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EFEITO DO ÁCIDO SALICÍLICO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE REPOLHO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

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Academic year: 2020

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(1)EFEITO DO ÁCIDO SALICÍLICO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE REPOLHO EM DIFERENTES TEMPERATURAS. Mariana Polano Posada 1 Igor Kieling Severo 2 Elisandra Wollmeister 3 Albina Graciéla Aguilar Meus 4 Francis Junior Soldateli 5 Anderson Weber 6. Resumo: O repolho pertencente à família Brassicaceae, é uma das espécies oleráceas de maior relevância nacional. A produção pode ser feita o ano todo desde que utilizadas cultivares adaptadas às diferentes estações do ano, como a utilizada neste experimento (cv. Coração de boi). Para o bom desenvolvimento de plantas, é importante o controle de condições climáticas como temperatura e luminosidade. O ácido salicílico regula vários processos fisiológicos nas plantas como crescimento celular, germinação e desenvolvimento de plântulas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de diferentes doses de ácido salicílico na germinação de sementes de repolho, em função de diferentes temperaturas. O experimento foi realizado em setembro de 2017, na Universidade Federal do Pampa, campus Itaqui. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com três temperaturas (16,5°C, 20°C e 30°C) e quatro doses de ácido salicílico (0, 10, 50 e 100 µM), com quatro repetições, totalizando 48 unidades experimentais. Para avaliar os efeitos das diferentes doses de ácido na germinação de sementes foi realizado teste de germinação. Avaliaram-se as porcentagens de plântulas normais em testes de primeira contagem e porcentagem de germinação, o primeiro realizado aos cinco dias após a semeadura, e o segundo aos dez dias após. Foram avaliados comprimento de parte aérea e de raiz de plântulas, onde 10 plântulas por repetição foram retiradas do teste e mensuradas com régua, sendo os resultados expressos em cm. Por fim, para determinação da massa seca, 10 plântulas por repetição foram acondicionadas em envelopes de papel e submetidas à secagem em estufa sob temperatura de 65°C até atingir peso constante. Os dados obtidos foram verificados quanto à normalidade, e após foram submetidos à análise de variância e comparação das médias pelo teste tukey a 5% de probabilidade de erro. Houve interação significativa entre as diferentes doses de ácido salicílico e as temperaturas para as variáveis primeira contagem, porcentagem de germinação e peso de matéria seca. A primeira contagem e porcentagem de germinação nas temperaturas de 16,5°C e 20°C as sementes obtiveram melhor desempenho. Na temperatura de 16,5°C as melhores doses de AS foram zero e 100 µM. Em sementes não tratadas com ácido, a temperatura não apresentou efeito sobre a massa seca da parte aérea. Entretanto, na dose de 10 µM, as temperaturas de 16,5 e 20°C, resultaram na maior MSPA. Para as variáveis comprimento de parte aérea e raiz e massa seca de raízes não houve interação significativa entre as doses aplicadas de ácido salicílico e temperatura. O comprimento de raízes e parte aérea foi maior na temperatura de 20°C, intermediário a 16,5°C e muito baixo na temperatura de 30°C. Concluiu-se que, as sementes de repolho apresentaram declínio significativo no crescimento das variáveis analisadas de primeira contagem, porcentagem de germinação e peso de matéria seca quando expostas ao estresse de temperaturas elevadas. A aplicação de ácido não mostrou claro efeito de superação de estresse térmico, entretanto, o crescimento de raízes e a germinação foi favorecida na dose de 10 ou 100 µM em temperatura abaixo da considerada ideal..

