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PACTO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA

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Academic year: 2020

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(1)PACTO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA. Jean Carvalho 1 Marcos Roberto Kunzler 2 Felipe Pivetta Carpes 3. Resumo: O Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada (GNAP), da Universidade Federal do Pampa Campus Uruguaiana, tem como um de seus propósitos investigar a neuromecânica do movimento humano e adaptações agudas ao exercício, e com isso contribuir com a formação de acadêmicos futuros profissionais nas ciências da saúde. O programa de avaliação do condicionamento físico e treinamento orientado à competição (P.A.C.T.O.), proposto pelo GNAP, tem o objetivo de levar o conhecimento científico para mais perto dos atletas amadores de vários esportes, contando com uma série de avaliações, testes de esforço físico, determinação de cargas de treinamento e aplicação prática das pesquisas científicas. As avaliações propostas aos participantes voluntários visam um diagnóstico apurado do desempenho físico dos atletas. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil geral e as características dos tipos de pé e de pisada de praticantes amadores de corrida de rua avaliados pelo P.A.C.T.O. Foram avaliados 39 participantes voluntários, sendo 28 homens e 11 mulheres. O tipo de pé foi avaliado com um podoscópio e para a análise do tipo de pisada, foi utilizado um baropodômetro. Os avaliados eram treinados, tendo um período médio de treino de 63 meses para as mulheres e 112 meses para os homens. A maior parte dos homens avaliados tinha pisada neutra (68% direita e 46% esquerda) e o tipo de pé neutro (53% ambos pés). Nas mulheres, a dominância do tipo de pisada foi neutra (64% direita e 55% esquerda) e o tipo de pé neutro (91% ambos os pés). O perfil do tipo de pé dos participantes mostrou-se com predomínio normal, mas com significativo percentual de pés cavos para homens, e número elevados de pisadas pronadas em ambos os sexos. Os desvios acentuados nos tipos de pé e pisada podem gerar uma incidência de lesões em membros inferiores nos corredores.. Palavras-chave: Atletas, Tipo de pé, Tipo de pisada, PACTO.. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. PACTO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA 1 Aluno de graduação. jeanc4rv4lho@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de pós-graduação. mrkjoia@yahoo.com.br. Co-autor 3 Docente. felipecarpes@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 21 a 23 de novembro de 2017.

(2) PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA 1. INTRODUÇÃO O Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada (GNAP), da Universidade Federal do Pampa - Campus Uruguaiana, tem como um de seus propósitos investigar a neuromecânica do movimento humano e adaptações agudas ao exercício, e com isso contribuir com a formação de acadêmicos futuros profissionais nas ciências da saúde. O programa de avaliação do condicionamento físico e treinamento orientado à competição (P.A.C.T.O.), proposto pelo GNAP, tem o objetivo de levar o conhecimento científico para mais perto dos atletas amadores de vários esportes, contando com uma série de avaliações, testes de esforço físico, determinação de cargas de treinamento e aplicação prática das pesquisas científicas. As avaliações propostas aos participantes voluntários visam um diagnóstico apurado do desempenho físico dos atletas. A equipe é composta por membros dos cursos de licenciatura em Educação Física e Fisioterapia da UNIPAMPA e alunos de mestrado e doutorado. Especificamente em praticantes de corrida de rua, muitas lesões nos membros inferiores foram relatadas pelos participantes que realizaram as avaliações, principalmente na região do pé e tornozelo, o que parece comum entre corredores (Yammine e Fathi, 2011). Muitas lesões podem estar associadas ao tipo de pé e de pisada. O tipo de pé refere-se ao formato anatômico do pé podendo ser plano, cavo, pronado ou neutro (Figura 1a). Já o tipo de pisada pode ser pronada, neutra ou supinada (Figura 1b). A distribuição de pressão plantar pode revelar informações tanto sobre a estrutura dos pés, como sobre o controle postural, em condições saudáveis ou patológicas (Amadio, 1999). A pressão plantar exibe uma descrição de como as forças são distribuídas sobre o pé, assim como também traz informações sobre a estrutura do pé do indivíduo (Hawley, 2000), além de permitir avaliações da estabilidade (Hall, 2005). A baropodometria permite mensurar as pressões na região plantar e transformar a força aplicada em um sinal elétrico, possibilitando comparar e.

