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TítuloObstáculos e estratégias para inserção das dimensões da sustentabilidade na ambientalização curricular de instituições de Educação Superior

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Academic year: 2020

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(1)EA NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES eISSN: 2386-4362. Obstáculos e estratégias para inserção das dimensões da sustentabilidade na Ambientalização Curricular de Instituições de Educação Superior Obstacles and strategies to include sustainability in Environment-Based Learning Curriculum in Higher Education institution , Mara Lúcia Figueiredo2 e Antonio Fernando S. Guer-. 1. ra1. Resumo. os resultados de um dos instrumentos metodológicos utilizados na coleta de indícios de ambientalização, um questionário em formulário eletrônico aplicado no segundo semestre de. “não há aderência” com suas disciplinas. Concluímos que o processo de ambientalização sustentabilidade, e de estratégias participativas para oportunizar formação continuada e Astract This article presents partial results from a study aiming to identify indicators of environmentbased curriculum in undergraduate courses from two Higher Education institutions set in. the collection of indicators of Environment-Based Learning, a digital-based questionnaire. ambientalMENTEsustentable ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1271. xullo-decembro 2015, ano X, vol. II, núm. 20, páxinas 1271-1289.

(2) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. incorporating Environment-based learning in Higher Education institutions requires transposition of several obstacles, such as stablishing sustainability consciousness, and participative strategies to implement continuing education and discussion concerning construction and elaboration of Palavras chave sustentabilidade, ambientalização curricular, Educação Superior, Educação Ambiental Key-words sustainability, emvironment-based learning curriculum, Higher Education, Emvironmental Education. A Educação Ambiental nas Instituições de Educação Superior no Brasil. mática socioambiental e perceba como necessidade de sustentar, de causar me-. -. Dessa forma salientamos a importância de. -. -. -. -. -. seus projetos institucionais e pedagógicos -. 1272. ricular pode ser compreendida como um cas e atitudinais, mas também estruturais abordada e defendida na literatura, é um. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(3) -. são da pesquisa, extensão e da gestão compromisso institucional centrado em -. A sustentabilidade e ambientalização curricular nas Instituições de Educação Superior. docentes, pesquisadores, discentes, fun-. tempo, uma espécie de mantra para os ambientalistas, e o canto da sereia da seta dourada do consumo1 dos capitalistas, o. diagnosticar e enfrentar os problemas e -. questões ambientais no campus e na comunidade externa, de forma a estabelecer -. -. -. rio preocupante, onde os discursos, dos. para o enfretamento da crise ambiental e a esgotamento da capacidade do planeta cendo a importância de uma releitura do -. 1. A seta dourada do consumo é uma. se artigo é apresentar resultados parciais. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1273.

(4) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. -. ternativos ao pensamento dominante” sim que tanto a sustentabilidade, quanto. -. -. -. tadas no imaginário social e no senso co-. isso a importância de compreender “as -. uma discussão que não pode mais ser ig-. versidade como um espaço sócio-cultural que participa ativamente da complexa trama social” quer custo, pois no sistema capitalista o. discente, funcionários, gestores e comu-. essa realidade, podemos considerar que se vive um momento paradigmático nas. curricular dos cursos oferecidos, para que. ciências humanas e sociais, de profunda temática ambiental e da sustentabilidade orientam. Para alguns autores, estamos. tanto nos documentos curriculares, quan-. vivendo um momento de revolução dos. -. -. -. -. que constituem e regulam o funcionamen-. -. -. zam como período de crise”. to, segundo. que “nunca é demais lembrar, a universidade precisa, em todas as suas áreas, “universidade deve conceder espaços. 1274. os grandes eixos da cultural atual, seja do. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(5) e SILdo ponto de vista humanístico/cultural. Em. VA. -. vez de submeter ao sistema, deve se submeter o sistema ao debate”. outras formas mais amplas como exemplo -. reassumir seu papel social, e não simples-. tos de sustentabilidade para romper com -. “A universidade precisa quebrar o grilhão do individualismo, do isolamento, do corpora-. -. tivismo e do egoísmo, para gerar uma solidariedade fecunda, como sementeira de uma forma de ser, de agir e de saber” a sustentabilidade, sobre os recursos que. que o ensino para sustentabilidade nas -. conceituais e práticos onde se amplie a. “mudanças nas concepções epistemológi-. os membros das universidades”. -. rias dimensões tais como: Sustentabilidade social, econômica, ambiental, cultural e desencadear discussões, reuniões e pro-. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1275.

