TítuloEducação ambiental nas aulas de língua
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(2) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. Introdução contemporâneas, sobre as quais os temas 1999, instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental de poder expressar-se autenticamente so“é um componente essencial e permanente da educação na-. cional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo”. Um dos ob-. Assim, a questão central no contexto deste estudo foi: Como integrar Língua Portuguesa e a Educação Ambiental ao se ensinar gêneros textuais? “o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à incorporação da dimensão ambiental, de forma interdisciplinar, nos diferentes níveis. -. e modalidades de ensino” e “a busca de. -. alternativas curriculares e metodológicas de capacitação na área ambiental”.. -. -. “situação de produção de linguagem”; -. integrado ao ensino dos gêneros textudestacam os gêneros textuais das instân-. 1104. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(3) coordenada entre todos os tipos de inter-. Ambiental como “processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habi-. lidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como o uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”. forme. um protagonismo forte no presente e que -. -. “caótico, desarmônico,. na compreensão das questões ambientais. desequilibrado e ambientalmente doente”. mais próximas, indicando claramente a interdisciplinaridade como a possibilidade. -. da pesquisa: Analisar o ensino de gêneros. -. estratégias de enfrentamento da proble-. Neste artigo, abordaremos as perspecti-. mática ambiental, para surtirem o efeito. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1105.
(4) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. sobre as linguagens, no mundo contemporâneo, é “uma garantia de participação ativa na vida social, a cidadania desejada”. Língua Portuguesa no currículo do Ensino Médio. -. e suas Tecnologias, as primeiras conside-. que o primeiro é “compreendido como a fala e o discurso que se produz”. percebe, “Essa concepção destaca a natureza social e interativa da linguagem, em contraposição às concepções tradicionais,. 1106. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(5) deslocadas do uso social” quadro abaixo mostra as competências. rentes propósitos e de maneira adequada. Assim, mesmo indiretamente, o gênero -. é tomado como objeto de ensino dentro “não se trata de um modismo”, “se trata de desestabilizar práticas didáticas cristalizadas”,. se referem explicitamente aos gêneros. sociais colocadas para a escola nos dias -. de. -. brados nesse documento são menos co-. do ensino só pode ser o texto e que, poros que seriam mais naturalmente estuda-. texto, precisa ser tomada como objeto de. dos referenciais, tanto no Brasil quanto em. xam claro que quando se pensa no traba-. o gênero como objeto de ensino e organiposto com textos considera que: alguns -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1107.
(6) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. incorporar em sua prática de leitura e pro-. sobre as normas gramaticais e socioprag-. nais, que circulam socialmente como: na literatura (o poema, o conto, o romance, o publicidade (a propaganda institucional, o -. elaboradas a partir de ampla discussão,. -. -. -. com representantes da comunidade aca-. expõem. e. pontos não entendidos por professores -. competências que as práticas sociais da dos gêneros textuais, considerando-se. junto de normas gramaticais que regulam. -. 1108. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(7) -. -. -. -. análise dos diferentes objetos textuais que -. lecidos para cada um dos grandes objetos. um quadro de fundamentos teórico-metodológicos e destinado a orientar as ati-. -. pertar o interesse do aluno para questões -. -. com diferentes modalidades de tipos e gêneros de textos, de épocas, regiões, fun-. nos alunos competências da expressão oral e da escrita, com diferentes propósi-. Educação Ambiental no currículo do Ensino Médio. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1109.
(8) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. e natural, sobre a realidade social e po-. dos fenômenos culturais, econômicos, -. mais global, podendo-se articulá-la com. acontecer em um o processo pedagógico -. -. -. -. como agente e paciente de transfor-. -. -. sidades do planeta, sendo essa uma das -. -. compreendam sua responsabilidade sobre -. -. apresentados de forma a permitir que o -. 1110. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(9) São dois os focos principais desse tema: -. -. mos e em sua interdependência e o outro -. -. xa de ser apenas um tópico dentro de um -. cas, sociais, culturais, educacionais e a dadania e na dignidade da pessoa, o que. -. pressupõe igualdade, liberdade, pluralida-. competência “capacidade de compreender os fenômenos locais, regionais e mundiais expressos por suas territorialidades,. escola de qualidade adota como centrali-. considerando as dimensões de espaço e tempo”. “capacidade de. -. diagnosticar e interpretar os problemas sociais e ambientais da sociedade contemporânea”. com órgãos, tais como os de assistência -. também um conceito básico estruturante. nia, ciência e tecnologia, esporte, turismo,. complementam a LDB (por exemplo, a Lei -. do ambiente natural e social, do sistema processos sociais redimensionam os fe-. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1111.
