FACTORES DE DESPOBLACIÓN
Y DE REPOSICIÓN DE LA
POBLACIÓN DE CHOLULA
(1641-1810)*
Elsa M A L V I D O El Colegio de México
A D V E R T E N C I A
E L M A T E R I A L q u e hemos m a n e j a d o e n este estudio p r o v i e n e de los l i b r o s p a r r o q u i a l e s (bautizos, m a t r i m o n i o s / i n f o r m a -c i ó n m a t r i m o n i a l y d e f u n -c i o n e s ) , de las -cin-co p a r r o q u i a s de l a J u r i s d i c c i ó n de C h o l u l a . C o m o m a t e r i a l c o m p l e m e n t a r i o ^ hemos c o n s u l t a d o los d o c u m e n t o s d e l A r c h i v o G e n e r a l de l a N a c i ó n (epidemias, t r i b u t o s , i n d i o s , general de parte, mer-cedes y aguas, hospitales, h i s t o r i a , e t c . ) . C o m o fuente secun-daria, se u t i l i z a r o n d o c u m e n t o s referentes a l a zona (Puebla-T l a x c a l a ) y b i b l i o g r a f í a especializada (véase el c u a d r o 1 ) .
E n el curso de este estudio, trataremos de j u s t i f i c a r l a u t i -l i z a c i ó n de -las e s t a d í s t i c a s vita-les c o m o ú n i c a fuente c o n t i n u a
(en espacio y t i e m p o ) p a r a c u a n t i f i c a r las tendencias demo-g r á f i c a s de C h o l u l a desde 1641 hasta 1810.
E n este t r a b a j o estudiaremos los factores de d e s p o b l a c i ó n y de r e p o s i c i ó n de l a p o b l a c i ó n a t r a v é s d e l a n á l i s i s de p e r i o -dos q u e d e n o m i n a m o s de "crisis y de e s t a b i l i d a d r e l a t i v a " .
I N T R O D U C C I Ó N
A las e p i d e m i a s i m p o r t a d a s de E u r o p a y Á f r i c a ( c o n t r a las cuales l a p o b l a c i ó n i n d í g e n a c a r e c í a de anticuerpos) se
* Este estudio corresponde al Cap. V I I de Dinámica de la población
de Cholula (1641-1810), trabajo que se propondrá como tesis de maestría
en E l Colegio de México.
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 53 s u m a r o n o t r o s factores de d e s p o b l a c i ó n : las guerras de c o n -q u i s t a -q u e p r o v o c a r o n e l r e s -q u e b r a j a m i e n t o d e l sistema eco-n ó m i c o a eco-n t i g u o , las m i g r a c i o eco-n e s forzosas q u e t r a j e r o eco-n c o m o consecuencia bajas e n e l p r o d u c t o a g r í c o l a , los bajos niveles ele v i d a , e l d e b i l i t a m i e n t o de l a p o b l a c i ó n , e l h a m b r e , y, p o r l o m e n o s en los p r i n c i p i o s d e l a c o n q u i s t a , e l s u i c i d i o c o l e c t i v o .1
Estos factores externos se asocian a factores i n t e r n o s ante-r i o ante-r e s a l a l l e g a d a de los c o n q u i s t a d o ante-r e s : las enfeante-rmedades e n d é m i c a s ( c o m o l a a n e m i a ) y las e p i d é m i c a s que, e n gene-r a l , desde los p gene-r i m e gene-r o s t i e m p o s de l a C o n q u i s t a , gene-r e c i b í a n e l
n o m b r e de c o c o l i z t l i .2
E n estos siglos (X V I - X I X) , las enfermedades e p i d é m i c a s ( m a t l a z a h u a t l , v i r u e l a ^ s a r a m p i ó n ) y e l h a m b r e d i e z m a r o n a l a p o b l a c i ó n y causaron grandes estragos.
1 ". . . se dice que los cholultecas dieron ocasión a su propia des-trucción, al no haberse sometido a los españoles". Diego M U Ñ O Z CAMARGO,
Historia de Tlaxcala, cit., por Miguel L E Ó N P O R T I L L A , La visión de los vencidos. T J N A M , México, 1 9 7 1 , p. 4 0 . " . . . y como hombres
desespe-rados los m á s de ellos que murieron en aquella guerra de Cholula, se d e s p e ñ a b a n ellos propios y se echaban a despeñar de cabeza arrojándose del C u de Quetzalcohuatl abajo, porque así lo tenían por costumbre muy antigua desde su origen y principio por ser rebeldes y contumases como gente i n d ó m i t a y dura de cerviz, y que tenían por blasón de morir muerte contraria de las otras naciones, v morir de cabeza". "Finalmente, los m á s de ellos en esta guerra m o r í a n desesperados matándose ellos propios." Ibid., pp. 5 0 - 5 1 .
2 Cocoliztli, que literalmente significa enfermedad o pestilencia, ser-vía para designar cualquier tipo de epidemia e incluso males como la sequía, crisis agrícola, hambre. E l t é r m i n o aparece documentado hasta 1 6 4 8 .
3 E n 1 8 0 4 hubo u n intento de v a c u n a c i ó n sistemática. E l D r . Fran-cisco Javier de Balrais, enviado por la corona de España, fue el encar-gado de traer a México la vacuna. E l traslado de la vacuna a América se realizó por medio de 2 2 n i ñ o s gallegos ya inoculados. Se hizo un llamado a todas las clases sociales por medio de u n bando. A vacunarse t e n í a n igual derecho "los nobles y los plebeyos, los ricos y los necesi-tados". Véase Enrique CORDERO Y T O R R E S , Diccionario General de Puebla, sin fecha, sin lugar, sin paginación. Fols. 7 7 8 6 , 8 2 6 3 y 8454. Según u n documento de 1 8 0 6 en este a ñ o se había vacunado a la mayor parte
54 E L S A M A L V I D O
L a v i r u e l a y el s a r a m p i ó n atacaban (como h o y ) p r i n c i -p a l m e n t e a l a -p o b l a c i ó n i n f a n t i l (0 a 5 a ñ o s ) , -p e r o c u a n d o las e p i d e m i a s t a r d a b a n m á s de 15 a ñ o s e n p r o d u c i r s e , afec-t a b a n a afec-todos aquellos que, en ese p e r i o d o , n o e s afec-t u v i e r a n i n m u n i z a d o s . A d e m á s , estas epidemias p r o v o c a b a n u n n ú m e r o elevado de m o r t i n a t o s y abortos al atacar a mujeres emba-razadas.
