• No se han encontrado resultados

Peter Burke - Historia y Teoría Social

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Peter Burke - Historia y Teoría Social"

Copied!
67
0
0

Texto completo

(1)

H i s t o r i a y teoría social

P e t e r B u r k e

A m o r r o r t u e d i t o r e s

B u e n o s A i r e s - M a d r i d

(2)

Bib lio te ca de sociología History and Social Theory, 2"^- Ed it io n, Pe te r Bu rk e © P ete r B ur ke , 20 05 Es ta edició n s e p ub lic a po r ac ue rd o c on Po lit y P re ss Lt d., C am br id ge . s on P cio ra Ho Traducción: © I bd os lo s d er ec ho s d e la edición en ca ste lla no re se rv ad os por Am or ro rt u e dit ore s S.A. , P ar ag ua y 122 5, 7 ° p iso - C 10 57 AA S Bu en os Air es Am or ro rt u e dit ore s Españ a S .L ., C/S an Andrés , 2 8 2 80 04 Ma dr id ww w.a mo rr or tu ed it or es .c om La reproducció n t ota l o p arc ia l d e e ste li br o e n f or ma idéntic a o m od ifi ca

da fot o nd ye clu in informático, o o mecánico, electrónic dio me r uie alq cu por

o-co pia , grabación , digitalizació n o cu alq uie r sis te ma de a lm ac en am ie nto y recuperación d e información , n o a uto riz ad a po r los e dit ore s, vio la de re -ch os res erv ad os. Qu ed a h ec ho el depósit o q ue pre vie ne la ley n° 11 .7 23 In du st ria a rg en tin a. Ma de in A rg en ti na IS BN 9 78 -9 50 -5 18 -1 93 -3 IS BN O 7 45 6 34 06 O , C am br id ge , Re in o Un id o, edició n o rig in al

índice

ge

ne

ra

l

Bu rk e, Pe te r His to ria y teorí a s oc ia l.-1" ed. - B ue no s Air es : A mo rr or tu , 20 07 . 32 0 p . ; 2 4x 13 cm .- (Sociología ) Traducción de : H or ac io Po ns IS BN 9 78 -9 50 -5 18 -1 93 -3 1. Sociología . I . P on s, Ho ra cio , tr ad . I I. Título . CD D 30 1 Im pr es o en los T all er es Gráfico s C olo r Efe , P as o 1 92 , A ve lla ne da , pr ov in -cia d e B ue no s Air es , e n o ctu bre de 2 00 7. Tir ad a d e e sta edición: 2 .5 00 eje mp la re s. 9 Pr ef ac io 13 Pr ef ac io a l a s eg un da edición

15

1.

Teóricos e

h

ist

ori

ad

ore

s

16 U n diálog o d e s or do s 18 La diferenciación e nt re h is to ri a y teoría 27 La desestimación d el pa sa do 31 El s ur gi mi en to d e la h is to ri a so ci al 35 La c on ve rg en ci a de la teoría y l a hi st or ia

41

2.

M

od

elo

s y

métodos

41 La comparación 48 Mo de lo s y t ip os 58 Lo s método s c ua nt it at iv os 64 El m ic ro sc op io s oc ia l

71

3.

C

on

ce

pto

s

cen

tra

les

74 Ro le s y a ct ua ci on es 79 Se xo y géner o 84 Fa mi li a y p ar en te sc o 88 Co mu ni da de s e i de nt id ad es 93 Cl as e y e st at us 97 Mo vi li da d so ci al y distinción s oc ia l 10 1 Co ns um o e i nt er ca mb io 107 Ca pi ta l c ul tu ra l y s oc ia l 110 Pa tr on es , c li en te s y corrupción 115 Po de r y c ul tu ra política 118 La s oc ie da d ci vi l y l a e sf er a públic a 122 Ce nt ro s y p er if er ia s 130 Hegemoní a y r es is te nc ia 135 Pr ot es ta s oc ia l y m ov im ie nt os so ci ale s

(3)

5. Teoría s o c i a l y c a m b i o s o c i a l

E n l o s capítulos a n t e r i o r e s h e m o s c r i t i c a d o u n a y o t r a v e z e n f o q u e s específicos, d e s d e e l f u n c i o n a l i s m o h a s t a e l e s t r u c t u r a l i s m o , p o r s u i n c a p a c i d a d p a r a e x p l i c a r e l c a m b i o . ¿Cómo l o e x p l i c a m o s ? ¿Puede e s a t a r e a d e j a r s e e n m a -n o s d e l o s h i s t o r i a d o r e s y s u s c o -n c e p t o s t r a d i c i o -n a l e s , o l o s teóricos s o c i a l e s también están e n c o n d i c i o n e s d e h a c e r u n a p o r t e ? ¿Tenemos h o y a n u e s t r a disposición u n a teoría o a l m e n o s i m m o d e l o d e l c a m b i o s o c i a l ?

