción y simplificación op erad o s sobre la variación originada tras el intenso contacto en tre hablantes de distinta procedencia dialectal (koi­

neización), que se expandió p o r todo el co n tin en te y luego en cada región

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fue modificándose según las distintas circunstancias o regiones, m ed ian te un proceso más o menos com pleto d e selección de variantes prestigiosas (estandarización).

A delantando ya algunas conclusiones direm os que la d o cum entación que hem os trabajado no autoriza del todo esta conclusión y se acercaría en b u e n a m edida a lo observado hace tiem po p o r Rivarola (2001: 55-56), que m uestra reticencias o matiza de m a n e ra im p o rtan te esta teoría. Para Rivarola (2001: 80), la difusión del español am ericano estuvo más bajo el signo de la hetero g en eid ad lingüística que de la uniform idad. P ropone lo que den o m in a com o “reestru ctu ració n p atrim o n ial”, que, a mi juicio, se adecuaría m ejor a la situación q u e m uestran los docum entos coloniales ecuatorianos que he analizado. C on este co n cep to se designa un proceso p o r el cual a partir de un c o n ju n to diverso de variantes existentes en u n lugar en un m o m en to dado se p ro d u c e u n a selección de algunas de ellas en el marco de unas circunstancias particulares atingentes, de m a n era que se im p o n en a las demás y te rm in a n generalizándose (Rivarola, ibid.).

Por mi parte, com o he dicho, estoy en gran m ed id a de acuerdo con lo señalado por Rivarola, a u n q u e co n v en d ría relativizarlo, pues si bien los datos que ofrecen los d o cu m en to s coloniales ecuatorianos (y subrayo el gentilicio) se acercan más a lo postulado p o r el lingüista p e ru a n o que lo que señala la teoría de la koineización y estandarización, tam poco creo acertado rechazar del todo esta p ropuesta, p o r cuanto es posible (y así lo sospecho a raíz de lo que he observado en la d o cu m en tació n de zonas cos­

teras como las venezolanas, o lo q u e se d e sp ren d e de otros estudios, com o los de Alvarez Nazario (1982; 1991) p ara la historia lingüística de P uerto Rico), que en determ inadas zonas llegara u n español más h om ogéneo, p ro d u cto de u n a nivelación en el sentido señalado p o r de G randa o Fontanella y en otros, p o r las características de su colonización se im pu­

siera desde el principio un español más h etero g én eo en el que luego o p eró esa “reestructuración p atrim o n ial”.

En este sentido, creo conveniente sacar a colación la distinción que hizo M enéndez Pidal (1964), cuando señaló dos tipos d e habla hispanoamerica­

na que se gestaron desde el principio, los que él d en o m in a “po p u lar” y “cor­

tesano”. En mi opinión, y a juzgar p o r lo que vamos sabiendo de la historia de la lengua española en América, todo ap u n ta a que ambos tipos vendrían a ser los dos extremos de un continuum, que se fue configurando a m edida que la lengua arraigaba en las nuevas sociedades y en el que tendrán cabida otros tipos intermedios, como el más conservador, el más innovador o el más arcaizante, según regiones y según las distintas circunstancias sociocul- turales que se den en cada zona. Además, cada un o de estos tipos presentó p ro n to elementos originales y se d ará la circunstancia de que este continuum se hizo incluso social en determ inadas regiones. Es decir queJos sociolectos más bajos de la escala social hablarían u n a m odalidad de lengua más anda­

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luzada, y los más altos u n a modalidad más cortesana, con distintos grados de conservadurismo e innovación en las escalas sociales interm edias (como pone de manifiesto Penny (2004), esta conversión en variables sociales de lo que en su origen fueron variables geográficas es propio de todo proceso de nivelación lingüística producto de u n a colonización).

Esto todavía n o es más que u n a hipótesis de trabajo que necesita aún ser verificada extensam ente en los docum entos coloniales y otras fuentes.

Pero, aplicado al caso concreto de la A udiencia de Q uito, los datos que hem os m anejado ap u n tan a que en sus orígenes el español de la Costa ecuatoriana h abría sido m ucho más andaluzado en un principio, y p o r tanto unitario, frente al heterogéneo de la Sierra, y luego, p o r influencia de Q uito sufriría u n p roceso de selección de variantes q u e a te n u ó m uchos de sus rasgos m eridionales, m ientras m antuvo otros, de tal m a n era que se term inó convirtiendo en una variedad (con rasgos m eridionales) del lla­

m ado español andino. Volveremos sobre esta cuestión a propósito de los distintos fenóm enos fonéticos que vamos a considerar.

3 . De s c r i p c i ó n f o n é t i c o-f o n o l ó g i c a e n l aa c t u a l i d a d

Volvamos a la caracterización fonético-fonológica actual de las dos regiones que nos interesan para su contraste con la época colonial a p ar­

tir de la realidad que se infiere de los docum entos.

