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IGUAL. HISTORIA Y VALORES (II): SUSTANTIVO Y ADVERBIO'

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IGUAL. HISTORIA Y VALORES (II):

SUSTANTIVO Y ADVERBIO'

Ma r t a Fe r n á n d e z Al c a i d e

Universidad de Sevilla

Re s u m e n

L a a m b iv a le n c ia d e igual t a n t o d e s d e e l p u n t o d e v is ta m o r f o ló g ic o - p u e d e s e r s u s ta n ­ tiv o , a d je tiv o y a d v e r b io , a d e m á s d e s e r e l e le m e n to p r in c ip a l e n d e t e r m in a d a s p e r ífr a s is - , c o m o d e s d e e l s e m á n tic o - q u e n o e n to d o s lo s ca so s se r e s u m e e n su v a lo r r e la c io n a l- se m u e s tra ta n to e n la s g r a m á tic a s c o m o e n e l d ic c io n a r io . S u e s t u d io a tra v é s d e lo s s ig lo s y lo s d ife r e n te s tip o s d e t e x to e n e l C o r p u s D ia c r ó n ic o d e l E s p a ñ o l p e r m it e e x p lic a r su f u n ­ c io n a m ie n t o y sus u s o s .

C o m o s u s ta n tiv o , se e s tu d ia la h is to r ia d e la c o n s t r u c c ió n d e igual y la e x p r e s ió n d e la c o m p a r a c ió n , e s p e c ia lm e n te m e d ia n te lo s p o s e s iv o s . A p a r t ir d e lo s e je m p lo s e n c o n tr a d o s d e s d e lo s o r íg e n e s h a s ta la a c tu a lid a d , se a n a liz a n s u c o m b in a c ió n s in tá c tic a , lo s c o n te x to s s e m á n tic o s p r e fe r e n te s y lo s c a m b io s s e m á n tic o s q u e s u fre c o n e l f in d e e x p lic a r e l p r o c e ­ so d e s e le c c ió n h a s ta lle g a r a lo s u s o s r e d u c id o s m á s m o d e r n o s .

E l tra b a jo c o n t in ú a c o n lo s u s o s d e igualmente y lo s a d v e rb ia le s d e igual. Se p a r te d e la m o d if ic a c ió n c o m o s u b ju n t o a a d je tiv o s y o tro s a d v e rb io s , c o m o a d ju n t o a l v e r b o y, s o b re to d o , se a n a liz a n ca so s q u e a y u d e n a c o n o c e r la g r a m a tic a liz a c ió n d e e sta s u n id a d e s e n e l n iv e l e x t r a o r a c io n a l c o m o m a rc a d o r e s d is c u rs iv o s . Se d is tin g u e n c o n te x to s s in tá c tic o s y s e m á n tic o s y se a n a liz a n a tra v é s d e lo s s ig lo s p a r a d e t e r m in a r lo s e le m e n to s q u e fa v o r e c e n e l c a m b io d e s d e a d v e rb io s h a c ia p a r tíc u la s d is c u rs iv a s .

Pa l a b r a s c l a v e: S in ta x is h is tó r ic a , m o r f o lo g í a h is tó r ic a , o r d e n d e p a la b ra s , a n á lis is d e l d is c u rs o , a d v e rb io , s u s ta n tiv o .

A b s t r a c t

T h e a m b ig u it y o f th e w o r d igual, b o t h m o r p h o lo g ic a l ( i t c a n b e u s e d as a n o u n , a n a d je c tiv e a n d a n a d v e rb , as w e ll as b e in g t h e m a in e le m e n t o f s e v e ra l p h ra s e s ) a n d s e m a n ­ t ic ( its m a in m e a n in g is n o t p r e s e n t in e v e r y u s e ) is c le a r b o t h i n g r a m m a r s a n d in d ic tio -

1 A gradezco a los p rofesores Rafael C ano y Catalina Fuentes la lectu ra d e la versión inicial de este estu d io y todas sus su geren cias. A sim ism o la profesora F uentes m e facilitó g e n e r o s a m e n te el acceso a su trabajo en prensa (2 0 1 1) q u e m e h a sido d e gran utilidad.

RULE, 6/2011, pp. 3-34.

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n a r ie s . S tu d y in g it s u se o v e r th e c e n tu r ie s , a n d in d if f e r e n t k in d s o f te x ts , in th e C o rp u s D ia c r o n ic o d e l E s p a n o l, c a n h e lp u s c la r if y h o w it w o rk s a n d h o w i t is u s e d .

U s e d as a n o u n , th e h is to r y o f th e c o n s t r u c tio n f o r m e d w it h igual a n d th e e n t it y c o m ­ p a r e d is s tu d ie d , p a r t ic u la r ly w h e n it is u s e d w ith a p o s s e s s iv e a d je c tiv e . O n th e b a sis o f e x a m p le s o f its u s e r a n g in g f r o m its e a r lie s t a tte s ta tio n s t o th e p r e s e n t day, th is s tu d y c a r­

r ie s o u t a n a n a ly s is o f its a b ility t o f o r m s y n ta c tic c o m b in a tio n s , its p r e f e r r e d s e m a n tic c o n ­ te x ts , a n d th e s e m a n tic c h a n g e s w h ic h it c a n u n d e r g o , w it h th e a im o f e x p la in in g w h y it h a s c o m e to b e u s e d in th e b r ie f e x p re s s io n s f o u n d in r e c e n t tim e s .

T h e s tu d y c o n t in u e s w ith a n a ly s is o f th e uses o f igualmente a n d t h e a d v e rb ia l uses o f igiial. I t s ta rts w ith u se s in w h ic h i t is s u b o r d in a t e to a d je c tiv e s a n d o t h e r a d v e rb s , t h e n th o s e in w h ic h it is a n a d ju n c t to th e v e r b , a n d t h e n , in p a r t ic u la r , cases a re a n a ly s e d w h ic h h e lp u s to u n d e r s ta n d th e g r a m m a t ic a liz a tio n o f th e s e c o m b in a tio n s a t a p r a g m a tic le v e l, as d is ­ c o u r s e m a rk e rs . S y n ta c tic a n d s e m a n tic c o n te x ts d o w n th e a g e s a re a n a ly s e d to w o r k o u t th e e le m e n ts w h ic h e n c o u r a g e d th e c h a n g e f r o m a d v e rb s to d is c o u r s e m a rk e rs .

Ke y w o r d s: H is t o r ic a l s y n ta x , h is t o r ic a l m o r p h o lo g y , w o r d o r d e r , d is c o u rs e a n a ly s is , a d v e rb , n o u n .

0 . In t r o d u c c i ó n

En un trabajo an terio r (F ern án d ez Alcaide 2011a) h e estudiado los usos y valores d e igual com o adjetivo y los distintos m odos de expresar su com plem ento: el sujeto o elem en to poseedor de la cualidad com parada o la p ro p ia cualidad. Allí se p u d o observar su capacidad p ara d esem peñar todas las funciones sintácticas propias del adjetivo, con un progresivo au m e n to de su frecuencia de uso. A lo largo de los siglos se va im p o n ien ­ do la p referencia p o r su em p leo com o m odificador del sustantivo ante­

puesto a él en el interior del SN, posición q u e p u ed e relacionarse con la extensión de su acepción com o comparativo.

A hora me cen traré en los valores que adquiere com o sustantivo y como adverbio. Sin d u d a alguna, la n atu raleza h íb rid a de esta u n id a d le otorga u n a riqueza que nos p erm ite estudiarla de fo rm a in d ep en d ien te. Muchas son las acepciones con que se describe en el DRAE, m ayoritariam ente com o adjetivo p ero tam bién com o sustantivo y com o adverbio, p u ed e for­

m ar parte de locuciones adverbiales, verbales, preposicionales y adjetivas (al igual, en igual de, sin igual, por igual, etc.); asimismo son num erosos los enfoques de estudio de igual, que p o d ría n servir de ejem plo para la anti­

gua y co n tin u ad a reflexión sobre las clases de palabra2.

