Marina
Cuéllar Martínez
CUANDO LOS MUERTOS REGRESAN A TA JÍN
Marina Cuéllar Martínez
CUANDO LOS MUERTOS REGRESAN A TAJÍN
CUANDO LOS MUERTOS REGRESAN A T A J Í N
D I S E Ñ O O E P O R T A O A
E ILUSTRACIONES: Paola Roldan
C A P T U R A Y
DISEÑO: Graciela Jiménez
El contenido, presentación y disposición en conjunto de Cuando los Muertos regresan *
Ttfln. minos de Indicien oral en El Tt¡ln,
ion propiedad del autor Ninguna parte de esta obra puede ser reproducida o represen-tada mediante ningún sistema o método elec-trónico o mecánico (incluyendo el fotoco-pisdo. la grabación o almacenamiento de in-formación) sin consentimiento por escnto del autor
Primera Edición 1999 DR © Marina Cuéllar Martínez ISBN-970-91806-1-4
Impreso y hecho en México Prinled and made ¡n México Mama Cuéflar Marttnw
í n d i c e
P r e s e n t a c i ó n 11 L a muerte en E l Tajín 1 9
C u a n d o los muertos regresan a Tajín
La llorona 49
C u v i 5 5
Zinati 6 5
El p r i m e r m u e r t o 71
L o s muertos en vida 7 7
Mictlantecuhtli 83 Picadillo de gallo 89 La pequeña anima 97 Cuando los mertos r e g r e s a n 109
El castigo de Tajin ¡19 El Dios del monte 125
La última astilla 131
Presentación
T
J ajín, la p o r t e n t o s a c i u d a d del T r u e n o y el R e l á m p a g o ; la c i u d a d de t o d o lo i n a u d i t o . El Tajín no es sólo un lugar en el e s p a c i o g e o g r á f i c o del E s t a d o m e x i c a n o de V e r a c r u z ; la c i u d a d de los indígenas t o t o n a c a es un sitio m a r a v i l l o s o p o b l a d o de una e x q u i s i t a a r q u i t e c t u r a ; pirámides a c i c a l a d a s de n i c h o s y g r e c a s , o r g u l l o s o s d i n t e l e s , h o m b r e s pájaro q u e desafían a
los c i e l o s , r a s c a n d o s u s aires y p l a t i c a n d o al oído c o n s u s d i o s e s , s u s v e c i n o s en las a l t u r a s .
Tajín es un lugar en el t i e m p o y un lugar en el e s p a c i o al que no se llega por tierra, aire o a g u a . E s o se a p r e n d e c o n el t i e m p o , y no c o n interés a c a d é m i c o o c i e n t í f i c o que -por c i e r t o - Tajín desdeña b u r l o n a m e n t e e s c o n d i e n d o s u s s e c r e t o s , a b r i g á n d o l o s , d i s f r u t á n d o l o s í n t i m a m e n t e y - f e l i z m e n t e - p r e s e r v á n d o l o s c o m o p o c a s etnias indígenas a m e r i c a n a s a finales del siglo X X .
La t r a d i c i ó n o r a l , c o m o se llama a este f e n ó m e n o en los círculos a c a d é m i c o s , es un h e r m o s o y c o t i d i a n o a c o n t e c i -m i e n t o entre los t o t o n a c a y - y o podría c o n c l u i r - que se trata de la v i d a m i s m a , de la propia m u e r t e o -mejor d i c h o - de la m e z c l a m a r a v i l l o s a de e s p a c i o s , m a t e r i a y t i e m p o q u e e x i s t e e n t r e la v i d a y la m u e r t e , q u e s o n u n a y la m i s m a c o s a .
La t r a d i c i ó n oral es la única a l t e r n a -tiva lo s u f i c i e n t e m e n t e r i c a , f e c u n d a y espiritual por d o n d e los s e r e s p u e d e n v i a -jar y a c e r c a r s e al m i t o y verlo de f r e n t e .
Distinguir s u s f o r m a s , s u s o l o r e s , las s e n -s a c i o n e -s c o r p ó r e a -s de algo t a n e-spiritual y p l e n o ; t a n i n t e m p o r a l , cíclico y eterno c o m o la propia historia de los sueños y realidades de los m i t o s c ó s m i c o s t o t o -n a c a .
y e x t r a o r d i n a r i a m e n t e t a u t o l ó g i c o , c o m o n o s o t r o s m i s m o s . Por e s o nos s o n pro-p i o s , c e r c a n o s y tan a b s o l u t a m e n t e ínti-m o s , c u a n d o los s e n t i ínti-m o s e s t a n d o en El Tajín.
Los doce fajines, relatos de tradición oral totonaca (1997), es un libro q u e se t r a n f o r m ó en una p r i m e r a e irrepetible e x p e r i e n c i a ; un libro que nació en El Tajín, de entre m i s p r o p i o s sueños y de los sueños que me c u e n t a n los t o t o n a c a q u e s u e ñ a n . Por e s o m e es t a n e n t r a ñ a b l e y por e s o s i e m p r e será el origen y p r e á m -bulo de t o d o lo d e m á s ; i n c l u s i v e de e s t e n u e v o libro que hoy o f r e z c o .
malas muertes.
Cuando los muertos regresan a Tajín, es un t e x t o que t a m b i é n q u e d ó a t r a p a d o entre la mágica red del n ú m e r o 1 2 , s i e m -pre 1 2 . Esta c o m p i l a c i ó n en n ú m e r o 12 los une.
A h o r a e s t o s d o c e c u e n t o s de v i v o s y m u e r t o s t r a t a n de r e p r e s e n t a r las d i v e r s a s f o r m a s y r o s t r o s q u e p u e d e adquirir la m u e r t e , para p o d e r r e c o n o c e r l a c u a n d o -de p r o n t o - n o s o f r e z c a s u p r e s e n c i a , grata a v e c e s , otras n o .
En e s t e c o n j u n t o de h i s t o r i a s que ahora se tiene en las m a n o s , se o r g a n i z a n relatos que e x p l i c a n las t r a d i c i o n e s t o t o -naca c o n relación a la m u e r t e y a la gran f e s t i v i d a d t o t o n a c a de Todos Santos o
Ni-nín, c o m o c o m o s e le c o n o c e en la
lengua t o t o n a c a y q u e quiere decir algo así c o m o " l o s q u e no e s t á n v i v o s , pero t a m p o c o m u e r t o s " , o en otro s e n t i d o
-"los n o - m u e r t o s " .
nació el a l m a de los muertos chiquitos; y " C u a n d o los m u e r t o s r e g r e s a n " trata de r e p r e s e n t a r y e x p l i c a r la n e c e s i d a d de los v i v o s de preparar las f i e s t a s de Todos
Santos y m a n t e n e r el r e s p e t o por t o d a s
las a l m a s .
A s u v e z , el c o n j u n t o de relatos que e x p l i c a n la f o r m a c i ó n de las t r a d i c i o n e s y de a l g u n o s r e c u r s o s para realizarlas, c o -n e c t a -n u e v a m e -n t e a " C u a -n d o los m u e r t o s r e g r e s a n " , c o n " C u x i " y " P i c a d i l l o de g a -l -l o " .
O t r o c o n j u n t o de relatos e x p o n e n c o m p o r t a m i e n t o s y c o s t u m b r e s , además de e x p l i c a r n o s los arreglos s o c i a l e s a los q u e llega una c o m u n i d a d f r e n t e a un h e c h o que i m p l i c a la m u e r t e , c o m o en el c a s o de " L o s m u e r t o s en v i d a " y o t r o s c o m o " E l p r i m e r m u e r t o " y " M i c t l a n t e c u h t l i " , que dejan saber el ori-g e n de los m u e r t o s y s u j u s t i f i c a c i ó n material y e s p i r i t u a l .
ejemplos c r u e l e s de las malas muertes,
que t a m b i é n se e n c u e n t r a n c o n t e m p l a d a s dentro del u n i v e r s o m í t i c o t o t o n a c a y que tienen por c a s t i g o la d e s c a r g a de la más cruda i n c l e m e n c i a del p o d e r o s o D i o s de los t o t o n a c a , Tajín, el del r o s t r o d e s c a r -n a d o .
E x i s t e n t a m b i é n p e r s o n a j e s m a r a v i -llosos que r e s i d e n al interior de la t r a d i c i ó n oral del pueblo t o t o n a c a y q u e se e n c u e n -tran v i v i e n d o s u s m u e r t e s en un e s p a c i o e x t r a ñ o y r e c ó n d i t o , pero í n t i m o y c á l i d o , f a v o r e c i d o s por el a m o r i n c o n m e n s u r a b l e del Dios Tajín por s u p u e b l o . E s o s relatos s o n " Z i n a t i " y " L a l l o r o n a " , p e r s o n i f i c a d o s por e n t i d a d e s f e m e n i n a s e x t r a o r d i n a r i a s .
E s t o s relatos nos i n v o l u c r a n c o n el u n i v e r s o de la m u e r t e en El Tajín, d o n d e la m u e r t e es un s u c e s o m á s , pero s e n t i d o de un m o d o e x c e p c i o n a l .