(2) Palavras-chave: brassica oleracea, estresse, regulador de crescimento. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. EFEITO DO ÁCIDO SALICÍLICO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE REPOLHO EM DIFERENTES TEMPERATURAS 1 Aluno de graduação. marippolano@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. agro.severo@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. alvoradaelisandra@hotmail.co. Co-autor 4 Aluno de graduação. albinameus@gmail.com. Co-autor 5 Aluno de graduação. francisjrsoldateli@gmail.com. Co-autor 6 Docente. andersonweber@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(3) EFEITO DO ÁCIDO SALICÍLICO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE REPOLHO EM DIFERENTES TEMPERATURAS 1. INTRODUÇÃO O repolho (Brassica oleracea var. capitata) pertencente à família Brassicaceae, é uma das espécies oleráceas de maior relevância nacional segundo Silva et al. (2011), sendo considerada uma das culturas mais expressivas e conhecidas desta família. Neste grupo fazem parte plantas de grande importância econômica tais como couve, couve-flor, couve-de-bruxelas, brócolis, mostarda, canola dentre outras, e sua produção está localizada predominantemente em pequenas áreas do Sul e Sudeste (JUNIOR et al., 2012). De acordo com Carvalho et al. (2006), é caracterizado pela grande importância como alimento, por serem ricos em vitaminas, sais minerais e aminoácidos, além de se tratar de um alimento altamente versátil à indústria e à mesa, podendo ser consumido cozido, in natura, em conserva e desidratado (FILGUEIRA, 2012). Para o bom desenvolvimento de plantas, é de suma importância o controle de condições climáticas como temperatura e luminosidade, as quais interferem de forma positiva ou negativa na germinação de sementes e emergência de plântulas. A temperatura possuí influência sobre as reações bioquímicas que regulam o metabolismo necessário para iniciar o crescimento do embrião e, em consequência, a porcentagem e a velocidade de germinação (CARVALHO & NAKAGAWA, 2000). Considera-se temperatura ótima para germinar aquela na qual a semente origina plântulas normais em menor período possível, expressando seu máximo potencial. Sendo assim, de acordo com as Regras para Análise de Sementes, para espécies abrangidas pela família das Brassicaceas prescreve-se temperatura de 20°C para ser utilizada no teste de germinação (BRASIL, 2009). $ SURGXomR GH UHSROKR SRGH VHU IHLWD R DQR WRGR GHVGH TXH VHMDP XWLOL]DGDV FXOWLYDUHV DGDSWDGDV jV GLIHUHQWHV HVWDo}HV GR DQR ([LVWHP FXOWLYDUHV FRPR D XWLOL]DGD QHVWH H[SHULPHQWR FY &RUDomR GH ERL TXH SRGHP VHU FXOWLYDGDV R DQR WRGR (QWUHWDQWR D JHUPLQDomR GDV VHPHQWHV p VLJQLILFDWLYDPHQWH DIHWDGD SHOD YDULDomR GD WHPSHUDWXUD QR OHLWR GH VHPHDGXUD 3HUDQWH D LVVR EXVFDP VH DOWHUQDWLYDV UiSLGDV H HILFD]HV SDUD R WUDWDPHQWR GH VHPHQWHV SDUD TXH HVVDV SRVVDP UHVXOWDU HP SODQWDV TXH H[SUHVVHP VHX Pi[LPR SRWHQFLDO SURGXWLYR H TXDOLWDWLYR FRPR YDORU QXWULFLRQDO PHOKRU YLGD ~WLO IUHVFRU FDUDFWHUtVWLFR GHQWUH RXWUDV FDUDFWHUtVWLFDV GHVHMiYHLV $ DSOLFDomR GH UHJXODGRUHV GH FUHVFLPHQWR SRGHP VHU XPD IHUUDPHQWD SDUD IDYRUHFHU D JHUPLQDomR GH VHPHQWHV H FRQVHTXHQWHPHQWH R GHVHPSHQKR GDV SODQWDV D FDPSR SHOR LPSRUWDQWH SDSHO QD UHVSRVWD GD SODQWD DR HVWUHVVH &+$.5$%$57, 08.+(5-(( &RQIRUPH 9ORW HW DO R iFLGR VDOLFtOLFR UHJXOD YiULRV SURFHVVRV ILVLROyJLFRV QDV SODQWDV FRPR FUHVFLPHQWR FHOXODU JHUPLQDomR GHVHQYROYLPHQWR GH SOkQWXODV H WHUPRWROHUkQFLD $SUHVHQWD DLQGD RXWUDV IXQo}HV GHVWDFDQGR VH LQLELomR GD JHUPLQDomR H GR FUHVFLPHQWR HP FRQGLo}HV QRUPDLV LQWHUIHUrQFLD QD DEVRUomR GDV UDt]HV H UHGXomR GD WUDQVSLUDomR DOpP GH DWXDU QD GHIHVD FRQWUD SDWyJHQRV HP FRQGLo}HV DPELHQWDLV DGYHUVDV $OpP GLVVR HVWH FRPSRVWR WDPEpP p FRQVLGHUDGR XP SRWHQFLDO DJHQWH DQWLR[LGDQWH HQ]LPiWLFR HVWDQGR UHODFLRQDGR j DWLYDomR GH UHVSRVWDV HP GHIHVD QR YHJHWDO HP FRQGLo}HV GH HVWUHVVH .(5%$8<.