1. La Costa h a sido estudiada esp ecialm en te p o r King (1953).

Basándose en sus datos y en los de Boyd-Bowman (1953), Canfield (1988:

57-59) señala que la región de la Costa se caracteriza p o r presentar u n a fonología que se aproxim a a la caribeña con p red o m in io de rasgos m eri­

dionales, es decir, que se inscribiría den tro de las regiones costeras am eri­

canas, con u n a fonología “que recu erd a a la de C u b a” (p. 59). Esto se co n ­ tradice en parte con lo observado p or Lipski (1996: 265) y p o r Quilis (1992: 596 y ss.), que limitan esta adscripción parcialm ente a d eterm in a­

dos rasgos fonológicos en los que se distingue del español an dino de la Sierra, que tiene u n a pronunciación más septentrional. Así, según Lipski y Quilis, la Costa presen ta u n a pronunciación clara de las vocales átonas, velarización de [-q] final de palabra2; p érd id a regular de [-f] final en socio- lectos bajos; neutralización muy escasa y ocasional d e [-f/-l] finales; p ro ­ nunciación alveolar de la vibrante simple / - [ / y la m últiple / r / ; desapari­

2 Sin em b a rg o , este rasgo n o tien e nada d e especial. Ya lo ha se ñ a la d o Q uilis (1992: 5 9 7 ), q u e en cu en tra q u e e n to d o el E cuador la velarización d e [-g] se da e n los m ism os c o n te x to s q u e e n e spañol gen era l, a u n q u e altern a n d o co n otras realizaciones e n los q u e la vocal anterior p u e d e nasalizar y llegar a la d esaparición d e la nasal.

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ción frecuente de la dental sonora intervocálica [-d-]; yeísmo generalizado en u n a realización neutralizada débil que p u ed e d esaparecer en algunos casos (según King 1953: 28, en Guayaquil la oposición p u e d e neutralizar­

se en la palatal lateral / X / , lo q u e rechaza co m p letam en te Quilis 1992:

599); pronunciación aspirada o p é rd id a de [-s] implosiva. Toscano Mateus (1953: 85) señala u n a p ro n u n ciació n [h] aspirada de la velar fricativa sorda / x / , lo que, con mayor conocim iento de los datos, matiza Quilis (1992: 597), en cuyas encuestas halla u n a pron u n ciació n fricativa faríngea com ún / h / , q u e tam bién p u ed e ap arecer a veces com o velar, ju n to con u n a realización velofaríngea.

2. La Sierra presenta las características básicas del español andino, con predom inio de rasgos septentrionales del castellano y otros propios de las tierras altas de América (Canfield 1988: 56-58; Quilis 1992: 595-599; Lipski 1996: 266): en sordecim iento y desaparición de las vocales átonas medias gentes [xénts]; p ro n un ciació n asibilada de la vibrante m últiple / r / , m ien­

tras que la simple / [ / solo lo hace e n posición final de sílaba, tam bién en el g ru p o [tr -], en el que p u e d e te n e r u n a realización ensordecida; Lipski (1996: 266) señala u n a p ro n u n ciació n de / r / q ue p u e d e llegar a realizar­

se com o una rehilada fricativa sem ejante a [z]. Sin em bargo, Quilis (1992:

598), tan atento a estos detalles, n o indica n ad a de este tipo de realización, observa que la realización n o rm al es la asibilada y señala tam bién u n a rea­

lización, como en la Costa, alveolar [r] o [f] de las dos vibrantes en los inform antes más jóvenes; ausencia d e yeísmo o distinción clara de ambos fonem as, que p u ed e realizarse co m o / X / vs. / y / o com o / y / vs. / $ / (Q uito); m antenim iento claro de [-s] en posición final, p u d ie n d o incluso sonorizar en posición final de p alab ra seguida de otra vocal (lozamíyos);

m antenim iento de [-d-] e inexistencia de la p ro n u n ciació n aspirada de la velar fricativa / x / .

4 . H i s t o r i a d e a l g u n o s f e n ó m e n o s d e p r o n u n c i a c i ó n e c u a t o r i a n a

H echas estas consideraciones generales sobre la situación dialectal ecuatoriana, pasemos ah o ra a co m pararla con la realidad fonético-fonoló- gica de algunos fenóm enos, propios del español de los siglos xvi al xvm, que ofrecen los d o cum entos de la antigua Audiencia.

4 . 1 . Vacilación de las vocales átonas

En general, el español q u e aparece en los do cu m en to s de los centros u rbanos de la Audiencia, en los do cu m en to s de criollos y mestizos (sin te n er en cuenta el español d e base in d ígen a p ropio de d eterm in ad o s tipos

