• No se han encontrado resultados

MODO VERBAL EN LAS ORACIONES INTERROGATIVAS INDIRECTAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "MODO VERBAL EN LAS ORACIONES INTERROGATIVAS INDIRECTAS"

Copied!
24
0
0

Texto completo

(1)

MODO VERBAL EN LAS ORACIONES INTERROGATIVAS INDIRECTAS

D e n t r o de las oraciones subordinadas sustantivas se puede dis- t i n g u i r u n g r u p o especial, las interrogativas indirectas. Estas oraciones se i n t r o d u c e n con u n p r o n o m b r e o adverbio interro- gativo o c o n la p a r t í c u l a si, que d e p e n d e n de u n verbo de en- t e n d i m i e n t o o habla c o m o saber, preguntar, decir o ver1. En los ejemplos (1) y (2) hay dos oraciones interrogativas indirectas dependientes del verbo de habla decir, en las que la subordina- da se encabeza c o n u n p r o n o m b r e i n t e r r o g a t i v o y la p a r t í c u l a si, respectivamente:

(1) Dijo cuántos años tenía2. (2) Preguntó si estábamos ocupados3.

Las g r a m á t i c a s del e s p a ñ o l m o d e r n o afirman, en general, que en las interrogativas indirectas se emplea el i n d i c a t i v o4 por-

1 Véanse Gramática descriptiva de la lengua española, eds. I . Bosque y V. De- monte, Espasa-Calpe, Madrid, 1999, t. 2, p. 2 1 5 4 ; R . SARMIENTO, y A . SÁNCHEZ, Gramática básica del español. Norma y uso, SGEL, Madrid, 1 9 8 9 , p. 2 6 9 .

2 En los ejemplos que se citan el verbo de la o r a c i ó n principal y el de la subordinada están en cursivas. Si se trata de una forma de subjuntivo en la subordinada ésta va en mayúsculas. La partícula que introduce la subor- dinada aparece en negritas. El ejemplo, de Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2, p. 2 1 5 2 .

3 Loe. cit.

4 Cf. J . BORREGO, J . G. ASENCIO, y E. PRIETO, El subjuntivo. Valores y uso, SGEL, Madrid, 1 9 8 7 , p. 112; f. FERNÁNDEZ ÁI.VAREZ, El subjuntivo, Edelsa, Ma- drid, 1 9 8 7 , p. 4 7 ; F . MATTE BON, Gramática comunicativa del español, Difusión, Madrid, 1 9 9 2 , t. 1, p. 6 4 ; M . M o m o , Sistemática del verbo español, Credos, Ma- drid, 1 9 7 5 , p. 4 1 6 ; Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2 , pp. 2 1 8 4 ,

2 1 8 5 ; SARMIENTO y SÁNCHEZ, op. cit, p. 2 6 9 .

NRFH, X L I X (2001), n ú r a . 2, 339-362

(2)

340 DOMEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, X L I X

que se trata de transposiciones de oraciones interrogativas d i - rectas en las que t a m b i é n se suele usar el indicativo, o p o r q u e se f o r m u l a n para solicitar i n f o r m a c i ó n5.

Esto sucede t a m b i é n si la o r a c i ó n p r i n c i p a l e s t á negada, c o n d i c i ó n que c o n los verbos de e n t e n d i m i e n t o y habla suele causar u n subjuntivo en la subordinada si la i n t r o d u c e la par- t í c u l a qué. C o m p á r e n s e los ejemplos (3) y (4) e n los que (3) muestra u n a i n t e r r o g a t i v a i n d i r e c t a que depende de u n a ora- c i ó n p r i n c i p a l negada cuyo verbo de e n t e n d i m i e n t o es compren- der y (4), u n a s u b o r d i n a d a sustantiva i n t r o d u c i d a p o r que que t a m b i é n depende de u n verbo de e n t e n d i m i e n t o {mencionar) negado:

(3) No comprendo qué le has podido decir17. (4) No mencionó que JUGARAN al golf8.

Sin embargo, R. W o e h r9, en u n corpus de v e i n t i ú n textos d e l e s p a ñ o l a n t i g u o , y K e n i s t o n1 0, en u n o d e l siglo xvi, s e ñ a l a n que antes se empleaba tanto el i n d i c a t i v o c o m o el subjuntivo e n las oraciones interrogativas indirectas negadas, a u n q u e el i n d i c a t i - vo era m á s c o m ú n . De a h í que en el e s p a ñ o l d e l siglo x v i en- contremos ejemplos c o m o :

(5) yo no sépor qué razón lo pide11.

(6) ni entiendo cómo te PUEDA querer m á s1 2.

Parece, p o r l o tanto, que a l o largo de la h i s t o r i a d e l espa- ñ o l ha h a b i d o u n proceso de cambio en el que se ha p e r d i d o la

5 Cf. SARMIENTO y SÁNCHEZ, loe. cit, y MATTE B O N , op. cit, t. 1, p. 64.

6 FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, op. cit, p. 47; MATTE B O N , op. cit, t. 1, p. 59. La Real

Academia Española, en su edición de 1962, Gramática de la lengua española, Espasa-Calpe, Madrid, p. 338, sostiene que estas oraciones negadas se cons- truyen con subjuntivo; sin embargo, en su edición más reciente (Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2, p. 2026) afirma que puede aparecer el subjuntivo, aunque el indicativo es igualmente posible.

7 FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, op. cit, p. 47.

* Ibid., p. 31.

9 "Syntactic atrophy and the indirect interrogative i n Spanish", Studia Neophilologica, 49 (1977), p. 319.

1 0 The syntax of Castilian prosa, the Sixteenth Century, The University of Chicago Press, Chicago, 1937, p. 391.

1 1 Ibid., p. 348.

!2 Ibid., p. 392.

(3)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 341

v a r i a c i ó n de m o d o - i n d i c a t i v o o s u b j u n t i v o - en las oraciones interrogativas indirectas, tema que p r o p o n g o estudiar m á s e n detalle en este a r t í c u l o .

Para mayor c l a r i d a d y p o r q u e al r e u n i r el corpus de ejem- plos r e s u l t ó ser el verbo m á s frecuente en los textos, m e l i m i t a - r é a estudiar el m o d o verbal de las interrogativas indirectas que d e p e n d e n d e l verbo de e n t e n d i m i e n t o p o r excelencia, saber, p r e c e d i d o p o r u n a n e g a c i ó n . Concretamente, m e interesan oraciones que presentan la estructura ( 7 ) :

(7) negación - saber- interrogativo/sí + verbo conjugado

2. L A S INTERROGATIVAS INDIRECTAS E N E L ESPAÑOL A N T I G U O Y M O D E R N O PENINSULAR

C o m o p r i m e r paso he r e u n i d o u n corpus de textos d e l e s p a ñ o l a n t i g u o y d e l e s p a ñ o l m o d e r n o en el que todos los casos pre- sentan la estructura de ( 7 ) .

El corpus d e l e s p a ñ o l a n t i g u o consta de cuatro t e x t o s1 3 que abarcan las ú l t i m a s d é c a d a s d e l siglo x v hasta la segunda m i t a d del siglo xvi. Los cuatro textos se suceden p o r l o que se refiere al a ñ o de e d i c i ó n , c o n u n lapso entre ellos de p o r l o menos ca- torce a ñ o s . H e seleccionado este p e r í o d o p o r q u e es i m p o r t a n - te para la f o r m a c i ó n d e l e s p a ñ o l1 4 y p o r q u e la l e n g u a d e l siglo xvi suele considerarse, generalmente, c o m o la base d e l e s p a ñ o l de A m é r i c a1 5, d e l que m á s adelante e s t u d i a r é u n dialecto espe- cífico. Los cuatro textos se caracterizan p o r el uso frecuente d e l estilo d i r e c t o , d e b i d o a la alta p r o p o r c i ó n de d i á l o g o que con- t i e n e n y, en el caso de F e r n a n d o d e l Pulgar, al g é n e r o epistolar;

1 3 F. DE ROJAS, Celestina. Tragicomedia de Calisto y Melibea, ed. M . Marciales, University o f Illinois Press, Urbana-Chicago, [1499, la ed. consultada, de 1514] 1985; F. DELICADO, La lozana andaluza, ed. B. Damiani, Castalia, Ma- drid, [1528] 1969; F. DEL PULGAR, Letras, en Letras. Glosa a las Coplas de Mingo Revulgo, ed. J. D o m í n g u e z Bordona, Clásicos Castellanos, Madrid, [1473¬

1484; la ed. consultada, de 1486] 1929, pp. 1-155; y j . DE VALDÉS, Diálogo de la lengua, ed. C. Barbolani, Cátedra, Madrid, [1535; la ed. consultada, de la se- gunda mitad del s. xvi] 1982.