-riendo es p r e c i s a m e n t e la n u e s t r a , la más í n t i m a , a b s o l u t a y p e r s o n a l m u e r t e ; la n u e s t r a y la de nadie m á s .
Para los t o t o n a c a , la m u e r t e es n u e s -tra, infinitas v e c e s , y n o s o t r o s s o m o s de la m u e r t e para s i e m p r e ; ella nos a b r a z a y
w9 nos a c e r c a s u a m a n t e c a r a d e s c a r n a d a , en una a p a s i o n a d a l u c h a - s e n s u a l - de per-t e n e n c i a m u per-t u a y e per-t e r n a .
Por eso creo que es tan i m p o r t a n t e y no sólo i m p o r t a n t e , s i n o v i t a l , c o n t a r , c o m o m e lo c o n t a r o n , a los q u e quieren saber c ó m o se v i v e en e s a grieta q u e e x i s t e entre la vida y la m u e r t e ; c ó m o se e n c u e n t r a e s a v e n a que logra alimentar a los espíritus y cuál es el c a m i n o de re-g r e s o , c u a n d o i n e x o r a b l e m e n t e h a y a m o s a b a n d o n a d o n u e s t r o s c u e r p o s de piel y c a r n e , de h u e s o s y m i e d o s a n c e s t r a l e s , viejos, tan viejos c o m o el t i e m p o que h a y a m o s v i v i d o en n u e s t r a ú l t i m a v i d a , es ésta, en la p r e s e n t e . . .
La muerte en El Tajín
n El T a j í n , c o m o en c a s i t o d a s las c o m u n i d a d e s indígenas t o t o n a c a , s e s i g u e c e l o s a m e n t e el rito de la m u e r t e c o m o un ritual de d e s p e d i d a de un ser c o n quien pronto h a b r e m o s de r e u n i m o s en el lugar de los m u e r t o s .
s e n t i d o - un c a m b i o de r e s i d e n c i a a otro lugar, d o n d e la v i d a es similar y de d o n d e - s i e m p r e - habrá p o s i b i l i d a d de regresar de v i s i t a a e s t e m u n d o d u r a n t e los p r i m e r o s días de n o v i e m b r e , para verificar la f i e s t a
de Todos Santos.
S i n e m b a r g o , y a u n q u e es a p l i c a b l e esta ¡dea a la c o s m o v i s i ó n indígena t o t o n a c a , en é s t a , la m u e r t e t a m b i é n se e n -tiende c o m o un p r o c e s o a b s o l u t a m e n t e n o r m a l y, s o b r e t o d o , c o m o un p r o c e s o
organizador. Esto quiere decir q u e , dentro
de una c i v i l i z a c i ó n a b s o l u t a m e n t e o r d e -nada y clara c o m o la t o t o n a c a , la m u e r t e e s , s i m p l e m e n t e , un m é t o d o m e d i a n t e el cuál la d i v i n i d a d aparta a unos de otros,
sin mediar más d i f e r e n c i a que una e x i s t e n -cia m u t u a en un m i s m o e s p a c i o (que es el m u n d o tal c o m o lo v e m o s ) c o n una b a rrera i n f r a n q u e a b l e , en t é r m i n o s t e m p o r a les y m a t e r i a l e s , q u e no p e r m i t e una c o -e x i s t -e n c i a m a t -e r i a l , p-ero q u -e si la p -e r m i t -e en el s e n t i d o e s p i r i t u a l .
El Tajín v i v e n y v i v e n para s i e m p r e en e s t e m a r a v i l l o s o reino que está c e r c a d o por la influencia del p o d e r o s o D i o s del T r u e n o y el Relámpago, e s t á n juntos pero no revuel-tos. La d i f e r e n c i a básica reside en que aquellos que han m u e r t o y q u e s e han d e s p o j a d o de s u s v e s t i d o s de c a r n e para a s u m i r una e x i s t e n c i a m e r a m e n t e espirit u a l , se e n c u e n espirit r a n d o espirit a d o s c o n la c a p a c i dad de la v i d e n c i a y el c o n o c i m i e n t o g e n e -ral de a m b a s e x p e r i e n c i a s de v i d a .
La r e e n c a r n a c i ó n es un m é t o d o de retorno, q u e i m p l i c a una cierta p e r m a n e n cia en el e s p a c i o de los v i v o s ; sin e m -b a r g o , e x i s t e un m o m e n t o en el año en que la barrera entre el m u n d o material y el inmaterial es a b o l i d a y e n t o n c e s los muer-tos p u e d e n regresar al m u n d o de los v i v o s y c o n v i v i r c o n s u s familiares y a m i g o s , durante las Fiestas de Todos Santos, que se d i s t i n g u e c o m o la m á x i m a f e s t i v i d a d entre los t o t o n a c a .
s e n t i d o del c a m b i o de s i t u a c i ó n , y t o d o c a m b i o es una ruptura y la ruptura s e t r a d u c e en dolor. A s í e n t o n c e s , la m u e r t e en las c o m u n i d a d e s t o t o n a c a , e s p e c i a l -m e n t e en El Tajín, s e i n c o r p o r a dentro del
corpus g e n e r a l de los a c o n t e c i m i e n t o s
c o t i d i a n o s en el d e v e n i r de la c o m u n i d a d . El rito es - c o m o t o d o s los ritos- una c e r e m o n i a larga, r e v e s t i d a de una s o l e m -nidad e s p e c i a l , en la q u e p a r t i c i p a n t o d o s los m i e m b r o s de la c o m u n i d a d en los p r e p a r a t i v o s del viaje q u e el f i n a d o ini-ciará, a c o m p a ñ á n d o l o en el t r a n c e del c a m b i o de v i d a y t r a t a n d o de p r o v e e r l o de los r e c u r s o s q u e le s e a n d e utilidad para investir su n u e v a c o n d i c i ó n .
C o m o en t o d o p r o c e s o ritual, e x i s t e u n a s a n c i ó n p a r a los m i e m b r o s de la c o m u n i d a d q u e no t e n g a n d i s p o s i c i ó n ante la m a n d a c o l e c t i v a de atender al
muerto. En e s t e c a s o , el c a s t i g o es la
ir d e s p r o v i s t o de t o d o a la m u e r t e -o a s u n u e v a c o n d i c i ó n de v i d a o e x i s t e n c i a -p o n i e n d o en riesgo la -p o s i b i l i d a d del re-t o r n o d u r a n re-t e la Fiesta de los Muertos en n o v i e m b r e .
Este rito del cambio de vida inicia c u a n d o una p e r s o n a a c a b a de morir. Pareciera lógico plantear q u e para morir, n e c e -s a r i a m e n t e -se d e b e e-star v i v o y la vida -s e e n c u e n t r a c o n t e n i d a en el espíritu y este
espíritu no m u e r e n u n c a , s i m p l e m e n t e
a b a n d o n a al c u e r p o . D i c e n entre los t o t o -n a c a q u e el e s p í r i t u s e -n o t a e-n " u -n a p u l s a c i ó n q u e s e c o n o c e y se s i e n t e p o -niendo d o s d e d o s entre los d o s h u e s i t o s que e s t á n t e r m i n a n d o el c u e l l o y e m p e z a n d o el c u e r p o " . O t r a m a n e r a de r e c o n o -cer que el espíritu a b a n d o n ó el c u e r p o es " p o n e r l e en la c a r a un espejo o un c r i s t a -lito; si está el espíritu se e m p a ñ a , si no, n o ; p o r q u e el espíritu es c a l i e n t e y la c a r n e s o l a es f r í a " .
acer-car a la nariz del c u e r p o a b a n d o n a d o h i e r b a s , ajos, o c u a l q u i e r s u s t a n c i a de olor f u e r t e y p e n e t r a n t e , gritarle al oído o s a c u d i r l o , p o r q u e al h a c e r e s t o el c u e r p o n e c e s i t a f u e r z a y -si el espíritu no se ha ido m u y lejos o a p e n a s está s a l i e n d o -pudiera ser que se regresara al c u e r p o otra v e z . S i y a pasó m u c h o t i e m p o y el c u e r p o no r e c o b r a f u e r z a o ya se enfrió, el espí-ritu y a no regresará p o r q u e a los espíespí-ritus no les g u s t a la c a r n e fría. Por e s o c u a n d o n a c e m o s , n a c e m o s a d e n t r o de o t r o c u e r p o que tiene el c a l o r n e c e s a r i o c o m o para que s e g e s t e una n u e v a v i d a .
V e r i f i c a d o el f a l l e c i m i e n t o , de i n m e -diato s e p r o c e d e a b u s c a r a los v e c i n o s para que a y u d e n en las t a r e a s de p r e p a r a -ción del d i f u n t o y de las labores de la c o c i n a . T a m b i é n s e b u s c a a un rezandero
ha t e r m i n a d o de s a l i r s e .
