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Manejo de plantas daninhas na cultura de milho com os herbicidas sulfentrazone e carfentrazone-ethyl

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Academic year: 2021

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(1)

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DE MILHO COM OS

HERBICIDAS

SULFENTRAZONE

E CARFENTRAZONE-ETHYL

Pedro

J.

Chrístoffoleti',

F. C.

Machado>,

M. F. Amaral

Oliveira>

e P.A.

Monquero"

IProfessor Associado. Departamento de Produção Vegetal, Escola Superior de Agricultura, Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). Caixa Postal 09. Piracicaba, SP 13418-900 pjchrist@esalq.usp.br

2Acadêmicode Agronomia.ESALQ/USP.

3Eng". Agrônoma, M. Se., Doutoranda em Agronomia. Departamento de Produção Vegetal,ESALQ/USP.

RESUMO

Dois experimentos foram desenvolvidos com o objetivo de avaliar o manejo de plantas daninhas na cultura de milho com o herbicida sulfentrazone aplicado em condições de pré-emergência, isolado ou em mistura com acetochlor, e do herbicida carfentrazone-ethyl aplicado em condições de pós-emergência, isolado ou em mistura com atrazine ou com nicosulfuron. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, no município de Piracicaba, SP, em área experimental do Departamento de Produção Vegetal da ESALQ/USP, durante o ano agrícola 200 1/2002. As avaliações efetuadas foram de percentagem de controle de plantas daninhas, efeitos tóxicos na cultura, produtividade de grãos e altura de plantas de milho. O herbicida sulfentrazone apresentou eficácia agronômica no controle de várias espécies de plantas daninhas em condições de pré-emergência na cultura de milho, quando aplicado nas doses de 0,15, 0,30 e 0,45 kg/ha isoladamente, ou nestas mesmas doses, em mistura com o herbicida acetochlor na dose de 2,52 kglha; o herbicida carfentrazone-ethyl, em pós-emergência da cultura de milho, nas doses de 0,004 e 0,007 kg/ha foi seletivo e eficiente no controle de plantas daninhas aplicado isoladamente, ou quando estas mesmas doses forem aplicadas em mistura com atrazine na dose de 2,5kgl ha e as plantas daninhas encontravam-se em média no estádio de pós-emergência de dois pares de folhas, ou quando estas doses de carfentrazone-ethyl foram aplicadas em mistura com o herbicida nicosulfuron na dose de 0,04 kg/ha e as plantas daninhas encontravam-se em média no estádio de quatro pares de folhas.

Palavras-chaves: inibidores da PROTOX, seletividade.

ABSTRACT

Weed management in corn with the herbicides sulfentrazone and

carfentrazone-ethyl

Experiments were carried out with the objective of evaluating the weed management in com, spraying the herbicide sulfentrazone in pre-emergence conditions, alone or in combination with acetochlor and carfentrazone-ethyl herbicides in post-emergence conditions alone or in tank mix either with atrazine or nicosulfuron. The experiments were in completely randomized block design, with four replicates, in Piracicaba 1SP, Brazil, in the experimental area of the Crop Production Department from University of São Paulo - ESALQ/USP. The weed control and the phytotoxic effects on the crop were evaluated as well as the final yield and plant height. The herbicide sulfentrazone was efficient in weed controI and selective to com crop sprayed in pre-emergence conditions at 0.15,0.30 and 0.45 kg/ha alone or when the same rates were applied in mixture with the herbicide acetochlor at 2.52 kglha; in post-emergence ofthe com crop the herbicide carfentrazone-ethyl was selective and efficient in the control ofweeds at the rates ofO.004 e 0.007 kg/ha, sprayed aIone or tank mix either with atrazine at 2.5 kg/ha, when the weeds are at the two pair of leaves growth stage; or with the herbicide nicosulfuron at the rate of 0.04 kg/ha, when the weeds are at the four pair of leaves stage.

Keywords: PROTOX inhibitors, selectivity.

(2)

Pedro J.Christoffoleti etaI.

INTR

OD

UÇÃ

O

Herbicidas com bom desempenho biológico no controle de plantas daninhas são necessários para reduzir ainterferência que asplantas daninhas causam à cultura do milho. A exigência cadavez maior de produtos mais seguros sob o ponto de vista ecológico e ambiental reforça ainda mais a necessidade de testes de novos produtos em desenvolvimento para o milho.