E l l l a m a d o m a t l a z a h u a t l era u n t i p o de e p i d e m i a q u e efectaba especialmente a l a clase baja; era q u i z á p r o d u c t o de u n a sostenida crisis e c o n ó m i c a , ya q u e las malas cosechas, el alza de los precios d e l m a í z , e l b a j o n i v e l de ingreso de los i n d í g e n a s , los l l e v a b a a c o n s u m i r a l i m e n t o s e n descomp o s i c i ó n . S e g ú n el D r . F e r n á n d e z d e l C a s t i l l o , e l m a t l a -z a h u a t l era u n a c o m b i n a c i ó n de fiebre t i f o i d e a y t i f o m u r i n o , los q u e (en f o r m a c o m b i n a d a , como se presentaba entonces) h a n desaparecido e n M é x i c o en nuestros d í a s . *
Sin e m b a r g o , creo que l o q u e se c o n s i d e r ó c o m o la m á s t e r r i b l e e p i d e m i a de m a t l a z a h u a t l , l a q u e e n 1737 m a t ó , s e g ú n cronistas, a las dos terceras partes de l a p o b l a c i ó n (16 926 e n C h o l u l a ) n o corresponde a las enfermedades ya citadas. S e g ú n los cronistas, a d e m á s de los s í n t o m a s caracte-r í s t i c o s d e l m a t l a z a h u a t l , se p caracte-r e s e n t ó e n este caso, c o m o caracte-rasgo especial, u n a m a r c a d a ictericia.s Por o t r a parte, el sector
de la p o b l a c i ó n de la intendencia de Puebla. Sin embargo hubo resis-tencia por parte de varios grupos (a pesar de la prédica y la pcrsua-ción del gobierno, según consta en un artículo que apareció en Diario
de México en 1805), entre ellos los indígenas de Santiago Yaunahuac,
quienes t e m í a n que la vacuna fuera un recurso para marcarlos y luego sacarlos del reino o mandarlos a las milicias. Ibid., Foí. 75546.
•t Información obtenida en conversación con el D r . Fernández del Castillo.
5 "Hepatitis epidémica. Debido sin duda a un virus filtrante. Incu-bación de una a cuatro semanas. Comienza por estado gripal, con decaimiento, cefalea, fatiga y fiebre. Más tarde aparecen signos de gasto-enteritis con hepatomegalia; ictericia frecuente, a veces erupciones urti-carianas, o morbiliformes petequias. Complicaciones: N e u m o n í a , miocar-ditis, meningitis aguda, parálisis facial, nefritis." Diccionario Médico
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 55 m á s afectado fue e l grueso de l o q u e l l a m a r í a m o s
actual-m e n t e " p o b l a c i ó n e c o n ó actual-m i c a actual-m e n t e a c t i v a " (hoactual-mbres de actual-m á s de 18 a ñ o s ) . Se d e s c o n o c í a entonces q u e l a t e r a p i a esencial p a r a este t i p o de e n f e r m e d a d e r a n el reposo y l a sobreali-m e n t a c i ó n .
E l h a m b r e se presenta en f o r m a e n d é m i c a y e p i d é m i c a , desde el h a m b r e o c u l t a ( s u b n u t r i c i ó n o d e s n u t r i c i ó n ) hasta a q u e l l a q u e p r o v o c a i n a n i c i ó n a b s o l u t a y devastadora. Estas epidemias n o s ó l o son r e s u l t a d o de las crisis a g r í c o l a s « sino d e l sistema s o c i o e c o n ó m i c o (semiesclavismo, peonaje, i n d i o s l a b o r í o s , sistema de haciendas y tiendas de raya) q u e i m -peraba.
E n general, se puede decir q u e u n a e n f e r m e d a d e p i d é -m i c a n o se presentaba sola, sino a c o -m p a ñ a d a de otras -m á s o menos v i r u l e n t a s . F u n d a m e n t a l m e n t e se p o d r í a n d i v i d i r e n tres grandes g r u p o s : gastrointestinales, p u l m o n a r e s y e r u p -t i v a s .7
Es curioso observar q u e las enfermedades e r u p t i v a s l l e g a n siempre d e l e x t e r i o r , especialmente de E u r o p a , L a H a b a n a , G u a t e m a l a . G e n e r a l m e n t e comenzaban e n los puertos de Ve¬ racruz, S a l i n a C r u z y A c a p u l c o , desde d o n d e se e x t e n d í a n hasta l a c i u d a d de M é x i c o y de a q u í a l n o r t e de N u e v a E s p a ñ a , c u b r i e n d o e l r e i n o e n pocos meses.
Para e l siglo x v i y l a p r i m e r a m i t a d d e l x v u n o e x i s t e n las e s t a d í s t i c a s vitales; p o r l o t a n t o , s ó l o damos e l c u a d r o
durante la evolución de la n e u m o n í a , la fiebre tifoidea, la septicemia, la fiebre amarilla (mosco 25 y 30°C) la espiroquetosis; el paludismo y la fiebre recurrente, ciertas ictericias infecciosas son epidémicas (V Hepatitis epidémica." Ibid.
« Enrique F L O R E S C A N O , Precios del maíz y crisis agrícolas en México
(1708-1810), E l Colegio de M é x i c o , México, 1969.
v Otras enfermedades epidémicas localizadas en esta época fueron: alfombrilla o rubiola, pitiflor, paperas; tlatlacistili o tos ferina, dolor de costado o n e u m o n í a , garrotillo, pleuresía, apoplejía, tabardillo (que para algunos autores es catarro y para otros tifo exantemático) ; disen-tería, diarrea seguidillas; y por ú l t i m o "la bola", a la que llamaron así irónicamente por la cantidad de enfermedades reunidas.
:a 1
58 E L S A M A L V I D O
c r o n o l ó g i c o de las epidemias y algunas causas y consecuencias de ellas ( v é a s e el c u a d r o 1 ) .
Los factores m á s i m p o r t a n t e s que e x p l i c a n la despobla-c i ó n d e r i v a d a de las epidemias, son los siguientes:
1) N ú m e r o de a ñ o s en que la e p i d e m i a n o se h a pre-sentado.
2) A l i m e n t a c i ó n de l a p o b l a c i ó n (que d e p e n d í a de las variaciones e n el p r e c i o d e l m a í z ) y niveles de v i d a .
