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Ações do Laboratório de Viticultura e Enologia da UDESC Lages no desenvolvimento da vitivinicultura de altitude de Santa Catarina

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Caminho Aberto - Revista de Extensão do IFSC | ano 4 | nº 7 | dezembro 2017

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Ações do Laboratório

de Viticultura e Enologia

da Udesc Lages no

desenvolvimento da

vitivinicultura de altitude

de Santa Catarina

Douglas André Wurz

1

- douglaswurz@hotmail.com

José Luiz Marcon Filho

2

- marconfi lho_jl@yahoo.com.br

Ricardo Allebrandt

3

- ricardoudesc@gmail.com

Leo Rufato

4

- leoruffato@yahoo.com.br

RESUMO

O objetivo desse trabalho foi descrever as atividades relacionadas à extensão universitária realizada pelo Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina. Verifi ca-se uma crescente no número de projetos de graduação e pós-graduação. Em quatro anos de atividades, foram onze artigos científi cos publicados em periódicos, onze trabalhos completos, dez resumos expandidos, trinta e sete resumos simples publicados em anais de eventos científi cos, vinte textos em jornais e dez cursos de capacitação realizados por acadêmicos envolvidos no Laboratório. Desde a safra 2013, foram vinifi cadas 11.308 kg de uvas, sendo 52% desse total destinados à pesquisa científi ca e 48% destinados à extensão rural, atendendo nesse período 16 produtores rurais da região do planalto catarinense.

1 Engenheiro Agrônomo, doutorando em Produção Vegetal CAV/UDESC 2 Engenheiro Agrônomo, doutor em Produção Vegetal CAV/UDESC 3 Engenheiro Agrônomo, doutorando em Produção Vegetal CAV/UDESC 4 Engenheiro Agrônomo, Doutor Professor Fruticultura CAV/UDESC

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PALAVRAS-CHAVE

Extensão universitária. Vinhos de altitude. Conhecimento técnico-científi co. Desenvolvimento regional.

ABSTRACT

The objective of this work was to describe the activities related to the university extension carried out by the Oenology Laboratory of the State University of Santa Catarina. There is a growing number of undergraduate and graduate projects. In four years of activities, there were eleven scientifi c articles published in journals, eleven complete papers, ten expanded abstracts, thirty-seven simple abstracts published in annals of scientifi c events, twenty texts in newspapers and ten training courses by the academics involved in the Laboratory. Since the harvest of 2013, 11,308 kg of grapes have been vinifi ed, 52% of this total being destined to scientifi c research and 48% destined to rural extension, serving in that period 16 rural producers of the region of the Santa Catarina plateau.

KEYWORDS

University extension. Wines of altitude. Technical-scientifi c knowledge. Regional development.

1 Introdução

A vitivinicultura tem sido uma atividade importante para a economia de algumas regiões, principalmente, daquelas localizadas no Sul do país, onde se concentra o maior volume de produção de uva, vinho e demais derivados. A importância do setor para essas regiões está inteiramente relacionada à sustentabilidade das pequenas e médias empresas rurais, que produzem uva de mesa e uva para processamento bem como daquelas que atuam no sistema de vinifi cação, no sentido de contribuir para a geração de emprego e renda para a economia (DUARTE, 2013).

Até o fi nal da década de 90, o Rio Grande do Sul deteve praticamente exclusividade na produção, elaboração e comercialização de vinhos fi nos no Brasil, representando 95% da produção nacional (PROTAS et al., 2002). No entanto, a partir da década 90, houve um marco referencial da política do setor empresarial, no sentido de promover melhorias na estrutura produtiva da vitivinicultura brasileira, quando começaram a ocorrer investimentos, tanto na implantação e/ou modernização das vinícolas localizadas nas regiões tradicionais quanto nos novos polos produtores (PROTAS, 2008).

Com essas mudanças, verifi cou-se a emergência de novas regiões produtoras com safras cada vez maiores, produtividade acima da média mundial e produção de uvas de mesa e vinhos fi nos de alta qualidade. Nesse contexto, verifi cou-se a vitivinicultura nacional se transformando e crescendo qualitativamente nos últimos anos, com destaque para novos polos produtores em regiões não tradicionais. Destaca-se como polo emergente da viticultura brasileira, as regiões de altitude do planalto catarinense, como o município de São Joaquim. Situada a 28ºS e 49ºW, com altitude entre 950 m e 1.400 m, esse polo produtor está voltado principalmente ao cultivo de castas de Vitis vinifera L. para a produção de vinhos fi nos.

