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A FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DE ATIVIDADES PRÁTICAS HOSPITALARES: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Academic year: 2020

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(1)A FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DE ATIVIDADES PRÁTICAS HOSPITALARES: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Eduardo Lopes Pereira 1 Natália da Silva Gomes 2 Carlos Eduardo Messa Ponse 3 Jussara Mendes Lipinski 4. Resumo: Em 1984 foi criado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), nesse contexto, as mulheres começavam a ser vistas de forma mais integral. Na sequência vieram as lutas empreendidas por diferentes grupos que resultaram na aprovação da Constituição Federal de 1988, que consequentemente foi elaborada a Lei Orgânica da Saúde sob nº 8080, de 1990, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que dispõe como seus princípios: o acesso integral, universal e gratuito à população do país em sua totalidade. A intensa mobilização proporcionou em 2004 a criação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), no qual incorpora a integralidade e a promoção da saúde como princípios norteadores e buscava consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Na graduação é possível aprender agir durante situações de atenção ao parto sem distócia, com vistas a preparar os estudantes para atenção resolutiva e humanizada, que neste contexto, trata-se de uma proposta de melhor qualidade de atendimento, visando o respeito mútuo e a integridade física da paciente. Apresentamos como problemática: de que forma as práticas vivenciadas pelos acadêmicos de enfermagem no componente curricular de Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher, contribuem para a formação como enfermeiros generalistas. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiencia de atividades desenvolvidas num hospital da Fronteira Oeste do RS. O relato de experiência foi desenvolvido a partir das vivências dos discentes do 6º semestre de graduação em enfermagem, durante as atividades práticas do componente curricular de Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Os acadêmicos de enfermagem tinham como objetivos atender às gestantes, puérperas e recém-nascidos, visando a individualidade ao cuidado de cada um dos grupos. Ao prólogo do semestre letivo, os acadêmicos foram inseridos no campo prático do componente curricular, sem terem abordado o conteúdo em aulas teóricas o que inicialmente causou ansiedade medos e desconforto. Tais sentimentos logo foram substituídos pelo desejo de compreender o que foi vivido, levando-os a buscar uma teoria que embasasse a prática realizada. Na busca destes conhecimentos os acadêmicos tornaram-se protagonistas de seu aprendizado,.

(2) o que proporcionou autonomia e confiança na realização de atividades teóricas e práticas; favoreceu as discussões teóricas e melhora seu desempenho acadêmico.. Palavras-chave: Educação em Saúde; Enfermagem; Saúde da Mulher;. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. A FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DE ATIVIDADES PRÁTICAS HOSPITALARES: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 Aluno de graduação. eduardoolopees@gmail.com. Autor principal 2 Acadêmica de Enfermagem - Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudo em Saúde da Mulher (GRUPESM).. ithenanatalia@gmail.com. Co-autor 3 Acadêmico de Enfermagem - Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudo em Saúde da Mulher (GRUPESM).. cmessa91@gmail.com. Co-autor 4 Docente. jussaralipinski@gmail.com. Orientador. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(3) A FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DE ATIVIDADES PRÁTICAS HOSPITALARES: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 INTRODUÇÃO Na década de 70, os programas tinham foco apenas no ciclo gravídico, evidenciando a mulher exclusivamente no seu papel como reprodutora. Em 1984 foi criado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), nesse contexto, as mulheres começavam a ser vistas de forma mais integral (BRASIL, 2004). Entretanto as mudanças ocorridas não abarcam todas as necessidades de atenção à saúde vivenciadas por elas. Na sequência dos movimentos de 1984 seguiram lutas empreendidas por diferentes grupos nos quais aparecia a forte participação feminina em busca de direitos sociais, tais lutas resultaram na aprovação da Constituição Federal de 19 QD TXDO D ³6D~GH p XP GLUHLWR GH WRGRV H GHYHU GR (VWDGR´ 3RVWHULRUPHQWH IRL HODERUDGD D /HL 2UJkQLFD GD 6D~GH VRE Qž de 1990, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que dispõe como seus princípios: o acesso integral, universal e gratuito à população do país em sua totalidade (BRASIL). A intensa mobilização das mulheres contribuiu de forma significativa para que em 2004 fosse criada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) que