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Adaptabilidade e estabilidade de variedades e híbridos de milho na região Meio-Norte do Brasil. Ano agrícola de 2002/2003.

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(2)

República Federativa do Brasil

Luiz lnácio Lula da Silva

Presidente

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Roberfo Rodrigues

Ministro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Conselho de Administraçáo

José Arnauri Dirnárzio Presidente

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Embrapa Meio-Norte

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Valdorniro Aurélio Barbosa de Souza Chefe-Adjunto de Administração

(3)

ISSN 1413-1455

Maio, 2004

EmpnnaBrarilsirr dsPe8<r~i11Ag~opdcpdár*a Centro de Parquis A g m ~ u M a do M d o - ~ o n n

Canfra de Peiqoiss ~ g m p e c u s i l i das rabukiron carteimr

Ministh*& AgmiNura, PeíeíhM M AhrhrIm'mIo

. I

-

Boletim de Pesquisa

e

Desenvolvimento

49

Adaptabilidade e Estabilidade

de Variedades e Híbridos de

Milho na Região Meio-Norte do

Brasil. Ano Agrícola de

20021

2003

Milton José Cardoso

Hélio Wilson Lemos de Carvalho

Manoel Xavier dos Santos

Evanildes Menezes de Souza

Teresina, PI

2004

(4)

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Meia-Norte

Av. Duque de Caxias. 5.650. Bairro Buenos Aires Caixa Postal 0 1

CEP 64006-220 Teresina, PI

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Supervisar editorial: Ligia Maria Rolim Bandeira Revisor de Texto: Ligia Maria Rolim Bandeira

Normalizacão bibliográfica: Jovita Maria Gomes Oliveira Diagramacão Eletrônica: Erlandio Santos de Resende Foto da capa: Milton José Cardoso

1" edição

1" impressão i20041 1 0 0 exemplares Todas os direitos reservados

A reproducão não autorizada desta publicacão, no rodo ou em parte. constitui violacão dos direitos autorais (Lei n o 9.610).

Dados Internacionais de Catalogacão na Publicação (CIP) Embrapa Meio-Norte

Adaptabilidade e estabilidade de variedades e híbridos de milha na Região Meio-Norte do Brasil. Ano Agrícola de 200212003. / Milton Jose Cardoso

...

[et al.1. - Teresina : Embrapa Meio.Norte, 2004.

14p.: 2 1 cm. iEmbrapa Meio-Norte. 2004. Boletim de Pesquisa e

Desenvolvimento; 4 9 ) .

1. Milho

-

Variedade - Adaptação. 2. Milho - Hbrido

-

Adaptacão. I. Cardoso, Milton José. li. Embrapa Meio-Norte. 111. Série

CDD 633.15 121. ed.1 0 Embrapa. 2004

(5)

Sumário

Resumo

...

5

Abstract

...

6

Introduqão

...

.

.

...

7

Material e Métodos

...

8

...

Resultados e Discussão

8

...

Conclusões

13

Referências Bibliográficas

...

13

(6)

Adaptabilidade e Estabilidade

de Variedades e Híbridos de

Milho na Região Meio-Norte

do Brasil. Ano Agrícola de

200212003

Milton JosB Cardoso'

Hélio

Wilson Lemos de CarvalhoZ Manoel Xavier dos Santos3 Evanildes Menezes de Souzaq

Resumo

Quarenta e tr8s cuttivareç I27 variedades e 16 hibridos)'de rnilho~foram avaliadas em cinco ambientes do Estado do Piaul e em quatro do Estado do Maranhão no ano agrícola de 200212003, com o objetivo de conhecer a adaptabilidade e a estabilidade para fins de recomendação. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso. com trés repetições. Os parámetros de adaptabilidade e estabilidade foram estimados, utilizando-se

a

metodologia proposta por Cruz et al. (1983). Foram constatadas, na análise de variáncia conjunta. diferencas entre as cultivares e os ambientes e inconsisténcia no comportamento das cultivares ante as oscilacóes ambientais. Os hibridos mostraram melhor adaptação que as variedades. consubstanciando-se em alternativas importantes para a agricultura regional, especialmente para os sistemas de producão que investem em tecnologias de produção. As variedades, principalmente aquelas que mostram comportamento

I

produtivo semelhante aos hibridos de melhor adaptação, têm importância

fundamental nos sistemas de produção dos pequenos

e

médios produtores rurais. Tanto as variedades quanto os híbridos que expressam adaptabilidade ampla constituem-se em alternativas importantes para a exploração comercial na Região Meio-Norte do Brasil.