(4) 125((1 HW DO 'HVWD IRUPD D DSOLFDomR GH iFLGR VDOLFtOLFR HP FRQGLo}HV VXEyWLPDV GH WHPSHUDWXUD FRPR DV TXH RFRUUHP IUHTXHQWHPHQWH QDV FRQGLo}HV GH FXOWLYR D FDPSR SRGHULD LQFUHPHQWDU D SRUFHQWDJHP GH VHPHQWHV JHUPLQDGDV 1HVWH FRQWH[WR WHVWHV FRQGX]LGRV HP ODERUDWyULR SDUD TXH VHMDP SURGX]LGDV SOkQWXODV SRGHUmR FRQWULEXLU SDUD DYDOLDomR GR SRWHQFLDO GH FXOWLYDUHV SDUD R DFUpVFLPR GD UHQWDELOLGDGH GDV FXOWXUDV DOpP GR IRUQHFLPHQWR GH LQIRUPDo}HV TXH YLDELOL]HP D SURGXomR HP HVFDOD FRPHUFLDO HP GLIHUHQWHV UHJL}HV DJURFOLPiWLFDV O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de diferentes doses de ácido salicílico na germinação de sementes de repolho, em função de diferentes temperaturas. 2. METODOLOGIA O experimento foi realizado em setembro de 2017, no Laboratório de Sementes da Universidade Federal do Pampa, campus Itaqui, Rio Grande do Sul, Latitude ƒ ¶ ¶¶ 6 /RQJLWXGH ƒ ¶ ¶¶ : DOWLWXGH GH PHWURV )RUDP XWLOL]DGDV sementes comerciais de repolho cultivar Coração de Boi. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x4, ou seja, três temperaturas (16,5°C, 20°C e 30°C) e quatro doses de ácido salicílico (0, 10, 50 e 100 µM), com quatro repetições, totalizando 48 unidades experimentais. Para avaliar os efeitos das diferentes doses de ácido salicílico na germinação de sementes de repolho submetidas a diferentes temperaturas, foi realizado teste de germinação seguindo a metodologia estabelecida nas Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009). Para o teste de germinação, cada gerbox possuía duas folhas de papel germitest umedecidas na proporção de 2,5 vezes a massa do papel, com as diferentes doses do ácido salicílico. As caixas gerbox foram levadas para câmara de geminação com fotoperíodo alternado de 12 horas dia/noite, com as diferentes temperaturas para cada tratamento. Visando manter a casualidade do experimento, as posições das caixas foram alteradas de maneira aleatória todos os dias no decorrer de sua execução. Avaliaram-se as porcentagens de plântulas normais em testes de primeira contagem e porcentagem de germinação, o primeiro realizado conjuntamente ao teste de germinação determinando-se a porcentagem de sementes germinadas aos cinco dias após a semeadura, e o segundo quando efetuada a contagem de plântulas normais obtidas aos dez dias após semeadura. Ainda, foram avaliados comprimento de parte aérea e de raiz de plântulas, onde 10 plântulas, por repetição, foram retiradas, ao acaso, do teste de germinação e mensuradas com régua graduada, sendo os resultados expressos em cm. Por fim, para determinação da massa seca, 10 plântulas, por repetição, foram retiradas, ao acaso, do teste de germinação, acondicionadas em envelopes de papel e submetidas à secagem em estufa de circulação de ar forçado sob temperatura de 65°C até atingir peso constante (LISBOA et al., 2017). Os dados obtidos foram verificados quanto à normalidade, e após foram submetidos à análise de variância e comparação das médias pelo teste tukey a 5% de probabilidade de erro. 