(6) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. -. “o primeiro eixo transversal propiciador da ambientalização é o do diálogo. apresentando, com o intuito de compre-. sobre utopias e valores” -. -. cussões e releitura sobre essa temática, modelo, entretanto como um processo “[...] voltado à formação de. e alguns marcos importantes nesta retoma-. permanente das melhores relações possíveis entre a sociedade e a natureza, aten-. dendo aos valores da justiça, solidariedade e da equidade, aplicando os princípios éti-. 3. cos universalmente reconhecidos e o respeito às diversidades”. 2. ao. -. -. e go do projeto e mantém uma página na internet -. -. -. 1276. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(7) -. -. temática, discutidos nos grupos de traba-. comprometidos com a temática socioamtemática socioambiental e da sustentabi-. -. lidade nos documentos curriculares dos abordagens e metodologias, relacionadas. seminários, colóquios, congressos, pes-. com as diferentes dimensões da susten-. de sustentabilidade na pesquisa, ensino, e sejam incorporados pela comunidade que e avaliação da sustentabilidade na Universidade”. Um Projeto de ambientalização: fruto de muitas mãos. pesquisadores, coordenadores de cursos. -. técnicas de análise documental e de Aná-. com boas práticas socioambientais, em. -. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. -. 1277.

(8) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. ciais pelas equipes de pesquisa de cada nidas algumas etapas: primeiramente foi a. com professores e coordenadores que na. -. discussão da proposta de pesquisa com. UNIVALI E UNIFEBE caminhos trilhados. coordenadores dos cursos de licenciatura po ambiental, professores-pesquisadores -. sa pesquisa, nesse caso a UNIVALI e UNI-. -. -. e estratégias dos planos de ensino dos -. -. -. no campo socioambiental e seus projeambiental possibilitaram o recebimento. pelo e-mail institucional a professores e. projetos que integram pesquisa, ensino e. pesquisadores e coordenadores de cursos. 1278. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(9) -. -. -. -. do no campo socioambiental e da respon-. -. que integram pesquisa, ensino e extensão,. Sustentabilidade, e também por meio de. nização das edições do Colóquio de PesquiSul (CPEASul), em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental. -. -. docentes e acadêmicos em torno da cria-. -. sustentabilidade e responsabilidade socio-. 4. -. O percurso metodológico: percorridas. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1279.

(10) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. Ambiente/Ambiental tal,. (tratamento de re-. -. -. -. nitoramento ambiental, sistema de gestão Saúde Ambiental. Amiente Moodle. Direito Ambiental. -. do Sophia Ecológico/Ecologia. Natural/Natureza:. “Na análise preliminar dos planos de ensino, Na etapa seguinte cada equipe foi analisar. ramenta localizar do software leitor de PDF,. os planos de ensino dos cursos de gradu-. dos radicais ‘ambient’, ‘sustent’, ‘ecolog’,. -. ‘soc’ e ‘natur’ que remetiam, automatica-. go e complexo, que se constituiu em um. -. de palavras retiradas das características de ‘complex’, ‘particip’, ‘transdisciplinar’, ‘inindicar conceitos de “sociedade, susten-. terdisciplinar’, ‘loc’, ‘glob’, ‘impact’, ‘risc’,. tabilidade, ambiente, ecologia e nature-. ‘construç’, ‘grup’, ‘problem’, ‘cognit’, ‘afe-. za. tiv’, ‘pratic’, ‘debat’, ‘projet’, ‘interven’, ‘re-. -. elas poderiam remeter foram as seguintes: Social/Sociedade: problema, questão e/. marcada com cor diferente para análise na. Sustentável/Sustentabilidade -. 1280. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(11) dos cursos, planos e os selecionados com -. quisa foi elaborado um questionário consDocs®, contendo 19 questões (abertas e. Os dados foram analisados conforme a -. Desse instrumento foram selecionadas duas questões para análise das respostas do total apresentaram elementos que sudas com as dimensões da sustentabilida-. de, e a segunda trata das estratégias para. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1281.

(12) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. As pétalas no processo, descrição e análise. sustentabilidade nas disciplinas, enquan-. questionário as questões elencadas para estudo foram direcionadas a determinar -. temáticas relacionadas com as dimensões da sustentabilidade, o professor poderia. nos planos de ensino cadastrados nos. -. -. FOLLMANN, porque “o mundo acadêmi-. co é o mundo das disciplinas. É também, muitas vezes, um mundo que sucumbe a. -. certas arrogâncias disciplinares” -. -. não mencionasse os fatores ou osbstácu-. que não são considerados como priori-. Os resultados apontaram que entre 33. 1282. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(13) “Sobretudo nos. -. últimos anos, tudo isso tem levado à para a organização acadêmica das instituições de -. educação superior. A convicção de que os. -. problemas complexos da sociedade con-. ridade. ementa muito extensa, o que versais. Falta de uma política institu-. temporânea não podem ser resolvidos fora de uma perspectiva interdisciplinar faz com. cional, seja interna ou interna. Faltam. que o ponto crucial das reformas acadêmi-. atividades extra¬classe ou de extensão. cas seja hoje como combinar os elementos. para sensibilizar o acadêmico, o pro-. estruturais da universidade de modo a que. fessor, o funcionário e a comunidade.. a sua organização promova e facilite essa. Falta de incentivo para pesquisa sobre. interdisciplinaridade, que é a forma con-. FEBE) Formato do nosso sistema hora aula e a. temporânea de exercer o ofício universitário.. complexidade da discussão ambiental, eivada de meias verdades, interesses. -. ubíquos, mitos ideológicos e pretensa de se trabalhar com um temática que -. -. pressam a agonia de um ensino disciplinar. ampla discussão e diálogo entre gestores, professores, alunos e funcionários, o que -. que necessita ser repensado, rediscutido. -. -. entre as disciplinas é a interdisciplinaridaapontado em pesquisas, como esta que. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. -. 1283.