1 4 Cf. por ejemplo R . LAPESA, Historia de la lengua española, Credos, Ma- drid, 1981, pp. 2 8 0 « .

1 5 Cf. J. G . MORENO DE ALBA, El español en América, F.C.E., México, 1988, p. 19.

(4)

342 DORIEN NIEL'WENHUIJSEN NRFH, X L I X

estas c a r a c t e r í s t i c a s garantizan la presencia de la estructura que m e interesa.

El corpus d e l e s p a ñ o l m o d e r n o consta de dos textos, una no- vela c o n t e m p o r á n e a , La tabla deFlandes de A r t u r o Pérez-Rever- te, y u n a serie de entrevistas c o n m a d r i l e ñ o s hechas en la segunda m i t a d de la d é c a d a de 1 9 6 01 6. Estas entrevistas f u e r o n realizadas e n el m a r c o d e l "Proyecto de estudio c o o r d i n a d o de la n o r m a l i n g ü í s t i c a culta de las principales ciudades de Iberoa- m é r i c a y la P e n í n s u l a i b é r i c a " de la C o m i s i ó n de L i n g ü í s t i c a I b e r o a m e r i c a n a . Los dos textos d i f i e r e n p o r l o que hace al g é - n e r o - t r a n s c r i p c i ó n de entrevistas, es decir de lengua oral pro- d u c i d a en u n c o n t e x t o comunicativamente n a t u r a l y u n texto l i t e r a r i o , es decir lengua escrita c o n fines a r t í s t i c o s . Sin embar- go, ambos textos tienen en c o m ú n el uso frecuente de d i á l o g o s , l o que de m a n e r a p a r t i c u l a r los hace apropiados para la pre- sente i n v e s t i g a c i ó n .

A d e m á s , m á s adelante m e r e f e r i r é a u n c u e n t o d e l escritor e s p a ñ o l c o n t e m p o r á n e o J u a n M a r s é1 7. A pesar de que d i c h o texto n o ha f o r m a d o parte d e l corpus b á s i c o , p o r n o presentar sino dos casos de la estructura ( 7 ) , c i t a r é u n o de ellos que a m i parecer sirve m u y b i e n para reforzar el razonamiento ex- puesto a q u í .

El corpus seleccionado p e r m i t e c o m p r o b a r si las observacio- nes de las g r a m á t i c a s citadas a r r i b a y las de W o e h r1 8 y Kenis- t o n1 9 acerca d e l m o d o verbal de las interrogativas indirectas en el e s p a ñ o l m o d e r n o y a n t i g u o respectivamente se reflejan de m a n e r a s i s t e m á t i c a en los textos escritos.

E n las Tablas 1 y 2 se presentan los datos relevantes:

1 6 A. PÉREZ-REVERTE, La tabla deFlandes, Alfaguara, Madrid, 1998; M . Es- GUEVA, y M . CANTARERO, El habla de la ciudad de Madrid, Instituto Miguel de Cervantes-CSIC, Madrid, 1981.

1 7 J. MARSÉ, "El caso del escritor desleído", en Cuentos de La Isla del Tesoro, Alfaguara, Madrid, 1994, pp. 109-159.

1 8A r t . c i t . , p . 319.

19 Op. cit.,p. 391.

(5)

NKFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 343 TABLA 1

Número de casos de indicativo y subjuntivo y porcentaje del uso de subjuntivo en interrogativas indirectas en cuatro textos antiguos

(finales del s. xv-s. xvi)

indicativo subjuntivo % subjuntivo

Pulgar (ed. 1486) 11 5 31

Celestina (ed. 1514) 20 12 38

Lozana (ed. 1528) 13 1 7

Valdés (ed. 2a mitad s. xvi) 16 2 11

Total 60 20 25

TABLA 2

Número de casos de indicativo y subjuntivo y porcentaje del uso de subjuntivo en interrogativas indirectas en dos textos modernos

del español peninsular

indicativo subjuntivo % subjuntivo

Madrid 75 0 0

Pérez-Reverte' 13 0 0

Total 88 0 0

L a T a b l a 1 c o n f i r m a l o que constatan W o e h r y Keniston acerca d e l m o d o verbal de las interrogativas indirectas: se usa t a n t o el i n d i c a t i v o c o m o el subjuntivo, c o n u n a clara preferen- cia p o r a q u é l , dado que e n n i n g u n o de los textos analizados el porcentaje de subjuntivo llega a m á s d e l 3 8 % 2 0 . A d e m á s , pare- ce que el uso de subjuntivo d i s m i n u y e en el siglo xvi, l o que se- r í a de esperar, aunque n o en ese m o m e n t o de acuerdo c o n el uso m o d e r n o .

* En la novela de Pérez-Reverte he encontrado dos casos del verbo igno- rar. A pesar de que este verbo se compara muy bien con no saber, desde el punto de vista semántico y sintáctico, no han sido incorporados en el cmpus los dos casos de ignorar por no corresponder a la estructura (7); como era de esperar, ambos presentan indicativo en la interrogativa subordinada.

20 Es interesante que en el Poema de mió Cid sólo se registran casos de in- dicativo en oraciones interrogativas dependientes de no saber. Se trata de cinco casos en total.

(6)

344 DORIEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, X L I X

Siguiendo las observaciones de las g r a m á t i c a s d e l e s p a ñ o l peninsular, n i n g u n o de los textos m o d e r n o s presenta casos de subjuntivo en las interrogativas indirectas. Es de n o t a r que la diferencia de g é n e r o n o influye en el uso d e l m o d o verbal en ambos textos.

3. L A S INTERROGATIVAS INDIRECTAS E N E L ESPAÑOL A N T I G U O Y M O D E R N O D E M É X I C O

Si b i e n en el e s p a ñ o l de E s p a ñ a se ha p e r d i d o la v a r i a c i ó n del m o d o verbal en las interrogativas indirectas, é s t e n o es el caso en el e s p a ñ o l de M é x i c o . Allí se registran c o n cierta frecuencia casos c o m o :

(8) ...no seque [sic] clase de broche de oro nos TENGAN prepa- rado las grandes personalidades de la moda y la m ú s i c a2 1. (9) No sési los PROTEJAN, pero en la historia han hecho grandes

cosas, y por eso los hacen favoritos2 2.

Manuales i m p o r t a n t e s sobre el e s p a ñ o l de A m é r i c a que tra- tan e x p l í c i t a m e n t e el e s p a ñ o l de M é x i c o , n o m e n c i o n a n este uso d e l subjuntivos3. L o p e B l a n d í ?4 se refiere brevemente al fe- n ó m e n o en u n o de sus a r t í c u l o s sobre el e s p a ñ o l de M é x i c o , c u a n d o trata la d e b i l i t a c i ó n d e l f u t u r o absoluto y e n u m e r a las estructuras y p e r í f r a s i s que se usan en lugar de las formas de fu- t u r o . S e g ú n este autor, en oraciones interrogativas indirectas se prefiere el presente de subjuntivo al f u t u r o . Es de n o t a r que L o p e Blanch25 Ve este f e n ó m e n o c o m o la m a n i f e s t a c i ó n de u n proceso m á s general de r e d u c c i ó n d e l p a r a d i g m a verbal en el e s p a ñ o l de M é x i c o . M o r e n o de A l b a2 6 t a m b i é n e n c u e n t r a casos

2 1 H . CARRILLO CUEVAS, "Retro-grados", El Comal Virtual, en comal.com.

m x / c o m a l l l / g e n e r a c i o n . h t m (23 de febrero de 2000).

2 2 V. R . RAMOS, "Arbitraje, otro rival", Públi.com, en publi.com/france- 98/mexico/mx02_0629.htm (23 de febrero de 2000).

23 Cf. E. G. COTTON, & J . M . SHARP, Spanish in the Americas, Georgetown University Press, Washington, 1988, pp. 152-175; y J. M . LIPSKI, Latin Ameri- can Spanish, Longman, London-New York, 1994, pp. 274-286.

24 Estudios sobre el español de México, U N A M , México, 1972, p. 145.

25 Ibid., pp. 141-155.

2 6 Valores de las formas verbales en el español de México, U N A M , México, 1985, p. 135.

(7)

NBFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 345

de subjuntivo en interrogativas indirectas i n t r o d u c i d a s p o r no sé (si) en quince horas de entrevistas grabadas con habitantes de la C i u d a d de M é x i c o . M o l h o2 7, al tratar el m o d o verbal e n las interrogativas indirectas en el e s p a ñ o l de E s p a ñ a , s e ñ a l a , si b i e n de paso, el uso de subjuntivo en el habla mexicana.

