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QUANTIFICAÇÃO DE TEORES DE AÇUCARES TOTAIS EM DIFERENTES CULTIVARES E MANEJOS DE PODA EM AMOREIRA PRETA

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Academic year: 2020

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(1)QUANTIFICAÇÃO DE TEORES DE AÇUCARES TOTAIS EM DIFERENTES CULTIVARES E MANEJOS DE PODA EM AMOREIRA-PRETA. Alison Uberti 1 Adriana Lugaresi 2 Jonas Goldoni 3 Cintia Moser 4 Jean do Prado 5 Clevison Luiz Giacobbo 6. Resumo:.

(2) A amoreira-preta é uma cultura de clima temperado. Seu cultivo vem crescendo, pois apresenta rusticidade, alto retorno econômico em curto período de tempo e espaço e um progressivo aumento do consumo de suas frutas. A maior procura, relaciona-se principalmente pele elevado potencial antioxidante. A amoreira-preta se adapta bem as condições climáticas do sul, no entanto, poucos estudos são encontrados testando adaptabilidade de cultivares, bem como o manejo de poda destas cultivares. O objetivo com este trabalho foi verificar os teores de açucares totais em diferentes cultivares e diferentes manejos de poda em amoreira-preta cv. BRS-Tupy, nas condições edafoclimáticas da região Oeste de Santa Catarina, Brasil. O trabalho foi conduzido em um pomar de amoreira-preta, no município de Chapecó, Santa Catarina, Brasil. O pomar foi implantado no ano de 2014, sendo as avaliações realizadas durante o ciclo produtivo 2016/17. Este trabalho consistiu em avaliar dois experimentos concomitantemente. O primeiro experimento consiste em uma avaliação de diferentes manejos de poda de inverno, na amoreira-preta cv. BRS-Tupy. O segundo experimento consiste na avaliação da adaptabilidade de diferentes cultivares de amoreira-preta na região Oeste de Santa Catarina. O delineamento experimentar utilizado, nos dois experimentos, foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, sendo cada repetição uma planta. Os tratamentos no experimento das diferentes podas, são os diferentes números de hastes deixadas após a poda de inverno, variando de duas, três e quatro hastes, e poda drástica (zero hastes). Para a avaliação das cultivares, utilizou-se as seguintes cultivares: BRS-Tupy, Cherokee, BRS-Xavante e a Guarani. Nesta avaliação padronizou-se o número de três hastes por planta em todas as cultivares. Para ambos os experimentos, quantificou-se os teores de açucares totais (glicose, frutose e sacarose) presentes nas frutas. Os dados obtidos foram analisados pelo teste F e, quando significativos, as médias foram comparadas entre si através do teste de Duncan a 5% de significância. Em relação ao teor de açucares totais nas frutas de amoreira-preta, observa-se significância entre os manejos de poda testados na cv. BRS-Tupy. Pode-se observar que para os três açucares quantificado, o manejo das plantas, tanto com quatro hastes, como com poda drástica apresentaram maiores teores. Para plantas com duas hastes, observou-se os menores teores destes açucares. Observa-se que no manejo de poda em que as plantas apresentam maior relação folha/fruto, a concentração de açucares foi superior. Para a avaliação das diferentes cultivares de amoreira-preta, observa-se que os teores de açucares totais em glicose, frutose e sacarose não alteraram entre as cultivares testadas. Como utilizou-se um padrão de número de hastes, a relação folha/fruto foi semelhante em todas as cultivares, não apresentando diferença significativa. Pode-se concluir que nas condições edafoclimáticas da região Oeste de Santa Catarina, os teores de açucares totais não são alterados nas diferentes cultivares testadas. No entanto, o manejo de poda nas plantas modificou os teores de açucares totais encontrados nas frutas. Dependendo do objetivo do cultivo, o produtor rural poderá optar por manejos que proporcione aumentar a concentração dos açucares das frutas. Agradecimento a FAPESC pelo apoio financeiro.. Palavras-chave: Rubus spp.; Amora-preta; Pós-colheita;. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. QUANTIFICAÇÃO DE TEORES DE AÇUCARES TOTAIS EM DIFERENTES CULTIVARES E MANEJOS DE PODA EM AMOREIRA-PRETA 1 Aluno de graduação. alisonuberti2@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. adrianalugaresi@yahoo.com.br. Co-autor 3 Aluno de pós-graduação. jonas.goldoni@uffs.edu.br. Co-autor 4 Aluno de pós-graduação. cintiamoser@gmail.com. Co-autor 5 Aluno de graduação. jeandopradoo@gmail.com. Co-autor 6 Docente. clevison.giacobbo@uffs.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(3) QUANTIFICAÇÃO DE TEORES DE AÇUCARES TOTAIS EM DIFERENTES CULTIVARES E MANEJOS DE PODA EM AMOREIRA-PRETA 1. INTRODUÇÃO A amoreira-preta (Rubus spp.) é uma cultura de clima temperado, podendo ser cultivada em várias regiões do Brasil. Seu cultivo vem crescendo, pois apresenta rusticidade, alto retorno econômico em curto período de tempo e espaço e um progressivo aumento do consumo de suas frutas (ANTUNES et al. 2014; VILLA et al. 2014). A maior procura pela fruta in natura e produtos como sucos e geleias desta fruta, está diretamente relacionado ao elevado potencial antioxidante, sendo principalmente os teores de compostos fenólicos totais, flavonoides e antocianinas (FERREIRA et al. 2010). O cultivo e processamento das frutas de amoreira-preta pode ser um caminho para os pequenos agricultores familiares, em especial os feirantes, aumentarem sua renda e diversificarem as atividades da propriedade. Algumas espécies de amoreira-preta são nativas do Brasil, no entanto, atualmente muitos materiais são oriundos de cruzamentos de espécies nativas dos Estados Unidos (ANTUNES et al. 2014). Algumas cultivares se adaptam bem as condições climáticas do sul do país, no entanto, poucos estudos são encontrados testando a adaptabilidade das cultivares na região Oeste Catarinense, bem como o manejo de poda destas cultivares. Para uma maior produção e qualidade das frutas, manejos de poda e condução das plantas são necessários. Alguns manejos de poda e adubação das plantas podem aumentar alguns compostos nos frutos, bem como teores de açucares. Segundo Ali et al. (2011) a concentração de açucares pode ser alterado pela intensidade de luz e temperatura durante a fase de précolheita. Alguns manejos de condução e poda, podem proporcionar maior interceptação da luz solar nas plantas e frutos. O objetivo com este trabalho foi verificar os teores de açucares totais em diferentes cultivares e diferentes manejos de poda em amoreira-preta cv. BRS-Tupy, nas condições edafoclimáticas da região Oeste de Santa Catarina, Brasil. 2. METODOLOGIA O trabalho foi conduzido em um pomar de amoreira-preta, no município de Chapecó, Santa Catarina, Brasil. Está localizado em uma Latitude 27°07'11,3"S, Longitude 52°42'30,1"O e a uma altitude de 610m em relação ao nível médio dos mares. O pomar foi implantado no ano de 2014, sendo as avaliações realizadas durante o ciclo produtivo de 2016/17. O solo do local é um Latossolo Vermelho Distroférrico (EMBRAPA, 2004) e o clima segundo.