E s m e n e s t e r s u b r a y a r d e s d e e l p r i n c i p i o q u e l a e x p r e -sión «cambio social» e s a m b i g u a . A v e c e s s e l a u t i l i z a e n u n s e n t i d o r e s t r i n g i d o , c o n r e f e r e n c i a a m o d i f i c a c i o n e s e n l a e s t r u c t u r a s o c i a l ( e l e q u i l i b r i o e n t r e l a s d i s t i n t a s c l a s e s s o c i a l e s , p o r e j e m p l o ) , p e r o también e n i m s e n t i d o c o n s i d e r a -b l e m e n t e más a -b a r c a d o r , q u e i n c l u y e l a organización polí-t i c a , l a economía y l a c u l polí-t u r a . E n e s polí-t e capípolí-tulo p o n d r e m o s e l a c e n t o e n e s a definición más a m p l i a . C o m o l a s filosofías d e l a h i s t o r i a , d e l a s c u a l e s n o p u e -d e n -d i s t i n g u i r s e -d e l t o -d o , l o s m o -d e l o s o teorías -d e l c a m b i o s o c i a l p u e d e n o r d e n a r s e e n u n a s e r i e d e t i p o s p r i n c i p a l e s . A l g u n o s h a c e n hincapié e n f a c t o r e s i n t e r n o s d e l c a m b i o y a m e n u d o d e s c r i b e n l a s o c i e d a d s o b r e l a b a s e d e metáforas orgánicas c o m o «crecimiento», «evolución» y «decadencia». O t r o s d e s t a c a n f a c t o r e s e x t e r n o s y u s a n términos c o m o «préstamo», «difiisión» o «imitación». A l g u n o s m o d e l o s s o n h n e a l e s , c o m o l a s filosofías j u d e o c r i s t i a n a s d e l a h i s t o r i a o l a teoría d e l a «modernización», m i e n t r a s q u e o t r o s s o n cí-c H cí-c o s : así, l a s cí-c o n cí-c e p cí-c i o n e s cí-clásicí-cas d e l cí-c a m b i o r e t o m a d a s p o r M a q u i a v e l o y o t r o s p e n s a d o r e s e n e l R e n a c i m i e n t o , o l a s i d e a s s u b y a c e n t e s e n l a o b r a d e I b n Jaldún, e l g r a n h i s -t o r i a d o r árabe d e l s i g l o X T V . Ningún m o d e l o d e c a m b i o s o c i a l satisfará p o r c o m p l e t o a l o s h i s t o r i a d o r e s , d e b i d o a l interés p r o f e s i o n a l d e e s t o s e n l a v a r i e d a d y l a d i f e r e n c i a . P o r e n d e , c o m o d i j o a l g u n a v e z

(4)

el sociólog o inglé s R on al d D or e, «n o e s p os ib le h ac er t or ti -ll as sociológica s s in r om pe r a lg un os h ue vo s históricos» . D e to do s mo do s, lo s h is to ri ad or es ti en en a lg o q ue a pr en de r d el de ba te e n t om o a m od el os ri va le s, da do q ue e l co no ci mi en -to d e l a e xi st en ci a de a lt er na ti va s es u n estímul o p ar a l a imaginación. Lo s do s p ri nc ip al es mo de lo s de l c am bi o so ci al so n e l d el co nf li ct o y e l d e l a evolució n o , e n a ra s de l a s im pl ic id ad , Ma rx y Sp en ce r.

El

mo

de

lo

d

e S

pe

nc

er

«Spencer» e s u na e ti qu et a co nv en ie nt e pa ra d es ig na r un m od el o qu e p on e el a ce nt o en u n c am bi o so ci al qu e e s gr ad ua l y a cu mu la ti vo ( la «evolución» o pu es ta a l a «revolu -ción») y está e se nc ia lm en te d et er mi na do d es de a de nt ro («endógeno» e n oposició n a «exógeno»). Co n f re cu en ci a, es te pr oc es o endógen o s e d es cr ib e en términos de «diferencia-ción estructural»; en o tr as pa la br as , e l p as o de l o s im pl e, no es pe ci al iz ad o e i nf or ma l a l o c om pl ej o, es pe ci al iz ad o y f or -ma l, o, segú n d ic e el p ro pi o Sp en ce r, de l a «homogeneida d incoherente» a l a «heterogeneida d coherente » (S an de rs on , 1990, págs . 10-35 ; s ob re S pe nc er , P ee l, 1971) . E n línea s g e-ne ra le s, es te e s e l m od el o de c am bi o ut il iz ad o ta nt o po r Du rk he im c om o po r W eb er . Du rk he im , qv ii en d is cr ep ab a de S pe nc er e n cu es ti on es fu nd am en ta le s, co mo h em os v is to (véase supra, pág . 184) , lo se gm 'a a l d es cr ib ir e l c am bi o en términos es en ci al me nt e ev ol ut iv os . Hací a hincapi é e n e l r ee mp la zo p au la ti no d e l a «solidaridad mecánica» s im pl e (e st o e s, la s ol id ar id ad d e l o si mi la r) po r u na «solidaridad orgánica» más c om pl ej a, la so Ud ar id ad d e l o c om pl em en ta ri o, me rc ed a l a cr ec ie nt e división d el tr ab aj o e n l a s oc ie da d (D ur kh ei m, 1893 ; cf . L u-ke s, 1973 , capítul o 7) . E n c ua nt o a W eb er , preferí a e vi ta r e l término «evolución», pe ro , co n t od o, veí a la h is to ri a d el mu nd o co mo u na t en de nc ia g ra du al au nq ue i rr ev er si bl e ha ci a fo rm as d e organizació n má s co mp le ja s e i mp er so -na le s, co mo l a b ur oc ra ci a (véas e supra, pág. 53 ) y e l c ap i-ta li sm o. Se h a d em os tr ad o la p os ib ili da d ha ce r u na síntesis de l as i de as de D ur kh e ca d el ca mb io s oc ia l. El re su lt ad o es l o q ue c on oc em os co m «modernización», qu e c on si de ra e l p ro ce es en ci a, co mo u n d es ar ro ll o de sd e ad en mu nd o ex te rn o sól o p ar ti ci pa p ar a d ar «adaptación». La «sociedad tradicional» y dema» s e p re se nt an c om o t ip os antitétic o lo s si gu ie nt es li ne am ie nt os : 1. La jerarquía s oc ia l t ra di ci on al se b as to («adscripción») y l a m ov il id ad s oc ia l e s quía m od er na , en c on tr as te , s e f un da e n e l y la m ov il id ad e s e le va da . Un a s oc ie da d d i se supra, pág . 94 ) e s r ee mp la za da p or un a| ses», co n u na m ay or i gu al da d d e o po rt un pa rt e, la m ud ad básica d e l a s oc ie da d tr ad queño g ru po e n e l c ua l t od os se c on oc en , u ^ Tr as la modernización, po r e l c on tr ar io , l a i gr an de e i mp er so na l, la «Sociedad» c on S n es fe ra económica, es a i mp er so na li da d as\ me rc ad o, co n s u «man o invisible» , c om o l a Sm it h; en l a e sf er a política , a do pt a l a a pa i Ma x We be r denomin ó «burocracia» . Gr it e de c om po rt am ie nt o su st it uy en p au ta s q ud ra n ap li ca bl es a g ru po s específico s («unive i «particiilarismo»). Lo s g ru po s en l os qu e 1 | ción c ar a a c ar a n o d es ap ar ec en , de sd e lue í ta n a l a n ue va situación. Pa ra a ct ua r e n e so ci ed ad , to ma n la f or ma d e a so ci ac io ne s fines específicos : p ro fe si on es , i gl es ia s, club < ti co s, et c. , e i lu st ra n as í e l s ur gi mi en to d el (véase supra, pág . 106) . 2. Es to s mo do s antitético s d e o rg an iz ad vi nc ul ad os a a ct it ud es (s i n o a «mentalid antitéticas —f re nt e al ca mb io , p or e je mp lo da de s t ra di ci on al es , e n l as c ua le s e l c am bi o te s ue le s er h os ti l a él o b ie n d es co no ce qu e («amnesia estructural»; véas e supra, pág. 1 20 4