L o m i s m o que en el caso de E s p a ñ a he r e u n i d o u n corpus de ejemplos de la estructura (7) para el e s p a ñ o l de M é x i c o , de l e n g u a m o d e r n a y antigua. C o m o en el caso d e l e s p a ñ o l p e n i n - sular, para la lengua m o d e r n a he analizado lengua o r a l y escri- ta, ya que el corpus consta de u n a serie de entrevistas c o n habitantes de la C i u d a d de M é x i c o , provenientes de las clases c u l t a y p o p u l a r , y varios textos de J u a n R u l f o2 8. Las entrevistas se l l e v a r o n a cabo en el m a r c o d e l proyecto l i n g ü í s t i c o d e l cor- pus d e l e s p a ñ o l de E s p a ñ a .

El e s p a ñ o l mexicano a n t i g u o se representa c o n u n corpus de cartas fechadas todas en el siglo x v i , escritas en M é x i c o p o r d i - ferentes a u t o r e s2 9. E n g r a n parte c o i n c i d e n c r o n o l ó g i c a m e n t e c o n el corpus d e l e s p a ñ o l p e n i n s u l a r a n t i g u o , de m a n e r a que s e r á posible c o m p a r a r el uso d e l m o d o verbal en las i n t e r r o g a - tivas indirectas en ambas variantes d e l e s p a ñ o l en la misma é p o c a . Por o t r a parte, he analizado la c o n o c i d a novela de Fer- n á n d e z de L i z a r d i , El Periquillo Sarniento, de 1816, c o m o repre- sentante d e l e s p a ñ o l m e x i c a n o d e l siglo x i x3 0, texto que sirve de etapa i n t e r m e d i a entre l e n g u a antigua y m o d e r n a .

Los n ú m e r o s y porcentajes relevantes se e n c u e n t r a n en las Tablas 3 y 4:

2 7 Op. cit, p. 4 1 9 .

2 8 México culto:]. M . LOPE BLANCH, El habla de la Ciudad de México: Materia- les para su estudio, U N A M , México, 1 9 7 1 ; México popular.]. M . LOPE BLANCH, El habla popular de la Ciudad de México: Materiales para su estudio, U N A M , Méxi- co, 1 9 7 6 ; J . RULFO, Pedro Páramo. El llano en llamas, Planeta, Barcelona, 1 9 8 6 .

2 9 Documentos: C. COMPANY COMPANY, Documentos lingüísticos de la Nueva Es- paña (Altiplano Central), U N A M , México, [ 1 5 2 5 - 1 8 1 6 ; todas las cartas analiza- das para el corpus datan del siglo xvi] 1 9 9 4 , pp. 2 3 - 2 3 9 . El lenguaje de estas cartas a lo mejor no representa el español de México sino más bien el es- p a ñ o l en México, debido a que datan de una é p o c a colonial muy temprana y no se conoce el origen de los escritores n i la d u r a c i ó n de su estancia en México.

3 0 J. J . FERNÁNDEZ DE LIZARDI, El Periquillo Sarniento, ed. L . Sáinz de Medra- no, Editora Nacional, Madrid, [ 1 8 1 6 ] 1976. P. HENRÍQUEZ UREÑA califica esta no- vela j u n t o con otra como "riquísimos archivos de la lengua popular mexicana"

("Observaciones sobre el español en América", EFE, 8 , 1 9 2 1 , p. 3 9 0 ) .

(8)

346 DORIEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, X L I X TABLA 3

Número de casos de indicativo y subjuntivo y porcentaje del uso de subjuntivo en interrogativas indirectas

en el español moderno de México

indicativo subjuntivo % subjuntivo

México culto 28 7 20

México popular 45 13 22

Rulfo 21 1 5

Total 94 21 18

TABLA 4

Número de casos de indicativo y subjuntivo y porcentaje del uso de subjuntivo en interrogativas indirectas en el español

de México de los siglos XVI y XIX

indicativo subjuntivo % subjuntivo

Documentos (s. xvi) 12 4 25

Periquillo (1816) 62 1 2

E n efecto, la T a b l a 3 muestra que existe v a r i a c i ó n en el m o - do verbal en las interrogativas indirectas en el e s p a ñ o l m o d e r n o de M é x i c o , si b i e n hay u n a clara preferencia p o r el i n d i c a t i v o3 1. Esto se corresponde, en l í n e a s generales, c o n los resultados de M o r e n o de A l b a3 2, q u i e n , a raíz de los casos de subjuntivo que e n c o n t r ó en interrogativas indirectas c o n no sé, a p l i c ó u n cues- t i o n a r i o a cuarenta informantes en el que a p u n t a b a n si prefe- r í a n el indicativo o subjuntivo en ciertas frases. M o r e n o de Alba e n c o n t r ó u n a p r o p o r c i ó n del 67% de indicativo frente al 33%

de subjuntivo, o d e l 55% de indicativo frente al 45% de subjun-

3 1 La misma variación de modo se observa en el e s p a ñ o l de Venezuela donde "en ciertas cláusulas subordinadas a no sé (no sé si vaya a la fiesta)"

también se usa el subjuntivo ( M . SEDAÑO, "Sintaxis", EAc, 69, 1998, p. 72). No queda claro, del ejemplo citado por S e d a ñ o , sin embargo, si se trata a q u í de una interrogativa indirecta o dubitativa (cf. sección 3, Tabla 5), ya que el su- jeto de la forma verbal vaya puede ser el mismo que el de la frase principal.

3 2 Valores de las formas verbales en el español de México, p. 135.

(9)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 347

tivo d e p e n d i e n d o de la frase concreta. R e c u é r d e s e que la pre- ferencia p o r el indicativo de la T a b l a 3 la he observado en el es- p a ñ o l peninsular de finales de los siglos xv y xvi (cf. Tabla 1).

L a Tabla 3 muestra i g u a l m e n t e que n o hay diferencia entre los hablantes cultos y populares de la C i u d a d de M é x i c o p o r l o que se refiere al uso d e l subjuntivo; ambas clases presentan porcentajes m u y parecidos (20% y 22%, respectivamente). Esto sugiere que el uso de subjuntivo en las interrogativas indirectas n o e s t á regido p o r motivos s o c i o l i n g ü í s t i c o s .

E n cambio, es notable que en la obra de Rulfo, que en ge- n e r a l presenta lenguaje p o p u l a r , s ó l o haya e n c o n t r a d o u n caso de subjuntivo en interrogativas indirectas negadas.

Los resultados de la T a b l a 4 n o son menos sorprendentes.

Se ve, p o r u n lado, que l a v a r i a c i ó n estudiada en el presente ar- t í c u l o ya existía en el e s p a ñ o l de M é x i c o d e l siglo x v i . Es intere- sante que los porcentajes de subjuntivo en las interrogativas indirectas en el e s p a ñ o l de M é x i c o d e l siglo x v i y la é p o c a m o - d e r n a sean casi iguales: 25% frente al 20% y 22% para M é x i c o c u l t o y M é x i c o p o p u l a r respectivamente y que éstos, a su vez, encajen m u y b i e n c o n el c o r r e s p o n d i e n t e porcentaje para el e s p a ñ o l de los siglos xv y x v i de E s p a ñ a ( 2 5 % ) . Es decir que las tres muestras de lengua reflejan la m i s m a tendencia en el uso de indicativo y subjuntivo en las interrogativas indirectas, c o n u n a preferencia p o r a q u é l . Por o t r o l a d o , en la novela de Fer- n á n d e z de L i z a r d i y en Rulfo, s ó l o he e n c o n t r a d o u n ejemplo de s u b j u n t i v o3 3. Parece que e n los textos n o literarios el uso de subjuntivo suele prosperar, mientras que los textos literarios si- g u e n m á s b i e n la n o r m a p e n i n s u l a r m o d e r n a .

4. A N Á L I S I S C U A L I T A T I V O D E L O S EJEMPLOS

Cabe preguntarse ahora, u n a vez c o m p r o b a d a la v a r i a c i ó n de m o d o en las interrogativas indirectas, p o r q u é en ciertos casos se usa el subjuntivo y en otros el indicativo.

3 3 Mientras que en el caso de Rulfo se trata de u n ejemplo claro de sub- j u n t i v o ("Los grillos no sé si TRUENEN', p. 116, r. 23), el caso de El Periquillo

es dudoso ("rao sé cómo HUBIERA SALIDO San Agustín con los maniqueos", cap. 10, p. 194), ya que t a m b i é n en el e s p a ñ o l peninsular actual el plus- cuamperfecto de subjuntivo (hubiera salido) puede sustituir al condicional perfecto (habría salido). (Cf. Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2, p. 2962.)

