• No se han encontrado resultados

TNVESTIGACION ACERCA DE SUS DETERMINANTES Y SUS CONSECUENCIAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "TNVESTIGACION ACERCA DE SUS DETERMINANTES Y SUS CONSECUENCIAS"

Copied!
477
0
0

Texto completo

(1)
(2)

T'IIIVERSIDAD DE ALICA}ITE _ FACIILTAD DE CC.EE. Y EE.

DEPARTAMENTO DE A¡IAI,TSIS ECONOMTCO APLICADO

MOVTUTENTOS MTGRATORTOS EN ESPAÑA, 1960-1989.

TNVESTIGACION ACERCA DE SUS DETERMINANTES Y SUS CONSECUENCIAS.

Carmen Ródenas Calatayud

(3)

MOVrI{TENTOS I{TGRATORTOS EN ESPAÑA, 1960-1989.

TNYESTTGACTON ACERCA DE SUS DETERMT}IANTES Y SUS EONSECI]ENCIAS.

TESIS DOCTORAT

Presentada por:

Carmen Ródenas Calatayud, U n i v e r s i d a d d e A l i c a n t e . Dirigida por:

P r o f . D r . D . J o s é L u i s G a r c l a D e l g a d o . Universidad Complutense de Madrid.

v

P r o f . D r . D . I g n a c i o S a n t i l l a n a d e l B a r r i o . Universidad Autónoma de Madrid.

A l i c a n t e L 9 9 2 .

(4)

INDICE

PARTE PRIIIERA: EL IIOVilIIENTO IIIGRATORIO ESPAÑOL (196{F1989).

IMLIqIS pESCRIPTM Y EXPLICATM-

CAPITULO I: Antecedentes- los Frri¡ientos rigratorios desde final,es deL sigl,o XIX hasta 1959 en

e[ rarco de [a enolución econó¡ica españoLa- ----.--.---

1.1-- Prirera etapa (1EE2-1939): desde finates det sigto XIX hasta [a Guema Civil.-. ---.- 18 1 - 1 - 1 - - l a c r i s i s a g r f c o l a y t a e r i g r a c i ó n a u t t r a r a r ( 1 & 1 9 1 4 ) - - - . - - . - - - . . - - - . . . . 1 8 1-1-2.- tos años de La Prirera q¡erra lfr¡r¡dial, y ta intensificación de tos rcvi¡ie¡¡tas

interiores (l91149íJr- -.. ?2

1.1-3-- A Lo largo de [a Dictadra de Prirc de Rivera, [a Segunda Repúbl.ica y La Guema

civil" (192(FlCa9>--- ---- 28

1.2-- segunda etepa (19(F1959): Las prireras décadas det fra¡quisn---.... ---.-...--- 35 1-2-1-- tá pcsguerra y e[ inicio del despobtarier¡to n¡ral (194{F195O). ---..--- 35 1-2-2-- E[ decenio xbisagra¡, et inicio de ta liberalizaciór¡ y ta intensificaciórr de los

ftujos rigratorios espdo(es (951-1959r- ---.---- 36

A n e x o : c r ¡ a d r a s c a p f t u t o I . . . . - - - - . . - . - 4 5

C PIIULO I'I: l,cs rcvirientos rigratorics del desamotLo (1V5*19f$ -.--- ---..--- 48 2-1-- Et raroo econfuico de tos añqs det desarrotl.o-. - - - -

2 - 1 - 1 - - E t P L a n d e E s t a b i t i z a c i ó n d e 1 y 5 9 - - - - - - - . . - - - $

2-1-2-- los caúios estructurales --.---- 51

2-2-- J-a contribución de los fLujos rigratories exteriores a[ desarrotto nacimal y a[ rercado

d e t r a b a j o . - - - . . 5 ó

2-2-1-- Lqs pvirientos transcqrtinentates-- ---.--- 59

2-2-2.- Los mvi¡ientos exteriores cqrtinentales perranentes-.-.. ---.. 6f

2-2.3.- Et con¡unto de las rigracimes exteriores--- ---. 70

2.3-- E contribuciór¡ de tos ftujos rigratorios at desarrolto r-egimaL- --.--- 74 2-3-1.- Gonsecrer¡cias regionates det desamotto de tos años sesenta -.---- 74 a ) L a s p a u t a s d e c o n c e n t r a c i ó n d e t p r o d u c t o , e [ e m p t e o y L a p o b t a c i ó n . . . - - . . . 7 6

b) La dinámica sectorial deL producto y det empteo .... 78

c ) E L p n o d u c t o y [ a r e n t a p o r h a b i t a n t e . . . . 8 4 2-3-2.- Los rcvirientcs rigratorios interiores deL perlodo---.-- --. 84

(5)

Indi ce

a) Los flujos mignatorios entre las comunidades autónomas como reflejo d e s u c a p a c i d a d e c o n ó m i c a . . . .

b) Los efectos de los movimientos nigratorios interiores sobre tos mercados de trabajo regionales.

c) Los desequiLibrios negionates y los movimientos de Los factores oroduct i vos.

Anexo:

ClpnULO III: l.as crisis econóricas de tqs años setenta y su influericia sobre tos rcvi¡ientqs rigratorios <19TY1%5t -

3.1-- tas consecuencias econó¡icas de tas crisis y tas potiticas públ"icas ---- l0z 3 - 1 . 1 - - L a s p o L l t i c a s e c o n ó ¡ i c a s - - - . . . . 1 O z

a ) L a p o L i t i c a e c o n ó m i c a d e L a t n a n s i c i ó n . . . . . . . ' l O 7 b ) L a p o l . l t i c a e c o n ó m i c a s o c j a t i s t a . . . . 1 0 9 3-1-2-- Los rasgcs tÉsicos de La evotucion det pnod¡cto, ta actividad y eL eryteo- ---..-- 111

a ) L o s r a s g o s b á s i c o s d e t o s c a m b i o s e n e L p r o d u c t o . . . . . . . 1 1 1 b ) E [ s e c t o r i n d u s t r i a t . . . . 1 1 2 c ) E L s e c t o r d e t a c o n s t r u c c i ó n . . . . ' . 1 1 3

d ) E t s e c t o r a g r f c o L a . . . . 1 1 4

e ) E [ s e c t o r s e r v i c i o s . . . . 1 1 6 f ) D e t a a c t i v i d a d , e L e m p l e o y e [ p a r o . . . . 1 1 7 3.2-- la contribución de lqs Dvirientos rigratorios exteriores at rercado de trabajo. ---. 12,

3.2-1 -- Cuantificación y rasgos tÉsicos--.---- ...---- 12,

a ) L o s m o v i m i e n l o s t i a n s c o n t i n e n t á t e s . . . . - - - ' t Z Z b ) L o s m o v i m i e n t o s c o n t i n e n t a L e s . . . . . . . . . . . 1 2 4 c ) L o s n a s g o s b á s i c o s d e L a i n m i g r a c i ó n d e e s p a ñ o L e s . . . . - . 1 2 8 3-2-2-- la estiración de ta contribución de tos fLujos rigratorics exteriores at

r e r c a d o d e t r a b a j o e s p a f u t - - - - - - - . . - - - 1 3 ( ) 3.3-- tos ftujos rigratorios interiores y Los caSios en e[ rapa ecor¡órico det desarotto regionat-- -- ltl

3-3-1 -- Consecuencias regimates de [a crisis - - -... - 1l7

a ) L o s c a m b i o s e n e [ m a p a r e g i o n a t d e t d e s a r r o t t o e c o n ó m i c o . . . . 1 3 7 b) La evotución de Los desequitibrios regionales: producto y renta pon

h a b i t a n t e . . . - . . . 1 4 5

3-3-2-- [.qs rcvirientcs rigratoriqs interiores del perfodo...--- .--- 147 a ) L a s c a r a c t e r l s t i c a s b á s i c a s d e t o s ¡ r o v i m i e n t o s i n t e r i o r e s . . . . . 1 $ b ) L o s c a m b i o s e n [ a s c o r r i e n t e s n i g r a t o r i a s t r a d i c i o n a t e s . . . . . . 1 5 3 c) La cuestión de ta eficiencia de los ftujos mignatorios: tas

m i g n a c i o n e s d e r e L o c a t i z a c i ó n . . - . . . . 1 6 1 d) La actividad de tos emigrantes y los mer€dos de trabajo negionates. ...171 e) Los movimientos interregionales y Las tasas de desempLeo: tos

m o v i n i e n t o s d e r e t o r n o y d e n e l o c a t i z a c i ó n . . . . 1 7 8 A n o < o : c u a d r o . s c a p l t u t o I I I - - - . - - . - . - . - - - . 1 8 5 'CAPITULO