(5)

t a l i s m o . S e h a d e m o s t r a d o l a p o s i b i l i d a d , p o r l o t a n t o , d e h a c e r i m a síntesis d e l a s i d e a s d e D u r k h e i m y W e b e r a c e r -c a d e l -c a m b i o s o -c i a l . E l r e s u l t a d o e s l o q u e c o n o c e m o s c o m o e l m o d e l o d e l a «modernización», q u e c o n s i d e r a e l p r o c e s o d e c a m b i o , e n e s e n c i a , c o m o i m d e s a r r o l l o d e s d e a d e n t r o , e n e l c u a l e l m u n d o e x t e r n o sólo p a r t i c i p a p a r a d a r u n estímulo a l a «adaptación». L a «sociedad tradicional» y l a «sociedad m o -derna» s e p r e s e n t a n c o m o t i p o s antitéticos, d e a c u e r d o c o n l o s s i g u i e n t e s l i n e a m i e n t o s :

1 . L a jerarquía s o c i a l t r a d i c i o n a l s e b a s a e n e l n a c i m i e n t o («adscripción») y l a m o v i l i d a d s o c i a l e s e s c a s a . L a j e r a r -quía m o d e r n a , e n c o n t r a s t e , s e f u n d a e n e l mérito («logro») y l a m o v i l i d a d e s e l e v a d a . U n a s o c i e d a d d e «estados» (véa-s e (véa-supra, pág. 94) e (véa-s r e e m p l a z a d a p o r u n a (véa-s o c i e d a d d e «cla-ses», c o n u n a m a y o r i g u a l d a d d e o p o r t i m i d a d e s . P o r o t r a p a r t e , l a i m i d a d básica d e l a s o c i e d a d t r a d i c i o n a l e s u n p e -queño g r u p o e n e l c u a l t o d o s s e c o n o c e n , mía «comunidad». T r a s l a modernización, p o r e l c o n t r a r i o , l a u n i d a d básica e s g r a n d e e i m p e r s o n a l , l a «Sociedad» c o n S m a j n i s c u l a . E n l a e s f e r a económica, e s a i m p e r s o n a l i d a d a s u m e l a f o r m a d e l m e r c a d o , c o n s u «mano invisible», c o m o l a c a l i f i c a b a A d a m S m i t h ; e n l a e s f e r a política, a d o p t a l a a p a r i e n c i a d e l o q u e M a x W e b e r denominó «burocracia». C r i t e r i o s i m i v e r s a l e s d e c o m p o r t a m i e n t o s u s t i t u y e n p a u t a s q u e sólo s e c o n s i d e

-vaxí a p U c a b l e s a g r u p o s específicos («universalismo» versus

«particularismo»). L o s g r u p o s e n l o s q u e h a y u n a i n t e r a c ción c a r a a c a r a n o d e s a p a r e c e n , d e s d e l u e g o , p e r o s e a d a p -t a n a l a n u e v a si-tuación. P a r a a c -t u a r e n e l c o n j u n -t o d e l a s o c i e d a d , t o m a n l a f o r m a d e a s o c i a c i o n e s v o l u n t a r i a s c o n fines específicos: p r o f e s i o n e s , i g l e s i a s , c l u b e s , p a r t i d o s polí-t i c o s , e polí-t c . , e i l u s polí-t r a n así e l s u r g i m i e n polí-t o d e l «capipolí-tal social» (véase supra, pág. 106).