A s í e n t o n c e s , el rezandero d e b e bañar ai d i f u n t o c o n a g u a h e r v i d a c o n hojas de naranjo; limpiarle, peinarle y v e s -tirle c o n ropa n u e v a y e l e g a n t e , auxiliado por a l g u n o s viejos de la c o m u n i d a d , a quienes se les p e r m i t e n e s t a s tareas en virtud de s u a v a n z a d a e d a d y pleno c o n o -c i m i e n t o de las -c o s a s de la v i d a . A d e m á s , estas labores deberán h a c e r l a s sólo p e r s o nas de espíritus f u e r t e s c o m o los a n c i a -nos y el rezandero- p u e s t o q u e s i e m p r e e x i s t e el riesgo de q u e el espíritu se s a l g a de golpe y se t o p e c o n el c u e r p o de q u i e n lava al m u e r t o y p u e d e m e t é r s e l e por e q u i v o c a c i ó n si el espíritu que lo habita es joven o distraído, c a u s a n d o las e n f e r m e -d a -d e s propias -de -d o s espíritus m e t i -d o s en un solo c u e r p o .
-lio, q u e -en c a s o de ser mujer- s e acicalará c o n a b u n d a n t e s flores n a t u r a l e s .
Después de h a b e r bañado y v e s t i d o al d i f u n t o , el rezandero escogerá un r i n c ó n del j a c a l . E s t e sitio t e n d r á q u e barrerse p e r f e c t a m e n t e , c o n u n a e s c o b a de m a l v a , h a s t a dejar el p i s o -que en la mayoría de los c a s o s es de tierra- limpio y listo para dibujar una c r u z de c a l o -en c a s o de no tener c a l - pétalos de flores b l a n c a s . H e c h a la cruz b l a n c a en el p i s o , el d i f u n t o d e s -cansará s o b r e ella un rato, e s t a b l e c i e n d o un primer c o n t a c t o p u r i f i c a t o r i o c o n la tierra q u e habrá de recibirlo en b r e v e .
M i e n t r a s t a n t o , la f a m i l i a prepara c u a t r o h o r q u e t a s q u e se entierran en el piso del jacal y q u e s o s t i e n e n una pequeña p l a t a f o r m a de m a d e r a , p a l o s o tarro pi-c a d o , que en pi-c o n j u n t o pi-c o n s t i t u y e n una c a m i l l a a la t r a d i c i o n a l u s a n z a t o t o n a c a .
de chaca \ La o r i e n t a c i ó n de la c a m a debe f a v o r e c e r que los pies a p u n t e n hacia la puerta de salida del j a c a l o -en c a s o de que la c a s a s e e n c u e n t r e mal o r i e n t a d a -que el rostro del f i n a d o s i e m p r e mire hacia d o n d e sale el S o l , p o r q u e de no ser así, el d i f u n t o podría p e r d e r s e en el c a m i n o .
S o b r e e s t a i m p r o v i s a d a c a m a p e r m a -necerá el m u e r t o d u r a n t e un día c o m p l e t o o durante el t i e m p o n e c e s a r i o , para c o n s e -guir m a d e r a y h e r r a m i e n t a s , para h a c e r el cajón d o n d e descansará d e f i n i t i v a m e n t e y en el que se le llevará al p a n t e ó n .
En la c a m i l l a , el d i f u n t o se a c o m p a ñ a de a l g u n o s de s u s e f e c t o s p e r s o n a l e s , tales c o m o i n s t r u m e n t o s de l a b r a n z a , bord a bord o s o tejibordos, s o m b r e r o , b o l s a o h u a r a -c h e s . E s t o s e l e m e n t o s t a m b i é n p u e d e n c o l o c a r s e s o b r e una silla o, d i r e c t a m e n t e , instalarse bajo la c a m a ; d o n d e a d e m a s -i n v a r -i a b l e m e n t e se c o l o c a un z a c u a l c o n maíz y otro c o n a g u a , que le asegurarán la c o m i d a d o n d e quiera que esté.
c o l o c a r s e v a r i o s i n c e n s a r i o s h u m e a n d o , c a r b ó n en b r a s a s y más i n c i e n s o para irlo r e p o n i e n d o a m e d i d a que se c o n s u m a . A s í m i s m o , s e c o l o c a uno o v a r i o s recipientes p e q u e ñ o s c o n a g u a b e n d i t a o s i m p l e -m e n t e a g u a - al que se i n t r o d u c e una flor b l a n c a c o n los pétalos h a c i a a d e n t r o y el tallo por f u e r a , para t o m a r l o por el tallo y -a m a n e r a de b r o c h a - arrojar s u a v e m e n t e a g u a bendita s o b r e el d i f u n t o .
A d e m á s , e s t o s r e c u r s o s , se c o m -p l e m e n t a n c o n c u b e t a s , o l l a s , floreros, latas, t r o n c o s h u e c o s o c u a l q u i e r otro tipo de r e c i p i e n t e s llenos de flores s i l v e s t r e s f r e s c a s .
rán p r e p a r a d o s para enfrentar los c o m p r o -m i s o s del f a l l e c i -m i e n t o .
S i n e m b a r g o , en el c a s o de q u e el d i f u n t o f u e s e un n i ñ o , la g e n t e no llevará c o m i d a ni n i n g ú n tipo de b a s t i m e n t o , porque no ocurrirá n i n g ú n d e s a j u s t e s i g n i f i c a -tivo en la e c o n o m í a del hogar. A d e m á s de e s t o s r e c u r s o s , p u e d e n l l e v a r s e v e l a s , v e -ladoras, i n c i e n s o , c o p a l e r a s e i n c e n s a r i o s para a y u d a r en las t a r e a s del rito.
U n e l e m e n t o i m p o r t a n t e lo c o n s t i -t u y e el Cristo q u e d e b e presidir el rito fúnebre y que se c o l o c a s o b r e el p e c h o del difunto 2, entre s u s m a n o s c r u z a d a s , sin
ningún otro tipo de i m a g e n s a g r a d a .
En la c o c i n a , las mujeres preparan - p a r a los q u e l l e g a n a a c o m p a ñ a r al difunto- c o m i d a s e n c i l l a c o m o arroz, frijo-les c o c i d o s , c a f é y a g u a r d i e n t e , que se servirán a los a s i s t e n t e s3.
i n g r e s a al área d o n d e d e s c a n s a el d i f u n t o y se le s a l u d a h a c i e n d o una r e v e r e n c i a c o n s i s t e n t e en a g a c h a r un p o c o el c u e r p o , t o m a r el i n c e n s a r i o por un a l a m b r e largo y b a l a n c e a r l o varias v e c e s en f o r m a de cruz s o b r e el c u e r p o del d i f u n t o , p r o c u r a n d o que el h u m o del i n c i e n s o penetre bien en el a l m a del m u e r t o y, d e s p u é s , se t o m a el recipiente c o n el a g u a b e n d i t a y, t o m a n d o por el tallo la flor, s e arroja a g u a s u a v e -m e n t e s o b r e el c u e r p o para bendecir al que e m p r e n d e el viaje al m u n d o de los m u e r t o s .
Si los q u e llegan a a c o m p a ñ a r al d i f u n t o no realizan e s t a r e v e r e n c i a , se trata de una falta de r e s p e t o y el a l m a del m u e r t o p u e d e m o l e s t a r s e y p r o d u c i r algún m a l aire q u e p r o v o c a r í a e n f e r m e d a d e s para el p u e b l o , s o b r e t o d o para q u i e n e s , c o m o en el c a s o de los n i ñ o s , t i e n e n un a l m a débil e i n o c e n t e .
del r e z a n d e r o , las señoras preparan c o -mida en la c o c i n a . O t r a s h a c e n tortillas o c o n v e r s a n s e n t a d a s en los b a n q u i t o s ar-m a d o s c o n u n a s t a b l a s a p o y a d a s s o b r e unas p i e d r a s . O t r a s c o m e n s o b r e s u s pier-nas y a v e c e s d e s g r a n a n maíz. M i e n t r a s t a n t o , los h o m b r e s c o m e n , t o m a n licor, juegan a las c a r t a s , c o n v e r s a n a n i m a d a m e n t e los ú l t i m o s s u c e s o s de la c o m u n i -d a -d , y c a n t a n alabanzas c o m o tarea e x c l u -s i v a de lo-s v a r o n e -s :
Buenos dias, paloma blanca más hermosa que la luna venimos a visitarte familias una por una
Buenos dias, paloma blanca madre de mi corazón venimos a visitarte toditos con devoción
Buenos días, paloma blanca virgen sagrada María
Buenos días, paloma blanca yo te vengo a visitar
y los ángeles del cielo te vengan a acompañar
Buenos días, paloma blanca que del cielo has descendido al cerro del Tepeyac
donde te has aparecido
Buenos días, paloma blanca madre de mi corazón venimos a visitarte a tu sagrada mansión.
Buenos días, paloma blanca yo te vengo a saludar donde te hayas colocado yo te vengo a visitar.
Buenos días, paloma blanca yo te vengo a saludar alabándote tu belleza madrecita sin igual
Buenos días, paloma blanca linda sin comparación hoy te vengo a visitar y a pedir tu bendición
Buenos días, paloma blanca madre de Dios verdadero yo te vengo a visitar en este precioso cerro
Buenos dias, paloma blanca madre mía Guadalupana eres la reina y patrona de la patria mexicana
Alabanza conocida popularmente como Paloma Blanca
T o d o s -o al m e n o s la gran mayoría de los m i e m b r o s de la c o m u n i d a d - p a r t i c i p a n .
c o c i n a .
