Construcción del concepto paz en el discurso político dado en la red social Twitter

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(1)UNIVERSIDAD DISTRITAL FRANCISCO JOSE DE CALDAS. CONSTRUCCIÓN DEL CONCEPTO “PAZ” EN EL DISCURSO POLITICO DADO EN LA RED SOCIAL TWITTER. JULIAN LEONARDO TRIVIÑO CLAVIJO. UNIVERSIDAD DISTRITAL FRANCISCO JOSÉ DE CALDAS FACULTAD DE CIENCIAS Y EDUCACIÓN MAESTRÍA EN COMUNICACIÓN-EDUCACIÓN BOGOTÁ, AGOSTO DE 2018.

(2) CONSTRUCCIÓN DEL CONCEPTO PAZ EN EL DISCURSO POLITICO DADO EN LA RED SOCIAL TWITTER. JULIAN LEONARDO TRIVIÑO CLAVIJO. TRABAJO DE INVESTIGACIÓN PARA OPTAR AL TÍTULO DE: MAGISTER EN COMUNICACIÓN-EDUCACIÓN. DIRECTORA PHD. CARMEN HELENA GUERRERO LINEA DE INVESTIGACION MEDIOS INTERACTIVOS. UNIVERSIDAD DISTRITAL FRANCISCO JOSÉ DE CALDAS FACULTAD DE CIENCIAS Y EDUCACIÓN MAESTRÍA EN COMUNICACIÓN-EDUCACIÓN BOGOTÁ, AGOSTO DE 2018.

(3) Nota de aceptación. ____________________________________. ____________________________________. Directora de tesis. ____________________________________. Firma Jurado 1. __________________________________. Firma Jurado 2. __________________________________ Bogotá, Agosto de 2018.

(4) Acuerdo 19 del Consejo Superior Universitario. Artículo 177:. “La Universidad Distrital Francisco José de Caldas no se hará responsable por las ideas propuestas en esta tesis”.. UNIVERSIDAD DISTRITAL FRANCISCO JOSÉ DE CALDAS FACULTAD DE CIENCIAS DE LA EDUCACIÓN MAESTRÍA EN COMUNICACIÓN-EDUCACIÓN.

(5) DEDICATORIA. A Dios A mi madre, mi familia Amigos y profesores Que hicieron esto posible.

(6) Tabla de Contenido. RESUMEN ......................................................................................................................................... 8 ABSTRACT ....................................................................................................................................... 9 RESUMO ......................................................................................................................................... 10 JUSTIFICACIÓN ........................................................................................................................... 12 PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA ...................................................................................... 13 PREGUNTA DE INVESTIGACIÓN ............................................................................................ 14 OBJETIVOS .................................................................................................................................... 15 OBJETIVO GENERAL ............................................................................................................. 15 OBJETIVOS ESPECIFICOS .................................................................................................... 15 ANTECEDENTES .......................................................................................................................... 16 MARCO TEÓRICO ....................................................................................................................... 25 DISCURSO .................................................................................................................................. 25 DISCURSO POLÍTICO ............................................................................................................. 28 PAZ ............................................................................................................................................... 31 REDES SOCIALES (TWITTER) ............................................................................................... 33 TWITTER CASO COLOMBIA ................................................................................................ 36 MARCO METODOLÓGICO........................................................................................................ 40 RECOLECCIÓN DE DATOS ....................................................................................................... 45 RESULTADOS ................................................................................................................................ 46 CONTEXTO POLÍTICO ........................................................................................................... 46 CAPTURAS o CORPUS ............................................................................................................. 48 TWEETS 26 DE SEPTIEMBRE ............................................................................................... 48 TWEETS 2 DE OCTUBRE......................................................................................................... 53 SIGNIFICADO DE LA “PAZ” PARA LOS DEL NO ............................................................ 58 SIGNIFICADO DE PAZ PARA LOS DEL SI ......................................................................... 60 CONCLUSIONES ........................................................................................................................... 61 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 65.

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(8) RESUMEN. El trabajo analiza el concepto de la palabra “paz” construido discursivamente por las contrapartes que apoyaron o no el plebiscito por la paz realizado en el mes de noviembre 2016 en Colombia. El estudio estuvo centrado en el contexto de las redes sociales por el auge que han tenido en los últimos años para este tipo de campañas. Se seleccionaron dos figuras representativas en el ámbito político, por la posición del SI, al presidente Juan Manuel Santos de los periodos (2010-2018) y por el NO, al senador y expresidente Álvaro Uribe Vélez, escogiendo la red social Twitter por su alto contenido político y su característica principal, que es la manera en la cual se transmiten sus mensajes (tweets), también porque allí es donde estos líderes de opinión, han expresado públicamente sus puntos de vista. Para el marco teórico se acudió al modelo de Teun van Dick, complementando con las categorías propuestas por Michael Foucault, además se tuvo en cuenta los postulados sobre la paz del sociólogo Johan Galtung. La metodología, utilizada fue la planteada por Norman Fairclough y sus tres campos de análisis del discurso para un mejor entendimiento del corpus seleccionado, a saber: los tweets de mayor relevancia de cada uno de los políticos anteriormente nombrados en dos fechas que marcaron el inicio y el final del plebiscito, la primera de ella es el 26 de septiembre, en la cual se firmaron los acuerdos y la segunda el 2 de octubre, en la cual se llevó a cabo la votación y posterior lectura de los resultados del plebiscito. Por último, se presentan las conclusiones del estudio, donde se nota la diferencia entre la paz concebida por aquellos que apoyaron el NO, frente a los del SI. Palabras clave: paz, Twitter, plebiscito, discurso.

(9) ABSTRACT The work analyzes the concept of the word "peace" built discursively by the counterparts that supported or not the plebiscite for peace held in November 2016 in Colombia. The study was focused on the context of social networks due to the boom they have had in recent years for this type of campaign. Two representative figures were chosen in the political sphere, for the position of the IS, to the president Juan Manuel Santos of the periods (2010-2018) and for the NO, to the senator and ex president Álvaro Uribe Vélez, choosing the social network Twitter for its high political content and its main characteristic, which is the way in which its messages are transmitted (tweets), also because that is where these opinion leaders have publicly expressed their points of view. For the theoretical framework, the model of Teun van Dick was used, complementing the categories proposed by Michael Foucault, and the postulates on the peace of the sociologist Johan Galtung were taken into account. The methodology used was the one proposed by Norman Fairclough and his three fields of discourse analysis for a better understanding of the selected corpus, namely: the most relevant tweets of each of the politicians previously named on two dates that marked the beginning and the end of the plebiscite, the first of which is on September 26, in which the agreements were signed and the second on October 2, in which the vote and subsequent reading of the results of the plebiscite was carried out. Finally, the conclusions of the study are presented, which shows the difference between the peace conceived by those who supported the NO, compared to those of the SI. Keywords: peace, Twitter, plebiscite, speech.

(10) RESUMO. O trabalho analisa o conceito da palavra "paz" construída discursivamente pelas contrapartes que apoiaram ou não o plebiscito pela paz realizado em novembro de 2016 na Colômbia. O estudo foi focado no contexto das redes sociais devido ao boom que tiveram nos últimos anos para este tipo de campanha. Duas figuras representativas foram escolhidas na esfera política, para a posição do EI, para o presidente Juan Manuel Santos dos períodos (2010-2018) e para o NÃO, para o senador e ex-presidente Álvaro Uribe Vélez, escolhendo a rede social Twitter pelo seu alto conteúdo político e sua principal característica, que é a maneira em que suas mensagens são transmitidas (tweets), também porque é onde esses líderes de opinião expressaram publicamente seus pontos de vista. Para o referencial teórico, utilizou-se o modelo de Teun van Dick, complementando as categorias propostas por Michael Foucault, e os postulados sobre a paz do sociólogo Johan Galtung foram levados em conta. A metodologia utilizada foi a proposta por Norman Fairclough e seus três campos de análise de discurso para uma melhor compreensão do corpus selecionado, a saber: os tweets mais relevantes de cada um dos políticos previamente nomeados em duas datas que marcaram o início e o fim do discurso. o plebiscito, o primeiro dos quais em 26 de setembro, em que os acordos foram assinados e o segundo em 2 de outubro, em que foi realizada a votação e posterior leitura dos resultados do plebiscito. Por fim, são apresentadas as conclusões do estudo, que mostra a diferença entre a paz concebida por aqueles que apoiaram o NO, comparados aos do SI. Palavras-chave: paz, Twitter, plebiscito, discurso.