2. E s t o s m o d o s antitéticos d e organización s o c i a l están v i n c u l a d o s a a c t i t u d e s ( s i n o a «mentalidades») también antitéticas — a f r e n t e a l c a m b i o , p o r e j e m p l o — . E n l a s s o c i e d a d e s t r a d i c i o n a l e s , e n l a s c u a l e s e l c a m b i o e s l e n t o , l a g e n -t e s u e l e s e r h o s -t i l a él o b i e n d e s c o n o c e q u e s e h a p r o d u c i d o («amnesia estructural»; véase supra, pág. 166). P o r s u p a r

(6)

-te , lo s mi em br os d e l as so ci ed ad es mo de rn as , en l as qu e e l ca mb io e s rápid o y c on st an te , so n bi en c on sc ie nt es de l a pr es en ci a de e st e, lo e sp er an y l o a pr ue ba n. En r ig or , l as ac ci on es se j us ti fi ca n e n n om br e de l a «mejora » o e l «pro -greso», mi en tr as q ue i ns ti tu ci on es e i de as so n co nd en ad as po r «anticuadas » y s e desdeñ a el «atraso» d e so ci ed ad es más tr ad ic io na le s. Se p as a de v ma situación e n q ue «nue-vo» e s x m i ns ul to a o tr a e n l a q ue s e r ec om ie nd a po r s í so lo . El fiaturo n o s e p er ci be c om o un a m er a reproducció n de l pr es en te , si no c om o im e sp ac io p ar a el d es ar ro ll o de p ro -ye ct os y t en de nc ia s (K os el le ck , 1985 , págs . 3-20) . 3. A e st os co nt ra st es básico s pu ed en a gr eg ar se v ar io s ot ro s. La c ul tv ua d e l as s oc ie da de s tr ad ic io na le s se h a de s-cr ip to a m en ud o co mo r el ig io sa , mágic a y h as ta i rr ac io na l, mi en tr as l a c ul tu ra d e l as s oc ie da de s mo de rn as s e c ar ac te -ri za c om o se cu la r, ra ci on al y científica. We be r, po r ej em pl o, co ns id er ab a qu e l a secularizació n y l a racionalizació n er an ra sg os ce nt ra le s de l pr oc es o de modernización. Re sa lt ab a el pa pe l de l «ascetism o ultramundano » ( in ne rw el tl ic he As-kese) y e l «desencantamient o de l mundo » (E nt za ub er un g der Welt) e n e l a sc en so d el ca pi ta li sm o. Tambié n suponí a qu e la b ur oc ra ci a er a un a fo rm a de organización política más ra ci on al qu e l a r ee mp la za da p or e lla . V al e l a p en a seña -la r qu e su e mp le o de l términ o «racional » n o i mp li ca ba u na aprobación e nt us ia st a de l a burocratización . W eb er temía lo qu e ll am ab a «jaul a d e hierro » d el mx md o mo de rn o, en e l qu e lo s in di vi du os de be n so me te rs e a r eg la s in fl ex ib le s. El pa ra le lo e nt re e st e mo de lo d e c am bi o so ci oc ul tu ra l y ci er to s mo de lo s co no ci do s de c re ci mi en to económico y de -sa rr ol lo político h a d e a dv er ti rs e co n to da e vi de nc ia . Po r ej em pl o, lo s teórico s d el cr ec im ie nt o económic o h an h ec ho hincapié e n e l «despegue» , e n v ir tu d de l cu al se p as a d e vm a s oc ie da d pr ei nd us tr ia l v is ta c om o estátic a a u na s oc ie -da d in du st ri al en l a q ue e l c re ci mi en to e s l a situació n no r-ma l, «E l interé s c om pu es to s e i nc or po ra , po r as í d ec ir lo , a su s hábito s y s u e st ru ct ur a institucional » (R os to w, 1958) . De m an er a si mi la r, lo s teórico s d el de sa rr ol lo político h an de st ac ad o la difusión d e l a participació n política , as í co mo el su rg im ie nt o de l a b ur oc ra ci a, y h an señalado l a ap ar i-ción d e m ov im ie nt os s oc ia le s en O cc id en t< si gl o X VI II e n a de la nt e (L em er , 1958 ; T ill El co nt ra st e en tr e la s so ci ed ad es tradi í ci ed ad es mo de rn as s e h a a ce nt ua do c on e di sc ip li na s. Lo s geógrafos , p or e je mp lo , h la m od er ni da d s e a so ci a a c am bi os en l as > es pa ci o, qu e ll eg a a c on si de ra rs e abstráet e cu an to está d is po ni bl e pa ra u na d iv er si ds en v ez d e p er ma ne ce r at ad o a u na f un cii (S ac k, 1986) . Lo s psicólogo s s oc ia le s de sc i rr oU o de u na p er so na li da d «moderna» , c a un c re ci en te a ut oc on tr ol y también p or la c patía c on o tr os . L os antropólogos so cia le s 1 lo s mo do s tr ad ic io na le s de p en sa mi en to co nc re to s y c er ra do s, co n lo s mo de rn os , n «abiertos» ( en o tr as pa la br as , co ns cie nt es de i de as al te rn at iv as ) (H or to n, 1967,198 2 Du ra nt e l os último s t re in ta años, lo s tei ha n se nt id o ca da v ez más in sa ti sf ec ho s c e su by ac en te s a e st e mo de lo , co mo l a i de a d ^ vi ta bi hd ad y l os be ne fi ci os de c ie rt o tip o ( (T ip ps , 1973 ; K no bl , 2003) . A un e n e l c am ] económica s e h a pu es to e n t el a d e j uic io l a i ha ci a u na s oc ie da d ca da v ez más rica, y s e 1 mo de lo ecológico a lt er na ti vo , segú n e l cu i económica s e e xp Hc a, en e se nc ia , co mo u n desaparición d e u n re cu rs o específic o y l a: guíente d e e nc on tr ar le u n su st it ut o (W ilk i cu an to a l os hi st or ia do re s c ul tu ra le s, ob je tradición c om o un c on ce pt o r es id ua l, de fir no e s m od er no ; u n c on ce pt o c on se ns ua l, qu flictos de nt ro d e l as tr ad ic io ne s, y u n co nc e ha ce c as o om is o de l os aj us te s d e l as tr ad ic bi an te s ci rc un st an ci as , au n cu an do l a g e re co no zc a la e xi st en ci a de e sa s ad ap ta ci 1967; Ho bs ba wm y R an ge r, 1983 ; He es te n 10-25). A de ci r v er da d, el mo de lo e vo lu ti vo h a s ti ca s ta n s ev er as e n lo s último s año s q ue 1 em pe za r po r señala r s us méritos . L a i de a c 20 6

