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CAPACITAÇÃO DE EQUIPE INTERDISCIPLINAR PARA ATUAÇÃO NA PROMOÇÃO À SAÚDE RELACIONADA À DOENÇA RENAL CRÔNICA

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Academic year: 2020

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(1)CAPACITAÇÃO DE EQUIPE INTERDISCIPLINAR PARA ATUAÇÃO NA PROMOÇÃO À SAÚDE RELACIONADA À DOENÇA RENAL CRÔNICA. Elenice Brum 1 Pietra de Vargas Minuzzi 2 Patrícia Medeiros Schmidt 3 Shana Hastenpflug Wottrich 4 Anelise Dumke 5. Resumo: CAPACITAÇÃO DE EQUIPE INTERDISCIPLINAR PARA ATUAÇÃO NA PROMOÇÃO À SAÚDE RELACIONADA À DOENÇA RENAL CRÔNICA A doença renal crônica (DRC) segundo a sociedade brasileira de nefrologia expressa-se através de uma perda lenta que acontece de modo progressivo e irreversível das funções renais; doença de grande influência física e psicológica afetando o paciente e a sua família, sinalizando a necessidade de um tratamento que atue de modo interdisciplinar, haja vista que este atendimento multidisciplinar ao doente renal crônico possibilita um impacto favorável no decorrer do tratamento (BASTOS et al, 2004). Desta forma, o objetivo do presente estudo é apresentar o trabalho que está sendo realizado junto aos discentes dos cursos da área da saúde, profissionais da clínica renal TAE fisioterapeuta e professores da Unipampa, assim como descrever as principais vivências adquiridas até o momento com o desenvolvimento do projeto. Este é um projeto de extensão dividido em três etapas: discussões sobre os temas com a equipe envolvida; capacitação e treinamento prático dos testes que serão realizados para avaliação dos pacientes; e a intervenção que será constituída por atendimentos e também por palestras visando a promoção e a prevenção de saúde e a prevenção da doença. Os resultados parciais do projeto apontam para a construção do conhecimento pelos seus integrantes, a partir das atividades propostas ao grupo ao longo de oito encontros semanais. Estes propiciaram um maior conhecimento específico na área, adesão e compreensão do trabalho em equipe e interdisciplinar. Com base na busca realizada, os artigos apontam que os atendimentos devam conter treinamento aeróbico de pacientes (NAJAS et al, 2009); alongamentos e fortalecimentos musculares dos membros superiores e inferiores, alongamentos lombar e cervical (SOARES et al, 2011); e treinamento muscular periférico (CORRÊA et al, 2009). Constatou-se a necessidade de preparar profissionais das mais diversas áreas da saúde que colaborem, para a execução de um tratamento mais completo e voltado para o aumento da qualidade de vida de doentes renais crônicos..

