• No se han encontrado resultados

Reengenharia, qualidade total e unidades de informaçao

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Reengenharia, qualidade total e unidades de informaçao"

Copied!
6
0
0

Texto completo

(1)

a

..1..)

REENGENHARIA, OUALIDADE

TOTAT

E

UNTDADES DE

tNFoRMAqA0*

¡

Eco Vidotti Flho"

P ácida Leopold

fa

Ventura Amor m da Costa Sant0s"'

5

r'¿na Apa pc:da BOtseI G.ego.0 Vioon

Uma v¡sáo generalista da Reengenhar¡a e da Oualidade Totat ent'at¡zando a

¡npañánc¡a destas netodolag¡as na oryanlzaQáa de Lln¡dades de tnt'amaQáa voltadas pam as necessidades do cl¡entelusuária contenporáneo.

Paulados na descoberta de Adam Smiih,

de

que a prática de trabalho deve ser decomposta em suas tarefas mais s mp es e básicas, as ativldades das Un dades de

informaqáo, aié a pouco tempo eram apresentadas como compartirnenlos éstanques.

Hoje, o queter¡os, numa era pós-industr a , é a idealizaqáo d essas Unldades de lnformaQáo

como sendo consttuídas em torno da idéia de reun f cagáo de tarefas em práticas de

irabalho voltad as para o cliente/us!ário.

Desta forma, novos conce tos devera ser

continrañeñe

ad¡c¡anados ao esforqo pela

sobrevvé¡cia e crescimento das Unidades de lnforr¡aQáo nesta 'era da competéncia'.

Esla op9áo pelasobrevvéncia poderá passar por duastécn cas de lrabalho e adm¡nisüaqáo

aReengenhariae aQualdadeTotal ou seja, pelareorgan zaQáoe busca peo me horamento

gradua e conli¡uo.

As estruluras trad c onassufocam ainovacáoeacriatvdade.

Arg

clez, a nsens b idade,

a fa ta de foco no usuár o, Lr:na obses sáo cor¡ aaitv dadeao nvés do resultado aparaLisia

burocrática afalta de ¡novaqóes sáo marcantes ¡a estruturatrad c ona de adm nistraQáo

das

ll¡idades

de l¡formaQáo, o que astornalnoperantes.

l.)Irabahó apresenlado no COB

Bi

r995 e no liSrñpóso .rerna.o¡a .P¡oi Dr Pauro Talis o ¡,,tayini"

r996 Dptó Bbioteconomla UNESP Mariia, SF

l'*)

Especarsta em Gestáo d. P'odrEá. E¡len¡ero.ie A:me¡tos cere¡te Ce Pródúqáó

(¡i1

Dóútora.r¡ Semlóucae LnglislcaGe¡a FFLCrirUSp prola Assisle¡te Douto¡ ao Depana,¡énro ¡e

Bib oléco.om a e Do.!r¡en1asáo da UNESP Cámpls de Ma¡iia

(!'ii)

Mestre em Cé¡cas.Ja Computaqáo e Matenálóa Coñpliacorar.ICMSC/USe proia

d.

Depa4á menlo de s bloteconom a e Doc!menraaác aa uNESP camDus de Mari a Dcutoranca eñ E.llc¿cáo - FFc/

I

(2)

-O mundodeAdam Smrth é um paradigmado passado. Atualmente as atividades orien-tadas paraa realzaQáo detarefas, sáo obsoletas. Hoje é necessário organizar as práicas

detrabalho em torno de processos que possuam saídas devalor parao usuário do slste

ma.