(11) INTRODUCCIÓN. En el 2016 se presentó un hecho sin precedentes en Colombia, la finalización de un conflicto armado que llevaba más de 50 años entre el estado colombiano y el grupo armado de las FARC, esto se llevaría a cabo con la firma de los acuerdos que tuvieron más de 4 años de negociaciones en La Habana entre las dos posiciones, solo faltaba la refrendación del pueblo colombiano, que por medio del plebiscito daría su apoyo a los acuerdos. Se creería que luego de tanto tiempo en guerra, la ciudadanía no titubearía en votar por el SI y apoyaría el plebiscito, sin embargo, existía un grupo de personas que no estaban a favor de los acuerdos y comenzaron su campaña para convencer a la ciudadanía, de que aprobar estos acuerdos sería lo peor para el país incluso que la guerra, es así que contrario a lo que se pensaba, ganó el NO y los acuerdos fueron rechazados. Tanto en Colombia, como en el mundo se preguntaban ¿Qué sucedió para que ganara el NO? ¿Cuál fue el éxito de la campaña del NO?, acaso fue la construcción de su discurso político alrededor del tema paz, con el cual pudieron convencer a muchos colombianos que con la aprobación de estos acuerdos serian perjudiciales, pero los del SI también utilizaron estrategias discursivas para ganar, ¿cuál fue la diferencia? ¿Cómo hicieron los del NO si no tenían a su favor a todos los medios tradicionales de comunicación? Utilizaron medios alternativos y entre ellos las redes sociales, allí podían difundir sus mensajes de una forma repetitiva, sin ser censurados o confrontados ante los grandes medios por la información que allí exponían. Es así que nace un interés por analizar el discurso político utilizado por los grupos a favor del NO y del SI, el uso de la palabra paz, según sus intereses y el manejo de la red social Twitter para llevar a cabo la reproducción de sus mensajes..

(12) JUSTIFICACIÓN. Es importante conocer cómo se lleva a cabo las prácticas políticas en la red, ya que diferentes movimientos han tenido su apoyo allí, al tiempo que han logrado incidir en acontecimientos sociales como, por ejemplo, Primavera árabe, Campaña política Barack Obama, Boko Haram, Ola verde, etc. A partir de esto, es viable cuestionarse por las características que tienen estas nuevas acciones y sus posibles consecuencias en la sociedad Ahora, como se sabe, Twitter es la red social que nos permite estar conectados a una gran cantidad de información y de usuarios, quienes están enterados de todo lo que pasa en el mundo en tiempo real gracias a sus redes que se actualizan cada segundo. Es así como la interconectividad ha permitido mayor colaboración e intercambio lo cual, sin duda, ha modificado las reglas de la información. En este contexto, esta aplicación se fue perfilando como informativa y política, debido a su facilidad de transmitir mensajes sencillos que no sobrepasen los 280 caracteres. La popularidad de esta red se debe a que personas reconocidas en diferentes campos de la sociedad tienen contacto con sus seguidores de manera directa y comparten sus opiniones personales frente algún tema, es así que una personalidad puede hablar de una situación y convertirlo de manera popular en toda la red por la cantidad de seguidores y reconocimiento que tiene este en la sociedad. Ahora bien, en el contexto colombiano la red social Twitter se ha convertido una forma para hacer notar la ideología o posición frente algún tema, pues es muy utilizada por políticos, desde el presidente hasta cualquier funcionario del Estado, ya sea para promover políticas gubernamentales o hacer conocer su punto de vista frente a algo, expresan.

(13) incasablemente discursos políticos que logran tener eco en los seguidores, a través de discursos que se repiten una y otra vez a través de retweets que van pasando de usuario en usuario y emigrando a otras redes sociales. A partir de este evento comunicativo, en la Maestría de Comunicación-Educación es importante tener estos conocimientos que ayudan a entender un poco más esta sociedad que se mueve por lo virtual, los discursos y debates políticos toman gran relevancia en la red social, transformando lo establecido y generando nuevas formas de relación y de manipulación; de suerte que es importante educar a las personas sobre el manejo de redes sociales y su impacto en la vida cotidiana. Además, la metodología del análisis del discurso aplica a este medio, que ha sido poco estudiado su relevancia e importancia actualmente.. PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA La participación política es aquella donde el sujeto puede dar su punto de vista sobre algún acontecimiento, esto es, “[…] es la posibilidad que tienen los ciudadanos de incidir en el curso de los acontecimientos políticos; es decir, son acciones que realizan los ciudadanos para incidir en un bajo o alto grado en los asuntos de un Estado” (Sabucedo, 1988. p. 18). Hace unos años estas acciones se podrían definir fácilmente como el asistir a las reuniones, eventos, protestas, ponencias, etc., a las cuales lo convoca el partido, ser fiel a las decisiones y posturas que toman sus dirigentes, es decir, era sencillo saber cómo se ejercía la postura política debido a su relación social, pero hoy en día se han transformado, tanto las instituciones como las prácticas políticas. Este cambio se ha dado, por una parte, a las redes sociales las cuales, con la masificación de los aparatos tecnológicos como computadores, tabletas y celulares han llegado a la mano de muchos ciudadanos. Las Redes sociales han cambiado nuestra forma de comunicación, y.

(14) también ha permeado otros campos como la política, en el presente no es necesario tener afiliaciones políticas formales para identificarse con un partido, asistir a reuniones o asambleas para ser parte de un grupo ya no es esencial, ya que simplemente ejercer la postura desde casa a través de un teclado es suficiente para expresar y sentirse parte de un partido o de una ideología; además, tener información de primera mano del político más influyente es sencillo, pues basta con tan solo entrar a su página oficial o seguirlo en las diferentes plataformas sociales y hacer eco en sus postulaciones e informaciones. Esto se da por una característica importante, las redes son escenarios públicos y cualquiera que tenga un aparato, puede entrar y participar. Pero no todo es facilidad y simplicidad, pues debido a que es un medio masivo de comunicación y a que tiene un sin número de lugares para obtener y/o crear información, se logra un espacio de manipulación, pues esta aparente disposición de información creíble, se da fácilmente el engaño que se toma por verdad muchas situaciones que terminan siendo falsas. Así sucede con los discursos políticos que van por este medio, se propagan rápidamente sin necesidad de ser verificados o analizados, los líderes políticos ven en este espacio la manera más directa de llegar a sus simpatizantes, de lograr trascender y fortalecer sus discursos. en este contexto es viable la pregunta por la naturaleza de estos discursos para ser divulgados sin ser comprobados Aún más, cuál es la importancia de la red social que se está utilizando para este proceso y qué consecuencias tiene en el mundo offline? Son preguntas que se irán respondiendo según la investigación.. PREGUNTA DE INVESTIGACIÓN A partir de todo este panorama, es posible sostener la pregunta de ¿qué manera construyeron discursivamente el concepto de paz algunos líderes de opinión por la red.

(15) social Twitter en el periodo del plebiscito por la paz celebrado a finales de 2016 en Colombia?. OBJETIVOS OBJETIVO GENERAL  Analizar la construcción discursiva de paz en la red social Twitter a partir de las contrapartes en el proceso del plebiscito por la paz.. OBJETIVOS ESPECIFICOS  Identificar qué tipos de estrategias discursivas se utilizaron para construir el concepto de paz en la red social Twitter en las fechas 26 septiembre y 2 de octubre de 2016.  Reconocer el campo léxico-semántico que acompañó el concepto paz, según las posiciones encontradas entorno al plebiscito en la red social Twitter.  Examinar el concepto paz, creado por las contrapartes entorno al plebiscito..