A vitivinicultura nas regiões de altitude do estado Santa Catarina, embora recente, apresenta grande importância econômica, sendo o estado, o segundo maior produtor de uvas destinadas a elaboração de vinhos fi nos no Brasil. Observa-se nessas regiões ciclos fenológicos mais prolongados em comparação a outras regiões vitivinícolas brasileiras, isso ocorre pelas menores temperaturas noturnas e maior amplitude térmica, produzindo uvas com elevada qualidade enológica (MALINOVSKI et al., 2016).

No entanto, pelo fato desta região não ser tradicionalmente produtora de uvas, ainda são necessários ajustes de técnicas de manejo e de elaboração de vinhos fi nos específi cos. Além disso, por ser um novo polo vitícola, há pequenos produtores que não possuem infraestrutura adequada para a elaboração de vinhos de qualidade.

Baseado no descrito acima e na problemática enfrentada pelos produtores da região de altitude do planalto sul de Santa Catarina, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), localizada no município de Lages-SC, vem desenvolvendo pesquisas para solucionar

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problemas referentes ao cultivo da videira nessa região. Além de atuar no desenvolvimento de pesquisas na área agronômica, a Udesc Lages atua na prestação de serviços aos viticultores da região, realizando vinifi cações em pequena escala para os produtores de uva que não possuem estrutura para elaborar o vinho e capacitando os técnicos e vitivinicultores na aplicação de técnicas de produção mais efi cientes.

Nesse contexto, a Udesc Lages inaugurou, em 05/04/2012, o Laboratório de Enologia (Figura 1), em parceria com o governo do Estado de Santa Catarina e o Fundo de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O Laboratório de Enologia tem a fi nalidade de vinifi car, em pequena escala, uvas provenientes das regiões de altitude de Santa Catarina e, para tanto, possui equipamentos para cada etapa da elaboração de vinhos em escala semi-industrial, permitindo a produção de vinhos de qualidade (Figura 2).

Figura 1: Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages-SC.

Foto: José Luiz Marcon Filho

Figura 2: Tanques de fermentação com controle automatizado de temperatura.

Foto: José Luiz Marcon Filho

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O objetivo desse trabalho é descrever as atividades de extensão universitária realizadas pelo Laboratório de Enologia do câmpus Lages da Udesc bem como fazer um levantamento descritivo das atividades realizadas no âmbito da pesquisa e ensino, articulando a relação universidade e sociedade através da extensão universitária.

2 Metodologia

O trabalho foi desenvolvido na Universidade do Estado de Santa Catarina, câmpus Lages - SC. As atividades descritas no trabalho seguem a premissa de possuir um cunho científi co em conjunto com ações de extensão, que visam a divulgação dos resultados obtidos através das pesquisas realizadas pela instituição bem como a prestação de serviços a produtores de uva na região de altitude do planalto sul de Santa Catarina.

Essa pesquisa classifi ca-se como descritiva, que segundo Cooper e Schindler (2011), visa à descrição de fatos ou atributos da amostra da pesquisa. Nesse sentido, foi realizado um levantamento de dados sobre a atuação do Laboratório de Enologia da Udesc Lages nas esferas ensino, pesquisa e extensão relacionadas à área de viticultura e enologia.

Os dados coletados foram: o número de projetos de pesquisa de iniciação científi ca, mestrado, doutorado e pós-doutorado realizados no Laboratório; o número de publicações científi cas e informativas referentes ao tema vitivinicultura; as quantidades (kg) de uva processada provindas de projetos de pesquisa e de produtores; número de produtores atendidos.

Os números referentes aos de projetos de pesquisa foram obtidos com os professores orientadores e alunos envolvidos nos mesmos. O número de publicações científi cas e informativas foi obtido através de pesquisas em plataformas de pesquisa de periódicos científi cos, além de jornais e anais de congressos e outros eventos das áreas de viticultura, enologia e fruticultura. As quantidades de uvas processadas e o número de produtores atendidos foram obtidas nos históricos de vinifi cação do Laboratório. Além desses dados, foram contabilizados os cursos e treinamentos ministrados pelos responsáveis do Laboratório de Enologia, com o objetivo de divulgar as informações obtidas em pesquisas e capacitar técnicos e estudantes sob aspectos relacionados à produção da uva, elaboração e degustação de vinhos.

Finalizada a coleta de dados, foram gerados tabelas e gráfi cos informativos para a apresentação e discussão dos resultados. A análise e interpretação desses foram realizadas de forma ampla, correlacionando com outros conhecimentos e comparando a outros estudos do gênero.