A Reengenharla é a reuniáo deiécnrcas que possibilitam este encaminharnento, uma

vez que ela drscute questóes do tipo porque fazemos o que lazemos. E a utiiizaqáo da

tec¡ologia objetivando modificarfundamenialmente aforma como se conduz um sistema,

e náo simplesmentefazé lofuncionar de modo mais rápido. Este lavez seja o ma or pro

bler¡a verilicado com a automaQáo dos sistemas. De um modo geral;, slmplesmente se

automatlzaos sistemasv gentes, sem queslioná os com aprofundidade necessária,

Contudo, temos que nos lernbrar que a Fleengenhar a náo se propóe aapedeiQoarou oumizar ativ dades admi¡istrativas, mas sim a orientar uma reorganizaQáo radicaL dos processos adminrstrativos para a obtenqáo de ganhos nos indicadores de desernpenho fcL"ro, qual dade. se'v,qos e resL,laoos),

lsto implica basicamente que se pensamos em processo estamos nos voltando aos

métodos de Reengenharia, pois ela trata basicamente de comeqar de novo. Todavia, se

nossa preocupaQáo eslá voltada para o aperfeiQoamento de atividades, esiamos entáo

nos referindo aos métodos de Qr.ralldade Toial, ou ao programa de TQ[,4 (Total Ouality

N,4anagement), sobretudo sobre o ótica cláss ca que conceitua a qualdade total como

sendo a mobi izaqáo total dos recursos humanos para a qualidade.

Classicamente, a metadaQua idadeTota ésempre um deltaacimado estágio em que nos encontramos, e lslo denota claramente o processo de melhoria contínua, com a qual

co¡vivemos desde o aparec r¡eñto da Taqa humana.

Devemos refletir, portanto, sobre a qual das lécnlcas apresentadas deve ser utiiizada

para a melhor orga¡izaqáo das Unidades de lnformaqáo. As técnicas de Reengenharia e

Qua idadeTotal, especificamente, apresentam diferenQas radicars em seus conceitos, que

devem ser co¡s deradas e ponderadas caso acaso.

A Reengenharia se alicerga em um reprojeto radical dos processos administrativos, e

praticamente exige a quebra das regras antigas, E a náo irata de coñsertár nada, e náo é

um artifíc o que promete melhorar a qualidade

do

produto ou serviQo oférecido pelás Unidades de lnformaQáo. A Reengenharia é bas cámente um comeeat de novo.

Em coniraponto lemos a Qualldade Total, que tem um aspecto menos radical e que

podeserapreseniadacomoumadecorénciadastécnicasdebuscapelaexcelénciauUli-zadas ao longo do tempo, de forrna náo organ¡zada.

Os programas de Qualidade Totallém como concepQáo fundámental a participasáo

maciqa dos niveis operacionais, as agóes de curto prazo e os objeiivos lncrementais. O

que mporia é que a atividade seja bem feita, de acordo com as especificaqóes e com os

(3)

proced mentos estabelecidos. Ao conlrár o, a Beengenhar a deve

ser

r¡plementada de

modo

top down". e o que importa é "o que fazer",

cor¡

um desenho rad ca mente novo do traba¡ho.

Dlante do exposto, é impodantea defin qáo clarade quaissáo os objetivos da Un dade de lniormacáo. Apenas após respond da esta questáo é que poderemos d zer qual a

abrangénciae profundidade necessár as ao caso, oLr sela, quala radrcalidade exlg da. O Grau de RadicalzaQáo exigido é que

rádefniatécncaaserempregada.

Se observar¡¡os com dela he os contornos económ cos atua s, perceberemosqueta¡-io empresas de grande, como de pequeno poare sendo elas deserviqo ou industriais, tém

que planif carsuas estratégias para u fapassaro período de umaeconom a ndustr alpala

a econorniada rnformacáo. Atéa ber¡ poucotempo, a me horia naprodutv dade depend a

dotrabalho, do capitale datecnologia. Atualmente, um dos fatores princ pais para des

envolver o poder competitivo e a compeiéncla é trabalhar mais e de modo ma s organiza

do

no

ámbito

da

nforr¡aqáo.

o

que, como conseqúénc¿.

erige

qlre

os

recursos ¡forrnac onais sejam geridos de manelra rnu to mais eficaz

lr¡portanle, neste momento, é considerarr¡os que as ativ dades de inforrnaqáo estáo

emtodos ossetores econó,¡ cos. Portantoa aná se que os profss onais envolvdos devem

fazeréaqueas Unidades de lnformaQáo sáo, er¡ verdade, unidades prestadoras de seIV qos comerciais, sLrbraetidas portanto aos mesmos valores de mercado e de competitvidade

que quaquer outra empfesa.

