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Avaliação dos resultados do tratamento cirúrgico artroscópico das lesões do manguito rotador em pacientes com 65 anos ou mais

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Academic year: 2021

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w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

original

Avaliac¸ão

dos

resultados

do

tratamento

cirúrgico

artroscópico

das

lesões

do

manguito

rotador

em

pacientes

com

65

anos

ou

mais

Alberto

Naoki

Miyazaki

,

Luciana

Andrade

da

Silva,

Pedro

Doenux

Santos,

Sergio

Luiz

Checchia,

Carina

Cohen

e

Taís

Stedile

Busin

Giora

FaculdadedeCiênciasMédicasdaSantaCasadeSãoPaulo,SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo: Recebidoem25deabrilde2014 Aceitoem7dejulhode2014 On-lineem21demaiode2015 Palavras-chave: Manguitorotador Artroscopia Idoso

r

e

s

u

m

o

Objetivos:Avaliarosresultadosdotratamentocirúrgicoporviaartroscópicanaslesõesdo manguitorotador(LMR)depacientescom65anosoumais.

Métodos:Entre1998e2009foramoperados168pacientes.Cincocasosforamexcluídos.Os 163pacientesforamestratificadosdeacordocomafaixaetáriade65a69(49,1%),70a74 (26,4%)eacimade75(24,5%).Amédiafoide71anos(65a83).Eramdosexomasculino63 pacientes(38,7%).Amédiadetempodedor(iníciodossintomas)atéacirurgiafoide23 meses(2d-240m).Referiramhistóriadetrauma62pacientes(38%)e26(16%)algumesforc¸o compioriadador.

Resultados: Peloscritériosda UniversidadedaCalifórniaemLosAngeles(UCLA)tivemos 80,4% de excelentes resultados, 16% bons, 1,8% regular e 1,8% ruim. Tivemos 11% de complicac¸ões.Oresultadoclínicofinalnãomostroucorrelac¸ãocomaprogressãodaidade, otamanhodalesãoouostendõesacometidos.Masexisteumaassociac¸ãosignificativa (p<0,001)entreapresenc¸adetraumaelesõesmaiores.Otempoentreoiníciodossintomas eoprocedimentocirúrgicomostraumarelac¸ãosignificativa(p<0,027)comosresultados pós-operatórios:quantomaior,pioresosresultados.

Conclusão:OtratamentoartroscópicodaLMRempacientescom65anosoumais apresen-touresultadosexcelentesebonsem96,4%quandoavaliadospeloUCLA,combaixataxa decomplicac¸ões.Aidadeavanc¸adanãodemonstrouinfluêncianaevoluc¸ãoclínica pós--operatória.Entretanto,quantomaisprecocementeotratamentocirúrgicoforinstituído, melhoresosresultados.

©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.

TrabalhodesenvolvidonoGrupodeOmbroeCotovelo,DepartamentodeOrtopediaeTraumatologia,FaculdadedeCiênciasMédicas, SantaCasadeSãoPaulo,“PavilhãoFernandinhoSimonsen”(DOT–FCMSCSP).

Autorparacorrespondência.

E-mail:amiyazaki@uol.com.br(A.N.Miyazaki). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2014.07.005

(2)

Evaluation

of

the

results

from

arthroscopic

surgical

treatment

of

rotator

cuff

injuries

in

patients

aged

65

years

and

over

Keywords:

Rotatorcuff Arthroscopy Elderlypeople

a

b

s

t

r

a

c

t

Objectives: Toevaluatetheresultsfromarthroscopicsurgicaltreatmentofrotatorcuff inju-riesinpatientsaged65yearsandover.

Methods:Between1998and2009,168patientsunderwentoperations.Fivecaseswere exclu-ded.Theremaining163patientswerestratifiedaccordingtotheiragegroup:65to69years (49.1%),70to74(26.4%)and75yearsandover(24.5%).Theirmeanagewas71years(range: 65to83).Therewere63malepatients(38.7%).Themeanlengthoftimewithpain,fromthe onsetofsymptomstothesurgery,was23months(range:twodaysto240months).Sixty-two patients(38%)reportedhistoriesoftraumaand26(16%)reportedthattheirpainworsened throughexertion.