C u a n d o los c a r p i n t e r o s c o n c l u y e n el cajón de m a d e r a , los d e u d o s lo r e c i b e n y d e p o s i t a n en s u interior s u f i c i e n t e s hojas
de chaca, c o m o para c o n f e c c i o n a r un
c o l c h ó n c u b i e r t o c o n un lienzo b l a n c o , a p r e t a n d o bien las hojas para que no se s a l g a n y h a g a n una mullida y limpia c a m a , así c o m o una a l m o h a d a . Después t o m a r á n al d i f u n t o de t o b i l l o s y h o m b r o s para c o l o c a r l o al interior y v o l v e r á n a a c o m o d a r s u s ropas y c a b e l l o para que esté m u y bien v e s t i d o a d o n d e v a .
ha-brá t e r m i n a d o durante el c a m i n o y, c o m o nadie lo c o n o c e r á en la tierra de los muer-t o s , el dinero o las j o y a s le servirán para c o m p r a r o c a m b i a r " e n lo q u e s e h a c e c o n o c i d o " y le p u e d a n dar algo de c o m e r y beber, un trabajo o tierra para s e m b r a r en el m u n d o de la o s c u r i d a d .
C u a n d o t o d o el equipaje se e n c u e n tra d e n t r o del a t a ú d , los c a r p i n t e r o s c o l o -c a n -c u a t r o -c l a v o s , uno en -c a d a e s q u i n a , para evitar que - c o n el m o v i m i e n t o - la t a p a se c a i g a y se d e s c o m p o n g a n las c o s a s que lleva por dentro el cajón y, sólo e n t o n c e s , t o d o está listo para salir r u m b o al c e m e n t e r i o .
En e s e m o m e n t o , s u r g e un personaje i m p o r t a n t e que es el Padrino de Maíz, quien se encargará de llevar a la puerta de la c a s a el z a c u a l y el a g u a que e s t u v o bajo la c a m i l l a y varias ollas c o n tortilla en p e d a z o s y maíz q u e b r a d o .
las ollas r e g a n d o los p e d a z o s de tortilla para que los c o n s u m a n los a n i m a l e s del d i f u n t o . S i por a l g u n a razón las ollas no s e q u e b r a r a n , el padrino las debe golpear h a s t a que se h a g a n a ñ i c o s , o p r o v o c a r á m a l a s u e r t e para las c o s e c h a s .
D u r a n t e el t r a y e c t o del f é r e t r o y el cortejo que le a c o m p a ñ a h a s t a el c e -m e n t e r i o , d e b e n h a c e r s e c u a t r o r e c e s o s , e s p e c i a l m e n t e en las e n c r u c i j a d a s del c a -m i n o . S i e s t o s d e s c a n s o s no se realizan, el d i f u n t o podría p e r d e r s e c u a n d o v e n g a de regreso a c o m e r en n o v i e m b r e . En c a d a r e c e s o en el c a m i n o , el r e z a n d e r o reza y los c o n g r e g a d o s realizan las r e s p o n s a s .
A l g u n o s a c o s t u m b r a n "hablarle al m u e r t o " e irle r e c o r d a n d o a l g u n a s guías en el c a m i n o , c o m o un árbol de i z o t e , una gran piedra o el s o n i d o de algún arroyo c e r c a n o . La q u i n t a parada es la definitiva y el c u e r p o no se m o v e r á más p o r q u e ha llegado a s u d e s t i n o f i n a l .
preparada la f o s a . C o n c u e r d a s de b e j u c o , deslizarán el cajón al f o n d o . D u r a n t e el d e s c e n s o del c a j ó n , los v e c i n o s p o d r á n arrojar un p o c o de maíz en g r a n o , p u ñ o s de tierra, a g u a y f l o r e s , c o m o ú l t i m o saludo y c o m o p r o m e s a d e q u e la c o m b i -nación de la tierra, el maíz y el a g u a ayudarán a q u e r e n a z c a c o m o r e n a c e n siempre las m a z o r c a s en las m i l p a s .
pre-s e n t a r l a en la c a pre-s a de lopre-s d e u d o pre-s y rezarle en el altar y, por la t a r d e , llevarla al c e m e n t e r i o . S i por a l g u n a razón no p u -diera llevar la c r u z al c e m e n t e r i o a los n u e v e días, deberá llevarla a los o c h e n t a días. P e r o , si no c u m p l i e r a la m a n d a en e s t e t é r m i n o , podría morir t r á g i c a m e n t e , c o n t r a e r una grave e n f e r m e d a d o perder alguna de s u s f a c u l t a d e s e, i n c l u s i v e , un m i e m b r o de s u f a m i l i a .
En el Cabo de Año, al c u m p l i r s e un año del f a l l e c i m i e n t o , llevará a la t u m b a una n u e v a c r u z y repetirá la m a n d a d u -rante c u a t r o años c o n s e c u t i v o s , bajo la s u p e r v i s i ó n del rezandero y p a s a n d o pri-mero a la c a s a del d i f u n t o , a las d o c e del día, para instalarla en la t u m b a por la t a r d e .
d¡funto i n d e f i n i d a m e n t e . C o n e s t e rito c o n -c l u y e la labor del rezandero.
U n a c o s t u m b r e f u e r t e m e n t e arraigada es q u e , al salir del c e m e n t e r i o , d e s -pués del entierro, los a s i s t e n t e s c o r t a n unas r a m a s de a l b a h a c a y s e dan una barrida, para dejar ahí c u a l q u i e r tipo de malviento o e n f e r m e d a d que p u d i e s e d e s -pedir el d i f u n t o o la tierra.
Para no m o l e s t a r al d i f u n t o y m a n i festarle r e s p e t o , los f a m i l i a r e s más c e r c a -nos dejan de trabajar y m a n i p u l a r herra-mientas c o r t a n t e s d u r a n t e los d o c e días que s u c e d e n al f a l l e c i m i e n t o , porque -de no ocurrir así- podría c a e r una e n f e r m e d a d no sólo s o b r e la f a m i l i a , s i n o s o b r e t o d a la p o b l a c i ó n . A d e m á s , a s e g u r a n , las herra-mientas c o r t a n t e s c o m o los m a c h e t e s , los c u c h i l l o s , las c o a s , o i n c l u s o las agujas y los i n s t r u m e n t o s de tejer, se voltean, se rebelan y se e n c a j a n en el c u e r p o del que d e s o b e d e c e la t r a d i c i ó n .
días, r e z a n d o d i a r i a m e n t e por las t a r d e s . A l c u m p l i r s e e s t o s d o c e días, el rezandero
deberá limpiar t o d a la c a s a , barrerla c o n a l b a h a c a , sempaxóchitl4 y una e s c o b a de
m a l v a , s a c a n d o t o d a la b a s u r a y -en c a s o de h a b e r m u e r t o a c a u s a d e una e n f e r m e d a d - s e r e c o g e n s á b a n a s , c o b i j a s , p e t a t e s o t r a s t e s y s e q u e m a n en la parte trasera del j a c a l . C o n e s t a limpia s e c u m -ple el rito en la c a s a .
S o b r e la familia más c e r c a n a , recae la r e s p o n s a b i l i d a d de preparar comida po-bre y r e z o s en la c a s a del d i f u n t o durante n u e v e días c o n s e c u t i v o s . A l c u m p l i r s e el Novenario, y a se trata de una f i e s t a y p u e d e s e r v i r s e m o l e . E n t o n c e s , se realizan n u e v o s r e z o s e n c a b e z a d o s por el rezan-dero y p u e d e n r e p e t i r s e las a l a b a n z a s a u n q u e y a no es e s e n c i a l .
-sica de banda o huapango,
A l o s Ochenta días, s e r e p i t e la f i e s t a , c o n m o l e , d a n z a s y m ú s i c a , y el
rezandero v o l v e r á a e n c a b e z a r las a c t i v i -d a -d e s , al igual q u e -d u r a n t e la c e l e b r a c i ó n del Cabo de Año, f e c h a en q u e c o n c l u y e n los ritos d e f i n i t i v a m e n t e y sólo s e repiten d u r a n t e la c e l e b r a c i ó n d e la f i e s t a d e
Todos Santos.
Choca: Arbol muy abundante cu la región de El Tajiu.
: Este Cristo deberá pedirse prestado con algún vecino o compadre, mismo que habrá
de convertirse en Padrino de Cristo y que deberá entregarlo envuelto con un h c i u u negro a la familia del difunto, quienes lo colocarán y cuidarán, hasta cumplirse doce dias del fallecimiento. Cumplido este tiempo, los deudos, pedirán regalado cutre lo* vecinos los ingredientes necesarios pura preparar tamales de huevo: prepararan doce lámales y. junto con el C n s t o envuelto en tela negm, serán entregados al padrino, quien deberá mantenerlo envuelto durante doce dias más con una veladora prendida
Durante las fiestas o reuniones se sirve generalmente mole de pollo o guajolote, *m embargo p a n el caso especifico del velorio el mole no puede servirse por estar considerado como comida de fiesta y algarabía
' Scmpaxóchitt: del náhuatl senipa (veinte). Xóchitl (flor), ios hablante* lo traducen
IA FIESTA DE TOPOS SANTOS
La llorona
f n El Tajín -por los a r r o y o s , a h o r a s e c o s , que p a s a n en m e d i o de la gran c i u d a d t o t o n a c a , por la rivera del río T l a h u a n a p a , que corre s i g i l o s o por las cercanías de P a p a n t l a , o por el C a r a c a t l o c o , q u e c o r r e detrás de las pirámides de Tajín, al lado de un viejo c a m i n o de herradura que v a di-recto a P a p a n t l a - u n a mujer t r a n s p a r e n t e d e a m b u l a al filo de la m e d i a n o c h e llo-rando por s u s hijos; llollo-rando se queja ¡Jae
kin kamán !, ¡¿ni ku tawalana kin ka man?!
