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ANÁLISE QUANTITATIVA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA

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Academic year: 2020

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(1)ANÁLISE QUANTITATIVA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA. Lucas de Souza Santos 1 Lucas de Souza Santos 2 Leonard Niero Da Silveira 3. Resumo: O curso de Engenharia de Agrimensura no campus de Itaqui da Universidade Federal do Pampa, com o ingresso da primeira turma no ano de 2012. Segundo o projeto pedagógico do curso (2016), são ofertadas 50 vagas por ano, o curso tem duração de cinco anos (10 semestres). Considerando que os demais cursos oferecidos no estado se encontram na encontrasse centralizada na região metropolitana, consequentemente os egressos são absorvidos nesta região e por outros grandes centros, causando uma carência de profissionais no interior do estado, em especial na fronteira oeste. (Projeto políticopedagógico do curso de Engenharia de Agrimensura). A representação quantitativa é utilizada para informar quantidades ou contagens de fenômenos, sendo atribuídos valores numéricos, evidenciando a proporcionalidade entre esses fenômenos (MARTINELLI, 2014). Pelo método coroplético os dados são representados na forma de gráfico circular (popularmente conhecido como diagrama de torta), onde a largura da fatia depende do número de alunos inscrito daquela região por ano.Com a vinda de alunos de diversos estados brasileiros, há a necessidade de representar a naturalidade destes, para que futuramente se possa construir ações de integração cultural e confecção de mapas regionais que demonstrem a carência de profissionais da área de agrimensura e cartografia em todas as regiões brasileiras pois, enquanto alguns lugares são satisfatoriamente atendidas por engenheiros agrimensores e/ou cartógrafos outros são amparados por outros tipos de profissionais estranhos à área. As informações estão estruturas em tabelas, onde encontra-se os dados de municípios e estados de origem. Com os dados organizados, foram utilizadas acessada a página eletrônica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para efetuar o download da camada de representação gráfica das regiões brasileiras para que os dados possam ser processados. Os dados foram inseridos no software QGis, que é livre e uso gratuito. Esse software é utilizado para criação de banco dedados espaciais, georreferenciados, que também se mostra uma boa ferramenta para a criação de mapas. Após a inserção da representação gráfica das regiões foi acrescentado os dados dos alunos. Para a representação dos dados foi utilizado a método coroplético, no formato de gráfico circular ou diagrama de torta. Com a representação pronta foi iniciado o processo de composição de projeto, que é a etapa onde foi criado o mapa, usando diversos elementos de identificação como escala, legenda, grade de coordenadas, título, orientação de norte e descrição do mapa. A partir.

(2) dessa representação pode-se determinar uma proporção entre os dados, levando em consideração o número de alunos. Com esse estudo será possível prosseguir a análise dos dados dos alunos que virão nos próximos anos e também servirá como base para a criação de um modelo para a previsão da composição do corpo discente do curso além de avaliar as possíveis deficiências quanto à divulgação ou infraestrutura da região na qual está inserida a Engenharia de Agrimensura para que se possa acolher cada vez mais alunos de outras regiões do país, promovendo desta forma a inclusão de profissionais em áreas historicamente carente destes.. Palavras-chave: Acadêmicos, cartografia, ingressantes, representação. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. ANÁLISE QUANTITATIVA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA 1 Aluno de graduação. lucaspiffero1996@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. lucaspiffero1996@gmail.com. Apresentador 3 Docente. leonardsilveira@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 21 a 23 de novembro de 2017.

(3) ANÁLISE QUANTITATIVA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA 1. INTRODUÇÃO Em 2011 foi implantado o curso de Engenharia de Agrimensura no campus de Itaqui da Universidade Federal do Pampa, com o ingresso da primeira turma no ano de 2012. Segundo o projeto pedagógico do curso (2016), são ofertadas 50 vagas por ano, com ingresso no primeiro semestre de cada ano sendo que a duração é de cinco anos (10 semestres). No estado do Rio Grande do Sul existe o curso de Engenharia Cartográfica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), localizada em Porto Alegre e o curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), em São Leopoldo. Considerando a distribuição geográfica dos referidos cursos verifica-se que a formação de profissionais encontrasse centralizada na região metropolitana, consequentemente os egressos são absorvidos nesta região e por outros grandes centros, causando uma carência de profissionais no interior do estado, em especial na fronteira oeste (Projeto político-pedagógico do curso de Engenharia de Agrimensura). O curso de Engenharia de Agrimensura, entre os anos de 2012 e 2016, abriu cerca de 250 vagas, sendo que o crescimento da UNIPAMPA e a divulgação em âmbito nacional propiciou a vinda de alunos de diversas regiões do país, promovendo uma espécie de multiculturalismo do ambiente acadêmico do curso. A representação quantitativa é utilizada para informar quantidades ou contagens de fenômenos, sendo atribuídos valores numéricos, evidenciando a proporcionalidade entre esses fenômenos (MARTINELLI, 2014). Na representação quantitativa pelo método coroplético os dados são representados na forma de gráfico circular (popularmente conhecido como diagrama de torta), onde a largura da fatia depende do número de alunos inscrito daquela região por ano. Com a vinda de alunos de diversos estados brasileiros, para cursar Engenharia de Agrimensura na UNIPAMPA, há a necessidade de representar a naturalidade destes, para que futuramente se possa construir ações de integração cultural e confecção de mapas regionais que demonstrem a carência de profissionais da área de agrimensura e cartografia em todas as regiões brasileiras pois, enquanto alguns lugares são satisfatoriamente atendidas por engenheiros agrimensores e/ou cartógrafos outros são amparados por outros tipos de profissionais estranhos à área. O trabalho tem como objetivo analisar os dados dos cinco primeiros anos do curso (2012-2016 e organizar os dados referentes aos alunos matriculados, escolhendo o método de representação que melhor represente as informações. 2. METODOLOGIA Foram utilizados os dados referentes aos alunos ingressantes no curso de Engenharia de Agrimensura, nos anos de 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. As informações estão estruturas em tabelas, onde encontra-se os dados de municípios e estados de origem. Após avaliar essas tabelas (cinco tabelas, sendo uma para cada ano), as informações contidas foram analisadas e agrupadas em uma nova tabela, onde foram.

