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Análise da divulgação de sustentabilidade das principais empresas do setor químico e petroquímico segundo as diretrizes da global reporting initiative

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE VIVIANE MARGIOTA. ANÁLISE DA DIVULGAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DO SETOR QUÍMICO E PETROQUÍMICO SEGUNDO AS DIRETRIZES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE. SÃO PAULO 2017.

(2) VIVIANE MARGIOTA. ANÁLISE DA DIVULGAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DO SETOR QUÍMICO E PETROQUÍMICO SEGUNDO AS DIRETRIZES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação profissional em Ciências Contábeis da Universidade Presbiteriana Mackenzie como requisito para obtenção do título de Mestre em Controladoria Empresarial. Área de concentração: Ciências Contábeis Orientadora: Prof. Dra. Cecília Santostaso Geron. SÃO PAULO 2017. Moraes.

(3) M328a. Margiota, Viviane Análise da divulgação de sustentabilidade das principais empresas do setor químico e petroquímico segundo as diretrizes da Global Reporting Initiative / Viviane Margiota 2017. 250 f. : il. ; 30 cm Dissertação (Mestrado em Controladoria Empresarial) Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2017. Orientação: Cecília Moraes Santostaso Geron Bibliografia: f. 117-128 1. Sustentabilidade. 2. Setor químico e petroquímico. 3. GRI. 4. Divulgação voluntária. I. Título. CDD 658.408.

(4)

(5) RESUMO O presente trabalho tem como tema a análise da divulgação de sustentabilidade das principais empresas do setor químico e petroquímico segundo as diretrizes da GRI. A pesquisa partiu de uma população de 34 empresas inseridas no setor químico e petroquímico, divulgadas no ranking Maiores & Melhores da Revista Exame do ano de 2016 e buscou saber se essas empresas divulgam adequadamente em seus relatórios anuais e/ou relatórios de sustentabilidade os eventos de natureza ambiental, social e econômica. Para realizar a análise foi feita uma pesquisa documental, utilizando os mencionados relatórios divulgados pelas empresas visadas em seus websites referentes aos anos de 2013, 2014 e 2015. A pesquisa empregada no trabalho foi qualitativa e utilizou-se o método de revisão de literatura. Para embasar o trabalho, efetuou-se um estudo dos seguintes temas, entre outros: teoria da divulgação voluntária, sustentabilidade, GRI, setor químico e petroquímico. As informações divulgadas nos relatórios de sustentabilidade das empresas analisadas foram comparadas às diretrizes propostas pela GRI, referentes às categorias econômica, ambiental e social, do padrão G4, vigentes no ano de 2016. Foi elaborada uma Checklist com o objetivo de estabelecer um parâmetro para atribuição de um conceito de adequação com base no número de diretrizes respondidas nos relatórios, para verificar como está sendo feita a divulgação de informações de sustentabilidade por parte das empresas. Foi também feita uma análise financeira das empresas com utilização do Ebitda. Este indicador foi utilizado por representar o potencial de geração de caixa do negócio em um dado período de tempo. Com isso, quis se saber se o aumento ou diminuição das divulgações anuais de cada empresa têm alguma relação com o crescimento ou diminuição do Ebitda. No geral, não foi possível inferir uma relação entre o Ebitda e o aumento ou diminuição de adequação das respostas das diretrizes da GRI. dadas pelas empresas nos anos analisados. Tampouco se pode afirmar que,. individualmente, as empresas tenham obtido um aumento de divulgação de sustentabilidade nos anos analisados. O que se pode concluir é que, no geral, houve um aumento de respostas dos itens das diretrizes da GRI nos três anos, mostrando, dessa forma, que as empresas obtiveram um aumento divulgação de sustentabilidade no decorrer desse período e que estão divulgando adequadamente em seus relatórios de sustentabilidade os eventos de natureza ambiental, social e econômica. Palavras-chave: divulgação voluntária; GRI; setor químico e petroquímico; sustentabilidade..

(6) ABSTRACT The present study concentrates on an analysis of the sustainability disclosure of the main companies of the chemical and petrochemical sector according to GRI’s sustainability reporting guidelines. The survey was based on 34 companies of the chemical and petrochemical sector, published in the 2016 Maiores & Melhores (biggest & best) ranking by Brazilian magazine Revista Exame. It intended to verify if those companies adequately disclose environmental, social and economic events in their annual reports and/or sustainability reports. In order to carry out the analysis, a documental research was performed, using the aforementioned reports published by the targeted companies on their websites for the years 2013, 2014 and 2015. Qualitative research and the literature review method were used. As a basis, the following subjects, among others, were studied: the theory of voluntary disclosure, sustainability, GRI, chemical and petrochemical sector. The information disclosed on the sustainability reports by the analyzed companies was compared to the guidelines proposed by the GRI referring to economic, environmental and social categories of the G4 standard, applicable in 2016. A Checklist was designed to establish a baseline for assigning an adequacy concept based on the number of guidelines to which there were answers on the reports, to verify how the disclosure of sustainability information is carried out by the companies. Also, the companies were financially analyzed according to Ebitda. This indicator was used because it represents the cash generation potential of a business in a given period of time. This was done to verify if the increase or decrease of the annual disclosures of each company has any relation with the growth or decrease of Ebitda. In general, it was not possible to infer a relationship between Ebitda and the increase or decrease in the adequacy of the responses to the GRI guidelines given by the companies during the years in question, nor may it be said that companies individually had increased their sustainability disclosure during the analyzed period. What may be concluded is that in general there was an increase in answering the items of GRI guidelines in the three years, thus showing that the companies achieved an increase in sustainability disclosure during that period, and that they are adequately disclosing environmental, social and economic events on their sustainability reports. Keywords: chemical and petrochemical sector; GRI; sustainability; voluntary disclosure..