2 Existe una am plia bibliografía acerca del e stu d io d e las clases d e palabra, aparte d e la reflexión o la práctica q ue recoja cada gramática en particular: B osque ( 1 9 8 5 ), C am p os ( 2 0 0 5 ), Cantero (2 0 0 1 ), C o lo m ba t (1 9 8 8 ), C oseriu ( 1 9 7 8 ), Devís M árquez (1 9 9 8 ), F ern án dez Pérez ( 1 9 9 3 ), G onzález Calvo (1982, 1991-92 y 2 0 0 0 ), G utiérrez O r d ó ñ e z ( 1 9 9 7 ), Jim é n e z Juliá ( 2 0 0 1 ), L em aréchal ( 1 9 8 9 ), Pena (1 9 9 9 ), etc. En F e rn á n d e z Alcaide (201 la ) se h a c e u n repaso historiográfico d e l e stu d io de igual.

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P ara am bos trabajos sobre esta u n id ad , el p resen te y el ya citado, se confeccionó u n corpus de ejemplos de igual en cualquiera de sus valores y funciones. Para realizarlo se hizo u n rastreo en CORDE -so lo e n ocasiones los resultados de la b úsqueda h an sido contrastados con el C orpus del Español de Mark Davies3- y sus datos se resu m en en la siguiente tabla:

XII-XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX Total

404 267 552 1195 1120 585 1084 5207

T a b la 1

T éngase en c u en ta que para los siglos an terio res al xvi se extrajo el total d e los ejem plos enco n trad o s en CORDE pues interesaba ver todas las posibilidades y los valores reales de su extensión. A p artir de ese siglo, d ad a su ex trao rd in aria proliferación, especialm ente en su valor com o adjetivo, lo q u e encaja con la historia general de esta clase de palabra, solo se h a tra­

bajado con u n a selección d e las recurrencias, p ro cu ra n d o variedad en tipos d e textos, temáticas y autores.

1. Su IGUAL Y O T R O S E M P L E O S D E IGUAL S U S T A N T IV A D O

Este valor n o es el originario, etim ológicam ente igual es adjetivo <

A E Q U A L IS . Se trata de u n a sustantivación n o contextual sino fija, pues el té r­

m ino utilizado com o sustantivo adquiere u n significado propio. En estos casos, igual p u ed e definirse com o ‘individuo de la m ism a clase o condi­

ció n ’ (vid. la acepción séptim a del té rm in o e n el DRAE). Esta acepción p u e d e concretarse en la referencia a lo social, a lo económ ico, a los valo­

res éticos, a las cualidades físicas, al co m p o rtam ien to , etc.

En los textos de los orígenes del español y hasta época alfonsí, el valor sustantivo supone u n 16% de todos los casos de igual encontrados. Con m u c h a frecuencia, va acom pañado p o r posesivos átonos:

( l a ) “ e l q u e s o f r ir n o n q u is o d e a v e r su igual' B e rc e o , El duelo de la Virgen. Apud C O R D E .

( I b ) “ a to d o s n o s v e n g ié s , b ie n c u id a v a s q u e n u n c a t u igualfa lla r ié s ” A n ó n im o , Libro de Alexandre. Apud C O R D E .

( l e ) “ e e l r r e y d e t o r q u ia s o lo v jn o a m j c o m in o p o r m jo eguaC A lfo n s o X , General Estoria. Quinta parte. Apud C O R D E .

( I d ) “ e t e s tu d e e n p a r d é l, a sí c o m m o e s tá o r n e c o n su igual, e t n o n m e p u d o fa z e r n a d a .” A n ó n im o , Calila e Dirima. Apud C O R D E .

( l e ) “ & f it o te s e ra c o m o to egual e n la s tu s co sa s q u e t u q u is ie r e s & m e s te r o u ie r e - d e s ” A lfo n s o X , General Estoria. Cuarta parte: Apud C O R D E .

s < h tt p : //c o r p u s .r a e .e s /c o r d e n e t .h t m l y h ttp ://w w w .c o r p u sd e le sp a n o l.o r g >.

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Obsérvese que en (Ib ) igual se refiere a la identidad en fortaleza física o destreza en la lucha, es decir, u n a cualidad física, m ientras en (le ) q ueda p ate n te que se aplica a la igualdad social, a ser o n o rey. En los ejem plos restantes, la referencia exacta es discutible. Pero no faltan m uestras de otros contextos d o n d e igual es tam b ién sustantivo a pesar de q u e vaya en ellos sin actualizador:

(2 a ) “A n te d e u e g u is a r ssi [ jo d ie r e q u e n o n v a ya egual c o n e l” a l2 6 0 , Espéculo de Alfonso X. A pud CORDE.

( 2 b ) “ p o r q u e egual s o b r e ernial n o a s e n n o r io ” e l 2 7 0 , A lfo n s o X , Estona de Espanna.

Apud CORDE.

(2 c ) “ e l p r im e r d ia d e s u j m p e r i o lo f iz o egual d e s i e n e l s e n n o r io ” e l 2 7 0 , A lfo n s o X , Estaña de Espanna4. A pud C O R D E .

( 2 d ) “ ca t ú e re s m o c o d e s p r e c ia d o e n o n só y o p a r a s e r igual d e t i ” a l 2 5 0 , A n ó n im o , Bocados de oro. A pud CORDE.

En todos los ejem plos an terio res igual se refiere a la co n d ició n social:

en (2a) es algo más am biguo p e ro e n (2b y 2c) alude a la co n d ició n social alta, al señor, y en (2d) a la con d ició n social baja con ese “m o fo d espre­

ciad o ”. Obsérvese, adem ás, el contraste de (2c y 2d), en los que aparece el régim en del adjetivo expresado co n de, con la lista p rece d en te , los ejem ­ plos de (la -le ), d o n d e dicho rég im en se sustituía p o r un posesivo áto n o seguido de igual. Ya p o d em o s anunciar, a u n q u e volveremos sobre ello más adelante, que esta altern an cia rem ite al valor originario d e igual adjetivo, si bien con este la aparición de posesivos estaba m arcada negativam ente.

T a m b ié n c o m p a r te n la c o n s t r u c c ió n c o n de, q u e p o d r í a e x p lic a r la a p a r ic ió n d e lo s p o s e s iv o s , e s p e c ia lm e n te lo s t ó n ic o s p o s p u e s to s [ . . . ] . L a e x p r e s ió n d e lo r e la c io n a d o c o n igual m e d ia n te e l p o s e s iv o h a s id o m a rc a d a n e g a tiv a m e n te d e s d e e l p u n t o d e v is ta v a r ia c io n a l y n o r m a tiv o , c o m o lo m u e s tr a n , p o r u n la d o , e l h e c h o d e su e sca sa r e p r e ­ s e n ta c ió n a tra v é s d e lo s s ig lo s , a u n q u e lle g u e h a s ta fin a le s d e l x t x , y, p o r o t r o , e l h e c h o d e q u e e n f e m e n in o s o lo te n g a u n a s m ín im a s m u e s tra s e n lo s S ig lo s d e O r o

( F e r n á n d e z A lc a id e 2 0 1 1 a : 5 2 0 ).

En ese sentido, el Diccionario de construcción y régimen n o ayuda pues en él n o existe n in g u n a e n trad a p ara igual, sí en cambio p ara igualdad. Este sustantivo g en eralm en te se construye con de, sea objetivo o subjetivo, en diferentes acepciones: “cualidad d e los objetos que son co rresp o n d ien tes en tre sí en naturaleza, form a, calidad o can tid ad ” (p. 316), “c o rresp o n ­ d encia y proporción que resulta d e m uchas partes que u n ifo rm em en te constituyen un to d o ” (p. 317), “serenidad, firm eza de á n im o ” (p. 317).