3) Mes d e l a ñ o e n q u e llega l a e p i d e m i a y t i p o de c l i m a (si el a ñ o h a sido seco y caliente, l a e p i d e m i a es m á s c r u e l y t a r d a m á s e n desaparecer).
4) G r u p o s de edad q u e ataca.
I . P E R I O D O D E C R I S I S Y D E E S T A B I L I D A D R E L A T I V A :
C A R A C T E R I Z A C I Ó N
Esta parte d e l e s t u d i o se basa en los resultados o b t e n i d o s en las series p a r r o q u i a l e s de l a j u r i s d i c c i ó n de C h o l u l a , com-p l e m e n t a d a c o n o t r o t i com-p o de documentos ( com-p r i m a r i o s y secun-darios) sobre epidemias y crisis a g r í c o l a s , sus causas y consecuencias. E l a n á l i s i s de las variables d e m o g r á f i c a s (bau-tizos, m a t r i m o n i o s y defunciones) en las series anuales, deter-m i n a , a t r a v é s de sus c o deter-m p o r t a deter-m i e n t o s , las tendencias gene-rales de la p o b l a c i ó n y nos lleva a d e s c r i b i r los factores externos (epidemias y crisis a g r í c o l a s ) q u e las afectan.
E n las series largas de n a t a l i d a d , n u p c i a l i d a d y m o r t a l i -d a -d -de C h o l u l a , se e n c u e n t r a n -dos tipos -de m o v i m i e n t o s u oscilaciones q u e d e p e n d e n e n f o r m a d i r e c t a de los cambios que l a m o r t a l i d a d p r o d u c e sobre las otras variables. Estos m o v i m i e n t o s c o r r e s p o n d e n a dos tipos de c o m p o r t a m i e n t o d e m o g r á f i c o q u e hemos d e n o m i n a d o : a) de e s t a b i l i d a d rela-t i v a , y b) d e ' c r i s i s .
D e n t r o de los m o v i m i e n t o s de crisis (véase l a g r á f i c a 1) se p u e d e n d i s t i n g u i r dos t i p o s : aquellos en q u e la m o r t a l i d a d a u m e n t a en f o r m a de altos campanarios, pero l a n a t a l i d a d y n u p c i a l i d a d , a pesar de q u e d i s m i n u y e n v e r t i g i n o s a m e n t e ,
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 59
regresan a su n i v e l a l a ñ o s i g u i e n t e ; y aquellos e n q u e pasada l a a l t a m o r t a l i d a d ( u n o a dos a ñ o s d e s p u é s ) l a tendencia ele l a p o b l a c i ó n sigue descendiendo p o r a c u m u l a c i ó n de cau-sas (generaciones huecas de divercau-sas edades, provocadas p o r o t r a s crisis q u e m e r m a n l a p o b l a c i ó n ) . Es posible ver e n las g r á f i c a s los c u a t r o tipos d e m o v i m i e n t o s q u e se h a n descrito. A p e r i o d o s d e e s t a b i l i d a d r e l a t i v a sigue i n v a r i a b l e m e n t e u n p e r i o d o d e crisis; a q u é l l o s parecen s ó l o i n c u b a r las c o n d i -ciones q u e l l e v a r á n a l a c a t á s t r o f e .
Periodos de e s t a b i l i d a d r e l a t i v a :
1648-1690 1701-1732 1742-1759 1766-1767
Periodos de crisis:
1691-1700 1733-1741 1760-1765 1768-1800
I I . C O M P O R T A M I E N T O D E L A S V A R I A B L E S D E M O G R Á F I C A S E N L O S P E R I O D O S D E C R I S I S
Bautizos-natalidad
E l n ú m e r o de concepciones se p u e d e n conocer s ó l o a t r a v é s d e los bautizos; esto significa q u e los resultados n o se l o c a l i z a n e n e l a ñ o m i s m o d e l a crisis, sino 7 o 9 meses des-p u é s ; es decir, c u a n d o se r e g i s t r a n los efectos de l a crisis, a t r a v é s de los n a c i m i e n t o s . Puesto q u e n u e s t r o estudio es a n u a l y n o m e n s u a l , s i m p l e m e n t e tratamos de ver los efectos de í a crisis e n los a ñ o s i n m e d i a t o s a é s t a . T o m a n d o e n cuenta q u e casi todas las epidemias se r e g i s t r a n entre los meses de s e p t i e m b r e y d i c i e m b r e , esto nos p e r m i t e u n l í m i t e m e n o r de e r r o r . D u r a n t e l a crisis, esta v a r i a b l e cae afectada a c o r t o y a l a r g o plazo d e p e n d i e n d o d e l g r u p o de edades a q u e a t a q u e l a e p i d e m i a .
G r á f i c a 2
5 7 5 0 r
500
-• -• -• ' ' 1 I , , , , I , , • I , , , i I , , i
1 7 « 1 7 4 0 » 7 4 8 1 7 8 0 ( 7 8 8 1 7 4 0 1 7 4 8 1 7 7 0 1 7 7 8 1 7 4 0 1 7 8 5 1 7 9 0 1 7 4 5 1 4 0 0 1 8 0 8
1 T 8 4 ' • " > • 1 7 7 8 - 1 7 4 0 1 7 9 4 - 1 7 9 8 1 8 0 4 - 1 4 0 4
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 61 L a c a í d a q u e s u f r e n los bautizos c u a n d o l a e n f e r m e d a d ataca a los grupos de 0 a 5 a ñ o s , se debe ( v é a n s e las g r á f i c a s 2 y 3 ) :
1) A l a fuerte m o r t a l i d a d de los r e c i é n nacidos d u r a n t e los p r i m e r o s seis d í a s de nacidos y q u e n o se r e g i s t r a n c o m o bautizados » ( c o m o se observa e n e l c u a d r o 2, a ñ o s 1692-1694). 2) E n f o r m a i n d i r e c t a tenemos a los abortos y m o r t i n a -tos ( n o r e g i s t r a d o s ) , y a q u e l a v i r u e l a y el s a r a m p i ó n
afec-8 E . A . W R I N G L E Y . "Mortality in pre-industrial England: the example of Colyton, Devon. Over three centuries". E n Daedalus (spring, 1968) , pp. 546-580.