(2) Palavras-chave: Doença renal crônica, hemodiálise, equipe interdisciplinar, promoção à saúde. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. CAPACITAÇÃO DE EQUIPE INTERDISCIPLINAR PARA ATUAÇÃO NA PROMOÇÃO À SAÚDE RELACIONADA À DOENÇA RENAL CRÔNICA 1 Aluno de graduação. elenicefioravante@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. pietraminuzzi@gmail.com. Co-autor 3 Outro. pat.med.schmidt@gmail.com. Co-autor 4 Docente. shana.wottrich@gmail.com. Co-autor 5 Docente. anedumke@gmail.com. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(3) CAPACITAÇÃO DE EQUIPE INTERDISCIPLINAR PARA ATUAÇÃO NA PROMOÇÃO À SAÚDE RELACIONADA À DOENÇA RENAL CRÔNICA INTRODUÇÃO A doença renal crônica (DRC) expressa-se através de uma perda lenta que acontece de modo progressivo e irreversível das funções renais (BASTOS et al, 2004). Essa é uma doença de grande influência física e psicológica afetando o paciente e a sua família, sinalizando a necessidade de um tratamento que atue de modo interdisciplinar, haja vista que este atendimento multidisciplinar ao doente renal crônico possibilita um impacto favorável no decorrer do tratamento (BASTOS et al, 2004). A DRC pode ser, em seu primeiro estágio, silenciosa, porém ao longo da perda da função renal ela será perceptível através dos vários sintomas e/ou sinais que irão se manifestar, já que a função renal é de extrema importância para a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e metabólico do corpo humano (SOARES et al, 2007), Os pacientes com doença renal podem apresentar acidose metabólica, hipocalcemia, edema periférico, insuficiência cardíaca congestiva, cãibras, fraqueza muscular, hipertensão sistêmica, glomérulo nefrite e diabetes mellitus que servem como um alerta para o desenvolvimento da insuficiência renal crônica (SOARES et al, 2011). A constatação da DRC é feita por meio de exames laboratoriais de certo modo simples, como o exame de creatinina sérica e urina do tipo I, de maneira que o diagnóstico se dá pela permanência de três meses ou mais da presença de proteína no exame de urina do tipo I e também a diminuição da taxa normal de filtração dos glomérulos percebida através do exame que constata os níveis de creatinina sérica (SANTOS et al, 2016). Por ser uma doença que não apresenta cura, após a constatação e diagnóstico, existem alguns métodos disponíveis para substituir uma parte da função renal, esses consistem na diálise peritoneal automatizada, diálise peritoneal ambulatorial contínua, diálise peritoneal intermitente, transplante renal e a hemodiálise. (MARTINS et al, 2005). Para o tratamento deve-se escolher o melhor método através de aspectos que digam a respeito do início da doença, o seu estágio de evolução, a velocidade da diminuição da filtração glomerular e demais patologias do indivíduo, pois estas podem influenciar o método escolhido (BASTOS et al, 2010). Desta forma, o objetivo do presente estudo é apresentar o trabalho que está sendo realizado junto aos discentes dos cursos da área da saúde, profissionais da clínica renal TAE fisioterapeuta e professores da Unipampa, assim como descrever as principais vivências adquiridas até o momento com o desenvolvimento do projeto. METODOLOGIA Este é um projeto de extensão que será dividido em três etapas: discussões sobre os temas com a equipe envolvida; capacitação e treinamento prático dos testes que serão realizados para avaliação dos pacientes; e a intervenção que será constituída por atendimentos e também por palestras visando a promoção de saúde e a prevenção da doença. Além disso, os participantes foram estimulados a fazer pesquisas na literatura sobre as intervenções que vem sendo realizadas com essa.

(4) população. Além disso, os participantes foram estimulados a fazer pesquisas na literatura sobre as intervenções que vem sendo realizadas com essa população. Para o desenvolvimento deste projeto, contamos com uma equipe constituída pelas professoras fisioterapeuta, psicóloga e profissional fisioterapeuta, acadêmicos da Universidade Federal do Pampa- Campus Uruguaiana dos cursos de fisioterapia, medicina, enfermagem, farmácia, e além destes, os profissionais que já desempenham suas funções na Clínica Renal do Município, como nutricionista, enfermeira e médico nefrologista. Realizaram-se encontros semanais com discussões científicas e aprendizado teórico que englobaram temas como definição de DRC, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, alterações sistêmicas e nutricionais provocadas pela doença, aspectos psicológicos relacionados e presentes no contexto de pacientes em tratamento, escuta qualificada, hemodiálise (dinâmica da clínica renal e o funcionamento do equipamento de hemodiálise), e transplante renal. Estes debates sobre a doença em questão deram andamento a primeira etapa de execução do projeto. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados parciais do projeto apontam para a construção do conhecimento pelos seus integrantes, a partir das atividades propostas ao grupo ao longo de oito encontros semanais. Estes propiciaram um maior conhecimento específico na área, adesão e compreensão do trabalho em equipe interdisciplinar. Após este conhecimento adquirido pelos integrantes na primeira fase de execução, secundariamente há proposta de treinamento aos discentes envolvidos e coleta dos dados dos pacientes por meio de uma criteriosa avaliação. Na terceira etapa serão traçados e realizados intervenções de acordo com as necessidades do paciente. Intervenção esta designada através do olhar de vários profissionais com diferentes especialidades para um mesmo indivíduo, tratando-o como um todo e não de maneira fragmentada. O projeto propõe ações de promoção à saúde e prevenção de doenças com enfoque não só nos doentes renais como também na comunidade em geral. Com base na busca realizada na literatura científica, os artigos apontam que os atendimentos de pacientes que realizam hemodiálise devam conter treinamento aeróbico (NAJAS et al, 2009). Além disso, alongamentos e fortalecimentos musculares dos membros superiores e inferiores e relaxamento, promovem melhora significativa no nível de dor, capacidade funcional, vitalidade e saúde mental desses pacientes (SOARES et al, 2011) sendo um resultado esperado e positivo diante das restrições físicas e até mesmo psicológicas encontradas por tais pacientes. Em consonância com isso, já foi demonstrado que treinamento muscular periférico específico, durante as sessões de hemodiálise, gera aumento de força muscular de membro inferior e como resultado secundário melhora na qualidade de vida (CORRÊA et al, 2009). Logo, promover condições para o bem-estar global do indivíduo está interligado a sua exposição à exercícios físicos tanto aeróbicos e/ou de resistência, demonstrando assim que ele colabora de modo significativo para a qualidade de.