Tan solo en la última, “equidad, circunstancia de ser tratad a de la misma m a n era las personas de todas las categorías políticas, sociales” (p. 317), se m en cio n a la posibilidad de ex p resar con de el sujeto p o seed o r de la cuali­

4 En la Esterna de E spaña hay otros cuatro e je m p lo s c o m o este.

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dad, con a o con se in tro d u ce el otro sujeto al que se co m p ara el p rim e ro y con en, la m ateria o el objeto de la igualdad. Además, de las cu atro acep­

ciones m encionadas, la tercera y la cu arta p u e d e n expresar el sujeto de la igualdad m ediante u n posesivo. Lo seguirem os observando en el reco rri­

d o histórico.

En el siglo xrv, igual com o sustantivo m an tie n e los mismos valores y sus relaciones porcentuales q u e en el siglo anterior, pues sigue siendo mayo- ritario el uso com o adjetivo. En el xv, los casos de igual com o sustantivo se re d u ce n a la m itad y se re p a rte n e n tre u n 60% preced id o de u n posesivo áto n o y u n 40% con otros contextos:

(3a) “e dezía que en el m undo todo no avía su igual' cl430, Pedro de Corral, Crónica del rey don Rodrigo. Apud CO RDE.

(3b) “Unos te llaman leal,/m ás que un firme castillo,/otros dizen que cabdillo/eres tú de todo m al;/otros dizen que cabdal/eres de todos los m ales,/e otros que de bondades/nunca vieron tu igual/” al435, Fernán Sánchez Calavera, Poesías, Cancionero de Baena. Apud C ORDE.

(3c) “Reina señora, pues que él es tan bueno y de tan alto lugar, como venía de los más altos emperadores del m undo, según he oído, y esperando ser rey de Gaula,

¿por qué no lo tomaríades con vos, haziéndole señor de aquel reino que él os dio a ganar, pues que en todo es vuestro igual?” 1482-1492, Garci Rodríguez de Montalvo, Amadís de Gaula. Apud C O RDE .

(4a) “El rey Alexandre, señor reverente,/que por su nobleza sojudgó el m u n d o ,/

non ovo igual, nin otro se g u n d o /” 1405-1412, Diego de Valencia de León, Cancionero de Baena. Apud CORDE.

(4b) “el segundo es quando el om ne desprecia el igual de sí” 1411-1412, San Vicente Ferrer, Sermones. Apud C ORDE.

(4c) “donde podemos decir que como no fué expediente hacer la mujer de la cabe­

za, porque no fuese señora, del marido, por esta misma razón no era conve­

niente hacerla de las costillas más altas; y como no convenía hacerla de los pies, porque no fuese sirvienta, así ni de las más bajas; mas de la costilla que es más en medio de todas, porque fuese com pañera e igual' 1468, Fray Martín de Córdoba, Jardín de nobles doncellas. Apud CORDE.

En el p rim er grupo, los ejem plos (3a-c), se observa que el posesivo expresa el prim er elem ento de la com paración, d ad a la sustantivación d e este sema de igual ‘de la m ism a clase o co n d ició n ’ (DRAE, 7a), co n cretad o en (3b) en las cualidades h u m anas excelentes y en (3c) en la con d ició n social superior.

Del segundo listado, los ejem plos (4a-c), sí cabe hacer hincapié en la am bigüedad morfológica, la dificultad p ara establecer u n a fro n te ra clara en tre sustantivos y adjetivos. En efecto, en el ejem plo (4 a), solo el carácter transitivo d e haber como verbo plen o d eterm in a la naturaleza sustantiva d e igual, d ado que n o hay más elem entos sintácticos que lo aclaren; en (4b) la presencia del artículo d e te rm in a d o confirm a idéntico análisis, así com o la aparición del p ro n o m b re tónico de tercera perso n a sí, qu e p u e d e

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po n erse en clara relación con los ejem plos en q u e el régim en de igual se sustituye po r el posesivo; en (4c), en cam bio, d esem p eñ a la función de atrib u to en la que tanto p u ed e a p a re c e r u n sustantivo com o u n adjetivo p ero la coordinación al sustantivo compañera favorece que igual sea tenido p o r sustantivo. Algo que nos p arec e destacable es que en este siglo en c o n ­ tram os el prim er ejem plo d o c u m e n ta d o de posesivo pospuesto a igual con referencia a la clase social, quizá relacio n ad o con la ya m e n cio n ad a estruc­

tu ra de (4b):

(5) "que atal comete oubre en públyco al egual suyo, que al mayor que sy non se treve” 1438, Alfonso Martínez de Toledo, Arcipreste de Talavera, El Corbacho.

Apnd CORDE.

En el XVI vuelve a ascender la p ro p o rc ió n de casos que veíamos en el xv: en un 14% de las apariciones totales igual tiene función sustantiva, rep artid o en tre un 70% p ara los casos con posesivo y u n 30% p ara los dem ás contextos. Se en c u e n tra alg ú n ejem plo más de posesivos que siguen al térm ino y son, p o r tanto, tónicos y con fo rm a reforzada: el p rim ero m uestra el sentido de cualidad (destreza, valentía) y el segundo se refiere a la condición social:

(6a) “En el cual reino un muy esforzado rey estava ansí de linaje e virtud muy subli­

mado como en las armas en el m undo igual suyo no se fallava” 1526, Anónimo, Polindo. Apud CORDE.

(6b) “El verdadero paciente no mira quien le persigue, si es perlado ó igual suyo, ó más bajo, ó si es buen hom bre ó malo & indigno” 1536, Fray Luis de Granada, Traducción de la Imitación de Cristo de Kempis. Apud CORDE.

De los otros contextos, nos in teresa destacar en el siglo xvi - d a d o que en los siglos anteriores la c an tid a d total de ejem plos era re d u c id a - el em pleo preferencial con tener y haber. En esos casos, hay que distinguir en tre igual con artículo o sin él, p u es c o m p o rtan u n cam bio referencial. El artículo o actualizador individualiza la cualidad, la da com o existente en la realidad; en cambio, su ausencia lleva a cabo u n a abstracción de la cuali­

dad: puede que se manifieste o m aterialice e n algún individuo p ero no se da p o r verdadera ni p o r existente:

(7a) “que es para quando hablo con un casi igual, a quien digo vos” 1535-1536, Juan de Valdés, Diálogo de la lengua. Apud CORDE.

(7b) “¡Qué vida de tantos m ales,/qué m undo tan desigual,/do los bienes con el m al/

nunca pueden ser iguales,/aunque sean d ’ un igual).” 1580, Juan Boscán, Poesías.

Apud CORDE.

(7c) “el fuero que este par o igual, debe ser par o igual de linage, en bondad y en casamiento y en señor” 1530, Anónim o, Fuero reducido de Navarra. Apud CORDE.

(7d) “al gran palacio lanza el corcel que, cual viento, igual no halla” 1549, Jerónim o de Urrea, Traducción de “Orlando furioso” de Ludovic.o Ariosto. Apud CORDE.

(7e) “Se causa mi bien; Padezco por quien Nació sin igual. Por ser ella tal Mi muerte s’ufana” 1541-1550, Cristóbal de Castillejo, Poesías. Apud CORDE.