(7)

3 d e l a s s o c i e d a d e s m o d e r n a s , e n l a s q u e e l lo y c o n s t a n t e , s o n b i e n c o n s c i e n t e s d e l a te, l o e s p e r a n y l o a p r u e b a n . E n r i g o r , l a s i f i c a n e n n o m b r e d e l a «mejora» o e l «pro-s q u e i n «pro-s t i t u c i o n e «pro-s e i d e a «pro-s «pro-s o n c o n d e n a d a «pro-s 3» y s e desdeña e l «atraso» d e s o c i e d a d e s e s . S e p a s a d e u n a situación e n q u e «nue-0 a o t r a e n l a q u e s e r e c o m i e n d a p o r sí s o l o , p e r c i b e c o m o u n a m e r a reproducción d e l íomo u n e s p a c i o p a r a e l d e s a r r o l l o d e p r o -d a s ( K o s e l l e c k , 1985, págs. 3-20). i n t r a s t e s básicos p u e d e n a g r e g a r s e v a r i o s •a d e l a s s o c i e d a d e s t r a d i c i o n a l e s s e h a d e s -D c o m o r e l i g i o s a , mágica y h a s t a i r r a c i o n a l , ; u r a d e l a s s o c i e d a d e s m o d e r n a s s e c a r a c t e -ar, r a c i o n a l y científica. W e b e r , p o r e j e m p l o , B l a secularización y l a racionalización e r a n s d e l p r o c e s o d e modernización. R e s a l t a b a c e t i s m o intramundano» { i n n e r w e l t l i c h e As-i n c a n t a m As-i e n t o d e l mundo» ( E n t z a u b e r u n g a s c e n s o d e l c a p i t a l i s m o . También suponía pia e r a u n a f o r m a d e organización política le l a r e e m p l a z a d a p o r e l l a . V a l e l a p e n a seña-leo d e l término «racional» n o i m p l i c a b a u n a u s i a s t a d e l a burocratización. W e b e r temía «jaula d e hierro» d e l m u n d o m o d e r n o , e n e l nos d e b e n s o m e t e r s e a r e g l a s i n f l e x i b l e s . b n t r e e s t e m o d e l o d e c a m b i o s o c i o c u l t u r a l y 3 c o n o c i d o s d e c r e c i m i e n t o económico y d e -3 h a d e a d v e r t i r s e c o n t o d a e v i d e n c i a . P o r (ricos d e l c r e c i m i e n t o económico h a n h e c h o «despegue», e n v i r t u d d e l c u a l s e p a s a d e r e i n d u s t r i a l v i s t a c o m o estática a u n a s o c i e e n l a q u e e l c r e c i m i e n t o e s l a situación n o r -s c o m p u e -s t o -s e i n c o r p o r a , p o r a-sí d e c i r l o , a u e s t r u c t i u - a institucional» ( R o s t o w , 1958). l i l a r , l o s teóricos d e l d e s a r r o l l o político h a n fusión d e l a participación política, así c o m o

d e l a b u r o c r a c i a , y h a n señalado l a a p a r i -ción d e m o v i m i e n t o s s o c i a l e s e n O c c i d e n t e d e s d e fines d e l s i g l o X V I I I e n a d e l a n t e ( L e m e r , 1958; T i U y , 2004). E l c o n t r a s t e e n t r e l a s s o c i e d a d e s t r a d i c i o n a l e s y l a s s o -c i e d a d e s m o d e r n a s s e h a a -c e n t u a d o -c o n e l a p o r t e d e o t r a s d i s c i p h n a s . L o s geógrafos, p o r e j e m p l o , h a n s u g e r i d o q u e l a m o d e r n i d a d s e a s o c i a a c a m b i o s e n l a s c o n c e p c i o n e s d e l e s p a c i o , q u e l l e g a a c o n s i d e r a r s e a b s t r a c t o o «vaciable», e n c u a n t o está d i s p o n i b l e p a r a u n a d i v e r s i d a d d e propósitos, e n v e z d e p e r m a n e c e r a t a d o a u n a función d e t e r m i n a d a ( S a c k , 1986). L o s psicólogos s o c i a l e s d e s c r i b i e r o n e l d e s a -r -r o l l o d e u n a p e -r s o n a l i d a d «mode-rna», c a -r a c t e -r i z a d a p o -r u n c r e c i e n t e a u t o c o n t r o l y también p o r l a c a p a c i d a d d e e m -p a t i a c o n o t r o s . L o s antro-pólogos s o c i a l e s h a n c o n t r a s t a d o l o s m o d o s t r a d i c i o n a l e s d e p e n s a m i e n t o , r e l a t i v a m e n t e c o n c r e t o s y c e r r a d o s , c o n l o s m o d e r n o s , más a b s t r a c t o s y «abiertos» ( e n o t r a s p a l a b r a s , c o n s c i e n t e s d e l a e x i s t e n c i a d e i d e a s a l t e m a t i v a s ) ( H o r t o n , 1 9 6 7 , 1 9 8 2 ) .