IV: [á recuperación econórica- El, quirquenio de 1985 a 1989- --...---- 198 4.1-- Et rarco naciqrat de ta recr.peración econórica y tas caracterlsticas dorina¡rtes en eL proceso--- 198

4-2-- Los mvirientos rigratorios exteriores-- ..--- zfE'

4-?-1 -- Una visión gtobal. de tos rasgos básicos del pviriento exterior. --- zfEl 4-2-2-- Et nuevo contexto eurcp€n: en tomo a ta tibre circr¡tacióo de perscras en eL

curjunto de países pertenecientes a Las Cornidades Europeas. -.-...--- N a ) L a s m i g n a c i o n e s i n t e r n a c i o n a L e s n o c u a t i f i c a d a s . . . . - - - . . . 2 1 1 b ) L a s m i g r a c i o n e s in t e r n a c i o n a t e s c u a L i f i c a d a s . . - . . . . 2 1 8 4.3-- El, i+acto regimat de ta recuperación econórica..----.... --- m

4-3-1 -- caúios m e[ npa del desarrotto econórico regiant-.-.. .-...----, n 4-3-2-- 1¿ enotución de tqs desequitibrios regicrates .----..---- 26

1-1-- l-os Dvirientas rigratorios interiores. --... n

4-4-1-- La disrinución del, dese+teo agr€ado y e[ creciriento de las rigraciones interiores---- m 1.4-2-- Rasgos básicos de tas rigracicres intercor¡ritarias: et nebrote de tas tendencias

tradicimales y ta ccrsotidaciórr de las nuarE¡s corientes--- --.-.-- &

4-4-3-- los rnirientcs rigratorios en eL arco det llediterráneo -..---.--- 241 4-4-1-- Et patrón de equil,ibrio de las rigracicres interq¡nitarias, tos Gequitibrios

negionates y Las potfticas econóricas --.2tú

Ane¡co: cuadros capftuto IY-.--- .---- á1

86

t l

97

(6)

Indi ce

PARTE SEGUilDA: il RCO TEoRICo Y

EXPOSICIü{ DEL K)DELO BASICO PARA LAS IIIGRACIOIIES II{TERIORES

CAPITULO I: Los rodetqs predictivos y expLicativos cercams a tos enfoques ecor¡ó¡icos --- 26Ít

1-1-- Los rcdeto-s predictivos- ""--""-' 263'

1-1-1 -. bs ánátisis de llarkon y tcs procesos estocásticos "-'- 263 1-1 -2-- los rodetas de contabil'idad demgráfica--- -"- 26

1-2-- Los rdeLos de gnavitación. - -.. " " " ' 273

C PITULO II: Las xdeLo.s de deterrinantes econóricos -i---!--- "" 2&t 2-1-- Et enfoque det desequitibrio y ta teorfa de La erigración corc inversión en capitat hurarp--- n9

2 - 1 - 1 - - F o r r , ¡ t a c i ó n - b á s i c a - - - . - - - - ' ' 2 8 9 2-1 -2-^ Extensimes del enfoque det desequitibrio---.--- "'- A5

a) Los aspectos cuaLitativos det emigrante y Las caracterfsticas personaLes:

e [ d e s e m p t e o , [ a e d a d , e t n i v e L d e e d u c a c i ó n y L a s i t u a c i ó n f a m i [ i a n . . . . . . 2 9 5 ' b ) L a u n i d a d d e ' d e c i s i ó n : e t i n d i v i d u o o I ' a f a n i l i a - - - - . " ' 3 0 O

c) Et papeL de La distancia, La información, ta incentidumbre y La

e m i g n a c i ó n d e r e t o r n o y d e n e L o c a t i z a c i ó n . . . . - - . . . 3 0 1 d ) E L e n f o q u e d i n á m i c o : L a e m i g n a c i ó n y e t c i c t o v i t a L . . - - . . 3 0 6 e ) E t p a p e l . d e t a s v a r i a b t e s q u e r e f t e j a n L a c a t i d a d d e v i d a - . - - . . . 3 0 8 2-2"- El- enfoque de equitibrio y La deranda individt¡at de bienes m corerciatizabtes- ----.. 311

2-2-1-- 'La

valoración de tQs bienes no corerciatizab[es entre regimes: Los precios

hedónicos o iptfcilos --- 311

2-2-2-- Fon¡Lación det rcdeLo de eq¡iLibrio para las rigracimes--- --- 319 2-2-3-- Atgunas crfticas at enfoque det deseqr¡itibrio--- --- 32

c ^ P I T U L o I I I : t l a c i a e l ' e q u i t i b r i o . 1 a s b a r r c r a s a l ' a m v i I . i d a d y a t a j u s t e .

3 - 1 - - P t a n t e a r i e n t o g e n e r a l - . . - - - . - - - 3 8

3-2-- Las barreras a ta rcvitidad y al. ajuste- --- 533

3-2-1-- las barrenas en et rercado de trabajo.- -.-...--.-.-- 5f5

a ) L a s b e r r e r a s i n s t i t u c i o n a t e s . . . . . . - - 3 3 3 b ) L a h i p ó t e s i s d e l s a t a r i o d e e f i c i e n c i a - - . - - 3 5 5 c ) L o s d i f e r e n c i a [ e s i n t e f r e g i o n a [ e s d e s a L a r i o s ¿ s o n o n o c o m p e n s a d o r e s ? . . . 3 3 7 d) La segmentación det mercado de trabajo y et efecto det desempLeo agregado. .... 340

3-2-2-- Las barrenas en et reFcado irnbiLiario --...--..--- 346

a) Las barreras procedentes de tas caracterfsticas de !a oferta y [a demanda ..-..316 b) La reLación entre eL mercado de La vivienda, su regulación Legat

y e t d e s e m p L e o . . . . .

C PITULO IV: tlodetizaciór¡ econorétrica de Los deterrinar¡tes de Las rigraciones interiores españotas para tos años setecciT*t & 1973, 1985 y 1969..- --...-.-:....- --- 354

4-1-- objetivos y setección de ta variabte dependiente- ---.--- 354

4-2-- Ptanteariento genera[ deL rcdel.o y variab(es explicatinas ..---..--- W 4-3-- Setecciúr deL rdeto pana tc mvirientos rigratonios interiores del año 1973----. .-- 373

4-3 -1.- Especificación iniciat-

4-3-2-- tlejoras a partin de ta especificaciúr iniciat- ---.--- 38[) 4-4-- Sef.ección det mdel.o para los pnirientos rigratorios interior€s det año 19{i5-....--.--...--- W

4 - 4 - 1 - - E s p e c i f i c a c i ó n i n i c i a t - - - . . - - - - 3 8 4 4-4-2.- t-Gs caúics respecto de La esPecificación para et año 1973----.r.---.... --- 3E5 4-4-3-- tlejoras a partin de ta especificación iniciat-- --- 4gl 4-5-- Setección det rcdeto para tos nnirientos rigratorios interiores deL afu 1989...--....--..---- 4(}ó

4-5-1 .- Especificación inicial'.. --- (rú

4-5.2.- Los caóios respecto de Las especificaciones para 1973 y 1985.---. -. l+14 4-5-3.- llejoras a partir de ta especificación iniciaL-- .-.--- 416 A n e x o : c u a d r o s c a p í t u t o I Y - - - . - - - . . - - - r , 2 3 ColICLUSIQ{ES

ltlEXO: Consideraciones aceroa de las fuentes estad{sticas para eL estt¡dio del rcniriento rigratorio

e n E s p a ñ a a p a r t i r d e 1 9 6 1 - - . - - - . . . - - - r ú 5

EIBLIOGRAFIA Y FUENTES ESTADISTICAS .--." t+59

(7)

INTRODUCCION

Una persona/ o una familia, toma Ia decisión de abandonar su a c t u a l l u g a r d e r e s i d e n c i a p o r o t r o , e n e I q u e p r e t e n d e e s t a b l e c e r y a s e n t a r , m e j o r a n d o , s u s r e l a c i o n e s l a b o r a l e s , e c o n ó m i c a s , s o c j - a l - e s y p o l l t i c a s . E t e s t u d i o d e l c o n j u n t o d e c i r c u n s t a n c i a s externas e internas a las que responde ese movimiento migratorio, ya sea hacia otra zona de Ia misma ciudad, hacia otro nrlcleo u r b a n o , o t r o p a f s u o t r o c o n t i n e n t e , a s f c o m o e I c o n j u n t o d e c o n s e c u e n c i a s g e n e r a d a s p o r e s a d e c i s i ó n r D o h a n r e c i b i d o s u f i c i e n t e a t e n c i ó n p o r p a r t e d e l o s e c o n o m i s t a s .