Carfentrazone-ethyl é um herbicida descoberto e pa-tenteado pela FMC Corporation, sendo rapidamente absorvi-dopelas folhas (FMC Pesquisa. 19991). Seu mecanismo de ação está relacionado com a enzima protoporfirinogênio oxidase (PPO), responsável por uma das etapas de síntese da clorofila. A inibição da PPO resulta na formação deum oxigê-nio singlet, que promove a peroxidação Iipídica e ruptura das membranas celulares, causando finalmente a morte da célula. A literatura científica registra um grande número detrabalhos que descrevem o mecanismo de ação dosherbicidas do grupo do carfentrazone (Kunert & Dodge, 1989;Duke etaI., 1991).O herbicida sulfentrazone age nas plantas por um processo de ruptura da membrana celular, sendo um herbicida sistêmico e de contato, absorvido primeiramente pelas raízes (Rodrigues & Almeida, 1995).Este herbicida tem grande potencial de uti-lização em pré-ernergência em diversas culturas, destacando-se,dentre estas, a soja e a cana-de-açúcar. No entanto, exis-tem evidências de sua seletividade para outras culturas como milho e girassol.

A atuação da mistura de herbicidas pode ser sinergística, antagonística ou aditiva, quando comparada com asomatória das aplicações individuais de cada produto com-ponente da mistura. Sinergismo ocorre quando o efeito obser-vado da mistura émaior do que a resposta predita por um modelo estatístico apropriado, que considera o efeito dos pro-dutos aplicados isoladamente. Antagonismo ocorre quando a aplicação conjunta dosherbicidas resulta em um controle me-nor do que o controle esperado pelo modelo. A interação aditiva ocorre quando o controle da planta daninha pela mis-turaé equivalente ao controle esperado (Colby, 1967). Deum ponto de vista prático, antagonismo é aúnica resposta real-menteindesejada, devido à diminuição da eficácia nocontrole das plantas daninhas e sinergismo é a interação desejada, pois aumenta o de controle das plantas daninhas (Starke & aliver,1998).Muitos estudos documentam uma grande varie-dade de misturas de herbicidas que são sinergísticas (Lich et aI., 1997;Blacksaw, 1989a; Blacksaw, 1989b; Riley &Shaw, 1989; Minton et aI., 1989; Hatzios, 1989; Riley &Shaw, 1988; Sorenson et aI., 1987). Estas misturas deherbicidas proporci-onam um potencial para redução dos custos com herbicidas, bem como menor impacto ambiental(Harker&O'Sullivan, 1991 e Jordan et aI., 1997). Acrescenta-se aisso apossibilidade de controle de algumas espécies difíceis de serem controladas com doses deum herbicida único, aplicado convencionalmen-te.

1FMC pesquisa&desenvolvimento. Carfentrazone-ethyl, produto emfaseexperimental.FMC, 18p., 1999.

146

O objetivo principal desta pesquisa foi avaliar a praticabilidade de uso, eficácia de controle das plantas dani-nhas e seletividade para a cultura do milho do sulfentrazone aplicado em pré-ernergência, isolado ou em mistura com acetochlor e do carfentrazone-ethyl aplicado em pós-emer-gência isolado, ouem mistura com atrazine ou nicosulfuron.

M

ATERIAL E

MÉT

O

D

O

S

Os experimentos foram conduzidos em área experimental pertencente ao Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" -Universidade de São Paulo (ESALQ-USP), Piracicaba, SP,em solo classificado como Latossolo vermelho eutrófico (Lve), com 45% de argila, 25% de silte e 30% deareia. Osolo foi preparado através de uma aração e duas gradagens, sendo a segunda de nivelamento e efetuada dois dias antes da semeadura da cultura do milho, que ocorreu no dia 13111/2001, utilizando o híbrido A 2288, de ciclonormal. Foi realizada uma adubação na semeadura com 400 kg/ha doadubo formulado 08-28-16.

As parcelas experimentais mediam 3,6 m delargura (4 linhas espaçadas de 0,9 m entre si) x 5,0 m de comprimento, totalizando 18,0 m? de área total, com quatro repetições. A área útildaparcela foi considerada como sendo as duas linhas centrais, eliminando 0,5 m emcada uma das extremidades.