D u r a n t e l o s últimos t r e i n t a años, l o s teóricos s o c i a l e s s e h a n s e n t i d o c a d a v e z más i n s a t i s f e c h o s c o n l o s s u p u e s t o s s u b y a c e n t e s a e s t e m o d e l o , c o m o l a i d e a d e a t r a s o y l a i n e -v i t a b i l i d a d y l o s b e n e f i c i o s d e c i e r t o t i p o d e c a m b i o s o c i a l ( T i p p s , 1973; K n o b l , 2003). A u n e n e l c a m p o d e l a h i s t o r i a económica s e h a p u e s t o e n t e l a d e j u i c i o l a i d e a d e p r o g r e s o h a c i a i m a s o c i e d a d c a d a v e z más rica, y s e h a p r o p u e s t o u n m o d e l o ecológico a l t e r n a t i v o , según e l c u a l l a iimovación económica s e e x p l i c a , e n e s e n c i a , c o m o i m a r e s p u e s t a a l a desaparición d e u n r e c u r s o específico y l a n e c e s i d a d c o n s i -g u i e n t e d e e n c o n t r a r l e u n s u s t i t u t o ( W i l k i n s o n , 1973). E n c u a n t o a l o s h i s t o r i a d o r e s c u l t u r a l e s , o b j e t a n l a noción d e tradición c o m o u n c o n c e p t o r e s i d u a l , d e f i n i d o c o m o l o q u e n o e s m o d e r n o ; u n c o n c e p t o c o n s e n s u a l , q u e i g n o r a l o s c o n -flictos d e n t r o d e l a s t r a d i c i o n e s , y u n c o n c e p t o estático, q u e h a c e c a s o o m i s o d e l o s a j u s t e s d e l a s t r a d i c i o n e s a l a s c a m -b i a n t e s c i r c u n s t a n c i a s , a u n c u a n d o l a g e n t e n o s i e m p r e r e c o n o z c a l a e x i s t e n c i a d e e s a s a d a p t a c i o n e s ( R u d o l p h , 1967; H o b s b a w m y R a n g e r , 1983; H e e s t e r m a n , 1985, págs. 10-25). A d e c i r v e r d a d , e l m o d e l o e v o l u t i v o h a s i d o o b j e t o d e crí-t i c a s crí-t a n s e v e r a s e n l o s úlcrí-timos años q u e l o más j u s crí-t o será e m p e z a r p o r señalar s u s méritos. L a i d e a d e v m a s e c u e n c i a

(8)

de c am bi os so ci al es qu e, si n o i ne vi ta bl es , t ie ne n al me no s la p ro ba bi li da d d e s eg ui rs e un os a o tr os , no e s a lg o qu e pu ed a re ch az ar se s in más. La i de a de «evolución», co n su s ec os de D ar wi n, ta mp oc o de be d es es ti ma rs e a l a l ig er a. W. G. Ru nc im an , p or e je mp lo , ha s os te ni do q ue «el pr oc es o me di an te e l c ua l la s so ci ed ad es ev ol uc io na n es análogo, ai mq ue e n m od o al gu no e qu iv al en te , a l a selecció n na tu -ral», y d es ta ca l o q ue d en om in a «selecció n c om pe ti ti va d e prácticas» ( Ru nc im an , 19 83 -1 98 9, vo l. 2, págs . 285-310) . Bu en a pa rt e d e l a h is to ri a económic a y m il it ar , e n es pe ci al , ca mp os e n lo s q ue l a i de a d e c om pe te nc ia a lc an za s u pi mt o cu lm in am te , co mi en za a p er fi la rs e c on n it id ez s i s e l a a na -li za d e e st e mo do . Ot ra ilustración l la ma ti va d e l os mérito s d el mo de lo e s el es tu di o de J os ep h L ee (1973) so br e l a s oc ie da d ir la nd es a de sd e la G ra n H am bn ma d e l a décad a d e 1840 . E l l ib ro s e or ga ni za a lr ed ed or d el co nc ep to d e modernización , c on l a es pe ra nz a, segú n l o señal a e l p re fa ci o, de q ue e st e términ o «demuestre s er i nm un e a l as p re oc up ac io ne s pr ov in ci an as implícitas en c on ce pt os ig ua lm en te e lu si vo s y más e mo ti -vo s, co mo gaehzación y anglización» . E n e st e ca so , la p er s-pe ct iv a co mp ar ad a p er mi te v er lo g en er al en lo p ar ti cu la r y su gi er e e xp li ca ci on es de l os ca mb io s lo ca le s má s pr of im da s o es tr uc ti u-al es qu e la s pr op ue st as a nt er io rm en te p or l os hi st or ia do re s de l lu ga r. En A le ma ni a en co nt ra re mo s ot ro e je mp lo d e l as v en -ta ja s de l mo de lo . Hi st or ia do re s ta n di fe re nt es en s u e nf o-qu e de l pa sa do c om o Th om as N ip pe rd ey y Ha ns -U lr ic h We hl er a na li za ro n lo s ca mb io s ex pe ri me nt ad os p or l a s o-ci ed ad a le ma na d es de fines de l si gl o X VI II e n a de la nt e se -gún e l p im to d e v is ta d e l a modernización . N ip pe rd ey , po r ej em pl o, explic ó e l d es ar ro ll o d e l as as oc ia ci on es vo lu nt ar ia s en l os año s próximo s a 1800 c om o p ar te d el pa so g en er al de im a «socieda d estamentaria » tr ad ic io na l a u na «sociedad de clases» m od er na ( Ni pp er de y, 1976 , págs . 174-205) . En c ua nt o a W eh le r (1987) , h iz o su p ro pi o ap or te a l a teoría c on e l c on ce pt o de «modernización defensiva», ut il i-za do p ar a ca ra ct er iz ar l as re fo rm as a gr ar ia s, ad mi ni st ra -ti va s y m il it ar es im pl em en ta da s en P ru si a y o tr os es ta do s al em an es e nt re 1789 y 1815 , c on e l a rg um en to d e q ue r e-pr es en ta ba n, en e se nc ia , un a re sp ue st di ri ge nt e percibí a co mo u na a me na za Fr an ce sa y Napoleón . La i de a de modernización d ef en si va pi ad a pa ra i ma aphcación más am pl ia , ción t ra di ci on al de «Contrarreforma», «contrarrevolución», da a e nt en de r qu e se reformó o moderniz ó a m ed ia do s d reacción a nt e l a R ef or ma p ro te st an te . P cu an to s mo vi mi en to s re fo rm is ta s de ci m «Jóvenes Turcos » e n el Im pe ri o Ot om an ración» M ei ji en e l Japón , p ue de n v er se j la a me na za p la nt ea da p or e l a sc en so d q Es h or a de o cu pa mo s de lo s de fe cto ^ mu la do e n l os paíse s i nd us tr ia li za do s a 1 el mo de lo d e la modernización s e pr of im i ca da d e 195 0 p ar a e xp li ca r el ca mb io é (lo s paíse s «subdesarroUados» , c om o s e \ en e so s días) . N o ser á m uy s or pr en de nt ej hi st or ia do re s de l a E ur op a pr ei nd us tr ad vi rt ie ro n di sc re pa nc ia s en tr e el mo de , específicas qu e es tu di ab an . Y e xp re sa n ci pa le s de r ec el os , so br e l a dirección , l a e i ca ni ca d el ca mb io s oc ia l. En p ri me r l ug ar , l a ampliació n d e n i más allá d e l os do s s ig lo s p as ad os mu es tl el ca mb io n o e s u ni li ne al y q ue l a hi st or de u na s ol a mano» . E n o tr as pa la br as , l a pr e av an za h ac ia u na c re ci en te c en tr a da d, especialización , e tc . Al gu no s pa rt ic de l a modemización , e nt re e llo s S hm ue l i so n co ns ci en te s de l o q ue e st e últim o U ai descentralización», pe ro l a i de a fu nd am ap un ta e n l a direcció n o pu es ta . La r eg todavía o bj et o de l análisi s e xh au st iv o q (cf. Ru nc im an , 1983-1989 , v ol . 2 , págs . 3 Un e je mp lo d e t en de nc ia r eg re si va q u co no ce n mu y bi en e s e l d e E ur op a en l a de nc ia d el Im pe ri o Ro ma no y l as in va s 20 8