(5) vida de doentes renais em hemodiálise, juntamente com tratamento nutricional e psicológico e concomitantemente com as demais áreas da saúde. Diante de todos os parâmetros que envolvem a DRC há uma necessidade urgente de proporcionar uma melhor qualidade de vida a estes pacientes, visto que nenhum tratamento consegue sozinho, ser suficientemente supridor de todas as necessidades. Reforçase a evidência e indispensabilidade do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os resultados, o projeto proporcionou aos envolvidos a construção de um conhecimento específico, aplicável e relevante. Considerando que entre 2011 e 2014 a tendência foi o aumento nos índices de incidência e prevalência da DRC (SESSO et al, 2014), percebe-se a necessidade de preparar profissionais das mais diversas áreas da saúde para colaborar, cada qual da sua maneira, para a execução de um tratamento mais completo e voltado para o aumento da qualidade de vida de doentes renais crônicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANTOS, P. R; NETO, V. L. M. Aplicação do questionário SCORED para rastreamento da doença renal crônica entre pacientes hipertensos e diabéticos. Cad. Saúde Colet, Rio de Janeiro, 24 (4): 428-434, 2016. SOARES, A.; ZEHETMEYER, M.; ROBUSKE, M. Atuação da Fisioterapia durante a hemodiálise visando a qualidade de vida do paciente renal crônico. Rev Saude UCPEL., v. 1, p. 7-12, 2007. BASTOS, M. G; BREGMAN, R; KIRSZTAJN, G. M. Doença Renal Crônica: Frequente e Grave, mas também Prevenível e Tratável. Ver. Assoc. Med. Bras. 2010; 56 (2): 248-53. BASTOS, M. G. et al. Doença renal crônica: problemas e soluções. J Bras Nefrol, v. 26, n. 4, p. 202-215, 2004. PERES, C. P. A. et al. Efeitos de um programa de exercícios físicos em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise. 13º Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva; set. 6-9, 2006; Curitiba, PR. São Carlos: Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia; 2006. CORRÊA, L, B; CANTARELI F; CUNHA L, S. Efeito do Treinamento Muscular Periférico na Capacidade Funcional e Qualidade de Vida nos Pacientes em Hemodiálise. J Bras Nefrol 2009;31(1):18-24 SOARES, K. T. A; VIESSER, M. V; RZNISKI, T. A. B; BRUM, E. P. Eficácia de um protocolo de exercícios físicos em pacientes com insuficiência renal crônica, durante o tratamento de hemodiálise, avaliada pelo SF-36. Fisioter, Mov., Curitiba, v.24, n.1, p. 133-140, jan./mar. 2011..

(6) SESSO, R. C; LOPES, A. A; THOMÉ, F. S; LUGON, J. R; MARTINS, C. T. Inquérito brasileiro de Diálise crônica 2014. J Bras. De Nefrol 2016; 38 (1): 54-61. MARTINS, M. R.I, CESARINO C. B; Qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialítico. Reev Latino-Am Enferm. 2005; 13(5): 670-6. NAJAS, C. S; PISSULIN, F. D. M; PACAGNELLI, F. L; BETÔNICO, G. N; ALMEIDA, I. C; NEDER, J. A. Segurança e eficácia do treinamento físico na eficiência renal crônica. Rev Bras Med Esporte. Vol. 15, N. 5. Set/ Out 2009..

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Referencias

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