Os herbicidas foram aplicados utilizando um pulveriza-dorcostalmanual com pressão constante fornecida por CO2, e barra de aplicação provida de quatro bicos com pontas de pulverização dotipo 11003, com consumo de calda de 200 LI ha euma pressão de trabalho de 2,5

kgf/cm-Para a análise estatística dos resultados foi feita inici-almente a análise de variância para obtenção dos valores F para tratamentos; sendo este significativo procedeu-se o tes-te deTukey para comparar as médias entre si.Ambos os tes-tes foram feitos a 5% de probabilidade. Os testes de normali-dade ehomogeneidade dos dados de percentagem indicaram a necessidade de transformação antes de proceder análise, sendo então feita atransformação para arco seno da raiz qua-drada da percentagem (percentagem de controle das plantas daninhas e índice de dessecação da parte aérea da cultura) dividido por 100.Os valores médios apresentados nastabelas e figuras de resultados referem-se aos dados médios da per-centagem de controle, sem transformação.

Herbicida sulfentrazo

ne-Os tratamentos aplicados foram: sulfentrazone nas do-ses 0,15, 0,30 e 0,45 kg/ha, as mistura de sulfentrazone em cada umadestas doses mencionadas, com acetochlor na dose de 2,52 kgi.a!ha, testemunha capinada e testemunha no mato. Osdados referentes à aplicação dos tratamentos foram: apli-cação nodia 14111/01, temperatura média do arde 28()C, umi-dade relativa do ar de75%, sem nuvens, velocidade do vento

(3)

Manejo de plantasdaninhas na cultura de milho com os herbicidas sulfentrazone e carfentrazone-ethyl

aproximadamente de 3 m/segundo, solo úmido na superfície, horário de aplicação das 9h25 (início) até as lOh (final). A primeira chuva (43 mm) ocorreu dois dias após a aplicação, sendo que aprecipitação total ocorrida no período do experi-mento foi de 415 mm.

Asavaliações da percentagem de controle das plantas daninhas foram feitas através de uma escala percentual variando de Oa 100, onde zerosignifica ausência de controle e 100controle total da plantas daninhas, aos 35 e 72 dias após aplicação dos herbicidas (DAT). Foram também avaliadas a produtividade final de milho em kg/ha e altura das plantas de milho, emem, medida aos 35 dias após o plantio.

Asprincipais plantas daninhas existentes na área ex-perimental, cuja densidade mínima era de 10 plantas/m-eram: Alternanthera tene/la (apaga-fogo), Brachiaria plantaginea (capim-marmelada), Desmodium tortuosum (carrapicho- beiço-de-boi), Acanthospermum hispidum (carrapicho-rasteiro), Bidens pilosa (picão-preto), Emilia sonchifolia (fals a-serralha), Portulaca oleracea (beldroega), Blainvillea rhomboidea (erva-palha), lndigofera hirsuta (anileira), Richardia brasiliensis (poaia-branca), Commelina benghalensis (trapoeraba) e Oxalis sp (trevo).

Herbicida carfentrazone-ethyl

Os tratamentos utilizados foram: carfentrazone-ethyl nasdoses0,004 e0,007 kg/ha, aplicado isoladamente em cada uma destas doses em mistura com atrazine (2,5 kg/ha) e nicosulfuron (0,04 kg/ha), testemunha capinada e testemunha no mato. Os dados referentes à aplicação dos tratamentos foramosseguintes: temperatura média do arde 26" C, umidade relativa doar de 60%, condições do tempo (nebulosidade do céu) sem nuvens, velocidade do vento aproximadamente de 3 m/segundo, solo úmido na superfície, horário de aplicação das 8h(início) até as 9hlO (final). A primeira chuva (38 mm) ocorreu sete dias após a aplicação, sendo que a precipitação totalocorrida no período do experimento foi de 415 mm.

As principais plantas daninhas existentes na área ex -perimental eram: Alternanthera tene/la (apaga-fogo), Brachiaria plantaginea (capim-marmelada), Desmodium tortuosum (carrapicho-beiço-de-boi), Acanthospermum hispidum (carrapicho-rasteiro), Portulaca oleracea (beldroega), lndigofera hirsuta (anileira), Richardia brasiliensis (poaia-branca), Commelina benghalensis (trapoeraba) eSida rhombifolia (guanxuma).

Os tratamentos com o herbicida carfentrazone-ethyl isolado ou em mistura com atrazine foram aplicados com as plantas daninhas no estádio médio de quatro folhas verdadei -ras e os tratamentos com a mistura dos herbicidas carfentrazone-ethyl

+

nicosulfuron foram aplicados no está-dio deoito folhas verdadeiras.