(¡Ay m i s hijos!, ¡¿dónde e s t á n ? ! ) .
S i e m p r e b u s c a a s u s hijos que se le perdieron m i e n t r a s j u g a b a n en el río atra-p a n d o a c a m a y a s c o n una fizga . A l per-derlos e n l o q u e c i ó y se m u r i ó de t r i s t e z a .
De tan t r i s t e que e s t a b a no pudo e n c o n t r a r el c a m i n o por d o n d e se v a n los m u e r t o s y se perdió b u s c a n d o a s u s niños p e r d i d o s . De t a n t o c a m i n a r , se le acabó el c u e r p o y su traje b l a n c o se quedó relleno de aire; por e s o se m e t e entre las c o r r i e n t e s del v i e n t o que corre junto a los ríos para poder d e s p l a z a r s e c o m o si se deslizara s o b r e las olas del mar.
C u a n d o los t o t o n a c a p a s a n -a media n o c h e - por los c a m i n o s o s c u r o s que van al lado de los ríos y los a r r o y o s , la Llorona se a p a r e c e y repite : ¡Jae kin kamán!, ¡¿ni ku
tawa/ana kin kamán?/ S e d e s l i z a h a c i a los
c a m i n a n t e s c r e y e n d o q u e s o n los hijos que t a n t o b u s c a . Por e s o , al distinguirla entre las s o m b r a s , los viajeros rápida-m e n t e s e q u i t a n la b l u s a o la c a rápida-m i s a y se la p o n e n al revés, h a c e n una c r u z c o n sus d e d o s s o b r e el p e c h o y c a m i n a n c o n la c a b e z a a g a c h a d a y los ojos c e r r a d o s para no ver su rostro o se a c e r c a n a las e n c r u -cijadas de los c a m i n o s para q u e ella se pierda de n u e v o y no se los lleve o los a h o g u e c o n el aire e n r a r e c i d o q u e lleva en s u a l i e n t o .
Los que la han v i s t o , a s e g u r a n que sólo los h o m b r e s q u e se c o n m u e v a n c o n su dolor p o d r á n s o b r e v i v i r al embrujo de su m i r a d a t r i s t e , a t r a v é s de la o s c u r a t r a n s p a r e n c i a de s u q u e x q u é n , e n v e j e c i d o por el v i e n t o y la sal de s u s lágrimas infinitas.
Si alguien a n d a a m e d i a n o c h e por la Plaza del A r r o y o -o el c a m i n o q u e v a j u n t o al T l a h u a n a p a y e s c u c h a una v o z t o t o -n a c a , a -n t i g u a y h u e c a c o m o u-na c u e v a , un l a m e n t o de v i e n t o y dolor, es n e c e s a r i o v o l t e a r s e las r o p a s al revés, a c e r c a r s e rápido a una e n c r u c i j a d a del c a m i n o o prepararse para c o n o c e r el rostro t o t o n a c a más h e r m o s o y t r i s t e q u e j a m á s h a y a existido en t o d a la h i s t o r i a de El Tajín.
' Fizga instrumento rudimentario utilizado en b i larcas de la pesca en los arroyos
Cuxi
Íés m a r a v i l l o s a y a n t i g u a historia de la c i u d a d de los t o t o n a c a , e m p e z ó a c o n -tarse m u c h o a n t e s de q u e v i n i e r a n al m u n d o los p r o p i o s t o t o n a c a ; por e s o es tan vieja y t a n m á g i c a , p o r q u e no es h u m a n a .
D i c e n los q u e s a b e n , p o r q u e o t r o s que sabían s e los c o n t a r o n q u e , h a c e m u c h o s a ñ o s , c u a n d o los h e r m o s o s
c i o s de la c i u d a d de El Tajín t o d a v í a no se d e s p e r t a b a n y e s t a b a a p e n a s m e d i o p o -blada c o n a l g u n o s j a c a l e s d i s p e r s o s entre los m o n t e s - h u b o una época en q u e una gran t r i s t e z a abatió los tres c o r a z o n e s de los t o t o n a c a ; h u b o h a m b r e y d e s e s p e r a -c i ó n , pero s o b r e t o d o , un gran desinterés por la a y u d a h a c i a los d e m á s .
T o d o s p a d e c í a n , sin e m b a r g o , nadie tenía la d i s p o s i c i ó n de a y u d a r al o t r o , de ir a s a l u d a r a un v e c i n o y m u c h o m e n o s -a y u d -a r l o -a tr-ab-aj-ar p-ar-a poder super-ar l-a p r o f u n d a y g r a v e e n f e r m e d a d q u e m a n t e -nía a la tierra de s i e m b r a en la m á s a b s o l u t a infertilidad y a g o t a m i e n t o . Había t a n t a p o b r e z a y a n g u s t i a en t o d a la región q u e , i n c l u s o -a e s o del m e d i o día, c u a n d o el c a l o r es m á s s o f o c a n t e - s e e s c u c h a b a entre la serranía un a g u d o l a m e n t o , pero la g e n t e no sabía de d o n d e venía, y pronto se c o n f u n d i ó c o n la t r i s t e z a de t o d o s y nadie q u i s o e s c u c h a r m á s , p o r q u e prefe-rían oírse a sí m i s m o s l a m e n t a r s e .
quería a c e p t a r las h e r r a m i e n t a s de l a -branza y, c u a n d o por fin le e n t r a b a una semilla, la tierra hacía p u c h e r o s y la e s c u -pía c o n a s c o , c o m o c u a n d o los niños t i e n e n la p a n z a h i n c h a d a y los l a b i o s s e c o s y n a d a q u i e r e n p r o b a r . P e r o , c u a n d o la tierra lograba a c e p t a r una s e m i l l a , hacía una m i l p a f l a c a y ñ e n g a , d e s p u é s de infinidad de trabajo y s a c r i f i c i o .
U n día, a e s o del m e d i o día, un c a m p e s i n o e s t a b a escardando s u m i l p a . Una milpa t r i s t e , llena de alimañas d o n d e - c o n m u c h o s u f r i m i e n t o - había l o g r a d o algunas m a z o r c a s p e q u e ñ a s , d e s n u t r i d a s , podridas y llenas de g u s a n i l l o s , q u e eran s u único a l i e n t o para o b t e n e r c o m i d a . Pero e s t a s i e m b r a , más que o f r e c e r l e la e s p e r a n z a de que algún día podría o b t e n e r una b u e n a m a z o r c a -que lo redimiera de los años de trabajo i n v e r t i d o s en e s e miserable solar- lo m a n t e n í a en el más a b s o l u t o a b a t i m i e n t o y d e s e s p e r a c i ó n .
-sino e s t a b a y a en la milpa t r a b a j a n d o , habiéndole a la tierra, pidiéndole q u e le diera algo de c o m e r , d i c i é n d o l e que no quería m o r i r s e de h a m b r e c o m o un indio i n ú t i l , que no s u p o a t e n d e r a la tierra, a m a r l a y h a c e r l e u n a b u e n a m a z o r c a , c o m o s e ^ i a c e un bebé en las e n t r a ñ a s de la h ú m e d a tierra q u e las mujeres g u a r d a n entre s u s v i e n t r e s . Pero la tierra seguía c o n los ojos c e r r a d o s , sin e s c u c h a r l o ; c o n s u m i s m o g e s t o de a s c o e i n d i f e r e n c i a .
El c a m p e s i n o lo i n t e n t ó una y otra v e z , h a s t a q u e un día se cansó y a b a n -d o n ó s u s h e r r a m i e n t a s en la m i l p a ; ahí s o b r e la d u r a y fría tierra que n a d a quería c o n él. C a m i n a n d o entre el m o n t e , c o n p r o f u n d a t r i s t e z a , r o d a r o n tres lágrimas s a l a d a s por s u rostro y una m á s que, d i c e n , s e le escapó por la nariz.
t o d o s se habían a c o s t u m b r a d o a e s c u -char. Siguió c a m i n a n d o y, detrás de una gran c e i b a c o n un h e r m o s o y g r u e s o tronco lleno de b o l a s y e s p i n a s - c o m o todas las c e i b a s salía el e s p a n t o s o q u e -jido, que e s c u c h a n d o un p o c o más de
c e r c a , s o n a b a a un dolor p r o f u n d o , ardo-roso y terrible q u e salía de entre las raíces de la e n o r m e c e i b a e s p i n u d a , d o n d e e s -taba s e n t a d a una pequeña niña, t a n pe-queña, q u e no era p o s i b l e creer q u e de t a n pequeño c u e r p o saliera un l a m e n t o t a n cruel y e s p a n t o s o .