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De los casos de igual sin posesivo, se distribuyen casi al 50% los que lle­

van artículo y los que carecen de él, hech o que nos parece relevante en relación con su lexicalización, si bien su significado es genérico. En (7a) es más obvio su carácter de adjetivo sustantivado, h asta el p u n to de p o d e r ir modificado p o r u n adverbio, casi, que precisam ente afecta al grado de la cualidad. En (7b) la relativa lexicalización de ‘ser d e u n igual’ perm ite al poeta el ju e g o de palabras. En (7c) la doble co o rd in ació n a par, que tam bién es u n a u n id a d q u e p u e d e fu n cio n ar com o adjetivo y com o sus­

tantivo, nos d eja la d u d a acerca de su análisis. En (7d) la ausencia de o tro elem ento q u e p u e d a ser CD de hallar es lo que obliga a co n sid erar a igual com o sustantivo virtual y esencial p o r no estar actualizado (N arb o n a 1989:

49-50; Fuentes 1990: 88; Lapesa 2000), a u n q u e p u e d e plantearse la d u d a acerca de su carácter adjetivo p o r la aparición del predicativo en cual vien­

to', en este caso el contexto aclara a q u é se refiere la igualdad: u n a cualidad física, la velocidad. En (7e) ten em o s la expresión sin igual em pleada de form a literal; esta locución apareció en el siglo xv p o r p rim e ra vez e irá lexicalizándose a lo largo del xvi y d el xvii (F ernández Alcaide 201 la); sin em bargo este ejem plo nos indica in d u d a b lem en te la falta de fijación, p o r lo que lo analizam os com o aditam ento de m o d o in tro d u cid o p o r la preposición sin y n o com o predicativo equivalente a ‘in c o m p arab le’, ‘sin­

g u lar’.

En el siglo xvii los em pleos sustantivos caen de nuevo drásticam ente a u n 7% tras la recu p e ració n sufrida en el xvr, p e ro sigue m an ten ién d o se ap ro x im ad am en te ese re p arto que veíamos: u n 63% p ara igual con pose­

sivo y un 37% para los otros contextos. C o n tin ú an los ejem plos con p o ­ sesivo tónico: apenas u n 12.6%. Los vemos ejem plificados en estos q u e parecen casos d e igualdad social:

(8a) “e, si tomase camarada, lo había de hacer con otro igual m ío” 1604, Mateo Alemán, Segunda parte de la vida de Guzmán de Alfarache. Apud CORDE.

(8b) “Cuadróle al mozo que Rufina fuese igual suya” 1642, Alonso de Castillo Solórzano, La garduña de Sextilla. Apud CORDE.

(8c) “pues vos no correspondéis a tanto amor, siendo igual vuestro” 1623, Lope de Vega Carpió, La prudente venganza. Apud CORDE.

Curioso es el (8 b ), p o rq u e co n cu erd a en fem enino. Esta concordancia es difícil en co n trarla p o r razones principalm ente sociales y sociolingüísti- cas5. De todos modos, se trata de u n a secuencia - l a d e igual seguido d e

5 De hecho, en CORDE se encuentran los siguientes ejemplos: igual mía: un ejemplo en Cristóbal de Castillejo; igual tuya: un ejemplo en José de Valdivielso, Del Angel de la (suarda. Comedia divina

(1622); igual suya: además del ya citado, otro de Gregorio González, en El guitón Onofre (1604), y un tercero de Carmen Martín Gaite, Usos amorosos del dieciocho en España (1972). No existen casos para los posesivos de primera y segunda personas del plural. En CREA no hay datos de esas secuencias, inclui­

das las del masculino, con esta excepción: “el gesto de quien hace una obra de caridad a un igual suyo”, José Lezama Lima, Oppiano Iicario (1977). Todo ello justifica la calificación de curioso del ejem-

(8)

p ro n o m b re posesivo tó n ic o - p articu lar p o r la reducción que supone del com plem ento de igual (“igual d e / a vosotros” se simplifica en “igual vues­

tro ”) y porque im plica m ayor g ra d o de fijación com o sustantivo.

A um enta la p ro p o rció n de igual sin p resen ta d o r en otros contextos a u n 22.2% del total de ejem plos, m ayoritariam ente com o com plem ento directo de los verbos tener y haber.

En el siglo XVIII aún se re d u c e n m ás los em pleos sustantivos de esta u ni­

dad. Se llega al 2.4%, del cual solo u n 0.5% es con posesivos: m itad átonos y m itad tónicos. Del o tro g ru p o , es relevante el h ech o de que se hayan con­

vertido en mayoría los q u e care cen de p resentador: u n 84%, es decir, todos los que n o llevan posesivo, q u e n o p resen tan más que esa diferencia cuantitativa proporcional con resp ecto a los siglos precedentes.

En el xix se m an tien en los escasos ejemplos d e igual com o sustantivo:

un 3.5% del total. Se m uestra u n a regresión respecto del siglo an terio r pues en la p rim era m itad el n ú m e ro d e casos se rep arte bastante equitati­

vam ente entre em pleos con posesivo y otros contextos; e n cambio, en la segunda mitad, se vuelve a la te n d e n c ia dieciochesca y casi desaparecen los prim eros - u n 0.5% de los casos de esos cincuenta años—, d en tro de los cua­

les u n 75% se d a con posesivos átonos. Tam bién es reseñable el aum ento radical de casos sin actualizador d e la segunda m itad del siglo: en la pri­

m era suponen u n 75% y e n la seg u n d a llegan a ser u n 90%. En resum en, se prefiere el em p leo de igual com o sustantivo sin actualizador, próxim o a su sentido esencial y p o r tanto m ás fácilm ente lexicalizable, de ahí el au m e n to de expresiones cada vez más fijas (F ernández Alcaide 2011a:

8c 1): a igual, en igual de, de igual a igual, sin igual y por igual.

2. Ig u a l m e n t e

No quedaría com pleto este trabajo si n o estudiásem os tam bién el adverbio igualmente, resp o n d ien d o así, además, a la observación realizada p o r Pons Rodríguez (2010: 583-584):

Tenemos abundantes noticias acerca d e los conectores aditivos medievales que se per­

dieron en el tránsito hacia el español clásico [...]. En cambio, han sido menos estu­

diados en los textos los procesos de surgimiento y gramaticalización de los nuevos mar­

cadores discursivos con valor aditivo.

p ío citado. Es posible q ue n o s ofrezca más e j e m p lo s la b ú sq u ed a e n Corpus m arcados en mayor o m e n o r grado por la in m e d ia te z c om u nic ativa (K o ch y O esterr eich er 20 0 7 [1 9 9 0 ], O esterr eich er 1994, 1996 y 2004; véase ta m b ién Bustos 20 0 4 , C an o 1996, F ernández 2009, L ó p ez S eren a 2007, N arbona 2003, 2007, 2009, etc .).

6 P u e d e verse un estu d io sin cr ó n ico c o m p le t o d e este m arcador e n F u e n tes 2011. El presen te tra­

bajo, por tanto, vendría a co m p le ta r la historia y situación d e igualnum íe d e sd e sus o r íg e n e s hasta la actualidad.

(9)

E ntre los conectores aditivos cita encima, aparte, es más, incluso, inclusi­

ve, por/de añadidura. Q uerem os, pues, co n trib u ir a com pletar este p o b re p anoram a. Dado que el em pleo de igualmente en funciones adverbiales es an terio r a igual com o adverbio, em p ezarem o s p o r él. La base de ejem plos analizados consta de 84 casos p ara los orígenes y el siglo x i i i, 39 p ara el xrv, xv, 640 p a ra el xvi, 920 para el x v ii, 1634 p a ra el x v iiiy unos 3000 p ara el XIX7.

Su p rim er registro en CORDE d a ta de 1196, del Fuero de Soria, y p re­

senta el significado d e ‘en idéntica p ro p o rc ió n ’, acom pañado d e otros lexemas del mismo cam po sem ántico com o partir ‘re p a rtir’ o heredar, cuya acción se aplica a varios sujetos; d e se m p e ñ a u n a función de m odificador verbal:

(9a) “partan las el juez & los alcalldes, todos egual mjentre." c 1196, Fuero de Soria. Apud CORDE.

(9b) “que fueren de un padre & de u n a madre, egual mjentre hereden los bienes del padre ode la m adre” ibíd.

(9c) “Et por que de derecho los fijos egual mjentre deuen heredar los bienes de padre

& de m adre” ibíd.

(9d) “partan quanto remanes< iere de su padre egual mjentre entre ssi” ibíd.