(7) LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - EBITDA .................................................................................................................57 Gráfico 2 - Respostas das diretrizes da GRI .............................................................................59 Gráfico 3 - Total de respostas - diretrizes econômicas para relato de sustentabilidade da GRI ...................................................................................................................................................61 Gráfico 4 - Total de respostas - diretrizes ambientais para relato de sustentabilidade da GRI 66 Gráfico 5 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria práticas trabalhistas e trabalho decente................................................................69 Gráfico 6 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria direitos humanos ..................................................................................................72 Gráfico 7 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria sociedade..............................................................................................................75 Gráfico 8 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria responsabilidade pelo produto .............................................................................77 Gráfico 9 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Braskem ................................................79 Gráfico 10 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Bayer ...................................................81 Gráfico 11 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Yara ....................................................83 Gráfico 12 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Syngenta .............................................84 Gráfico 13 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Basf.....................................................86 Gráfico 14 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano – Vale .....................................................87 Gráfico 15 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Mosaic ................................................89 Gráfico 16 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Heringer ..............................................90 Gráfico 17 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Monsanto ............................................92 Gráfico 18- Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - DuPont .................................................94 Gráfico 19 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Praxair ................................................95 Gráfico 20 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Dow ....................................................97 Gráfico 21 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - FMC ...................................................98 Gráfico 22 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - 3M ......................................................99 Gráfico 23 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Akzo Nobel ......................................101 Gráfico 24 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Solvay ...............................................102 Gráfico 25 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Lanxess .............................................105 Gráfico 26 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Clariant .............................................107 Gráfico 27 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Oxiteno .............................................109 Gráfico 28 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Evonik ..............................................110 Gráfico 29 - Ebitda (em milhões de dólares) X Ano - Ihara ..................................................112.

(8) LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Teoria da divulgação voluntária .............................................................................20 Quadro 2 - Interesse dos stakeholders na divulgação de sustentabilidade ...............................26 Quadro 3 - G4-EC: Diretrizes econômicas para relato de sustentabilidade da GRI .................29 Quadro 4 - G4-EN: Diretrizes ambientais para relato de sustentabilidade da GRI ..................30 Quadro 5 - Diretrizes para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria práticas trabalhistas e trabalho decente .....................................................................................................................32 Quadro 6 - Diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria direitos humanos ....................................................................................................................................34 Quadro 7 - Diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria sociedade35 Quadro 8 - Diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria responsabilidade pelo produto ..................................................................................................36 Quadro 9 - Ranking Maiores & Melhores de 2016, setor químico e petroquímico .................49 Quadro 10 - Checklist modelo ..................................................................................................51 Quadro 11 - Critérios para atribuição de conceitos ..................................................................52 Quadro 12 - Modelo de apresentação de resultados .................................................................53 Quadro 13 - Empresas analisadas .............................................................................................54 Quadro 14 - Adequação das empresas analisadas em 2013, 2014 e 2015 ................................59 Quadro 15 - Checklist Braskem .............................................................................................134 Quadro 16 - Checklist Bayer ...................................................................................................143 Quadro 17 - Checklist Yara.....................................................................................................146 Quadro 18 - Checklist Syngenta .............................................................................................149 Quadro 19 - Checklist Basf .....................................................................................................157 Quadro 20 - Checklist Vale .....................................................................................................164 Quadro 21 - Checklist Mosaic.................................................................................................168 Quadro 22 – Checklist Heringer .............................................................................................172 Quadro 23 - Checklist Monsanto ............................................................................................179 Quadro 24 - Checklist DuPont ................................................................................................182 Quadro 25 - Checklist Praxair .................................................................................................187 Quadro 26 - Checklist Dow.....................................................................................................192 Quadro 27 - Checklist FMC ....................................................................................................198 Quadro 28 - Checklist 3M .......................................................................................................204 Quadro 29 - Checklist Akzo Nobel .........................................................................................209 Quadro 30 - Checklist Solvay .................................................................................................219 Quadro 31 - Checklist Oxiteno ...............................................................................................222 Quadro 32 - Checklist Lanxess ...............................................................................................230 Quadro 33 - Checklist Clariant ...............................................................................................240 Quadro 34 -Checklist Evonik ..................................................................................................246 Quadro 35 - Checklist Ihara ....................................................................................................249.

(9) LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Ebitda por empresa nos anos analisados em milhões de dólares (US$ mi) .............56 Tabela 2 - Porcentagem de respostas das diretrizes da GRI .....................................................58 Tabela 3 - Total de respostas - diretrizes econômicas para relato de sustentabilidade da GRI 60 Tabela 4 - Total de respostas - diretrizes ambientais para relato de sustentabilidade da GRI .62 Tabela 5 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria práticas trabalhistas e trabalho decente................................................................67 Tabela 6 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria direitos humanos ..................................................................................................70 Tabela 7 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria sociedade..............................................................................................................73 Tabela 8 - Total de respostas - diretrizes sociais para relato de sustentabilidade da GRI, subcategoria responsabilidade pelo produto .............................................................................75 Tabela 9 - Total geral de respostas ...........................................................................................77 Tabela 10 - Resultados da Braskem ..........................................................................................79 Tabela 11 - Ebitda Braskem em milhões de dólares .................................................................79 Tabela 12 - Resultados Bayer ...................................................................................................80 Tabela 13 - Ebitda Bayer em milhões de dólares .....................................................................80 Tabela 14 - Resultados Yara .....................................................................................................82 Tabela 15 - Ebitda Yara em milhões de dólares .......................................................................82 Tabela 16 - Resultados Syngenta ..............................................................................................84 Tabela 17 - Ebitda Syngenta em milhões de dólares ................................................................84 Tabela 18 - Resultados Basf .....................................................................................................85 Tabela 19 - Ebitda Basf em milhões de dólares ........................................................................85 Tabela 20 - Resultados da Vale ................................................................................................87 Tabela 21 - Ebitda Vale em milhões de dólares .......................................................................87 Tabela 22 - Resultados da Mosaic ............................................................................................88 Tabela 23 - Ebitda Mosaic em milhões de dólares ...................................................................88 Tabela 24 - Resultados da Heringer ..........................................................................................90 Tabela 25 - Ebitda Heringer em milhões de dólares .................................................................90 Tabela 26 - Resultados da Monsanto ........................................................................................92 Tabela 27 - Ebitda Monsanto em milhões de dólares ...............................................................92 Tabela 28 - Resultados da DuPont ............................................................................................93 Tabela 29 - Ebitda DuPont em milhões de dólares ...................................................................93 Tabela 30 - Resultados da Praxair ...........................................................................................95 Tabela 31 - Ebitda Praxair em milhões de dólares ...................................................................95 Tabela 32 - Resultados da Dow ................................................................................................96 Tabela 33 - Ebitda Dow em milhões de dólares .......................................................................96 Tabela 34 - Resultados da FMC................................................................................................98 Tabela 35 - Ebitda FMC em milhões de dólares.......................................................................98 Tabela 36 - Resultados da 3M ..................................................................................................99 Tabela 37 - Ebitda 3M em milhões de dólares .........................................................................99 Tabela 38 - Resultados da Akzo Nobel...................................................................................100 Tabela 39 - Ebitda Akzo Nobel em milhões de dólares..........................................................100 Tabela 40 - Resultados da Solvay ...........................................................................................102 Tabela 41 - Ebitda Solvay em milhões de dólares ..................................................................102 Tabela 42- Resultados da Lanxess ..........................................................................................105 Tabela 43 - Ebitda Lanxess em milhões de dólares ................................................................105 Tabela 44 - Resultados da Clariant .........................................................................................107.