-lenta y f é t i d a p i e l .
La p e q u e ñ a lloraba p i d i e n d o a y u d a para aliviar s u t o r m e n t o . S i n e m b a r g o , n a d i e s e atrevía a t o m a r l a de la m a n o y p r a c t i c a r l e a l g ú n r e m e d i o , p o r q u e t o d o s se habían o l v i d a d o de a y u d a r , y t a m b i é n por t e m o r a q u e s u terrible p a d e c i m i e n t o p u d i e r a s e r c o n t a g i o s o , p u e s no había lugar de s u piel d o n d e s e le p u d i e r a t o c a r q u e no e s t u v i e r a i n f e s t a d o por t a n terrible martirio.
C o m o el c a m p e s i n o e s t a b a t a n aba-t i d o , r e s u e l aba-t o a d e m á s a m o r i r s e de h a m b r e d e s a i r a d o por s u tierra, d e c i d i ó a y u d a r a la niña sin i m p o r t a r l e la p o s i b i l i d a d de c o n t a -giarse de s u terrible m a l . La llevó a su c a s a y -en una olla- p u s o a hervir seca-palo ' c o n o t r a s h i e r b a s , h a s t a q u e se hizo
Pri-m e r o se a c a b a r o n los terribles l a Pri-m e n t o s que habían c i m b r a d o a t o d o el T o t o n a c a -p a n , luego s e f u e r o n las m o s c a s y el e s p a n t o s o h e d o r . El c a m p e s i n o se olvidó de la m i l p a y s e d e d i c ó al c u i d a d o de la p e q u e ñ a a la q u e llamó Cuxi y q u e se v o l v i ó la c a u s a q u e en a d e l a n t e m o t i v ó c a d a día de la v i d a del c a m p e s i n o y por la que aprendió - n u e v a m e n t e - a entregar sus tres c o r a z o n e s por a m o r y t e r n u r a a otro ser.
P a s a r o n v a r i o s m e s e s y un día de n o v i e m b r e , Cuxi, la niña e n f e r m a que e n c o n t r ó en el m o n t e c o m o una m o n s -t r u o s a a p a r i c i ó n -al d e c i r de los q u e la v i e r o n - s e c u b r i ó de una piel l o z a n a y h e r m o s a y, j u s t o a las d o c e del día, le pidió al c a m p e s i n o q u e la llevara a la m i l p a , c e r c a de d o n d e la había e n c o n -t r a d o . C u a n d o e s -t u v i e r o n ahí le dijo:
generosidad de su pueblo. Tus cuidados han restablecido mi piel y con ella tu milpa y la tierra están curadas para siempre. Desde hoy tendrás hermosas mazorcas y, con ellas, podrás preparar muchos alimen-tos sabrosos y no volverás a sufrir de hambre y tristeza mientras yo viva. Sin embargo, deberás preparar tamales para los dias de ofrenda al poderoso Tajín y a los muertos, en noviembre. Si un so lo año no lo hicieras, sabrás de la furia del pode-roso Tajín, sufrirás terribles hambrunas y tormentos y yo me habré muerto para siempre..
Y , d i c i e n d o e s t o , se i n t e r n ó entre la milpa y s e e s c u c h a r o n entre la serranía t r u e n o s y r e l á m p a g o s q u e se la llevaron para s i e m p r e .
D e s d e e n t o n c e s el maíz se llama
Cuxi, en l e n g u a t o t o n a c a , en honor a q u e -lla niña e n f e r m a q u e trajo b o n a n z a para el pueblo.
maíz n u n c a falta en los h o g a r e s t o t o n a c a , m i e n t r a s de la d a n z a d e la m a n o del m e t a t e , s a l g a la m a s a s u a v e p a r a los t a m a l e s y c e l e b r a r los días de o f r e n d a y a l a b a n z a , c a d a m e s de n o v i e m b r e en el a n t i g u o y rico reino de los t o t o n a c a .
Zinati
U n día, g r a c i a s a la i n t e r v e n c i ó n de los f a v o r e s de la L u n a , s u v i e n t r e c o m e n z ó a c r e c e r y, c o n é l , s u g e n t i l e z a y la h e r m o s u r a de s u rostro indígena.
C a d a día, hacía o f r e n d a s a los d i o s e s y c e l e b r a b a las f i e s t a s en a g r a d e c i m i e n t o del bebé que crecía en s u s e n t r a ñ a s . Sin e m b a r g o , una t a r d e c a l u r o s a de a g o s t o , c u a n d o el a g u a es e s c a s a y el p o l v o cubre los m a i z a l e s , e s t a h e r m o s a m u j e r c o -m e n z ó a sufrir d o l o r e s en el v i e n t r e . S u s s i e n e s s u d a b a n c o p i o s a m e n t e y la fiebre invadió t o d o s u c u e r p o , haciéndola t e m -blar de dolor y e s t r e m e c i m i e n t o .
T o d o s los de El Tajín la c u b r i e r o n c o n pañuelos h ú m e d o s y f r e s c o s , m o j a b a n s u s labios pálidos c o n las g o t a s c r i s t a l i n a s que e m a n a b a n de los pétalos de una flor re-cién c o r t a d a y cubrían su d e s a r r o l l a d o y a m o r o s o v i e n t r e c o n una m e z c l a de h u e v o c o n pétalos de flores rojas, e n v o l v i é n d o l o c o n una c o m p r e s a , para que pronto se r e s t a b l e c i e r a .
o t r o s , p u d i e r o n h a c e r q u e las p e s a d a s g o t a s de s u d o r dejaran de e m p a p a r s u c u e r p o , h a s t a m u c h o s días d e s p u é s de q u e s u s ojos s e c e r r a r o n para s i e m p r e .
T a j í n , j u n t o c o n s u p u e b l o , e s t u v o t r i s t e d u r a n t e s i e t e días c o n s u s n o c h e s , p o r q u e j a m á s en la historia de e s t e m a r a -v i l l o s o p u e b l o h u b o la d e s g r a c i a de que una mujer gentil muriera sin darle a s u hijo la o p o r t u n i d a d de c o n o c e r el a r o m a de la vainilla y el r e s p l a n d o r de la L u n a n u e v a .
A n t e e s t a t r a g e d i a , Tajín d e c i d i ó t r a n s f o r m a r el m á g i c o c u e r p o de la mujer t o t o n a c a en t o d o s los c o l o r e s de la natura-l e z a , h e r m o s a m e n t e m e z c natura-l a d o s , brinatura-lnatura-lantes, c u b r i e n d o t o d a la g a m a de los cálidos r e s p l a n d o r e s del S o l ardiente de a g o s t o .
D e s d e e n t o n c e s , en el o c t a v o m e s de c a d a a ñ o , e s t a mujer m a r a v i l l o s a a p a r e c e e x t e n d i d a en el O c c i d e n t e de Tajín, espar-c i e n d o s u espar-c u e r p o de l u espar-c e s y d e s t e l l o s de c o l o r e s p a r d o s y rojizos f r e n t e al S o l , en el o c a s o de c a d a día del m e s de a g o s t o .
la señora q u e , l l e v a n d o en el vientre a s u p r i m o g é n i t o , m u r i ó un c a l u r o s o día de a g o s t o . Por e s o h o y , e s t e c o l o r se llama
Zinati, y sólo e x i s t e en el c i e l o , en el
El primer muerto
^ u e n t a n los q u e s a b e n q u e , h a c e m u c h o s años, c u a n d o el m u n d o a c a b a b a de nacer y e m p e z a b a a p o b l a r s e el T o t o n a c a p a n , niños y niñas crecían c o m o p r o m e s a del gran p u e b l o q u e forjaría la g e n t e de Tajín.
mujeres p r o n t o e m p e z a r o n a dar rollizos bebés y a preparar s a b r o s o s g u i s a d o s para s a t i s f a c e r el a p e t i t o de s u s m a r i d o s b r u ñ i d o s al s o l p l e n o e n m i l p a s c o s e -c h a n d o fríjol, maíz, -chile y t o m a t e s para llevar a los j a c a l e s .
Tajín veía c r e c e r a s u g e n t e , s e sintió c o n t e n t o y o r d e n ó iniciar la e d i f i c a c i ó n de s u p o r t e n t o s a c i u d a d . P r o n t o e m p e z a r o n a p r e p a r s e e i n i c i a r o n la c o n s t r u c c i ó n de la gran c i u d a d t o t o n a c a .
P a s a d o s a l g u n o s años de los t r a b a - . jos, Tajín s e dio c u e n t a de q u e los c u e r p o s q u e había d a d o a s u s hijos no e s t a b a n s a l i e n d o m u y b u e n o s . N o resistían el p e s o de las g r a n d e s lajas y s u s pieles s e r a s p a -b a n , se r a s g a -b a n ; los h u e s o s s e r o m p í a n c o n gran f a c i l i d a d y - c o n el p a s o del t i e m p o e s o s g a l l a r d o s c u e r p o s , se q u e d a ban ajados y a r r u g a d o s , llenos de c i c a t r i -c e s y r e m i e n d o s .
y d e c i d i ó a r r e g l a r l o s , para q u e q u e d a r a n t o d o s n u e v o s y h e r m o s o s otra v e z .