Termos para indexacão: Zea rnays, previsibilidade, interacão genótipo x ambiente, cultivar.

'Engenheiro Agrónomo, Ph. O.. Embrapa Meio-Nofle. Av. Duque de Caxiar. 5.650. CEP 64006-220

Teresina. Pl. milton@cpamn.embrapa.br

>Engenheiro Agrónomo. M.Sc.. Embrapa Tabuleiros Costeiros, Caixa Postal 44. CEP49025-040 Aracaiu. SE.

helio@cpatc.embrspa.bi

'Engenheiro Agrónomo. Ph. D.. Embrapa Milho e Soigo. Caixa Postal 285. CEP 35701-970 Sete Lagoas.

MG. xavier@cnpms.embrapa.br

(7)

Adaptability and Stability

the Corn Varieties and

Hybrids in the Middle-North

of Brazil. Agricultura1 Year

of

200212003

Abstract

The study objective was observed the corn varieties and hybrid behavior, in the Middle-North of Brazil, for recommendation ends: Were appraised 43 cultivars (27 varieties and 16 hybridsl, in the agricultura1 year 200212003. The experiments were carried out in a incompletely randomized design blocks with three replications. The trial were carried out in seven environments in Piaui State and four environments in Maranhão State. The method used was Cruz et al. (1 9891 t o stimated adaptability and stability parameters. The combined variance

analyses, so much at level of environments showed genetic differences among cultivars. It was also observed differentiated cultivars behaviors in the face of the environmental oscillations, in the combined analysis of variance. The reached productivities averages were high, attesting the high potential of the Middle- North area in Brazil for the corn production. salienting the São Raimundo das Mangabeiras, in Maranháo. and Baixa Grande do Ribeiro. Teresina and Parnaiba, in Piaui. as more favorable t o the corn development. The hybrids show better adaptation than the varieties. Between those, that present betfer adaptation and evidence wide adaptability constituted in important alternatives for the regional agriculture. The varieties of better adaptation and wide evidence adaptability justify its recommendations for the different prevalent production systems in the region.

(8)

Ada~rabilidade e Es1ab;I;dade de Variedades e Hibr;dos de M#ho na R e g i a Mez-Norte do Brasil.

Ano Agdcola de 2002/2003

/

7

Introducão

Nos últimos anos, os Estados do Piaui e Maranhão figuram como importantes produtores de grãos. em virtude da exploracão de grandes áreas de Cerrados localizadas no sul e leste do Maranhão e no sudoeste piauiense. As condições edafoclimáticas predominantes nessas áreas e a topografia plana presente em toda a sua extensão facilitam o desenvolvimento e a aplicação de práticas agrícolas modernas no cultivo do milho. Produtividades médias de grãos entre 7.000 kg h a ' e 9.000 kg h a ' têm sido registradas por Cardoso et al. (2000a. 2000b. 2001). evidenciando o alto potencial para a produtividade dos

materiais genéticos avaliados e confirmando a potencialidade dos Cerrados para a

-

produção de grãos.

--

Outras áreas dessa ampla região, localizadas no centro e centro norte do Estado do Piaui têm mostrado aptidão para o desenvolvimento de lavouras de milho, conforme relatos dos autores mencionados..

Apesar de todo esse potencial, ainda ocorrem na Região Meio-Norte áreas onde a produtividade do milho é baixa, a exemplo daquelas localizadas no Semi-Árido piauiense,

Os programas de melhoramento das empresas particulares e oficiais

disponibilizam. anualmente, variedades e hibridos de milho, os quais devem ser avaliados em rede experimental. visando .3 selecão daqueles de melhor adaptacão e portadores de atributos agronômicos desejáveis.

Outro fato a ser destacado nessa ampla região é a presenca da interacão cultivares x ambientes, a qual deve ser considerada no processo de recomendacão de cultivares, devendo-se minimizar o seu efeito

.

o que é possivel através da selecão de materiais de melhor estabilidade fenotipica Interacão

...,

1993). Diversos trabalhos ressaltaram a importância e a influencia da interacão cultivares x ambientes em diversas oportunidades, conforme assinalaram Gama et al. (20001, Ribeiro et al. (19991, Vendruscolo et al. (20011. Carvalho et al. (2002l e Cardoso et al. 2001, 2003).