Os S stemas de lnformaqáo podem ser reconhecidos como uma nteraQáo de pessoas,

máqLrinas, documentos, métodos e contro es, estabelec

dos

para criar um

fuxo

de nformaQóes capaz de estimular as bases para a tomada de dec sáo nos ma s diversos setores da atuaqáo hurna¡a

os sistemas todav a, náo sáo homogéneos, nem nasLra prática, nem nos seus pTob

e-mas. lsio equiva e dizer que. para um mesmo momento, as dLJas técn cas apresentadas

poderáo, e/ou deveráo, estar sendo paralelar¡e¡te usadas nas Un dades de lnlormaqáo, visando a me hona de seu desempe¡ho g obal. Assim, setores seriam submetidos ao

lralamento rad calda Reengenharia, enquantos outros estar ar¡ sendo me horados

conli-nuamente. Em um segundo momento, esta ordem sera invertda, crando um círculo de aperfe qoarrento na busca pela exce é¡cia.

Os quadros asegu

r

u siram as diferencas básLcas entre Qual dade Total e a Reengen haria

e ajLrdam

aorie¡taraesco

ha da r¡e hor alternatva.

(4)

7

ot]ngdóná!Ú!i|¡€I

au4!o¡m! d! iodrJ I

Fonte: (RAE, v.34, n.6,1994:55)

TOM E BEENGENHARIA: INTEGRAQÁO

DIFERENSAS

. Beengenhar¡a busca mudanqas radicais e ganhos ambiciosos. TQI\l busca mudanQas

i¡crementasl

. TQI\,4 parte do p¡ocesso

ta

como e e é. Reengenharia parte de uma folha em branco i

. Reengenharia

é

mp antadatop to down TOM lende a ser mars particrpatrva;

. TO[,] lenta m nim zar variaqóes. neengenhar a localiza fontes de var aqáo para criar mudanqas.

SIMILARIDADES

. Arnbasvéem os processosconro unidadede anárse;

. Tanto TQ[,4 quanio Reengenharia ex gem med]Qóes;

. As duas abordagens

implcam e

necessltam

de

nrudanqas

sgnfcalivas

de

cor¡poñamento.

GANHOS DA INTEGRAQÁO

. I\,4alor orientaQáo para resu tados da Reengenhar a compensarla a fraqueza do TQlll nesseaspecto;

(5)

N4a or apoio daaltageréncia á Reengenharia poderia ser capitalizado;

. experénca e conhecimento dos profiss ona s deTQ[,4 ern ¡elaqáo áaná]isee medrQáo

de processos poderiam ser uti izados;

. ferra¡nentas de TQl,,4 seriam úteis para entender e melhorar processos existentes no curto prazo;

. o traba ho de establrzaQáo dos

processos

via

TQIM

poderla ser feito após as

rnudanqas rad ca s -v a Reengenharia.

[4u tas pa¡acé as tem sido prescritas na ú t ma década para melhorar a ef ciénc]a dos

orocessos porérn. Nem lodas porém, apresentafam os resu tados esperados ou prorne t

dos

O lr¡portante é ter a conscrénc a que nenhuma solugáo é rnilagrosa, nem tampouco

-do

o' Ner'

.-¿

oó ¿(

e'ap

d¿ oL s rrp es

Ao contrár o, otralra ho é sempre difr,:l esacrficante. Fequerqueos níveis h erárqurcos gerenc als s!bsiitLram as ant gas práticas, com asqua s ex ste o háblto, por outras. nruilas

vezes ccmp eiaraente novas, ceriamente, náo setrata de urnatarefa que possa ser real zada através apenas de conferéncias nrotvadoras ou cartazes atraenles.

