• No se han encontrado resultados

LA ENERGÍA NUCLEOELÉCTRICA EN LAS FILIPINAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LA ENERGÍA NUCLEOELÉCTRICA EN LAS FILIPINAS"

Copied!
5
0
0

Texto completo

(1)

LA ENERGÍA NUCLEOELÉCTRICA

EN LAS FILIPINAS

L a s N a c i o n e s Unidas están llevando a cabo en l a s F i l i p i n a s un a n á l i s i s de las p e r s p e c t i v a s de empleo de la energía nuclear en un p a í s en d e s a r r o l l o . E s t e proyecto, primero de su género, s e titula «Pre-Investment Study on P o w e r , including Nuclear Power, in L u z o n » (Estudio preparatorio s ó b r e l a energía e l é c t r i c a , incluida la de origen nuclear, en L u z o n ) , y e s un proyecto del Fondo E s p e c i a l de l a s Naciones Unidas en e l cual el OIEA a c t ú a como Organismo de ejecución. Aunque lo que s e e s t u d i a e s p e c í f i c a m e n t e e s l a s i t u a c i ó n de la red distribuidora de L u z ó n , l o s procedimientos y métodos que s e han puesto en práctica s e podrán utilizar también en otros p a í s e s . El proyecto comenzó a principios de 1964 y s e e s p e r a a c a b a r l o para fines de 1965.

L a s F i l i p i n a s poseen importantes r e c u r s o s h i d r o e l é c t r i c o s pero muy poco combustible fósil, y hace ya tiempo que s e p i e n s a en la p o s i b i l i d a d de u t i l i z a r energía de origen nuclear. En 1956 s e estudió la c o n v e n i e n c i a de i n s t a l a r una pequeña central n u c l e o e l é c t r i c a en la zona de Manila, pero r e s u l t ó que l a planta no hubiera podido competir con la c e n t r a l a l i m e n t a d a con combustible fósil. Como el Gobierno filipino d e s e a b a d e s a r r o l l a r la economía de la i s l a de Luzón, que e s la m á s e x t e n s a e i n d u s t r i a l i z a d a de l a s F i l i p i n a s (en ella habita el 50% de la población y en ella s e r e g i s t r a e l 80% de l a demanda de e n e r g í a ) , e n 1960 s e invitó a una misión del Organismo a v i s i t a r y e s t u d i a r el p a í s ; su informe, t i t u l a d o « P e r s p e c t i v a s de la energía n u c l e o e l é c t r i c a en l a s F i l i p i n a s » , indicaba que la posibilidad d e i n t e r c a l a r una central nuclear de bastante potencia en la red de distribución de Luzón era muy digna de e s t u d i o .

P a r a e s t u d i a r con todo detalle la situación de e s t a red, e l Gobierno s e dirigió al Fondo E s p e c i a l de l a s N a c i o n e s Unidas en b u s c a de a y u d a . E n 1963 e l Fondo E s p e c i a l d e s t i n ó 477 000 d ó l a r e s para e l p r o y e c t o ; a e s t a cantidad debían añadirse otros 223 000 d ó l a r e s facilitados por e l Gobierno filipino a título de aportación p a r a l e l a .

E l objeto fundamental d e l estudio e s determinar un programa e n e r g é t i c o óptimo; para ello s e compararán l o s a s p e c t o s económicos de l a s d i f e r e n t e s maneras de hacer frente al futuro aumento de l a demanda de energía que p e s a r á sobre la red de distribución, teniendo en cuenta en primer término la contribución que s e puede obtener recurriendo a l o s r e c u r s o s e n e r g é t i c o s d e l p a í s y luego la posibilidad de complementarlos con energía de origen n u c l e a r . De e s t e modo, el estudio ayudará a determinar s i , d e s d e e l punto de v i s t a t é c n i c o y económico, conviene utilizar energía n u c l e o e l é c t r i c a para cubrir una parte de la demanda entre 1965 y 1975.

E l e s t u d i o comprenderá d o s f a s e s . L a fase A, que quedó p r á c t i c a m e n t e concluida en febrero de 1965, e s t a b a d e s t i n a d a a evaluar l o s r e c u r s o s ener-g é t i c o s del p a í s y a calcular la demanda l o c a l . L a fase B , en curso de e j e c u c i ó n , a n a l i z a diferentes p l a n e s de expansión con objeto de determinar cuál e s e l mejor. El plan s e l e c c i o n a d o s e basará en el aprovechamiento

(2)

máximo y más económico de los r e c u r s o s del p a í s , complementados en la medida n e c e s a r i a con combustible importado.