Es cierto que Ia emigración es un fenómeno socialmente controvertido y con un g¡ran componente de emotividad del que difícilmente puede escapar por completo el investigador, pero no por ello deja de ser una manifest,ación de la conducta -y de Ia racionalidad- humana con consecuencias cuyo estudio resulta cada v e z m á s n e c e s a r i o . H a y q u e d a r r e s p u e s t a s a m u c h a s p r e g u n t a s . E s t á n

por demostrar muchas afirmaciones generalmente aceptadas y

peligrosamente alegadas por determinados grupos sociales y

p o l f t i c o s . y c r e o q u e l - o s e c o n o m i s t a s , a I i g u a l q u e o t r o s i n v e s t i g a d o r e s s o c i a l e s , t e n e m o s 1 a p o s i b i l i d a d d e a p u n t a r

(8)

Introducción

hipótesis e ideas y de aportar hechos que respondan a tales cuestiones y contribuyan a g'enerar una sociedad que pueda decidir y e l e g i r d e f o r m a r e s p o n s a b l e .

Por supuesto que mi propósito no es dar respuesta a todos esos i n t e r r o g a n t e s p e r o s f e s , a I m e n o s , d a r u n p r i m e r p a s o , a v a n z a r u n a primera aproximaciónr rnás o menos acertada, af planteamiento de a l g u n o s d e e l l o s . P i e n s o q u e e s t a i n t e n c i ó n n o c a r e c e r á d e s e n t i d o para aquellos que conozcaÍr e1 fanorama investigador español en esta m a t e r i a .

Por paradójico que parezcat muy pocos son l-os investigadores y los trabajos que se han dedicado con rigor aI estudio de Ios movimientos migratorios en nuestro pals, a pesar de Ia enorme

cantidad de población gue, secularmenter s€ ha visto envuelta en desplazamientos de este tipo y a pesar de las consecuencias económicas y social-es de l-os mismos. Un. rápido repaso a la bibliografía que se presenta aI final del estudio dará fe de 1o que aquf estoy señalando.

Tampoco pretendo cubrir esta laguna que presenta la

investigación económica española, serfa demasiado pretencioso;

entre otras razones porquer €fr primer lugar, cuando comencé a plantear la presente investigación ni siquiera conocla esta

insuficiencia de la ]iteratura económica españoIa; ,en seg'undo Iugar, porque las cuestiones por resolver acerca de los movimientos migratorios en nuestro pals están surgiendo y modificándose a una

g r a n v e l o c i d a d , e n e s p e c i a l , l a s q u e s e r e f i e r e n a l a s m i g r a c i o n e s exteriores; en tercer lugar, porque hasta hace poco era imposible dar una respuesta contrastada con la realidad a muchas de Ias c u e s t i o n e s , n o s e d i s p o n í a d e i n f o r m a c i ó n e s t , a d Í s t i c a b á s i c a y , e n cuarto Iugar, porque, como muy sabiamente alguien dijo, só1o se

está realmente en disposición de comenzar un trabajo de

investigación cuando éste ha sido dado por finalizado.

E s e v i d e n t e , h e d e r e c o n o c e r , q u e t o d o I o a n t e r i o r s e r e f l e j a

(9)

Introducción

en l-a investigación y que si ahora abordara de nuevo este temai 1o h a r f a d e f o r m a b a s t a n t e d i s t i n t a ; d e t o d o s m o d o s , e f t i e m p o ' y e l esfuerzo dedicado a1 trabajo creo güer afortunadament,e, han valido l a p e n a p u e s f i n a l m e n t e e n e I t e x t o ' s e p l a n t e a u n b u e n n ú m e r o d e hipótesis, interrogantes, cuesti-ones y problemas en torrio a l-os cuales podrlan desarrol.Iarse, en mi opinión, algunas de las futuras i n v e s t i g a c i o n e s a c e r c a d e l a s m i g r a c i o n e s e n n u e s t r o p a l s r s ü i n f l - u e n c i a y s u p a p e l e n e L m e r c a d o d e t r a b a j o .

En relación con e1 contenido de Ia presente investigación, eI objet.ivo. inicial era real-izar un estudio de l-os determinantes de I o s f l u j o s m i g r a t o r i o s i n t e r r e g i o n a l e s , e n e I m a r c o d e l a s a c t u a l e s comunidades autónomas, producj-dos entre Ia década de los años sesenta hasta la actualidad. Con ese estudio se pretendfa abarcar y explicar la naturaleza dinánica deI proceso migrat,orio y cuantificar su respuesta, l-a int,ensidad de la misma y sus cambios, frente a Las variabLes fundamentalmente económicas que los provocaban. La idea era - y es- que si eI conjunto de parámetros gue determinan l-as migraciones no son conocidos ni adecuadamente v a l o r a d o s , l a e f i c i e n c i a d e l a s p o l - i t i c a s p ú b l i c a s p o d r f a r e d u c i r s e , a n u l a r s e o i n c l u s o a c t u a r e n s e n t i d o i n v e r s o a I q u e s e r i a d e s e a b l e ; y n o s ó l o e n 1 o q u e s e r e f i e r e a l a s p o l í t i c a s d i r e c t a m e n t e e n c a m i n a d a s a l a r e d i s t r i b u c i ó n . d e l a . p o b l a c i ó n s i n o en relación con otras que no pretenden incidir directamente sobre l a m i s m a , c o m o 1 a s p o l f t . i c a s d e e m p l e o o l a s p o l f t i c a s r e g i o n a l e s .

Ahora bien, este planteamiento inicial poco a poco se fue ampliando: ¿cómo estudiar las migraciones de los años sesenta en adelante sin conocer previamente su rafz histórica?, ¿cómo explicar l a s m i g r a c i o n e s i n t e r i o r e s s i n h a c e r r e f e r e n c i a a l a s e x t e r i o r e s ? y t I l e g a d o s a é s t a s , ¿ c ó m o h a c e r r e f e r e n c i a a l a s m i g r a c i o n e s exterj-ores sin contrast,ar algunas de sus supuestas consecuencias s o b r e l o s m e r c a d o s d e t r a b a j o ? . A s f s u r g e n l a s p r i m e r a s e x t e n s i o n e s d e l t r a b a j o : e l p r o p i o o b j e t o d e e s t u d i o p a r e c f a e x i g i r e l d e s a r r o l l o d e u n c a p í t u l o h i s t ó r i c o i n t r o d u c t o r i o y , a s i m i s m o , I a d i s c u s i ó n d e l o s t ó p i c o s r e f e r e n t e s a I a e m i g r a c i ó n d e l o s

(10)

Intrducción

español-es al- exterior, primero y, luego, a Ia inmigración de Ios e x t r a n j e r o s d e s d e e I e x t e r i o r .

Por otra parte, ¿era posible enmarcar eI comportamiento de las migraciones interiores intercomunitarias y Ios cambios en las mismas bajo algún enfoque teórico en eI contexto de Ia teorfa económica?, ¿se trataba de cambios que sólo se producfan en el c o n t e x t o e s p a ñ o l o t e n l a n s u r é p l i c a e n o t r o s p a l s e s d e s a r r o l l a d o s ? y, en esé caso, ¿podrÍan responder a nuevos modelos y patrones m i g r a t o r i o s g e n e r a l i z a d o s ? . A e s t a s c u e s t i o n e s s e p r e t e n d e d a r respuesta en Ia segunda parte del trabajo, dedicada, por un lado, a exponer el marco teórico de los modelos de determinantes e c o n ó m i c o s p a r a l a s m i g r a c i o n e s y , p o r o t r o , a l a m o d e l i z a c i ó n y contraste empfrico de tales teorfas para l-as migraciones intercomunit,arias españolas .

