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CRESCIMENTO MICELIAL DE PLEUROTUS OSTREATOROSEUS SINGER (BASIDIOMYCOTA) EM DIFERENTES MEIOS DE CULTIVO UTILIZANDO RESÍDUOS ORGÂNICOS

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Academic year: 2020

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(1)CRESCIMENTO MICELIAL DE PLEUROTUS OSTREATOROSEUS SINGER (BASIDIOMYCOTA) EM DIFERENTES MEIOS DE CULTIVO UTILIZANDO RESÍDUOS ORGÂNICOS. Marina de Souza Falcão 1 Fabíola Lucini 2 Bruno Cardoso Conrad 3 Natália Oliveira 4 Jair Putzke 5. Resumo: Os cogumelos do gênero Pleurotus pertencente a família Pleurotaceae (Basidiomycota), mais conhecidos como "cogumelos ostra", são conhecidos como decompositores primários. Sua rusticidade e menor exigência em relação ao clima fez com que o gênero Pleurotus fosse cultivado nos mais diversos substratos a partir de resíduos agrícolas. A espécie estudada neste trabalho é Pleurotus ostreatoroseus SINGER e, tem como objetivo verificar o crescimento da massa micelial em diferentes meios de cultivo utilizado resíduos orgânicos. Para o preparo dos meios alternativos utilizou-se casca de laranja, casca de banana, farelo da folha de tabaco, erva-mate, borra de café e os meios convencionais SAB e BDA. Os dados apresentados neste trabalho demonstram que o desenvolvimento micelial foi satisfatório no meio convencional SAB e no meio alternativo erva-mate atingindo a borda da placa de Petri em sete dias. Os meios utilizados demonstram uma alternativa em potencial para cultivo de Peleurotus ostreatoroseus.. Palavras-chave: Cogumelos comestíveis, Agaricales, Fungos. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. CRESCIMENTO MICELIAL DE PLEUROTUS OSTREATOROSEUS SINGER (BASIDIOMYCOTA) EM DIFERENTES MEIOS DE CULTIVO UTILIZANDO RESÍDUOS ORGÂNICOS 1 Aluno de graduação. marr.falcao@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de pós-graduação. fabiolalucini10@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. brunocardosoconrad83@gmail.com. Co-autor 4 Aluno de graduação. oliveira.natalia1910@gmail.com. Co-autor 5 Docente. jrputzkebr@yahoo.com. Orientador.

(2) CRESCIMENTO MICELIAL DE Pleurotus ostreatoroseus SINGER (PLEUROTACEAE - BASIDIOMYCOTA) EM DIFERENTES MEIOS DE CULTIVO UTILIZANDO RESÍDUOS ORGÂNICOS 1. INTRODUÇÃO Os cogumelos do gênero Pleurotus (Pleurotaceae, Agaricales, Basidiomycota) mais conhecidoV FRPR ³FRJXPHORV RVWUD´ VmR GHFRPSRVLWRUHV SULPiULRV FDSD]HV de deteriorar madeira e resíduos biodegradáveis (ALBUQUERQUE, 2010). Apresentam interessantes propriedades nutricionais, ricos em proteínas, vitaminas, aminoácidos essenciais, elementos minerais, fibras e com baixo teor de gordura, por isso estes fungos tem se tornado importante na alimentação e também objeto de estudos desenvolvendo suas propriedades medicinais. A maior rusticidade e menor exigência em relação ao clima fez com que o gênero Pleurotus fosse cultivado nos mais diversos substratos a partir de resíduos agrícolas, pois ao atender a demanda alimentícia o setor primário gera subprodutos que muitas vezes é descartado sem que haja estimativas da empregabilidade destes materiais. Muitas espécies deste gênero têm sido colhidas e cultivadas como cogumelos comestíveis, as estimativas de diversidade mundial excedem 38 espécies (SINGER, 1986). A espécie estudada neste trabalho é Pleurotus ostratoroseus, assim como outros representantes do gênero ocorrem em áreas tropicais, crescendo bem em temperaturas superiores a 20ºc (FOSENCA, 2013), segundo Putzke 2002, trata-se de uma espécie que não apresenta véu, lamelas lisas intervenosas, metulóides ausentes, camada cortical de píleo com elementos de parede lisa, esporos geralmente cilíndricos e basidioma carnoso, destacando-se principalmente por sua coloração rósea e excelente sabor. As pesquisas realizadas com cogumelos comestíveis têm grande importância para aperfeiçoar técnicas que possibilitem a redução de custos na produção e que resultem em menor custo no produto final, assim estimulando o consumo (REIS, et all 2010). A literatura descreve o uso de diversos resíduos agroindustriais no cultivo de P. ostreatoroseus como resíduo de algodão, bagaço de cana-de-açúcar, palha de soja, sabugo de milho, capim-elefante, aveia, azevém, girassol, serragem de eucalipto, ligustre, entre outros suplementados ou não, assim como em diferentes concentrações de suplemento. As finalidades são direcionadas para o conhecimento das melhores condições de crescimento, cultivo e produtividade da espécie (ROSADO et al., 2002; DONINI et al., 2005; BERNARDI et al., 2007; MINOTTO et al., 2008; REIS et al., 2010). Logo o objetivo do experimento é verificar a capacidade de crescimento micelial da espécie P. ostreatoroseus em diferentes meios de cultivo, utilizando resíduos orgânicos como a casca de laranja, casa de banana, erva mate, borra de café e farelo da folha de tabaco.. 2. METODOLOGIA O experimento está sendo desenvolvido no Núcleo de Estudos da Vegetação Antártica da Universidade Federal do Pampa ± São Gabriel, utilizando P. ostreatoroseus (= P. djamor). O substrato utilizado para o preparo dos meios de.