(10)

348 DOMEN NIEUWENHUIJSEN NKFH, X L I X

En la i n t r o d u c c i ó n d e l presente a r t í c u l o h e i n d i c a d o que, s e g ú n las g r a m á t i c a s d e l e s p a ñ o l m o d e r n o , e l m o d o verbal de las interrogativas indirectas es el indicativo. N o obstante, varios manuales presentan t a m b i é n ejemplos e n los que el verbo de la subordinada, que d e p e n d e d e l verbo saber negado, e s t á e n sub- j u n t i v o3 4. V é a s e el e j e m p l o ( 1 0 ) :

(10) No sé qué te DIGA55.

S e g ú n los manuales, e n tales casos n o se trata d e oraciones interrogativas indirectas sino de interrogativas d u b i t a t i v a s3 6 o interrogativas deliberativas3 7. E n éstas el sujeto de la p r i n c i p a l y el de la s u b o r d i n a d a son iguales, e n tanto q u e e n a q u é l l a s es- to n o sucede n e c e s a r i a m e n t e3 8. A d e m á s , las dubitativas n o sólo a d m i t e n el subjuntivo sino t a m b i é n el i n f i n i t i v o , l o que muestra el e j e m p l o ( 1 1 ) :

(11) No sé qué decirte39.

Esta c o n s t r u c c i ó n sirve para expresar d u d a o i n d e c i s i ó n p o r parte d e l s u j e t o4» .

Bello s e ñ a l a que hay u n a diferencia s e m á n t i c a entre "No sé si salga" y " N o sé si s a l d r é " , p o r q u e en el p r i m e r caso el hecho de la

3 4 BORREGO et al, op. cit., pp. 1 1 2 - 1 1 3 ; FERNÁNDEZ ALVAREZ, op. cit., p. 4 8 ;

M O L H O , op. cit., pp. 4 1 7 - 4 1 9 ; Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2 ,

p p . 2 1 8 4 - 2 1 8 5 .

3 5 BORREGO et al, op. cit., p. 1 1 3 .

3 6 Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2 , pp. 2 1 8 4 - 2 1 8 5 .

3 7 BORREGO et al, op. cit., p. 1 1 2 . A . - M . VANDERLYNDEN ("Sur l'interrogative

indirecte au subjonctif en espagnol moderne", Hommage a Bernard Pottier, Klincksieck, Paris, 1 9 8 8 , t. 2 , pp. 7 9 9 - 8 0 7 ) distingue cuatro tipos de gramáti- ca en que se trata el modo verbal de las interrogativas indirectas en el espa- ñol actual: i) las que no discuten el modo verbal e x p l í c i t a m e n t e pero que presentan ejemplos de indicativo v subjuntivo, ii) las eme dan como ú n i c o modo verbal el indicativo, iü) las que reconocen la alternancia de indicativo y subjuntivo y iv) las que distinguen entre oraciones interrogativas indirec- tas y dubitativas.

3 8 Señala MOLHO, op. cit., pp. 4 1 8 - 4 1 9 , a d e m á s , que sólo se da con pri- mera persona singular (sé) o con se impersonal (se sabe) negativadas. No obstante, t a m b i é n presenta ejemplos en los que dichas condiciones justa- mente no se cumplen, ejemplos que califica de refinado arcaísmo (p. 4 2 0 , nota 1 5 ) .

3 9 BORREGO et al, op. cit., p. 1 1 3 .

4 0 MATTE B O N , op. cit., 1.1, p. 8 3 ; BORREGO et al, op. cit., pp. 1 1 2 - 1 1 3 .

(11)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 349

salida depende d e l mismo sujeto que t o d a v í a n o ha tomado una d e c i s i ó n4! . E n el segundo caso, en cambio, el acto de salir n o de- p e n d e de la v o l u n t a d d e l sujeto sino de a l g ú n factor exterior.

A l calcular el porcentaje de subjuntivo frente al indicativo en nuestro corpus n o he distinguido entre oraciones interrogativas in- directas y dubitativas, he tratado, en cambio, todos los ejemplos c o m o casos de la estructura ( 7 ) . Sin embargo, si en el e s p a ñ o l mo- d e r n o peninsular hay v a r i a c i ó n de m o d o en l o que se refiere a las interrogativas indirectas y dubitativas, siendo el subjuntivo el modo de éstas, es posible que en nuestro corpuslos casos de subjuntivo t a m b i é n se presenten e n las interrogativas dubitativas de manera que se pueda explicar la v a r i a c i ó n de m o d o .

L a Tabla 5 muestra la división de los ejemplos de subjuntivo e n oraciones interrogativas indirectas y dubitativas en los textos que i n t e g r a n nuestro corpus, c o m b i n a n d o los datos de las Ta- blas 1, 3 y 4. Los casos en que la persona gramatical d e l verbo de la o r a c i ó n p r i n c i p a l y la o r a c i ó n s u b o r d i n a d a son iguales h a n sido contados c o m o casos de interrogativas dubitativas; los d e m á s , en que ambas personas gramaticales son diferentes, constituyen las interrogativas indirectas.

TABLA 5

Número de casos de subjuntivo en interrogativas indirectas y dubitativas en cuatro textos antiguos del español peninsular (finales del s. xv-s. xw), en el español de México actual y en el español

de México del s. xvi

indirectas dubitativas

Pulgar (ed. 1486) 4 1

Celestina (ed. 1514) 6 6

Lozana(ed. 1528) 0 1

Valdés (ed. 2a mitad s. xvi) 2 0

México culto 5 2

México popular 11 2

Documentos (s. xvi) 4 0

Total 32 12

4 1 Gramática de la lengua castellana, EDAF, Madrid, 1982, p. 336. La edi- ción m á s reciente de la gramática de la Real Academia Española (Gramática descriptiva de la lengua, t. 2, p. 2184) cita precisamente a Bello con respecto a este punto.

(12)

350 DOMEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, X L I X

Si bien resulta de la Tabla 5 que parte de los casos de subjun- tivo ocurre en oraciones interrogativas dubitativas, es decir en oraciones que en e s p a ñ o l m o d e r n o e m p l e a r í a n el subjuntivo;

quedan treinta y dos casos de subjuntivo que aparecen en oracio- nes interrogativas indirectas, cuyo uso de indicativo en e s p a ñ o l m o d e r n o es c a t e g ó r i c o . Es de notar que estos treinta y dos casos muestran una variedad de pronombres y adverbios interrogativos, a d e m á s de la p a r t í c u l a si Cabe buscar ahora una e x p l i c a c i ó n para el uso de subjuntivo en interrogativas indirectas.

A f i r m a Bello, al c o n t r a r i o de la m a y o r í a de los g r a m á t i c o s , que "la i n t e r r o g a c i ó n i n d i r e c t a admite p o r l o regular indicativo o subjuntivo, p e r o n o siempre i n d i s t i n t a m e n t e " ( p . 335). Se- g ú n él, e m p l e a n d o el i n d i c a t i v o en la subordinada se afirma el acto o h e c h o expresado p o r el verbo, "el cual se e n u n c i a algo dubitativamente p o r m e d i o d e l s u b j u n t i v o "4 2.

Para G i l i Gaya, en u n a o r a c i ó n c o m o " N o sé en q u é haya consistido m i fracaso" (frente a " N o sé en q u é ha consistido m i fracaso") el subjuntivo " a c e n t ú a la i n c e r t i d u m b r e d e l j u i c i o "4 3.

W o e h r4 4 postula algunas nociones s e m á n t i c a s m u y genera- les para el uso de subjuntivo en interrogativas indirectas nega- das en el e s p a ñ o l a n t i g u o , las de h i p ó t e s i s , deseo e i n d e c i s i ó n . A d e m á s , en algunos casos sostiene que el subjuntivo es u n a ca- r a c t e r í s t i c a estilística de la prosa e s p a ñ o l a p r e c l á s i c a4 5.

M o r e n o de A l b a , al tratar el m o d o verbal en las i n t e r r o g a t i - vas indirectas, concluye simplemente que u n c a m b i o e n el mo- d o verbal "no parece afectar a la m o d a l i d a d de la o r a c i ó n "4 6.