3 Resultados e discussão

As atividades extensionistas surgem da necessidade de uma interação entre universidade e sociedade e são de suma importância por serem fonte de aprendizagem e de “oxigenação” do conhecimento (artístico, científi co, tecnológico e cultural) produzido na universidade, possibilitando a geração de novos conhecimentos de forma interdisciplinar através de suas ações (SANTOS, 2012), tendo como objetivo a promoção da ligação entre a universidade e a comunidade local, representando o compartilhamento de conhecimentos e saberes (TERRA; ZÜGE, 2013).

A extensão universitária na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394 de 1996 é considerada um processo educativo, cultural e científi co que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade (SUGAHARA, 2012).

Nas regiões de altitude, devido às características particulares e ao cultivo recente de uvas viníferas, há um défi cit de informações técnicas que contribuem para o direcionamento adequado dos vinhedos a fi m de se obter vinhos de qualidade. A maioria das técnicas de manejo empregadas nos vinhedos foi baseada nas experiências de produtores e técnicos bem como nos resultados de pesquisas oriundas de outras regiões vitivinícolas. Nesse sentido, o Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina, através dos seus programas de

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pós-graduação e graduação, vem trabalhando junto aos viticultores da região com o objetivo de desenvolver informações técnicas que estejam adequadas à realidade da região.

Isso refl ete no número de projetos de pesquisas que vêm sendo desenvolvidos vinculados ao Laboratório de Enologia, conforme destacado na Tabela 1, onde observa-se que desde 2013 foram realizados ou estão em andamento quatro projetos de iniciação científi ca vinculados à graduação do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina, nove dissertações de mestrado, seis teses de doutorado e um projeto de pós-doutorado vinculados aos programas de pós-graduação de Produção Vegetal da Universidade do Estado de Santa Catarina, gerando informações técnicas quanto a uma série de temas, tais como: sistemas de condução, manejo fi tossanitário, porta-enxertos, manejo do dossel vegetativo e potencial vitícola de novas variedades para a elaboração de vinhos fi nos e espumantes (Tabela 1).

Nível Concluído Andamento Total

Iniciação científi ca 2 2 4 Dissertação 6 3 9 Tese 3 3 6 Pós-doutorado 1 0 1 Publicação Ano Total 2013 2014 2015 2016

Artigos científi cos 0 0 4 7 11 Trabalhos completos 0 4 2 5 11 Resumos Expandidos 2 0 7 1 10

Resumos simples 7 8 4 18 37

Textos em jornais 0 0 8 12 20

Cursos ministrados 1 1 3 5 10

Com os projetos de pesquisa que vêm sendo desenvolvidos, o Laboratório de Enologia, através dos programas de graduação e pós-graduação do Centro de Ciências Agroveterinárias, vem alcançando seus objetivos de gerar informações técnicas e de pesquisa e fazer com que elas cheguem até os viticultores e os técnicos que atuam junto aos vinhedos.

Em quatro anos, foram publicados onze artigos científi cos em periódicos, onze trabalhos completos em anais de eventos científi cos, dez resumos expandidos em anais de eventos científi cos, trinta e sete resumos simples em anais de eventos científi cos, vinte textos informativos em jornais e ministrados dez cursos de capacitação técnica (Tabela 2).

Tabela 1: Número de projetos de iniciação cientifi ca, dissertações de mestrado, teses de doutorado e pós-doutorado realizados no Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Lages/SC

Tabela 2: Volume de trabalhos científi cos publicados em periódicos e anais de eventos e cursos ministrados após a inauguração do Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina – Udesc, Lages/SC

A partir do acompanhamento da vitivinicultura nas regiões de altitude de Santa Catarina já foram publicados trabalhos sobre porta-enxertos (ALLEBRANDT et al., 2015), manejo do dossel vegetativo (MACEDO et al., 2015), raleio de cachos (MARCON FILHO et. al., 2015), sistemas de condução e fi tossanidade (DE BEM et al., 2015; DE BEM et al., 2016a), poda invernal (MARCON FILHO et al., 2016), enoturismo (WÜRZ et al., 2016), danos causados por geadas tardias (MARCON FILHO et al., 2016), fi torreguladores (KRETZSCHMAR et al., 2016; RUFATO et al., 2016) e variedades resistentes a doenças fúngicas (DE BEM et al., 2016b).