(10) Tabela 45 - Ebitda Clariant em milhões de dólares ................................................................107 Tabela 46 - Resultados da Oxiteno .........................................................................................108 Tabela 47 - Ebitda Oxiteno em milhões de dólares ................................................................109 Tabela 48 - Resultados da Evonik ..........................................................................................110 Tabela 49 - Ebitda Evonik em milhões de dólares .................................................................110 Tabela 50 - Resultados da Ihara ..............................................................................................111 Tabela 51 - Ebitda Ihara em milhões de dólares .....................................................................111.

(11) LISTA DE ABREVIATURAS. ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química AR - Absentee Rate BRICS - Brasil, Rússia, China e Índia BSC - Balanced Scorecard CDP - Carbon Disclosure Program CEO - Chief Executive Officer CGA - Contabilidade de Gestão Ambiental CGFA - Contabilidade de Gestão Física Ambiental CGMA - Contabilidade de Gestão Monetária Ambiental CMDS - Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável CNUMAD - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAH - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis DJSI - Dow Jones Sustainability World Index DMA - Informações Sobre a Forma de Gestão EBITDA – Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization EC1 - Indicator Protocol GRI EC9 - Indicator Protocol GRI ECO-92 - Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento ENAIQ - Encontro Nacional da Indústria Química G4-EC - Diretrizes Econômicas para relato de Sustentabilidade do GRI G4-EN - Diretrizes Ambientais para relato de Sustentabilidade do GRI G4-HR - Diretrizes Sociais (Direitos Humanos) para relato de Sustentabilidade do GRI G4-LA - Diretrizes Sociais (Práticas de Trabalho) para relato de Sustentabilidade do GRI.

(12) G4-PR - Diretrizes Sociais (Responsabilidade pelo Produto) para relato de Sustentabilidade do GRI G4-SO - Diretrizes Sociais (Sociedade) para relato de Sustentabilidade do GRI GEE - Gases de Efeito Estufa GHG - Greenhouse Gas GRI - Global Reporting Initiative IBrX - Índice Brasil 100 IBrX-50 - Índice Brasil 50 ICO2 - Índice Carbono Eficiente IDH - Índice de Desenvolvimento Humano ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial LA2 - Indicator Protocol GRI LA6 - Indicator Protocol GRI LA9 - Indicator Protocol GRI LAJIDA - Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização MAP - Método de Análise de Processo N/A - Não se aplica NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade ODM - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio ODR - Occupational Disease Rate ONG - Organização Não Governamental ONU - Organização das Nações Unidas PIB - Produto Nacional Bruto PLR - Profit Sharing Program PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento REACH - Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals.

(13) ROA - Retorno sobre o Ativo ROE - Retorno sobre o Patrimônio Líquido SDO - Substâncias que Destroem a camada de Ozônio SICOGEA - Sistema Contábil Gerencial e Ambiental TAC - Termo de Ajustamento de Conduta TBL - Triple Bottom Line.

(14) SUMÁRIO. 1.. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................15 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO.........................................................................................15 1.2. OBJETIVO ...............................................................................................................18 1.3. JUSTIFICATIVA .....................................................................................................19. 2.. REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................20 2.1. TEORIA DA DIVULGAÇÃO VOLUNTÁRIA .......................................................20 2.2. SUSTENTABILIDADE ...........................................................................................21 2.3. GLOBAL REPORTING INITIATIVE (GRI) ..............................................................26 2.4. SETOR QUÍMICO E PETROQUÍMICO .................................................................36 2.5. OUTROS ESTUDOS SOBRE O TEMA ABORDADO ...........................................37. 3.. METODOLOGIA DE PESQUISA ...............................................................................48. 4.. ANÁLISE .........................................................................................................................54 4.1. ANÁLISE GERAL ...................................................................................................54 4.1.1 Ranking das empresas analisadas conforme Ebitda ............................................55 4.1.2 Adequação das empresas analisadas....................................................................57 4.1.3 Total de respostas por aspecto .............................................................................60 4.2. ANÁLISE POR EMPRESA......................................................................................78 4.2.1 Braskem.................................................................................................................78 4.2.2 Bayer .....................................................................................................................80 4.2.3 Yara .......................................................................................................................81 4.2.4 Syngenta ................................................................................................................83 4.2.5 Basf .......................................................................................................................84 4.2.6 Vale .......................................................................................................................86 4.2.7 Mosaic ...................................................................................................................88 4.2.8 Heringer ................................................................................................................89 4.2.9 Hydro Alunorte .....................................................................................................91 4.2.10 Monsanto...........................................................................................................91 4.2.11 DuPont ..............................................................................................................93 4.2.12 Braskem Petroquímica ......................................................................................94 4.2.13 Praxair ..............................................................................................................94 4.2.14 Dow ...................................................................................................................96 4.2.15 FMC ..................................................................................................................97 4.2.16 3M .....................................................................................................................98 4.2.17 Akzo Nobel ......................................................................................................100 4.2.18 Solvay ..............................................................................................................101 4.2.19 Oxiteno Nordeste ............................................................................................103 4.2.20 Dow Agro ........................................................................................................103 4.2.21 Fertipar ...........................................................................................................103 4.2.22 M&G Polímeros ..............................................................................................103 4.2.23 Dow Brasil Sudeste .........................................................................................103 4.2.24 Odebrecht........................................................................................................103 4.2.25 Adama .............................................................................................................104 4.2.26 Lanxess............................................................................................................104 4.2.27 UPL do Brasil .................................................................................................106.

(15) 4.2.28 4.2.29 4.2.30 4.2.31 4.2.32 4.2.33 4.2.34 5.. Nufarm ............................................................................................................106 Acrinor ............................................................................................................106 Clariant ...........................................................................................................106 Indupa .............................................................................................................108 Oxiteno ............................................................................................................108 Evonik .............................................................................................................109 Ihara................................................................................................................111. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................113. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................117 APÊNDICES .........................................................................................................................129 APÊNDICE A - BRASKEM ...............................................................................................130 APÊNDICE B – BAYER ....................................................................................................136 APÊNDICE C – YARA ......................................................................................................145 APÊNDICE D – SYNGENTA ............................................................................................148 APÊNDICE E – BASF ........................................................................................................151 APÊNDICE F – VALE .......................................................................................................159 APÊNDICE G – MOSAIC ..................................................................................................166 APÊNDICE H – HERINGER .............................................................................................170 APÊNDICE I – MONSANTO ............................................................................................174 APÊNDICE J – DUPONT...................................................................................................181 APÊNDICE K – PRAXAIR ................................................................................................184 APÊNDICE L – DOW ........................................................................................................189 APÊNDICE M - FMC .........................................................................................................194 APÊNDICE N - 3M.............................................................................................................200 APÊNDICE O - AKZO NOBEL .........................................................................................206 APÊNDICE P – SOLVAY ..................................................................................................211 APÊNDICE Q – OXITENO ................................................................................................221 APÊNDICE R – LANXESS ................................................................................................224 APÊNDICE S – CLARIANT ..............................................................................................232 APÊNDICE T – EVONIK...................................................................................................242 APÊNDICE U – IHARA .....................................................................................................248.