(4) classificação de Köppen é Clima Subtropical úmido, com inverno frio e úmido e verão moderado e seco. Este trabalho consistiu em avaliar dois experimentos concomitantemente. O primeiro experimento é uma avaliação de diferentes manejos de poda de inverno, na amoreira-preta cv. BRS-Tupy. O segundo trabalho consiste na avaliação da adaptabilidade de diferentes cultivares de amoreira-preta na região Oeste de Santa Catarina. O delineamento experimentar utilizado, nos dois experimentos, foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, sendo cada repetição uma planta. Os tratamentos no experimento das diferentes podas, são os diferentes números de hastes deixadas após a poda de inverno, variando de duas, três e quatro hastes, e poda drástica (zero hastes). Para a avaliação das cultivares, utilizou-se as seguintes cultivares: BRS-Tupy, Cherokee, BRS-Xavante e a Guarani. Nesta avaliação padronizou-se o número de três hastes por planta em todas as cultivares. Para ambos os experimentos, quantificou-se os teores de açucares totais (glicose, frutose e sacarose) presentes nas frutas de amoreira-preta, segundo metodologia descrita por Dubois et al. (1956). Durante todo o período produtivo das amoreiras-pretas, efetuou-se colheitas a cada três dias, sendo que as frutas foram acondicionadas em caixa térmica e levadas ao laboratório. Estas frutas foram armazenadas em temperatura de -85 °C para posterior análises químicas. Das amostras guardadas, retirou-se aleatoriamente uma amostra de 150 g de fruta por planta, para assim efetuar a avaliação dos teores de açucares totais das frutas. Os dados obtidos foram analisados pelo teste F e, quando significativos, as médias foram comparadas entre si através do teste de Duncan a 5% de significância. 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO Em relação ao teor de açucares totais nas frutas de amoreira-preta, observa-se significância entre os manejos de poda testados na cv. BRS-Tupy (Tabela 1). Pode-se observar que para os três açucares quantificado, o manejo das plantas, tanto com quatro hastes, como com poda drástica apresentaram maiores teores. Para plantas com duas hastes, observou-se os menores teores destes açucares. Observa-se que no manejo de poda em que as plantas apresentam maior relação folha/fruto, a concentração de açucares foi superior. Esta relação é importante ser observada, pois quanto maior o número de folhas para cada fruto, mais açucares vão ser acumulados nas frutas e maior será o potencial da planta em realizar fotossíntese, consequentemente maior produção de fotoassimilados. Para o manejo de poda drástica, toda a parte aérea é retirada e consequentemente menor o número de folhas e frutas. No entanto, a relação folha/fruto pode ser maior que outros manejos..