oportunizava o fortalecimento da autonomia feminina propondo: - reflexão acerca do compromisso com a implementação de ações de saúde que contribuíssem para a garantia dos direitos humanos das mulheres e - redução da morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis (BRASIL, 2004). O PNAISM, incorporava, num enfoque de gênero, a integralidade e a promoção da saúde como princípios norteadores e buscava consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual; agregava, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/AIDS e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico; além disso, propunha a ampliação de ações para grupos historicamente alijados das políticas públicas, nas suas especificidades e necessidades (BRASIL, 2004). Quando se fala na saúde das mulheres temos acompanhado o forte envolvimento de enfermeiros e enfermeiras que com seu trabalho vem ampliando o acesso das mulheres nas diferentes esferas de atenção à saúde. Amparando a formação destes profissionais estão as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Enfermagem que a partir do ano de 2001, passaram a apostar em uma formação generalista, com visão humanista, capacidade crítica e reflexiva. Nesta perspectiva o profissional formado deve ser capaz de atuar em todas as áreas da profissão, com embasamento científico para conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde- doença do paciente (BRASIL, 2001). Na área do ensino para a saúde da mulher, a especialidade de Enfermagem Obstétrica, envolve habilidades e competências que possibilitam a oferta de cuidado integral, no ciclo vital da mulher tendo como enfoque a assistência à gestação, parto e puerpério respeitando o parto como um processo fisiológico, repercutindo positivamente na saúde materno infantil (REIS et al., 2015). As atividades teóricas e práticas na graduação possibilitam ao estudante aprender como agir de forma resolutiva e humanizada. A humanização é compreendida como uma proposta de melhor qualidade de atendimento, visando o respeito mútuo e a integridade física da paciente, fomentada pela Política Nacional de Humanização, valorizando a mulher como alguém genuíno (MOTA, 2006).. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(4) Este trabalho apresenta como problemática: de que forma as práticas vivenciadas pelos acadêmicos de enfermagem no componente curricular de Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher, contribuem para a formação como enfermeiros generalistas. O trabalho pela necessidade de possibilitar uma sólida formação de acordo com o estágio do conhecimento desenvolvido em cada área, permitindo ao graduado enfrentar as rápidas mudanças na área da saúde e seus reflexos no mundo do trabalho. O indivíduo com formação profissional generalista, técnica, científica e humanista, com capacidade crítica e reflexiva, preparado para atuar em diferentes níveis de atenção do processo saúde-doença, pautando-se em princípios éticos (SOUSA; FREITAS, 2011). 2 METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, que segundo Corrêa e Hourneaux Junior (2008), o HVWXGR GHVFULWLYR SUHWHQGH GHVFUHYHU µFRP H[DWLGmR¶ RV IDWRV H IHQ{PHQRV GH GHWHUPLQDGD realidade do tipo relato de experiencia de atividades desenvolvidas num hospital da Fronteira Oeste do RS. O referido hospital tem capacidade instalada para 199 leitos, referente às unidades: pediátrica, neonatal, obstetrícia, clínica, cirúrgica, psiquiátrica, Unidade de Terapia Infantil e Adulta. O Hospital é regional e atende a população com cobertura do Sistema Único de Saúde ³686´ HP KRUDV VHQGR TXH R DWHQGLPHQWR GDV HVSHFLDOLGDGHV DEUDQJH RV KRVSLWDLV GH aproximadamente 13 municípios. O corpo clínico é composto por aproximadamente 100 médicos de várias especialidades, sendo que 58 médicos fazem parte do quadro funcional do hospital, que conta com 38 enfermeiros, 40 auxiliares de enfermagem, 174 técnicos em enfermagem, uma nutricionista, quatro farmacêuticos bioquímicos e mais 216 funcionários do serviço de apoio e administração. O relato de experiência foi desenvolvido a partir das vivências dos estudantes do 6º semestre de graduação em enfermagem, durante as atividades práticas do componente curricular de Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). 