De las observaciones de Bello y G i l i Gaya, que parecen las m á s claras respecto al tema, se puede c o n c l u i r que c o n el sub- j u n t i v o se p o n e e n d u d a la r e a l i z a c i ó n o veracidad d e l acto

expresado p o r el verbo de la s u b o r d i n a d a4 7. A n a l i z a r é a conti-

4 2 Es probable que Bello, en realidad, no se refiera a las interrogativas indirectas sino a las dubitativas. A pesar de eso, parece relevante su observa- ción acerca de la diferencia semántica entre el uso de indicativo y subjunti- vo en la subordinada.

4 3 Curso superior de sintaxis española, Biblograf, Barcelona, 1 9 8 1 , p. 1 3 6 .

4 4A r t . cit.,pp. 3 2 1 - 3 2 2 .

4 5 Por ejemplo, el uso frecuente de subjuntivo en interrogativas indirec- tas en Cárcel de amor, de Diego de San Pedro, WOEHR lo considera u n reflejo del estilo elegante del siglo xv (art. cit., p. 3 2 0 ) .

4 6 Valores de las formas verbales en el español de México, p. 1 3 5 .

4 7 MORENO DE ALBA (El español en América, p. 1 7 6 ) justamente sostiene que con el futuro se puede expresar duda y cita u n ejemplo de una interro- gativa indirecta dependiendo de no sé: "no sé q u i é n escribirá mejor".

(13)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 351

n u a c i ó n algunos ejemplos concretos para ver si el c r i t e r i o de la ( n o ) r e a l i z a c i ó n o veracidad del verbo de la subordinada expli- ca el uso de subjuntivo en los ejemplos de oraciones interroga- tivas indirectas.

E l ejemplo (12) presenta u n a i n t e r r o g a t i v a i n d i r e c t a i n t r o - d u c i d a p o r quien c o n el verbo de la s u b o r d i n a d a en subjuntivo:

(12) Yvuestras cosas, m u y excelente r e i n a e s e ñ o r a , no séyo quien tanto las PUEDA sublimar, que n o haya m u c h o m á s trabajado el o b r a d o r que p u e d e decir el e s c r i t o r4 8.

E n la L e t r a X I , F e r n a n d o d e l Pulgar se d i r i g e a la r e i n a Isa- b e l la C a t ó l i c a s e ñ a l a n d o la trascendencia de p o n e r p o r escrito sus muchas obras importantes. A ñ a d e Pulgar que en algunos casos los historiadores presentaron los hechos mejores de l o que en r e a l i d a d eran; sin embargo, estima, e n el ejemplo (12), e n el caso de la r e i n a s e r á difícil h i n c h a r o embellecer los he- chos, p o r la i m p o r t a n c i a y grandeza de los mismos. N o sólo Pul- gar dice n o conocer a nadie que p u e d a s u b l i m a r las obras de la r e i n a , t a m b i é n p o n e en d u d a la p o s i b i l i d a d de s u b l i m a c i ó n de los hechos. E l m o t i v o de la a f i r m a c i ó n es d o b l e : p o r u n a parte halaga a la reina, elogiando sus obras que, p o r ser tan buenas, n i n g ú n escritor p u e d e exagerar, y, p o r otra, le pide p e r d ó n p o r q u e es posible que él n o sea capaz de presentarlas debida- m e n t e . M á s adelante vuelve sobre este p u n t o al decir "yo con- fieso, s e ñ o r a , que ha menester m e j o r cabeca que la m í a para las p o n e r en m e m o r i a perpetua, pues son dellas d i g n a s "4 9.

De la m i s m a o b r a de F e r n a n d o d e l Pulgar proviene el ejem- p l o ( 1 3 ) . E n é s t e veo la m i s m a estructura que en ( 1 2 ) , es decir u n a i n t e r r o g a t i v a i n d i r e c t a i n t r o d u c i d a p o r quien, aunque aho- ra e l v e r b o de la s u b o r d i n a d a e s t á en i n d i c a t i v o .

(13) A las otras cosas que t o c á i s de l a Sacra E s c r i t u r a n o os res- p o n d o . Dóreme no sé auien sois, aclaraos v satisfaceros he c u a n t o p u d i e r e ^ . *

4 8 Pulgar, Letra X I , p. 57,1. 10. A pesar de que quien a q u í no lleva acento escrito, creo que se trata de u n pronombre interrogativo y no de relativo. Se puede sustituir el quien a q u í por qué persona y no por la persona que. Véase m á s adelante la discusión acerca de los ejemplos (18) y (19).

4 9 Pulgar, Letra X I , p. 58, r. 2-3.

5 0 Pulgar, Letra X X I , p. 97,1. 16.

(14)

352 DORIEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, XI IX E n la L e t r a X X I , Pulgar se defiende de u n a serie de acusa- ciones que u n escritor a n ó n i m o le ha hecho en u n a carta. Des- p u é s de haber tratado las diferentes acusaciones, Pulgar empieza el ú l t i m o p á r r a f o de su letra c o n el ejemplo ( 1 3 ) , Se niega a tratar las acusaciones p o r desconocer la i d e n t i d a d d e l autor. E l uso d e l indicativo sois e n la subordinada es m u y apro- p i a d o a q u í , puesto q u e Pulgar n o d u d a de la existencia d e l au- t o r a n ó n i m o - h a r e c i b i d o u n a carta de é l - , es decir n o niega el hecho expresado p o r el verbo de la subordinada, simple- m e n t e s e ñ a l a que n o sabe q u i é n es el autor a n ó n i m o , n o l o co- noce, l o que le sirve de j u s t i f i c a c i ó n para n o discutir el resto de los temas de la carta.

Los ejemplos (12) y ( 1 3 ) , p o r l o tanto, ilustran m u y b i e n e l uso de subjuntivo frente al i n d i c a t i v o e n las interrogativas i n d i - rectas ya que e n los dos casos se puede argumentar, c o n base e n u n c o n t e x t o m á s a m p l i o , el valor f u n c i o n a l y c o m u n i c a t i v o de ambos modos.

L a misma d i f e r e n c i a de significado entre indicativo y sub- j u n t i v o e n la interrogativa i n d i r e c t a se observa en las cartas me- xicanas d e l siglo x v i . E n el siguiente ejemplo, el a u t o r usa t a n t o u n indicativo c o m o u n subjuntivo e n dos interrogativas i n d i r e c - tas coordinadas.

(14) .. .porque como en esa flota se perdieron tantos nabíos, es- toy con muy gran pe..., que no sé si se quedaron allá, o si, por mis pecados, les HAYA acontecido algo por la m a r5 1.

L a carta se fecha e n 1572 sin que se i n d i q u e l u g a r de proce- dencia, y es de u n a tal J u a n a Bautista que escribe a su h e r m a n a p r e g u n t a n d o p o r unos parientes que i b a n a viajar a M é x i c o . A l llegar la flota, sus parientes n o aparecen, p o r l o que la m u j e r se preocupa. E l e j e m p l o muestra dos interrogativas indirectas que d e p e n d e n de no sé si y que e s t á n relacionadas p o r m e d i o de la c o n j u n c i ó n c o o r d i n a n t e o. E n la p r i m e r a i n t e r r o g a t i v a i n d i r e c - ta (si se quedaron allá) la autora emplea u n indicativo a f i r m a n d o así la a c c i ó n de quedarse allá, es decir en E s p a ñ a . E n c a m b i o , en la segunda i n t e r r o g a t i v a i n d i r e c t a (si, por mis pecados, les haya acontecido algo por la mar) e m p l e a u n subjuntivo, c o n l o cual a c e n t ú a la i n c e r t i d u m b r e de su j u i c i o de haberles acontecido algo

5 1 Documentos, p. 170,1. 10-11.

(15)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 353

por la mar. E l efecto d e l indicativo y subjuntivo respectivamente es t r a n q u i l i z a d o r . Si la autora puede o p t a r p o r u n indicativo o u n subjuntivo, opta p o r el subjuntivo para p o n e r e n duda la idea de que sus parientes p u e d a n haber fallecido durante el viaje, en tanto que al emplear u n i n d i c a t i v o presenta c o m o m á s firme la idea de que simplemente se q u e d a r o n en E s p a ñ a y que, p o r l o tanto, n o les h a b r á pasado nada grave.

I g u a l que en los ejemplos (12) y ( 1 3 ) , p o r l o tanto, veo en (14) que el uso de indicativo y subjuntivo e n las interrogativas indirectas sirve a u n fin c o m u n i c a t i v o m u y claro y que ambos modos son sumamente funcionales; su valor c o m u n i c a t i v o en las interrogativas indirectas, tal c o m o se refleja en los ejemplos d e l e s p a ñ o l a n t i g u o de E s p a ñ a y M é x i c o , se h a conservado en el e s p a ñ o l m e x i c a n o actual. C o m p á r e n s e (15) y ( 1 6 ) , ambos t i e n e n su o r i g e n en nuestro corpus de entrevistas hechas con hablantes cultos de la C i u d a d de M é x i c o :

(15) - B u e n o , m i r a : nunca sabes p a r a u n t o r e r o qué SEA peor

¿ e h ?5 2

(16) .. .y le h a b í a yo d i c h o : " M a d r e , yo n o m e siento a gusto en el m u n d o . Yo no sé qué m e pasa"53.