62 ! !.-> \ M A L V I D O
t a n a las mujeres embarazadas, s i n llegar a procurarles la m u e r t e a ellas pero sí afectando el p r o d u c t o . »
3) 15 o 20 a ñ o s d e s p u é s , l a p é r d i d a de estas generacio-nes, q u e n o p u d i e r o n l l e g a r a l a edad r e p r o d u c t i v a , p r o v o c a u n descenso en la c u r v a de la n a t a l i d a d (véase c u a d r o 3 ) .1 0 * 1 1
Pasada esta e p i d e m i a q u e casi n o p r o d u c e efectos negativos e n l a v i d a e c o n ó m i c a , l a n a t a l i d a d se acelera y sobrepasa a l a r e g i s t r a d a en a ñ o s anteriores, ya p o r q u e q u i z á s los g r u p o s r e p r o d u c t i v o s i n t e n t a n r e p o n e r los h i j o s n o logrados, ya p o r q u e son los hijos de m a t r i m o n i o s q u e se pospusieron p o r l a e p i d e m i a (véase el c u a d r o 2, viruelas y s a r a m p i ó n , 1692, 1696, 1735, 1736, 1 7 6 3 ) . M e d i a n t e u n a n á l i s i s m e n s u a l d e l f e n ó m e n o p o d r í a m o s d e t e r m i n a r q u e las concepciones se suspenden d u r a n t e el c l i m a x de l a e p i d e m i a y se aceleran a l
pasar é s t a .
C ó m o afecta a l a n a t a l i d a d l a m o r t a l i d a d de los grupos r e p r o d u c t o r e s (15-45) ( v é a s e la g r á f i c a 4) :
9 Claude M O R I N : Santa Inés Zacatelco, 1646-1813; contribution a la
démographie historique du Mexique colonial. Tesis Inédita, Universidad
de Montréal. 1790.
10 Pierre G O U B E R T : Beauvais et le beauvaisis de 1600 a 1730. Ecole Pratique des Hautes Etudes, S. E . V . P. E . N . , 1960, Paris, p. 60.
11 E l n ú m e r o de nacimientos no se reduce en forma significativa, aunque una reducción de 200 nacimientos en u n a ñ o , se traducen en una falta de p o b l a c i ó n total de alrededor de 4 500 individuos de todas las edades suponiendo una tasa bruta de natalidad de 45 a 50 X 1 000, y una falta de alrededor de 1 000 mujeres en edades reproductivas, supo-niendo una tasa general de fecundidad de 200 X 1 000. (La de México en 1960 es de 199.6 X 1 000.)
b = B 0.045 = 200 T F G = = B (15-49)
P P Pf .200=z 200 (15-49)
(0.045) P = 200
Pf
P: 200 — 4 500 200 = 1 000
0.045 .200
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 63
1. L a s p r i m e r a s afectadas son las mujeres embarazadas, y a q u e a p a r t e de n o lograrse e l p r o d u c t o , se c i e r r a l a expo-s i c i ó n a l embarazo c o n expo-su m u e r t e .1 2
G r á f i c a 4
5 000
4 0 0 0
3 0 0 0
2 0 0 0
I 000 eoo
MATLAZAHUATL
TIFO- TIFOIDEA .-1
Bautizos Defunciones
1 6 9 4 1 7 0 4 1 7 1 4 1 7 2 4 1 7 3 4 1 7 4 4 1 7 5 4 1 7 7 4 1 7 8 4 1 7 9 4 1 7 8 4 - 1 7 8 6
1 7 8 7 - 1 7 8 9
% ( A ) E n este caso l a n a t a l i d a d e n los a ñ o s posteriores a l a e p i d e m i a d e p e n d e r á d e los a d u l t o s sobrevivientes pero d e b i l i t a d o s , e n su m a y o r í a v i u d o s r e m a t r i m o n i a d o s q u e tie-n e tie-n u tie-n a f e c u tie-n d i d a d b a j a p o r l a edad.
64 E L S A M A L V I D O
2. ( B ) Si el q u e m u e r e es e l padre, l a e x p o s i c i ó n a l em-barazo t a m b i é n q u e d a r á cerrada hasta q u e l a v i u d a v u e l v a a contraer nupcias; esto h a r á caer l a n a t a l i d a d t a m b i é n a c o r t o plazo.
2. (C) L a n a t a l i d a d cae n o s ó l o al a ñ o siguiente, sino q u e se m a n t i e n e a bajos niveles d u r a n t e los siguientes c i n c o o seis a ñ o s d e s p u é s ; es decir, hasta q u e los g r u p o s n o r e p r o -d u c t i v o s y q u e se s a l v a r o n o n o f u e r o n ataca-dos p o r las epi-demias, l l e g u e n a ser activos r e p r o d u c t o r e s ( v é a n s e los cua-dros 2 y 5, a ñ o s 1695 y siguientes; 1762 y siguientes; 1784¬ 1786 y siguientes.)
3. A l a r g o plazo l a n a t a l i d a d c a e r á c u a n d o las generacio-nes huecas, aquellas q u e d e b i e r o n de haber llegado a l a edad r e p r o d u c t i v a , n o l l e g a n a ese estado a causa d e l f a l l e c i m i e n t o de las madres d u r a n t e l a e p i d e m i a ( v é a s e el c u a d r o 4, a ñ o s 1695 y siguientes; 1762 y siguientes; 1784-1786 y s i g u i e n t e s ) .
4. Estas generaciones huecas son a c u m u l a t i v a s , l o q u e significa u n a verdadera c a í d a de l a p o b l a c i ó n a l a r g o plazo,
( n ó t e s e l a t e n d e n c i a a p a r t i r d e l a ñ o 1767).
5. A l a r g o plazo l a n a t a l i d a d c a e r á menos n o t o r i a m e n t e p o r las madres fallecidas, y m á s n o t o r i a m e n t e p o r las gene-raciones huecas q u e esto p r o d u c e . S i n embargo, c o m o n o tenemos l a edad de las madres d i f u n t a s n o podemos l o c a l i -zar las fallas exactas d e l f e n ó m e n o .
Mortalidad - Defunciones
E n p e r i o d o s de crisis esta v a r i a b l e es d e t e r m i n a n t e ; de e l l a depende e l c o m p o r t a m i e n t o de todas las d e m á s . D e s p u é s de u n p e r i o d o semiestable, d o n d e se h a n p r o d u c i d o epide-mias de varios t i p o s y crisis a g r í c o l a s de poca trascendencia, y l a p o b l a c i ó n h a q u e d a d o b i o l ó g i c a m e n t e d é b i l , l a crisis deja sentir sus efectos s e g ú n e l g r u p o de edad a l q u e afecte l a e p i d e m i a q u e p r o v o c a l a crisis.