(16) 15. 1. INTRODUÇÃO. 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO Admitir que a natureza é a base indispensável da economia moderna significa qualificar o crescimento e reconciliar o desenvolvimento econômico com a necessidade de preservar o meio ambiente (BRUM; FORTALEZA, 2005). Segundo os autores, o desafio da sustentabilidade coloca-se para o governo, sociedade e toda a humanidade e, dessa forma, o desenvolvimento sustentável torna-se a proposta mais adequada para o desenvolvimento econômico mundial. A cada dia, a necessidade de preservação do meio ambiente e cuidado com a sociedade é maior: as companhias necessitam mudar o foco do crescimento econômico para a busca do crescimento sustentável (RIBEIRO; CARMO, 2015). Muitas grandes companhias já reconhecem a necessidade de manter sua produção em harmonia com o meio socioambiental, porém algumas ainda relutam em enxergar essa necessidade. Por pressões externas, como leis e determinações do setor, elas têm alguma atitude positiva em relação a isso (SALZMANN; IONESCU-SOMERS; STEGER, 2005). Schenini (2000) mostra que a percepção da dimensão ambiental, juntamente com as práticas administrativas e empresariais, têm transformado as organizações. Até a década de 1980, a proteção ambiental era tida como uma atividade marginal, custosa e indesejável, por isso deveria ser evitada para não comprometer o desempenho competitivo. A mudança de conduta, inicialmente, foi imposta pelos governos por meio de multas e Termo de Ajuste de Conduta (TAC) – porém esta visão mudou, e os gastos ambientais passaram a ser vistos como investimentos para o futuro, fundamentais para a manutenção da competitividade das empresas. Segundo Junqueira et al. (2008), a sustentabilidade oferece à organização vantagem competitiva diante dos concorrentes, visto que no longo prazo os lucros empresariais estarão atrelados à permanência da companhia no mercado. Atualmente, as empresas estão investindo cada vez mais em ações sustentáveis, preocupando-se mais com o futuro ambiental e com os lucros organizacionais, já que ambos estão relacionados. Para os autores, as responsabilidades sociais e ambientais criam um impacto positivo diante do mercado, de modo que o equilíbrio entre o lucro e a sustentabilidade contribui para a boa imagem das organizações..

(17) 16. Silvestre e Amaro (2014) fazem coro aos autores anteriores ao afirmar que a sustentabilidade empresarial é vista pelos gestores das empresas como fundamental para a sobrevivência empresarial no médio e longo prazo. A sustentabilidade, de acordo com Vellani e Ribeiro (2009), tem três dimensões: a dimensão econômica, a social e a ecológica ou ambiental; essas dimensões são conhecidas como o Triple Bottom Line (TBL) da sustentabilidade de um negócio. O bottom line1 econômico mede a sustentabilidade econômica ao gerenciar empresas lucrativas e geradoras de valor; o bottom line social mede a sustentabilidade social ao estimular a educação, a cultura, o lazer e a social; o bottom line ecológico mede a sustentabilidade ecológica ao manter ecossistemas vivos e com diversidade. Também Ahi e Searcy (2015) afirmam que, para uma empresa colocar em prática a sustentabilidade nas suas atividades, ela necessita uma abordagem de Triple Bottom Line, as melhorias são buscadas nas dimensões ambiental, econômica e social do desempenho empresarial. Carvalho, Luz e Pereira (2015), afirmam que a divulgação de informações de natureza ambiental encontra-se ainda numa fase inicial, quando comparada com as divulgações de informações de natureza econômico-financeira, e reiteram que isso se resolve quando se consegue compreender que entender a questão ambiental dentro do contexto das atividades de qualquer empreendimento pode tornar-se uma estratégia empresarial capaz de trazer benefícios ambientais, econômicos e sociais para todas as partes interessadas. Os autores acentuam que a divulgação de informações ambientais relacionadas às atividades empresariais deveria ser exposta à sociedade, proporcionando maior transparência de suas atividades, em vez de servir apenas como um “marketing verde”. De acordo com Borges, Rosa e Ensslin (2010), a divulgação voluntária serve para demonstrar aos usuários externos o que está sendo feito para a melhoria do bem-estar social. A divulgação voluntária merece especial atenção, pois mostra quais são as informações, além das obrigatórias, que a empresa quer mostrar para os investidores e para toda a sociedade. As evidenciações ambientais não são obrigatórias no Brasil e, por isso, são consideradas informações voluntárias (ROVER et al., 2012). De acordo com os autores, os benefícios gerados pela divulgação voluntária são sempre maiores que os seus custos. Calixto, Barbosa e Lima (2007) também afirmam que as divulgações de natureza ambiental ocorrem de forma voluntária e esta prática está em crescimento. Os autores ainda acrescentam que esta. 1 Bottom line seria o equivalente a resultado final, conclusão; Triple Bottom Line seria um triplo resultado..