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de textos), se m uestra en cierta m e d id a com o u n a lengua influida p o r el aislamiento de la región respecto de las regiones limítrofes y p or las espe­

ciales condiciones históricas y sociales de la zona. Es un español conserva­

d o r en determ in ad o s aspectos (y en com paración con el que ofrece el estudio de otras regiones hispanoam ericanas co n te m p o rá n e a s), que debió de m a n te n e r u n a gran lucha para alcanzar su nivelación, en el sentido de que p resen ta variación notable en ciertos com ponentes: incluso en el siglo

x v i i i en contram os casos de vacilaciones q u e eran propias del español del

siglo xvi. Así ocurre, p o r ejemplo con la vacilación de las vocales átonas de la serie palatal i-e y la serie velar u-o. Al igual q u e los textos de España y de otras regiones americanas, los d o cu m en to s ecuatorianos m uestran la triple característica de este fen ó m en o 3:

a) los tru eq u es de e p o r i (bertu d ) y de ip o r e (sig u ro) o de o p o r u (acó- m u la d o ) y u p o r o (c u d iz ia) son constantes en la mayor parte de los docum entos;

b) la variación en la serie palatal es cuatro veces superior a la de la serie velar, que ya llega muy red u cid a al siglo xvi y limitada solo a unas d eterm inadas palabras y

c) en todos los casos la variación va d ecreciendo progresivam ente hasta q u ed ar fijada en las form as actuales, salvo variedades rurales d e todo el m u n d o hispánico, d o n d e sigue existiendo, pero ya muy m erm ada.

Pero a diferencia de España, d o n d e la alternancia com ienza a dismi­

n u ir en la lengua literaria en el siglo xvt p ara seguir un curso d escen d en ­ te (Cano Aguilar 2005: 826), en América los estudios diacrónicos h a n puesto de manifiesto que los fen óm en os de vacilación p erd u rará n m uch o más en las hablas urbanas de las distintas zonas para, finalmente, q u e d a r relegados a niveles subestándares y rurales. En sus estudios del habla b o n a ­ erense Fontanella (1987a: 15-16; 1992: 62-63), observa que las fluctuacio­

nes vocálicas, que logra asociar a factores de tipo social, persisten con gran vitalidad hasta fines del siglo xviii y luego retro c ed en al habla subestándar y ru ral a principios del siglo X IX . Tam bién llegan a la misma conclusión Rojas (1985: 84) para Tucum án, con vacilaciones hasta fines del siglo x v i i i

en los distintos niveles sociolingüísticos, para q u e d a r relegadas finalm ente a los niveles más bajos. Para el resto de A mérica en general sirven las observaciones de Boyd-Bowman (1982), en cuyo vocabulario del siglo x v i i i

da cuenta de num erosas vacilaciones vocálicas en distintas regiones. En lo

3 Segú n Clavería (2000) el tru eq ue de grafías m edievales, fr u to d e la variación vocálica m edieval, y el p o lim o r fism o vocálico perduraron lo su ficien te e n el tie m p o c o m o para pasar a A m érica y enlazar, así, c o n la le n g u a actual. Son im portantes, ta m b ién , las c o n sid e r a c io n e s d e estas vacilaciones q u e realiza Carrera (2008) e n el esp a ñ o l c o lo m b ia n o colonial.

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q u e respecta a la A udiencia de Q uito, las vacilaciones de la serie velar no sobrepasan el siglo xvii, m ientras q u e para la serie palatal, irán decrecien­

do a partir de la segunda m itad del siglo xvm, pero todavía a com ienzos del xix encontram os variación, a u n q u e circunscrita a unas pocas palabras.

Parece que la fijación de las átonas palatales en ciertas palabras tardó m u cho más tiempo en resolverse e n la Audiencia que en otras zonas, lo que es ya una señal de conservadurism o.

Lo que no hem os d o c u m e n ta d o en ningún caso, hasta ahora, es la desaparición de las vocales átonas, característica que se h a señalado en todos los estudios com o propias d e la Sierra. Puede ser que o bien se trate de u n fenóm eno m o d ern o , o que se gestó y se desarrolló en la época colo­

nial, pero dado su carácter p o p u la r y evidente, n u n ca traspasó la b arre ra gráfica.

4.2. Seseo y distinción de sibilantes

Pasemos a considerar algunos fen ó m en o s consonánticos de im p o rtan ­ cia. De entre ellos, pocas cuestiones hay sobre los cambios fonéticos pro ­ ducidos desde la baja Edad M edia e n castellano que hayan provocado más controversia y bibliografía co n secu e n te que el de la evolución de las sibi­

lantes medievales. El tem a aú n está lejos de agotarse en lo referen te a la d ocum entación y a su naturaleza lingüística y sociolingüística.

C om o se sabe, el sistema medieval de cuatro sibilantes del castellano, com puesto de dos predorso-dentales africadas sonora y sorda, z y ç respec­

tivamente, y dos alveolares fricativas, tam bién sonora y sorda, -5- y -ss-, em pieza a sufrir u n a serie d e m odificaciones que tienen su inicio p ro b a­

b lem en te a finales del siglo xrv y cu lm in arán a lo largo de la prim era m itad del xvi en dos sistemas distintos en español. Las dos apicoalveolares ensor­

decieron pronto, con testimonios ya desde m ediados del siglo xrv (Ariza 1996: 48-49), m ientras que las dentoalveolares fricatizaron p ro b ab lem en te a principios del siglo xv y p re se n ta ría n u n ensordecim iento que tardó en extenderse. Por lo tanto, desde la baja Edad Media com ienzan a observar­

se confusiones en tre las sordas y las sonoras, lo que indica que parte de Castilla (norte y centro) desconocía o había eliminado la correlación de so­