O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptabilidade e a estabilidade de variedades e híbridos de milho, quando submetidos a diferentes condicões ambientais da Região Meio-Norte do Brasil.

(9)

Adaprabi1,dade e Ertabifidade de Variedades e Hibridos de Mrlho na Regido Meio-Norfe do Brasil. Ano Agricola de 2002/2003

Material

e

Métodos

Foram executados. no ano agrícola de 200212003. cinco ensaios de milho no Estado do Piaui, nos Municipios de Teresina (dois sob regime de irrigação e u m sob sequeirol, Bom Principio do Piauí e Baixa Grande do Ribeiro e quatro ensaios no Estado do Maranhão. nos Municipios de São Raimundo das Mangabeiras. Colinas, Paraibano e Brejo.

Foram avaliados 43 materiais I27 variedades e 1 6 hibridosl, em blocos ao acaso, com très repetições. As parcelas constaram de quatro fileiras de 5.0 m de comprimento. espaçadas de 0.80 e 0.25 m entre covas, dentro das fileiras. Foi mantida uma planta

cova^'.

após o desbaste. Todos os ensaios receberam uma

-

adubacão de acordo com o resultado da análise de solo e da exigência da cultura.

Foram tomados os pesos de grãos, cujos dados foram submetidos

à

análise de variáncia, obedecendo ao modelo de blocos ao acaso. Após a análise de variáncia por local, efetuou-se a análise de variáncia conjunta, obedecendo ao critério de homogeneidade dos quadrados médios residuais (Gomes, 19901, considerando aleatórios os efeitos de blocos e ambientes e fixo o efeito de cultivares.

Os parámetros de adaptabilidade e estabilidade foram estimados pelo método de Cruz et ai. I 1 989). o qual se baseia na análise de regressão bissegmentada, tendo como parámetros de adaptabilidade a média lb,), a resposta linear aos ambientes desfavoráveis lb,) e aos ambientes favoráveis Ib, +b,). Foi utilizado o seguinte modelo:

YI

= bo,

+

b,,l,

+

b,TII,I

+

O,,

+

eu onde Yii: média da cultivar i no ambiente j; I, : índice ambiental; T

(i)

=O se I,<O; T (I,)= li- I+ se I,>O, sendo I

+

a média dos índices I, positivos; b,: média geral da cultivar i; b,,: coeficiente de regressão linear associado ' a variável I,; b , : coeficiente de regressão linear associado a variável T (I,); Oji: desvio da regressão linear; e,,: erro médio experimental.

Resultados e Discussão

Constataram-se diferenças significativas lp<0.011 entre as cultivares avaliadas, no tocante aos ensaios formados por variedades e híbridos (Tabela 1

I.

(10)

Adaptabilidade e Esrabilidade de Variedades e Hibcidos de Milho na Região MeioNorfe do Eras;!.

Ano AgrlcoIa de 2002/2003

19

ambientes. As m6dias de produtividades de grãos. nos diferentes ambientes. oscilaram de 4.567 kg ha-', no Município de Brejo, no Maranhão. a 7.031 kg ha-', no Município de Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí. destacando-se como mais propícios ao cultivo do milho os Municípios de Teresina e Baixa Grande do Ribeiro. no Piauí, e São Raimundo das Mangabeiras e Colinas, no Maranhão, que apresentaram m6dias equivalentes As encontradas nos Estados do Mato Grosso e Goiás, o que evidencia a alta potencialidade das áreas estudadas para a producão do milho. Nos ensaios. os coeficientes de variação obtidos variaram de 8 % a

16%. conferindo boa precisão experimental, conforme critérios adotados por Scapim et al. (19951.

Tabela 1. Resumo da análise de variância da produtividade

de

grãos (kg h%') de milho. Região Meio-Norte do Brasil. Ano agrícola 200212003.

..-..

-w.-

IArnbiente a u a d i i d o s niédiosl,, ,,

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-, :.Culti,vares

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Eeszu2,

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.&.l%l.!