(18) 17. é uma forma de as empresas responderem às mudanças estruturais, além de poderem estabelecer um diálogo mais transparente com os seus stakeholders. Para eles, o advento da internet trouxe grandes mudanças na divulgação de informações sobre o desempenho econômico, social e ambiental. As empresas começaram a divulgar voluntariamente as atitudes tomadas em relação à preservação socioambiental para legitimar suas ações e, principalmente, para influenciar as opiniões dos stakeholders sobre elas (MAPURUNG; CORREIA-LIMA; HOLANDA, 2015). O relato de sustentabilidade também ajuda as empresas a estabelecer metas, aferir seu desempenho e mudar o que for necessário para que suas operações se tornem mais sustentáveis – esses relatórios divulgam o impacto da empresa sobre a sociedade, meio ambiente e economia do local, tanto positivos quanto negativos, conseguindo com isso ajudar as empresas a compreender e gerir os efeitos da sustentabilidade sobre suas atividades (GRI, 2015). Neste contexto, tem-se a Global Reporting Initiative (GRI), uma organização internacional que tem a finalidade de ajudar as empresas, governos e demais organizações a compreender e comunicar o impacto referente às atitudes de sustentabilidade. A GRI possui um modelo de relatório voluntário sobre meio ambiente e desempenho social mais conhecido por parte das empresas de todo o mundo, formado por diretrizes desenvolvidas como uma forma de ajudar as companhias a apresentar um relatório sobre seu desempenho ambiental, social e econômico, e dessa forma, aumentar a prestação de conta das companhias (GRI, 2016). Hoje, a GRI está na quarta geração de diretrizes, tendo como objetivo ajudar as empresas a uniformizar seus relatórios e atender às necessidades de informações dos stakeholders. Um setor potencialmente poluidor, e com grande impacto na economia do país, é o setor químico e petroquímico. A indústria química, que compreende também a indústria petroquímica, está presente na maioria dos bens de consumo e nas atividades econômicas. Ela é considerada estratégica devido à sua capacidade de geração de empregos e também pela sua contribuição às demais atividades econômicas (ABIQUIM, 2010). Este setor tem grande regulamentação perante os órgãos fiscalizadores, sendo multado e incorrendo em grandes prejuízos quando não cumpre a regulamentação. O setor químico e petroquímico despende muito de seu capital para fazer suas divulgações contábeis e socioambientais. Além disso, a concorrência internacional tem trazido novos desafios para as empresas do setor químico e petroquímico, e saber o que cada.

(19) 18. empresa concorrente está fazendo é de grande importância para poder concorrer no mercado. Dessa, forma as divulgações de sustentabilidade também auxiliam na equalização e busca por aperfeiçoamento das atividades (ABIQUIM, 2009). A partir disso, o presente trabalho tem como problema de pesquisa: Em que nível de adequação as empresas do guia Maiores & Melhores de 2016, inseridas no setor químico e petroquímico, divulgam seus relatórios anuais e/ou seus relatórios de sustentabilidade os eventos de natureza ambiental, social e econômica? Para que se possa responder ao problema de pesquisa, apresentam-se seus objetivos.. 1.2. OBJETIVO O trabalho tem como objetivo geral identificar em que nível de adequação as empresas do guia Maiores & Melhores de 2016, inseridas no setor químico e petroquímico, divulgam seus relatórios anuais e/ou seus relatórios de sustentabilidade os eventos de natureza ambiental, social e econômica. Objetivos específicos: ●. Analisar os relatórios de sustentabilidade e/ou anuais dos anos 2013, 2014 e 2015 das empresas do setor químico e petroquímico listadas no guia Maiores & Melhores da Revista Exame no ano de 2016. Essa análise será feita baseada nas diretrizes ambientais, sociais e econômicas de acordo com a G42;. ●. Elaborar uma tabela com as diretrizes da G4 e verificar quais itens as empresas divulgam em seus relatórios;. ●. Analisar o nível de adequação das divulgações de cada empresa de acordo as diretrizes e apresentar esse nível num quadro em que as empresas foram ranqueadas de plenamente adequadas a totalmente inadequadas;. ●. Identificar a relação existente entre o ranking da empresa dado pelo Ebitda e sua divulgação. A seguir, tem-se a justificativa que levou a elaborar esta pesquisa.. 2 A GRI ou Global Reporting Initiative publica as Diretrizes para relato de sustentabilidades. G4 representa as diretrizes atuais, de 2016 (anteriormente houve a GRI 3 e GRI 3.1)..

(20) 19. 1.3. JUSTIFICATIVA O desenvolvimento desta pesquisa pauta-se no desejo de saber o que as empresas estão divulgando em relação à sustentabilidade, por meio da análise dos anos 2013, 2014 e 2015 dos relatórios anuais e/ou de sustentabilidade. A verificação das informações de sustentabilidade divulgadas pelas empresas é relevante para que se possa ter um parâmetro de conscientização e comparabilidade entre os anos e entre as empresas do setor. No primeiro caso, é importante para que seja mostrado se a empresa tem uma divulgação crescente ou decrescente no decorrer dos anos, e no segundo caso, para saber se as empresas do mesmo setor estão divulgando coisas semelhantes ou se há uma incompatibilidade de informações divulgadas, além de identificar a quantidade de informação divulgada de cada companhia. A partir disso, o trabalho poderá orientar as atitudes dos shareholders e stakeholders a manter ou repensar a forma em que estão atuando, assim como sinalizar como as empresas estão atuando em relação à divulgação de suas atitudes sustentáveis. Este. trabalho. também. visa. disseminar. o. conhecimento. para. acelerar. o. desenvolvimento sustentável, além de revelar a importância das ações de sustentabilidade nas empresas. No próximo capítulo, serão analisados os pressupostos teóricos pertinentes ao tema..

(21) 20. 2. REVISÃO DE LITERATURA. 2.1. TEORIA DA DIVULGAÇÃO VOLUNTÁRIA De acordo com Tilt (2009), os contadores são relevantes para a construção dos aspectos inerentes à responsabilidade social empresarial. Atualmente, os acadêmicos de Contabilidade estão na vanguarda da pesquisa de teorias no âmbito social e ambiental da Contabilidade, demonstrando muito mais interesse na responsabilidade social empresarial do que, simplesmente, no impacto econômico-financeiro das ações corporativas. Tilt (2009) afirma que os contadores terão um papel fundamental na melhoria da justiça social e contribuirão para benefícios sociais e ambientais em um nível global. O Quadro 1 mostra os autores que tratam da Teoria da Divulgação Voluntária e seus objetivos.. Quadro 1 - Teoria da divulgação voluntária TEORIA. DIVULGAÇÃO VOLUNTÁRIA. AUTORES / ANO DE PUBLICAÇÃO VERRECCHIA / 2001 CALIXTO; BARBOSA; LIMA / 2007 CUNHA; RIBEIRO / 2008 ROVER; TOMAZZIA; MURCIA; BORBA / 2012 BORGES; ROSA; ENSSLIN / 2010 MURCIA; SANTOS / 2009 BEUREN; ANGONESE / 2015 BOMFIM; TEIXEIRA; MONTE / 2015. OBJETIVOS A Teoria da Divulgação Voluntária é endógena e pode ser explicada por características próprias da empresa; é o principal meio utilizado pelos gestores para comunicar-se com os investidores e com o mercado.. Fonte: Elaborado pela autora. A divulgação de informações pela Contabilidade é considerada relevante para as organizações porque é o principal meio pelo qual os gestores se comunicam com os investidores e com o mercado (CUNHA; RIBEIRO, 2008). De acordo com Borges, Rosa e Ensslin (2010), a divulgação voluntária serve para demonstrar aos usuários externos o que está sendo feito para a melhoria do bem-estar social. A divulgação voluntária merece especial atenção, pois mostra quais são as informações, além das obrigatórias, que a empresa quer mostrar para os investidores e para toda a sociedade. De acordo com Cunha e Ribeiro (2008), a Teoria da Divulgação Voluntária é endógena e pode ser explicado por características próprias de cada organização, tais como porte, desempenho e práticas de governança, entre outras, podendo contribuir para a redução dos custos de capital. Para Murcia e Santos (2009), a divulgação voluntária é uma escolha, assim como os reconhecimentos e mensurações das transações econômicas efetuadas pela empresa. As informações podem ser consideradas compulsórias, exigidas por leis e regulamentos, ou.