(9e) “partan entressi egual mjentre quanto en vno ganaron et non al” ibíd.

(9f) “partan loel & los otros herm anos suyos egual mjentre entressi” ibíd.

Su lugar recu rre n te de aparición en sus orígenes son los textos ju r íd i­

cos (notariales, legislativos, etc.), d o n d e, com o en los ejemplos d e (9), g u ard a siem pre relación con el re p a rto e n tre varios individuos y, p o r tanto, con la acepción de ‘p ro p o rc io n a d o ’ apoyada p o r otros elem en to s lingüísticos que ap u n ten en la m ism a dirección.

Ya e n los textos d e Alfonso X pod em o s ver otras acepciones: ‘con eq u i­

d a d ’, ‘de la misma m a n e ra ’, ‘con llaneza’, etc. Algunos de esos significados se h an m an ten id o hasta la actualidad; otros, en cambio, han p referid o expresarse m ediante el adverbio simple o el adjetivo adverbializado igual.

Lo tenem os com o m odificador de adjetivo con la acepción de ‘con idéntica pro p o rció n d e can tid ad ’, igual q u e en (9):

(10a) “Despues sennalaremos en el quarteron de .c.e.d. las linnas de la orden que son demediadas, assi que saquemos del p unto de la linna de .e.c. linnas derechas em par de la linna de .e.d. que lleguen al cerco de .c.d. & taremos entre cada dos linnas de las linnas de la orden, quatro linnas en pardellas amas. & egual mien- tre alongadas. & serán todas las partidas de las linnas de la orden que caen en el quarteron de .c.e.d. lx. partidas.” 1277, Maestro Bernaldo, Libro de la afafeha.

Apud CORDE.

(10b) “& los oios tan claros & tan fermosos & tan egual mientre abiertos que non semeiaua sinon biuo” 1270-1284, Alfonso X, Estoria de España, II. Apud CORDE.

7 Dada su enorme proliferación en este siglo, no han sido tenidos en cuenta aquí de forma par­

ticular, solo general.

(10)

P ero sobre todo se em p lea com o m odificador verbal con dos acepcio­

nes básicas según el contexto: la p rim e ra com partida con el m odificador adjetival ‘con idéntica p ro p o rc ió n d e ca n tid a d ’ ( lla -e ), y la segunda, ‘de la mism a m a n era’ (1 lf-h ):

( l i a ) “el uno del otro se quisiere partir, partan egual mientre entre si todas aquellas cosas” 1218-1250, Fuero de Zorita de los Canes. Apud CORDE.

(11b) “Ca quando aparticion uinieren, egual mientre deuen auer aquellas cosas” 1218- 1250, Fuero de Zorita de los Canes. Apud CORDE.

(11c) “fielo ygual de vil c a b o /e de otro como cosa que egual mente es pesada” cl223, Semejanza del mundo. Apud CO R D E .

( l i d ) “que sea so alongamiento de la cabera de Aries egual mienten diestro. & a sinies­

tro” 1254-1260, ¡minios de las estrellas. Apud CORDE.

( l i e ) “amauan la ley e eran Christianos por nombre, y egual mientre amanan a Christo e a la ley” al260, El Nuevo Testamento según el manuscrito escurialense I-j-6. Apud

CORDE.

(1 lf) “si fuere la planeta que infortuna o que danna al sennor del ascendente en la .xia. casa; sera el indicio egual miente a este que dixiemos ante fueras end sera aquella cosa de partes de enemigos. 8c de fiuza. & de compannas del Rey. o de omnes que quieren ap p ren d er del alguna maestria” 1254-1260, Judizios de las estrellas. Apud CORDE.

( l l g ) “Et despues deuelo m eter al torno en esta manera, que fagan en medio con el un circulo que sea ya quanto fondo segund la quantia que quisieren toller del fuste pora redondar ell espera. & desende partanna con el compás lo mas cier­

ta mientre que pudieren, en guisa que sepan ende los dos puntos cjue son ell uno en derecho dell otro que an a seer polos dell alcora. & desende pongan los dos cabos del torno en los dos puntos que sacaron. & tornen la muy derecha mientre en guisa que salga al tornear aquello que sobra de la rueda que fizeron primero. Et a mester que el tornero que la fiziere que sea bien usado de torne­

ar. & que sea ende buen maestro en guisa que tenga la mano egual mientre. 8c que non apriete el fierro con que la deue fazer mas en un logar que en o tro ” 1277, Alfonso X Libro del Alcora. Apud CORDE.

( l l h ) “Et otrossi por que non obrauan todos egual mientre en todo, mas los unos sobre unas cosas, mas que sobre otros. & los otros sobre otras mas que sobre aquellas”

cl275, Alfonso X, GeneralEstoria II. Apud CORDE.

C o m o se observa en el p rim e r g ru p o , los ejem plos (11 a-e), igual mente en su acepción de p ro p o rc io n a lid a d va a c o m p añ ad o p o r verbos relativos a dar —partir ‘r e p a r tir ’, haber ‘te n e r ’— o co m p lem en to s sem ánticos del sin tag m a que indican p a rid ad “e n tre sí”, “a diestro y a sin ie stro ”, “a Cristo y a la ley”. En los siguientes ( l l f - h ) , sin em bargo, el sintagm a igual mente ejerce la calificación del verbo, d e a h í la acepción de ‘d e la m ism a m a n e r a ’.

En el siglo xrv se com ienza a p ercib ir u n ligero cambio en los usos de igualmente m odificando al verbo: se m a n tie n e , p o r u n lado, la acep ció n

‘de la misma m a n e ra’ de la ép o ca anterior, y p o r otro, la de ‘con idéntica p ro p o rció n de can tid ad ’; e n esta seg u n d a se aprecia que la mayoría de las veces conserva la com binación del siglo an terio r y así aparece con verbos que guardan relación con la división o el rep arto dar, prender, lomar, partir

(11)

‘hacer varias parles iguales p a r a ...’, com o se observa en estos ejem plos del Fuero de Baeza:

(12a) “Si el uaron & la mugier mañeros fueren & ambos en semble cambio o compra fizieren, m ag u er/q u e en la rayz del uno fagan casas o molinos o otra lauor o plantaren alguna otra cosa, quando mister fuere, partan egual mientre también en uida cuerno en m uerte” cl300, Fuero de Baeza. Apud CORDE.

(12b) “nin enferm o maes que al otro. Maes todos prendan egual mientre en mueble &

en rayz” ibíd.

(12c) “los quadrelleros den carnes a toda la caualgada egual mientre a todas las colla- tiones & al señor de Baeza” ibíd.

O tras veces se p ro d u ce u n distanciam iento sem ántico que im plica su aparición con cu alq u ier tipo de verbo (servir, cocer, venir...), u n sujeto u objeto plural y u n ad itam en to tem poral de frecuencia re p e tid a (siempre, en todo tiempo...):

(13a) “E aquesto mismo dezimos de manceba o de nodriza que alguno touiere en su casa, sacado que quando partir se quisieren todo lo que ouieren seruido tomen, que estas todo tiempo siruen egual mente." 1300, Fuero de Atarcón. Apud CORDE.

(13b) “simjente del finoio. & cuegan todas estas cosas egual mjente en vino & mezcan las bien.” a 1300, Anónimo, Gerardus falconarius. Apud CORDE.

(13c) “E fagan los foyos a ases por linea que vengan las vides egual miente” a 1300, Anónimo, Tratado de Agricultura de Ibn Bassal Apud CORDE.

(13d) “fueron los dos primeros enperadores en Roma que egual míenla enssennorasen e fueron muy buenos enperadores” c 1320-1322, Ju a n Manuel, Crónica abrevia­

da. Apud CORDE.

(13e) “adelante fue este Rey don ferrando en vno llamado egual mente Rey de castilla

& de león, los dos Regnos” a 1325, Anónimo, Crónica de veinte Reyes. Apud CORDE.

