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ESTACAS DE 'CABERNET SAUVIGNON' FERTILIZADAS COM ALGAS MARINHAS

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Academic year: 2020

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(1)ESTACAS DE 'CABERNET SAUVIGNON' FERTILIZADAS COM ALGAS MARINHAS. Tainá Berger Dos Santos 1 Alice Farias Maia 2 Nadia Cristiane Alves Vianna 3 Viviam Glória Oliveira 4 Juan Saavedra Del Aguila 5. Resumo: Extrato das algas Ascophyllum nodosum são utilizados como bio estimulantes em várias culturas, como pulverizações foliares ou aplicações no solo, inclusive na agricultura orgânica. O objetivo deste estudo foi estudar os efeitos da pulverização com algas marinhas Ascophyllum nodosum em estacas de cv. Cabernet Sauvignon. As estacas foram colocadas em sacos plásticos (19cm x 5cm x 8cm) e cheio com 50% de areia + 50% de substrato comercial (H. Decker®). Todos as estacas foram imersas em 5 ppm de auxina (AIA) por 15 segundos. Os tratamentos foram: T1 =pulverização com água destilada (controle); T2 = pulverização na parte aérea com as algas; T3 = pulverizando no solo com concentrado de algas; T4 = pulverização na parte aérea e radicular com algas. A alga Ascophyllum nodosum de uma fonte comercial (Acadian®) foi utilizada em uma concentração de 2,5 mL L-1. O experimento consistiu em 4 tratamentos, 4 repetições por tratamento e 12 apostas por repetição, totalizando 192 estacas. Após 4 meses, avaliamos: a altura da parte aérea (cm), comprimento da raiz (cm), teor de matéria seca da parte aérea e raiz. Preliminarmente, pode-se concluir a partir dos resultados obtidos que o Cabernet Sauvignon tratado com algas marinhas (Ascophyllum nodosum), foi significativamente superior que nas plantas de tratamento (sem algas), na porcentagem de resposta massa seca da parte aérea e raiz.. Palavras-chave: Vitis vinifera L., sustentabilidade, viticultura.. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. ESTACAS DE 'CABERNET SAUVIGNON' FERTILIZADAS COM ALGAS MARINHAS 1 Aluno de graduação. bergertaina@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. fmaalice96@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. nadiavianna79@gmail.com. Co-autor 4 Aluno de graduação. viviamoliveira.2011@gmail.com. Co-autor 5 Docente. juanaguila@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 21 a 23 de novembro de 2017.

(2) ESTACAS DE 'CABERNET SAUVIGNON' FERTILIZADAS COM ALGAS MARINHAS 1. INTRODUÇÃO A cultivar Cabernet Sauvignon (Vitis vinifera L.), é uma das mais importantes no mundo dos vinhos, é uma cultivar de renome internacional para a produção de vinhos tintos de alta qualidade, uma das mais antigas da região de Bordeaux e atualmente é a vinífera tinta mais importante do estado do Rio Grande do Sul, a mais propagada e com maior área cultivada, uma cultivar vigorosa e medianamente produtiva, em anos com invernos amenos tem brotações irregular e deficiência. Em vinhedos bem conduzidos obtêm-se uvas aptas à elaboração de vinhos típicos, que podem evoluir em qualidade com alguns anos de envelhecimento. É bastante susceptível às doenças de lenho que, se não forem controladas convenientemente, reduzem a produtividade e causam morte precoce das plantas. O vinho da ´Cabernet Sauvignon' é mundialmente reputado pelo seu caráter varietal, com intensa coloração, riqueza em taninos e complexidade de aroma (EMBRAPA 2017). Atualmente vem se pensando em uma agricultura ecológica de manejo integrado, autossustentável que não agrida tanto o meio ambiente, segurança alimentar, segurança tanto para quem aplica o produto e também financeiramente, preços acessíveis, fortalecendo a produção orgânica e de menos resíduos agrotóxicos. Um destes produtos que vem se destacando originado naturalmente são algas marinhas, utilizadas como biofertilizante estimulante para o crescimento e de brotações. Produtos comerciais que tem como base o extrato da alga Ascophyllum nodosum, como o Acadian®, apresentam 13,0 a 16,0% de matéria orgânica, 1,01% de aminoácidos (alanina, ácido aspártico e glutâmico, glicina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, tirosina, triptofano e valina), carboidratos e concentrações importantes dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Mn, Cu e Zn. Apresentam ainda hormônios de crescimento (auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico), elicitores de resistência e auxiliares do transporte de micronutrientes, estimulando o crescimento vegetal e a melhoria da qualidade dos frutos (ACADIAN, 2009). No cultivo da uva, a aplicação de produtos comerciais à base de extrato de algas é recomendada na fase inicial de brotação, estagio de crescimento, e amolecimento das bagas, e pós-colheita (ACADIAN, 2009). Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi o de testar algas marinhas (Ascophyllum nodosum HP PXGDV GH HVWDFDV GD µ&DEHUQHW 6DXYLJQRQ¶ 2. METODOLOGIA O presente trabalho foi realizado na UNIPAMPA ± Campus Dom Pedrito, RS, Brasil, localizado no município de Dom Pedrito, pelo Núcleo de Estudo Pesquisa e Extensão em Enologia (NEPE²). Esta região apresenta clima temperado do tipo.