(22) 21. voluntárias, baseadas em diretrizes e recomendações. As evidenciações ambientais não são obrigatórias no Brasil e, por isso, são consideradas informações voluntárias (ROVER et al., 2012). De acordo com os autores, os benefícios gerados pela divulgação voluntária são sempre maiores que os seus custos. A assimetria de informação torna o custo de capital mais caro, inibindo investimentos desejados pelas entidades para continuidade ou mesmo ampliação de seu negócio. Para que essa assimetria de informação diminua, as organizações utilizam a divulgação voluntária como meio de diminuição do custo de capital (VERRECCHIA, 2001). Beuren e Angonese (2015) corroboram os autores citados, afirmando que as empresas que possuem financiamentos atrelados à captação de recursos junto ao mercado de capitais tendem a disponibilizar maior número de informações aos investidores, seja coercitiva ou voluntariamente. Os autores explicam que as informações voluntárias são aquelas que as companhias divulgam espontaneamente, dependendo apenas da decisão do gestor em divulgálas, enquanto que as informações obrigatórias estão previstas em ditames legais e é evidenciada de forma coercitiva em termos de conteúdo e formato previamente definido. De acordo com os estudos de Calixto, Barbosa e Lima (2007), as divulgações de natureza ambiental ocorrem de forma voluntária e esta prática está em crescimento. Os autores afirmam que esta é uma forma de as empresas responderem às mudanças estruturais, além de poderem estabelecer um diálogo mais transparente com os seus stakeholders. Para eles, o advento da internet trouxe grandes mudanças nas divulgações de informações sobre o desempenho econômico, social e ambiental. Bomfim, Teixeira e Monte (2015) afirmam que a divulgação de informações socioambientais tem se tornado mais frequente nas últimas décadas, e que isso ocorre devido à necessidade das companhias em mostrar às partes interessadas as ações e projetos desenvolvidos em prol da sociedade, da preservação do meio ambiente, e por causa dos impactos causados pelas atividades organizacionais no meio ambiente e social, além apenas de informações financeiras. No próximo tópico será explicado o tema “sustentabilidade”, que embasa o trabalho e mostra sua importância nas três dimensões: econômica, social e ambiental.. 2.2. SUSTENTABILIDADE Com o passar dos anos, as questões ambientais tornam-se cada vez mais relevantes, destacando-se no âmbito das preocupações sociais e econômicas. Na década de 1970, havia.

(23) 22. uma crença de que o crescimento econômico de uma nação causaria a maioria dos problemas ambientais, e a única solução seria impor limites ao crescimento econômico. Na década de 1990, uma linha teórica desenvolvida por economistas argumentou que essa visão era pessimista em demasia e rejeitava as alterações tecnológicas, educacionais, econômicas e políticas que poderiam amenizar os problemas ambientais (FONSECA; RIBEIRO, 2004). Devido à preocupação com o meio ambiente, foi realizada em 1972 a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMAH) em Estocolmo, na Suécia. Esta conferência é considerada um marco histórico político internacional, pois foi decisiva para o surgimento de políticas de gerenciamento ambiental, com o intuito de direcionar as nações para questões ambientais (PASSOS, 2009). Em 1992, ocorreu a segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) no Rio de Janeiro, conhecida como Rio 92. Ela teve como tema principal o desenvolvimento sustentável e a necessidade de reverter o quadro de degradação ambiental mundial; foi a maior reunião de chefes de Estado da história até então, com a presença de 117 governantes de países do mundo todo. A Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro de 2000, reuniu representantes de 189 países na Cúpula do Milênio da ONU. Estes representantes firmaram um compromisso para combater a extrema pobreza e melhorar as condições de saúde e educação, entre outros objetivos e metas. Das discussões e propostas surgiram os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cada um desses oito objetivos contemplava algumas metas a serem alcançadas até 2015. Os objetivos são os seguintes: redução da pobreza; atingir o ensino básico universal; igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade na infância; melhorar a saúde materna; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental; estabelecer uma parceria para o desenvolvimento (PNUD, 2012). No ano de 2002, em Johannesburgo na África do Sul, houve a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (CMDS), comumente chamada de Rio+10. O evento ocorreu de 26 de agosto a 4 de setembro e teve como meta a discussão da necessidade da humanidade de chegar a um acordo a respeito do grau de interferência humana sobre o meio ambiente, para evitar uma catástrofe ambiental mundial (DINIZ, 2002). Em 2012, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, na cidade do Rio de Janeiro. Esta nova conferência teve como meta definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. Os temas principais foram a economia verde, contextualizada no desenvolvimento sustentável e na.