Ejemplos com o los de (13a-e) se dan p o r p rim era vez en el siglo xiv p ero irán exten d ién d o se com o verem os enseguida. Interesa antes destacar que el tipo de texto en que aparece se am plía a to d o tipo de d o cu m en to s jurídicos, d o cu m en to s historiográficos y d o cu m en to s científicos.

La aparición de igual mente en esa com binación con verbos ajenos al ám bito de dar y com plem entos relativos a la frecuencia reiterad a se hace mayoritaria en el siglo XV, de m o d o que se p u ed e co m p ro b a r cóm o igual­

mente se va d istanciando de su significado literal según las u n id ad es léxicas a las que com plem enta, en textos jurídicos, historiográficos y científicos, com o en el siglo anterior, y de fo rm a novedosa tam b ién en las narracio n es de ficción8.

En (14a-e) se p resen ta n dos elem entos sem ánticam ente contrarios o com plem entarios de los q u e se predica lo mismo m ed ian te el adverbio:

8 Este mismo es el proceso de expansión de otro marcador de corta vida en nuestra lengua, con tanto (Fernández Alcaide 2008 y 2011b): primero textos notariales; segundo textos jurídicos en gene­

ral, historiográficos y científicos; tercero también en narrativa de ficción.

(12)

u n a cualidad idéntica, u n a acción que aléela directa o indirectam ente a los dos, un núcleo al que afectan los dos, etc.:

(14a) “lo Requiriere ese estado sea pobre o Rico que egual mente puedes ser bueno &

honesto” al 429, Alfonso Chirino, Menor daño de la medicina. Apud CORDE.

(14b) “e non auer a cosa mjedo sy n o n a fea fama, sofrir egual mente el jnu jern o & el estio” 1440-1460, Vasco Ramírez de Guzmán, Guerra de Jugurtha de Caio Salustio

Crispo. Apud CORDE.

(14c) “& fue egual mente Sabidor de letraS latinas & griegas” 1440-1460, Vasco Ramírez de Guzmán, Guerra de Jugurtha de Caio Salustio Crispo. Apud CORDE.

(14d) “el qual conosciinjento es para dos contrarias egual mente por o n d e /o b ra dos contrarias egual ment” 1454, Alfonso Chirino, Espejo de medicina. Apud CORDE.

(14e) “se sigue, que puesto que los buenos é los malos egual mente en aquesta vida padezcan persecuciones” 1458, Pero Díaz de Toledo, Diálogo é razonamiento en la muerte del marqués de Santillana. Apud C ORDE.

En cambio, ya em pieza a h a b e r ejem plos en los q u e las limitaciones explicadas más arriba para los casos de (13) y (14) se van am pliando y, p o r tanto, dejan al descubierto u n paso más en el cam bio d e significado n ece­

sario para que se inicie el proceso d e gram aticalización d e igualmente. Así p u ed e observarse en (15), d o n d e la m odificación de igualmente en realidad se refiere a todos los OD coordinados: esas sustancias d e b e n ser todas de idéntica proporción, de ahí que el valor originario del adjetivo igualen ese sintagm a se diluya:

(15) “vuestra sennoria ordenó e m andó que en todos los dichos vuestros rregnos e sennorios ouiese egual mente los pesos e medidas de pan e vino e varas de medir pannos, e los pesos del oro e déla plata e todos los otros pesos e medidas con que todas las otras cosas se deuen pesar e m edyr” 1438, Cuaderno de las Cortes cele- Irnidas en la villa de Madrigal. Apud CORDE.

C o n tin ú an d án d o se casos d e igualmente m o d ifican d o a adjetivos, si bien en m e n o r p ro p o rció n . En el siguiente, sin em b arg o , lo que com ple­

m e n ta igualmente son sintagm as q u e d e se m p e ñ a n la función de com ­ p le m en to ag ente, de m odo que el adverbio se refiere a la cantidad de in­

dividuos de cada lugar:

(16) “Este núm ero igualmente de los cartagineses e de los romanos hera guardado, así que fueron en l’armada rom ana más de CXLI mil ornes” 1471-1476, Lope García de Salazar, lstoria de las bienandanzas e fortunas. Apud CORDE.

En el siglo XVI se m antiene la m odificación a adjetivos (17a y b ) y el valor literal ‘con idéntica p ro p o rció n de c a n tid a d ’ (17c y d):

(17a) “sino hablaremos con igual dolor, e como hombres igualmente apasionados”

1516, Fernando Bernal, Floriseo. Apud CO RDE.

(17b) “era la fuente de arte y sotileza igual al pabellón, hecho igualmente" 1549, [erónimo de Urrea, Traducción de “Orlando furioso" de Ludorvico Ariosto. Apud

CORDE.

(13)

(17c) “por que el agua igual mente se reparta y el sol y calor ygual tríenle escaliente” 1513, Gabriel Alonso de Herrera, Obra agricultura. Apud CORDE.

(17d) “la cual siendo dada igualmente a. todos, es igual la potestad en todos” 1560, Ju an Pérez, Breve tratado de doctrina. Apud CORDE.

Es tam bién literal este otro a u n q u e n o se refiere a la cantidad sino al m o d o ‘a la vez’:

(18) “otro verde y avn agrazeño por que no todo m adura igual mente en vn tiem po”

1513, Gabriel Alonso de H errera, Obra agricultura. Apud CORDE.

P uede tam bién m odificar a u n adverbio, a u n q u e hasta esta fecha es el ún ico ejem plo en co n trad o , con la acepción literal:

(19) “que sus cuerpos no son igualmente bien complexionados” 1589 Juan de Pineda, Diálogos familiares de la agricultura cristiana. Apud CORDE.

T am bién co n tin ú an los em pleos de igualmente observados en (13) y (14) p ara el siglo anterior, d o n d e se em pieza a p e rd e r la literalidad del adverbio gracias a la aparición de u n sujeto plural o u n aditam ento tem ­ p o ral de frecuencia reiterad a (20a-c), así com o los ejemplos d o n d e el sig­

nificado de igualmente se am plía a ‘d e la m ism a m a n e ra ’ (20d y e):

(20a) “de manera que la rueda en todos tiempos tenga igual parte en el agua, y en todos igualmente se revuelva” 1524-1580, Fernán Pérez ele Oliva, Razonamiento sobre la navegación del Guadalquivir. Apud CORDE.

(20b) “pues si algún bien fuere fecho por ellos en común, por que los manden tirar todos tres de los enbargos que tienen, de derecho tanto mandaran tirar al u n o como al otro, pues el bien por todos en común es fecho, si igualmente lo m ere­

cen ” 1500, Martín Pérez, Libro de las confesiones. Apud CORDE.

(20c.) “que no le enseñes a tomar costumbre de m atar igualmente tantas perdices un día como otro” 1565, Fadrique de Zúñiga y Sotomayor, Libro de cetrería de caza de azor. Apud CORDE.

(20d) “por que enla que es mezclada vna nasce antes que otra y madura y se seca antes que otra, quiero dezir que no n a g e / ny c re c e / ni se sazona igual mente” 1513, Gabriel Alonso de Herrera, Obra agricultura. Apud CORDE.

(20e) “lo que arriba emos dicho todo se entienda igual mente de qualquiera dellos”

1513, Gabriel Alonso de Herrera, Obra agricultura. Apud CORDE.

Sin em bargo, ya en esta fecha em piezan a proliferar los casos d o n d e el distanciam iento o la abstracción m ayor en igualmente evoca u n cam bio d e significado previo a su gram aticalización com o m arcador discursivo9.

Extraem os ejem plos con u n contexto m ayor p ara q u e se observe m ejor el cam bio sem ántico referido:

9 Para ver más sobre cambios semánticos en los procesos de gramaticalización en relación con los marcadores discursivos pueden tenerse en cuenta Company 2004a, 2004b y 2008, Espinosa Elorza 2008, Moreno Cabrera 1998, Traugott 1999, etc.