Mortalidad de párvulos de 0 a 5 años (en general v i r u e l a s y s a r a m p i ó n ) : 1) F u e r t e m o r t a l i d a d e n los p r i m e r o s seis d í a s de nacidos y q u e n o se r e g i s t r a n n i c o m o bautizados, n i
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 65 c o m o m u e r t o s , pero q u e se detectan a t r a v é s de l a c a í d a
d e los bautizos (véase el c u a d r o 2, a ñ o s 1692, 1694, 1734, 1 7 6 1 ) .
2) C o m o ya se e x p l i c ó , estas enfermedades afectan en f o r m a i n d i r e c t a a los fetos, pues las mujeres embarazadas t i e n e n grandes p r o b a b i l i d a d e s de m a l o g r a r a sus hijos.
3. C u a n d o estas enfermedades n o se h a n presentado en p e r i o d o s de m á s de 15 a ñ o s , n o s ó l o atacan a l a p o b l a c i ó n de 0 a 5 a ñ o s , sino que c o b r a r á vidas e n t r e los g r u p o s de 0 a 15 a ñ o s , h a c i e n d o s u b i r m á s l a m o r t a l i d a d , a u n q u e sabemos q u e s e r á m á s grave p a r a los g r u p o s de 0 a 5 (véase e l c u a d r o 2, a ñ o s 1761-1762). Pasada esta crisis, l a m o r t a l i d a d r e g r e s a r á a sus niveles anteriores, dejando, a l a r g o plazo (15 o 20 a ñ o s d e s p u é s ) , generaciones huecas.
Mortalidad indiscriminada al grupo de edad. E x i s t e n epi-d e m i a s (que n o v i e n e n epi-d e l e x t e r i o r ) q u e se i n c u b a b a n en el p r o p i o r e i n o : p r i m e r t i p o de m a t l a z a h u a t l , t i f o m u r i n o y t i -foidea, y l a " b o l a " . " É s t a s e r a n p r o d u c t o de largas crisis a g r í c o l a s . L a escasez, l a c a r e s t í a y el m a l estado de los a l i -mentos, p r o p i c i a b a e l desarrollo de u n a c a n t i d a d de enfer-medades gastrointestinales y p u l m o n a r e s contagiosas q u e ata-c a b a n indiscriminadamente a los grupos de edad pero no a las clases sociales. Es o b v i o q u e los niveles de v i d a j u e g a n u n p a p e l d e t e r m i n a n t e en c u a n t o a niveles de s a l u d y sanidad y a defensas a l contagio.
Las condiciones s o c i o e c o n ó m i c a s de las poblaciones i n d í -genas y castas en general h a r á n de estas v í c t i m a s m á s fáciles d e las e p i d e m i a s contagiosas t r a n s m i t i d a s p o r e l p i o j o , l a p u l g a y e l aire. Estos grupos sociales v i v í a n hacinados en lugares q u e c a r e c í a n de v e n t i l a c i ó n , agua, drenaje, etc. A p a r -te de esto, el bajo n i v e l a d q u i s i t i v o y e l h a m b r e ancestral
13 Características: constipación, catarro, calentura que bajaba en las m a ñ a n a s y s u b í a al anochecer, dolor fuerte de cabeza, sudores copiosos, dolores de costado; tifoidea, disentería, n e u m o n í a e influenza. Donald C O O P E R , Epidemic disease in Mexico City 1761-1813, Austin Institute of L a t i n American Studies of Texas. Press. 1965, p. 70.
66 K L S A M A L V I D O
que t e n í a n , c o n t r i b u í a a la r á p i d a c o n t a m i n a c i ó n masiva y d e m o l e d o r a (véase el c u a d r o 2, a ñ o s 1762, 1 7 8 4 ) . E n estos casos l a m o r t a l i d a d atacaba en su p r i m e r a fase a los dos extremos de la p i r á m i d e de edades. Veamos c u á l e s son sus consecuencias:
1. A f e c t a a los grupos de 0 a 5 a ñ o s ( v é a s e l a p á g i n a 6 4 ) .
2. A f e c t a a las mujeres embarazadas 1 4 ( v é a s e l a p á g i n a 65)
y a l p r o d u c t o .
3. A u n q u e los grupos de 6 a 45 a ñ o s son m á s resistentes a las enfermedades, l a m o r t a l i d a d resulta ser m e n o r e n rela-c i ó n rela-con otros grupos de edad, en este rela-caso la m o r t a l i d a d los m e r m a seriamente.
4. L o s grupos de m á s de 46 a ñ o s , ya n o afectan a n i n g u n a o t r a v a r i a b l e d e m o g r á f i c a d i r e c t a m e n t e , pero sí i n d i -rectamente, puesto q u e son l a base e c o n ó m i c a de l a f a m i l i a , y é s t a q u e d a desamparada, l o q u e p r o v o c a u n alza t e m p o r a l en l a m o r t a l i d a d .
5. E n estas ocasiones l a m o r t a l i d a d se eleva en f o r m a s u p e r i o r a l a causada p o r v i r u e l a y s a r a m p i ó n p o r atacar a todos los grupos de edad.
6. Crea generaciones huecas menos locaiizables p o r la m o r t a l i d a d poco d i f e r e n c i a l p o r edad. L a c a í d a de l a c u r v a de m o r t a l i d a d es t a n brusca como su s u b i d a y en poco t i e m p o r e t o r n a a sus niveles anteriores.
Mortalidad preferencia! de grupos reproductivos (segun-do tipo de matlazahuatl o hepatitis contagiosa). E l que esta e p i d e m i a cause m á s v í c t i m a s entre l a p o b l a c i ó n a d u l t a n o significa q u e n o atacara a los grupos de 0 a 12, sino que era m á s fácil q u e éstos se restablecieran: de hecho los niveles de m o r t a l i d a d i n f a n t i l siguen siendo altos, p e r o los de adultos a l t e r a n e n f o r m a especial l a m o r t a l i d a d t o t a l (en 1737, m u e r e n 3 veces m á s a d u l t o s ) .
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 67
Consecuencias demográficas de- este tipo de epidemias
1. Desaparecen las mujeres embarazadas (2 generaciones j u n t a s ) , y se p i e r d e l a e x p o s i c i ó n a l embarazo d e las madres d e d i s t i n t a s edades.