(24) 23. erradicação da pobreza, e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. As demandas globais das sociedades e dos governos por uma economia baseada na conservação ambiental reafirmaram a necessidade de as empresas adotarem uma postura de sustentabilidade empresarial (FIGUEIREDO; ABREU; CASAS, 2009). De acordo com Silva, Reis e Amâncio (2011), a sustentabilidade tem seu significado atribuído ao paradigma antropocêntrico individualista, ou seja, a natureza é vista apenas como um instrumento do ser humano e, dessa forma, a sustentabilidade não rompe com a busca por atender ao interesse das organizações. No estudo desses autores, a sustentabilidade está relacionada a conceitos como crescimento, rentabilidade, liderança e boas práticas de governança corporativa. Para os autores, a sustentabilidade visa à coletividade quando se trata de investimentos em programas sociais e responsabilidade social, mas tendo como meta os resultados financeiros das organizações. A busca por novos mercados é uma questão de sobrevivência para as empresas, e para isso elas necessitam de um planejamento estratégico para poder concorrer em um mercado em que imperam forças exógenas. Um instrumento de melhoria da posição no mercado tem sido a divulgação sobre a emissão de gases de efeito estufa (GEE), preocupação crescente com o meio ambiente e, consequentemente, com a sustentabilidade (PORTUGAL et al., 2009). Para Mikhailova (2004), uma atividade sustentável nada mais é do que uma atividade com capacidade de se sustentar, de se manter, pois a exploração de um recurso natural exercida de forma sustentável é mais durável. Ribeiro e Carmo (2015) afirmam que a sustentabilidade tem um apelo social importante, e por isso influencia mais facilmente todos os níveis de dentro da organização para ser alcançada. Com isso, sua formalização no planejamento estratégico leva os gestores a disseminar os conceitos e as atitudes sustentáveis dentro da organização. A sustentabilidade ambiental tem por objetivo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, com planejamento e ações para esse fim, devendo suprir as necessidades atuais sem prejudicar as gerações futuras (JUNQUEIRA et al., 2008). Em um sentido mais rigoroso, a sustentabilidade significa que todas as atividades devem sofrer um maior rigor na sua avaliação para que se possa determinar seus verdadeiros efeitos sobre o meio ambiente (MIKHAILOVA, 2004). A ideia de sustentabilidade nasce da perspectiva de que o homem e a natureza estão integrados, não podendo ser analisados como categorias distintas, pois o homem é parte da natureza (SILVA; REIS; AMÂNCIO, 2011). Para Figueiredo, Abreu e Casas (2009), um pressuposto fundamental da sustentabilidade é o reconhecimento da mútua dependência entre.

(25) 24. humanidade e natureza – assim, a sustentabilidade se aproximaria da ideia de coletividade. Os autores ainda afirmam que uma organização deveria reduzir e compensar os danos causados por ela, pois dessa forma não comprometeria o uso futuro dos recursos ambientais e geraria resultados positivos para toda a sociedade, não apenas para seus acionistas. Silva, Reis e Amâncio (2011) afirmam que os investimentos socioambientais estão mais atrativos atualmente, pois contribuem para a promoção da organização e para o aumento dos resultados financeiros, agregando valor maior aos produtos e tornando a empresa mais atrativa para os investidores. A sustentabilidade é associada com uma forma de permanência da própria empresa, em que se pressupõe que a existência da organização deve ser garantida. Neste sentido, a sustentabilidade abre campo para o desenvolvimento sustentável que tem as mesmas metas da sustentabilidade: de acordo com o livro From One Earth to One World (WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT, 1987, p. 41), também chamado Relatório Brundtland, “desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”. O desenvolvimento é uma transformação progressiva da economia e da sociedade e, para que haja desenvolvimento sustentável, deve haver políticas de desenvolvimento voltadas para mudanças no acesso aos recursos naturais e na distribuição de custos e benefícios, com preocupação para a equidade social entre gerações (WORLD COMMISSION, 1987). Baumgartner (2011) afirma que o desenvolvimento sustentável é debatido há mais de vinte anos. Ainda assim, para o autor, o progresso real da sociedade para tornar-se mais sustentável é muito lento. O desenvolvimento sustentável leva em conta aspectos sociais do ambiente e as relações entre a economia, o ambiente e o desenvolvimento, adotando perspectivas locais e globais para a promoção da solidariedade internacional (SAUVÉ, 1997). Burger e Christen (2011) argumentam que o desenvolvimento sustentável tem o papel de liderança para moldar o futuro humano. Para eles, as ações a ser tomadas tendo em vista o meio ambiente, os desafios sociais, políticos ou mesmo econômicos devem ser orientados por critérios de sustentabilidade, ou seja, de preservação do meio ambiente, para garantir que as gerações futuras também possam usufruir de um meio ambiente saudável. Logo, é essencial a ideia de sustentabilidade como estratégia para enfrentar o dilema do desenvolvimento. A sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável são temas atuais que destacam a necessidade da preservação ambiental visando a um futuro digno para as gerações futuras. Toda a sociedade deve estar preparada e almejar uma melhor gestão dos setores econômicos,.

(26) 25. sociais e ambientais. Todos os setores da economia estão sendo pressionados pela sociedade para mostrar que estão agindo de forma sustentável. Tendo em vista a crescente preocupação ambiental nos últimos anos, a criação de meios para divulgação, tanto do desempenho empresarial quanto da sustentabilidade, foi estimulada (FIGUEIREDO; ABREU; CASAS, 2009). De acordo com os autores, um dos grandes avanços neste sentido foi a criação do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) em 2005. O ISE é uma ferramenta de análise comparativa do desempenho das empresas listadas na Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros (B3) sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, com base em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa (B3, 2016). Os indicadores de sustentabilidade, tais como o ISE e o Índice Carbono Eficiente (ICO2), têm papel muito importante atualmente. Eles possibilitam a medição do desempenho ambiental e a identificação dos pontos em que deve haver melhorias, permitindo desenvolvimento e acompanhamento de metas (USSUI; BORSATO, 2011). O ICO2 é um índice que visa à disseminação do nome de empresas preocupadas com o aquecimento global, que buscam a redução das emissões de GEE. Visto que, na atualidade, a preocupação com o meio ambiente está em alta, este índice tende a ganhar destaque, pois é grande o desejo das companhias de ser relacionadas com a sustentabilidade. Neste mesmo sentido, há o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI, Índice de Desenvolvimento Sustentável Dow Jones), que desde 1999 monitora a performance das empresas líderes mundiais, analisando as incorporações da sustentabilidade na gestão de seus negócios. De acordo com o DJSI, fazer parte deste índice é cada dia mais importante no cenário econômico mundial, pois as empresas que o compõem vêm apresentando bons resultados. Para Ribeiro (2008), o Dow Jones Sustainability Index tem como objetivo criar valor para os acionistas tendo, dessa forma, grande credibilidade no mundo todo. O objetivo do índice é fornecer às companhias uma avaliação de sua estratégia de sustentabilidade, assim como ajudar no gerenciamento de oportunidades, custos e riscos. Nesta linha de divulgações, o Carbon Disclosure Program (CDP) é uma organização que fornece o maior e mais completo sistema de divulgação ambiental do mundo. O órgão visa a motivar empresas e cidades a medir e divulgar seus impactos sobre o meio ambiente e assim encontrar formas de reduzir este impacto (CDP, 2015). Atualmente, o CDP trabalha com questões de carbono, energia, clima e capital natural da terra, especificamente água e florestas. São mais de 4.500 organizações de todo o mundo que reportam dados climáticos à.