E n el e j e m p l o ( 1 5 ) , c o n u n subjuntivo e n la interrogativa i n d i r e c t a , se trata d e l t o r e r o Joselito a q u i e n luego de regalar unas joyas a la V i r g e n de la M o r e n e t a l o m a t ó u n t o r o . L a infor- m a n t e que observa l o citado en (15) se p r e g u n t a si la muerte d e l t o r e r o fue a pesar d e l regalo o j u s t a m e n t e a causa de ello, ya que "puede ser que haya sido u n beneficio que le d i o la Vir- gen e n l u g a r de... pensar que l o d e s c u i d ó : U n t o r e r o que se m u e r e en el r u e d o . . . se consagra". A l usar subjuntivo en la inte- rrogativa i n d i r e c t a , la i n f o r m a n t e expresa que n o e s t á segura de su j u i c i o acerca de la mala suerte d e l t o r e r o , que q u i z á el to- r e r o n o haya t e n i d o tan mala suerte, puesto que su m u e r t e pre- cisamente le ha dado cierta fama.

E l e j e m p l o (16) es parte de u n f r a g m e n t o en el que la infor- m a n t e , destinada a ser monja, va a hablar c o n la M a d r e d e l colegio p o r q u e d u d a de su v o c a c i ó n . Este e j e m p l o p u e d e consi- derarse pareja d e l ( 1 5 ) , que t a m b i é n presenta u n a i n t e r r o g a t i - va i n d i r e c t a i n t r o d u c i d a p o r el p r o n o m b r e qué, mientras que el

5 2 México culto, muestra X I V .

5 3 México culto, muestra X I .

(16)

354 DOMEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, X L I X

v e r b o de la subordinada e s t á en indicativo. Y, efectivamente, es m u y apropiado el uso de i n d i c a t i v o en ( 1 6 ) , c o n el que el ha- b l a n t e afirma la actividad expresada p o r el verbo pasar, n o hay m o t i v o para p o n e r en d u d a que algo le pase, pues ella l o expe- r i m e n t a en carne viva, y las dudas que tiene acerca del c a m i n o a seguir aparentemente la a t o r m e n t a n .

C o m o he d i c h o , en el e s p a ñ o l actual de E s p a ñ a s ó l o se usa el indicativo en las interrogativas indirectas, algo que ha sido c o m p r o b a d o p o r los datos de la T a b l a 2. Hay que c o n c l u i r , p o r ello, que el mecanismo de d u d a de la a c c i ó n d e l verbo de la su- b o r d i n a d a ya n o opera en el e s p a ñ o l peninsular, tal c o m o l o h a c í a en la lengua antigua, y sigue h a c i é n d o l o , en c a m b i o , en el e s p a ñ o l mexicano actual. N o obstante, en u n cuento de J u a n M a r s é encontramos el siguiente ejemplo, que parece ser u n ca- so ú n i c o :

(17) A l p a r e c e r f a l t a u n c o n t e r t u l i o , p e r o no sabemos q u i é n PUEDA ser**.

E l ejemplo figura en el c u e n t o " E l caso d e l escritor d e s l e í - do", que trata sobre u n escritor que en cierto m o m e n t o empie- za a desvanecerse, hasta que, l i t e r a l m e n t e , desaparece p o r c o m p l e t o . E n la escena de la que proviene el ejemplo, el escri- t o r p a r t i c i p a en u n a mesa r e d o n d a c o n otros escritores, p e r o e s t á tan borroso que casi nadie n o t a su presencia. E l modera- d o r , q u i e n s e ñ a l a la ausencia de u n participante - e l escritor d e s l e í d o - , i n d i c a c o n el subjuntivo de la interrogativa i n d i r e c - ta que n o e s t á seguro de que realmente falte alguien. Por me- d i o d e l subjuntivo a c e n t ú a sus dudas acerca de la i d e n t i d a d o existencia de ese c o n t e r t u l i o , d u d a m u y fundada, en este caso, puesto que el h o m b r e e n c u e s t i ó n se ha esfumado casi p o r c o m p l e t o .

A pesar de que, al parecer, el uso de subjuntivo en u n ejem- p l o c o m o (17) es sumamente r a r o en el e s p a ñ o l actual de Espa- ñ a5 5, es posible que se deba a c o n t a m i n a c i ó n c o n o t r a clase de

5 4 Marsé, p. 147,1. 6. A d e m á s del ejemplo citado, en el cuento sólo hay u n caso más de la estructura (7), en el que el verbo de la interrogativa indi- recta está en indicativo.

5 5 A l presentar este ejemplo a dos nativohablantes ambas dijeron que el uso del subjuntivo no les p a r e c í a muy e x t r a ñ o . Las dos coincidían en que con el subjuntivo se transmitía mayor duda.

(17)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 355

o r a c i ó n en la que el uso de subjuntivo, en c a m b i o , sí sea muy frecuente. M e refiero a oraciones subordinadas de relativo en las que el antecedente es desconocido o n o e s p e c í f i c o . Dichas oraciones p u e d e n ser introducidas p o r u n p r o n o m b r e relativo c o n antecedente i m p l í c i t o , tal c o m o muestra el ejemplo (18):

(18) Recordaremos a quienes nos AYUDEN™.

Es obvio que el ejemplo (17), desde el p u n t o de vista estruc- tural y s e m á n t i c o , se parece m u c h o a ejemplos c o m o (18), ya que en ambos la subordinada se i n t r o d u c e p o r quien(es), que en

(17) d e s e m p e ñ a el papel de p r o n o m b r e interrogativo, en tanto que en (18) f u n c i o n a c o m o u n p r o n o m b r e relativo. A d e m á s , en ambas oraciones quien(es) se refiere a u n a e n t i d a d h u m a n a desconocida. E n vista de la existencia de oraciones c o m o (18), p o r l o tanto, el uso de subjuntivo en (17) incluso es m á s com- p r e n s i b l e5 7.

5. C O M P R O B A C I Ó N C U A N T I T A T I V A D E L A HIPÓTESIS

Nuestra h i p ó t e s i s , puesta a prueba en la s e c c i ó n a n t e r i o r con u n a serie de ejemplos, postula que en las oraciones i n t e r r o g a t i - vas indirectas se usa el indicativo para a f i r m a r la actividad o el hecho expresado p o r el verbo de la subordinada, en tanto que c o n el subjuntivo se p o n e en d u d a su r e a l i z a c i ó n o veracidad.

Para c o m p r o b a r esta h i p ó t e s i s de m a n e r a i n d e p e n d i e n t e , es decir c o n base en u n c r i t e r i o que n o guarde r e l a c i ó n directa c o n el m o d o verbal usado, me fijaré en dos aspectos de las for- mas verbales que surgen en las interrogativas indirectas, a saber el t i e m p o verbal y la persona gramatical.

5.1. Tiempo verbal. E n vista de nuestra h i p ó t e s i s es de esperar que el subjuntivo aparezca m á s en u n t i e m p o verbal que l o

56 FERNÁNDEZ ÁLVAREZ, op. cit, p. 9 1 .

5 7 La c o n t a m i n a c i ó n discutida a q u í a raíz del pronombre quien puede darse t e ó r i c a m e n t e con todos los pronombres y adverbios interrogativos que a la vez sirven de relativos. Dice la Real Academia Española que "Los pronombres, adjetivos y adverbios interrogativos que introducen la interro- gación indirecta no se diferencian formalmente de los relativos salvo en que tienden a pronunciarse con mayor intensidad y en que llevan una tilde en la escritura" (Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2, p. 2187).

(18)

356 DORIEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, X L I X

hace al presente o f u t u r o que en u n o que lo hace al pasado.

C o m o c o n el subjuntivo se p o n e en d u d a la r e a l i z a c i ó n o vera- c i d a d del acto expresado en la subordinada, es m á s coherente y l ó g i c o que suceda c o n u n acto presente o f u t u r o que c o n u n o pasado, puesto que los hechos pasados ya son conocidos.