(9)

íiales q u e , s i n o i n e v i t a b l e s , t i e n e n a l m e n o s id d e s e g u i r s e u n o s a o t r o s , n o e s a l g o q u e i r s e s i n más. L a i d e a d e «evolución», c o n s u s 1 , t a m p o c o d e b e d e s e s t i m a r s e a l a l i g e r a . W . p o r e j e m p l o , h a s o s t e n i d o q u e «el p r o c e s o u a l l a s s o c i e d a d e s e v o l u c i o n a n e s análogo, ido a l g u n o e q u i v a l e n t e , a l a selección n a t u -i l o q u e d e n o m -i n a «selecc-ión c o m p e t -i t -i v a d e m c i m a n , 1983-1989, v o l . 2, págs. 285-310). e l a h i s t o r i a económica y m i l i t a r , e n e s p e c i a l , q u e l a i d e a d e c o m p e t e n c i a a l c a n z a s u p i m t o • m i e n z a a p e r f i l a r s e c o n n i t i d e z s i s e l a a n a -)do. ición l l a m a t i v a d e l o s méritos d e l m o d e l o e s p s e p h L e e (1973) s o b r e l a s o c i e d a d i r l a n d e s a H a m b r u n a d e l a década d e 1840. E l l i b r o s e l e d o r d e l c o n c e p t o d e modemización, c o n l a ún lo señala e l p r e f a c i o , d e q u e e s t e término r i n m u n e a l a s p r e o c u p a c i o n e s p r o v i n c i a n a s íonceptos i g u a l m e n t e e l u s i v o s y más e m o t i ización y anglización». E n e s t e c a s o , l a p e r s -u a d a p e r m i t e v e r l o g e n e r a l e n l o p a r t i c -u l a r y i d o n e s d e l o s c a m b i o s l o c a l e s más p r o f i m d a s ^ q u e l a s p r o p u e s t a s a n t e r i o r m e n t e p o r l o s leí l u g a r . i a e n c o n t r a r e m o s o t r o e j e m p l o d e l a s v e n l o . H i s t o r i a d o r e s t a n d i f e r e n t e s e n s u e n f o -0 c o m o T h o m a s N i p p e r d e y y H a n s - U l r i c h ^ o n l o s c a m b i o s e x p e r i m e n t a d o s p o r l a s o ^ d e s d e fines d e l s i g l o X V I I I e n a d e l a n t e s e -e v i s t a d -e l a mod-emización. N i p p -e r d -e y , p o r & e l d e s a r r o l l o d e l a s a s o c i a c i o n e s v o l u n t a r i a s k i m o s a 1800 c o m o p a r t e d e l p a s o g e n e r a l d e estamentaria» t r a d i c i o n a l a i m a «sociedad b m a ( N i p p e r d e y 1976, págs. 174-205). 1 W e h l e r (1987), h i z o s u p r o p i o a p o r t e a l a n c e p t o d e «modemización defensiva», u t i l i -c t e r i z a r l a s r e f o r m a s a g r a r i a s , administrá-i s administrá-i m p l e m e n t a d a s e n P m s administrá-i a y o t r o s e s t a d o s i 1789 y 1815, c o n e l a r g u m e n t o d e q u e r e -p r e s e n t a b a n , e n e s e n c i a , u n a r e s -p u e s t a a l o q u e l a c l a s e d i r i g e n t e percibía c o m o u n a a m e n a z a d e l a Revolución F r a n c e s a y Napoleón. L a i d e a d e modemización d e f e n s i v a e s , s i n d u d a , a p r o p i a d a p a r a v m a aplicación más a m p l i a . P o r e j e m p l o , l a n o -ción t r a d i c i o n a l d e «Contrarreforma», c u y o m o d e l o e s l a «contrarrevolución», d a a e n t e n d e r q u e l a I g l e s i a Católica s e reformó o modernizó a m e d i a d o s d e l s i g l o X V I c o m o reacción a n t e l a R e f o r m a p r o t e s t a n t e . P o r o t r a p a r t e , u n o s c u a n t o s m o v i m i e n t o s r e f o r m i s t a s decimonónicos, d e s d e l o s «Jóvenes Turcos» e n e l I m p e r i o O t o m a n o h a s t a l a «restau-ración» M e i j i e n e l Japón, p u e d e n v e r s e c o m o r e s p u e s t a s a l a a m e n a z a p l a n t e a d a p o r e l a s c e n s o d e O c c i d e n t e . E s h o r a d e o c u p a m o s d e l