Results: FromtheUCLAcriteria,80.4%oftheresultswereexcellent,16%good,1.8%fairand 1.8%poor.Complicationsoccurredin11%.Thefinalclinicalresultdidnotshowany correla-tionwithageprogression,injurysizeortendonsaffected.However,therewasasignificant association(p<0.001)betweenthepresenceoftraumaandlargerinjuries.Thelengthof timebetweentheonsetofsymptomsandthesurgicalprocedurehadasignificant relati-onship(p<0.027)withthepostoperativeresults:thelongerthistimewas,theworsethe resultswere.

Conclusion: Arthroscopictreatmentofrotatorcuffinjuriesinpatientsaged65yearsand overpresentedexcellentandgoodresultsin96.4%ofthecases,accordingtotheUCLA assessment,withalowcomplicationrate.Advancedagedidnotshowanyinfluenceonthe postoperativeclinicalevolution,buttheearlierthesurgicaltreatmentwasinstituted,the bettertheresultswere.

©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Alesãodomanguitorotador(LMR)ébastantecomumna prá-ticaortopédica,comprevalênciaentre5%e33%.Éfrequente napopulac¸ãoidosa1,2,3,4echegaa22%empacientescommais de65anos.5Indivíduosacimade50anossãomaiscomumente acometidosporlesõescrônicasedemaiorgravidade decor-rentesdeprocessodegenerativo,enquantoqueapopulac¸ão jovem(<40anos)temlesõespredominantementedeetiologia traumática.1,6

Enquanto alguns autores demonstram bons resultados quanto à melhoria da dor, func¸ão e qualidade de vida pelo método conservador7,8 ou pelo tratamento cirúrgico, que inclui apenas a acromioplastia e o desbridamento,9,10 outrosdefendematesedequeoreparocirúrgicodaslesões do manguito rotador leva a resultados melhores e mais duradouros.2,3,4,11Afeituradeprocedimentoscirúrgicosem idosos pode representarum desafio. Foi sugeridopor Hat-trupe Scottsdale2 em1995quepacientes com 65 anos ou maistêmumaumentosignificativode chancede apresen-tarlesõesmaiores,oquepotencialmentedificultariaoreparo. Aqualidadeósseaéinferior,resultaemosteoporosedo tubér-culomaior,degenerac¸ãocística subcondraleirregularidade dascorticaisepodecomplicar afixac¸ãodasâncoras.Além disso,idososfrequentementeapresentamcomorbidades( dia-betes mellitus,artrite reumatoide,doenc¸a renal)que podem diminuir a resposta cicatricial e comprometer o manejo cirúrgico.12

Olongoperíodoentreoiníciodaapresentac¸ãodos sinto-maseafeitura doreparo cirúrgicoartroscópicodas LMRé umfatorprognósticonegativoparaosresultadosclínicos.13 Além disso,o tamanhoda lesão, aretrac¸ão,adegenerac¸ão gordurosaeaqualidadedotendãotambéminfluenciamna cicatrizac¸ão.14,15

Algunsautoresacreditamqueaidadeavanc¸adado paci-enteinterfiranacicatrizac¸ãodasuturadaLMRdeformaque osjovenstendemaevoluirmaisfavoravelmente.Entretanto,o reparoartroscópicodaslesõesdomanguitorotadoremidosos mostra melhoria funcional significativaealterac¸ões positi-vasnaqualidade devida,16–20 comvantagem emrelac¸ãoà cirurgiaabertaeaominiopen(pelapequenaincisão),ausência de dano ao músculo deltoide, menos dorno período pós--operatório,menor tempode internac¸ãoe, principalmente, porque permite diagnóstico etratamento de lesões associ-adas pela visualizac¸ão da articulac¸ão com mínimo trauma tecidual.21–23Assim,Charoussetetal.15eGrondeletal.17 suge-remqueaidadeporsisónãoestárelacionadaaosresultados ruinsdaslesõesreparadas.

Esteestudotemcomoobjetivoavaliarosresultadosdo tra-tamentocirúrgicoporviaartroscópicanaslesõesdomanguito rotadordepacientescom65anosoumais.