2. Desaparecen las mujeres p r ó x i m a s r e p r o d u c t o r a s (15 a 18 a ñ o s ) .
3. M u e r e n los a d u l t o s h o m b r e s de m á s de 15 a ñ o s e n p r o p o r c i o n e s superiores a las mujeres, aparte de ser u n a c o n s t a n t e l a m o r t a l i d a d d i f e r e n c i a l p o r sexo, e n esta o c a s i ó n se e n s a ñ a m á s c o n e l sexo m a s c u l i n o (véase l a p á g i n a 6 6 ) .
4. H a b r á q u e esperar a q u e las generaciones sobrevivien-tes l l e g u e n a edad r e p r o d u c t i v a para q u e suba l a n a t a l i d a d .
Consecuencias económicas
a) F a l t a de m a n o de o b r a .
b) A b a n d o n o de las cosechas y otros sectores e c o n ó m i c o s .
c) C a í d a de l a p r o d u c t i v i d a d .
d) Escasez de bienes de consumo.
e) M o n o p o l i o s q u e , s u b e n los precios y esconden los p r o d u c t o s .
f) M i g r a c i o n e s masivas a las ciudades, m e n d i c i d a d , robos, vagabundos ( m i g r a c i ó n de e n f e r m e d a d e s ) .
A l a n a l i z a r cada crisis vamos a ver q u e sus repercusiones t i e n e n variaciones de g r a d o .
Es necesario tener e n c u e n t a q u e las generaciones huecas son a c u m u l a t i v a s , q u e algunas c o i n c i d e n c o n generaciones y a huecas y m e r m a d a s y q u e a pesar de los niveles a l t í s i m o s de n a t a l i d a d q u e presenta l a p o b l a c i ó n , é s t a aparece c o m o deca-d e n t e y envejecideca-da e n 1810.
Nupcialidad-matrimonios
G e n e r a l m e n t e esta v a r i a b l e presenta, a corto plazo, u n a i m a g e n inversa a l a de l a m o r t a l i d a d ; es decir, a u n a s u b i d a d e l a m o r t a l i d a d l a n u p c i a l i d a d se frena y a l caer l a m o r t a l i -d a -d l a n u p c i a l i -d a -d sube ( -d e p e n -d i e n -d o t a m b i é n -d e los g r u p o s
68 E L S A M A L V I D O
de edad q u e arrase l a e p i d e m i a ) . Es posible suponer que, a c o r t o plazo, los m a t r i m o n i o s se reduzcan d u r a n t e las crisis p o r razones e c o n ó m i c a s , sociales y p s i c o l ó g i c a s , i n d e p e n d i e n t e m e n -te d e l g r u p o de edad q u e desaparece. I n t e r v i e n e n en es-te f e n ó m e n o l a crisis a g r í c o l a , l a f a l t a de m a n o de obra, l a c a í d a en l a p r o d u c t i v i d a d , el freno de la i n v e r s i ó n , el desempleo, los precios altos, l a escasez de alimentos, etc.
A h o r a b i e n , si l a e p i d e m i a hace desaparecer a los grupos de 0 a 5 a ñ o s (ver v i r u e l a y s a r a m p i ó n , cuadros 3 y 4 ) , l a n u p c i a l i d a d cae a largo plazo (15 o 20 a ñ o s d e s p u é s ) , es decir, c u a n d o estos grupos d e b i e r o n llegar a l a edad de ma-t r i m o n i o . Esma-te f e n ó m e n o es fácil de observarse en l a g r á f i c a , siempre y c u a n d o n o haya o t r a causa cercana que p r o v o q u e este descenso (véase el c u a d r o 4, a ñ o s 1707 y 1708).
Cuando la crisis afecta a los grupos de más de 15 años, ocurren las siguientes consecuencias: 1) C u a n d o afecta a l a p o b l a c i ó n de 15 a 25 a ñ o s , l a n u p c i a l i d a d d e c l i n a ese m i s m o a ñ o o el siguiente, d e p e n d i e n d o d e l mes en que haga crisis l a e p i d e m i a , d e b i d o a los j ó v e n e s de ambos sexos q u e m u e r e n en e d a d de m a t r i m o n i o y p o r las bodas q u e se posponen d u r a n t e l a crisis.
2) Si son los grupos de m á s de 25 a ñ o s los afectados, a p a r e n t e m e n t e n o r e p e r c u t i r á sobre esta v a r i a b l e p o r q u e esos g r u p o s en su m a y o r í a ya c o n t r a j e r o n nupcias, pero a l q u e d a r v i u d o s se r e m a t r i m o n i a r á n r á p i d a m e n t e pasada l a coyun-t u r a ; así, l a n u p c i a l i d a d sobrepasa a sus niveles ancoyun-teriores p o r los m a t r i m o n i o s rezagados y p o r los r e m a t r i m o n i o s de los v i u d o s q u e r e s u l t a r o n de la e p i d e m i a (véase el cuadro 2, a ñ o 1 7 3 8 ) . A esto se deben a ñ a d i r las bodas que se a f e c t ú a n n o r m a l m e n t e ese a ñ o .
I I I . P E R I O D O S D E C R I S I S
1. Primer periodo: 1691-1700 ( v é a s e l a g r á f i c a 5)
A este p e r i o d o preceden é p o c a s de p e q u e ñ a s c a r e s t í a s y epidemias cuya m o r t a l i d a d y consecuencias no son graves,
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A ( 1 6 4 1 - 1 8 1 0 ) G r á f i c a 5
P E R I O D O D E CRISIS: 1 6 9 1 - 1 7 0 0
6 9
3 6 0 0
3 4 0 0
3 2 0 0
3 0 0 0
2 6 0 0
2 6 0 0
2 4 0 0
2 2 0 0
2 0 0 0
1 9 0 0
I 8 0 0
» 4 0 0
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I 0 0 0
8 0 0
8 0 0
4 0 0
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p e r o q u e v a n m i n a n d o p a u l a t i n a m e n t e las defensas de l a p o b l a c i ó n . E l h a m b r e , q u e e m p e z ó c o n u n a c a r e s t í a leve, t e r m i n a p o r ser e n d é m i c a .1 3
18 Antonio de R O B L E S , Diario de sucesos notables. 1665-1703. Docu-mentos para la historia de Méjico. Méjico, 1853. Voi. I I I , p. 72-73. Todo esto era parte del pensamiento mágico, así el documento dice: "Des-p u é s del ecli"Des-pse del 23 de agosto, cayó en los trigos y maíces una plaga que llamaron chahuiztle. . . de que fueron las cosechas cortísimas y de que se o r i g i n ó la carestía de bastimentos y de ella hambre y mortandad de gente en toda la Nueva España. . ."
