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TítuloEducação ambiental nas aulas de língua

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Academic year: 2020

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(1)EA NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES eISSN: 2386-4362. Educação Ambiental nas Aulas de Língua Environmental education in Portuguese language classes. Resumo Este trabalho propõe-se a divulgar os resultados de uma pesquisa desenvolvida em duas turmas. Ambiental, partindo-se da postulação de que é possível a integração dessas duas áreas. Para isso, abordamos o ensino de Língua Portuguesa, a Educação Ambiental e a interdisciplinaridade. A geração de dados para esta análise se deu através da pesquisa-ação, cujos instrumentos foram observação, aplicação de questionário, conversa gravada, produção de diário de itinerância, elaboração e aplicação de sequências didáticas. Os resultados evidenciam que é possível sim unir Língua Portuguesa e Educação Ambiental, com a prática da interdisciplinaridade, conforme a desenvolvida, vislumbra-se a possibilidade de um trabalho integrado do ensino de língua materna e da temática ambiental na educação básica. Astract This work presents the results of a research carried out in two classes of the senior year of the purpose of analyzing the interdisciplinary study of textual genres integrating the areas of Environmental Studies and Portuguese as a mother tongue. Our basic assumption was that The generation of data for this analysis was through action research, whose instruments were watching, a questionnaire, recorded conversation, daily production of roaming, development and implementation of didactic sequences. The participants were the students, the teacher and the researcher. The results indicate the adequacy of an academic work integrating Portuguese as a mother tongue and the transversal themes of the basic education curriculum in Brazil. Palavras chave Key-words. *A apresentação deste trabalho tem o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa/FAPDF.. ambientalMENTEsustentable ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1103. xullo-decembro 2015, ano X, vol. II, núm. 20, páxinas 1103-1120.

(2) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. Introdução contemporâneas, sobre as quais os temas 1999, instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental de poder expressar-se autenticamente so“é um componente essencial e permanente da educação na-. cional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo”. Um dos ob-. Assim, a questão central no contexto deste estudo foi: Como integrar Língua Portuguesa e a Educação Ambiental ao se ensinar gêneros textuais? “o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à incorporação da dimensão ambiental, de forma interdisciplinar, nos diferentes níveis. -. e modalidades de ensino” e “a busca de. -. alternativas curriculares e metodológicas de capacitação na área ambiental”.. -. -. “situação de produção de linguagem”; -. integrado ao ensino dos gêneros textudestacam os gêneros textuais das instân-. 1104. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(3) coordenada entre todos os tipos de inter-. Ambiental como “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habi-. lidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como o uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”. forme. um protagonismo forte no presente e que -. -. “caótico, desarmônico,. na compreensão das questões ambientais. desequilibrado e ambientalmente doente”. mais próximas, indicando claramente a interdisciplinaridade como a possibilidade. -. da pesquisa: Analisar o ensino de gêneros. -. estratégias de enfrentamento da proble-. Neste artigo, abordaremos as perspecti-. mática ambiental, para surtirem o efeito. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1105.

(4) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. sobre as linguagens, no mundo contemporâneo, é “uma garantia de participação ativa na vida social, a cidadania desejada”. Língua Portuguesa no currículo do Ensino Médio. -. e suas Tecnologias, as primeiras conside-. que o primeiro é “compreendido como a fala e o discurso que se produz”. percebe, “Essa concepção destaca a natureza social e interativa da linguagem, em contraposição às concepções tradicionais,. 1106. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(5) deslocadas do uso social” quadro abaixo mostra as competências. rentes propósitos e de maneira adequada. Assim, mesmo indiretamente, o gênero -. é tomado como objeto de ensino dentro “não se trata de um modismo”, “se trata de desestabilizar práticas didáticas cristalizadas”,. se referem explicitamente aos gêneros. sociais colocadas para a escola nos dias -. de. -. brados nesse documento são menos co-. do ensino só pode ser o texto e que, poros que seriam mais naturalmente estuda-. texto, precisa ser tomada como objeto de. dos referenciais, tanto no Brasil quanto em. xam claro que quando se pensa no traba-. o gênero como objeto de ensino e organiposto com textos considera que: alguns -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1107.

(6) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. incorporar em sua prática de leitura e pro-. sobre as normas gramaticais e socioprag-. nais, que circulam socialmente como: na literatura (o poema, o conto, o romance, o publicidade (a propaganda institucional, o -. elaboradas a partir de ampla discussão,. -. -. -. com representantes da comunidade aca-. expõem. e. pontos não entendidos por professores -. competências que as práticas sociais da dos gêneros textuais, considerando-se. junto de normas gramaticais que regulam. -. 1108. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(7) -. -. -. -. análise dos diferentes objetos textuais que -. lecidos para cada um dos grandes objetos. um quadro de fundamentos teórico-metodológicos e destinado a orientar as ati-. -. pertar o interesse do aluno para questões -. -. com diferentes modalidades de tipos e gêneros de textos, de épocas, regiões, fun-. nos alunos competências da expressão oral e da escrita, com diferentes propósi-. Educação Ambiental no currículo do Ensino Médio. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1109.