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO Houve interação significativa entre as diferentes doses de ácido salicílico e as temperaturas para as variáveis primeira contagem, porcentagem de germinação e peso de matéria seca (Tabela 1). A primeira contagem e porcentagem de germinação nas temperaturas de 16,5°C e 20°C as sementes obtiveram melhor desempenho. Na temperatura de 16,5°C as melhores doses de AS foram zero e 100 µM. Já na temperatura de 30°C a melhor dose foi de 10 µM tanto para a primeira contagem.

(5) quanto para porcentagem de germinação final. Zanet (2011) avaliando o efeito do AS sobre estresse hídrico em germinação de sementes de Brachiaria humidicola constatou que sementes tratadas apenas com água apresentaram maior porcentagem de germinação. Dotto et al. (2017) verificaram em plântulas de trigo que doses de 5,2 e 4,5 mM, apresentaram resultados positivos para o acúmulo de matéria seca sob as temperaturas de 10 e 20ºC respectivamente, entretanto, em temperatura elevada (35ºC), houve redução nesta característica. Em sementes não tratadas com AS a temperatura não apresentou efeito sobre a massa seca da parte aérea (MSPA). Entretanto, na dose de 10 µM, as temperaturas de 16,5 e 20°C, resultaram na maior MSPA e, nas doses de 50 e 100 µM, a melhor temperatura foi a de 16,5°C (Tabela 1). Na temperatura de 16,5°C a aplicação de 100 µM de AS resultou em maior MSPA. Resultado contrário foi observado na temperatura de 30°C em que a dose zero foi a mais eficiente. Esses resultados mostram que a aplicação de AS não resulta em melhor crescimento e acúmulo de massa seca das plântulas em temperaturas maiores. Silva et al. (2012) trabalhando com ácido salicílico em sementes de melancia verificaram que o comprimento da parte aérea das plântulas não foi influenciado pelas diferentes concentrações do ácido. Tabela 1. Primeira Contagem da Germinação (PCG), Germinação (G) e Massa Seca de Parte Aérea (MSPA) de plântulas de repolho µ&RUDomR GH ERL¶ submetidas em diferentes temperaturas e doses de ácido salicílico. Dose de Ácido Salicílico (µM) Temperatura (°C) 0 10 50 100 PCG (%) 16,5 92,0 a A* 83,0 a AB 78,0 a B 90,0 a A 20,0 86,0 a A 88,5 a A 80,5 a A 87,5 a A 30,0 47,5 b B 64,0 b A 46,0 b B 52,5 b B CV (%) 6,6 G (%) 16,5 92,0 a A 84,0 a BC 79,0 a C 89,5 a AB 20,0 86,5 a AB 90,0 a A 81,5 a B 89,5 a A 30,0 47,5 b B 64,5 b A 47,5 b B 52,0 b B CV (%) 5,2 MSPA (mg plântula-1) 16,5 18,2 a B 18,0 a B 18,9 a B 23,2 a A 20,0 18,8 a A 17,3 a AB 15,7 b B 17,7 b AB 30,0 19,5 a A 14,3 b B 15,4 b B 15,9 b B CV (%) 8,6 * Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Para as variáveis comprimento de parte aérea e raiz e massa seca de raízes não houve interação significativa entre as doses aplicadas de ácido salicílico e temperatura. O comprimento de raízes e parte aérea foi maior na temperatura de 20°C, intermediário a 16,5°C e muito baixo na temperatura de 30°C. A MSR não foi afetada pelas diferentes temperaturas. A aplicação de AS em qualquer dose aumentou o comprimento médio das raízes (Tabela 2)..