o s d e f e c t o s d e l a teoría. F o r -m u l a d o e n l o s países i n d u s t r i a l i z a d o s a fines d e l s i g l o X I X , e l m o d e l o d e l a modemización s e profundizó d u r a n t e l a dé-c a d a d e 1 9 5 0 p a r a e x p l i dé-c a r e l dé-c a m b i o e n e l T e r dé-c e r M u n d o ( l o s países «subdesarroUados», c o m o s e l o s d a b a e n l l a m a r e n e s o s días). N o será m u y s o r p r e n d e n t e c o m p r o b a r q u e l o s h i s t o r i a d o r e s d e l a E u r o p a p r e i n d u s t r i a l , e n p a r t i c u l a r , a d v i r t i e r o n d i s c r e p a n c i a s e n t r e e l m o d e l o y l a s s o c i e d a d e s específicas q u e e s t u d i a b a n . Y e x p r e s a r o n t r e s t i p o s p r i n c i p a l e s d e r e c e l o s , s o b r e l a dirección, l a explicación y l a m e -cánica d e l c a m b i o s o c i a l . E n p r i m e r l u g a r , l a ampliación d e n u e s t r o s h o r i z o n t e s más allá d e l o s d o s s i g l o s p a s a d o s m u e s t r a c o n c l a r i d a d q u e e l c a m b i o n o e s u n i l i n e a l y q u e l a h i s t o r i a n o e s u n a «calle d e u n a s o l a mano». E n o t r a s p a l a b r a s , l a s o c i e d a d n o s i e m p r e a v a n z a h a d a u n a c r e c i e n t e centralización, c o m p l e j i -d a -d , especialización, e t c . A l g u n o s p a r t i -d a r i o s -d e l a teoría d e l a modemización, e n t r e e l l o s S h m u e l E i s e n s t a d t (1973), s o n c o n s c i e n t e s d e l o q u e e s t e último l l a m a «regresión a l a descentralización», p e r o l a i d e a f u n d a m e n t a l d e l a teoría a p u n t a e n l a dirección o p u e s t a . L a regresión n o h a s i d o todavía o b j e t o d e l análisis e x h a u s t i v o q u e s i n d u d a e x i g e (cf. R u n c i m a n , 1983-1989, v o l . 2, págs. 310-20). U n e j e m p l o d e t e n d e n c i a r e g r e s i v a q u e l o s h i s t o r i a d o r e s c o n o c e n m u y b i e n e s e l d e E u r o p a e n l a época d e l a d e c a -d e n c i a -d e l I m p e r i o R o m a n o y l a s i n v a s i o n e s -d e l o s

Referencias

Documento similar

Se parte de la teoría de la desigualdad de género entre hombres y mujeres, aunque esta se dé, como en este caso, en una misma clase social, junto con los preceptos de la “historia

La fundación y la tesis del contrato social no sólo son problemáticas para un conservador como Burke por lo que tienen de novedad, sino sobre todo por su carácter instantáneo,

es el objeto del conocimiento social y, por lo tanto, solo hay una historia, la historia social. Pierre Vilar recoge la tradición de la síntesis histórica, enriqueciéndola

No obstante, en este sentido, la investigación no pretende postularse como una historia de la crítica ni una historia de la teoría en España, sino que se propone como un ejercicio

En esta línea se encuentra los trabajos de Hughes (1995) y de Jiménez Contreras et al.. caracterizar las demandas de publicaciones seriadas de los usuarios basado tanto en las citas

Nos acompaña Peter Winn, profesor titular de Historia de América Latina de la Universidad de Tufts en Boston, Estados Unidos, y autor, entre otros libros, de La revolución chilena

es una Revista de Teoría Social Contemporánea que nace como iniciativa del Grupo de Estudios sobre Estructuralismo y Posestructuralismo del Instituto de Investigaciones Gino Germani

es una Revista de Teoría Social Contemporánea que nace como iniciativa del Grupo de Estudios sobre Estructuralismo y Posestructuralismo del Instituto de Investigaciones Gino Germani