Casuística

e

métodos

Foramanalisadosretrospectivamente168ombrosde163 paci-entescom65anosoumaiscomrupturacompletadomanguito

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rotador submetidos a tratamento cirúrgico artroscópicode setembrode 1998aagostode 2009pelogrupo deombro e cotovelodonossoservic¸o.

Oscritériosdeinclusãoforampacientescom65anosou maiscomrupturacompletadomanguitorotadorqueforam submetidos à suturapor via artroscópica ecom tempode pós-operatóriodeaomenosumano.Comocritériosde exclu-são foram considerados pacientes com menos de 65 anos comlesãoincompletaoucompleta,procedimentosabertosou tempodeseguimentopós-operatórioinferioraumano.

Dos168ombrosanalisados,trêsforamexcluídosporperda deseguimentoedoisporóbito,nãorelacionadoaotratamento. Os163restantesforamestratificadosdeacordocomafaixa etáriaedivididosemtrêsgrupos:65a69(49,1%),70a74(26,4%) e75oumais(24,5%).

Eramdosexomasculino63pacientes(38,7%)e100do femi-nino(61,3%).Amédiadeidadefoide70anosedezmeses(65 a83).Otempodedorentreoiníciodossintomaseo trata-mentocirúrgicovarioudedoisdiasa240meses,commédia de22mesese25dias.Oladodominantefoiacometidoem 108casos(66,3%).Apenas62pacientes(38%)referiram histó-riadetraumae26(16%)algumesforc¸orelacionadoaoinícioe àpioriadador.Dospacientesavaliados,45(27,6%)referiram práticaesportivacomusodomembrosuperioracometido.

Todos os pacientes foram submetidos ao procedimento cirúrgicoemposic¸ãode“cadeiradepraia”,sobanestesiageral associada a bloqueio anestésicodo plexo braquial. Inicial-mente inspecionamos por via artroscópica a articulac¸ão e identificamosaslesõesassociadas.Tinhamlesãonotendão dacabec¸alongadomúsculo bícepsdobrac¸o(CLB)83 paci-entes(50,9%).Desses,otendãoestavaausenteem17casos (10,4%)eaderidoà corredeirabicipital emdois (1,2%). Nos demaiscasosemqueobservamosluxac¸ãooulesãodemais de50%dodiâmetro dotendãoCLB,fizemostenotomia,em 20 casos(12,3%), etenotomiaassociada àtenodese, em44 casos(27%),antesdareparac¸ãodomanguitorotador.Também encontramoslesãoSlap(superiorlabrum,anteriorandposterior) emquatrocasos,lesãodeBankartemtrês,tendinitecalcária dotendãodomúsculosupraespinalemum,capsuliteadesiva emdois e12casosdeartrose doombro (tabela1).Quando ocirurgiãojulgounecessário,essaslesõesforamtratadasno mesmoatocirúrgico(tabela2).

Emseguida,abordamosoespac¸osubacromialefizemoso desbridamentobursaleamobilizac¸ãodostendões.A acromi-oplastiafoifeitaem145casos(89%)earessecc¸ãodaporc¸ão

Tabela1–FrequênciadaslesõesassociadasàLMR

Lesõesassociadas N◦decasos %

CLB 83 50,9

LesãoSlap 4 2,5

LesãodeBankart 3 1,8

Tendinitecalcáriatendãom.SE 1 0,6

Capsuliteadesiva 2 1,2

Artrosedoombro 12 7,4

TOTAL 105 64,4

CLB,tendãodacabec¸alongadomúsculobícepsdobrac¸o;m, mús-culo;SE,supraespinal.

Fonte:ArquivosmédicosdaIrmandadeSantaCasadeMisericórdia deSãoPaulo.

distaldaclavícula(Mumford),indicadanoscasosdedorna articulac¸ão acromioclavicular,foi feitaem54 casos(33,1%).

Após,sangramosoleitoósseodotubérculomaiordoúmero

esuturamosalesão.Onúmerodepontostendão-tendãoou

tendão-ossovarioudeuma12(médiadecinco).Foramusadas âncorasdesuturaem158casos,comvariac¸ãodeumacinco (médiadedois).