(6) Tabela 2. Comprimento de parte aérea (CPA), comprimento de raiz (CR) e massa de matéria seca de raiz (MSR) de plântulas de repolho µ&RUDomR GH ERL¶ submetidas a diferentes temperaturas e doses de ácido salicílico. CPA CR MSR (cm) (cm) (mg plântula-1) Dose de Ácido Salicílico (µM) 0 3,65 a* 3,66 b 5,33 a 10 3,64 a 4,80 a 4,70 ab 50 3,87 a 4,75 a 4,64 ab 100 3,58 a 4,58 a 3,89 b Temperatura (°C) 16,5 3,84 b 5,23 b 4,63 a 20,0 4,97 a 6,77 a 5,01 a 30,0 2,24 c 1,34 c 4,28 a CV (%) 9,5 17,3 22,8 * Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Hayat et at. (2009), reportaram, em trabalho com a mostarda indiana em resposta ao ácido salicílico, que a exposição das plantas a qualquer temperatura elevada, isto é, 30 ou 40ºC, inibiu o crescimento da planta, ainda descreveram que a temperatura mais alta (40ºC) resultou em maior inibição do crescimento, diminuição do comprimento da parte aérea e comprimento da raiz. O aumento na temperatura causa estresse na planta, fazendo com que ela desvie recursos de outros processos metabólicos, atrasando, portanto, seu crescimento e desenvolvimento, ou até mesmo acelerando sua senescência, levando à redução no rendimento das culturas. Nos resultados encontrados por Rigazzo et al. (2016), trabalhando com diferentes doses do ácido salicílico na cultura do sorgo, é possível verificar que à medida que as doses de ácido salicílico aumentavam, houve uma redução da massa seca do sistema radicular, sendo a testemunha o tratamento que apresenta os melhores valores. Carvalho et al. (2007) em experimento com diferentes doses de ácido salicílico em sementes de calêndula, sob condições ideais de temperatura e umidade, não encontraram diferenças significativas no tocante à massa seca da raiz das plântulas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do presente trabalho, pode-se concluir que, as sementes de repolho apresentaram declínio significativo no crescimento das variáveis analisadas de primeira contagem, porcentagem de germinação e peso de matéria seca quando expostas ao estresse de temperaturas elevadas. A aplicação de ácido salicílico não mostrou claro efeito de superação de estresse térmico, entretanto, o crescimento de raízes e a germinação foi favorecida na dose de 10 ou 100 µM em temperatura abaixo da considerada ideal. 5. REFERÊNCIAS BECKER, C. Mercados Institucionais e Agricultura Familiar: análise do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em municípios do território Zona Sul do Rio Grande do Sul. 2010. 129 f. Dissertação (Mestrado em Sistemas de Produção Agrícola.