70 E L S A M A L V I D O
D e s p u é s de esto, "cae C h a h u i s t l e a los trigos y m a í c e s , haciendo q u e las cosechas f u e r a n sumamente escasas"; *« e n consecuencia, d u r a n t e e l i n v i e r n o , s i n alimentos, l a p o b l a -c i ó n -comienza a m o r i r e n n ú m e r o superior a ios a ñ o s an-teriores.
E n 1691 e l h a m b r e y l a escasez se agudizaron. E l C o n d e de G a l v e y e l A y u n t a m i e n t o de l a c i u d a d de M é x i c o , i n t e n -t a r o n s o l u c i o n a r e l p r o b l e m a -t r a y e n d o m a í z de "lugares lejanos"; p e r o esto e m p e o r ó l a s i t u a c i ó n de algunas zonas r u r a -les. " L a gente p o b r e se i m p a c i e n t ó ' p o r tocarles m á s de cerca' y e l mes de j u n i o de 1692, u n t u m u l t o de h a m b r i e n t o s va c o n t r a l a a l h ó n d i g a de M é x i c o p i d i e n d o m a í z . " « A los pocos d í a s se p r o d u j o o t r o l e v a n t a m i e n t o e n T l a x c a l a : los i n -dios q u e m a r o n las casas q u e p e r t e n e c í a n a l a a l h ó n d i g a y r o b a r o n e l m a í z ; " d i c e n q u e fue l a plebe, q u e los i n d i o s nobles y los e s p a ñ o l e s d e f e n d i e r o n a l r e y " . E n este t u m u l t o m u r i e r o n m á s de 100 i n d i o s , 2 e s p a ñ o l e s , u n sacerdote y p o s t e r i o r m e n t e e l alcalde m a y o r d e g o l l ó a m á s de 60 i n d i o s .1»
A d e m á s d e l h a m b r e y l a c a r e s t í a de t o d a clase d e a l i m e n t o s , l l e g ó de E u r o p a , e n septiembre, l a e p i d e m i a de s a r a m p i ó n q u e a t a c ó a l a p o b l a c i ó n i n f a n t i l entre 0 y 5 a ñ o s . "
A pesar de q u e se esperaba q u e c o n las nuevas cosechas l a s i t u a c i ó n m e j o r a r í a , e n n o v i e m b r e n o h a b í a " c a r b ó n n i l e ñ a , las g a l l i n a s e s t á n a 7 reales y los p o l l o s a 3",2<> e l p a n
estaba m u y caro y l a e p i d e m i a de s a r a m p i ó n c o n t i n u a b a h a c i e n d o estragos e n t r e los p e q u e ñ o s . E n l a c i u d a d de Pue-bla, e n u n a sola p a r r o q u i a se r e g i s t r a r o n 3 000 n i ñ o s m u e r t o s . A d i a r i o se h a c í a n novenarios y procesiones p o r l a peste, s i n pensar q u e las aglomeraciones s ó l o p r o p i c i a b a n e l c o n t a g i o .
L a escasez d e l m a í z c o n t i n u ó e n e l a ñ o de 1693, los t r i -butos n o se p a g a b a n y los a l i m e n t o s , en m a l estado, e r a n
16 Ibid., p. 73.
n Ibid., p. 88.
18 Antonio de R O B L E S , op. cit., vol. I I I , p. 100 y Enrique CORDERO Y T O R R E S , Diccionario General de Puebla, op. cit., F . 3 9 0 , 393.
1» Antonio R O B L E S , op. cit., p. 110. -'0 ibid.
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 71 c o n s u m i d o s p o r las clases pobres (los i n d i o s ) . S i n e m b a r g o ,
pasada l a e p i d e m i a de s a r a m p i ó n , se r e g i s t r a n m á s bautizos q u e e n los a ñ o s anteriores; l a n u p c i a l i d a d n o sufre n i n g ú n c a m b i o .
E l a ñ o 1694 s i g u i ó siendo a ñ o de h a m b r e : l a a l b ó n d i g a de l a c i u d a d de M é x i c o estaba v a c í a y los precios d e l m a í z eran a l t í s i m o s .2 1 E n a b r i l de ese a ñ o u n a peste c o m p l e t ó el
dra-m á t i c o c u a d r o . L a dra-m o r t a l i d a d a s c e n d i ó a su p u n t o dra-m á s a l t o , las enfermedades gastrointestinales y el h a m b r e h i c i e r o n cri-sis, l a e p i d e m i a de m a t l a z a h u a t l , t a b a r d i l l o y fiebres, a f e c t ó a los g r u p o s r e p r o d u c t i v o s y a los dos extremos de la pobla-c i ó n . A l parepobla-cer, estas epidemias n o afepobla-ctaron a las pobla-clases altas, pues s ó l o se h a b l a de l a m u e r t e de los naturales y los p r o b l e m a s q u e esto s i g n i f i c a b a p a r a el g o b i e r n o e s p a ñ o l a causa de l a f a l t a de pago de los t r i b u t o s , el a u m e n t o de los v a g a b u n d o s y rateros q u e i n v a d í a n las ciudades y q u e lleva-b a n las enfermedades de u n l u g a r a o t r o ,2 2 y los d e s ó r d e n e s
s o c i o p o l í t i c o s q u e estas m u l t i t u d e s de h a m b r i e n t o s y enfer-m o s causaban.
A l parecer, l a d e b i l i d a d q u e afectaba a l a p o b l a c i ó n q u e se salvaba de estos percances le i m p e d í a tener r e n d i m i e n t o s altos e n l a a g r i c u l t u r a ; a esto se u n í a l a falta de m a n o de o b r a (a causa de l a m o r t a n d a d de los grupos e c o n ó m i c a -m e n t e a c t i v o s ) , las condiciones c l i -m á t i c a s desfavorables y e l p r e c i o a l t o d e l m a í z . D e hecho, l a c a r e s t í a y las enfermedades resultantes de esta crisis c o n t i n ú a n h a c i e n d o v í c t i m a s : " l a g e n e r a l e n f e r m e d a d son d i s e n t e r í a s , d i a r r e a , que se l l a m a n seguidillas, q u e h a n m u e r t o a m u c h o s " .2 8
A c o r t o plazo las consecuencias d e m o g r á f i c a s de esta crisis son de dos fases:
21 Andres C A V O , Hisioria de Mexico. Edit. Patria. Mexico, 1949, p. 114.
22 Antonio de R O B L E S , op. cit., vol. I I I , p. 1 0 0 y A . C . N . Ramo Tributos, voi. 42.
23 Agustin de V E T A N C O U R T , Chronica de la Provincia del Santo
Evan-gelio de Mexico, Quarta parte del Teatro Mexicano de los Succcssos
72 E L S A M A L V I D O
Mortalidad
P r i m e r a etapa.