(16) ANTECEDENTES. Para entender la importancia de las prácticas políticas en el ciberespacio, tendremos que remitirnos a Ignacio Lewkowicz (2004) quien plantea la idea de que las relaciones sociales, en este caso las gubernamentales, han ido desapareciendo y aquello en lo cual el Estado era garante, ya no lo es, pues: “[…] considera agotado el modelo de lazo social que había permitido imaginar la institución del Estado en representación del pueblo-soberano. Esta pérdida, que niega ser un simple comentario nostálgico, plantea reconocer los cambios potenciales en el espacio público. Entre los que se ubican la aparición de nuevos sujetos sociales” (Lewkowicz, 2004, p 14). Y estos nuevos sujetos sociales encuentran espacios diferentes en los cuales antes no tenían voz o como ser evidenciados y una opción ha sido las redes sociales que se prestan para darles aquel reconocimiento que no habían tenido jamás. El crecimiento de estas plataformas se ha dado en la manera que sus usuarios se sienten escuchados y tienen contacto con sus ídolos, personajes reconocidos y políticos con sus partidarios. Se podría interpretar que las personas han emigrado a las redes sociales para poder ser evidenciadas, y allí han encontrado coincidencias con otros personajes y se han sentido identificados. Entonces, las redes sociales recogen la inconformidad del ciudadano al no verse representado, y es allí donde empezará a desarrollar un rol que antes no lo ejercía con tanta insistencia, el de opinar, dar su punto de vista frente a los temas que lo abordan cotidianamente. Tal como afirma Mireya Lozada:.

(17) “[…] En este espacio, que como toda esfera pública es un lugar de confrontación de ideas e intereses económicos y políticos se revelan fuerzas y movimientos sociales que nos interrogan acerca de una permanente construcción socio-cultural: la ciudadanía. Cibercultura, globalización y ciudadanía se constituyen así en una problemática tríada que da cuenta de novedosas formas de comunicación y participación ciudadana, pero también de nuevas exclusiones y exigencias de nuevos derechos” (Lozada, 2004. p. 24) Y en la red se evidencia aquel espacio donde el ciudadano puede expresarse libremente, ya que para ella existen “[…] numerosas comunidades… que buscan impulsar la acción colectiva y una apropiación crítica de la plataforma informática, a la par de organizaciones indígenas, campesinas, juveniles… Internet, como espacio público global, como modelo de resistencia en una suerte de fusión entre tecnología y contra-cultura que desafía los ordenamientos sociales y la capacidad de control estatal y nacional” (Ibíd. p. 26). Ahora, teniendo en cuenta los factores en los cuales las personas ven un estado fallido donde encuentran ideas en común en sitios virtuales y ven en ella una herramienta para hacer sentir su posición política, cabe preguntarse por qué Twitter es una opción para analizar. La red social Twitter cuenta hoy en día con más de 320 millones de usuarios en todo el mundo (Mejía, 2018) y los usuarios escriben lo que les sucede a diario, sus usuarios más conocidos, aparte de las distintas celebridades y empresas, son los políticos, que han marcado una clara tendencia a utilizar esta red para su beneficio y un claro ejemplo está en Monste Fernández (2011), quien afirma la importancia de la red social en las campañas.

(18) políticas en España y su efectividad para ser una buena publicidad en cuanto se quiera propagar una idea: “[…] Twitter, dada su naturaleza pública, es utilizado como si se hablara en voz alta para que todo el mundo lo oiga” (Fernández, 2011 p. 11). Existe un componente restrictivo que limita el tamaño del mensaje (tweet) a un máximo de 140 caracteres, después del 2016 se amplió a 280 caracteres, lo que obliga a la brevedad, pero esto tiene una ventaja y es que por su facilidad de ser transmitido se puede volver fácilmente masivo y permite que los tweets puedan llegar tan lejos como “quiera la red”. En estos mensajes la gente se va agrupando, ya que la red social permite los llamados hashtag, que es una etiqueta la cual ayuda a identificar el tema que se está abordando y seguir el hilo de la conversación. Fernández expondrá el caso de las elecciones catalanas, donde las personas daban sus posturas bajo el hashtag #eleccions2010 e iban compartiendo las impresiones sobre estas (Fernández, 2011 p. 13). Es así como se demuestra la importancia que la red tuvo en ese entonces, que en un mapeo se llegaron a captar más de 84.000 tweets en 8 días, además de demostrar que las posturas dadas allí van creando grupos de personas a fin, sin la necesidad de identificarse como colectivo o parte de un partido político. En otro apartado del artículo, también se resalta la fortaleza que puede llegar a tener cada usuario al pertenecer a esta red, pues cada uno tiene una capacidad de propagación proporcional a su número de seguidores (followers), pero también, si su perfil es público, no necesariamente debe tener seguidores, ya que cualquiera que pertenezca a esta red, podrá ver su interacción sin necesidad de seguirlo, el mensaje.

(19) puede ser retransmitido (RT) por los seguidores de sus seguidores sin ninguna limitación. (Ibíd. p.12) Al tener claro que la red social a trabajar es Twitter por su influencia y la gran capacidad que tiene de difundir un mensaje, en este caso, discurso, y la incidencia que tiene en otros medios de comunicación como los televisivos, escritos y radiales, ya que estos ven la red social como una fuente y como argumenta la autora “palabra viva” de las diferentes personas que la utilizan. La autora se refiere a palabra viva, como todo aquello que se escribe en esta plataforma, tiene incidencia en el mundo cotidiano y se pueden nombrar diferentes ejemplos de este fenómeno, el más reciente que ha sucedido en nuestro país, ha sido la sentencia de la corte suprema de justicia, que le obliga al senador Uribe Vélez, que se retracte de unas acusaciones que hizo contra un periodista llamándolo “violador de niños” en esta red social, así lo informaría el periódico El Tiempo (El Tiempo, 2017). Se podría afirmar que la red social tiene una reacción en la sociedad y sus instituciones ya que no pasa desapercibido lo que se dice allí. Teniendo claro que la red social es un lugar donde reúne diferentes grupos sociales y además que la sociedad y los medios de comunicación le dan cierta valides, entramos a ver qué tanta influencia tiene esta red en la política y sus usuarios. En otro escrito Fernández, (2012), resalta la importancia de esta red en diferentes movimientos políticos para alcanzar el poder, también de cómo los ciudadanos se apropian de ella y ejercen papeles que antes solo lo podía ejercer un pequeño grupo de la población como es el de transmitir información a gran escala y comenta un caso que sucedió en el continente africano: “[…] En las revueltas nor-africanas la integración de los mensajes de texto y Twitter dio que hablar. Incluso hubo integraciones voz-Twitter: una aplicación permitía.

(20) enviar un mensaje de voz desde cualquier teléfono (celular o fijo, digital o analógico) y el mensaje era convertido en un tuit, permitiendo de esta manera que cualquier ciudadano pudiera convertirse en un ciber-reportero, aún si no tuviera recursos tecnológicos a su alcance y pese al bloqueo del Internet” (Fernández, 2012, p.12). Este hecho demuestra que la red cumple un papel importante para transmitir información en la sociedad. Y este protagonismo lo eleva cuando estamos en elecciones políticas, en este estudio demuestra la importancia de que los políticos tengan en cuenta en la red social, presenta que en el caso latinoamericano los diferentes candidatos a ocupar cargos públicos en el 90% de los casos han tenido que abrir un perfil en esta plataforma, y esto se ve reflejado en la manera que van creciendo sus números en la cantidad de seguidores del perfil. Por otra parte, la agencia Burson-Marsteller (2016), realizo un estudio donde analizó la actividad de los políticos y gobernantes internacionales en la popular red social, analiza 264 cuentas de gobiernos de todo el mundo y la actividad que realizan en Twitter. Mariano Rajoy es uno de los pocos líderes que escriben sus propios tuits (14 al día), mientras que Barack Obama cuenta con los honores de ser el primero en llegar a esta red social, contar con el mayor número de seguidores y ostentar uno de los mensajes más retuiteado en la corta historia de esta plataforma, aparte de estos datos, el estudio arroja la conveniencia de varias figuras políticas en utilizar esta plataforma para promover sus campañas políticas, hay casos aislados que una vez conseguido su objetivo o no, “abandonan” estas cuentas, pero con el tiempo se ha tomado relevancia en mantener seguidores en estas redes, se convierte en una tarima para seguir generando “ruido” aun así no se ganen las elecciones,.