(3) cultura alternativo consiste em casca de banana, casca de laranja, erva mate, borra de café e farelo da folha de tabaco. Os meios foram elaborados utilizando 30g da matéria seca de cada resíduo conferidos em 1000 mL de água destilada, obteve-se cinco extratos que após fervura foram coados utilizando gaze, o pH foi ajustado para seis e logo depois houve o acréscimo de 15g ágar e 15g de dextrose, em seguida os meios para o cultivo foram autoclavados a 120ºC por 20 min. Com a conclusão da esterilização os meios foram vertidos em placa de Petri em câmara de fluxo laminar. Discos micelianos de cultura inicial em BDA, de oito mm de diâmetro, foram repicados para os meios correspondentes, cada disco foi posicionado no centro da placa e incubado a 23,5ºC com ausência de luz. O crescimento micelial foi medido com o auxílio de um paquímetro digital, sendo a primeira avaliação realizada após 48 horas de crescimento em 8 direções ortogonais, a cada 24h durante a incubação até o momento que uma colônia atingiu a proximidade das bordas da placa em um dos tratamentos, o que ocorreu no sétimo dia de incubação.. 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO P. ostreatoroseus cresceu em todos os meios alternativos, porém como demonstra a figura 1 não houve diferença expressiva entre a capacidade de desenvolvimento micelial do meio convencional SAB e BDA, sendo que para o meio SAB o micélio atingiu a borda da placa no sétimo dia de crescimento, já no meio erva-mate atingiu a borda da placa com oito dias de crescimento. Nos primeiros cinco dias de crescimento o fungo inoculado em meios alternativos demonstrou desenvolvimento de metabólitos secundários para que houvesse liberação de enzimas que auxiliaram na degradação e adaptação do micélio nos meios. O meio BDA (batata dextrose ágar) atingiu a borda da placa com sete dias de crescimento, já os meios SAB, farelo da folha de tabaco e café atingiram a borda placa com oito dias, o meio de casca de banana teve seu crescimento interrompido por atingir a borda da placa no nono dia, erva-mate atingiu a borda da placa com dez dias e por último o meio de casca de laranja parou o crescimento no décimo primeiro dia. Na figura 1 está representado à média de crescimento micelial em mm durante os sete primeiros dias. Observa-se que neste período o meio de cultivo convencional SAB como o meio residual erva-mate não obtiveram grandes diferenças entre si, porém, o meio residual só completou seu crescimento três dias após o meio convencional. Os meios bda, borra de café e banana apresentaram crescimento diário sem grandes diferenças no período relatado. Logo os meios compostos por farelo da folha de tabaco e casca de laranja apresentam menor taxa de crescimento diário. Com os dados apresentados durante a discussão acredita-se que relação entre a média de crescimento nos primeiros sete dias e o tempo de colonização da massa micelial na placa de Petri estão interligados pelo período de adaptação do micélio com o meio residual..

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(5) resíduos agroindustriais. 2013. 77 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2013. Minotto, E.; Bernardi, E.; Donini, L.P.; do Nascimento, J.S. Crescimento miceliano in vitro de Pleurotus ostreatoroseus e colonização do substrato capim-elefante (Pennisetum purpureum schum.) suplementado com diferentes farelos. Arquivos do Instituto de Biologia, v.75, n.3, p. 379-383, 2008. PUTZKE, J. Os gêneros Pleurotus e Lentinus (Agaricales, Basidiomycota, Fungos) no Brasil - I: lista de espécies e chaves de identificação. Caderno de Pesquisas Série Biologia, v. 14, n. 1, p. 67-75, 2002..

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