As lesões do manguito rotador foram classificadas em

pequenas,encontradasem26casos(16%),médias,43casos

(26,4%),grandes,25casos(15,3%),eextensas,69casos(42,3%), deacordocomaclassificac¸ãodeHawkins.24Foram conside-radastambémextensasasqueenvolvessemnomínimodois tendões,conformeadefinic¸ãodeGerberetal.25

Na análisedostendõesacometidos, em100%doscasos houve envolvimento do tendão do músculo supraespinal, 43,6%dotendãodomúsculoinfraespinale33,1%dotendão domúsculosubescapular.

No período pós-operatório, os pacientes foram imobili-zados durante seis a oito semanas com tipoia funcional. Conformeotamanhodalesãoearetrac¸ãodostendõeseram permitidosexercíciospassivos,comoospendulares.Sealesão fosseextensa,oombroeramantidototalmenteimobilizado porpelomenosquatrosemanas.Naquartasemana iniciáva-mosaelevac¸ão passivaeapartirdasexta semanaaativa. Exercíciosparafortalecimentomuscularsomenteforam per-mitidosapósquatromesesdaoperac¸ão.

Otempodeseguimentomédionoperíodopós-operatório foide50mesese18dias,comvariac¸ãode12a144meses. Nesseperíodoospacientesforamavaliadospelométododa UniversidadedaCalifórniaemLosAngeles(UCLA).26

Tabela2–TratamentodaslesõesassociadasàLMRencontradasduranteoprocedimentocirúrgico

Lesõesassociadas Desbridamento Tenotomia Tenodese Sutura Capsulotomia Ressecc¸ão Perfurac¸õesósseas

CLB 2 20 44 LesãoSlap 3 1 LesãodeBankart 3 Calcificac¸ãotendãom.SE 1 Capsuliteadesiva 2 Artrosedoombro 9 3 TOTAL 14 20 44 4 2 1 3

LMR,lesãodomanguitorotador;CLB,tendãodacabec¸alongadomúsculobícepsdobrac¸o;m,músculo;SE,supraespinal. Fonte:Arquivosmédicosdainstituic¸ão.

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Naanáliseestatística,foiusadooprogramaSPSS (Statis-ticalPackageforSocialSciences),emsuaversão17.0,paraa obtenc¸ãodosresultados,econsideradointervalode95%como estatisticamentesignificante(p<0,05).

Resultados

ComoUCLAverificamosqueos163pacientesavaliados apre-sentarampontuac¸ãomédiade 33,6pontos(11a35).Foram consideradosexcelentes80,4%doscasosebons16%.Em3,6% doscasososresultadosforaminsatisfatórios:trêsregularese trêsruins.

Aavaliac¸ãodoresultado clíniconãomostrou correlac¸ão significativamenteestatísticacomaprogressãodaidade,de formaqueobtivemos97,6%deresultadosbonseexcelentes nogrupoentre65-69anos;95,4%nospacientesentre70-74e 95%nospacientescom75anosoumais(p=0,49).

Otamanhoda lesãonãoevidencioucorrelac¸ão estatisti-camentesignificativacomoresultadoclínicopós-operatório (p=0,86), nemcom aidade (p=0,67). Noentanto, quando associado ao trauma foi estatisticamente significativo. As lesões maiores eram geralmente associadas à presenc¸ade trauma(p<0,001).

Oacometimentodotendãoinfraespinal estevepresente em43,6%doscasoseexistiuumaumentofracodaincidência comaprogressãodaidade(p=0,31).

Otempoentreoiníciodossintomaseoprocedimento cirúr-gicomostrouumarelac¸ãoestatísticasignificativa(p<0,027) comosresultadospós-operatórios,vistoquequantomaioro tempotranscorridoentreossintomaseacirurgia,pioresos resultadosfinais.

Aincidênciadecomplicac¸õesfoide6,1%(10casos),com umdecapsuliteadesiva,umdetendinitedobíceps,doisde limitac¸ão da amplitude de movimento emrotac¸ão medial, doisdererrupturasdolorosas,doisdererrupturasnão doloro-sascomimpotênciafuncional,umdeartropatiadomanguito rotadoreumdedornaarticulac¸ãoacrômio-clavicular.