(10) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. fundamenta a sociedade é uma questão -. -. na citada Lei, bem como os avanços que ocorreram na área para que contribuam com a formação humana de sujeitos concretos que vivem em determinado meio ambiente, contexto. -. histórico e sociocultural, com suas. -. condições físicas, emocionais, intelectuais, culturais; positiva da inserção da Educação Ambiental na formulação, execução e avaliação dos projetos institucionais e. -. pedagógicos das instituições de ensino, para que a concepção de Edu-. curricular tendo presente a sustentabili-. cação Ambiental como integrante do currículo supere a mera distribuição do. -. tema pelos demais componentes; docentes para a Educação Básica; dos diferentes entes federados.. -. 1112. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(11) plantada como disciplina ou componente -. Nesse aspecto, o planejamento curricular. -. -. -. -. mento, o respeito, a responsabilidade e o. lidade, mediante temas relacionados com. -. o meio ambiente e a sustentabilidade so-. dades socioeconômicas e seus impactos. -. -. -. -. Além disso, o planejamento curricular -. importância dos aspectos constituintes e. -. -. dantes, bem como de suas comunidades e culturais dos estudantes, bem como. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1113.
(12) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. -. -. de seus sistemas de funcionamento para. por acreditarmos que não basta o pes-. relacionam-se entre si e os ciclos naturais. e apontar os problemas em desacordo com os preceitos teóricos estudados, mas. do meio ambiente como fundamental para. considerando este momento uma oportu-. de comissões, grupos ou outras formas. -. a análise da prática docente, necessárias de que o pesquisador não é um mero ob-. Metodologia professora pesquisadora, conforme a deA metodologia adotada no estudo foi a DOLZ. “Uma pes-. também a compreensão de. quisa-ação, mais do que outra pesquisa, suscita mais questões do que as resolve. Ela incomoda quase sempre os poderes. -. constituídos”. 1114. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(13) pectos que reputamos muito importantes adotados métodos para reunir fontes lecionar os temas e os gêneros textuais didáticas em sala de aula, o foco central. -. -. Assim, buscamos contemplar, na elabora-. didáticas em cada turma, que resultaram. -. das nas sequências didáticas abrangeram desde aulas-passeio a leituras, compreen-. sequências didáticas. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. Emendadas.. 1115.
(14) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. -. -. -. Considerações Finais didáticas, para as quais buscamos seguir. 1116. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(15) -. tas pessoas: pais, alunos, professores, di-. fa precisamos analisar cada passo a ser. -. nais estreitos, a não ser com a professo-. -. -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1117.
(16) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. estes foram entregues aos seus destina-. -. as ideias sobre a temática discutida, os. -. sumo foi elaborado para auxiliar na escrita uma proposta como essa, os alunos podem -. ter acesso a um amplo repertório de textos. -. -. mas os da esfera instrucional possibilitaram -. -. responder, perguntar oralmente e por escriaprenderam a redigir de acordo com as exigências dos exames admissionais para. -. -. -. giram com seus colegas e professores,. mento de que os gêneros textuais medeiam. fessora, analisamos os registros do diário. 1118. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(17) de itinerância e as respostas do questionário aplicado aos alunos e conseguimos mesmo tendo sido uma proposta inicialda professora e dos alunos, a proposta de Ambiental, com ênfase no ensino dos gê-. -. no âmbito da pesquisa foi explicitada pela que destacamos a seguir: as aulas-pas-. -. seio, que mexeram com o cotidiano da -. -. -. -. -. -. -controle para a compreensão dos alunos. curriculares nacionais: terceiro e quarto ci-. -. -. parte II - linguagens, códigos e suas tec-. Os alunos expressaram a compreensão de. -. derando-a muito importante, essencial para -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 1119.
(18) MARIA. DO. ROSÁRIO. DO. NASCIMENTO RIBEIRO ALVES. riculares para o ensino médio: ciências da. -. curriculares para o ensino médio: ciências -. -. nais complementares aos parâmetros curriculares nacionais – linguagens, códigos e. tuguesa: formando leitor e o produtor de de Linguagem – Mestrado do Instituto de. -. -. -. -. 1120. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
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