R E C U R S O S E N E R G É T I C O S D E L P A I S

L o s p r i n c i p a l e s r e c u r s o s del p a í s son los h i d r o e l é c t r i c o s , y para su e v a l u a c i ó n r e s u l t ó de gran utilidad un estudio sobre r e c u r s o s h i d r á u l i c o s que había efectuado el «Bureau of Reclamation» de los E s t a d o s U n i d o s . E l Organismo envió un hidrólogo a l a s F i l i p i n a s para e s t u d i a r los d a t o s d i s p o -n i b l e s . L a s p r i -n c i p a l e s c o -n c l u s i o -n e s revela-n u-n p o t e -n c i a l de 20 000 a 2 5 000 MWH por año, del cual sólo s e ha explotado h a s t a ahora el 5 % . L a falta de d a t o s hidrológicos y geológicos, l a s grandes d i s t a n c i a s y l a s d i f i c u l t a d e s de financiamiento son otros tantos o b s t á c u l o s para el rápido d e s a r r o l l o de los r e c u r s o s hidroeléctricos. No o b s t a n t e , para 1975 podría a ñ a d i r s e una capacidad hidroeléctrica suplementaria c a l c u l a d a en 560 MW, con lo cual la explotación del potencial hidroeléctrico p a s a r í a del 5 al 1 5 % de los r e c u r s o s d i s p o n i b l e s .

Con la ayuda d é l o s expertos d e s t a c a d o s p o r l a Subdirección de R e c u r s o s N a t u r a l e s y T r a n s p o r t e s de l a s Naciones U n i d a s , el Organismo evaluó también otros r e c u r s o s e n e r g é t i c o s . Sólo resultaron de i n t e r é s d o s yacimien-t o s de carbón, en l o s c u a l e s se hicieron perforaciones para compleyacimien-tar la información obtenida en e s t u d i o s anteriores. En Batán (a 10 kilómetros de la c o s t a s u d e s t e de Luzón) l a s r e s e r v a s de carbón s e calculan en 7 millones de t o n e l a d a s y podrían alimentar una central e l é c t r i c a de 25 MW. L o s terre-n o s de Semirara (a 250 kilómetros al sur de Luzóterre-n) eterre-ncierraterre-n d o s milloterre-nes de toneladas y podrían alimentar una central de 20 MW. T a n t o en Batán como en Semirara quizá sería mejor utilizar el carbón para l o s p l a n e s r e g i o n a l e s de e l e c t r i f i c a c i ó n .

L u z ó n posee muchas fuentes termales, pero la mayor parte son dema-s i a d o p e q u e ñ a dema-s para i n dema-s t a l a r una central geotérmica de cierta envergadura, p e s e a que la temperatura del agua e s bastante e l e v a d a . Habría que i n i c i a r e x t e n s a s i n v e s t i g a c i o n e s , pero tal vez pudiera construirse c e r c a de Luzón una central de 15 MW. L o s v a s t o s trabajos de prospección de petróleo y g a s natural no han dado h a s t a ahora r e s u l t a d o s importantes.

P u e d e d e c i r s e , por tanto, que el p a í s depende del petróleo importado, que en la a c t u a l i d a d c u e s t a 14,3 dólares la tonelada de petróleo crudo C I F y 16,6 d ó l a r e s la tonelada de petróleo combustible, puesto en la c e n t r a l . E s t e último precio, que equivale a 39,6 centavos el millón de B T U , no com-prende los derechos de aduana ni los impuestos e s p e c i a l e s de importación.

R E C U R S O S Y N E C E S I D A D E S

Se contrató a una empresa de a s e s o r e s t é c n i c o s para q u e , con ayuda de l a s compañías l o c a l e s de s e r v i c i o s públicos, llevara a cabo e l primer e s t u d i o completo correspondiente a 60 años de n e c e s i d a d e s e n e r g é t i c a s de l a s s e i s zonas de carga de L u z ó n . El e s t u d i o indica que en 1975 la red de distribu-ción de Luzón exigirá 2 600 MW de capacidad i n s t a l a d a neta (605 MW en 1963). El incremento anual del consumo de energía s e r á del 1 2 , 7 % . De 1958 a 1962, e s e incremento habrá sido por lo menos del 17,1 %, mientras que en 32

(3)

R E D D E D I S T R I B U C I Ó N D E

Fuente de energía

Hidráulica

Petróleo

Carbón

Geotérmica

Demanda prevista para 1975

Capacidad

MW

786

1 093

45

15

1 939

2 600

L U Z O N - 1 9 7 5

Producción anual

(1 000 000 de kWH)

3 370

5 750

240

80

9 440

12 060

la India durante el mismo período fue del 13,8%, en el Japón del 1 3 , 2 % y en los E s t a d o s Unidos del 6,8%.