(14) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. professor aborda a temática ambiental e. -. -. -. deria ser selecionado as seguintes alter-. gatoriedades apresentados pelas Dire-. -. planos de ensino e projetos pedagógicos de. e. “o processo educa-. tivo valoriza as dinâmicas pedagógicas que. -. promovam a análise, a síntese, a discussão e a troca de idéias. Nesse sentido, os trabalhos em grupo, as discussões e seminá-. -. rios constituem-se em atividades essenciais. trou a necessidade de se estabelecer e. para o desenvolvimento do aluno. Também. ampliar a parceria em rede entre grupos de. a diversidade de experiências é um fator. -. central e indispensável ao grupo, uma vez que propicia ao indivíduo a ampliação das. -. capacidades cognitivas”. 1284. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(15) As sementes plantadas, algumas considerações. seu papel e sua identidade na sociedade,. biental onde ela não existe ou está tratada -. -. onde em seu artigo 14, inciso III, determina o “aprofundamento do pensamento. -. -. -. cos, socioeconômicos, políticos e históri-. -. cos a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a cooperação,. demais seres que interagem e necessitam. o senso de justiça e a responsabilidade da. -. comunidade educacional em contraposi-. -. ção às relações de dominação e explora-. mas socioambientais gerados pela crise. ção presentes na realidade atual”;. ambiental e pela urgência do enfrentamen“V- estímulo à constituição de instituições de ensino como dissemos, passa pelo diálogo, no grupo e. espaços educadores sustentáveis, integrando proposta curricular, gestão demo-. -. cias de sustentabilidade socioambiental.”. -. Nesse processo que não é simples, as. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1285.

(16) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. com a adesão de outros pesquisadores e ibero-latinoamericana, por meio da parti-. -. tamos tanto, e acreditamos que a insti-. ou rodeios para ser executada, “ou seja, demanda ações de caráter. como também descontentamento, uma. -. ministrativo e curricular” acaloradas surgiram durante a discussão da metodologia, mas nada impediu o -. acontecimento da pesquisa e o comprometimento das equipes de pesquisa com. âmbito nacional, quanto internamente, na Desta maneira a importância de projetos. nossa experiência de diagnóstico de am-. -. que docentes e coordenadores de curso. troca de experiências em rede entre uni-. -. -. tanto pelos pesquisadores, quanto pelos docentes, coordenadores e gestores institucionais, que direta ou indiretamente permitindo assim. 1286. ampliarmos o debate. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(17) total de respondentes nos questionários. -. cer uma cultura de sustentabilidade, e de. responderam que abordam a temática da sustentabilidade, o que por um lado é pomeios e qual dimensão da sustentabilida-. los docentes, não são tão precisas, circu-. institucionais para sustentabilidade e res-. -. Análise de conteúdo.. tas com docentes e coordenadores, para. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. anos depois da conferência mundial sobre educação superior.. 1287.

(18) RAQUEL FABIANE MAFRA ORSI, MARA LÚCIA FIGUEIREDO. E. ANTONIO FERNANDO S. GUERRA. ce as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. -. -. -. nhecimento sem fronteia.. Co-. -. em. curricular nos cursos de licenciatura e na Docência em. -. -. Escola e Universidade na pós-modernidade. -. -. Ambientalización Curricular de los Estudios Superiores. Proceso de Caracterización de la Ambientalización Curricular de los Estudios Superiores.. ro-americana de educación, -. gias qualitativas na sociologia.. Metodolo-. Sustentabilidade em Diálogos. 1 Sustentabili-. Currículo sem Fronteiras,. dade em Diálogos. -. Diálogos entre saberes Epistemologia ambiental.. Visões e experiências ibero-americanas de sustentabilidade nas universidades. -. 1288. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(19) Estratégias de transição Sustentabilidade em Diálogos Ambiente.. Ambientaliza¬ção da educação superior como aprendizagem institucional.. -. Ambien-. -. rio na Educação Superior. Metodologia da Pesquisa-ação, de los Estudios Superiores. A entrevista -. xiva. -. Ambientalizasibilidades.. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1289.

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