Tajín dijo e n t o n c e s : Es mi deseo que mis hijos sean eternos y sus cuerpos
también; esos que tienen ahora son frági-les; por eso necesito arreglarlos. Empe-zaré los arreglos con quien tenga el cuerpo más maltratado, para dejarlo ga-llardo y fuerte otra vez. Harán un cajón de madera y también una buena tapa. Aden-tro de ese cajón lo voy a componer y necesitará secarse cinco días bien tapado y nadie deberá abrir el cajón para mirar mis trabajos.
A s í e n t o n c e s , los mejores c a r p i n t e -ros l o c a l i z a r o n un b u e n c e d r o y s a c a r o n las t a b l a s n e c e s a r i a s para h a c e r el c a j ó n que s u p o d e r o s o D i o s le p i d i ó . C u a n d o e s t u v o l i s t o , Tajín e s c o g i ó u n o entre t a n -t o s que querían s e r r e s -t a u r a d o s y lo m e -t i ó al c a j ó n .
-tado de t a n e s p e r a d a r e s t a u r a c i ó n . Pero nadie se atrevía a d e s t a p a r el cajón para ver los a d e l a n t o s .
S i n e m b a r g o ; un día, j u s t o a la hora en que el S o l está más a l t o , un viejo c a m p e s i n o -que e s t a b a l o c o p o r q u e le c o m p u s i e r a n el c u e r p o - s e acercó al cajón y l e v a n t ó la t a p a sólo un p o q u i t o para mirar; pero c o m o s u s b r a z o s y a n e c e s i t a ban arreglo, no t u v o f u e r z a s para s o s t e -nerla y la t a p a se c a y ó , dejando entrar los i n c l e m e n t e s r a y o s del S o l al cajón d o n d e dormía su c o m p a ñ e r o , que se secó de golpe y s e q u e d ó t i e s o para s i e m p r e , sin poder d e s p e r t a r .
En e s e i n s t a n t e , se o s c u r e c i ó el cielo de El Tajín, y se dejaron caer j u n t o s t o d o s los t r u e n o s y relámpagos del p o d e r o s o Dios del rostro d e s c a r n a d o , d e n o t a n d o su i n c o n t e n i b l e ira, y -entre la serranía- se e s c u c h ó el terrible rugido de los t r u e n o s d i c i e n d o :
arre-glar sus imperfecciones. Muéranse tiesos y tendidos, adentro de un cajón de ma-dera, bajo las miradas de sus curiosos hermanos.
Los muertos en vida
L , „ . „ . „ . . . , „ ,
los v i c i o s ; es un m o n s t r u o que g u s t a de c a r c o m e r s i l e n c i o s a m e n t e las virtudes h u -m a n a s , d e s d e las entrañas -más ínti-mas de la c o n c i e n c i a .
no hay d i c c i o n a r i o s ni libros d o n d e a p r e n -der las d i s c i p l i n a s y b u e n a s c o s t u m b r e s t o t o n a c a , los a b u e l o s -por las t a r d e s - re-c r e a n una vieja historia de t r a d i re-c i ó n o r a l , para q u e los niños a p r e n d a n c ó m o s e fue para s i e m p r e la p e r e z a de las c o m u n i d a -d e s t o t o n a c a .
C u e n t a n los v i e j o s , p o r q u e s e los c o n t a r o n o t r o s v i e j o s , q u e h a c e m u c h o s a ñ o s , c u a n d o los t o t o n a c a c o m e n z a b a n a a f i a n z a r s u s c o s t u m b r e s en el trabajo y la c o n v i v e n c i a entre las g e n t e s , s e f e s t e j a b a c a d a h e r r a m i e n t a i n v e n t a d a , c a d a p o r c i ó n de la n a t u r a l e z a t r a n s f o r m a d a a m o r o s a -m e n t e al s e r v i c i o de la s i e -m b r a de la tierra, de la p r e p a r a c i ó n de los a l i m e n t o s o de la c o n f e c c i ó n d e p r e n d a s de v e s t i r o h e r m o s a s artesanías. En e s e t i e m p o de d e s c u b r i m i e n t o del trabajo y la n a t u r a l e z a , nació el primer t o t o n a c a flojo de la larga historia de El T a j í n .
invitaran algo de c o m e r o le dieran algún v e s t i d o q u e e c h a r s e e n c i m a , porque a él no le g u s t a b a trabajar, ni h a c e r c a s a s , v e s t i d o s y, m u c h o m e n o s , partirse la e s -palda en un m e t a t e para h a c e r tortillas.
A s í a n d a b a de jacal en j a c a l , h a s t a que un día, t o d o s los t o t o n a c a de El Tajín, d e c i d i e r o n h a c e r una r e u n i ó n para analizar el c a s o de J u a n . T o d o s c o i n c i d i e r o n en hacerlo trabajar, p u e s t o q u e no era justo que t o d o s trabajaran para que él c o m i e r a y d u r m i e r a bajo un t e c h o que no c o n s -t r u y ó .
La c o m u n i d a d c o n c l u y ó q u e se hacía n e c e s a r i o d e s t e r r a r al flojo de El Tajín, pero J u a n i n t e r r u m p i ó y dijo : Yo no quiero ser desterrado, a mi no me gusta andar caminado al sol, al agua y al sereno.
Y cuando tenga sed voy a tener que buscar un río o un pozo y ¿si tengo
hambre?... no, no, no, ¿a dónde voy a ir?
dor-mido, me entierren y me hagan mi fiesta de muerto.
C o m o los púshkos -los líderes t o t o n a c a - t e n í a n un g r a v e p r o b l e m a qué r e s o l v e r , algo r e l a c i o n a d o c o n la s i e m b r a del maíz y la p o s i c i ó n de unas e s t r e l l a s , a c e p t a r o n la p r o p u e s t a del flojo y s e inició la f i e s t a .
P r e p a r a r o n un cajón de m a d e r a c o n s u a l m o h a d i l l a de hojas de c h a c a , vistie-ron a J u a n c o n r o p a s n u e v a s y r e l u c i e n t e s para estar bien p r e s e n t a d o en la tierra de los m u e r t o s y a c o m p a ñ a r o n s u cajón c o n t o r t i l l a s y un c a r r i z o c o n a g u a y una p e q u e ñ a a c a m a y a , c o m o d i c e la t r a d i c i ó n .
Era una f i e s t a alegre y el cortejo iba a v e n t a n d o maíz q u e b r a d o c o m o parte de la c o s t u m b r e , r u m b o al h o y o y a p r e p a r a d o para el p e r e z o s o J u a n .
sitúa-c i ó n , de i n m e d i a t o r e p r o b ó la d e sitúa-c i s i ó n y l e v a n t ó la t a p a del c a j ó n , jaló a J u a n de la c a m i s a y le dijo:
Pero qué haces hombre flojo, qué tonto eres; prefieres enterrarte vivo a trabajar para comer. Levántate de ahí; mira mis burros, traigo doce costales de maíz de mi milpa; anda, te los regalo, para que no te preocupes por comer en un año.
J u a n m i r ó los c o s t a l e s y dijo:
Esto es una insolencia, interrumpes mi fiesta y mi descanso porque traes doce costales de mazorcas ¿quién crees tú que va a querer desgranarlo? ¡¡Adelante, que siga la fiesta, que siga el entierro... !!
Mictlantecuhtli
f n El Tajín, los t o t o n a c a de h o y c o n o c e n las e n f e r m e d a d e s q u e n a c e n en e s t a s tierras, d o n d e la g e n t e c o m e y v i v e c o m o p u e d e . A q u í s e s a b e de las e n f e r m e d a d e s que p r o d u c e el dolor de la p o b r e z a y la i n s a l u b r i d a d ; aquí, d o n d e se h a n q u e d a d o r e z a g a d o s l o s i n d í g e n a s , e s p e r a n d o al t i e m p o .
En e s t o s t r a n c e s , se e s c u c h a n m u c h o s relatos de a f e c c i ó n y m u e r t e , y
t a m b i é n los que c u e n t a n c ó m o los c u r a n -d e r o s , s a n a -d o r e s y m é -d i c o s n a c i e r o n en la región de El Tajín e i n i c i a r o n s u d e a m b u l a r por la v i d a , c u r a n d o e n f e r m o s o maltra-t a n d o m o r i b u n d o s .
D i c e n q u e , h a c e m u c h o s a ñ o s , Tajín creó a los h o m b r e s y, d e b a j o de la piel de los x o l o e s c l u i n t l e s , s u r g i e r o n las m u j e r e s . L o s años p a s a r o n y el t i e m p o hizo q u e los c u e r p o s de los t o t o n a c a c o m e n z a r a n a d e s c o m p o n e r s e . Fue e n t o n c e s c u a n d o T a -jín a d v i r t i ó q u e se había e q u i v o c a d o al diseñarlos y d e c i d i ó reparar a l g u n o s de los c u e r p o s de s u s hijos.