Estas propos cóes !a em tanto para a Reengenharia quanto para a Qua rdade Tota , e

táo

fcran

abordadas

cor¡

a p¡oiu¡d dade necessár a, nern era este o propósito deste

art

gc

A

dé a era a de for¡eniar a d scussáo, e a de apresentar estas duas feramentas

acfc

aa'np ementaTes em Lrrfia organizaQáo convenc ona

O fLrndarnenta équeas Un dades de lnformaqáo percebam

queagodeveserfeito

na

blrsaare a exce énc a

O

rnccarante é

f¡sar

que

quaquer

ganho ern

compeltvidade

dará

á

Undade de

r.c'rtacáa

Jfi

afe.enc

a

que rap dame¡le será perceb do pelo mercado. Este ganho.

dfic

de ser rensL-rrado, cenamenlo será extTernarnente

sqnllcatvo

nesta "era da

aa.lteléaÉ a .

FEFERENCIAS BiBLIOGRAFICAS

BAR3CS

C¿C

ll992l

Sensb

zanda pah aqüa

dade.RodeJa¡ero:Qualtyr¡ark,1l2p

GONCALVES. J E

L

ll99,il.Feenge.haraumguiadereferéncaparaoexecutivoRevlsfa

7¿ A.Jnirisracáo de Ernpte:.as Sáo Par a: EAES PFGV 34 (a):

p

23 30,

:t',/',1E? ',1 ClAllPY

)

11991) Reengenhar a: revoluc ona¡do a empresa em funqáo aoa a e.'.ea. aa

aa'aafi¿nca

¿ cas g.andes r¡rrda¡qas da gerénc

a.

RrodeJaneiro:

aar).a,Zg)

(6)

=,

/..1

JURAN, J.l\¡. (1992). Juran planeiando para a qualldade. Trad. Joáo [,4. Csilag, Cláudio

Cs lag. Sáo PaJ

o'o

orer'¿

39¿o.

LOBOS, Jú io. (19S4) Reengenharia: apesar das pessoas? Sáo Paulo:lnstituto de Qua idade,.

2'9p.

MANN, N.R. (1992). Dem ng: as chaves da exce éncla. Trad. José Carlos B. Santos. Sáo

Paulor IVakron, McGraw-H ll, 1 30p.

WOOD Jr,

I

U RDAN, F.T.{1994) Ge¡enciamento da qual dade iola I uma revlsáo critrca. Re

v¡sta de Adm¡n¡straQáo de Empresas. Sáo Paulo: EAESPFGV 34(6): p.46 59.

Referencias

Documento similar

O Campus do Mar, proxecto liderado pola Universidade de Vigo e no cal tamén participan as da Coruña e Santiago, xunto co CSIC, o Instituto Español de Oceanografía e outras

- Un curso formativo para los técnicos de laboratorio de la UPV sobre la prevención de los residuos en los laboratorios, que se llevará a cabo los días 23, 24, 25, 26 y 27

Volviendo a la jurisprudencia del Tribunal de Justicia, conviene recor- dar que, con el tiempo, este órgano se vio en la necesidad de determinar si los actos de los Estados

23 Aqui, entre aspas, para não deixar de registrar nossa repulsa ao “essencialismo”.. Ao contrário, para os que se inserem no universo dialético, a liberdade começa a

14.- Considera que es necesario que Ud.. 12.-Es sabido que la red también ofrece desventajas y peligros. ¿Ha participado en algún taller formativo acerca del uso de Internet

7.- En el manejo o dominio de las utilidades del correo-web (Enviar y redactar correos, crear listas, adjuntar archivos, etc.) considero que mi nivel es…. A) Bajo (0) B)

¿Cómo se traduce la incorporación de ésta en la idea de museo?; ¿Es útil un museo si no puede concebirse como un proyecto cultural colectivo?; ¿Cómo puede ayudar el procomún

IV.3.3 Ruido de los multiplicadores de frecuencia 90 IV.3.4 Ruido de los amplificadores 91