TeresinaIPI (irrigado 1) 2.992.160.9" 390.902.2 6 . 1 3 7 1 0 TeresinaIPIlirrigado ,2) 156.512.3"" 471.079.1 5 . 8 7 4 1 2 TeresinalPI (sequeirol 2 . 2 5 0 . 1 3 9 , 4 * * 530.'105,8 5 . 7 2 5 1 3

Bom princípio do PiauíIPI 1.878.343.9''' 2 5 0 . 5 1 5.8 5 . 4 6 9

9

Baixa Grande do RibeirolPI 2?391..251;9*" 374:929,0 7.'031 9 São Rairnundó das

. ,,

~ a n ~ a b e i r a d ~ ~ 1.203.968.7"' ,505.102.7 6 . 6 1 6 1 1 ColinasIMA 1 . 3 6 3 . 7 8 5 , l " ' 702.033.6 6 . 6 4 6 1 3

ParaibanoIMA 1.518.880.0" 2 0 8 . 1 0 7 , 8 5 . 5 2 5

8

BrejoIMA 1 .433.483,OU 503.948,'l' 4 . 5 6 7 1 6

"Significativo a 1 % de probabilidade pelo teste F. CV 1%) = 11 e produtividade rnbdia de grãos = 5.956 kg ha-1.

A análise de variância conjunta (Tabela 2) evidenciou efeitos significativos (p<0,01) para ambientes, tratamentos e interacão tratamentos x ambientes. revelando diferencas entre os ambientes e os tratamentos, e inconsistência no comportamento produtivo dos tratamentos ante as oscilacóes ambientais.

(11)

Adaptabilidade e Estabilidade de Variedades e Hibridor de Milho na Regi* Meio-None do Brasil. Ano Agricola de 2002/2003

Tabela 2. Anglise de variância conjunta da produtividade de grãos (kg ha-') de 4 3 cultivares de milho em 9 ambientes da Região Meio-Norte do Brasil. Ano agrícola de 200212003.

v---

-..

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Fonte de variação Graus de liberdade Quadrados medios

[.

.

. . . . . L

-;-i

:.I_...

. .

..

;.

.

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.

...

..>-.. .

. . .

,

7

Ambientes ( A l 8 7 3 . 1 8 1 . 9 0 5 . 4 " "

Cultivares (C) 4 2 1 1 . 9 3 4 . 3 9 3 , 7 * *

Interação (C x Al 3 3 6 905.535.2"

Residuo

-

-

-

. .

7 5 6 439.781.2

"Signiflcativo a 1% de probabilidade pelo teste F

Constatada a presenca da interacão cultivar x ambientes, foram estimados os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade. Aliado ao modelo proposto. considerou-se como cultivar melhor adaptada aquela que mostrou rendimento médio de grãos acima da média geral (Vencovsky & Barriga, 19921.

A produtividade média de grãos Ib,l dos ensaios envolvendo variedades e híbridos (Tabela 3 ) oscilou de 3.882 kg h a ' a 7.330 kg ha', com média geral

de 5.956 kg ha-'. o que expressa o alto potencial para a produtividade de grãos do conjunto avaliado. aparecendo com melhor adaptação os materiais com produtividade média de grãos acima da média geral (b,>rnédia geral) (Vencovsky

& Barriga, 19921. Os hibridos, com média de 6.538 kg ha-', foram mais produtivos que as variedades (21

%I,

as quais produziram em média 5.41 1 kg ha'. Analisando-se o comportamento das cultivares dotadas de melhor adaptacão Ib,>média geral), a estimativa de b,, que avalia seus desempenhos nas

condicões desfavoráveis, indicou que apenas o híbrido Pioneer 30F 90 mostrou- se pouco exigente nessas condicões (b,

<

11 e que o híbrido SHS 4 0 6 0 mostrou ser muito exigente nessa mesma condição Ib,

>

1

1.

Verifica-se também que, nesse grupo de melhor adaptação, 11 materiais mostraram os desvios da regressão estatisticamente diferentes de zero, o que Ihes confere uma baixa estabilidade nos ambientes considerados. Entretanto, a estimativa de R, obtida para o híbrido AS 3 5 7 5 foi superior a 80%, o que não compromete seu grau de previsibilidade (Cruz et al.. 1989).

(12)

Adaprabilidade e Esrabilidade de Variedades e Hibbidos de Mdho na Regia Meio-Norte do Brasil.

Ano Agricola de 2002/2003

Muitos trabalhos na literatura têm mostrado não haver uma relacão fixa entre a

I

homogeneidade ou heterogeneidade e sua estabilidade. sendo possivel selecionar

cultivares mais estáveis em qualquer grupo, quer sejam híbridos simples, híbridos triplos, híbridos duplos e variedades (Carneiro, 1998; Gama et al. 2000; Ribeiro et al., 1999; Carvalho et al., 2001, 2002; Cardoso et al., 20031, o que também foi constatado no presente trabalho.