Asl pues, el trabajo finalmente consta de dos partes bien diferenciadas pero, también, claramente complementarias: en la primera se describe 1o sucedido y en Ia segunda se explica desde

la perspectiva Leórica y se contrasta

A Io largo de los cuatro primeros capftulos, que forman la primera parter s€ intenta recoger la relación entre l-a estructura

social y económica española y los flujos migratorios experimentados en eL interior del país y entre ésLe y el exteriori se pretende captar tanto l-a respuesta de los flujos de población ante Ia e v o l u c i ó n d e l o s n i v e l e s d e d e s a r r o l l o r e g i o n a l e s y n a c i o n a l e s , como Ia intensidad de Ia misma a Io largo del perlodo estudiado, q u e a b a r c a d e s d e f i n a l - e s d e l s i g l o p a s a d o h a s t a I a a c t u a l i d a d , p e r o se centra fundamentalmente en las dos úItimas décadas.

En eI capftulo I de Ia primera parte, a modo de antecedentes, se recoslen los rasgos caracterfsticos de los movimientos migratorios españoles gü€, ya desde principios del siglo XX, abren

las sendas por las que discurrirán las corrientes migratorias masivas de Ia secrunda mitad del mismo.

(11)

Introducción

EI capítulo II de la primera parte se dedica a los años del d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o e s p a ñ o I ; e n t r e e l P l a n d e E s t a b i l i z a c i ó n d e

1959 y l-a primera crisis económica de Ios años setenta, Ios movimientos migrátorios de los españoles van a cumplir importantes

funciones, tanto en relación con eI désarro1Io económico regional como en relación con el nacional. Sin el- éxodo rura] de Los años sesenta, diflcilmente se hubiera podido al-canzar eI elevado nivel de trasvases intersectoriales y geográficos de mano de obra qu-e exigfa e1 incipiente desarrollo económico en el interior del pafs.

Sin las remesas y transf,erencias de divisas de los emigrantes españoIes en el- exterior hubiera sido mucho más diffcil saldar el tradicional déficit comercial exterior de nuestra economía.

Los impactos de las crisis económicas de l-os años setenta s o b r e l o s f l u j o s m i g r a t o r i o s s e r e c o l J e n e n e I c a p f t u l o I I I d e 1 a p r i m e r a p a r t e , e u e a b a r c a l a e t a p a e n t r e L 9 7 4 y 1 9 8 5 , a ñ o a p a r t i r del cual se inicia la recuperación económica. A Lo largo de estos años son numerosos Los cambios que se producen tanto en las migraciones exteriores como en las i-nteriores. Si es ci-erto que con

l a c r i s i s d e 1 , 9 7 3 s e c i e r r a n l o s m e r c a d o s d e t r a b a j o e u r o p e o s , también es verdad que en la medida en que Ia distancia económica entre los paises europeos de destino y España se había reducido sensiblemente, el incentivo de Ia emigración al exterior era menor y mayor su coste; elIo se tradujo en una significativa reducción de las salidas de español.es güe, junto con el- mantenimiento de ciertos flujos de retorno desde el extranjero provocaron, durante a l g u n o s a ñ o s d e I p a r é n t e s i s d e l - 9 7 4 a l - 9 8 5 , g ü e e l s a l d o m i g r a t o r i o exterior españoI estuviera forrnado por inmigración neta.

Por otra parte r €r el- interior del- país , la crisis y l-a capacidad regional- de adaptación a la misma llegan a remodeLar eI mapa español del desarrollo económico y de los flujos migratorj-os:

ya no vendrán caracterizados por Ia fuerte polarización de la actividad en torno a comunidades como e1 PaÍs Vasco o Cataluña, c o m o s u c e d í a e n I a e t a p a a n t e r i o r . E n e s t e p e r f o d o , j u n t o a l a s c o m u n i d a d e s d e M a d r i d , C a n a r i a s y B a l e a r e s , c o m i - e n z a n a p e r f i l a r s e

(12)

Introducción

c a d a v e z c o n m á s f u e r z a d o s d i n á m i c o s e j e s p e n i n s u l a r e s , e 1 e j e d e f Mediterráneo y el eje del Ebro; las migraciones interregi-onales se adaptarán a estos cambios.

En el capftulc,¡ IV de Ia primera parte¡ 9ue abarca Ia recuperación económica a 1o largo del quinquenio de 1985 a LgBg1, se recogen las actuales pautas de 1as migraciones españolas.

Algunas de sus, caracterÍsticas ya comenzaron -a dibujarse en 1a etapa de crisis .y reajuste anterior, sobre todo en 1o que se refiere a las corrientes migratorias interiores; pero otras caracterfsticas responden aI nuevo contexto internacional en el que s e i n s c r i b e n u e s t r o p a í s d e s d e 1 9 8 6 : l a a d h e s i ó n a l a s C o m u n i d a d e s Europeas . y I en este sentido, Ios principales cambios se han producido en el marco de las migraciones exteriores.

Con la segunda parte del trabajor. se pretende exponer el'marco teórico económico bajo el que se podrían incluir y contrastar las c o n c l u s i o n e s y l a s h i p ó t e s i s d e l a n á l i s i s d e s c r i p t i v o d e l - a s migraciones interiores previamente realizado. A ello se dedican los c a p f t u l o s I I , I I I y I V d e e s t a p a r t e , . d e j a n d o q u e e n e l c a p l t u l o It con carácter de introducciónr s€ recojan algunos enfoques para eI estudio de l-os movimientos migratorios propios de otros ámbitos cientf f icos, como e.I demggráf ico o eI estadlstico.

Los modelos de determinantes económicos son desarrolladós en l o s c a p f t u l o s f f y f f l d e l a s e g u n d a p a r t e . E n e l p r i m e r o d e e s t o s capltulos se exponen los fundamentos de los tradicionales modelos n e o c l á s i c o s d e d e s e q u i l i b r i o , e n l o s q u e s e s u p o n e q u e I o s p a t r o n e s m i g r a t o r i o s s e g u i d o s p o r l a p o b l a c i ó n s e a j u s t a r á n a l o s desequilibrios regionales y actuarán de forma equilibradora; en e s t e c a p f t u l o r s € r e v i s a n d i f e r e n t e s a s p e c t o s d e l a s v e r t i e n t e s microeconómica y macroeconómica de este enf,oque y se analizan los

f a I l o s e n l a a p l i c a c i ó n d e u n m o d e l o d e e s t a s c a r a c t e r l s t i c a s a l o s a c t u a l e s f l u j o s m i g r a t o r i o s , n o s ó l o e n n u e s t r o p a f s s i n o t a m b i é n

1 . -

s " t r a t a d e t ú t t i m o a ñ o p a n a e L q u e s e d i s p o n e d e i n f o r m a c i ó n e s t a d l s t i c a .

(13)

Introducción

e n o t r o s p a f s e s d e s a r r o l l a d o s , a I a l u z d e I a l i t e r a t u r a e c o n ó m i c a reciente que procede, en su mayor parte, de} mundo anglosajón.

Afortunadamenter €D este caso la teorla económica sobre las migraciones lia evolucionado paralelamente a Los cambios que se han venido produciendo en Ia realidad y parece que puede apuntar nuevas respuestas y explicaciones a los nuevos patrones migratorios guer e n l - o s p a l s e s d e s a r r o l l a d o s , y a n o e _ n c a j a n e n l o s m o d e l o s d e desequilibrio regional. Los úl-tirnos intentos de explicación se

pueden englobar en 1os denominados modelos neoclásicos de

e q u i l i b r i o d e l s i s t e m a d e r e g i o n e s y s e d e s a r r o l l a n e n s u s vertientes microeconómica y macroeconómica en eI capítulo II de e s t a p a r t e

El capltul-o III de Ia segunda parte del trabajo se ha reservado para Ia discusión del papel y el impactci qué las barreras a la movilidad de la población, pueden tener en los procesos de a j u s t e d e l a p o b l a c i ó n y . d e l a o f e r t a d e t r a b a j o h a c i a l - a s siLuaciones de equilibrio económico. Bien en eL marce de los modelos de desequil"ibrio del sj-st,ema de regiones o bien en el marco d e l o s m o d e l o s d e e q u i l i b r i o d e l s i s t e m a r e g i o n a l , I o s f l u j o s migratorios pueden encontrarse con fuertes obstáculos que impidan una adecuada redisLribución geográfica de La oferta de trabajo de a c u e r d o c o n l a s n e c e s i d a d e s e c o n ó m i c a s ; e s t o s o b s t á c u l o s , g u e proceden de las caracterfsticas de Ia oferta y la demanda de trabajo y del- funcionamiento del mercado inmobiliario¡ pueden retrasar y entorpecer los ajustes en los mercados de trabajo r e g i o n a l e s o , i n c l - u s o , c o n v e r t i r e n i n e f i c i e n t e s

p e r n i c i o s a s c i e r t a s m e d i d a s d e l a s p o l l t i c a s p ú b I i c a s .