Asavaliações da percentagem de controle das plantas daninhas foram feitas através de uma escala percentual variando de Oa 100, onde zero significa ausência de controle e 100 controle total da plantas daninhas, aos 35, 60 e 72 dias

Revista Brasileira de Herbicidas,v.3, n. 2/3, 2002.

após aplicação dos herbicidas (DAT). A primeira avaliação não foi analisada estatisticamente, pois apenas dois tratamentos haviam sido aplicados até omomento.

Foram também avaliados possíveis sintomas visuais de fitotoxicidade onde zero significava ausênciadeefeitotóxico e 9amorte total da planta, aos 35, 60 e 75 dias após a semeadura. Na avaliação de fitotoxicidade aos 35 dias após a semeadura foram avaliados apenas os tratamentos 1 e 2 pois os demais tratamentos não haviam sido pulverizados até esta avaliação. A produtividade final de milho em kg/ha e altura das plantas de milho em em medida aos 45 dias após o plantio, também foram analisadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Controle de plantas daninhas com o herbicida sulfentrazone Todos os tratamentos herbicidas foram eficientes no controle geral das plantas daninhas, pois estatisticamente to -dos estes tratamentos foram semelhantes àtestemunha ca pi-nada, a qual foi mantida livre da competição de plantas dani -nhas durante todo o ciclo (Figua 1).Apenas o tratamento que foi mantido em competição com o mato durante todoocicloda cultura diferiu estatisticamente dos demais, indicando que a infestação de plantas daninhas existentes nas parcelas era suficiente para interferir significativamente na produção da cultura. De acordo com Almeida (1981), a redução no rend i-mento desta cultura devido àcompetição estabe1ecida com as plantas daninhas pode variar de 12 a 100%, em função da espécie, grau de infestação, tipo de solo, condições climát i-cas, além do estádio fenológico da cultura. Também observa-se que a altura das plantas de milho aos 35 DAT era semelha n-te em todos os tratamentos com herbicidas e na testemunha capinada; porém na testemunha mantida no mato era maior (Figura 1). Este fato deveu-se à competição pela luz ocorrida nesta parcela durante os primeiros 35 dias, pois a resposta da planta à competição pela luz é o estiolamento (Zimdhal, 1990). Outros pesquisadores constatam que apartir da emissão da quinta folha, a presença de plantas daninhas na cultura do milho reduz o rendimento de grãos, comprimento médio da espiga e número médio de grãos por fileira (Fancelli & Doura -do Neto, 2000).

As plantas daninhas que foram controladas satisfato -riamente (controle entre 90-100%) nas duas avaliações (até72 dias após aplicação dos herbicidas) foram Alternanthera tene/la, Brachiaria plantaginea, Desmodium tortuosum, Acanthospermum hispidum, Bidens pilosa, Emilia sonchifolia, Portulaca oleracea, eBlainvillea rhomboidea. A planta da -ninha lndigofera hirsuta apenas não foi controlada na menor dose do herbicida sulfentrazone (0,15 kg/ha) aos 72 DAT;no entanto, nos demais tratamentos foisatisfatoriamente contro-lada. A planta daninha Richardia brasiliensis foi controlada em mais de 90% apenas na dose mais elevada de sulfentrazone (0,45 kg/ha) quando aplicado isoladamente, porém quando o sulfentrazone foi misturado com o herbicida acetochlor todas as doses testadas controlaram satisfatoriamente a

(4)

Pedro J.Christoffoleti et a!. 12000 DP d

r

ld d 23 ~10000 ftI oE ~ 8000 CII

-g

6000 "C

:2:

"S 4000 "C o

li

.

2000 ro U IVI a e

• Altura das plantas

-

~

-

~

~

rr

-I·

~

I•

.

2 3 4 5 6 7 8 Tratamentos

Produtividade (kg/ha) 8469a1 8843a 8773a 9123a 8854a 9551a 9066a 7332b

**

12,4

o

Tratannento(kg/ha) 22 19 18 Altura das plantas (em) 1. Sulfentrazone (0,15) 2. Sulfentrazone (0,30) 3. Sulfentrazone (0,45)

4.Sulfentrazone (0,15)

+

acetochlor (2,52) 5. Sulfentrazone (0,30)

+

acetochlor (2,52) 6.Sulfentrazone (0,45)

+

acetochlor (2,52)

7. Testemunha capinada

8.Testemunha no mato F(5%) 20,7b 20,9b 20,3b 20,6b 20,7b 20,2b 20,Ob 22,2a

**

C.v

.