(21) un claro ejemplo en Colombia es la oposición que ha ejercido el senador Álvaro Uribe Vélez en contra del gobierno, siendo esta red su medio de comunicación preferido para emitir sus postulados. Otra publicación reciente, de Adolfo Lázaro, habla de la contienda electoral que tuvo Estados Unidos en el 2016 entre Donald Trump y Hilary Clinton por la presidencia del país, y asevera: “[…] Con el mismo estilo que caracteriza sus incendiarias intervenciones, los tuits del candidato en las primarias del Partido Republicano, el millonario Donald Trump, son agresivos, vitriólicos, excesivos, ofensivos, sí, pero engrasan a la perfección. las. bielas. de. su. poderosa. maquinaria. electoral…su. cuenta @realdonaldtrump, abierta en 2009, ha ido escalando progresivamente seguidores a pasos agigantados hasta acumular más de 6,5 millones, y las listas de sus tuits más ofensivos o más controvertidos son ya un lugar común en los Medios de Comunicación. Pero, lo extraordinario es sobre todo el apabullante número de retweets y menciones que consiguen sus mensajes… los mensajes de Trump son persuasivos, pero, lo que es más importante, consiguen conexiones emocionales con su público objetivo, afianzando sus posibilidades en la nominación” (Lázaro, 2016 p.2) En este apartado, el autor daba las puntadas y fortalezas para que Trump se quedara con la presidencia de EEUU debido a su comportamiento e impacto en la red social y tenía directa relación con los medios tradicionales de comunicación, esta red populariza y tiene presente a la persona por sus comentarios, en este caso, controvertidos..

(22) Otro estudio es la obra de Ana Mancera y Ana Pano (2013), quienes hacen un recorrido por esta red social y sus diferentes apariciones en campañas políticas y sociales. Destacan su influencia y poder en algunas situaciones, por ejemplo, en la campaña de Barack Obama para ganar las elecciones Demócratas frente a la muy conocida Hilary Clinton, se resalta lo desconocido que era en ese entonces el candidato del estado de Illinois y a partir de su buena estrategia publicitaria de las redes sociales Facebook, MySpace, Twitter, etc. Se dio a conocer y logro vencer a una maquinaria política tradicional como la que tenía a favor su contrincante, como lo evidencia en siguiente apartado: […] Sin internet no habría podido abandonar el anonimato que lo confundía entre los rivales de Hillary Clinton; sin la financiación de pequeños donantes a través de su página web, no habría conseguido desarrollar una estructura de campaña suficiente como para derrotar a la maquinaria política más potente elaborada por el partido demócrata desde F.D Roosevelt (Mancera y Pano, 2013, p.117). Sin duda, este hecho marcó una ruptura de la forma en la cual se estaban desarrollando las campañas políticas hasta el momento y hoy en día vemos esta forma, como ingrediente principal para cualquier campaña política en el mundo, como se ha mencionado anteriormente. Finalmente, en el contexto latinoamericano y nacional, son pocos los estudios que se han desarrollado sobre esta red social y su influencia en la política, teniendo estudios relativamente recientes como lo podemos evidenciar en el libro de Omar Rincón y Catalina Uribe (2015), en el cual realizan una compilación de artículos y ensayos realizados por diferentes estudiosos en el tema de las redes sociales y efectos en la política nacional e internacional. El artículo de Rincón hace una caracterización según los tweets de cada.

(23) personaje político del momento en el contexto nacional, destaca como algunos políticos se mantienen presente en redes y otros son estrellas fugaces, por ejemplo la diferencia de Uribe y Fajardo en mantenerse en la red social Twitter, es que “Uribe es el rey, twittea por pasión, por rabia, por provocación, por política por joder y amar. A Uribe solo le basta un tweet para tener impacto político” (Rincón, Uribe. 2015 p.164); en cambio Fajardo es poco innovador y es lo que se necesita en esta red social, impactar y él no lo logra. También en este libro encontramos los análisis a las cuentas del político de izquierda Gustavo Petro, y lo denominan el “gobernador por Twitter”, debido a que su papel como alcalde de Bogotá en el periodo 2011-2015, antes de realizar cualquier anuncio a los medios tradicionales, lo realizaba por esta red. Al final de este análisis comparan a Uribe y a Petro por ser políticos versátiles y saber utilizar muy bien esta red para lograr mantenerse en boca de la sociedad (Rincón y Uribe, 2004, p. 168). Todo esto nos demuestra que no solo es tener una cuenta o muchos seguidores para lograr un impacto en Twitter, si no que se necesita lograr una dinámica en la cual la red esté al servicio del político. Y parte de ayudar en campañas, tener reconocimiento en la sociedad también la red puede ser utilizada para fomentar la división entre ideologías; esto se ve reflejado en la publicación que hace la Universidad Católica (Ucatolica2015) en el tema de la paz en Colombia, tomando como referentes líderes de opinión y un rango de tiempo del 2010 al 2015 en el cual ofreció“[…] los resultados de este estudio reflejan un preocupante escenario en lo digital, en donde prevalece aún la violencia en la comunicación y la falta de discursos orientados a la construcción de culturas pacíficas, a la reparación emocional de las víctimas del conflicto, legales o ilegales; temas centrales que se deben contemplar ante un posible escenario de pos acuerdo” (Ucatólica 2015)..

(24) En relación a los mensajes expuestos desde la cuenta del Expresidente Álvaro Uribe Vélez (@AlvaroUribeVel), los resultados afirman que existe una alta incidencia en temas de paz enmarcadas en una crítica constante al proceso, bajo las líneas de paz con impunidad (10%) o en propuestas políticas referentes a la seguridad democrática (5%)” (2015). Twitter se convierte, así, en una plataforma comunicativa interesante para observar los temas políticos más a fondo, con la ayuda de los hashtags, se puede buscar el tema de interés y saber que se ha publicado sobre este, también que opinan diferentes usuarios entorno a esto dando su punto a favor o en contra al tema que los cita. Además no se puede negar la importancia que tiene esta red social actualmente ya que se ha visto involucrada en diferentes casos de manipulación de datos o creación de información para generar en la población cierta reacción, desde la exposición que realizo un ex trabajador de la CIA y de la NSA Edward Snowden sobre el espionaje que realizaban estas agencias estadounidenses en diferentes servidores a los ciudadanos de EEUU principalmente y del mundo según informo CNN en español (CNN 2013), luego tenemos el caso de Julián Assange quien, a pesar de no tener relación directa con las redes sociales, mostró cómo la injerencia de Estados Unidos en países extranjeros desestabilizaba gobiernos, ayudándose de herramientas como la internet. Por último tenemos un caso reciente con la plataforma Facebook que con la compañía Cambridge Analytica robó los datos de más de 50 millones de usuarios para poder impulsar la candidatura del ahora presidente de los Estados Unidos Donald Trump tal como lo informo el periódico The New York Times (NYT2018)..