y h a s t a

En eI cuarto y último capftulo de esta parter s€ presenta una estimación econométrica de Ia respuesta de los flujos migratori-os intercomunitarios españo.l-es frente a .l-os desequilibrios económicos i n t e r r e g i o n a l e s e n t r e s m o m e n t o s d e 1 p e r í o d o a n a l i z a d o , e n 1 9 7 3 1 e n 1 9 8 5 y e n l - 9 8 9 . E I o b j e t i v o d e e s t e c a p Í t u l o c o n s i s t e e n a p o y a r I a s a f i r m a c i o n e s , c o n c l u s i o n e s e h i p ó t e s i s d e I a p a r t e d e s c r i p t i v a

(14)

Introducción

d e l t r a b a j o y , e n p a r t . i c u l a r , i l u s t r a r e I d e s p l a z a m i e n t o d e l a respuesta de las migraciones interiores desde un patrón migratorio propio de un enfoque de fuertes desequilibrios regionales' c a r a c t e r í s t i c o d e l - o s a ñ O s s e s e n t a y p r i m e r o s s e t e n t a , h a c i a u n patrón más propio del enfoque del equilibrio deI sistema de r e g i o n e s , u n a v e z l l e g a d o s a l f i n a l d e I a d é c a d a d e l o s o c h e n t a .

EI trabajo se cierra con unas páginas dedicadas a recoger de f,orma global las conclusiones de l-os capftulos previos, con un anexo en el que se realiza una valoración de las fuentes estadfsticas españolas para e1 estudio de Ios movimientos m i g r a t o r i o s i n t e r i o r e s y f i n a l i z a , c l a r o e s t á , c o n l - a s r e f e r e n c i a s b i b l i o g r á f i c a s d e l a s o b r a s c o n s u l t a d a s y l a s f u e n t e s e s t a d f s t i c a s u t i l i z a d a s .

P o r ú I t i m o , s i n d e j a r d e a s u m i r l - a r e s p o n s a b i l i d a d d e l - o s errores en el- contenido de Ia presente investigación, me gustarÍa manifestar mi agradecimiento a todas aquellas personas eüer de modo muy diverso r rn€ han apoyado y ayudado a l-o largo de esta carrera de "corredor de fondo" que acaba siendo la elaboración de una tesis d o c t o r a l - 2 .

A mj-s compañeros de Departamento por apremiarme, presionarme y animarme para ir superando los escollos y Ios obstáculos que se

i b a n p r e s e n t a n d o . E n e s p e c i a l , & I p r o f e s o r ' A n d r é s P e d r e ñ o p o r l a c o n f i a n z a q u e , y a h a c e a ñ o s , d e p o s i t ó e n m f y a l a g u e m e g u s t a r f a responder adecuadamente; al profesor Moisés Hidalgo y aI profesor Javier Vidal por su capacidad para comprender mis desasosiegos y dudas pero, sobre todor por haber tenido la paciencia necesaria para revisar unas y otras partes de1 trabajo y aportar interesantes c o m e n t a r i o s . Y a I a p r o f e s o r a A l f o n s a D e n i a , s i n 1 a c u a l h u b j - e r a s i d o m u c h o m á s d i f í c i l y c o s t o s a l a e l - a b o r a c i ó n d e l o s a n á l i s i s e c o n o m é t r i c o s q u e s e p r e s e n t a n e n e I t r a b a j o .

2 conced i da

- Asimismo, otro oor eL Patnonato

tipo de apoyo ha consistido en eL

"Angel Gancla Roge[¡', Obra Socia[

disfrute de una ayuda pana La investigación de La Caja de Ahorros deL l,lediterráneo.

(15)

Introducc'ión

A1 profesor fgnacio Jiménez Raneda, compañero del- Departamento de Fundamentos del Análisis Económico, por el interés con eI que acogió mi sugerencia de que revisara algunos aspectos teóricos del t r a b a j o , p o n i e n d o d e m a n i f i e s t o s u d i s p o n i b i l i d a d p a r a " d e s c e n d e r "

a1 campo de Ia economfa aPlicada.

Y t p o r s u p u e s t o , a m i s d i r e c t o r e s d e T e s i s . A a m b o s p o r h a b e r a c e p t a d o I a d i r e c c i p n d e l a m i s m a . A I p r o f e s o r I g n a c i o S a n t i l l a n a del Barrio por la inestimable ayuda que en las primeras fases del t r a b a j o r € n s u p l a n t e a m i e n t o i n i c i a l , t u v o a b i e n p r e s t a r m e . S u s investigaciones previas acerca de los movimientos migratori-os en España y las conversaciones entonces mantenidas, fueron el punto de partida para el trabajo que ahora presento aqul. Al profesor José Luis GarcÍa Delgado por aquel primer consejo insistiendo en q u e e l i g i e r a u n t e m a " f a c t i b l e , p r e c i s o e i n t e r e s a n t e " - n o sé si Io he logrado-, por todo eI tiempo que ha dedicado a l-eer los s u c e s i v o s b o r r a d o r e s , p o r t o d a s s u s s u g e r e n c i a s p a r a m e j o r a r l o s Y , en definitiva, por hacer que este trabajo avanzara poco a poco, p e r o s i n p a u s a .

* * *

(16)

PARTE PRIMERA:

EL MOVTMTENTO MTGRATORTO ESPAÑOL ( 1960-1989 ) . ANALISIS DESCRIPTIVO Y EXPLICATIVO

(17)

CAPITTILO I: ANTECEDET{TES. LOS }fOVT}fIENTOS MTGRATORTOS DESDE FINAIES DEL STGLO XTX HASTA 1959 EN EL IIARCO DE LA EVOLUCION ECONOMICA ESPAÑOLA.

Si es en' la década de los años sesenta y primeros setenüa del presente siglo cuando el movimiento migratorio español adquirió una fuerza inusitada, no es menos cierto que Ia movilidad de 1a población españoIa venfa siendo, con intensidad variable, un

fenómeno secular

En cierta medi-da, alternándose las migraciones en el interior d e l a s f r o n t e r a s ' e s p a ñ o l a s c o n l a s m i g r a c i o n e s e x t e r i o r e s , d e s d e el rllt'imo cuarto del siglo pasado, los españoles parecen haber respondido con su movilidad a los cambios de Ia coyuntura y, por su continuidad, de la estructura económica, demográfica y social d e l p a Í s .

Parece adecuado, pues, recoger brevemente los rasgos

caracterfsticos de estos movimientos en Ia medida en que desde f i n a l e s d e l s i g l o X I X a b r e n l - a s s e n d a s p o r l a s q u e d i s c u r r i r á n l a s corrientes migratorias masivas de 1a segunda mitad del siglo XX.

(18)

Antecedentes 9982-1959)

E s e s t e e l - o b j e t o d e l a s s i g u i e n t e s p á g i n a s r e t r 1 a s q u e e I p e r l o d o a b a r c a d o ( 1 8 8 2 - 1 9 5 9 ) s e d i v i d e d e f o r m a q u e J - a G u e r r a C i v i l es el acontecimiento con el que se cierra una pri-mera etapa gue, con l,a implantación de la Dictadura del General Franco, da paso a la segunda de l-as dos etapas que han sido consideradas como a n t e c e d e n t e s .