(%) 9,7

Figura 1.Efeito do herbicida sulfentrazone aplicado isolado ouem mistura, empré-ernergência, sobre a produtividade ealtura dasplantas de milho (medida 35 dias após plantio). Médias acompanhadas demesma letra não diferem estatisti camen-te entre si através do camen-teste de Tukey ao nível de 1% de probabilidade.

**

teste F significativo ao nível de I%de probabilidade.

ca. Por sua vez, Monquero et al., (200 I) observaram que o herbicida sulfentrazone (0,70 kg/ha) aplicado isoladamente e em mistura com glyphosate em pós-emergência, nãocontrola satisfatoriamente esta espécie, sendo que a interação de glyphosate

+

sulfentrazone é antagônica.

A planta daninha Commelina benghalensis foi con -trolada adequadamente por todos os tratamentos, exceto pela menor dose do sulfentrazone isoladamente. Nenhum tratame

n-to controlou adequadamente Oxalis sp, porém este resultado era esperado, pois esta planta daninha apresenta propagação vegetativa por bulbos subterrâneos que não são controlados pelos herbicidas utilizados (Tabela 1).

Nenhum tratamento herbicida utilizado no experimento evidenciou sintomas visuais de fitotoxicidade atéos72 DAT,

portanto, os resultados nãoforam apresentados. Desta forma, o herbicida sulfentrazone, nas doses 0,15, 0,30 e0,45 kg/ha, aplicado isoladamente ou em mistura com o herbicida acetochlor foi seletivo para a cultura do milho quando aplica -doem condições de pré-emergência da cultura e das plantas

daninhas. O herbicida sulfentrazone, nas doses estudadas e

148

em misturas com acetochlor, controlou um grande número de espécies de plantas daninhas e apresentou seletividade para

a cultura domilho.

Controle de plantas daninhas com o herbicida carfentrazone

-ethyl

O herbicida carfentrazone-ethyl éregistrado no Brasil

para asculturas de milho, soja, algodão, café e citros contro -lando, principalmente, plantas daninhas dicotiledôneas.

Todos os tratamentos que receberam tratamentos

herbicidas produziram quantidades semelhantes de grãos, do

mesmo modo que a testemunha capinada, onde não houve competição comas plantas daninhas (Figura 2).No tratamen -to mantido em total competição com as plantas daninhas

(tes-temunha nomato), houve menor produtividade, devido à

in-tensa competição. Sendo assim, todos os tratamentos

herbicidas controlaram de forma geral todas asplantas dani -nhas incidentes no ensaio. Os resultados daaltura de plantas

de milho também demonstram que atestemunha mantida no

mato apresentou estiolamento das plantas de milho devido à

competição pela luz.

(5)

Manejo de plantas daninhas na cultura de milho com os herbicidas sulfentrazone e carfentrazone-ethyl

Tabela

1

.

Percentagem de controle das plantas daninhas com o herbicida sulfentrazone aplicado em condições de pré-emergência,

aos 35e72 DAT. Piracicaba, 2001/2002. Médias acompanhadas de mesma letra não diferem estatisticamente entre si

pelo teste de Tukey ai %de probabilidade.

**

teste F significativo ao nível de 1%de probabilidade.

Tratanlento(kg/ha) INDIll ALRlE BRAPL DEIYf()

35 72 35 72 35 72 35 72

1.Sulfentrazone (0,15) 100 62b 100 100 100 100 100 looa

2. Sulfentrazone (0,30) 100 95a 100 100 100 100 100 97,5a

3. Sulfentrazone (0,45) 100 97a 100 100 100 100 100 looa

4. Sulfent. (0,15)

+

Acet. (2,52) 100 looa 100 100 100 100 100 looa

5.Sulfent. (0,30)

+

Acet. (2,52) 100 looa 100 100 100 100 100 looa

6.Sulfent. (0,45)

+

Acet. (2,52) 100 looa 100 100 100 100 100 looa

7.Testemunha capinada 100 looa 100 100 100 100 100 looa

8.Testemunha no mato O O O O O O O Ob

F(5%)

**

**

C.V. (%) 13,2 14,6

Tratamento ACNlll RICHBR COMBE OXALA

35 72 35 72 35 72 35 72

1.Sulfentrazone (0,15) 100 95a 84b 87b 71b 96a 80b 85ab

2.Sulfentrazone (0,30) 100 looa 90ab 85b 99a 97a 78b 66b

3. Sulfentrazone (0,45) 100 looa 95ab 91a looa looa 88a 62b

4.Sulfent. (0,15)

+

Acet. (2,52) 100 looa looa 99a looa 95a 97a 80b

5.Sulfent. (0,30)