(25) MARCO TEÓRICO En este trabajo se analizará la construcción del discurso político en la red social Twitter alrededor del contexto del sí o del no, por el plebiscito por la paz. Para ello se definirán los conceptos a analizar, a saber: discurso, discurso político, paz, redes sociales. DISCURSO El investigador holandés Teun van Dijk define el discurso como “[…] un evento comunicativo completo en una situación social. Se entiende como una forma específica del uso del lenguaje y como una forma de interacción social” (van Dijk. 2005, p. 24). Así las cosas el discurso es una forma de entender el mundo y de explicarlo desde la perspectiva de los enunciantes, ya sea de forma oral o escrita; es la manera como el ser humano puede exponer sus ideales, preocupaciones, metas, etc. De esta manera, el discurso puede llegar a ser enfocado a más de una persona, y es allí donde deja de ser una forma de interactuar con otros pues al ser expuesto a un grupo mayoritario, deja de ser una forma de comunicación, para llegar a ser parte de algo más complejo, ya que el discurso deja de estar limitado a las palabras y las oraciones; es por eso que se busca una explicación de las formas estratégicas en las que los discursos son procesados por las personas. El discurso tiene una intención, una ideología, una finalidad y, en este caso, el discurso político, busca persuadir, imponer, legitimar y producir ciertos comportamientos o imaginarios en sus oyentes. Otro autor que se tomó en este estudio fue Michel Foucault, para quien el discurso “es un campo de existencia anónimo donde el sujeto constitutivo pensado por la filosofía desaparece. La discursividad, pues, es un sistema arbitrario de reglas que norman la producción del saber, centralizando sus efectos de verdad y sus efectos de poder.”.

(26) (Foucault, 1970, p. 18). Para el autor, el discurso genera relaciones de poder y saber, en donde se puede ver su impacto en la producción de este último. Para este análisis, se tuvo en cuenta el discurso utilizado por cada posición política alrededor del plebiscito por la paz 2016, entre sus simpatizantes y detractores más conocidos. Además, es pertinente añadir que el discurso está permeado por la ideología que está compuesta por dos partes, una de ellas es “un sistema de creencias, lo cual permite decir que pertenecen al campo simbólico; y la otra es la parte social que se refiere a la manera de cómo se relaciona con los conflictos intereses y expectativas de los grupos, organizaciones e instituciones sociales” (van Dijk, 1999, p 31). Con estas características, los discursos legitiman o se oponen a los poderes establecidos y construyen representaciones sociales en términos de creencias socialmente compartidas; y es así que estos grupos escogen lo que es “bueno” o “malo”, lo “cierto” o lo “falso”. Esto también se ve complementado con aquello que nombra Foucault como el orden del discurso, ya que "[…] en toda sociedad la producción del discurso está a la vez controlada, seleccionada y redistribuida por un cierto número de procedimientos que tienen por función conjurar los poderes y peligros" (Foucault, 1970, p. 54). Es así como los discursos creados buscan mantener el poder y tener defensas ante posibles ataques. Por su parte, Teunvan Dijk resalta la importancia del contexto donde se desarrolla el discurso, ya que este es el lugar en el cual “[…] queremos indicar que un fenómeno, evento, acción o discurso tienen que verse o estudiarse en relación con su escenario, es decir, con las condiciones y consecuencias circundantes”(2013, p. 38) Es algo determinante, ya que no podríamos entender a cabalidad los fenómenos complejos, sin entender su contexto, para aquel que no está familiarizado será un disparate lo que se está.

(27) diciendo o haciendo, en cambio el que está en el medio, lo normalizara y lo hará parte de su entorno. Por ejemplo, en Colombia es común escuchar del “proyecto castrochavista”, y algunos sectores lo toman como real, lo cual para foráneos es algo raro escuchar la unión de estas dos palabras; pero teniendo un tiempo en Colombia, entenderán de qué se habla al referirse a estas palabras. Para Foucault la formación de las estrategias es importante, ya que “[…] es imposible hablar de cualquier cosa en cualquier época. Las formaciones discursivas son complejas y la aparición de los enunciados depende del complicado entretejido de las sucesivas reglas de formación de los objetos” (Foucault, 1970, p. 56). Como se mencionaba anteriormente, la importancia de conocer el momento, el lugar los sucesos que están ocurriendo para poder comprender cómo un discurso puede establecerse en una sociedad y legitimarse por un periodo de tiempo, como lo veremos en este estudio.. Otro elemento importante para tener en cuenta es que el discurso está relacionado con el poder y el abuso de poder, y cómo estos son producidos y reproducidos por el texto y el habla. (van Dijk, 2004, p. 60). El poder no lo entendemos relacionado a las instituciones sino al conjunto de interacciones de fuerza que surgen en cada momento, en la cotidianidad. Las relaciones que van surgiendo entre político seguidor, ayuda a que ese poder tenga impacto en la sociedad. El poder no le pertenece a nadie, ni mucho menos a las instituciones estatales. Es más bien una red de pequeños poderes, lo que Foucault (1979) denominó la microfísica del poder, pero en permanente tensión como se evidenció en el plebiscito, en el cual cada posición política puso a prueba su aceptación o no, al electorado. Más adelante Foucault determinará lo que busca el discurso, ya que antes había sido visto como algo neutro, por lo que el discurso “[…] no es simplemente aquello que traduce las.

(28) luchas o los sistemas de dominación, sino aquello por lo que, y por medio de lo cual se lucha, aquel poder del que quiere uno adueñarse” ( Foucault, 1970, p. 104) el discurso va ser la herramienta de lucha por el poder, en este caso, el de probar que una pequeña parte de la sociedad colombiana sigue manteniéndolo sobre otra persona que las instituciones y el sistema lo nombran como dueño de ese poder. Asimismo, para Foucault existen tres grandes sistemas de exclusión que afectan al discurso; en primer lugar está la palabra prohibida, que dependiendo del contexto del lugar, pierde su validez, pues no es reconocida por sus receptores; en segundo lugar, la separación de la locura en la cual la sociedad se encarga de decir que es aceptado como verdadero, razonable, ya sea porque una autoridad lo dijo y le da automáticamente el poder de tener la verdad absoluta, que puede durar el tiempo, invalidando a la contraparte que se debe olvidar por ser algo irracional; y, por último, tenemos la voluntad de verdad, que es el discurso que se mantiene gracias las instituciones, ya que estas se encargan de coaccionarlo por medio de diferentes prácticas, como la escuela, las leyes, las investigaciones, etc. (Cfr. Foucault 1970). DISCURSO POLÍTICO Ahora bien, siguiendo la línea de Teun van Dijk, este define al discurso político como “aquello que es dicho por sus actores o autores, los políticos” (van Dijk 1999 p 29). A pesar de la ligereza de este primer vistazo sobre el discurso político, es importante ya que para el estudio primaron los actores políticos tales como el senador Uribe y el presidente Santos, por su oficio y reconocimiento en este campo que han tenido durante años. La definición anterior se complementa con el accionar y establece que solo se puede considerarse político cuando “es públicamente parte de, y funcional dentro de discusiones o.

(29) procesos que intervengan en la sociedad” (van Dijk, 1999, p. 32). El plebiscito cumple con estos requisitos y el debate que se generó entorno a él hace que sea meramente político el tema, ahora es importante saber escoger los temas que se van ahondar frente al discurso, ya que se dijeron muchas cosas, pero como resalta el autor, es importante tener un contexto y este no lo dan el tema tratado. El autor nos orienta sobre un tema recurrente en este tipo de discursos, el futuro, y afirma que “situado en el rol del discurso en el proceso político, podemos esperar típicamente referencias a amenazas sobre futuros desarrollos, anuncios o promesas acerca de futuras acciones” (van Dijk¨, 2009, p. 36). Durante la revisión de discursos, se aprecia este tema recurrente por parte de los dos protagonistas; por un lado, el senador Uribe, vaticina un futuro cercano bajo una dictadura socialista y narco-terrorista si se llegan aprobar estos acuerdos; por otro lado, el presidente Santos alude que la no aprobación de estos acuerdos hará que el país entre en un recrudecimiento del conflicto armado. Cada uno vislumbra un futuro nefasto en el caso que llegara a ganar cualquiera de las posiciones encontradas. La polarización semántica es otra característica del discurso político, esto quiere decir que “mientras NOSOTROS somos democráticos ELLOS no lo son y en tanto NUESTROS soldados son combatientes de la libertad, los OTROS son terroristas” (van Dijk, 1999, p. 45). El lenguaje para referirse al “otro” se utiliza para descalificarlo y eliminar su posición, las intervenciones de cada posición demuestran que la contraparte sólo busca lo peor para el país sin importar las consecuencias y que los que dan el discurso, son los únicos que saben lo que verdaderamente le sirve a la sociedad colombiana. El léxico, el cual tiene relación con la polarización semántica, hace que el emisor del discurso utilice ciertas palabras para identificar y explicar ciertas situaciones; por ejemplo,.