Discussão

Diante do aumento da longevidade populacional e da ati-vidadefísica, oreparocirúrgico das lesõessintomáticasdo manguito rotador que não apresentaram melhoria com o

tratamentoconservadorpassouaserconsideradocomouma opc¸ãode tratamento parapacientes com65 anosoumais. Muitasformasdeintervenc¸ãotêmsidodefendidaseexistem controvérsiasquantoaotipodeabordagemcirúrgica:reparar alesãooufazerapenasodesbridamentoisoladonos pacien-tesidosos.Estudospioneirosdemonstrarambonsresultados comadescompressãosubacromialeodesbridamento artros-cópico,quelevaramaoalíviotemporáriodador,porémcom resultados inferiores e menosduradouros do queo reparo daslesões.6,9,10,27Nossosachadoscomoreparoartroscópico forambonsouexcelentesem96,4%doscasos(157ombros) econdisseramcomalgunsrelatosdaliteratura,nosquaiso reparodasLMRporviaartroscópicatemsidoapontadocomo consistentementemelhor.3,4,11,20

Hattrup e Scottsdale,2 em 1995, encontraram clara associac¸ãoentreotamanhodalesãoeaidadedopaciente. Apresenc¸adelesõesgrandeseextensasfoisignificativamente maior nos pacientes mais velhos. Nosso estudo demons-trou essa tendência,pois aincidência das lesões extensas foi de37,5%empacientesaté 69anos;44,2% entre70e74 anosede50%noscom75anosoumais.Aslesõesencontradas empacientesidosossão,emgeral,deetiologiadegenerativa muito maisdo quetraumática; amusculatura encontra-se atrofiadaeostendõesencontram-seafiladosecommá quali-dadeparasutura(figs.1e2).

Apesardenãotermosencontradoestudosnaliteraturaque relacionemotamanhodaLMRcomepisódiostraumáticos,o traumafoireferidopor62pacientes(38%)eestevepresenteem 12casosdelesõesgrandes(19,4%)e37deextensas(59,7%). Assim, esse estudoapresentou resultados estatisticamente significativosentrehistóriadetraumaeincidênciadelesões grandeseextensas(p<0,01).Tambémverificamosumfraco aumentodaincidênciadesseemrelac¸ãoàprogressãodaidade (p=0,11).

NoestudodeimagemfeitoporBoileauetal.,14ataxade cicatrizac¸ãodalesãodosupraespinalreparada artroscopica-menteem65pacientesentre29e79anosfoide71%.Aidade foi umfatorinfluente,umavezquepacientes acimade 65 anostiveramíndicedecicatrizac¸ãode43%(p=0,001). Ape-sardatendênciadepioresresultadosempacientesacimade 65anos,tambémdescritaporHattrupeScottsdale,2 Charous-set etal.15 eLam eMok,18 nossosachados nãomostraram correlac¸ãosignificativaentreoaumentodasfaixasetáriaseo resultadoclínicofuncionalfinal.

Figura1–ImagemintraoperatóriadoombroDvisualizadapeloportalposteriorquemostra:A,lesãodotendãodosuprae infraespinal,queestãobastantedegenerados;B,fechamentodalesãocompontostendão-tendãoeâncoras.

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Figura2–ImagemintraoperatóriadoombroDvisualizadapeloportalposteriorquemostra:A,lesãodotendão dosupraespinalafilado;B,fechamentodalesãocomâncoras,juntoàbordadasuperfíciearticular.

Boileau et al.14 referem que o tamanho da lesão e a delaminac¸ãodotendãodosmúsculosinfraespinale/ou subes-capularprejudicaramsignificativamenteacicatrizac¸ãoapós asuturaartroscópica(p=0,02).Charoussetetal.15também citamqueotamanhodalesãoestágeralmenterelacionado aoprognóstico.Entretanto,nossoestudodemonstrouqueo tamanho da lesão não está relacionadocom os resultados finais,oquecoincidecomBittar,28quereportou83%de resul-tadossatisfatóriosnoreparoartroscópicodelesõesextensas depacientescommédiade67anoseconcordoucom Garts-manet al.21 e Stollsteimere Savoie,29 que mostraramque todosostamanhosdelesõespodemsertratados artroscopica-mente,independentementedafaixaetária.Nãohádiferenc¸a entreosresultadosdelesõespequenas,médiasougrandes.