+

Acet. (2,52) 100 looa looa looa looa lOOa 92a 76b

6. Sulfent. (0,45)

+

Acet. (2,52) 100 looa looa looa looa 97a 77b 67b

7. Testemunha capinada 100 looa looa looa looa l00a l00a l00a

8.Testemunha no mato O Ob (X; (X; (X; Ob (X; (X;

F(5%)

**

**

**

**

**

**

*

*

C.V. (%) 12,8 13,2 16,3 13,9 16,8 15,5 12,2

Tratamento BIDPI EMISO POROL BLARH

35 72 35 72 35 72 35 72 1.Sulfentrazone (0,15) 100 100 100 100 100 100 100 100 2. Sulfentrazone (0,30) 100 100 100 100 100 100 100 100 3. Sulfentrazone (0,45) 100 100 100 100 100 100 100 100 4.Sulfent. (0,15)

+

Acet. (2,52) 100 100 100 100 100 100 100 100 5.Sulfent. (0,30)

+

Acet. (2,52) 100 100 100 100 100 100 100 100 6. Sulfent. (0,45)

+

Acet. (2,52) 100 100 100 100 100 100 100 100 7. Testemunha capinada 100 100 100 100 100 100 100 100 8. Testemunha no mato 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 F(5%) C.V. (%)

Códigos das plantas daninhas

=

nome científico (nome comum): INDHI

=

Indigofera hirsuta (anileira); ALRTE

=

Alternanthera tene/la

(apaga-fogo); BRAPL

=

Brachiaria plantaginea (capim-marmelada); DEDTO

=

Desmodium tortuosum (carrapicho-beiço-de-boi); ACNHI

=Acanthospermum hispidum (carrapicho-rasteiro); RICHBR

=

Richardia brasiliensis (poaia-branca);COMBE

=

Commelina benghalensis

(trapoeraba); OXALA

=

Oxalis sp;BIDPI

=

Bidens pilosa (picão-preto); EMISO

=

Emitia sonchifolia (falsa-serralha); POROL

=

Portulaca

oleracea (beldroega); BLARH=Blainvillea rhomboidea (erva-palha).

(6)

Pedro J.Christoffoleti etaI. 10000 9000 _ 8000 ClI ~ 7000

e

.

6000 CII

-g

5000 "ti :~ 4000 ~ 3000

à:

2000 1000 O

o

Produtividade

.~

23

• Altura das plantas

r

-r-- r--

.--

-

.--•

01

-

.--~

.

.

.

.

.

.

.

1 2 3

Produtividade (kg/ha) Altura dasplantas (em)

22

19

18

4 5 6 7 8

Tratamentos

l.Carfentrazone (0,004)

+

atrazine (2,5) 2.Carfentrazone (0,007)

+

atrazine (2,5) 3.Carfentrazone (0,004)

+

nicosulfuron (0,04) 4.Carfentrazone (0,007)

+

nicosulfuron (0,04) 5.Carfentrazone (0,004)

6.Carfentrazone (0,007) 7.Testemunha capinada 8.Testemunha nomato

7947a 8179a 8152a 8888a 8497a 8066a 817a 4944b 21,5b 21,4b 20,9b 21,5b 21,lb 21,5b 21,7b 22,6a F(5%)

C.V.

(%)

**

**

16,7 13,7

Figura 2. Efeito do herbicida carfentrazone-ethyl aplicado isolado ouem mistura, em pré-emergência, sobre a produtividade de

milho e altura das plantas de milho (medida aos45 dias após a semeadura). Médias acompanhadas de mesma letra não diferem estatisticamente entre siatravés do testedeTukey aonível de 1%de probabilidade.

**

teste F significativo

ao nível de 1%de probabilidade.

Aaplicação de herbicidas em pós-emergência inicial e

em pós-emergência dirigida pode causar injúrias às plantas de milho, quando estas são atingidas por produtos não total -mente seletivos. Os resultados de avaliação visual de fitotoxicidade mostram que a mistura do herbicida carfentrazone (0,018 kg/ha)

+

nicosulfuron (0,04 kg/ha) foi a que causou maiores sintomas de fitotoxicidade; porém, em níveis considerados aceitáveis, ouseja, nomáximo 2,0(Tabela 2).Não foram observados sintomas visuais defitotoxicidade após os75 dias da semeadura da cultura demilho. Portanto, o herbicida carfentrazone, nas dosesde0,010 e 0,018 kg/ha, iso

-lado ou em mistura com nicosulfuron e atrazine foi seletivo para a cultura de milho, quando aplicado em condições de pós-emergência.