(5) Tabela 1: Teores de açucares totais de glicose, frutose e sacarose (g L-1), em diferentes manejos de poda em amoreira-preta cv. BRS-Tupy. Chapecó, SC, Brasil. UFFS, 2017. Número de Hastes Glicose Frutose Sacarose Poda Drástica. 351,94 a. 306,29 a. 397,42 a. 2 hastes. 338,02 b. 293,96 b. 381,74 b. 3 hastes. 340,04 ab. 295,75 ab. 384,02 ab. 4 hastes. 352,15 a. 306,47 a. 397,65 a. CV(%). 2,46. 2,50. 2,45. Letras distintas na coluna, diferem-se pelo teste de Duncan a 5% de significância. Para a avaliação das diferentes cultivares de amoreira-preta (Tabela 2), observa-se que os teores de açucares totais em glicose, frutose e sacarose não alteraram entre as cultivares testadas. Como utilizou-se um padrão de número de hastes, a relação folha/fruto foi semelhante em todas as cultivares, não apresentando diferença significativa. Teores de açucares encontrados por Hassimotto et al. (2008) em diferentes cultivares de amoreira-preta apresentam significância, no entanto, observando as mesmas cultivares avaliadas neste trabalho os teores não diferem entre elas. Segundo Fu et al. (2015) os teores de açucares das frutas podem ser influenciados diretamente pela temperatura, duração do dia, radiação solar, conteúdo mineral do solo, irrigação e o manejo da planta no período de pré-colheita. Tabela 2: Teores de açucares totais em glicose, frutose e sacarose (g L-1), em diferentes cultivares testadas na região Oeste de Santa Catarina. Chapecó, SC, Brasil. UFFS, 2017. Cultivares Glicose Frutose Sacarose BRS-Tupy. 340,04 ns. 295,75 ns. 384,02 ns. Cherokee. 352,34. 306,64. 397,86. BRS-Xavante. 347,84. 302,65. 392,80. Guarani. 338,39. 294,29. 382,17. 2,86. 2,81. CV(%) ns. 2,82. = Não significativo a 5% de significância.. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se concluir que nas condições edafoclimáticas da região Oeste de Santa Catarina, os teores de açucares totais não são alterados nas diferentes cultivares testadas. No entanto, o manejo de poda nas plantas modificou os teores de açucares totais encontrados nas frutas. Dependendo do objetivo do cultivo, o produtor rural poderá optar por manejos que proporcione aumentar a concentração dos açucares das frutas..

(6) 5. AGRADECIMENTO FAPESC pelo apoio financeiro 6. REFERÊNCIAS ALI, L.; SVENSSON, B.; ALSANIUS, B. W.; OLSSON, M. E. Late season harvest and storage of Rubus berries ± Major antioxidant and sugar levels. Scientia Horticulturae, v. 129, p. 376381, 2011. ANTUNES, L. E. C.; PEREIRA, I. S.; PICOLOTTO, L.; VIGNOLO, G. K.; GONÇALVES, M. A. Produção de amoreira-preta no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 36, n. 1, p. 100111, 2014. DUBOIS, M.; GILLES, K. A.; HAMILTON, J. K.; REBERS, P. A.; SMITH, F. Colorimetric method for determination of sugars and related substances. Analytical chemistry, v. 28, n. 3, p. 350-356, 1956. EMBRAPA. 2004. Solos do Estado de Santa Catarina. Embrapa Solos. 745p. (Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, n. 46). FERREIRA, D. S.; ROSSO, V. V.; MERCADANTE, A. Z. Compostos bioativos presentes em amora-preta (Rubus spp.). Revista Brasileira de Fruticultura, v. 32, n. 3, p. 664-674, 2010. FU, Y.; ZHOU, X.; CHEN, S.; SUN, Y.; SHEN, Y.; YE, X. Chemical composition and antioxidant activity of Chinese wild raspberry (Rubus hirsutus Thunb.). LWT ± Food Science and Technology. v. 60, p. 1262-1268, 2015. HASSIMOTTO, N. M. A.; MOTA, R. V.; CORDENUNSI, B. R.; LAJOLO, F. M. Physicochemical characterization and bioactive compounds of blackberry fruits (Rubus sp.) grown in Brazil. Food Science and Technology, v. 28, n. 3, p. 702-708, 2008. VILLA, F.; SILVA, D. F.; BARP, F. K.; STUMM, D. R. Amoras-pretas produzidas em região subtropical, em função de podas, sistemas de condução e número de hastes. Revista Agrarian, v. 7, n. 26, p. 521-529, 2014..

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Tabela  1:  Teores  de  açucares  totais  de  glicose,  frutose  e  sacarose  (g  L -1 ),  em  diferentes  manejos de poda em amoreira-preta cv

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