(30) para el senador Uribe referirse a las FARC puede ser con lexías como terroristas, asesinos, narcoterroristas, socialistas, comunistas, Castrochavistas y se va a referir a ellos en cualquier discurso que promulgue para tener una constancia en sus definiciones. Al igual va a suceder con el presidente Santos para referirse a este grupo armado, los llamara actores políticos, colombianos, excombatientes. La sintaxis que su utilización es menos obvia y más sutil. “se da con el uso de variaciones del orden de la palabra, uso de categorías específicas, construcciones pasivas y activas, nominaciones, clausulas cerradas, sentencias complejas y otras maneras de expresar significaos subyacentes en estructuras de oración” (van Dijk 1999 p 50). Se evidencia el uso de nosotros y sus respectivas conjugaciones con los verbos en cada uno de los discursos: como queremos, vamos, votemos, defendemos, permitiremos, etc. Por otra parte, Foucault (1970) nos habla de la construcción del sujeto a partir de los discursos que han existido a través de la historia, entre los que están evidentemente los científicos, religiosos, económicos y políticos. Y estos últimos, resalta, son de importancia capital frente al discurso político, por tanto está entonces en la posibilidad de poder y de saber y que su uso puede llegar a ser practicado y evidenciado en la sociedad. Desde esta concepción, se evidencia una relación ente discurso y política. El autor no coloca al discurso como muestra de aquello que la política tiene para decir, ni como intérprete de conflictos, ni como evidencia de las relaciones de fuerza y poder, puesto que el discurso es una lucha por aquellos que poseen el discurso dominante contra aquellos que desean que el suyo lo sea..

(31) PAZ La palabra paz proviene del latín pax que significa periodo de estabilidad; de allí también emergen las palabras pacto y pago. En el diccionario encontramos las siguientes definiciones: -Situación en la que no existe lucha armada en un país o entre países. Relación de armonía entre las personas, sin enfrentamientos ni conflictos. Real Academia Española. (RAE, 2001).Es por eso que su significado se asocia generalmente con acuerdos, concesiones a que llegan ciertos grupos humanos para acabar o evitar un periodo de tensiones y agresiones bélicas. Para el sociólogo Johan Galtung (1968), existe una diferencia al momento de abordar el concepto de paz, pues según como se ha abordado el estudio, puede ser interpretado en un principio como lo contrario a la guerra o como una construcción social, concientizada. El autor nos nombra dos tipos de paz, la primera denominada paz negativa, que basa sus estudios a partir de la guerra directa (causas, consecuencias, historia, conflictos, etc.) y se compondría de otras ciencias que ayudarían a dar respuesta de forma comportamental a la actuación del ser humano frente a las conflagraciones; y, la segunda, paz positiva, en la cual se amplía más el estudio, ya que no se limita a los grandes enfrentamientos, si no a otros tipos de violencias (estructural y cultural) que no son fáciles de percibir, lo que busca es establecer una paz duradera y tiene en cuenta aspectos que no se contemplan en la paz negativa. Para el investigador Francisco Muñoz, del Instituto de la Paz y los Conflictos de la Universidad de Granada (España), señala que la paz es una invención humana, que nos ayuda a identificarnos como seres de este planeta y que hace parte de nuestra existencia, ya.

(32) que es la búsqueda que nos proyectamos desde el inicio de nuestras vidas. Para Muñoz (2001) la paz no se podría definir en un solo concepto, y esto lo veremos más adelante en el análisis de resultados ya que, al hacer parte de nuestra humanidad, la paz también está sujeta a una de las mayores ventajas que tenemos es que puede ser sentida, percibida pensada desde múltiples puntos, espacios y ámbitos. Efectivamente, desde las personas religiosas a los activistas de la política, pasando por todo tipo de altruistas y filántropos, voluntarios de ONGS, investigadores de la paz, gobernantes, grupos y personas, culturas, etc., casi todos tienen una idea de paz basada en diversas experiencias y adquirida por diferentes vías; es decir, tenemos un potencial enorme para la construcción de la paz. Para el autor tener diferentes perspectivas para la construcción de paz es algo positivo, pero también podemos ver su lado negativo, debido al contexto estudiado, como lo es lo del plebiscito, del cual se podría decir que se enfrentan dos tipos de concepciones de paz que se analizaran más adelante. Muñoz también aclara que al realizar un recorrido histórico se puede evidenciar que la humanidad sabe más de violencia que de paz, pero que aquellas capacidades que hemos demostrado también durante ese mismo lapso de tiempo como la asociación, la cooperación, aprendizaje, colectivismo que hacen parte de nuestro ser prehistórico, dan luces que no somos violentos y que alcanzar la paz es posible ya que es un constante construir y no como se piensa en algunos campos como un fin, por eso nos propone un concepto la paz imperfecta ( Muñoz, 2001, p, 28). En el contexto colombiano, se han realizado diferentes estudios sobre la paz en el país, cabe resaltar a nuestra Universidad Distrital, por sus investigaciones llevadas a cabo en su centro del IPAZUD que se ha preocupado por investigar y enseñar iniciativas que generen paz.

(33) tanto en la ciudad como en las regiones apartadas del país. Una de los autores abordados dentro de las electivas de este instituto son las del jesuita Francisco Roux, allí partiendo del concepto de la paz positiva (Galtung 1968) apoyado con la paz imperfecta (Muñoz 2001), el padre ha estado involucrado en la investigación y vivencia del conflicto armado en Colombia y es partícipe de la implementación de los acuerdos bajo el cargo de presidente de la comisión de la verdad. En su libro “La Audacia de la paz imperfecta” dice lo siguiente sobre la paz: “he creído que la mejor solución a un conflicto como el nuestro es conocer e implementar la paz positiva que, al mismo tiempo es limitada, vulnerable, criticable. Apoyarla es un acto de audacia, no de temeridad; es un acto moral.” (2017, p. 18) Para de Roux la paz se consigue sin ningún reconocimiento ante la sociedad, pues es la búsqueda que debe tener cualquier ser humano para encontrar su tranquilidad y espiritualidad. Teniendo en cuenta estos autores, se tendrá en cuenta que para cada postura política la búsqueda de la paz tiene diferentes connotaciones, lo cual se vio evidenciado en las votaciones del plebiscito del 2016.. REDES SOCIALES (TWITTER) Las Redes Sociales pueden definirse como un conjunto bien delimitado de actores individuos, grupos, organizaciones, comunidades, sociedades globales, etc.- vinculados unos a otros a través de una relación o un conjunto de relaciones sociales. Mitchell (1969) añade que las características de estos lazos en tanto que totalidad pueden ser usados para interpretar los comportamientos sociales de las personas implicadas. La implementación de las plataformas tecnológicas hizo que estas redes sociales entraran a una nueva dinámica trayendo consigo nuevas características y formas de estudiarlas..

(34) Lorena Fernández define Twitter como “un chat asincrónico en comunidad que requiere un alto nivel de atención.. Se trata de la suma de blogs, redes sociales y mensajería. instantánea, con un importante componente de inmediatez y movilidad” (2009, p.18). El atractivo de esta red social, es el poder registrar en solo 280 caracteres, las ideas del usuario, además popularizar aquellas publicaciones con las cuales los seguidores estén de acuerdo o en contra, para debatirlas con otros participantes que utilicen esta plataforma. Adicionalmente los tweets pueden contener imágenes, videos y enlaces a otras páginas de Internet. Los usuarios pueden optar por seguir a otros usuarios, también pueden describir el tema de su tuit colocando un hashtag "#" antes de una palabra registrando lo que el usuario considere importante expresar. Este texto puede ser visto por cualquier usuario que utilice internet, pero para poder tener interacción con el tuit, debe estar inscrito en la plataforma. Esta característica de textos cortos y concisos logró que la plataforma adquiriera mucha popularidad en el 2008 en Estados Unidos en la campaña a la presidencia del candidato Barack Obama; al principio fue una sorpresa que este político de cierto modo desconocido, sobrepasara en las encuestas y, posteriormente, en las votaciones del partido demócrata a la muy conocida política Hilary Clinton; y luego en la contienda por la presidencia le ganara al republicano John McCain. Algunos estudios resaltan la importancia que dieron las redes sociales para que Obama fuera reconocido por su electorado, estas fueron:. MySpace. (2003), Facebook (2005) y Twitter (2006), si bien no fueron determinantes, sí abrieron un espacio que no existía en elecciones pasadas y logro tender unos lazos más cercanos para poder comunicarse directamente con los ciudadanos y lograr reconocimiento de sus propuestas políticas..