A planta daninha anileira (lndigofera hirsuta) foi sa

-tisfatoriamente controlada pela mistura dos herbicidas carfentrazone e atrazine nasduas doses estudadas (Tabela 3). Quando em mistura com nicosulfuron o controle nãofoitotal,

porém superior a 80% na avaliação de 75 DAA. Quando o herbicida carfentrazone foi aplicado isoladamente nãohouve

150

controle satisfatório da planta daninha. O capim-marmelada

só não foi controlado pelo tratamento com a mistura de carfentrazone

+

atrazine. Segundo Rodrigues et al., (2000),

atrazine em mistura com osdessecantes glyphosate, paraquat

e2-4D são eficientes no controle desta espécie.

Desmodium tortuosum (carrapicho-beiço-de-boi) não

foicontrolado pelo carfentrazone-ethyl isoladamente; porém,

quando em mistura com atrazine ou nicosulfuron o controle

foi excelente (Tabela 3). O apaga-fogo (Althernanthera tenella) foi controlado satisfatoriamente por todos os

trata-mentos; porém, quando o carfentrazone-ethyl foi aplicado em

mistura COf!1atrazine ou nicosulfuron houve efeito aditivo

des-tes herbicidas. As plantas daninhas Acanthospermum hispidum (carrapicho-rasteiro); Richardia brasiliensis (poaia -branca), Sida rhombifolia (guanxuma) ePortulaca oleracea

(beldroega) foram todas controladas pelo herbicida

carfentrazone em mistura com nicosulfuron ouatrazine, po

-rém, não apresentou controle satisfatório quando aplicado

sozinho. Commelina benghalensis (trapoeraba) foi controla satisfatoriamente pelo carfentrazone-ethyl, mesmo quando

(7)

Manejo de plantasdaninhas nacultura de milho com os herbicidas sulfentrazone ecarfentrazone-ethyl

Tabela 2. Fitotoxicidade médiaobservada nos tratamentos do experimento com o herbicida carfentrazone-ethyl aplicado em condições

de pós-emergência na cultura do milho aos 35, 60 e 75 dias após a semeadura da cultura. Piracicaba, 2001/2002.

Tratamento (kg/ha) Dias após a semeadura da cultura

35 60 75 1.Carfentrazone (0,004) + atrazine (2,5) 1,3 0,5 0,0 2.Carfentrazone (0,007) + atrazine (2,5) 1,8 1,0 0,0 3.Carfentrazone (0,004) + nicosulfuron (0,04) 1,5 0,0 4.Carfentrazone (0,007) + nicosulfuron (0,04) 2,0 0,8 5.Carfentrazone (0,004) 1,0 0,3 6.Carfentrazone (0,007) 1,5 0,3 7.Testemunha capinada 8.Testemunha nomato

Observações: Os resultadosdestas avaliações nãoforam analisadosestatisticamente devidoàbaixavariabilidade dosmesmos. Após os75

dias após o plantionão foram maisobservados sintomasvisuais de fitotoxicidade.

Tabela 3. Porcentagem de controle das plantas daninhas através do herbicida carfentrazone-ethyl, Piracicaba, 200112002.

Médias acompanhadas de mesma letra não diferem estatisticamente entre si através do teste de Tukey aonível de 1%

de probabilidade.

**

teste Fsignificativo ao nível de I% de probabilidade.

Tratamento INDIll BRAPL DEDTO

35 60 75 35 60 75 35 60 75

l.Carfent. (0,004) + Atraz. (2,5) 100 75b IOOa 37 25d 37,5c 100 75c IOOa

2.Carfent. (0,007) + Atraz, (2,5) 100 75b 97a 87 75c 80,Ob 100 IOOa IOOa

3.Carfent. (0,004) + Nicos. (0,04) -- 57c 86a 82b 81,3b 92b 90a

4.Carfent. (0,007) + Nicos. (0,04) -- 55c 85a 90ab 87,5b 91b 92a

5.Carfentrazone (0,004) 26d 35b 75c 80,Ob Oe IOc

6.Carfentrazone (0,007) 45c 50b 75c 81,3b 50c 47b

7.Testemunha capinada 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa

8.Testemunha no mato O Oe Oc O Oe O,Od O Oe Od

F (5%)