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Por possuir toda a estrutura de vinifi cação semi-industrial, os acadêmicos de pós-graduação que atuam no Laboratório de Enologia ministram cursos de elaboração de vinhos com o objetivo de capacitar produtores, técnicos e acadêmicos que tenham interesse na elaboração de vinhos em pequena escala. Além da elaboração dos vinhos, são ministrados cursos de degustação de vinhos e espumantes.

O Brasil tem registrado crescimento no consumo de vinhos e espumantes, apesar do consumo

per capita ainda ser muito baixo. Enquanto cada brasileiro consome em média cerca de 50 litros de cerveja e 6 de cachaça ao ano, o consumo de vinhos fi nos fi ca em torno de 2 litros per capita

ao ano (COPELLO, 2015). Portanto, é fundamental capacitar os consumidores sobre as técnicas de degustação de vinhos, com o objetivo de aumentar o consumo per capita deste produto. Além de gerar informações técnico-científi cas, um dos grandes objetivos do Laboratório de Enologia é prestar serviço de extensão a pequenos produtores, prestando serviços de vinifi cação em pequena escala. Ao longo de quatro anos de atividades do Laboratório de Enologia, foram vinifi cados 11.308 kg de uvas, sendo 52% destinadas à vinifi cação de experimentos científi cos e 48% destinados à vinifi cação de produtores (Tabela 3), atendendo nesse período 16 pequenos produtores rurais que não possuem estrutura de vinifi cação em suas propriedades.

Microvinifi cação Safra Total 2013 2014 2015 2016 Quantidade (kg) 2.158 1.679 3.702 3.769 11.308 Pesquisa 71% 66% 58% 28% 52% Extensão 29% 34% 42% 72% 48% Produtores atendidos 4 4 5 3 16

Tabela 3: Quantidade total (kg) de uvas vinifi cadas pelo Laboratório de Enologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Lages/SC, e percentuais destinadas à pesquisa científi ca e extensão rural

Verifi ca-se um aumento ano a ano do volume de serviços destinados a pequenos produtores rurais. Em 2013, a vinifi cação destinada à extensão representava 29%, já em 2016, esse percentual subiu para 72%. Isso se deve a um aperfeiçoamento da metodologia de microvinifi cação dos experimentos científi cos, adotando metodologia descrita por Marcon Filho (2016), onde reduziu-se a necessidade de grandes quantidades de uva para as microvinifi cações experimentais, otimizando a utilização de equipamentos e, consequentemente, sendo possível vinifi car uma maior quantidade de uvas (kg) oriundas de pequenos produtores rurais.

Ressalta-se que a relação entre ensino, pesquisa e extensão reafi rma a extensão como processo acadêmico, visto que pode trazer uma rica experiência acumulada: o deslocamento do eixo pedagógico clássico professor-aluno para o eixo aluno e comunidade, com a atuação do professor como coparticipante e orientador (CORRÊA, 2003). Além disso, para a complexa sociedade em que se vive, a extensão universitária confi gura-se em uma das formas de atuação mais necessárias, pois a universidade é uma realidade social e política, uma instituição educacional que expressa a sociedade da qual faz parte e com isso a extensão universitária visa a favorecer a capacitação dos acadêmicos para o agir profi ssional, colocando-os em contato direto com a realidade social (SANTOS, 2012).

Destaca-se também a importância do Laboratório de Enologia para aulas práticas dos cursos de Agronomia e da pós-graduação em Produção Vegetal, na qual os acadêmicos podem acompanhar todo o processo de elaboração de vinhos. O que faz com que o Laboratório de Enologia desempenhe suas funções de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, para se abordar satisfatoriamente a questão da extensão universitária brasileira, faz-se necessário não perder de vista suas articulações com as demais funções básicas da universidade: o ensino e a pesquisa (SANTOS, 2012).

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4 Conclusões

O Laboratório de Enologia do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina está em plena atividade desde 2013 e já é possível verifi car sua contribuição para o desenvolvimento da viticultura nas regiões de altitude de Santa Catarina, gerando informações técnicas que contribuem para o desenvolvimento social dos envolvidos e consolidação da atividade nessas regiões.

Além disso, o Laboratório de Enologia desempenha um papel fundamental na prestação de serviços a pequenos produtores da região de altitude que não possuem estrutura para a elaboração de vinhos fi nos.

5 Referências

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COOPER, Donald R.; SCHINDLER, Pamela S. Métodos de pesquisa em administração. 10ª Edição, Porto Alegre: Bookman, 2011

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