(8) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. e natural, sobre a realidade social e po-. dos fenômenos culturais, econômicos, -. mais global, podendo-se articulá-la com. acontecer em um o processo pedagógico -. -. -. -. como agente e paciente de transfor-. -. -. sidades do planeta, sendo essa uma das -. -. compreendam sua responsabilidade sobre -. -. apresentados de forma a permitir que o -. 1110. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(9) São dois os focos principais desse tema: -. -. mos e em sua interdependência e o outro -. -. xa de ser apenas um tópico dentro de um -. cas, sociais, culturais, educacionais e a dadania e na dignidade da pessoa, o que. -. pressupõe igualdade, liberdade, pluralida-. competência “capacidade de compreender os fenômenos locais, regionais e mundiais expressos por suas territorialidades,. escola de qualidade adota como centrali-. considerando as dimensões de espaço e tempo”. “capacidade de. -. diagnosticar e interpretar os problemas sociais e ambientais da sociedade contemporânea”. com órgãos, tais como os de assistência -. também um conceito básico estruturante. nia, ciência e tecnologia, esporte, turismo,. complementam a LDB (por exemplo, a Lei -. do ambiente natural e social, do sistema processos sociais redimensionam os fe-. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1111.

(10) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. fundamenta a sociedade é uma questão -. -. na citada Lei, bem como os avanços que ocorreram na área para que contribuam com a formação humana de sujeitos concretos que vivem em determinado meio ambiente, contexto. -. histórico e sociocultural, com suas. -. condições físicas, emocionais, intelectuais, culturais; positiva da inserção da Educação Ambiental na formulação, execução e avaliação dos projetos institucionais e. -. pedagógicos das instituições de ensino, para que a concepção de Edu-. curricular tendo presente a sustentabili-. cação Ambiental como integrante do currículo supere a mera distribuição do. -. tema pelos demais componentes; docentes para a Educação Básica; dos diferentes entes federados.. -. 1112. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(11) plantada como disciplina ou componente -. Nesse aspecto, o planejamento curricular. -. -. -. -. mento, o respeito, a responsabilidade e o. lidade, mediante temas relacionados com. -. o meio ambiente e a sustentabilidade so-. dades socioeconômicas e seus impactos. -. -. -. -. Além disso, o planejamento curricular -. importância dos aspectos constituintes e. -. -. dantes, bem como de suas comunidades e culturais dos estudantes, bem como. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1113.

(12) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. -. -. de seus sistemas de funcionamento para. por acreditarmos que não basta o pes-. relacionam-se entre si e os ciclos naturais. e apontar os problemas em desacordo com os preceitos teóricos estudados, mas. do meio ambiente como fundamental para. considerando este momento uma oportu-. de comissões, grupos ou outras formas. -. a análise da prática docente, necessárias de que o pesquisador não é um mero ob-. Metodologia professora pesquisadora, conforme a deA metodologia adotada no estudo foi a DOLZ. “Uma pes-. também a compreensão de. quisa-ação, mais do que outra pesquisa, suscita mais questões do que as resolve. Ela incomoda quase sempre os poderes. -. constituídos”. 1114. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(13) pectos que reputamos muito importantes adotados métodos para reunir fontes lecionar os temas e os gêneros textuais didáticas em sala de aula, o foco central. -. -. Assim, buscamos contemplar, na elabora-. didáticas em cada turma, que resultaram. -. das nas sequências didáticas abrangeram desde aulas-passeio a leituras, compreen-. sequências didáticas. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. Emendadas.. 1115.

(14) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. -. -. -. Considerações Finais didáticas, para as quais buscamos seguir. 1116. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(15) -. tas pessoas: pais, alunos, professores, di-. fa precisamos analisar cada passo a ser. -. nais estreitos, a não ser com a professo-. -. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1117.

(16) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. estes foram entregues aos seus destina-. -. as ideias sobre a temática discutida, os. -. sumo foi elaborado para auxiliar na escrita uma proposta como essa, os alunos podem -. ter acesso a um amplo repertório de textos. -. -. mas os da esfera instrucional possibilitaram -. -. responder, perguntar oralmente e por escriaprenderam a redigir de acordo com as exigências dos exames admissionais para. -. -. -. giram com seus colegas e professores,. mento de que os gêneros textuais medeiam. fessora, analisamos os registros do diário. 1118. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

(17) de itinerância e as respostas do questionário aplicado aos alunos e conseguimos mesmo tendo sido uma proposta inicialda professora e dos alunos, a proposta de Ambiental, com ênfase no ensino dos gê-. -. no âmbito da pesquisa foi explicitada pela que destacamos a seguir: as aulas-pas-. -. seio, que mexeram com o cotidiano da -. -. -. -. -. -. -controle para a compreensão dos alunos. curriculares nacionais: terceiro e quarto ci-. -. -. parte II - linguagens, códigos e suas tec-. Os alunos expressaram a compreensão de. -. derando-a muito importante, essencial para -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1119.

(18) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. riculares para o ensino médio: ciências da. -. curriculares para o ensino médio: ciências -. -. nais complementares aos parâmetros curriculares nacionais – linguagens, códigos e. tuguesa: formando leitor e o produtor de de Linguagem – Mestrado do Instituto de. -. -. -. -. 1120. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.

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