(14)

(21a) “Cuanto al octavo m andam iento, siempre fue cognoscido por malo entre aque­

llas gentes levantar falso testimonio, y así tienen nom bre proprio, como del hurto y adulterio, y como a tal lo amonestaban y prohibían los padres a los hijos y lo mismo los señores a los súbditos. Lo mismo era de las mentiras, que igual­

mente las prohibían y detestaban los mayores” 1527-1550, Fray Bartolomé de las Casas, Apologética historia sumaria. Apud CORDE.

(21b) “La ley que vió cabe Dios Moisén, de fuego, no hay duda sino que era el altísi­

mo amor divino, y es mucho de advertir que aquella ley de amor, no estaba ju n to cabe Dios, ni cerca del lado de Dios, sino en el mismo braco de Dios, que es estar igualmente asentado con Dios” 1521-1543, Fray Antonio de Guevara, Epístolas familiares. Apud CORDE.

(21c) “porque el real profeta David participaba igualmente del pecado original, y no se quejaba tanto” 1575-1588, Ju a n H uarte de San Juan, Examen de ingenios para las ciencias. Apud CORDE.

(21 d) “El último Rey del linaje del valeroso Vitey, se llamó Tzintzom; éste hizo la cerca que arriba dije, viéndose acosado del Rey tártaro, que le hacía guerra por muchas partes. Para hacerla terció la gente del Reino, y porque en el edificio murió mucha, a causa de que iban muy lejos de sus casas y a temples de tierra diferentes de los que se habían criado, vino a ser aborrecido de todos general­

mente; de donde nació conjurarse sus vasallos contra él y matarlo, como en efec­

to lo hicieron, e igualmente a u n hijo que tenía, heredero del Reino, llamado Agutzi, habiendo reinado cuarenta años” 1585-1586, Fray Juan González de

Mendoza, Historia de las cosas más notables, ritos y costumbres. Apud CORDE.

(21e) “Los elementos, árboles, plantas y animales, cuanto en sí es, no sirven más al rey que al caballero, ni al señor que al esclavo. Pues así como todas estas criaturas ves que hacen a todos igualm ente particioneros de sí mesmas y de sus prove­

chos, así tú, igualmente, debes considerar y honrar la imagen de Dios en todos los hombres, pues que según su condición natural no se debe preferir uno a otro, ca todos son iguales, como has o íd o ” 1528-1542, Juan de Cazalla, Lumbre del alma. Apud CORDE.

(210 “Mi parescer, señor, es el contrario y digo que quanto a escallentar la pólvora flaca la pieca, no se niega, por q uanto el fuego más tiempo se tarda en salir fuera de ella; pero quanto al atorm entarla, digo que la pólvora fina mucho más la atormenta y que la misma razón que estos dan para provar que la pólvora fina menos atorm enta la pieca, que es porque con mayor presteza sale por la boca, essa misma los condena, por q u an to aquel salir con mayor presteza el fuego, no se puede negar que de su mayor potencia no venga causado y esta potencia, igualmente, atorm enta toda la pieca y mucho más la trabaja” 1592, Luis Collado, Plática manual de artillería. Apud CORDE.

Los dos prim eros (21a y b) m u e stran am bigüedad en tre el valor de ‘de la misma m a n era’ y ‘ta m b ié n ’ pues se d a la coincidencia en la acción en tre dos sujetos distintos. En (21c y d ), existen motivos p ara in te rp reta r el adverbio en su sentido originario d e ‘en idéntica can tid a d ’, p ero tam bién com o ‘de la misma m a n e ra ’ o incluso ‘ta m b ié n ’. En efecto, en (21c) ten e­

mos, p o r un lado, el verbo participar q u e nos lleva a la acepción literal; de esta, asimismo, se p uede e x traer la id ea de com paración a la q u e tam bién rem ite tanto y que indica qu e, ad em ás de David, hay otro sujeto y, p o r eso, es posible la interpretación com o ‘d e la misma m a n e ra ’; finalm ente, si se suprim e el matiz comparativo y la id e a de cantidad, p u ed e ser la acepción

(15)

de adición, de m an era q u e David es u n p ecad o r más. En (21d), p o r su parte, el adverbio aparece en u n en u n c iad o cuyo verbo está elíptico p o r ser idéntico al del segm ento an te rio r al q u e se coordina; en ese segm ento, p o r tanto, igualmente incide d e fo rm a directa sobre el OD, de m o d o que el adverbio se p u ed e considerar u n aditivo.

En (21e) y (21f), ten em o s algo a ú n m ás in teresan te q u e en los a n te ­ riores pues el adverbio se in te rp o n e e n tre el sujeto y el verbo, d e ah í la necesid ad de aislarlo e n tre comas. Esta ubicación en la oración nos in d i­

ca su e n tro n q u e con el nivel ex trao racio n al y su in d e p e n d e n c ia en to n a- tiva (Fuentes 2009: 1 9 0 )10. Esto se c o rro b o ra en (21e) con el paralelism o estru ctu ral de la co rrelació n “así c o m o ..., así igualmente.. sin q u e haya n in g u n a referen cia sem án tica re p e tid a e n tre am bos m iem b ro s q u e p u d ie ra rem itir a los valores de ‘en la m ism a p ro p o rc ió n ’ o ‘d e la m ism a m a n e r a ’. En (21f) el adverbio p arece p a rticip ar en la co h esió n de la arg u m en tació n , pues el e n u n c ia d o e n q u e se in serta alude a u n discurso anterior, esto es, el e n u n c ia d o re s p o n d e re b a tie n d o a o tra in terv e n c ió n a la q u e rem ite d ire ctam en te y tie n d e lazos cohesivos con u n id a d e s com o mismo o aquel —resalto los elem e n to s a h o ra con la cursiva—: “M i parescer, señor, es el co n trario y digo q u e [...] y que la mism a razón [...] essa m ism a los co n d en a, p o r q u a n to aquel salir con m ayor p resteza el fuego, n o se p u e d e n e g ar q u e de su m ayor p o te n c ia n o venga causado y esta potencia, igualmente, a to rm e n ta to d a la p ie f a ”. En el frag m en to de e n u n ­ ciado co n creto d o n d e ap are ce n o hay alusión sem ántica q u e p e rm ita su in te rp re ta c ió n literal, sino q u e fu n c io n a com o co n ec to r aditivo p u es se están p red ic an d o dos cosas distintas del m ism o sintagm a “esta p o te n c ia ”:

p o r u n lado provoca “aquel salir con m ayor p resteza el fu eg o ” y, p o r otro ,

“a to rm e n ta to d a la p ie ^a”.

En el siglo XVII se siguen h allan d o los mismos valores: com o modifica­

d o r de adjetivo y de verbo con sentido literal:

(22a) “porque yo no he de agraviar lo que es igualmente herm oso” 1604, Lope de Vega Carpió, El hijo de Reduán. Apud CORDE.

(22b) “todos los hombres le han de parecer igualmente feos é igualmente herm osos”

1607, Fray Juan de los Angeles, Consideraciones sobre el Cantar de los Cantares. Apud CORDE.

(22c) “que guíen el agua a las dos partes igualmente” al605, Los veintiún libros de los inge­

nios y máquinas de Juanelo. Apud CORDE.

(22d) “tomado todo aquel espacio, y dividirle muy igualmente en doze espacios iguales”

ibíd.

10 No obstante, habría que tener en cuenta los problemas ecdóticos, pues es posible que las comas se deban a la mano del editor, por eso recurrimos además al análisis sintáctico y semántico de los ejemplos. Cf. Bédmar 2006, Blecua Perdices 2003, Company 2001, Fernández Alcaide 2006, Iglesias Feijoó 1990, Orduna 1990 y 2000, Pérez Priego 1997, Roudil 1982, Santiago Lacuesta 1996 y

1998, Santiago, Valenciano e Iglesias (eds.) 2006, etc.