n o rid ad en las sibilantes. P o sterio rm en te, en Castilla, au n q ue parece que m u ch o antes en Andalucía, se inició tam bién u n proceso de desafricación de ç y z (iniciado prim ero, a parecer, en la sonora / dz/ y posterio rm en te extendido a la sorda / t s/ ) . De esta m a n e ra el antiguo sistema de cuatro sibilantes se redujo a dos fonem as sordos, que, al hacerse fricativa ç, m an­

te n d rán una oposición fonológica altam en te inestable, ya que s y f se dis­

tinguían solo p o r su p u n to d e articulación, alveolar o dental respectiva­

m ente; demasiado cercanos para aseg u rar su correcta distinción. En el

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N o rte y Castilla la oposición s~p se salvó ad elan ta n d o más el p u n to de articulación de p, q ue pasó a ser in te rd e n ta l y dio lugar al fo n e m a in te r­

den tal /0/ , p ropio del sistema distinguidor, con prim eros indicios desde la segunda mitad del siglo xvi (C ano Aguilar 2005: 842-843 y C u itarte 1991) en respuesta a la aparición tard ía en el siglo xvm p ro p u e s ta p o r Alonso (1967: 332 y ss.)). En A ndalucía occidental, sin em b arg o , la dis­

tinción en tre 5 y f se hizo p ro n to insostenible, y am bos fon em as conflui­

rán en u n a única realización, gegeante, o gezeante, atestiguada en las confusiones gráficas de d o cu m en to s sevillanos del XV (Lapesa 1964 y

C ano Aguilar 2005: 484). Ambos fonem as sibilantes se ig u alarán en el o rd en dental. Hacia el siglo xvi esta confusión andaluza está ya m uy c o n ­ solidada. A hora bien, esta confluencia en un único fo n em a cecean te n o fue h o m og én ea, sino q u e debió de ser muy variada en la realización del sonido d ental resultante. Por u n lado, de Sevilla p ro c e d ía u n a realiza­

ción siseante del fonem a, esto es con u n a s predorsoalveolar típica del seseo (y distinta de la apicoalveolar del sistema d istin g u id o r), que se ex p an d e hacia C ó rd o b a y que es el origen del seseo, y o tra de p oco pres­

tigio de tipo ciceante, en el e n to rn o ru ral sevillano, q u e se d ifu n d ió hacia el este po r G ranada, p rincip io del ceceo.

La docum entación am ericana del fenóm eno, de claro origen andaluz occidental, es tam bién muy te m p ran a (Lapesa 1956). Esta es, sin duda, la conclusión que se d esp ren d e tam bién del interesante estudio de Olga Cock (1969), que da testimonios muy tem pranos de seseo en tre indios, criollos y españoles en Nueva G ranada. Asimismo en Buenos Aires se im puso rá p id a m e n te la simplificación, com o d e m u estra F o n tan ella (1987a; 1992: 55 y ss.), cuando observa un predom inio de autores sesean­

tes en el siglo xvi. En el caso de P uerto Rico, Alvarez Nazario (1982) d a cuenta de las num erosas confusiones gráficas en la prim era m itad del siglo xvi.

Sabem os p o r lo q u e indica Quilis (1992: 596), q u e la p ro n u n c ia c ió n del fo n e m a / s / en la m ayor p a rte del E c u ad o r es la predorsoalveolar, es decir, la típica de la A n d alu cía seseante y de la mayoría d e las reg io n es d o n d e se cum plió el proceso de confusión (no existe, p o r tan to , u n a / s / apical pro pia de las regiones distinguidoras de España y d e otras zonas am ericanas). La situación q u e d escu bren los d o c u m e n to s e c u a to ­ rianos es ya de en so rd ecim ien to de las cuatro sibilantes d esde finales del siglo x v i y gegeo generalizado. Esto es, q u e de los d o c u m e n to s se des­

p re n d e q u e a finales del siglo x v i los cuatro fonem as sibilantes m edieva­

les ya se h abían red u c id o a u n o solo en la A udiencia d e Q u ito a ju z g a r p o r los muy nu m ero so s testim onios de confusión de las cu atro sibilantes en tre sí.

Sin em bargo, conviene reco rd ar que a América pasaron hablantes con y sin ge^eo, hablantes ceceantes con m odalidad siseante o ciceante,

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hablantes que conservarían la antigua sonorización frente a los que ya h ab rían ensordecido sus sibilantes, a la vez que se oirían m ultitud de rea­

lizaciones del fonem a / s / en unos y otros (Lapesa 1981: §129.4). La situa­

ción debió de ser de gran com plejidad, y m u ch o más si tenem os en cuen­

ta, com o señala Lapesa, que n o hab ía repartición geográfica de fenóm e­

nos a semejanza de la Península, sino que en cada p u n to se reu n ían gen­

tes dispares en mezcla anárquica. En este sentido m e gustaría señalar tam­

bién u n a serie de observaciones y reflexiones q u e hizo ya hace tiempo Rivaróla (2001: 20 y ss.; 2005: 802-803).