(7) Familiar), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2010. BRASIL. MAPA. Regras para Análise de Sementes. Brasília, BR. 398p. 2009 CARVALHO, N. M. & NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4 ed. Jaboticabal, FUNEP, 2000. 588p. &$59$/+2 3 5 0$&+$72 1(72 1 % &867Ï',2 & & ÈFLGR VDOLFtOLFR HP VHPHQWHV GH &DOrQGXOD &DOHQGXOD RIILFLQDOLV / VRE GLIHUHQWHV HVWUHVVHV 5HYLVWD %UDVLOHLUD GH 6HPHQWHV Y Q S CARVALHO, P.G.B.; MACHADO, C.M.M.; MORETTI, C.L.; FONSECA, M.E.N. Hortaliças como alimentos funcionais. Horticultura Brasileira, v. 24, n. 4, p. 397-404, 2006 CHAKRABARTI N, MUKHERJEE S. Effect of phytohormones preteatment on nitrogen metabolism in Vigna radiata under salt stress. Biologia Plantarum, v. 46, n. 1, p. 6366, 2003. DOTTO, L.; ZAGO, R. B.; MIQUELLI, C. C.; SILVA, V. N. Efeito do ácido salicílico na germinação e desenvolvimento de plântulas de trigo em estresse térmico. In: Anais do 20° Congresso Brasileiro de Sementes. Foz do Iguaçu; 2017. p.408. FILGUEIRA, F. A. R. Agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Novo manual de olericultura. 3. ed. Viçosa-MG: UFV, 2012. 421 p. HAYAT, S.; MASOOD, A.; YUSUF, MOHAMMAD.; FARIDUDDIN, QAZI.; AHMAD, A. Growth of Indian mustard (Brassica juncea L.) in response to salicylic acid under hightemperature stress. Brazilian Journal of Plant Physiology, v. 21, n. 3, p. 187-195, 2009. JUNIOR, E. C. R.; GOLÇALVES, F. M.; MICHELAN, K. S.; HORA, R. C. Avaliação fitotécnica de plantas de repolho roxo cultivadas sob diferentes densidades e fontes de nitrogênio. Cultivando o Saber, v. 5, n. 4, p.124-132, 2012. KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan, 2 ed, 431 p., 2008. LISBOA, L. A. M.; LAPAZ, A. M.; VIANA, R. S.; LEONEZI, R. S.; FIGUEIREDO, A. M. Influência do ácido salicílico no processo germinativo de sementes de cultivares de sorgo sacarino. Acta Iguazu, v.6, n.2, p.37-49, 2017. NOREEN, S.; ASHRAF, M; HUSSAIN M.; JAMIL, A. Exogenous application of salicilic acid enhanses antioxidative capacity in salt stress sunflower (Helianthus annus L.) plants. Pakistan Journal of Botany, v. 41, n. 1, p. 473-479, 2009. RIGAZZO, J. N.; VIANA, R. S.; FIGUEIREDO, P. A. M.; LISBOA, L. A. M.; JUNIOR, R. S. Effects of different doses of salicylic acid on physiological characteristics in the initial development of sorghum. In: 1º Encontro Internacional de Ciências Agrárias e Tecnológicas, 2016, Dracena. Anais - Resumos Expandidos, 2016. SILVA, G. D.; FILHO, A. C.; BARBOSA, J. Espaçamentos entrelinhas e entre plantas no crescimento e na produção de repolho roxo. Bragantia, v. 70, n. 3, p 538-543, 2011. SILVA, T. C. F. S.; MATIAS, J. R.; RAMOS, D. L. D.; ARAGÃO, C. A.; DANTAS, B.F. Uso de diferentes concentrações de ácido salicílico na germinação de sementes de melancia Crimson Sweet. In: Embrapa Semiárido-Artigo em anais de congresso. Horticultura Brasileira, Brasília, DF, v. 30, n. 2, p. S7679-S7685, jul. 2012., 2012. 9/27 $ & '(036(< ' $ ./(66,* ' ) 6DOLF\OLF DFLG D PXOWLIDFHWHG KRUPRQH WR FRPEDW GLVHDVH $QQXDO UHYLHZ RI SK\WRSDWKRORJ\ Y S =$1(7 & ÈFLGR 6DOLFtOLFR HP VHPHQWHV GH %UDFKLDULD +XPLGLFROD 6XEPHWLGDV D (VWUHVVH +tGULFR I 'LVVHUWDomR 0HVWUDGR HP $JURQRPLD 8QLYHUVLGDGH GR 2HVWH 3DXOLVWD ± 81,2(67( 3UHVLGHQWH 3UXGHQWH 6mR 3DXOR.

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