A l p r i n c i p i o , él m i s m o s e e n c a r g ó de irlos c o m p o n i e n d o , pero pronto e m p e z a -ron a ser m u c h o s y le hizo falta t i e m p o para r e s o l v e r las t a r e a s de m a n t e n e r el u n i v e r s o en s u t i e m p o y f o r m a . E v a l u a d a la s i t u a c i ó n , Tajín llamó a uno de s u s más c e r c a n o s a m i g o s y le dijo:
descuidando mi trabajo. Por eso quiero
encomendarte estos asuntos. A s í , Tajín le
dio a su a m i g o el Reino de la O s c u r i d a d para q u e g u a r d a r a ahí a los t o t o n a c a q u e ya no t u v i e r a n una rápida c o m p o s t u r a , para irlos a r r e g l a n d o c o n c a l m a y v o l v e r l o s a m a n d a r c u a n d o y a e s t u v i e r a n en b u e n a s c o n d i c i o n e s otra v e z .
A t e n d i e n d o las i n s t r u c c i o n e s de s u p a t r ó n , el Señor de las T i n i e b l a s , b u s c ó unos a y u d a n t e s y les enseñó a reparar c u e r p o s , o c u r a r , c o m o se d i c e c o m ú n -m e n t e . Les enseñó los s e c r e t o s de las m e d i c i n a s y un dibujo d o n d e se i l u s t r a b a n las p i e z a s q u e tiene la c a r n e por dentro para q u e r e c o n o c i e r a n pronto la pieza q u e habría de c o m p o n e r .
A s í , los a y u d a n t e s iniciaron s u t a r e a con la c o n s i g n a de c o m p o n e r l o s pronto y, si los p a c i e n t e s no tenían un pronto r e m e dio, o r d e n ó q u e se los e n v i a r a n de i n m e -diato a s u c a s a de las t i n i e b l a s ; pero si eso
sucede - l e s dijo- entonces me apareceré y
los pies del enfermo, entonces no se preocupen porque el paciente vivirá
mu-chos años todavía. Pero si yo me paro en la cabecera, entonces ya no tiene com-postura. Les dicen rápido a su familia que arreglen las cosas que tengan pendientes
y, después, me lo llevo a mi casa, pero lo sacarán con los pies para afuera, para que
yo les vaya diciendo por donde nos va-mos, porque a mi no me gusta caminar para atrás.
L o s discípulos del Señor de la O s c u ridad a p r e n d i e r o n r á p i d a m e n t e y c o m e n z a -ron a c u r a r g e n t e y -si M i c t l a n t e c u h t l i se ponía a la c a b e z a del e n f e r m o - decían a la f a m i l i a q u e no tenía r e m e d i o y de i n m e diato s e ponían a arreglar s u s c o s a s p e n d i e n t e s , h a s t a q u e q u e d a r a n bien y e n t o n -c e s s e ha-cía una gran f i e s t a para d e s p e d i r al q u e s e iba a vivir en la o s c u r i d a d por u n a t e m p o r a d a .
los f a v o r e s que les hacían las f a m i l i a s de los e n f e r m o s . P r o n t o los a y u d a n t e s del Señor de la O s c u r i d a d se dieron c u e n t a de q u e , entre m á s t i e m p o t a r d a r a n en definir la s i t u a c i ó n de un e n f e r m o , más f a v o r e s r e c i b í a n . De e s t a m a n e r a inició la historia de los f a l s o s brujos y los m a l o s m é d i c o s .
Por e s o los t o t o n a c a , y a no c o n f í a n en lo q u e los a y u d a n t e s de M i c t l a n t e c u h -tli, a h o r a c o n v e r t i d o s en m é d i c o s , les d i c e n c u a n d o les a t a c a n las c a l e n t u r a s y
los hoguillos y prefieren c u r a r s e c o n
Picadillo de Gallo
q u e e s t e a m o r o s o señor de la Cruz t i e n e el p o d e r de m o v e r m o n t a ñ a s y v o l u n t a d e s c o n la s o l a f u e r z a de s u b u e n c o r a z ó n .
P a s a d o s c u a t r o días, la f a m i l i a debe cubrir el C r i s t o p r e s t a d o c o n d o s v a r a s de tela de a l g o d ó n n e g r o . C a d a día habrá r e z o s y a l a b a n z a s , h a s t a c o n f i r m a r el nov e n a r i o . L l e g a d o e s t e día, la f a m i l i a t e n -drá q u e pedir regalado entre s u s v e c i n o s los i n g r e d i e n t e s n e c e s a r i o s para h a c e r d o c e t a m a l e s de h u e v o que presidirán un altar.
A los d o c e días del entierro, la familia v o l v e r á a pedir regalado i n g r e d i e n t e s para preparar m á s t a m a l e s de h u e v o q u e , en e s t a o c a s i ó n , o b s e q u i a r á n a los v e c i n o s y, e s p e c i a l m e n t e , al P a d r i n o del Cristo, que le será e n t r e g a d o e s e m i s m o día, c o n la o b l i g a c i ó n de m a n t e n e r l o c u b i e r t o c o n la tela n e g r a d u r a n t e d o c e días m á s .
porque e s t o s t a m a l e s de h u e v o a s e g u r a n al d i f u n t o la r e s u r r e c c i ó n , p o r q u e del huevo n a c e n los gallos y, los t o t o n a c a , recuerdan bien aquél día en que J e s u c r i s t o celebró un h e r m o s o p a c t o c o n un gallo colorado que e s t a b a e n c a r g a d o de cuidar su t u m b a .
C u e n t a n los t o t o n a c a que e s o s u c e dió c u a n d o los c r u e l e s e n e m i g o s de J e s u -cristo lo h i c i e r o n subir en una c r u z de m a d e r a , c o n infinitos s u f r i m i e n t o s , para después - c u a n d o c r e y e r o n que el h o m b r e había y a s o l t a d o su ú l t i m o aliento m e -terlo en una c u e v a en m e d i o del m o n t e .
montañas y voluntades con la sola fuerza de su gran corazón.
D i c e n q u e , en la p u e r t a , se q u e d a -ron p a r a d o s m u c h o rato los c e n t i n e l a s , pero p o c o a p o c o los iba a b r a z a n d o un terrible s u e ñ o q u e los hacía c a b e c e a r y
b o s t e z a r . Los c e n t i n e l a s se m i r a r o n entre sí y d e c i d i e r o n b u s c a r a alguien que no le c o s t a r a trabajo d e s p e r t a r t e m p r a n o y que t u v i e r a u n a b u e n a v o z para a v i s a r en c a s o de q u e el c a u t i v o se q u i s i e r a e s c a p a r .
C o n un gran e s f u e r z o , se dieron f u e r z a s para mirar de un lado a otro, e s p e r a n d o q u e p a s a r a un b u e n c a n d i d a t o para el t r a b a j o ; pasó u n a s e r p i e n t e y a c e p t ó el trabajo g u s t o s a , pero c u a n d o le h i c i e r o n la p r u e b a de la v o z , sólo pudo h a c e r el t e n u e s o n i d o a c o m p a s a d o de su larga l e n g u a ; los c e n t i n e l a s p e n s a r o n que tenían t a n t o sueño que - s e g u r a m e n t e - no e s c u c h a r í a n t a n i n s i g n i f i c a n t e v o z y no se d e s p e r t a r í a n . La s e r p i e n t e q u e d ó d e s c a l i f i -c a d a .
gran v o z , fuerte, de buen t o n o para avisar a m u c h a d i s t a n c i a , y los c e n t i n e l a s se pusieron f e l i c e s de e n c o n t r a r por fin un e m p l e a d o , pero el burro n u n c a e n t e n d i ó de qué se t r a t a b a y d e c i d i e r o n dejarlo ir.
Los g u a r d i a s e s t a b a n a punto de la d e s e s p e r a c i ó n , a g o t a d o s , s o m n o l i e n t o s , porque ya se e s t a b a h a c i e n d o m u y t a r d e . De p r o n t o , e s c u c h a r o n c ó m o afinaba su voz un h e r m o s o y fuerte gallo rojizo que e s t a b a parado s o b r e un a r b u s t o no m u y lejos de la gran piedra e s t u c a d a ; los c e n t i -nelas b r i n c a r o n de felicidad y abrieron d e s m e s u r a d a m e n t e s u s a d o r m i l a d o s ojos', llenos de e m o c i ó n .
r e c o m p e n s a , los g u a r d i a s a p u n t a r o n al m i s m o t i e m p o a s u p i c o y le dijeron que la única r e c o m p e n s a era no morir d e s t a z a d o en mil p e d a z o s , y se c a y e r o n i n m e d i a t a -m e n t e -m u e r t o s de s u e ñ o .
A s u s t a d o , el gallo se s e n t ó s o b r e la piedra y s e p u s o a vigilar c u a n d o , de p r o n t o , de entre el e s t u c o , salió una her-m o s a y p o d e r o s a v o z q u e le dijo:
Amigo gallo, se perfectamente que te han encargado de avisar si me quiero salir de mi encierro, pero yo necesito safirme de mi tumba. Por eso quiero pe-dirte que me dejes salir y no cantes. Mis enemigos querrán matarte y hacerte en mil pedazos con sus lanzas; sin embargo, cada trozo de tu cuerpo se hará un huevo y de ese huevo, nacerás infinitas veces y, asi vivirás para siempre.