En prim er lugar, podem os atestiguar, sin discusión p o r lo que se d ed u ­ ce claram ente de los docum entos, la confusión generalizada de las cuatro sibilantes en la Audiencia en u n a realización gegeante, al m enos desde finales del siglo xvi (en tanto n o se estudien los docum entos anteriores).

Desde esa fecha los docum entos m u estran tanto las confusiones gráficas del ensordecim iento (p p o r z y z p o r p y 5 p o r ss y ss p o r 5) como las de la confusión entre alveolares y dorsales (f o z p o r s o ss y s o ss p o r f o z ) . A hora bien, el sistema gráfico n o nos p erm ite ir más allá para p o d e r deter­

m inar si hub o diferencias de realización del fo n em a resultante, esto es, si era siseante o ciceante, o si se p ro d u cían am bas realizaciones p ero se pre­

sentaba diferenciación social y / o geográfica de algún tipo. Se ha argu­

m en tad o a veces que habría q u e h ace r un análisis estadístico en cada escri­

b an o para ver si hay u n p re d o m in io de grafías c, f, z o s, ss p ara p o d er d eterm in ar en parte si era ciceante o seseante respectivamente, p ero esto lo único que nos p ro p o rcio n a es la preferen cia p o r unas determ inadas gra­

fías de un individuo, incapaz de distinguir en la ortografía entre las cuatro sibilantes, pues de lo contrario h abría que atribuirle u n a conciencia meta- lingüística que no poseía (cfr. Rivarola 2001: 21).

Por lo tanto, la presencia de grafías co nfundidoras atestigua solo la neutralización y desfonologización, p ero n o señala hacia d ó n d e se m ate­

rializaban esas confusiones. No descartam os tam poco la posible existencia (con más probabilidad en la costa de Guayaquil q u e en Quito) d e indivi­

duos que tuvieran un tipo de realización ciceante, origen del ceceo, ju n to a u n a mayoría de seseantes. En este sentido, se h a observado u n ceceo m inoritario en algunos sociolectos bajos o rurales de ciertas regiones am e­

ricanas hoy día. El gegeo o gezeo pasó a A mérica desde Andalucía tanto con sus variedades ciceantes com o siseantes (Alvar 1974: 55) y, de hecho, intuim os y no es descabellado p en sar que d u ran te la época colonial la pre­

sencia del ceceo fue m ucho mayor q u e hoy día, y los hechos actuales no serían más que testimonios de u n fen ó m e n o más ex ten d ido en u n a época pasada que en la actualidad, a p esar de lo q u e señalan autores com o Penny (2005: 222), para quienes la variante ad elantada del fegeo surgió dem a­

siado tarde com o para extenderse en América. Sin em bargo, hay ya indi­

cios claros de existencia de in terd en tal /0/ (< /% /) desde la segunda

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mitad del siglo xvi (Cano Aguilar 2005: 842), lo que haría plausible la exis­

tencia de cierto ceceo ya en el siglo xvii. La razón de su desaparición o escasez en América estaría en el escaso prestigio que tenía esta realización, ya en A ndalucía (Alvar, ibid.). No descartamos q u e deb iera existir tam bién en la A udiencia un gegeo con realización ciceante, p ero no general, q u e se p erd ería posteriorm ente, al n o gozar de n in g ú n prestigio.

En seg u n d o lugar, ju n to a d o cu m en to s co n fu n d id o re s, que son los mayoritarios, hem os en c o n tra d o tam bién a veces u n g ru p o de d o c u ­ mentos, escritos p o r individuos de los q u e solo sabem os n o m b re, oficio y si es vecino de tal o cual localidad, que d istin gu ían p erfec tam en te e n tre s y q, sin u n a sola confusión o tru e q u e e n tre am bas. P o d ría pensarse q u e se trata de d o c u m en to s que h a n sido red ac tad o s p o r españoles p ro c e ­ dentes d e regiones distinguidoras de la Península, lo que p u e d e ser cier­

to, p e ro esto no cierra todas las posibilidades. Es más, n o po d em o s des­

cartar q u e en realidad se trate de la d o c u m e n ta c ió n y testim onio colo­

nial de u n a v erd ad e ra distinción, en absoluto ex te n d id a o general, q u e debió existir en algunos hablantes criollos d e la A udiencia d u ra n te el p e río d o colonial. En este sentido, me p arec e muy in teresan te y motivo de reflexión lo q u e indica Rivarola (2001: 23; 2005: 803), q u e señala p ara el m u n d o a n d in o colonial u n a convivencia d e norm as, con p re d o m in io de la m erid io n al seseante y con trasvase progresivo d e la n o rm a n o r te ñ a d isd n g u id o ra hacia la n o rm a m eridional. D eb iero n darse hablantes d e una y o tra n o rm a en A mérica d u ra n te el p e río d o colonial, tanto de espa­

ñoles distinguidores que se iban in c o rp o ra n d o , com o de criollos q u e efectivam ente m a n te n ía n esta distinción, p ero con u n desequilibrio, claro y a b ru m a d o r a favor de los no distinguidores. Hoy, com o restos d e la n o r m a d isd n g u id o ra, p o d em o s e n c o n tra r (al igual que con el ceceo, pero con prestigio diferente) hablantes d istin g u id o res en el m u n d o an d in o p e ru a n o , com o ha puesto de m anifiesto Caravedo (1992), q u e e n c u e n tra tam bién fosilización léxica de la in te rd e n ta l en d e term in ad o s hablantes. Tam bién es posible que en la S ierra de la A udiencia, en la q u e p re d o m in a n los rasgos septentrionales, existieran tam b ién hablantes dis­

tinguidores de las dos sibilantes s y c.