(3) subtropical com grandes variações bem definidas, com verões quentes e invernos bastantes frios, ocorrendo muitas vezes geadas, precipitações e granizo, as quatro estações do ano bem definidas e o solos bem drenados e boa fertilidade muito utilizado na área de agropecuária, com coordenadas geográficas de 30° 58' 58" de latitude ao Sul e 54° 40' 22" de longitude Oeste. $V HVWDFDV GH YLGHLUD GD µ&DEHUQHW 6DXYLJQRQ¶ IRUDP REWLGDV HP 9LQKHGR comercial da região, todas as estacas foram imersas em 5ppm de auxina (AIA) por 15 segundos. Após as estacas foram colocadas em sacolas plásticas (19cm x 5cm x 8cm), e preenchidas com 50% de areia + 50% de substrato comercial ( H. Decker®). Os tratamentos foram separados da seguinte maneira: T1= borrifado com água destilada (controle); T2= borrifado da alga na parte aérea; T3= borrifado da alga no solo; T4= borrifado da alga na parte aérea e solo. Utilizou-se o produto comercial Acadian® (Ascophyllum nodosum) na concentração 2,5 ml L-1 nos tratamentos com alga marinha. Os tratamentos foram aplicados quinzenalmente, por um período de três meses. Durante todo o período da realização do experimento adotou-se uma rotina de irrigação em função da evapotranspiração das videiras. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos causalizados, constou de 4 tratamentos, 4 repetições por tratamento e 12 mudas por repetições totalizando 192 estacas para todo o experimento. Após 4 meses foram avaliadas as seguintes variáveis respostas: comprimento do sistema radicular (cm), altura da parte aérea (cm), percentagem de matéria seca da parte aérea e, percentagem de matéria seca do sistema radicular. Os resultados obtidos foram avaliados através da análise de variância (teste F) e o teste de comparação múltipla de médias pelo Tukey a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico ASSISTAT. . 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO $V PXGDV GH YLGHLUD µ&DEHUQHW 6DXYLJQRQ¶ GRV WUDWDPHQWRV FRP D DOJD marinha (Ascophyllum nodosum), apresentaram percentagens de matéria seca da parte aérea e radicular estatisticamente superiores às percentagens de matéria seca das videiras do tratamento controle (Tabela 1). Com respeito às variáveis respostas de altura da parte aérea e comprimento GD SDUWH UDGLFXODU GH IRUPD JHUDO DV PXGDV GH YLGHLUD µ&DEHUQHW 6DXYLJQRQ¶ GR tratamento 1, sem aplicação de alga marinha (Ascophyllum nodosum), foram as plantas que apresentaram-se significativamente inferiores ao resto dos tratamentos testados (Tabela 1). Neste sentido, em trabalho de aplicação de extrato de Ascophyllum nodosum em videiras cv. Festival, proporcionou maior vigor da brotação, favorecendo o crescimento dos brotos, o número e a biomassa de folhas por planta; aumento de produção e melhor qualidade das uvas, com maior quantidade de cachos comerciáveis; aumento dos teores de cálcio (Ca), cobre (Cu) e zinco (Zn) nas bagas de uvas, explicando a melhor qualidade das uvas produzidas e menor quantidade de refugos ( ALBUQUERQUE et al, 2014)..