(16)

Sin sentido literal, con la acep ció n de ‘con idéntica proporción de can­

tid a d ’ y la presencia del plural, existen nu m ero so s ejemplos:

(23a) “le ciñó igualmente los lados” 1604, Mateo Alemán, Segunda parte de. la vida de Guzmán de Alfarache. Apud C O R D E .

(23b) “ponerse en Zaragoza para poder acudir a todo igualmente, que así se lo suplicó el condestable” 1604-1618, Fray Prudencio de Sandoval, Historia de la vida y hechos del Emperador Carlos V. Apud CO R D E .

(23c) “donde todos ellos, sin diferencia alguna, trabajavan igualmente y cada cual, sin que se lo mandassen, acudía al ministerio que mejor se amañava, unos a asse- rrar la madera para tablas, otros a labrarla con abuela, otros a majar el hierro para la clavazón, otros a hazer carbón, otros a labrar los remos, otros a torcer la jarcia, y el soldado o capitán que más travajava en estas cosas se tenía por más

ho n rrad o ” 1605, Inca Garcilaso, La Florida del Inca. Apud CORDE.

Pero sin d u d a alguna, más interesantes son los que presentan la acep­

ción de ‘de la misma m a n era ’ y de ah í pasan a te n e r valores distintos a los literales originarios ambiguos. Literal es el siguiente, rasgo que viene con­

firm ado, además, p o r la aparición d e la conjunción:

(24) “deje hecha costosa batería, pues sentiré el daño igualmente que solicito el inte­

rés” 1613-1626, Luis de Góngora y Argote, Epistolario. Apud CORDE.

Estos otros m uestran a m b ig ü ed ad en tre dicho valor y el de conector aditivo:

(25a) “Estando en Madrid el deán de Lovaina con el cardenal, enviaba sus quejas a Flandes diciendo que no podía hacer nada, porque el cardenal lo hacía todo y no le dejaba igualmente en te n d e r en la gobernación. Y era así que el cardenal no curaba m ucho del deán en lo que a él le parecía que no iba bien guiado, aun­

que le escribían de Flandes” 1604-1618, Fray Prudencio de Sandoval, Historia de la vida y hechos del Emperador Carlos V. Apud CO RDE.

(25b) “No guarda Marte ese estilo; porque si anduvo animoso el muerto, y riñó igual­

mente, no será menos valiente, sino menos venturoso” 1614, Alonso Jerónim o de Salas Barbadillo, El caballero puntual, primera parte. Apud CORDE.

(25c) “Y de lo que las referidas deciden en los menores, y de la razón en que se fun­

dan, podemos igualmente inferir la resolución de otro punto que no ha sido menos dudoso, conviene á saber, si las dichas renunciaciones se pueden hacer en Iglesias ó Monasterios?” 1648, Juan de Solórzano y Pereira, Política indiana.

Apud CORDE.

Pero ya en estos otros de (26) la in terp retació n como m arcador aditi­

vo se hace indudable po r el co n tex to sintáctico y semántico en que ap are­

ce y p o r su posición en la oración:

(26a) “Tan cansados llegaron todos al lugar y con tan buen ánimo el vientre para aco­

meter contra qualquier cosa que le pusiessen delante, que Montúfar no se acor­

dó más del señor Federico y se le dexó con su secretario Iacobo en buena con­

versación, pareciéndole que a dos hombres que eran tan discretos y amigos no les faltaría plática para toda aquella noche, y que él podía con mucha seguridad

(17)

tratar de la cena. Hízolo assí con aplauso general de toda la compañía, que igual­

mente traía dispuesta la voluntad” 1614, Alonso Jerónim o de Salas Barbadillo, La ingeniosa Elena (La hija de Celestina). Apud CORDE.

(26b) “Prosiguió este fauorable viento hasta pasar la linea equinocial á 20 del mesmo, y dexando á la mano derecha despues de pocos dias los baxos de las Siete Hermanas, y á vista dellos, á Sudueste, se paso muy cerca del parcel de la Saya de Malla, ó sobre el mesmo, se saluaron los peligrosos baxos de las Chagas y Pedro de Baños, sigun opinion de algunos, dexandolos á la m ano izquierda, aunque otros afirmauan que á la derecha; tanta es la confusion y poca certeza de este peligroso viage. Fauoresfio este buen tiempo igualmente nuestra naue- gagion, aunque con algunos aguaceros, hasta el vltimo de Hebrero, que por ser año bissestil tuuo 29 dias, y luego por las muchas cerrazo n es y aguaceros con Nordestes blandos se nauegaua poco, viniendo de noche algunos repentinos tenporales con la lluuia, pero nunca por la p ro a” cl618, García de Silva y Figueroa, Comentarios. Apud CORDE.

En (26a) igualmente o cupa la posición preverbal, posición q u e ya está favoreciendo la no in terp retació n literal, y adem ás, co n ecta m ediante la adición con el inicio del p rim er enunciado; traían cansancio y ham b re, ah o ra añ ad e tam bién la voluntad. El caso (26b) p o d ría en ten d erse com o literal ‘en igual p ro p o rc ió n ’ o incluso con valor m o d al ‘de la m ism a m a n e ­ r a ’ pero la sem ántica del contexto n o lo corrobora: se p ro d u ce u n a id e n ­ tificación m e d ian te m eto n im ia e n tre “este favorable v ien to ”, sujeto del p ri­

m er verbo del prim er en u n ciad o del fragm ento, y “este b u e n tie m p o ”, sujeto del p rim er verbo del segundo enunciado del fragm ento, de m o d o que parece más adecuado in terp reta r igualmente com o m a rcad o r aditivo, similar a también, pues está co n ectan d o las dos partes del fragm ento refe­

ridas a u n a mism a cuestión.

En el x v i i i11 estos ejemplos se to rn a n más num erosos. Siguen ap are­

ciendo casos de los otros posibles valores de igualmente -m odificación d el adjetivo, de sentido literal ‘en idéntica p ro p o rc ió n ’ y figurado p o r la ap a­

rición de u n co m p lem en to o u n sujeto plural—. Sin em bargo, nos ce n tra­

mos ya en estos otros pues se convierten en mayoritarios, en especial a p a r­

tir de la segunda m itad del siglo: con cada vez m ayor frecuencia se p ro d u ­ ce un alejam iento del sentido originario de este adverbio, que es precisa­

m en te lo q u e p erm ite su conversión en conector discursivo.

Esta lista de (27) es u n a m uestra del prim er g rad o de abstracción pues aquí cabe in te rp re ta r igualmente tan to en el sentido d e ‘de la mism a m a n e ­ r a ’ como en el de ‘ta m b ié n ’:

11 U n e je m p lo para cada tipo: m od ifica ció n del adjetivo (1 ), d e se n tid o literal ‘e n idéntica p ro ­ p o r c ió n ’ (2) y fig ur a do por la aparición d e u n c o m p le m e n to o un sujeto plural (3): (1) “c o n tal p r o ­ porción y tan igualm ente distantes, q u e a u n q u e las m e c e el vien to [ . . . ] ” c l 7 5 4 , Juan J o sé D e lg a d o , H istoria general sa c ro jm fa n a , política y n a tu ra l de las islas Filipinas. A p u d CORDE. En este eje m p lo se en cu en tra igualmente, intensificado por el in d efin id o , au n q ue e n p rin cip io su sign ificad o lo im p id e . (2) “n o h a vien d o c o n q u e p o d erlo s rem unerar á todos igualm ente" 1748, A n to n io d e U lloa, Viaje a l reino del l'erú. A p u d CORDE. (3) “los frutos p ro p io s d e tales tierras prevalecerán igualm ente en am bas provincias” 1752, P ed ro R od rígu ez C a m p o m a n es, ('.arta a Francisco Pérez de Soelmonte. A p u d CORDE.

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