4.3. Pronunciación y pérdida de -s implosiva

Según Canfield (1988: 57), la costa actual del Ecuador presenta aspi­

ración y pérd id a de -s implosiva, m ostrando u n área com pacta que se op o n e a otra, igualm ente compacta, que fo rm a la Sierra, d o n d e la p ro ­ nunciación de -s es nítida y tensa sin desaparecer en n in g ú n caso, com o en el resto de las tierras altas de América. La situación que describe Quilis (1992: 596-597) coincide más o m enos con lo anterior, au n q u e la matiza

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escuetam ente al señalar que los tres posibles alófonos q u e presen ta la con­

sonante implosiva (conservación, [-s], aspiración [-h] y p érd id a [-0]) se d aban en todos los inform antes a los que entrevistó, si bien n o indica fre­

cuencias de uso de n in g u n o de los tres. En cualquier caso, el fen ó m en o se co rresponde con la partición fonológica C o sta/m erid io n al vs. S ie rra /se p ­ tentrional que se ha señalado p ara la pronunciación del país.

A unque n in g u n o de los estudios dice n ad a respecto a la co n sid era­

ción social del fen ó m en o , esta situación m o d e rn a en la Costa p u e d e ser indicio de u n a influencia en ella te n d e n te a la restitución del fonem a, al gozar de escaso prestigio sociolingüístico, especialm ente si se destaca tan claram en te de la -s tensa y n ítid a d e la Sierra. Tam bién h a b ría q u e pre­

gu n tarse si esta realid ad es p ro p ia d e ah o ra o viene de an tig u o , y aquí es d o n d e en tran en ju e g o los datos, conflictivos, que a p o rta la d o c u m e n ta ­ ción colonial.

Es u n m eridionalism o q u e a p a re c e d o c u m e n ta d o , com o au sen cia de

<-s>, desde finales del siglo xv (Lapesa 1981: § 93.3; Lloyd 1993: 554-555) y q u e tendrá am plia difusión p o r el m u n d o hispano, sobre to d o en su expansión atlántica. Sin em bargo, n o deja de ser un fen ó m en o típica­

m en te románico, p resente en latín vulgar, que se h a ido co n su m an d o en otros romances del g ru p o occidental, parangonable, p o r tanto, con el pro­

ceso concluido en francés siglos después (Penny 2005: 609). La [-s] final se debilita m ucho en posición final d e sílaba o g ru p o fónico y pasa a rea­

lizarse como u n alófono aspirado [-h], susceptible de ser asimilado a la vocal o consonante siguiente, o bien de desaparecer, provocando en la escritura lo que Lapesa (ibid.) llam a “la omisión de la -s olvidada”. En América, la desaparición está am p liam en te d o cu m en tad a en casi todas las regiones desde el mismo siglo xvi (Fontanella 1992: 59-60; Boyd-Bowman 1975). De todas formas, ha sufrido retrocesos con respecto a lo q u e debió de ser su extensión d u ran te los siglos x v i y x v i i.

No obstante, d ad o q u e los testim onios se basan en la ausencia de la grafía, la cuestión de la d o c u m e n ta c ió n y la cro n olog ía del fen ó m en o h a n provocado controversia e n tre los especialistas a la h o ra d e d e te rm i­

n a r el valor de los datos, así com o su origen, difusión y cro n o lo g ía anti­

guas. Es difícil precisar hasta qué p u n to la ausencia d e la grafía es una m u estra clara q u e p u e d e d o c u m e n ta r efectivam ente la p é rd id a o se trata de u n a cacografía. Es algo q ue n o está claro en m u ch o s de los testimo­

nios más tem pranos. A esto se a ñ a d e que, en el m e jo r d e los casos, los testim onios señalarían la ausencia, p e ro no la aspiración, p ara la q u e no h ab ría u n a grafía precisa. Es d ecir q u e en m uchas ocasiones es posible que la grafía oculte la id e n tid a d lingüística del escribiente. En este sen­

tido, Torreblanca (1989) cu estio n a m uchos testim onios tem pranos, n eg an d o que la ausencia de -s implosiva d eb a in terp reta rse sin más com o m u estra de p érd id a en d o c u m e n to s españoles y am ericanos y ad u ce e rro ­

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res similares en textos en los q u e n o p o d em o s sospechar la p resen cia de este fen ó m e n o fonético. Los p rim ero s ejem plos claros de aspiración serían p ara él los del siglo xvm. T am bién C ano Aguilar (2005: 850-851) señala lo co n trovertido de los p rim ero s testim onios del siglo xvi. N o des­

carta q u e los prim eros casos d e aspiración y p érd id a se d ieran en el siglo xvi y xvii, p e ro no hay n in g ú n d ato incontrovertible q u e apoye esta h ip ó ­ tesis. Señala que los testim onios explícitos se limitan al habla de negros, no hay referencias al fen ó m en o en los gram áticos de la época y tan solo contam os con algunos datos d e om isión o de p resencia ultraco rrecta, que son, p o r su parte, com unes en los m anuscritos antiguos y m o d ern o s.