(35) Barack Obama se ayudó de esta herramienta para tener mayor difusión entre la población más joven. Al poco tiempo, comenzaron a ver un potencial político publicitario por la interacción que tenían los usuarios con el candidato, la cercanía que experimentaban al tener una comunicación directa y el poder confrontar sus propuestas, esta misma formula la utilizaría para impulsar su reelección en el 2012 la cual ganaría y tendrá como resultado ser el político más popular en esta red y hasta fecha, con más de 100 millones de seguidores. Ese mismo año, pero en otro continente, la plataforma resalta de nuevo por su contenido político, pero esta vez será para impulsar diferentes protestas en contra de gobiernos y dictaduras. La llamada primavera árabe, debe su convocatoria en gran parte a esta red social, que colaboró para concretar puntos de encuentro y evidenciar lo que pasaba casi de manera instantánea. La primavera árabe fue una seguidilla de revueltas y protestas en países que se caracterizaban por tener gobiernos dictatoriales y restringir la información a sus ciudadanos, pero la red logro mantenerse aislada para poder cumplir su propósito que es la de informar (análisis de redes sociales 2015). Caso parecido sucedió con el secuestro de más de 100 jóvenes en una aldea en Nigeria por parte del grupo armado de Boko Haram, bajo el hashtag #Bringbackourgirls pudo conocerse mundialmente sobre esta situación y mostrar su rechazo. Es así que Twitter se convierte en un lugar de debate y presentación de ideas políticas, no quiere decir que otros temas estén relegados en esta red social, pero allí se pueden dar estos contenidos más seguidos..

(36) TWITTER CASO COLOMBIA En Colombia esta red social toma fuerza en el 2009 cuando el expresidente Álvaro Uribe Vélez abre su cuenta y rápidamente consigue seguidores debido a su constante interacción con Twitter y pronunciamientos exclusivos en esta red, llegando a ser uno de los políticos que más “trinaban” al día, con un promedio de 25 tweets. (Rincón y Uribe. 2015, p.163). En los diferentes discursos dados por el gobierno y sus opositores se utilizaron todos los medios posibles para sentar su posición;, hoy en día los debates de ideas políticas y producción de discursos se estén dando en las plataformas virtuales es bueno conocer cómo se manejan los grupos de electores en este espacio. Las nuevas prácticas y movimientos sociales contemporáneos en la red llevan a considerar nuevas formas de lo que Lewkowicz (2004) llama Pensar sin Estado. Se podría inferir que ya no es necesario debatir directamente con los mecanismos que brinda el estado para poner en conocimiento la posición, ya la red abre un nuevo espacio el cual puede trascender a las esferas públicas sin necesidad de esa mediación. Para Portillo “[…] se está asistiendo a una transformación de los movimientos sociales, pues el debate de ideas y el conocimiento de los discursos se están llevando por los medios tecnológicos. Uno de los aspectos más relevantes que presentan estos nuevos movimientos sociales es el reclamo público de los temas hasta entonces considerados de interés privado” (Portillo, 2004, p.54). Esto quiere decir que la esfera de lo público crece y lo que antes se consideraba exclusivo en temas gubernamentales, pasan a ser debatidos y cuestionados por su pertinencia o no en la sociedad. A pesar del que el plebiscito es la votación de la ciudadanía frente a un tema en específico, sin duda el cruce de discursos que se vivieron en las redes sociales pre.

(37) plebiscito, fueron calando en sus debatientes y posibles electores. Para Portillo) esta forma de “participación política” está ganando espacio pero que en algunos casos puede llegar a ser contra producente pues se está creando el imaginario que se cambia la estructura, pero en el mundo off-line esta estructura sigue en crisis (Ibíd., 2004, p. 64). Asimismo, para Rocío Rueda “En las redes sociales es más fácil encontrar prácticas sociales no moderadas o coaccionadas por algún ente regulador, son más espontaneas por afectos en un lenguaje personal muy diferente al de los medios masivos, y que expresan un rechazo a ejercicios autoritarios de poder de uno u otro lado. (Rueda, 2008, p. 26). El nuevo escenario para los debates tiene espacios como los blogs y los foros, demuestran una profunda necesidad que la gente tiene de intercambio de ideas y de discusión sobre los hechos sociales. Ahora bien, como se mencionó anteriormente, el tema de las redes sociales es importante por la transformación que se está llevando a cabo en este espacio virtual, pero ¿cuál es la importancia de Twitter? En Colombia los políticos más populares son el presidente Juan Manuel Santos (@JuanManSantos) 5.3 millones de seguidores y el senador Alvaro Uribe Velez (@AlvaroUribeVel) con 5.1 millones de seguidores, de allí la importancia de referenciarlos como cabezas visibles en la contienda electoral y generadores de discursos en esta plataforma tecnológica. Son influenciadores en esta red social. Para Paul Lazarfeld (1955) un “influenciador” es una persona que puede generar influencia sobre las actitudes o el comportamiento de otros ciudadanos, hacia ciertas formas de pensar o de actuar, ya que por su recorrido, en este caso virtual ligado a su ejercicio en la vida fuera de las redes, es una fuente confiable de información (Lazarfeld, 1955 p 44), ya que en la red los usuarios están buscando cómo informarse, se vinculan política y socialmente, con.

(38) otros copartidarios que les gusta compartir información y se organizan alrededor de los postulados de su líder de opinión, que es activo a la hora de generar debate para ejercer influencia sobre sus círculos y aquellos que aún no definen una postura clara. Los usuarios que están ligados actividades políticas en la red encontrarán en Twitter una participación continua en el tiempo, las discusiones son inmediatas y encontrará apoyo en sus seguidores haciendo conocer sus postulados al resto de seguidores en la red, ya no se limitan como antiguamente se pensaba que era la democracia, el hecho de introducir una papeleta en una urna el día de las elecciones (Cfr. Franco y García. 2008). El análisis de redes sociales es un tema reciente, no se le había dado importancia a este tema dentro de las ciencias sociales, pero luego de la masificación de aparatos móviles y la constante comunicación por la internet, empezó a tomar relevancia es así que en su prólogo Regina Alves da Silva (2014) muestra su preocupación en cuanto las ciencias sociales y en general las ciencias humanas se han quedado cortas para poder explicar el sin número de situaciones que se dan en este espacio, dice: […]Un fantasma recorre las ciencias sociales, el fantasma de las redes sociales. Si durante un siglo las ciencias sociales orientaron sus cañones metodológicos hacia la sociedad de masas, en la última década no pudieron evitar quedar enredadas en las nuevas plataformas digitales de interacción social. Las ciencias sociales −desde las disciplinas de la comunicación hasta la sociología, pasando por la ciencia política o la psicología− se vieron obligadas a incorporar esta nueva realidad en sus agendas de. investigación.. Las. redes. sociales. trajeron. nuevas. prácticas. de. producción/consumo informativo e innovadoras formas de organización social,.