A 1o largo de los años en torno aI cambio de sÍ-91o, a lo largo de la Primera Guerra Mundial, la Dictadura del- General primó de R i v e r a , I a S e g u n d a R e p ú b l i c a , I a G u e r r a C i v i l , l a p o s g u e r r a y h a s t a

los años cincuenta, el relativamente elevado grado de movilidad que presentaba 1a población española fue básicament.e fruto de las c o n d i c i o n e s d e v i d a e n l a s á r e a s r u r a l e s . N o f u e e I r e s u l t , a d o d e u n t r a s v a s e s i n f r i c c i o n e s d e I d p o b l a c i ó n a g r f c o l a h a c i a l o s ' s e c t o r e s i n d u s t r i a l - y d e s e r v i c i o s a m e d i d a q u e s e m e c a n i z a b a y

modelinizaba eI agro y se desarroll-aban las actividades fabriles y c o m e r c i a l e s ; m á s b i e n , h a y q u e r e f e r i r s e a l a e x i s t e n c i a d e poderosos factores generados en el propio sector agrlcola que ejercieron un irreversible efecto de expulsión de Ia población;

factores cuyas eonsecuencias vj-nieron potenciadas por e1

persistente olvido de los poderes públicos en la articulación de p o l Í t i c a s p a r a I a a g r i c u r t u r a . E I p a r o t e m p o r a l o p e r m a n e n t e , I o s e x i g u o s j o r n a l e s , I a s p r e c a r i a s c o n d i c i o n e s d e s u p e r v i v e n c i a , ] a desigual distribución de 1a propiedad de Ia tierra, ef reducido ritmo'de incremento de Ia productividad agrfcola, las crecientes

rentas abonadas a los terratenientes y , con ellas, € jl_

endeudamiento, son, entre otros, los elementos clave a la hora de interpretar los motivos que hicieron emigrar a más de siete m i l l o n e s d e p e r s o n a s a I o I a r g o d e a q u e l l o s á ñ o s : n o e r a n a v e n t u r e r o s , e r a n m i s e r a b l e s .

N o f u e , p u e s , e f m u y l i m i t a d o d e s a r r o l l o d e J o s s e c t o r e s secundario y terciario eI que promovia los movimientos de población -aunque, ocasionalmente, sÍ determinara eI destino geográfico de I o s m i s m o s - , s i n o q u e e I d e t e r i o r o p r o g r e s i v o d e l a s c o n d i c i o n e s de vida agrfcola fue el que forzó al éxodo masivo hasta bien

(19)

Antecedentes (982-1959)

e n t r a d a L a d é c a d a d e l o s c i n c u e n t a . A p a r t i r d e e n t o n c e s ' e m p e r o , s í e n t r a r á n e n j u e g o o t r o s f a c t o r e s ; p e r o d e j e m o s s u t i e m p o a c a d a u n o d e e s t o s

1 . 1 . - P r i m e r a e t a p a ( 1 8 8 2 - l - 9 3 9 ) : d e s d e e l f i n a l d e l s i g l o X I X hasta Ia Guerra Civil

t - . 1 . 1 . - L a c r i s i s a g r í c o l a y I a e m i g r a c i ó n a u l t r a m a r ( 1 8 8 2 - 1 9 1 4 ) 1 A l i g u a l q u e e n o t r o s p a l s e s e u r o p e o s , I a s ú l t i m a s d é c a d a s d e l siglo XIX español y los tres primeros quinquenios déI siglo XX se c a r a c t e r i z a r o n p o r e 1 i n i c i o d e l a s m i g r a c i o n e s m a s i v a s z . E l aumento de Ia presión demográfica, debido a la reducción de Ia mortalidad sin una paralela disminución de Ia natalidad, junto a

I a c a d a v e z m á s p r e c a r i a s i t u a c i ó n a g r l c o l a , f u e r o n l o s f a c t o r e s q u e e m p u j a r o n a I a p o b l a c i ó n r u r a l a l a e m i g r a c i ó n .

Aproximadamenter ur millón neto de emigrantesr €n su mayorfa labradores y jornaleros acompañados de sus famiLias, abandonaron E s p a ñ a e n t r e 1 8 8 2 y 1 9 1 - 5 3 i n t e n t a n d o s a l v a r , d e e s t e m o d o , u n a situación de dificultosa supervivencia en eI campo. El éxodo campesino4 comenzó a ser un fenómeno frecuente que, en buena parte,

'.- se ha tomado como referencia temporat inicial eL año de 1882., ya que sólo desde esta fecha se cuenta con tas primeras estadlsticas oficiates acefca de tos movimientos migratorios españotes exteriores:

las saLidas de pasajeros pon mar. Es importante recoger aqul que en ta nayorla de Los estudios sobre ta emignación exterior españota de finaLes deL sigLo XIX y principios det )O(, como señata SANCHEZ ALONSO (99,0:.133-134) aparece impLlcita o exptlcitamente mencionado et hecho de la deficiente catidad de las estadlsticas que recogen este fenóneno- En primer Lugar, porque se tnata de estadlsticas de pasajeros por mar )4 no de emigracionés propiamente dichas y, en segundo lugar, porqge Las estadfsticas españotas de saLidas no coinciden, a[ menos, con Las estadfsticas americanas de ttegada de españoLes/ que presentan cifras superiones a tas de [a serie españoLa. SANCHEZ ALONSO (190) ha pnocedido a evatuar ta calidad de Las estadlsticas españotas y ha Llegado a [a conctusión de que éstas reftejan fieLmente tas tendencias y fluctuaciones de La emignación, aunque presentan una ctana infravaLoración en tos años de 1885 a '1913 en La emigración a América, una subestinación mayor y sistemática en et caso de La emigración a Argetia, mientnas que pana La emigración a Europa tas discrepancias son acusadas a partin de La Primera Guerra l'lundiaL debido a ta emigración por tierra a Francia. Asimisnro, esta autora ofrece una nueva estimación de tas serjes pqra e[ perlodo de 1882 a 1930 que puede confnontarse con (as que presenta ARAGON BOi|BIN (1989:XLV-XLVIII) procedentes det lnst ituto Geográf ico y Estadf stico.

2.- lR¡reo (976:56 y 1987:228), pUyOL ANTOLTN (1988 a:80), RODR¡GUEZ OSUNA (1985 a:29) o TORTELLA CASARES (1985:22).

1-.- Según Las cifras det Instituto Geográfíco y Estadlstico acerca de tas entradas y satidas de pasajenos por mar, consu[tadas en NICOLAU (989273); aunque, posibtemente, eL saLdo sea mayor debido a ta subestimación de Las cifras de ernignación, como ya se ha indicado.

4.- *" se acentúa especialmente desde 19O5 a 1914, ya que en tonno a[ 8OX de tas emigraciones netas conresoonden a estos años.

(20)

Antecedentes (982-1959)

hay que atribuir al proceso de readaptación que sufrj-eron las t i e r r a s c e r e a l i s t i c a s d e ] i n t e r i o r - b á s i c a m e n t e , d e l a s p r o v i n c i a s de la actual Comunidad Autónoma de Castilla y León junto con la p r o v i n c i a d e C á c e r e s - , c o n m o t i v o d e I a d e p r e s i ó n f i n i s e c u l á r y l a p r e s i ó n a l c i s t a d e L a s r e n t a s d e I a t i e r r a . L a b r a d o r e s y j o r n a l e r o s r e a c c i o n a b a n a s l a n t e I a m i s e r i a y e l p a r o , f u e r a é s t e e s t a c i o n a l o crónico; pequeños propietarios y colonos se vieron impulsados a

,'hacer las Américas" para obtener recursos con los que liquj-dar sus d e u d a s , g ü e i b a n c r e c i e n d o a m e d i d a q u e ' s e q u e b r a b a l a p r e c a r i a a u t o s u f i c i e n c i a d e l - s e c t o r a g r f c o l a y e r a n e c e s a r i o s a l i r d e é s t e p a r a a d q u i r i r p a r t e d e l o s f a c t o r e s p r o d u c t i v o s I R O B L E D O ( 1 9 8 8 2 2 3 2 -

2 3 e ) ) .

La agricrr'1tr,,t" española' aparentemente, cumplirla asl uno de I o s p a p e l e s c l a v e p a r a I a i n d u s t r i a l i z a c i ó n , e s d e c i r , p r o c u r a r I a mano de obra que deberla haber sido empleada en e1 sector secundario. Sin embargor el destino fundamental de los emi-grantes n o s e r Í a e I c o n j u n t o d e l a s á r e a s i n d u s t r i a l i z a d a s d e l p a f s , s i n o que fueron los territorios de ultramar, mostrándose, de este modo, las limitaciones del modelo económico de desarrollo español del m o m e n E o .