(3) avaliar o comportamento dinâmico e estático por meio da avaliação da imagem segmentar do retropé, mediopé e antepé (Almeida, Filhob et al., 2009). A prática da corrida de rua com elevada velocidade associada a grande volume de treinamento provoca aumento na força de reação com o solo, a qual é transmitida para toda a estrutura funcional do corredor: ossos, ligamentos, músculos e tendões; assim, as progressões nestas variáveis durante os treinos possibilitam a ocorrência da lesão (Jacobs e Berson, 1986). O objetivo deste estudo foi analisar o perfil geral e as características dos tipos de pé e de pisada de praticantes amadores de corrida de rua avaliados pelo P.A.C.T.O. 2. METODOLOGIA As avaliações ocorreram no Laboratório de Neuromecânica da Unipampa. Foram avaliados 39 participantes voluntários, sendo 28 homens (média ± desviopadrão para idade 38 ± 12 anos; massa corporal 76 ± 9 kg; estatura 173 ± 7 cm; IMC 25,42 ± 2,92 kg/cm2; frequência cardíaca repouso 61 ± 6 bpm; frequência cardíaca máxima 181 ± 9 bpm) e 11 mulheres (idade 35 ± 7 anos; massa corporal 59 ± 6 kg; estatura 161 ± 4 cm; IMC 23,20 ± 2,16 kg/cm; frequência cardíaca repouso 68 ± 10 bpm; frequência cardíaca máxima 182 ± 11 bpm). Os avaliados eram treinados, tendo um período médio de treino de 63 meses para as mulheres e 112 meses para os homens. Na avaliação, incialmente os participantes responderam individualmente questões sobre a prática desportiva, tempo de treino, frequência semanal de prática, distância percorrida, melhores marcas em competições e local de treino. Em seguida foram submetidos à avaliação antropométrica (medidas de massa corporal, estatura). O tipo de pé foi avaliado com um podoscópio (CARCI, São Paulo). Para isso os participantes ficaram em pé, durante 10 segundos, com os membros inferiores juntos e mãos paralelas ao corpo, para a confirmação do teste foi capturada uma imagem dos pés no plano transverso, com um smartphone. A imagem era analisada instantaneamente pelo avaliador, e o resultado informado ao avaliado, com explicação da devida importância (Figura 2). Para a análise do tipo de pisada, foi utilizado um baropodômetro (Arkipelago, São Paulo), posicionado ao nível do solo (Figura 3a) onde os participantes foram instruídos a ficar a uma determinada distância do equipamento e caminhar livremente pisando apenas com um dos pés sobre o baropodômetro. Os participantes ficaram descalços nos procedimentos. Após a coleta dos dados, um.

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(6) ambos os pés). Observando as medidas descritivas dos avaliados, notamos que os homens avaliados apresentam um maior índice de massa corporal e também mais tempo de treinamento em comparação com as mulheres, o que influencia diretamente na distribuição do peso na planta dos pés, destacando que um IMC elevado pode ser um indicador de risco de lesões me membros inferiores em atletas praticantes de corrida (Amoako, Nassim et al., 2017). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O perfil do tipo de pé dos participantes mostrou-se com predomínio normal, mas com significativo percentual de pés cavos para homens, e número elevados de pisadas pronadas em ambos os sexos. Os desvios acentuados nos tipos de pé e pisada podem gerar uma incidência de lesões em membros inferiores nos corredores, associado a especificidade de cada indivíduo e a técnica mal executada durante períodos extensos, podendo contribuir para agravar os casos. Podendo causar até o afastamento dos atletas das atividades esportivas. 5. REFERÊNCIAS Almeida, J. S., G. C. Filhob, et al. Pressão plantar e sua relação com índices antropométricos em trabalhadoras. Fisioterapia e Movimento. 2009. Amadio Ac, S. I. Considerações metodológicas da biomecânica para a avaliação da distribuição da pressão plantar. Diabetes Clínica. 1999. Amoako, A. O., A. Nassim, et al. Body Mass Index as a Predictor of Injuries in Athletics. Curr Sports Med Rep, v.16, n.4, Jul/Aug, p.256-262. 2017. Hall, S. J. Biomecânica da Coluna Vertebral. Biomecânica Básica. 2005. Hawley, J. Handbook of sports medicine and Science. Running. 2000. Jacobs, S. J. e B. L. Berson. Injuries to runners: a study of entrants to a 10,000 meter race. Am J Sports Med, v.14, n.2, Mar-Apr, p.151-5. 1986. Yammine, K. e Y. Fathi. Ankle "sprains" during sport activities with normal radiographs: Incidence of associated bone and tendon injuries on MRI findings and its clinical impact. Foot (Edinb), v.21, n.4, Dec, p.176-8. 2011..

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