(4) Resultados similares, também foram obtidos por De Araújo Oliveira, 2011, em pesquisa realizada com a alga Ascophyllum nodosum na produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. Tabela 1: Altura da parte aérea (cm), comprimento da parte radicular (cm) e SHUFHQWDJHQV GH PDVVD VHFD GD SDUWH DpUHD H UDGLFXODU GH YLGHLUDV µ&DEHUQHW 6DXYLJQRQ¶ WUDWDGDV RX QmR FRP DOJDV PDULQKDV Ascophyllum nodosum). Altura. Comprimento. % massa seca Radicular. % massa seca. Aérea (cm). Raiz (cm). 32,50 b**. 24,20 c. 37,60 c. 36,97 b. T2. 35,47 ab. 29,54 a. 51,21 b. 48,13 a. T3. 38,30 a. 26,41 bc. 58,75 a. 51,51 a. T4. 37,03 a. 28,89 ab. 54,00 ab. 51,65 a. Tratamentos. T1*. Aérea. * T1= água destilada (controle); T2= 2,5 ml L-1 na parte aérea de Acadian® (Ascophyllum nodosum); T3= 2,5 ml L-1no solo de Acadian® (Ascophyllum nodosum); T4= 2,5 ml L-1 na parte aérea e solo de Acadian® (Ascophyllum nodosum). Os tratamentos foram aplicados quinzenalmente, por um período de três meses. **Médias com letras iguais na coluna não diferem pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. (autor, 2017) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas condições do presente experimento, a utilização da alga marinha Ascophyllum nodosum, promoveu o desenvolvimento de mudas de estacas de YLGHLUD µ&DEHUQHW 6DXYLJQRQ¶. 5. AGRADECIMENTOS Para Acadian Seaplants Limited, para o fornecimento do produto comercial Acadian®. Para o viticultor Sr. Adair Camponogara, para o fornecimento das estacas de 'Cabernet Sauvignon'.. 6. REFERÊNCIAS Periódicos técnico-científicos XXIII Congresso Brasileiro de Fruticultura. USO DE EXTRATO DE ALGAS (Ascophyllum nodosum) EM VIDEIRAS, cv. FESTIVAL. 2014.Site Institucional.

(5) Disponível:<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/110542/1/TRA3942Teresinha-Costa-Silveira-de-Albuquerque.pdf>. Acesso em:18 de maio 2017. DE ARAÚJO OLIVEIRA, Lenilton Alex et al. Uso do extrato de algas (Ascophyllum nodosum) na produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 6, n. 2, p. 01-04, 2011. Citação de fonte eletrônica: ACADIAN AGRITECH. Ciência das Plantas, 2009. Site Institucional. Disponível em:<http://www.abhorticultura.com.br/eventosx/trabalhos/ev_2/PAL06.pdf>. Porta-enxertos e cultivares de videira. EMBRAPA UVA E VINHO,2017. Site Institucional Disponível: <http://www.cnpuv.embrapa.br/publica/sprod/viticultura/portaenx.html>. Uvas Viníferas para Processamento em Regiões de Clima Temperado. EMBRAPA UVA E VINHO,2017. Site Institucional. Disponível em:<https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Uva/UvasViniferas RegioesClimaTemperado/cultivar.htm >..

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Referencias

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