Efectivamente, las corrientes migratorias conocidas en el interior de la penfnsula hasta eI principio d.e Ia Primera Guerra Mundial discurrieron fundamentalmente hacia Cataluña, eI Pafs Vasco y Madrid.. Aragoneses, valencianos y murcianos acudfan a emplearse a l a s i n d u s t r i a s t e x t i l e s y q u f m i c a s c a t a l a n a s ; L o s c a s t e l l a n o s v i e j o s y I e o n e s e s o p t a b a n p o r l a m i n e r f a v a s c a , m i e n t r a s q u e Madrid, bien comunicada y con un incipiente desarrollo industrial,

ejercÍa una atracción que se extendió de forma general sobre eI resto del territorio. Sin embargo, fa limitada capacidad de ocupación de la industria pronto se verá sobrepasada por el volumen de las salj-das rurales Yt d.e aquf , gue se busquen y encuentren s o l u c i o n e s a l t e r n a t i v a s a I a m i g r a c i ó n i n t e r i o r : l o s d e s p l a z a m j - e n t o s a o t r o s p a Í s e s .

(21)

Antecedentes (982-1959)

La industria española diflcilmente podla contener y retener a Ia riada humana expulsada del medio rural cuando, todavÍa en e s t o s m o m e n t o s , e s t a b a c o n d i c i o n a d a p o r e l c i c l o a g r l c o l a s . A d e m á s ,

eI sector secundario se encontraba fuerteménte polarizado

espacialmente y era dependiente en buena medida del exterior, tanto

en 1o que se refiere a importaciones de capital como a

importaciones de materias primas y maquinaria IGARCfA DELGADO ( 1 9 3 5 2 4 t 8 - 4 1 9 ) l y , p o r ú I t i m o , s e m a n t e n í a p r á c t i c a m e n t e e x c l u i d o de los escasos mercados exteriofes tanto por el cierre con nuevos arancel-es del- mercado extranjeroó, como por Ia pérdida del control p o I í t i c o s o b r e e l m e r c a d o r e s e r v a d o c o l o n i a l .

A s í p u e s , l a e m i g r a c i ó n e n c o n t r a r á d i f e i e n t e s a l o s d e s t i n o s i n t e r i - o r e s : e I países del Nuevo Mundo. Por un lado, Ia a l i c a n t i n o s , c a s t e l l o n e n s e s y m u r c i a n o s a

o t r a s v f a s d e s a l i d a norte de Africa y los s a l - i d a d e v a l - e n c i a n o s ,

I a s t i e r r a s a r g e l i n a s ,

5.- Coro señala NADAL (1989), eL fracaso de ta desamortización del sueto y deL subsueto, en ta segunda mitad det sigLo XIX, maLogran Las bases naturaLes, agrlcota y ninera, sobre tas que debla haberse asentado ta revolución industriat. La desamontización deL sueto generó un trasvase de capitaLes desde ta economfa urbana hacia ta economla rurat, desviando unos recursos financienos que, de otro mdo/ hubieran podido dedicarse a [a industria; pero, además, aL aumentar ta concentración de ta propiedad de Las tierras, se reforzó et sistema agrliota tradicionat, basado en un sector no racionatizado, faLto de intensificación y especiaLización en tos cu[tivos y que se resistirá a [os cambios mientras ta protección arancetaria controte [a competencia exterior.

Por su parte, [a desamortización del, subsueto, debida, at iguaL que ta det sueLo, a tos apunos de La Haciendar'pretendfa consegu'ir !a movitización de tos recunsos naturaLes del, pals mediante las concesiones para La exptotación de minas. Sin embargo, fueron escasos Los efectos muLtiPticadones de tas actividades mineras en et resto de ta economla. En et caso deL pLomo, tas neducidas demarcaciones provocaban e[ rápido agotamiento de Los fil,ones; por etto, [a exptotación det subsueto ena un negocio coyunturat en e[ que Las compañlas estaban en manos de especuLadores y no de verdaderos empresarios. En eL caso deL cobre, Ligado a La producción de abonos qufrnicos (superfosfatos), ena patente La desorganización de las actividades

Ligadas at secton desde et momento en que España se ve{a obtigada a importar'parte del sutfato cle cobre y superfosfatos utitizados en eL sector agrfcota (pon ejempLo, en 1913 una cua_Fta pafte det consumo de superfosfatos es importada). En to que se refiere a[ mercunio, si bien su explotación se encontraba en manos estatates/ al descansar su comerciaLización en compañías extranjeras, [os beneficjos que obtenía e[ Estado de La venta de azogue enan muy reducidos (hasta 1921, año en et que se racionaLiza desde eL sector público su exptotación y comerciaLización). Por último, en e! caso del hierro, fue posibte una cierta acumulación de capitates por parte de los socios españotes de tas exp[otaciones (especia[mente en Yizcaya], pero ta propiedad nayoritaria y, por tanto, los beneficios, deL sector de La minerla deL hierro correspondía a compañlas extranjeras, ingtesas en su mayorla y tanbién francesas.

Ao.-

Et regreso at proteccionismo es un fenómeno europeo deL perlodo at que no es ajeno España. EL arancel de 1891, que fue catificado cono et "ananceL det hambne", intentaba dotar derrpnotección integnaLrl tanto a ta industria como a ta agricu[tura. Para TORTELLA CASARES (1985:154-155), posibtemente La Protección evitó riesgos y sacrificios para Los productones y propietarios, que se enriguecieron a La sombra det arancel, renunciando aL mercado exterior, sin invertir en modernización técnica o adecuando ta producción.

(22)

Antecedentes (9BZ-1959)

e n e s p e c i a l a l o r a n e s a d o T . P o r o t r o l a d o , I a o t r a c o r r i e n t , e emigratoria al exterior, más tardfa pero también más voluminosa, e r a I a q u e s e d i r i g l a c o n p r e f e r e n c i a h a c i a d o s j ó v e n e s n a c i o n e s d e l s u r d e A m é r i c a : A r g e n t i n a y B r a s i l . ' L a s i t u a c i ó n e n e s t o s p a i s e s e r a b i e n d i f e r e n t e d e l a e u r o p e a y , e n p a r t i c u r a r , d e , . l- a e s p a ñ o l a : n a c i o n e s p o c o p o b l a d a g y c o n g r a n d e s r e c u r s o s n a t u r a l e s s i n e x p l o t a r , e n t r e o t r a s r a z o n e s , p o r f a l t a d e m a n o d e o b r a s i p o r tanto, 1os emigrantes españoles contribuyeron a aumentar su c r e c i m j - e n t o e c o n ó m i c o y ' s u c a p a c i d a d e x p o r t a d o r a . D e h e c h o r . n o e s de extrañar que tanto Argentina como Brasj-Ie mantuvieran pollticas exteriores favorables a Ia inmigración, incl-uso familiar, conscientes de su necesidad de mano de obra, tanto cualificada como n o c u a l i f i c a d a .

A l o s f a c t o r e s d e a t r a c c i ó n d e s d e e l e x t e r i o r s e l e s u n f a n otros' como el abaratamiento deL transporte marfti-mo a vapor, la e L i m i n a c i ó n d e l a s t r a b a s l e g a r e s l o p a r a l a s a l - i d a d e L o s n a t u r a l e s e s p a ñ o l e s , e l d e s e o d e e m u l a r a f a n i l j - a r e s y c o n o c i d o s a r l e n d e l o s m a r e s , € f t e m o r a l - a s q u i n t a s l l p e r o , s o b r e t o d o , € I c o n j u n t o d e f a c t o r e s d e e x p u l s i ó n e n e l s e c t o r a g r í c o l a p r o c e d e n t e s d e l a c r i s i s f i n i s e c u l a r e n e l , i n t e r i o r c e r e a l l s t i c o y d e l a c r i s i s provocada por Ia plaga de la filoxera en las zonas vitivinfcolas;

7.- E"t", fue una corriente que nació prácticamente aL mismo tienpo que ta cotonjzación francesa en 1830. En paLabras de NADAL, explican taLes desptazamientos: "La alternancia de terribl,es sequías y desastrosas inundaciones, ta rap'idez y baratura del viaje, La facil.idad deL regreso/ La seguridad dei emigrante de hatLarse rodeado de compatriotas y conocidos, ta anaLogla deL paisaj-e', (SA+:fi+:lZr.