ApesardeBoileauetal.14nãoteremencontradocorrelac¸ão entreacicatrizac¸ãoeotempodedorpré-operatória,nosso estudomostrouquequantomaiorotempotranscorridoentre oiníciodadoreacirurgia,pioressãoosresultados funcio-naisfinais,comsignificânciaestatística(p=0,027).Oestudo deLameMok18tambémsugeriuquepacientescomtempode sintomassuperiora34mesesteriamaltaprobabilidadede pio-resresultadosfuncionaiscomotratamentocirúrgicoeEllman etal.26eFlurinetal.13referiramquequantomaiorointervalo entreadorpré-operatóriaeacirurgia,maiorseriaotamanho dalesãoe,conseqüentemente,maisdifícilseureparo,com piorprognóstico.

Adecisãodatécnicacirúrgicaporviaaberta,miniopenou totalmenteartroscópicaéamplamentebaseadana preferên-ciaeexperiênciadocirurgião.Checchiaetal.,23aoanalisaros resultadosobtidosnareparac¸ãoartroscópicadas LMR, con-cluíramqueessatécnicaémaiseficiente,tantoemrelac¸ãoà obtenc¸ãoderesultados(93,7%excelentesebonsnaavaliac¸ão do UCLA)como na prevenc¸ão de complicac¸ões (9,2%). Em relac¸ão às complicac¸ões pós-operatórias e falhas no trata-mento,nossosresultadossãosemelhantesaosdaliteratura, comincidênciade6,1%.Mansatetal.,30em1997,narevisão de40artigossobreosresultadosdoreparoabertodasLMR, encontraramtaxadecomplicac¸õesde10,5%.Curtisetal.,31 em1992,reportaramcomplicac¸õesem4,8%dascirurgiaspor viaartroscópicaeem8,8%comatécnicademiniopen.Em con-traste,Berjamo et al.,32 em1998, citaram valoresde 10,6% nosprocedimentosporviaartroscópicae5,3%apósminiopen.

Grondeletal.,17em2001,reportaramtaxadecomplicac¸ãode 6%,aoanalisarlesões extensasreparadasporvia artroscó-picaeminiopen.JáBrislinetal.,33em2007,aoexaminar263

pacientessubmetidosaoreparoartroscópicodasLMR, menci-onaram10,6%decomplicac¸ões(28casos).Foimaisfrequente arigidezarticular,em23casos,enãorelacionadaàextensão dalesão.Vermaetal.,20em2010,tambémreportaramvalores decomplicac¸õessemelhantes(7,7%)eafirmaramqueataxa decomplicac¸õesnãoémaiornoidosoe,portanto,nãoestá relacionadacomaprogressãodaidade.

Dosnossospacientes,encontramosumcasodecapsulite adesiva,submetido abloqueiosseriados donervo supraes-capular, com remissão do quadro (UCLA 34); um caso de tendinitedobíceps,tratadacomanti-inflamatórionão este-roidal (UCLA 35); dois casos de limitac¸ão da amplitude de movimento em rotac¸ão medial, tratados com fisioterapia (UCLA 13 e33 respectivamente); dois casos de rerrupturas dolorosas:oprimeirofoisubmetido anovoreparocirúrgico eevoluiu comUCLA33 eno segundofoi mantidaconduta expectante,devidoàsatisfac¸ãodopaciente (UCLA29); dois casosdererrupturasnãodolorosascomimpotênciafuncional foramtratadoscomfisioterapia,amboscomUCLA33;umcaso deartropatiadomanguitorotadorfoisubmetidoàartroplastia reversadoombro(UCLA34)eumcasodedornaarticulac¸ão acrômio-clavicularfoisubmetidoàinfiltrac¸ãocom corticoste-róideeevoluiucomUCLA35.