I

I

Nesse conjunto de materiais (Tabela 31, não foi encontrado o material ideal preconizado pelo modelo bissegmentado lb,> média geral, b,

<

1, b,

+

b,

>

1 e

desvios da regressão igual a zerol. Da mesma forma, não foi encontrada

I

qualquer cultivar que atendesse a todos os requisitos necessários para adaptacão

aos ambientes desfavoráveis Ib,>média geral. b,

<

1, b,

+

b,< 1 e desvios da I regressão igual a zerol e favoráveis (bo>m6dia geral,

b,,

>, b, +b,

>

1 e desvios

da regressão igual a zero). Mesmo assim, infere-se que o híbrido Pioneer 3 0 F

I

!

9 0 apresentou o maior número de requisitos para adaptação nas condicões

desfavoráveis lb,>média geral e b,< 11. Apesar de não se encontrar qualquer I I material com adaptação especifica para as condições favoráveis, nota-se que o

híbrido SHS 4050 reuniu alguns requisitos para recomendacão nesse tipo de ambiente (b,>média geral e b,

>

1

I.

Todos os outros materiais. com estimativas de b,>média geral e de b, semelhantes à unidade, evidenciaram adaptabilidade ampla. justificando suas recomendações para os diferentes sistemas de producão prevalecentes na região.

(13)

Adaprabjlldade e Eslabi1;dade de Variedades e Hibbidds de Milho na R e g i a Meio-Norte do Eras;/.

Ano Agrkola de 2002/2003

Tabela 3. Estimativas das m 6 d i a s e dos p a r â m e t r o s de a d a p t a b i l i d a d e e

e s t a b i l i d a d e de 43 c u l t i v a r e s de milho em 9 ambientes da R e g i ã o M e i o - N o r t e do

Brasil. Ano a g r í c o l a de 200212003.

.

- --

-

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cultivarei ;~rodutividfd~'media'de giáor I

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Favorável. a

-

,

pioneer 3 0 F 9 0 H 7.330 7!136 7.573 0.46" 0 . l l n s . 0:58ns 329.421.47ns 6 0 BRS 3003H 6;914. 6.'219 7.783 1;36nr -0:jSnr 1.20ns 348.542.95ns 9 2 C\g!omen 3050H ~ ~ 8 9 4 8 6.431' 7.474. 1.07"s -1,41. .0.33' 923.479.29ns 7 1

SHS

5050H' 6.819' 6.456, 7,272 0.86"s 0.93"s i.80ns. 400.057.04ns' 8 4 Pioneer 3 0 K 75H 6 . 8 0 1 6.259 7.478 0.97n5 0.21ns 1.19ns- 1.349.359.54" 61 SHS 4080H 6.768' 6.180 7.503 1.29+ -0.72ns 0,571s 1.760.800.89~. 6 6 BRS 3150H -6r655 6.144 7.293 I.l2n,s 0.83"s 1.96ns 667.629.99"s 8 3 BRS-3101H 6.519 5.810 7.405 1.23"s 0.34"s 1.57"s 969.887.46' 7 6 SHS 4050H 6.364 5.589 7.350 1.37' -1:ZSnr 0 , l l n s 1.250.004.91" 7 5 SHS 4040H 6.345 5.740 7.101 1.16nr -0.45"s 0.70"s 190.737.00ns 9 3 AS 1533H , 6.343 , 5.758 7.073 0.97"s -0.08ns O.88ns 1.735.457.19" 5 4 A 4646H 6.326 5.,681 6.882 1.030s -1.25ns -0.22' 903.199.81' 7 0 CPATC.3V 6.325 5.856 6:910 1.05"s -0.41ns 0.64nr.1.046.807.3~' 6 9 SHS 4060H 6.291, 5:783 6.925 0.85"s 0.37nr 1.22ns 303.272.00ns 8 5 SeitanejoV 6:289 5.77.7 6.930 1.23"s :0,43ns 0.80nC 780.227.20nr

ALBandeiranteV Si215 5.826 C 7 0 2 0.8?ns 0.09ns 0,9?is 722.996.15ns

BR 201H 6.203 5.558 7.009 1.18"s 0.66"s 1.87ns 305:644,14ni 91,

Asa BrancaV 6.183 5.612 6.896 1.16ns -0.75"s 0,400s 608.266.16ns 82.