(27) 26. organização. Na América Latina, o CDP iniciou suas atividades em 2006, pela criação de uma listagem local de empresas, denominada Brasil80, baseada no Índice Brasil 100 (IBrX) da B3 (CDP, 2016). O Quadro 2 mostra quais os interesses de diversos stakeholders nas divulgações de informações de sobre sustentabilidade. Quadro 2 - Interesse dos stakeholders na divulgação de sustentabilidade Stakeholder. Investidores. Agências Reguladoras Funcionários ONGs. Público em Geral Mídia. Indicação de interesse em informações sobre sustentabilidade Carbon Disclosure Project - 200 investidores exigiram divulgação de emissões de gás de efeito estufa Deliberações dos acionistas para um relatório mais abrangente Índice Dow Jones de Sustentabilidade e outros solicitaram informações sobre sustentabilidade Princípios do Equador – os principais agentes financeiros exigiram a discussão dos impactos socioambientais de grandes projetos em países em desenvolvimento Muitas nações exigiram dados socioambientais em relatórios anuais Um dos dois principais públicos de relatórios de sustentabilidade Publique O Que Você Paga - 200 ONGs no mundo todo pediram transparência nos pagamentos de impostos e royalties De 56 ONGs socioambientais globais, 79% consideraram os relatórios de sustentabilidade empresarial “muito” ou “razoavelmente” úteis Em uma pesquisa com 21.000 pessoas, 50% afirmaram que ter lido ou ouvido falar a respeito de um relatório de sustentabilidade melhorou sua impressão sobre a empresa, levou-as a comprar produtos da empresa ou falar bem da empresa para os outros Muitos rankings empresariais tem critérios socioambientais Fonte: Global Reporting Initiative (2012). Dada a grande importância da sustentabilidade econômica, social e ambiental, no próximo tópico será estudada a Global Reporting Initiative (GRI), organização que publica um índice de grande importância na divulgação das atitudes de sustentabilidade pelas empresas – é o índice chave de análise deste trabalho. 2.3. GLOBAL REPORTING INITIATIVE (GRI) Criada em 1997, a Global Reporting Initiative (GRI) reúne representantes de governos, empresas, Organizações Não Governamentais (ONGs) e especialistas de todo o mundo, denominados multistakeholders, para desenvolver conjuntamente indicadores de gestão e diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. É a ferramenta mais utilizada pelas organizações para a comunicação do seu desempenho social, ambiental e econômico. A sua criação foi o ponto de convergência e aceleração de relatos de sustentabilidade, criando uma estrutura aceita mundialmente com uma política de transparência e prestação de contas, visando ao desenvolvimento sustentável (RIBEIRO, 2008)..

(28) 27. A GRI é uma fundação sem fins lucrativos, dependente de apoio financeiro de patrocinadores: muitas vezes, organizações oferecem apoio na forma de recursos, serviços ou transferência de tecnologia, e ela também conta com subvenções de alguns países. O uso das diretrizes da GRI é voluntário e gratuito (RIBEIRO, 2008). Os relatórios GRI contribuem para o engajamento do público de interesse, a reflexão e o conhecimento dos impactos das operações, a definição de indicadores e o aperfeiçoamento das estratégias de uma empresa. O objetivo da entidade é incentivar a construção de uma gestão focada na sustentabilidade, além de fornecer parâmetros para a elaboração dos relatos precisos e atualizados. Para Ribeiro (2008), a ideia da GRI é que as organizações sigam um mesmo padrão de relato de sustentabilidade, um mesmo modelo mundialmente aceito, para gerar confiabilidade e possibilitar comparabilidade. A autora, ainda afirma que a elaboração de um relatório GRI de sustentabilidade deve ser voluntária, e que ela serve para aumentar a qualidade, o rigor e a utilidade das informações de sustentabilidade. A GRI estabelece dois grupos de princípios: 1. Princípios para definição do conteúdo a. Materialidade; b. Inclusão dos stakeholders; c. Contexto da sustentabilidade; d. Abrangência. 2. Princípios para assegurar a qualidade do relatório a. Equilíbrio; b. Comparabilidade; c. Exatidão; d. Periodicidade; e. Clareza; f. Confiabilidade. As diretrizes GRI são voltadas para que diferentes organizações, independentemente do porte, setor ou localidades, possam elaborar relatórios de sustentabilidade, oferecendo princípios, conteúdos e um manual de implementação (GRI, 2015). As diretrizes são apresentadas em duas partes: 1. Princípios para relato e conteúdo padrão; e 2. Manual de implementação. A GRI orienta que as empresas trabalhem da seguinte forma:.

(29) 28. As orientações para informações sobre a forma de gestão dividem-se em dois tipos: Genéricas e Específicas para cada Aspecto. As orientações genéricas foram concebidas para serem usadas com qualquer Aspecto, enquanto as orientações para Aspectos específicos foram desenvolvidas para fornecer mais detalhes sobre as informações a serem relatadas para cada Aspecto. Ao relatarem sua abordagem de gestão, as organizações usam, inicialmente, as orientações genéricas. Se orientações para Aspectos específicos estiverem disponíveis, as organizações então as usam para informar mais detalhadamente a abordagem de gestão adotada para o Aspecto em questão. (GRI., 2015). De acordo com a Global Reporting Initiative (GRI, 2012) as companhias descobriram benefícios internos durante o processo de relato da GRI: 1. O valor das mudanças internas a. Desenvolvimento de visão e estratégia; b. Melhoria nos sistemas de gestão, aperfeiçoamento dos processos internos e estabelecimento de metas; c. Identificação de pontos fortes e fracos; d. Atração e retenção de funcionários; e. Integração entre departamentos e estímulo à inovação; f. Conscientização do Conselho de Administração; g. Vantagem competitiva e liderança; h. Atração de investidores. 2. O valor do reconhecimento a. Fortalecimento da reputação, conquista de confiança e respeito; b. Transparência e diálogos com stakeholders; c. Demonstração de compromisso com a sustentabilidade; d. Comparabilidade e benchmarking. Silva, Gonçalves e Moraes (2015) afirmam que as empresas que divulgam práticas de sustentabilidade em seus relatórios o fazem para legitimar suas ações perante a sociedade, e além disso se baseiam em outras empresas consideradas modelos, como é o caso da adesão às diretrizes da GRI. De acordo com a G4: Diretrizes para relato de sustentabilidade (GRI, 2015), o relatório de sustentabilidade apresenta informações referentes aos aspectos materiais em que são divulgados os impactos que podem influenciar substancialmente as decisões e avaliações dos stakeholders. Este trabalho não trata do aspecto geral das diretrizes, apenas dos aspectos de conteúdo padrão específico. O conteúdo padrão específico do relatório é dividido em três categorias: econômica, ambiental e social. A categoria social está dividida em quatro subcategorias: práticas trabalhistas e trabalho decente, direitos humanos, sociedade e responsabilidade pelo produto (GRI, 2015)..

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