(4) inseridas em ordem de classificação com relação as regiões brasileiras e os estados destas. Com os dados organizados, foi acessada a página eletrônica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para efetuar o download da camada de representação gráfica das regiões brasileiras para que os dados possam ser processados. Os dados foram inseridos no software QGis, que é de código livre e uso gratuito. Esse software é utilizado para criação de banco dedados espaciais, georreferenciados, que também se mostra uma boa ferramenta para a criação de mapas. Após a inserção da representação gráfica das regiões foi acrescentado os dados dos alunos. Na camada, foi alterada a tabela de atributos, onde se encontram todas as informações de cada região do Brasil sendo que nessa tabela foram incluídas seis novas colunas, uma para cada ano e outra para representar o valor total de alunos de cada região. Para a representação dos dados foi utilizado a método coroplético, no formato de gráfico circular ou diagrama de torta. Com a representação pronta foi iniciado o processo de composição de projeto, que é a etapa onde foi criado o mapa, usando diversos elementos de identificação como escala, legenda, grade de coordenadas, título, orientação de norte e descrição do mapa. 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO A tabela 1 apresenta o número de alunos classificados por unidade da federação entre os anos de 2012 e 2016. A região que apresenta o menor número de alunos ingressos é o Centro-Oeste que apresenta dois alunos e a que possui maior número é a região Sul. Tabela 1: Representação do número de alunos matriculados por ano, por região Região Estados 2012 2013 2014 2015 2016 Distrito Federal Goiás 1 Centro-Oeste Mato Grosso 1 Mato Grosso do Sul Alagoas Bahia 1 Ceará Maranhão 2 Nordeste Paraíba Pernambuco 1 Piauí 1 Rio Grande do Norte Sergipe Acre Amapá Amazonas 1 1 Norte Pará 3 Rondônia 1 2 Roraima Tocantins -. estado e. 2. 5. 8.

(5) Espirito Santo Minas Gerais Sudeste Rio de Janeiro São Paulo Paraná Sul Rio Grande do Sul Santa Catarina Total de alunos. 4 2 3 38 2 50. 3 1 4 2 34 1 49. 1 1 1 40 43. 7 1 7 1 32 56. 3 3 39 2 49. 40 192. 247. Figura 1: Distribuição dos alunos, por região e ano de ingresso, a partir do diagrama de torta. Na figura 1, foi realizado a representação por diagrama de torta, onde foi possível analisar que nos anos de 2013 e 2015 houve o ingresso de alunos de todas as regiões do país..

(6) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após essa analise pode-se concluir que com o passar dos anos e crescimento do curso, o número de alunos que são naturais de outras regiões mais distantes como a região norte e nordeste tem crescido razoavelmente, porém a região sul apresenta o maior número de alunos inscritos, levando em consideração que o curso está localizado na região da fronteira oeste do estado do Rio Grande do Sul. A partir dessa representação pode-se determinar uma proporção entre os dados, levando em consideração o número de alunos.Com esse estudo será possível prosseguir a análise dos dados dos alunos que virão nos próximos anos e também servirá como base para a criação de um modelo para a previsão da composição do corpo discente do curso além de avaliar as possíveis deficiências quanto à divulgação ou infraestrutura da região na qual está inserida a Engenharia de Agrimensura para que se possa acolher cada vez mais alunos de outras regiões do país, promovendo desta forma a inclusão de profissionais em áreas historicamente carente destes. 5. REFERÊNCIAS BRASIL, Lei 11.460 de 11 de janeiro de 2008. Institui a Fundação Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA e dá outras providências. DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia.3 ed. Florianópolis: Ed. UFSC, 2008. 208 p. FITZ, Paulo R. Cartografia básica. 3 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 143 p. FRIEDMANN, Raul M. P. Fundamentos de orientação, cartografia e navegação terrestre. 2ªed. Curitiba: Ed. UTFPR, 2008. 412 p. GANDOLFI, N; ZUQUETTE, L. V. Cartografia Geotécnica. 3 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. 190 p. JOLY, F. A cartografia. 12 ed. Campinas: Papirus Editora, 2009. 136 p. MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2014. 144 p. MARTINELLI, M. Mapas, gráficos e redes: elabore você mesmo. São Paulo: Oficina de Textos, 2014. 114 p. NOGUEIRA, R. E. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. 3 ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009. 327 p. Projeto político-pedagógico do curso de Engenharia de Agrimensura. Acessado em 01 de setembro de 2017. Disponível em: http://dspace.unipampa.edu.br/bitstream/riu/118/4/PPC_Engenharia%20de%20Agri mensura_2016.pdf..

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Figure

Tabela 1:  Representação  do  número  de alunos  matriculados por ano, por estado  e  região  Região  Estados  2012  2013  2014  2015  2016  Centro-Oeste  Distrito Federal  -  -  -  -  - Goiás - - - 1 -  2  Mato Grosso  -  1  -  -  -
Figura  1:  Distribuição  dos  alunos,  por  região  e  ano  de  ingresso,  a  partir  do  diagrama de torta

Referencias

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