Además, d ad a su ausencia en ju d e o -esp a ñ o l, se trataría de un fe n ó m e n o tardío. El mismo pro b lem a p resen ta n los casos am ericanos más tem ­ pranos.

Del mismo parecer se m uestra Rivarola (2001: 65) cuando señala que la imposibilidad de fijar de m o d o fehaciente la cronología del fen ó m en o en la Península hace difícil p o d e r d a r un juicio concluyente sobre su ori­

gen am ericano. No obstante, a p esar de la interpretación ambivalente de las cacografías, dada la ab u n d an cia de estas y su dispersión, este estudioso se decanta p o r u n a fecha te m p ran a del fen ó m en o en las hablas m eridio­

nales, lo que repercutiría, sin d u d a en su origen o difusión hispanoam eri­

cana. Por mi parte, com parto la o pinión de Rivarola y sería posible tanto u n a cronología tem p ran a en América, com o un origen m eridional en muchas de sus regiones, sin descartar la aparición más tardía en otras. En cualquier caso, p o r los testimonios aportados en los diferentes estudios para otras regiones, parece que se trata de u n fen óm en o que debió co n o ­ cer u n a extensión mayor en América hasta el siglo xvm, en que com enzó a retro ced er significativamente.

En la línea señalada por Rivarola, opino que es cierto que la omisión de la grafía <-s> en u n a palabra no p u ed e interpretarse necesariamente com o un testimonio de pérdida, ya que también pu ed e ocurrir que el escribano o copista se haya descuidado. Pero algunos hechos en los manuscritos indu­

cen a pensar que se trata efectivamente de pérdida de [-s], o al m enos que esa es la opción más probable: algunas palabras con [-s] implosiva interior de grupo, como fransico, se repiten constantem ente en un mismo escrito, o en varios, sin que en ningún m o m en to aparezca la form a con [-s] implosi­

va, lo que descarta que en todos los casos haya habido un descuido; además, no deja de ser significativo que los ejemplos sin la grafía <-s> sean más n u m e­

rosos en los textos meridionales españoles o en los costeros y caribeños am e­

ricanos que en otros de zonas d o n d e no se produce este fenóm eno, com o las derras interiores americanas con u n a m odalidad de habla más septen­

trional (por ejemplo, en mi estudio de 1997: 22, nota 154, los testimonios de ausencia de -s son m ucho más num erosos en Venezuela, donde la aspiración y pérdida es hoy muy extendida, que en la Audiencia de Quito, de la que

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hablaré enseguida). Finalmente, lo más frecuente es que, cuando se “des­

cuida” una grafía, esta sea precisam ente <-s>. La omisión de otras grafías com o <-n>, <-l>, <-r>, etc., es muy rara.

La situación que muestra la d o cum entación colonial ecuatoriana desde fines del siglo xvi hasta principios del siglo xix, no deja de ser interesante, sobre todo si se la com para con la época actual y se la pone en necesaria rela­

ción con lo que se deduce de los datos que se han aportado para otras regio­

nes americanas contemporáneas, com o Buenos Aires (Fontanella 1987a), Tucum án (Rojas 1985), Venezuela (Sánchez Méndez 1997) o Puerto Rico (Alvarez Nazario 1982). En p rim er lugar, los testimonios de ausencia de -s son muy pocos para todo este p erío d o y aparecen tanto en docum entos de Q u ito (Sierra) com o de G uayaquil (C o sta)4. Además, a p artir de la seg u n d a década del siglo xvm d e ja n de d o cu m entarse, o son m uy raros, los testim onios de elisión. A p a r tir d e lo q u e m uestran los m anuscritos, parece que el fen ó m en o tuvo allí alg u n a extensión muy lim itada en Costa y Sierra en el pasado, sin llegar a im p o n erse en n in g u n a d e las dos zonas, y retro ced ien d o en el xvin a sus límites actuales, tal y com o se han descrito. En tanto no tenga más acopio d e docum entos y de datos, n o des­

carto la posibilidad de que el fe n ó m e n o com o se p resenta hoy en la Costa, al m enos en su difusión generalizada, sea más m o d e rn o de lo q u e p o d ría­

mos pensar, y que d u ran te la ép o ca colonial se trató de u n fen ó m en o muy restringido socialmente en toda la A udiencia, a no ser que en la Costa no lograse nunca pasar la b arrera gráfica, d ad o su carácter p o p u lar o subes- tándar.