Fue caractenlstica de esta emignáción su tempora!!dad -emigración "gotondiina,,-, [o que no excLuyó La formación.de un pob.lamiento fljo; de hecho; entre 1833 y 1896 más oet 5oz de La po'btacibn

"u.op"a Ln Argetia era de nacionaIidad españo[a.

x-.-

Los emigrantes españotes CROBLEDO (988:221-222)l tuvienon un importante papet en [a neducción de [a rigidez del mercado de trabajo de estos países en unos momentos en los que estaba reciente ta crisis esclavista de mediados del sigto XIX y en los que se aLcanzó La abol,ición de [a esctav.itud, como en BrasiL en 1886 y en 1888 en Cuba.

9.- rtElN (1989) estudia eL papet social y económico de Los emigrantes españotes en Brasil, desde finates det sigLo XIX y resaLta, asimismo, estos aspectos: La participación de Los españotes en [a expans.ión de [a econom{a cafetera brasi leña y/ posterjormente/ en La construcción de una gran economía u.b.na y agrlcota en et Estado de Sáo Pauto, junto a portugueses e italianos.

10.-

Pu." una sfntesis de La negul,ación españoLa acerca de La emigración al exterior, ver ARAGqN Bol,lBIN (1 989: XXIX-XXXIV) .

11.-

Resuttaba más barato y con menor riesgo dectararse prófugo emigrando a ultramar que pagaf una redención o cumptir con tos deberes castrenses TROBLEDO (988:232-233)J.

(23)

e n t a l e s c o n d i c i o n e s ' n o d e b e g ü e , p r o c e d e n t e s l z d e G a l i c i a , norte de Extremadura, fueron a los años cercanos aI cambio de

Antecedentes (982-1959)

sorprender el volumen de españoles C a n a r i a s , C a s t i l l a Y L e ó n Y e L

"hacer l-as Américas" a l-o largo de s i g l o 1 3 .

l-.1.2.- Los años de la Primera Guerra Mundial y Ia intensificación de los movimientos migratorios interiores (L9L4-I92O¡

La nueva coyuntura internacional provocada por eI desarrollo d.e Ia Primera Guerra Mundial va a afectar, también, a Ia dinámica.

de l-a población y de la economía españolas. La corriente emigratoria hacia América se suavizó, tanto a consecuencia de Ia propia contienda -dificultades en el- transporte, mayores riesgos, b l o q u e o s n a v a l e s d e l o s p a f s e s e n g u e r r a - , c o m o a r e s u l t a s d e l o s cambios en Ia coyuntura económica espüño1a en su nuevo papel de Estado neutral. Las distintas implicaciones de estos cambios sobre

Ias regiones españolas darán lugar a una nueva configuración de las corrientes miorat,orias.

Por una parter s€ intensificaron los movimientos de población e n e I i n t e r i o r d e l p a f s y , p o r o t r a , Y a q u e l a g u e r r a a l e j a b a l a s p o s i b i l i d a d e s d e i r a A m é r i c a , I o s e m i g r a n t e s b u s c a r á n u n d e s t i n o más cercano: l-a vecina Francia

EI extraordinario impacto que supuso eI cambio y el

crecimiento de Ia demanda exterior procedente de los paÍses beligerantes inplicó importantes transformaciones en eI tejido económico españoI. España asumió el papel de proveedor y ello dio lugar a un proceso de crecimiento en las exportaciones de muchos p r o d u c t o s l 4 c u y o d e s t i n o h a b i t u a t h a b Í a s i d o , h a s t a e n t o n c e s , e f mercado interior. Pero al mismo tiempo que se abrieron los mercados

12.-

L. unidad geográfica que se utiLiza en esta parte del, texto es ta definida por tas actuales comunjdades autónomas ya que tas estimaciones de Los movimientos migratorios de que se dispone presentan este niveI de agregación.

13.- Unu detal,Lada exposición de Las corrientes migratonias hacia América desde ta vertiente regional y en eL período de 1880 a193O, La recoge SANCHEZ ALBoRNOZ (1988)-

14.-

Textites de tana, atgodón y yute; metaLes, papet y sus manufacturas; cueros, catzados, maquinaria, pnoductos qulmicos y, también/ productos atimenticios.

(24)

Antecedentes (982-1959)

e x t e r i o r e s p a r a 1 a e x p o r t a c i ó n , c r e c f a n l - a s d i f i c u l t a d e s p a r a l a s importaciones, obligando a la economía españo1a a poner en marcha u n p r o c e s o d e s u s t i t u c i ó n d e l a s m i s m a s Y , a s f , e n S u c o n j u n t o u n a s u e r t e d e i n d u s t r i a l i z a c i ó n " f o r z a d a ' I G A R C I A D E L G A D O (] - 9 8 5 2 4 2 7 -

4 2 e ) 1 .

Frente aI elevado dinamismo de las zonas ind.ustrializadas del p a l s , I a s á r e a s c o n e c o n o m í a s b a s a d a s e n e I s e c t o r a g r Í c o l a v i e r o n empeorar progresivamente su nivel de vida. Aunque ée produjo un incremento de Ia producci-ón agrÍcoJ-a, 9ü€ vino a suplir la faLta de importaciones y elevar eI volumen de las exportaciones -muchas v e c e s e n p e r j u i c i o d e l m e r c a d o i n t e r i o r - , l o s p r e c i o s d e l s e c t o r también aumentaron, Io qt" llevó a una reducción de los salarios agrfcolas en términos reales; reducción que no fue tan notable en los salarios industriales ya que, aungue descendieron en términos r e a l e s h a s t a l - 9 1 8 , I o s t r a b a j a d o r e s l o g r a r o n r e p e r c u t i r parcialménte los incrementos de l-os precios de los productos a l i m e n t a r i o s s o b r e s u s s a l a r i o s I R O L D A N y G / \ R C I A D E L G A D O ( 1 9 7 3 : ] - 9 8 -

1 9 9 ) 1 . C o n e s t o , a d e m á s d e a m p l i a r s e l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l - o s niveles de rentas urbanas -entiéndase de zonas indust,rializadas- y rurales, de nuevo eI ag,ro perdió Ia ocasión -ante su cada vez más reducida capacidad adquj-sitiva- de convertirse en motor de Ia industrialización a través de su demanda. La consecuencia última f u e e } r e f o r t a l e c i m i e n t o d e l a s t e n s i o n e s s o c i a l e s y e I é x o d o r u r a 1 .

N o c o r r i e r o n m e j o r s u e r t e l a s r e g i o n e s e s p a ñ o ] a s especializadas en la agricultura de exportación. Los cambios en la demanda exterior llevaron a una reducción de las exportaciones

tradicionales de cftricos, reducción a Ia que se sumaron

dificuttades adicionales -procedentes de la guerra submarina y la e s t r a t e g i a d e b l o q u e o s - , t a n t o p a r a e l t r a s l a d o f f s i c o d e l o s productos de exportación, como para La importación de inputs, eD e s p e c i a l , p r o d u c t o s q u f m i c o s c o m o l o s f e r t i l i z a n t e s y l o s e m p l - e a d o s p a r a l u c h a r c o n t r a l a s p l a g a s .

Referencias

Documento similar

La síntesis de la política internacional perseguida por Mot- ta en sus veintitrés años de pilotar el Gobierno suizo, puede ex- presarse así: a) buena vecindad con los tres

Debido a la calidad y el legado de nuestra compañía, los cuales se reflejan en nuestros pianos, elegir un instrumento hecho por Steinway &amp; Sons tiende a ser una decisión

El tercero tiene notas bajas pero la mayor es estadística, una de las temáticas trabajadas de forma más mecánica, asimismo el último arquetipo muestra que, aun con notas buenas,

A medida que las organizaciones evolucionan para responder a los cambios del ambiente tanto para sobrevivir como para crecer a partir de la innovación (Stacey, 1996), los

“La unificación de la clasificación de empresas otorgada por las CC.AA.”, “La unificación de criterios en la acreditación de los servicios de prevención de riesgos

En cuarto lugar, se establecen unos medios para la actuación de re- fuerzo de la Cohesión (conducción y coordinación de las políticas eco- nómicas nacionales, políticas y acciones

Que teniendo presentes todas estas cosas se le dé en este particular toda la satisfacción posible, con la expresa obligación y pacto de que en cualquier tiempo que falte la línea

Volviendo a la jurisprudencia del Tribunal de Justicia, conviene recor- dar que, con el tiempo, este órgano se vio en la necesidad de determinar si los actos de los Estados