Un detenido estudio de los recursos e n e r g é t i c o s d e l p a í s y de su máxima aportación económica para hacer frente a la demanda p r o y e c t a d a indicó que quedaría por cubrir una diferencia no inferior a 661 MW, que habría que compensar importando combustible. Al determinar la c a p a c i d a d de l a s cen-t r a l e s cen-térmicas de pecen-tróleo s e cen-tuvieron debidamencen-te en cuencen-ta l a s c e n cen-t r a l e s ya e x i s t e n t e s , en construcción y en proyecto, a s í como l a s que deberán construirse para consumir la producción de petróleo obtenida a l ampliar la capacidad de las refinerías.

Una vez realizado e s t e estudio, el Organismo recomendó al Gobierno filipino y al Fondo E s p e c i a l que se i n v e s t i g a s e la p o s i b i l i d a d de recurrir a la energía nucleoeléctrica para cubrir la diferencia entre la producción y la demanda, y que se comparasen los c o s t o s de producción de l a s c e n t r a l e s de combustibles f ó s i l e s y de l a s c e n t r a l e s n u c l e o e l é c t r i c a s . Se s e ñ a l ó que a partir de 1970 la red de distribución de Luzón u t i l i z a r í a c e n t r a l e s t é r m i c a s de 200 a 300 MW con factores de carga e l e v a d o s , y que e l precio a c t u a l del petróleo (39,6 centavos por millón de BTU) sin contar l o s d e r e c h o s de importación ni los impuestos l o c a l e s era lo b a s t a n t e e l e v a d o para j u s t i f i c a r el estudio de la construcción de c e n t r a l e s n u c l e a r e s . E l Fondo E s p e c i a l y l a s autoridades filipinas aceptaron l a s r e c o m e n d a c i o n e s del Organismo y decidieron considerar a la energía nucleoeléctrica como solución a l t e r n a t i v a digna de e s t u d i o .

De e s t a manera se p a s ó a la fase B del proyecto, que comenzó en febrero de 1965. Se concertó con una empresa a s e s o r a el e s t u d i o d e t a l l a d o de l o s c o s t o s de producción en c e n t r a l e s n u c l e a r e s y en c e n t r a l e s t é r m i c a s de petróleo de 200, 300 y 400 MW de c a p a c i d a d . E s t o s c á l c u l o s deben indicar claramente a cuánto a s c i e n d e n l o s g a s t o s de c a p i t a l de d i v e r s a s c e n t r a l e s , en términos de moneda nacional y extranjera, a s í como los g a s t o s de explo-tación y de conservación, que pueden variar durante el período de vida de l a s c e n t r a l e s . Se deben basar exclusivamente en el empleo de r e a c t o r e s bien

(4)

ensayados y conocidos en explotación durante tiempo suficiente para

justifi-car su empleo inmediato en un país en desarrollo. Los datos resultantes

sobre los costos se aprovecharán en los subsiguientes estudios para la

elección de sistemas óptimos.

S E G U N D A F A S E

Los elementos principales de la segunda fase del proyecto son los

siguientes :

Estudio de emplazamientos;

Análisis de costos de centrales tradicionales y de centrales nucleares;

Planificación de programas ;

Análisis financieros ;

Legislación ;

Organización de la industria de energía eléctrica;

Formación profesional.

A fin de obtener valores ajustados a las condiciones reales, el cálculo

de los costos se hizo en relación con lugares específicos. Un Grupo de

expertos extranjeros en emplazamientos, junto con especialistas nacionales,

evaluaron cuatro emplazamientos y fijaron un orden de preferencia. Dada la

frecuencia de los terremotos en algunas partes del país, se atribuyó especial

importancia a la seguridad de las centrales nucleares.

Al confeccionar el programa de expansión óptimo y más económico para

la red de distribución de Luzón hasta 1975, se utilizarán los datos sobre los

costos correspondientes a los diversos tipos de central. Se estudiarán y

compararán diversos esquemas de expansión a fin de seleccionar el que

resulte mejor por lo que respecta a sus aspectos económicos y a su viabilidad

técnica y práctica. El Organismo ha obtenido la cooperación de «Electricité

de France», que ha cedido a un grupo de especialistas dirigidos por un

téc-nico superior de planificación de sistemas para que lleven a cabo esta tarea.

Para la selección del mejor esquema de expansión se utilizarán servicios de

computación electrónica.

Al fijar el programa habrá que tener en cuenta las consecuencias

finan-cieras y la capacidad de las compañías de servicios públicos interesadas

para reunir el capital necesario. Se enviará a un experto en cuestiones

financieras para que estudie las inversiones de capital necesarias, a fin de

que la planificación parta de supuestos acordes a la realidad.

Un país que desee implantar centrales nucleares tiene que promulgar

leyes adecuadas que regulen los problemas de seguros y de responsabilidad

civil derivados del funcionamiento de una instalación atómica. Esta

legisla-ción se comenzó a preparar en 1964 y los correspondientes proyectos de ley

serán revisados por un asesor extranjero muy competente antes de

presen-társelos al Gobierno.