4.4. Neutralización -r/-l y pérdida de -r

Relacionado con lo anterior, p o r cuanto se trata de debilitam iento del consonantismo implosivo de adscripción meridional, es la debilitación y neutralización de -r/-l en posición implosiva o la p érd id a en dicha posi­

ción de -r final de palabra. Parece q u e se trata de un fen óm en o con arrai­

go en el habla p opular e inform al, cuya escasez de d o cum entación se

4 Mostraré aquí a lgu n os d e los p o c o s e j e m p lo s e n c o n tr a d o s en la d o c u m e n ta c ió n . En ciertos casos n o se p u e d e descartar un d e sc u id o del escrib an o: c o n fo r m e a la o rd e n a n c a s...”, eran dufien to p atacones...” (Legajo Quito, 61, Q u ito 1623: in fo r m a c ió n y varias relacion es y cartas d e la visi­

ta q u e realizó a la A udiencia, en la q u e d e n u n c i a e x c e s o s y d esm a n es d e las autoridades, del L ice n c ia d o Juan de Mañozca); “... e n esta ju rid is io n ...” (L egajo Quito, 64, Q u ito 1650: in terrogatorio y d eclaración sobre los escándalos y e x c e s o s d e q u e se le acusan d e Francisco H e n ríq u ez d e Sangüesa, p rocu rad or general y v ecin o nacido e n Q u ito ); “... a u ie n d o U m d servidose ajustemo lo q u e es tan del seruigio d e ambas M agestades...” (Legajo Quito, 65, Guayaquil 1661: d e n u n c ia y relación sob re lo s abu­

sos del regid or Fernando M oreno, v e c in o d e G uayaquil); “... y estu b ieren ocupado to d o el a ñ o ...”

(Legajo Quito, 68, Popayán 1671: o r d en a n za s so b r e e n c o m ie n d a s e n Popayán); “... dim in u ció n ...”

(Legajo Quito, 161, Q u ito 1725: p etició n d e M a n u e l D iez Flores, vecin o d e Q u ito ).

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debería a que p o r este mismo carácter difícilmente llegaría a la escritura, si no era ocasionalm ente.

La / r / y / ] / son dos fonem as alveolares que se distinguen solo p o r su m odo de articulación: lateral el de la / l / y vibrante el de / r / . La posición implosiva, que tiende a relajar la articulación de las consonantes españo­

las, favorece que am bos fonem as confluyan en u n a misma realización, y más en contextos d o n d e el ren d im ien to fonológico d e la oposición rara vez es p ertin en te o funcional (Alonso y Lida 1945: 314). De aquí que sean muy antiguas las prim eras muestras de confusión de am bos sonidos, ya presentes en los siglos x i i y XV (Lapesa 1981: § 93.2). A ctualm ente la n e u ­ tralización es un rasgo característico de las hablas m eridionales de España, y en América se d a con especial insistencia en el Caribe y otras regiones costeras, d o n d e se resuelve de múltiples formas (Lapesa 1981: § 93; 1964, Alonso y Lida 1945).

En América la confusión está am pliam ente d o cu m en tad a desde época muy tem prana en el siglo XVI (Fontanella 1992: 60; C ano Aguilar 2005:

850), incluso en regiones d o n d e hoy no existe. Al igual que con otros fen ó ­ m enos meridionales, m uchos de los ejemplos am ericanos, en parte, p e r­

tenecen a áreas d o n d e luego desapareció la neutralización de líquidas (Lapesa 1981: § 93.2). Además, tal confusión de líquidas implosivas llegó a alcanzar gran vitalidad y debió de ser general en m uchas zonas, exten­

diéndose desde la posición final de sílaba a los g ru p o s form ados p o r obs­

truyente más líquida.

A hora bien, según m uestran algunos estudios, en m uchas regiones el fenóm eno no tuvo la misma presencia en general, sino que se m antuvo en algunas zonas en concreto, especialm ente las que siguieron en contacto con Andalucía. Así, p o r ejemplo, en el español bo n aeren se, Fontanella (1987a; 1992: 60-61) registra algunos casos para los siglos x v i y x v i i. En la centuria siguiente au m en tan los testimonios y se generaliza la confusión y

las posibles realizaciones resultantes de la neutralización; en el siglo XIX

retrocede considerablem ente, limitándose al habla vulgar. En Tucum án, estudiado p o r Rojas (1985: 83-84), tuvo tan poco arraigo que apenas apa­

rece en los d o cu m en to s de la zona en n in gu n o de los tres siglos que la autora estudia.

Además de su escasa valoración social, en la actualidad, com o muy bien señala Lapesa (1981: § 93.2), el fen ó m en o no constituye u n rasgo general del español am ericano, pues presenta, com o en España, repartición geo­

gráfica de variedades, en las que resalta la costa del Pacífico, d o n d e p re ­ valece el cambio -l > -r, y las Antillas, d o n d e -r > -l.

La docum entación de la Audiencia de Q uito apenas p resenta para todo el período colonial algún testimonio de neutralización tanto para la Costa como p ara la Sierra y esto n o deja de ser interesante. C om o señala­

ba antes, tradicionalm ente se viene distinguiendo la Costa, en la q u e

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