(39) renovando entre otras cosas las maneras de hacer política y gestionar la propia imagen e identidad pública (Alves, 2014, p.9). Más adelante complementa: “Las relaciones entre prácticas políticas y redes sociales abren un campo casi infinito de discusión. Si durante décadas los sociólogos se preguntaron sobre los efectos de la televisión en los niños, ahora los politólogos no pueden evitar preguntarse por los efectos de las redes sociales en las movilizaciones sociales”. (Ibíd.p.38). Con esto nos amplía la investigación que hace Mario Fernández (2012) donde se centró, por estudiar cómo los movimientos sociales y los partidos políticos encuentran en las redes sociales un importante espacio que utilizan para servir mejor al interés de sus públicos y para poder llegar con mayor facilidad a los mismos. La comunicación estratégica contemporánea debe tener en cuenta esta nueva realidad, en la que cualquier actividad en el mundo on-line puede tener transcendencia social en el mundo off-line y viceversa. La comunicación política online puede alcanzar a un grupo numeroso del ciudadanos que no consumen información política en medios tradicionales o que ha desarrollado un cierto sentimiento de antipatía sobre la política actual, como los jóvenes y otros grupos minoritarios, pero que encuentra en el nuevo ecosistema mediático un espacio de participación mucho más idóneo, por salirse de los moldes tradicionales, hay que recordar que uno de los éxitos de estas plataformas son los perfiles, donde cada quien puede modificar algo de este mundo para hacerlo propio, suyo. Es por eso que nos encontramos frente a unos ciudadanos que han pasado de convertirse en receptor pasivo de la información a creador y generador de contenidos. La Web 2.0 le concede el poder de manifestarse y llegar a una audiencia potencial muy numerosa”. El salto fundamental a la Web 2.0 es que “ahora hablamos de una red que conecta personas y.

(40) no máquinas” (Blanco, 2009 p. 50). Por tanto, podemos decir que se democratiza el papel del ciudadano y nos encontramos que el concepto acuñado en la década de los sesenta por Marshall Mcluhan, de “Aldea Global”. (Ibíd. p.51), al entender que estas nuevas dinámicas por las cuales se maneja hoy en día los ciudadanos abren un campo de investigación, el cual espero llevar a cabo con la ayuda de estas perspectivas.. MARCO METODOLÓGICO. Para realizar el análisis del discurso político presentado en la red social Twitter, se tendrá en cuenta el trabajo realizado por el autor Norman Fairclough (2003). Como se abordara el discurso político y la re significación del concepto paz, hay que tener en cuenta que los discursos son diferentes perspectivas sobre el mundo, y están asociadas con las diferentes relaciones que tienen las personas con el entorno, que a su vez depende de sus posiciones allí expuestas, su identidad social y personal y las relaciones sociales en que defienden a otras personas. Discursos no sólo representan el mundo tal como es (o más bien se ve que es), también son proyectivas, imaginarios, que representan mundos posibles que son diferentes del mundo real y atan en proyectos para cambiar el mundo en ciertas direcciones. Este autor extiende la comprensión del discurso más allá del texto y prefiere usar “semiosis” (Fairclough, 2003 p. 121) como el concepto que agrupa varias modalidades semióticas (el texto, las imágenes visuales y el lenguaje corporal, por ejemplo, Fairclough (1995) señala que el discurso es el medio por el cual se produce y se reproduce la ideología. Es en el discurso donde se concentran, como se dijo anteriormente, los conocimientos e interpretaciones del mundo, y el lugar donde los miembros de un grupo de la sociedad pueden defender sus ideas..

(41) Para Fairclough entender un discurso no solo se refiere a lo escrito, sino que propone entender el discurso como un proceso social relacionado con otros eventos sociales, por esta razón es tan importante tomar la metodología del autor, ya que nuestro discurso no sólo se basa en su parte escrita, también se debe analizar que sucede alrededor de este discurso, tener un contexto es importante para entender cómo se legitima el concepto de paz en la sociedad colombiana, para ello utilizaremos los tres niveles que propone el autor que son:: las estructuras, las prácticas y los eventos. Como el discurso político se analizará en la red social Twitter, se tomarán las capturas de los tweets más relevantes de cada uno de los personajes políticos a estudiar, en los días más coyunturales para el plebiscito por la paz que fueron: el 26 de Septiembre, fecha en la cual el gobierno Colombiano en representación del presidente Juan Manuel Santos y el grupo guerrillero FARC representado por su comandante Rodrigo Londoño, alias “Timochenko”, firmaron los acuerdos en la Habana para luego presentarlo al pueblo colombiano y la segunda fecha es el 2 de Octubre cuando se realizó la votación del plebiscito. Ahora, teniendo en cuenta los tres niveles que propone el autor, se realizara un cuadro comparativo dividiéndolo en las tres dimensiones, que se explican a continuación:. Las Estructuras Se refieren al nivel descriptivo, explica las normas gramaticales del idioma, el uso de los verbos, conjugación, tiempo, sintaxis, semántica, etc. Para ello se debe tomar palabra por palabra y descomponerla para que no exista error en su interpretación, ya que estas corresponden a entidades abstractas que definen las posibilidades de acción y la ocurrencia de los eventos mediados por las prácticas sociales..

(42) (Fairclough, 2003 p.134) señala que el lenguaje corresponde a una estructura social, que se construye para la comunicación de una sociedad, y encontrar cómo se construye esa estructura, ayudará a entender muchos aspectos y comportamientos de una comunidad. Dentro de este nivel, el autor alerta sobre los hipónimos, sinónimos, antónimos, etc., ya que hacen parte de sistemas de clasificación o esquemas preconstruidos que harán que el discurso se naturalice, tanto por sus emisores como por los receptores. Y es esto lo que hace la disputa de los diferentes discursos, son sus sistemas semánticos los que van hacer que uno traslape al otro. Aún más, como los discursos difieren en cómo se representan los elementos de eventos sociales (procesos, personas, objetos, medios, tiempos, lugares), y estas diferencias pueden ser gramaticales y lexicales (vocabulario). Esto ayuda a identificar de dónde proviene el discurso, qué es lo que busca y hacia quién va dirigido. Es tan importante el significado de la palabra como la interpretación que se da dentro del discurso, allí se pueden identificar diferentes connotaciones en una sola frase, ya que puede ser incluyente o excluyente.. Prácticas sociales Para el segundo nivel, las prácticas sociales, refieren al nivel interpretativo que tiene que ver con el uso de estas palabras en un contexto, el orden del discurso, el por qué se utilizan estas frases y no otras, si el personaje se identifica con ciertas frases y cómo estas lo representan cuando se escuchan, existen ciertas frases que sin necesidad de pronunciar su interlocutor ya sabemos de quién se está hablando. El autor se refiere en este aspecto a las cláusulas (2003, p.139) que son los aspectos que se incluyen del mundo físico (sus procesos, objetos, relaciones, parámetros espaciales y.

(43) temporales) y se relacionan con aspectos del 'mundo mental' de pensamientos, sentimientos, sensaciones y otros aspectos del mundo social. En el discurso político, los diferentes autores recorren a esta herramienta que al unir estos dos conceptos hacen que el discurso cale en sus receptores. En este nivel es importante tener como base los diferentes discursos que haya pronunciado el sujeto político en el pasado, pues desde allí se va construyendo una estructura la cual mantiene y hace parte de su vigencia en el contexto político. Por ejemplo, el discurso del senador Uribe, ha sido construido durante años de práctica y ha sido consecuente durante todo este tiempo, veremos durante el análisis las diferentes fuentes periodistas y oficiales que dan cuenta de ello en diferentes etapas como político en sus roles de senador, gobernador, presidente y, de nuevo, senador.. Los Eventos Por último, la tercera parte del cuadro los eventos, que se refieren a la parte explicativa, tienen relación con los hechos. A su vez tiene que ver con el orden del discurso, que se divide en tres partes que son el género, el discurso y el estilo (2003 p. 144). La manera de hablar de cada candidato tan particular, es la forma de representar el mundo (discurso) y de configurar las identidades sociales (estilo). Para analizar críticamente un discurso; por lo tanto, no basta con detectar sus características lingüísticas, sino que es necesario incorporar una mirada teórica trans-disciplinaria que permita advertir las relaciones de este particular género con otros discursos y campos de la sociedad. Fairclough es enfático en señalar que el análisis crítico del discurso es interdisciplinario, ya que para estudiar los cambios del lenguaje en una sociedad compleja es necesario poner en diálogo diversas teorías y disciplinas. Por ejemplo, los postulados de la economía política.