**

**

**

**

**

*

*

C.V. 23,7 16,9 16,8 22,9 17,5 20,0

Tratamento ALRTE ACNIll RlCHBR

35 60 75 35 60 75 35 60 75

l.Carfent. 0,004 + Atraz, 2,5 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa

2.Carfent. 0,007+ Atraz. 2,5 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa

3.Carfent. 0,004 + Nicos. 0,04 IOOa IOOa IOOa IOOa 81b 81b

4.Carfent. 0,007 + Nicos. 0,04 IOOa IOOa 92a 97a 86b 84b

5.Carfentrazone 0,004 80b 85b 5c 17c 5c 42c

6.Carfentrazone 0,007 86b 89b 42b 42b 14c 25d

7.Testemunha capinada 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa

8.Testemunha no mato O Od Oc O Oc Od O Oc Oe

F (5%)

**

**

**

**

**

**

C.V. 12,5 14,4 17,4 18,0 13,4 15,9

Tratamento COMBE SIDRH POROL

35 60 75 35 60 75 35 60 75

l.Carfent. 0,004 + Atraz. 2,5 100 96a 94a 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa

2.Carfent. 0,007+ Atraz. 2,5 100 97a 93a 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa

3.Carfent. 0,004 + Nicos. 0,04 93a 90a 82b 77b 78b 80b

4.Carfent. 0,007 + Nicos. 0,04 94ab 90a 75c 80b IOOa 98a

5.Carfentrazone 0,004 80b 82b 70c 75b 20d 20d

6.Carfentrazone 0,007 92ab 91a 45d 51c 50c 60c

7.Testemunha capinada looa IOOa 100 IOOa IOOa 100 IOOa IOOa

8.Testemunha no mato O Oc Oc O Oe Oe O Oe Oe

F (5%)

**

*

*

**

**

**

**

C.V. 14,8 13,8 15,8 15,0 16,6 14,3

Códigos das plantas daninhas

=

nome cieniifico (nome comum):INDHI

=

Indigofera hirsuta (anileira);BRAPL

=

Brachiaria plantaginea

(capim-marmelada);DEDTO

=

Desmodium tortuosum (cartapicho-beiço-de-boi); ALRTE

=

Alternanthera tenella (apaga-fogo); ACNHI

=

Acanihospermum hispidum (carrapicho-rasteiro);RICHBR

=

Richardia brasiliensis (poaia-branca);COMBE

=

Commelina benghalensis

(trapoeraba);SIDRH

=

Sida rhombifolia (guanxuma);POROL

=

Portulaca oleracea (beldroega).

(8)

PedroJ.Christoffoletiet aI.

aplicado isoladamente nas duas doses estudadas. Monquero et al., (2001) observaram o controle satisfatório de C.

benghalensis, R. brasiliensis, I grandifolia, A. hybridus e Galinsoga parviflora pelos herbicidas carfentrazone-ethyl (0,03 kglha) eflumioxazin (0,05 kg/ha) aplicados isoladamente e em mistura com glyphosate (0,42 kg/ha).

C

ON

CL

USÕES

A aplicação do herbicida sulfentrazone em pré-emer-gência nacultura do milho, aplicado isoladamente nas doses de 0,15, 0,30 e 0,45 kg/ha ou em mistura com acetochlor na dose de 2,52 kg/ha, apresenta seletividade e eficácia no con-trole das plantas daninhas Alternanthera tenella, Brachiaria plantaginea, Desmodium tortuosum, Acanthospermum hispidum, Bidens pilosa, Emilia sonchifolia, Portulaca

oleracea eBlainvillea rhomboidea.

As plantas daninhas Alternanthera tenella e

Commelina benghalensis são satisfatoriamente controladas pelo herbicida carfentrazone-ethyl aplicado isoladamente nas

doses estudadas. As plantas daninhas lndigofera hirsuta,

Brachiaria plantaginea, Desmodium tortuosum, Acanthospermum hispidum, Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia;e Portulaca oleracea são controladas satisfato-riamente apenas quando o herbicida carfentrazone-ethyl é aplicado em mistura com atrazine ounicosulfuron.

O herbicida carfentrazone-ethyl nasdoses0,004 e 0,007 kg/ha aplicado em pós-emergência na cultura domilho é sele-tivo e apresenta praticabilidade de uso isoladamente ou em mistura com o herbicida nicosulfuron, quando asplantas da-ninhas encontram-se no estádio de oito folhas verdadeiras ou em mistura com atrazine, quando as plantas daninhas encon-tram-se no estádio de quatro folhas verdadeiras.

L

IT

ERAT

U

R

A

C

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