Para este c á l c u l o he d i v i d i d o los corpora de M é x i c o c u l t o y p o p u l a r p o r t i e m p o verbal usado en la interrogativa indirecta;

bajo la c a t e g o r í a " p r e s e n t e / f u t u r o " he agrupado, a d e m á s de estas formas verbales, el p r e t é r i t o perfecto, dado que éstas ex- presan u n a a c c i ó n en r e l a c i ó n directa c o n el m o m e n t o de ha- b l a5 8. Bajo la c a t e g o r í a "pasado" caben el p r e t é r i t o i n d e f i n i d o e imperfecto, el pluscuamperfecto y el c o n d i c i o n a l . E n las Tablas 6 y 7 se presentan los resultados:

TABLA 6

Uso deformas verbales presentes y futuras frente a pasadas en indicativo y subjuntivo en interrogativas indirectas en México culto

presente/futuro pasado

indicativo 78% (18) subjuntivo 22% (5)

100% (10) 0% (0)

TABLA 7

Uso deformas verbales presentes y futuras frente a pasadas en indicativo y subjuntivo en interrogativas indirectas

en México popular

presente/futuro pasado

indicativo 63% (19) subjuntivo 37% (11)

100% (26) 0% (0)

De las Tablas 6 y 7 resulta claramente que, c o m o e s p e r á b a - mos, el subjuntivo se usa m á s para referirse al presente o f u t u r o que al pasado. E n efecto, n o he e n c o n t r a d o en ambos corpora n i n g ú n caso de subjuntivo en pasado.

5 8 Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2, p. 2941.

(19)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 357

5.2. Persona gramatical. A d e m á s del t i e m p o verbal de las inte- rrogativas indirectas, p u e d e ser interesante analizar la persona gramatical d e l verbo de las interrogativas indirectas p o r l o que ésta influye en el uso del m o d o verbal. E n u n a s i t u a c i ó n c o m u - nicativa, el hablante puede referirse a sí m i s m o , al i n t e r l o c u t o r o a u n a tercera persona fuera de la s i t u a c i ó n de habla. Compa- r a n d o estos tres participantes, es de esperar que u n hablante use m á s el subjuntivo en u n a interrogativa i n d i r e c t a al referirse - m e d i a n t e la t e r m i n a c i ó n del verbo de la s u b o r d i n a d a - al i n - t e r l o c u t o r que cuando alude a sí m i s m o o a u n a tercera perso- na, dado que al expresar u n acto realizado p o r el i n t e r l o c u t o r puede ser c o m u n i c a t i v a m e n t e útil o a p r o p i a d o p o n e r en d u d a el acto. M e refiero a ejemplos c o m o ( 1 9 ) :

(19) - B u e n o , no sési usted l o HAYA observado"'9.

E n ese caso se t r a t a r í a de u n a estrategia comunicativa de cor- tesía - p u e d e ser que el hablante no tenga r a z ó n en atribuir cierto acto al i n t e r l o c u t o r - , p o r ejemplo, para n o ofender al interlocu- tor. E l uso de subjuntivo en este tipo de oraciones c o m o recurso de c o r t e s í a se corresponde con las observaciones de la Real Aca- demia E s p a ñ o l a , que sostiene que puede usarse el subjuntivo en las interrogativas indirectas en situaciones de c o r t e s í a6 0.

Para realizar este c á l c u l o he d i v i d i d o los ejemplos de M é x i - co c u l t o y M é x i c o p o p u l a r en formas verbales que se refieren al i n t e r l o c u t o r ( t ú , usted [es]) frente a otras formas verbales. E n cada c a t e g o r í a he calculado el porcentaje de i n d i c a t i v o y sub- j u n t i v o . Las Tablas 8 y 9 muestran los resultados:

TABLA 8

Uso deformas verbales de tú/usted(es) frente a otras personas gramaticales en indicativo y subjuntivo en México culto

tú/usted(es) oíros

indicativo 75% (3) 86% (25)

subjuntivo 25% (1) 14% (4)

5 9 México culto, muestra X X I .

6 0 Gramática descriptiva de la lengua española, t. 2, p. 2185. Es de notar que para ilustrar el uso de cortesía se cita u n ejemplo (131a) con preguntar si, en tanto que a raíz del ejemplo que corresponde a nuestra estructura (7) (131b) se habla del uso especulativo.

(20)

358 DOMEN NIEUWENHUIJSEN NRFH, X L I X TABLA 9

Uso deformas verbales de tú/usted(es) frente a otras personas gramaticales en indicativo y subjuntivo en México popular

tú/usted(es) otros

indicativo 40% (2) 84% (43)

subjuntivo 60% (3) 16% (8)

Las Tablas 8 y 9 s e ñ a l a n que la expectativa d e l uso m á s fre- cuente d e l subjuntivo para referirse al i n t e r l o c u t o r y n o a o t r a persona gramatical se c u m p l e , a u n q u e en M é x i c o culto la dife- rencia entre los respectivos porcentajes n o es m u y grande (el 25% de subjuntivo c o n t ú / u s t e d [ e s ] frente al 14% c o n otros participantes). E n cambio, M é x i c o p o p u l a r sí muestra una dife- r e n c i a clara entre ambos porcentajes (el 60% frente al 1 6 % ) . Es de notar, sin embargo, que en algunas c a t e g o r í a s los porcen- tajes e s t á n calculados sobre n ú m e r o s m u y bajos.

N o obstante, en dos de los cuatro casos de subjuntivo que se refieren a o t r a persona gramatical en M é x i c o c u l t o está presen- te u n c o m p l e m e n t o i n d i r e c t o que r e m i t e a t ú / u s t e d ( e s ) . Asi- m i s m o , en M é x i c o p o p u l a r , entre los o c h o casos de subjuntivo que se refieren a otra persona gramatical hay u n o en que el c o m p l e m e n t o i n d i r e c t o sugiere al i n t e r l o c u t o r . V é a s e el ejem- p l o (20) d o n d e al verbo de la s u b o r d i n a d a l o a c o m p a ñ a u n c o m p l e m e n t o i n d i r e c t o que alude al i n t e r l o c u t o r :

(20) . . . no sési te HAYA dicho C h o l e que m i m a m á estuvo bastan- te m a l6 1.

D a d o que en esos casos el c o m p l e m e n t o i n d i r e c t o , a d e m á s del sujeto, e s t á i n v o l u c r a d o en la a c c i ó n de f o r m a relativamen- te activa6* y se refiere al i n t e r l o c u t o r ; o sea, dado que en esos casos t a m b i é n el i n t e r l o c u t o r e s t á claramente presente, el ha- blante p u e d e j u z g a r l o a p r o p i a d o , p o r motivos de c o r t e s í a , o p o n e r en d u d a la a c c i ó n expresada p o r el verbo de la i n t e r r o -

6 1 México culto, muestra X I I .

6 2 Cf. E. C. GARCÍA, The role of theory in linguistic analysis: The Spanish pro- noun system, North-Holland, Amsterdam-Oxford, 1975, pp. 66-67, entre otros.

(21)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 359

gativa indirecta, i g u a l que en los casos en los que el verbo r e m i - te al i n t e r l o c u t o r .

A h o r a b i e n , si i n c l u i m o s estos casos en el g r u p o de t ú / u s - t e d (es), p o r q u e es p o s i b l e q u e e n ellos f u n c i o n e la m i s m a estrategia comunicativa, la diferencia de porcentajes se hace m á s tajante, c o m o m u e s t r a n las Tablas 10 y 11:

TABLA 10

Uso deformas verbales de tú/usted(es), presencia de complemento indirecto de tú/usted(es) frente a otras personas gramaticales

en indicativo y subjuntivo en México culto

tú/usted(es) otros

indicativo 50% (3) 93% (25)

subjuntivo 50% (3) 7% (2)

TABLA 11

Uso deformas verbales de tú/usted(es), presencia de complemento indirecto de tú/usted(es) frente a otras personas gramaticales

en indicativo y subjuntivo en México popular

tú/usted(es) otros

indicativo 33% (2) 86% (43)

subjuntivo 67% (4) 14% (7)

E n M é x i c o c u l t o el uso de subjuntivo para a l u d i r al i n t e r l o - cutor ha subido al 50% frente al 7% para referirse a otra persona.

E n M é x i c o p o p u l a r los respectivos porcentajes h a n cambiado menos d r a m á t i c a m e n t e (el 67% frente al 1 4 % ) , puesto que se trata a q u í de u n solo ejemplo de i n t e r l o c u t o r c o m o comple- m e n t o i n d i r e c t o .