AS 3575H' 6.115 5.222 4.231 1.56"s -0.57"; 0.99nr 1.159.689.01' 8 1

CPATC-4V 6.080 5.621 6.673 1,Olns 0,73ni 1:75ns 448.956.16ns 85

ALIpirangaV '6.007 5.230 6.977 1.14ns -0,27n< 0.87"s 1.306.495.86" 6 8 AL 34V 5.999 5.543 6.569 0.93ns -1.OOni -0.07ns 856,072.33' 6 7 AL 25V 5.967 5.493 6.557 1.05"s -0.18"s 0.66"s 987.483.16' 7 0 SHS 3031V 5.950 5.356, 6.693 1 . 1 V s .0.19ns' 0.27ns 324.9743.06" 4 6 AL 30V 5.946 5.601 6.377 0.74"s 0.14"s 0.89ns 1.099.263.10' 5 3 BR 205H 5.920 5.523 6.413 O.66ni -0.lOns 0.55ns 1,313.977.90" 4 2 SãoFranciscpV 5.823 5.463 6.246 0.82ns 0:lZns 0.94nr 313.616.02ns 8 3 Sintético 1 e " t a d o ~ 5.780 5.1 4 5 6.574 ' I .ll ns -0.92nr 0:19ns 461.512.77ns 8 4 CruzeraV 5.733 5 . 5 9 2 5.909 0.51' 0:33nr 0.84"s 670.637.01ns 4 9 $50 VlcenteV 5.727 5.241 6.332 0,93n$ -0.19 ns 0,73ns' 805.121.58ns 7 0 Sintérico EliteV 5 3 9 0 5.096: 6 ' 4 1 3 1.07ns 0.15,ns 1.23"s 666.037.05ns 8 0

BozmAmarilioV 5.677 5 . 2 4 7 6.214 0.82os 1.70'' 2 . 5 2 " .181.662,24ni 9 3

ALAlvaradaV 5.636 5.195 6.188 0.69ns 0.58ns' '1.27ns 854.680.16ns 5 9 SintéticoDuroV 5.435. 4.950 6.040 0.71?8 2.45"" 3.16.' 465,715,50115 8 6 BRS 41 50V 5.408 4.620 6.393 1.13ns 1.91" 3.04'. 1.406.944.15" 7 5 BozmB1a"coV 5.300 4.679 6.076 0.94"s 1.59' 2.53" 2.014.931.72" 6 0 BA 1 8 3 ~ 5.280 4.680 6.030 1.04"s -0.98ns 0.06"s 1.365.490.92'" 6 1 Assum PretaV 5.265 4.892 5.739 0.86ns 0.93"s 1.80ns 7.315.599.37nr 7 4 Sinoticq E. fliny 5:196 4.686 5.834 1 .I 5 n i -0.09"s 1.05ns 561.623.51ns 83,

.

.,. BR 473V 5.104, 4.515 5.838 0.99"s 0.86"s 1.86"s 1.933.333.33'' 5 7 BR, 106V 5.069 4,571 5.691 1.09nr: -1.16'. - 0 : 5 l n i 2:491.768.15" 50: ~ a a t i n g ~ e i r o ~ 4.532,- 3.916 4,512 0.70nr -2.29" -1:59"s 854.096.00ni 6 3 CMS 47V 3:882 '3.485 4.375 0.74"s 0.93"s :1!70ni 643.765.00ns 71

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b2. e de zero. para b2 a 5% e a 1 % de

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Adaprabilrdade e Estabilidade de Variedades e Hibridor de Milho na Re9.40 Melo~Norre da BrasrI.

Ano Agricols de 2002/2003 1 1 3

Conclusões

1. Os hibridos mostram melhor adaptação que as variedades e consubstanciam- se em excelentes alternativas para a agricultura regional.

2. A s variedades de melhor adaptacão e que evidenciam adaptabilidade ampla

justificam suas recornendacóes para os diferentes sistemas de producão prevalecentes na regiáo.

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adapiabiiidade e Esrabiiidade de Variedades e Hibridor de Millio na Rcgiáo Meio None do Brarrl.

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a n o agricicoia de 2002/2003

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Meio-Norte

Tabuleiros

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Ministerio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Referencias

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