AincidênciadedeiscênciadasuturadaLMRapósoreparo aberto éem torno de 13% a 68%.34 Slabaugh et al.35 rela-tam queessa taxa provavelmenteémaiordoque acitada naliteratura,poisnamaioriadasvezessãoassintomáticase nãoimplicamdorouperdafuncionalsignificativa.Ozbaydar et al.,36 em2005,avaliaram, pormeioderessonância mag-nética, adegenerac¸ãogordurosaearecorrênciaderuptura domanguitorotadorapósoreparoartroscópicoeobservaram rerrupturaem31,8%,apesarde90,9%dospacientesestarem satisfeitos.Aextensãodadegenerac¸ãogordurosanão apre-sentoudiferenc¸apréepós-operatória.DeacordocomGodinho et al.,37 em 2010, ao avaliarem os resultados funcionais e anatômicosdotratamentocirúrgicoporviaartroscópicanas rupturascompletasdomanguitorotadorde100pacientescom médiadeidadede60einvestigaremacorrelac¸ãoentre ima-gensdeultrassonografiaeoíndicedeConstanteMurley,não hácorrespondênciaestatisticamenteválidaentreeles. Referi-ramque67%dosombrosestudadosapresentavamexcelentes ebonsresultados,apesarde30%dessesapresentaremlaudo ultrassonográficocomrerruptura.Emnossoservic¸onão fize-mosressonâncianuclearmagnética(RNM)pós-operatóriade rotina.Nesteestudo,foisolicitadoexamedeRNMparadois

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casossintomáticos queevidenciaramdeiscênciadesutura. Outrosdoiscasosdedeiscênciaassintomáticaforam consta-tadosempacientesquefizeramoexameporsolicitac¸ãode outroservic¸o.

Emnossacasuística,encontramosquatrocasosde deis-cênciadesutura,masapenasduassintomáticas.

TodasasLMR donossoestudoforamreparadas comple-tamente,independentementedotamanhodalesão,retrac¸ão ou degenerac¸ão gordurosa. Em nenhum dos casos foram feitosapenasdescompressãosubacromialedesbridamento. Emborasaibamosqueprovavelmenteocorramuita deiscên-ciadasutura,acreditamosquebonsresultadossãoesperados comessatécnica.

É importante ressaltar que nosso estudo tem a maior casuísticadaliteraturasobrereparoartroscópicodeLMRnessa faixaetária.Entretanto,oestudoapresentalimitac¸õespelasua naturezaretrospectiva,pelaausênciadegrupocontroleepelo curtotempodeseguimentomínimode12meses,apesarde queamáximarecuperac¸ãosedáatéosseisanovemesesde pós-operatórioeapartirde12mesesquasenãoapresentam mudanc¸as.20Outralimitac¸ãofoiafaltadaanálisedograude degenerac¸ãogordurosamuscularconformeGoutallieretal.,38 umavezquenemtodososexamesderessonâncianuclear magnéticadenossospacientestinhamcortessagitaisemT1 paraaanálisecompleta,descritaporMelladoetal.39em2005.

Conclusão

Otratamentoartroscópicodalesãodomanguitorotadorem pacientescom65anosoumaisapresentouresultadosbonse excelentesem96,4%quandoavaliadospelométodofuncional daUCLA,combaixataxadecomplicac¸ões.

Sabendoqueoobjetivoda cirurgiaémelhorar adorea func¸ão,acreditamos quenossoestudosugerefortementea validadedaindicac¸ãodoreparodasLMRnosidosos,dadoque aidadeavanc¸adanãoinfluenciaaboaevoluc¸ãoclínica pós--operatória.Damesmaforma,otamanhodalesãonãoestá relacionadocomoprognósticopós-operatório,muitoembora asrupturasgrandeseextensasestejamassociadasàpresenc¸a detrauma.Eaindapodemosconcluirquequantomaisprecoce otratamentocirúrgico,melhoresserãoosresultados funcio-naisfinais.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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n

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i

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s

1. EllmanH,KaySP,WirthM.Arthroscopictreatmentof full-thicknessrotatorcufftears:2-to7-yearfollow-upstudy. Arthroscopy.1993;9(2):195–200.

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