3 ATIVIDADES REALIZADAS e DISCUSSÃO O Componente Curricular de Enfermagem no Cuidado à Saúde da Mulher, possui carga horária total de 135 horas, sendo 90 horas teóricas e 45 horas prática. O componente possui como ementa: assistência de enfermagem no contexto das políticas de atenção à saúde da mulher e da família. Cuidado de Enfermagem à mulher nas diferentes fases da vida. Intervenções teórico-práticas no processo saúde/doença no contexto familiar, comunitário e institucional (PAMPA, 2016). As atividades práticas do componente curricular foram desenvolvidas no primeiro semestre do ano de 2018, durante as atividades práticas realizadas no turno vespertino em grupos com três acadêmicos de enfermagem cujos objetivos foram atender: a) Gestantes e Puérperas: nas necessidades de higiene e conforto, verificação de sinais vitais (pressão arterial, temperatura, oximetria, pulso e avaliação da dor), hidratação e nutrição, eliminação urinária e intestinal, administração de medicamentos, orientações referentes às suas dúvidas ao Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e atenção aos períodos de pré-parto, parto e puerpério imediato; b) Recém-Nascidos (RN): medidas antropométricas (peso, altura, circunferências abdominal, craniana e torácica), as necessidades térmicas e vasculares, higiene e conforto, Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(5) curativos do coto-umbilical, testes do coraçãozinho e verificação de sinais vitais (pulso, temperatura e oximetria). Conforme postulado por Panpanich e Garner (2008): A monitorização do crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um componente da consulta para a criança no mundo inteiro. Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como do perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são recomendáveis para todas as consultas, para crianças de risco ou não, até os 2 anos de idade. Referente a Consulta de Enfermagem, Lima e Moura (2005), relatam que a mesma, visa à abordagem apropriada às necessidades características de cada mulher no qual interagimos em consultas no pré-natal, e proporciona orientação de medidas favoráveis, que vivenciamos nas unidades básicas de saúde. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao prólogo do semestre letivo, os acadêmicos foram inseridos no campo prático do componente curricular, sem terem abordado o conteúdo em aulas teóricas o que inicialmente causou ansiedade medos e desconforto. Tais sentimentos logo foram substituídos pelo desejo de compreender o que foi vivido, levando-os a buscar uma teoria que embasasse a prática realizada. Na busca destes conhecimentos os acadêmicos tornaram-se protagonistas de seu aprendizado, o que proporcionou autonomia e confiança na realização de atividades teóricas e práticas; favoreceu as discussões teóricas e melhora seu desempenho acadêmico. REFERÊNCIAS BRASIL. Brasil. Secretaria Nacional de Políticas Para Mulheres. Saúde Integral da Mulher. 2004. Disponível em: <http://www.spm.gov.br/assuntos/saude-integral-da-mulher>. Acesso em: 04 set. 2018. BRASIL. Constituição (2001). Resolução nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. ResoluÇÃo Cne/ces. Brasília, Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cneces-no-3-de-7-denovembro-de-2001_35373.html>. Acesso em: 03 set. 2018. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. (Org.). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. 2004. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf>. Acesso em: 03 set. 2018. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema Único de Saúde. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude/sistema-unico-de-saude>. Acesso em: 02 set. 2018.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(6) CORRÊA, Hamilton Luiz; HOURNEAUX JUNIOR, Flavio. Sistemas de mensuração e avaliação de desempenho organizacional: estudo de casos no setor químico no Brasil. Revista Contabilidade & Finanças, [s.l.], v. 19, n. 48, p.50-64, dez. 2008. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1519-70772008000300005. LIMA, Yara Macambira S.; MOURA, Maria Aparecida V. Consulta de Enfermagem prénatal: a qualidade centrada na satisfação da cliente. Rio de Janeiro, ano 9, n. 1/2, p. 93-99, 1./2. Sem. 2005 MOTA, Roberta Araújo; MARTINS, Cileide Guedes de Melo; VÉRAS, Renata Meira. Papel dos profissionais de saúde na política de humanização hospitalar. Psicologia em Estudo, [s.l.], v. 11, n. 2, p.323-330, ago. 2006. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-73722006000200011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141373722006000200011&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 2 set. 2018. PAMPA, Universidade Federal do. PPC Uruguaiana - Enfermagem. 2016. Disponível em: <http://dspace.unipampa.edu.br/handle/riu/145>. Acesso em: 03 set. 2018. PANPANICH, R.; GARNER, P. Growth monitoring in children. The Cochrane Library, Oxford, n. 2, 2008. REIS, Thamiza da Rosa dos et al. Enfermagem obstétrica: contribuições às metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 36, n. /, p.94-101, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S198314472015000500094&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 03 set. 2018. SILVA, Maria Josefina; SOUSA, Eliane Miranda de; FREITAS, Cibelly Lima. Formação em enfermagem: interface entre as diretrizes curriculares e os conteúdos de atenção básica. Revista Brasileira de Enfermagem, [s.l.], v. 64, n. 2, p.315-321, abr. 2011. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034-71672011000200015.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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