O R G A N I Z A C I Ó N Y F O R M A C I Ó N P R O F E S I O N A L

La isla de Luzón posee una importante compañía particular de servicios

públicos que abastece a Manila (la «Meralco»), una corporación propiedad

(5)

del Gobierno que se ocupa de la producción de energía eléctrica y de la

distribución doméstica (la «Corporación de Energía Nash») y gran número de

pequeñas empresas particulares de servicios públicos que abastecen a las

pequeñas poblaciones y a las zonas rurales. Quizá haya que revisar el s i s

-tema de organización y reglamentación antes de embarcarse en un programa

ambicioso de expansión que abarque las zonas urbanas y rurales; de esta

labor podría encargarse un pequeño grupo de consultores muy experimentados.

Importantes objetivos de este estudio son adiestrar a los ingenieros

filipinos en diversos aspectos de la producción y utilización de la energía

eléctrica, fomentado la máxima participación del personal filipino en cada

fase del proyecto. El estudio de la carga de la red fue llevado a cabo casi

enteramente por personal filipino, bajo la dirección de la empresa asesora;

el personal local posee ya suficiente experiencia para realizar estudios

similares en otras partes del país sin gran ayuda del exterior. La

planifica-ción del sistema se desarrolla con la participaplanifica-ción de cuatro ingenieros

filipinos experimentados que podrán preparar después los programas

necesa-rios. Análogamente, el personal filipino ha adquirido considerable experiencia

de la evaluación de recursos hidráulicos y de carbón, de la prospección de

petróleo y de gas natural, y de la investigación de recursos geotérmicos.

Hasta ahora, ocho científicos e ingenieros filipinos se han adiestrado en

materias tales como el estudio de cargas, la ingeniería nuclear, la evaluación

de riesgos, la construcción y explotación de reactores, y la fabricación de

combustible.

Todavía no se puede predecir si los resultados de la fase B indicarán si

la energía nucleoeléctrica resulta económica o no para la red de distribución

de Luzón. A fines de 1965 se presentará al Gobierno un informe definitivo.

Sean cuales fueren sus conclusiones, es evidente que el empleo de la energía

nucleoeléctrica en un país, y más aún en un país en desarrollo, debe ir

precedido de un análisis económico completo de la posibilidad de recurrir a

otras fuentes de energía. La energía de origen nuclear no es más que una

forma de energía, y el objetivo que se persigue en estos casos es siempre

el mismo : obtener energía al precio más bajo posible, tanto si es por medios

nucleares como si es por medios térmicos o hidroeléctricos. Los últimos

adelantos de la tecnología nucleoeléctrica, que se examinaron

detenida-mente en la tercera Conferencia de Ginebra, indican claradetenida-mente que la

energía de origen nuclear puede resultar interesante en muchos casos, sobre

todo si se construyen plantas de gran capacidad, para a q u e l l a s regiones

en l a s que el precio del combustible rebasa el término medio. Si los países

que tienen que importar combustibles fósiles cuentan con una red de

distri-bución eléctrica bien concebida en sus polos industriales, entonces el

empleo de energía nucleoeléctrica es una posibilidad muy digna de estudio.

Referencias

Documento similar

quiero también a Liseo porque en mi alma hay lugar para amar a cuantos veo... tiene mi gusto sujeto, 320 sin que pueda la razón,.. ni mande

Sanz (Universidad Carlos III-IUNE): "El papel de las fuentes de datos en los ranking nacionales de universidades".. Reuniones científicas 75 Los días 12 y 13 de noviembre

(Banco de España) Mancebo, Pascual (U. de Alicante) Marco, Mariluz (U. de València) Marhuenda, Francisco (U. de Alicante) Marhuenda, Joaquín (U. de Alicante) Marquerie,

La campaña ha consistido en la revisión del etiquetado e instrucciones de uso de todos los ter- mómetros digitales comunicados, así como de la documentación técnica adicional de

Sólo que aquí, de una manera bien drástica, aunque a la vez coherente con lo más tuétano de sí mismo, la conversión de la poesía en objeto -reconocida ya sin telarañas

1) La Dedicatoria a la dama culta, doña Escolástica Polyanthea de Calepino, señora de Trilingüe y Babilonia. 2) El Prólogo al lector de lenguaje culto: apenado por el avan- ce de

6 José Carlos Rovira, en su estudio Léxico y creación poética en Miguel Hernández, expone lo que para él simboliza la figura del rayo: “El poeta es rayo que no cesa,

d) que haya «identidad de órgano» (con identidad de Sala y Sección); e) que haya alteridad, es decir, que las sentencias aportadas sean de persona distinta a la recurrente, e) que