Los datos de las Tablas 6 a 11 c o r r o b o r a n de f o r m a cuanti- tativa la h i p ó t e s i s acerca d e l valor d e l subjuntivo en las i n t e r r o - gativas indirectas, pues en el c á l c u l o d e l t i e m p o verbal y de la persona gramatical d e l verbo el porcentaje de subjuntivo es m á s alto d o n d e es m á s l ó g i c o o a p r o p i a d o p o n e r en d u d a la r e a l i z a c i ó n o veracidad d e l acto de la interrogativa i n d i r e c t a .

(22)

360 DORIEN NIEUWENHUIJSEN NKFH, X L I X 6. C O N C L U S I Ó N

E n este a r t í c u l o he discutido el m o d o verbal en las oraciones interrogativas indirectas encabezadas p o r el verbo saber nega- do. H e m o s visto que, mientras que e n el e s p a ñ o l actual p e n i n - sular sólo se usa el indicativo, e n el e s p a ñ o l peninsular de finales de los siglos x v y xvi era bastante frecuente el uso de sub- j u n t i v o y que, p o r l o tanto, se h a efectuado u n cambio lingüísti- co a l o largo de la historia. N o e s t á claro, t o d a v í a , c u á n d o cayó e n desuso el subjuntivo en las interrogativas indirectas, p e r o nuestros datos sugieren que en el curso d e l siglo xvi el subjunti- vo p e r d i ó t e r r e n o a favor del indicativo.

Los datos que he r e u n i d o d e l e s p a ñ o l de M é x i c o , de lengua antigua y actual, apuntan a que las interrogativas indirectas h a n t o m a d o u n r u m b o distinto al o t r o lado d e l A t l á n t i c o . Hemos vis- to que en el e s p a ñ o l mexicano del siglo x v i el uso del subjuntivo en este tipo de oraciones era bastante frecuente, lo mismo que en el e s p a ñ o l peninsular de la misma é p o c a , y que en M é x i c o n o se ha p e r d i d o la v a r i a c i ó n de m o d o a l o largo de los siglos.

E n t é r m i n o s de R o ñ a6 3, que sostiene que la lengua es u n diasistema que consta de u n eje d i a c r ò n i c o , u n o d i a t ó p i c o y u n o d i a s t r á t i c o , es decir que la lengua e s t á d e t e r m i n a d a p o r re- laciones que cambian a través d e l t i e m p o de u n lugar a o t r o y de u n nivel sociocultural a o t r o , el c a m b i o l i n g ü í s t i c o que he estudiado se puede caracterizar c o m o u n cambio en el eje dia- c r ò n i c o ( e s p a ñ o l p e n i n s u l a r de finales de los siglos xv y x v i frente a e s p a ñ o l peninsular actual) c o m o en el eje d i a t ó p i c o

( e s p a ñ o l peninsular frente a e s p a ñ o l m e x i c a n o ) . E n cambio, los datos de los corpora de M é x i c o c u l t o y M é x i c o p o p u l a r sugie- r e n que n o hay diferencia de uso e n el eje d i a s t r á t i c o .

T a m b i é n he c o m p r o b a d o , c o n base e n la d i s c u s i ó n de va- rios ejemplos d e l e s p a ñ o l p e n i n s u l a r y m e x i c a n o , que el uso de u n o y o t r o m o d o estaba m o t i v a d o p r a g m á t i c a m e n t e y que en cada caso servía a u n fin c o m u n i c a t i v o m u y e s p e c í f i c o . M i e n - tras que c o n el indicativo el hablante a f i r m a la actividad o el h e c h o expresado p o r el verbo de la subordinada, c o n el sub- j u n t i v o p o n e en d u d a su r e a l i z a c i ó n o veracidad. Es interesan- te, a m i parecer, que c o n este p r i n c i p i o general se p u e d a explicar la v a r i a c i ó n d e l m o d o verbal en el e s p a ñ o l peninsular

6 3 "¿Qué es u n americanismo?", El Simposio de México (enero de 1968), U N A M , México, 1969, pp. 135-148.

(23)

NRFH, X L I X MODO VERBAL EN INTERROGATIVAS INDIRECTAS 361

de finales de los siglos xv y xvi y en el e s p a ñ o l m e x i c a n o d e l si- glo xvi y de la é p o c a m o d e r n a .

Asimismo, he c o r r o b o r a d o m i h i p ó t e s i s acerca d e l valor del subjuntivo en el c á l c u l o d e l t i e m p o verbal y la persona grama- tical de la subordinada, c á l c u l o s en los que el porcentaje de subjuntivo era m á s alto d o n d e , desde el p u n t o de vista c o m u n i - cativo, era m á s l ó g i c o o a p r o p i a d o p o n e r en d u d a la r e a l i z a c i ó n o veracidad del acto de la subordinada.

A r a í z del c á l c u l o de la persona gramatical de la subordina- da, he argumentado que se trata de u n a estrategia de c o r t e s í a , o sea que el uso de subjuntivo constituye u n recurso c o m u n i c a t i - vo p o r parte d e l hablante para expresarse de f o r m a c o r t é s ha- cia su i n t e r l o c u t o r . Esto q u i z á s p u e d a explicar el h e c h o de que en los corporaáe l e n g u a oral, M é x i c o culto y M é x i c o p o p u l a r , el uso de subjuntivo e n interrogativas indirectas sea m u c h o m á s frecuente que en la o b r a de J u a n Rulfo. Si b i e n é s t a se caracte- riza p o r el e m p l e o de u n lenguaje p o p u l a r , se trata de lengua escrita, literaria. Es de esperar que las situaciones de c o r t e s í a , cuando el i n t e r l o c u t o r realmente e s t á presente, se d e n m á s en lengua oral que en la escrita y que, p o r consiguiente, sea en lengua o r a l d o n d e s e r á p a r t i c u l a r m e n t e relevante el e m p l e o del subjuntivo.

Podemos p r e g u n t a r n o s si la v a r i a c i ó n d e l m o d o verbal en el e s p a ñ o l de M é x i c o actual procede directamente de la misma v a r i a c i ó n en el e s p a ñ o l peninsular d e l siglo xvi. Esto e n c a j a r í a con la o p i n i ó n de Lapesa6 4, c o m p a r t i d a p o r muchos o t r o s6 5, de que el e s p a ñ o l de A m é r i c a m a n t i e n e u n a serie de a r c a í s m o s m o r f o l ó g i c o s y s i n t á c t i c o s . J u s t i f i c a r í a n tal visión los porcenta- jes de subjuntivo parecidos para el e s p a ñ o l peninsular de los si- glos x v y xvi, para el e s p a ñ o l m e x i c a n o del siglo xvi y actual y el hecho de que en los ejemplos de las diferentes muestras de len- gua la m o t i v a c i ó n d e l uso de subjuntivo parece ser i g u a l6 6.

6 4 Op. cit.,p. 583.

6 5 Por ejemplo, A. ZAMORA VICENTE afirma que "el fondo patrimonial idiomàtico aparece vivamente coloreado por el arcaísmo", que "el voseo no es otra cosa que u n rígido arcaísmo" y que "el léxico americano es... abun- dante en arcaísmos" {Dialectología española, Gredos, Madrid, 1970, pp. 378, 407, 423).

6 6 Cf., en cambio, LOPE BLANCH (Estudios sobre el español de México, pp. 29¬

49) que en u n artículo titulado "El supuesto arcaísmo del e s p a ñ o l america- no" se opone a la idea de que el español de América sea arcaizante y conservador.

Referencias

Documento similar

Ante este contexto, cobra importancia la selección de activos que cuentan con características defensivas frente a la inflación, desde compañías con capacidad de trasladar a

Un enunciado puede estar constituido por una palabra, un sintagma o una o varias oraciones (Eguren y Fernández Soriano, 2006: 69). Unidad básica de una gramática textual.

Esta formación se produce mediante el doctorado (13 alumnos, lo que significa el 32% de los encuestados), diferentes másteres entre los que destacan de nuevo el de Profesorado

4.- Másteres del ámbito de la Biología Molecular y Biotecnología (9% de los títulos. Destaca el de Biotecnología Molecular de la UB con un 4% y se incluyen otros

Academia, Real __ Española (2010): Nueva gramática de la lengua española: Manual, Madrid, Espasa Libros.. Demonte (dirs.) (1993): Gramática descriptiva de la lengua española,

beralidades piadosas de esta envidiable R eyna, que fué grande, no para nuestra miseria, como el insolente Difilo.. Pedro Crisd- logo que est in cwlis

Gastos derivados de la recaudación de los derechos económicos de la entidad local o de sus organis- mos autónomos cuando aquélla se efectúe por otras enti- dades locales o

Sin  tratar  de  ser  simplista,  creo  que  la  relación  gramatical  como  la  de  los  negocios  lleva