1. L a e p i d e m i a de s a r a m p i ó n a f e c t ó a los g r u p o s de 0 a 5 a ñ o s ( 1 6 9 2 ) .
2. A l atacar a las mujeres embarazadas p r o v o c a abortos y m o r t i n a t o s numerosos.
E n la segunda fase:
3. E l M a t l a z a h u a t l ( p r i m e r t i p o ) , t a b a r d i l l o y fiebres, m a t a n i n d i s c r i m i n a d a m e n t e a los grupos de edad; l a m o r t a -l i d a d c o b r a muchas m á s v í c t i m a s q u e c u a n d o se muestra preferencia a u n solo g r u p o de edades ( 1 6 9 5 ) .
4. P o d r í a m o s pensar que las mujeres embarazadas fueran b l a n c o especial de esta e p i d e m i a .
Natalidad
1. E n la p r i m e r a fase, l a n a t a l i d a d cae p o r los abortos, m o r t i n a t o s y la m o r t a l i d a d i n f a n t i l t e r r i b l e , q u e se refleja c o m o u n " p a r o en los n a c i m i e n t o s " .
2. E n los a ñ o s i n m e d i a t o s l a n a t a l i d a d sube.
Segunda fase:
3. D e b i d o a q u e f u e r o n afectados los grupos r e p r o d u c t i -vos, l a n a t a l i d a d se ve m e r m a d a en ese a ñ o y e n los cinco siguientes, ya q u e s e r á n las generaciones sobrevivientes las encargadas de hacer q u e suba l a n a t a l i d a d (véase el c u a d r o 2, 1695)'.
Nupcialidad
Primera fase. D u r a n t e el s a r a m p i ó n , la n u p c i a l i d a d n o sufre n i n g u n a a l t e r a c i ó n p o r n o haber t e n i d o consecuencias directas sobre los grupos reproductores.
Segunda fase. A l caer l a m o r t a l i d a d , l a n u p c i a l i d a d sube ( v i u d o s q u e se r e m a t r i m o n i a n y m a t r i m o n i o s retrazados d u r a n t e l a e p i d e m i a ) . Para las consecuencias a l a r g o plazo de esta e p i d e m i a v é a s e l a p á g i n a 53.
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 73
D e s p u é s de esta c o y u n t u r a , cae l a m o r t a l i d a d v e r t i g i n o -samente y vuelve a s u b i r l i g e r a m e n t e p o r hambres o cares-t í a s ; pero los resulcares-tados de é s cares-t a y a n o son i m p o r cares-t a n cares-t e s , l a f e c u n d i d a d se h a acelerado y sobrepasa l a m o r t a l i d a d para m a r c a r u n n u e v o p e r i o d o de e s t a b i l i d a d r e l a t i v a (1697-1733).
Segundo periodo: 1733-1741 ( v é a s e l a g r á f i c a 6)
E l ascenso de l a m o r t a l i d a d registrada a l i n i c i o de este p e r i o d o se d e b i ó a u n a e p i d e m i a d e n o m i n a d a " a l f o m b r i l l a "
G r á f i c a 6
P E R I O D O D E C R I S I S: 1733-1741
Bautizos Matrimonios Defunciones
74 l-.LSA M A I . V I D O
o r u b i o l a , que pertenece a l g r u p o de las v i r u l e n t a s , l a c u a l se p r e s e n t ó a p r i n c i p i o s de n o v i e m b r e de 1733. E n l a c i u d a d de P u e b l a m u r i e r o n 6 000 personas en 3 meses.2 4 E n C h o l u l a
se r e g i s t r a hasta el a ñ o siguiente ( 1 7 3 4 ) . Por ser e r u p t i v a , afectaba con m a y o r i n c i d e n c i a a los grupos de 0 a 5 a ñ o s ; esto e x p l i c a el ascenso en l a n a t a l i d a d a l caer la m o r t a l i d a d
(1734-1735), así como l a r e p e r c u s i ó n de é s t a 15 o 20 a ñ o s d e s p u é s , p o r las generaciones huecas q u e d e j ó esta e p i d e m i a . L a n u p c i a l i d a d n o sufre alteraciones.
L a m o r t a l i d a d r e g r e s ó a su m e d i a a n u a l n o r m a l en 1735. Pero a fines de agosto de 1736 l l e g ó la n o t i c i a de que en el p u e b l o de T l a c o p a n (hoy T a c u b a ) , los sirvientes de u n o b r a j e empezaron a sentir u n a fiebre contagiosa y m o r t a l .2 5 5
E l c a m i n o de esta e p i d e m i a s e r á ahora de la c i u d a d de M é x i c o hacia afuera: n o r t e , sur, este y oeste d e l r e i n o . ^ Los s í n t o m a s corresponden a los de las enfermedades gastro-intestinales, pero a d e m á s , "se p o n í a n t a n a m a r i l l o s que me-t í a n m i e d o , y a l q u i n me-t o o sexme-to d í a o m a n a b a n o m o r í a n ; p e r o c o n e l p e l i g r o de recaer hasta cinco v e c e s " . . . 2 7
S e g ú n A n d r é s de Cavo era " c ó l e r a m o r b u s " , pero el doc-t o r F e r n á n d e z d e l C a s doc-t i l l o asegura q u e esdoc-ta enfermedad s ó l o l l e g ó a A m é r i c a hasta el siglo x i x . L a h i p ó t e s i s p l a n t e a d a en este t r a b a j o ( v é a s e la p á g i n a 54) es q u e se t r a t a b a de u n a e p i d e m i a de h e p a t i t i s contagiosa. A l o q u e ya d i j i m o s a r r i b a se puede a ñ a d i r l a m o r t a l i d a d d i f e r e n c i a l , a d u l t o s - n i ñ o s : 74.3% adultos, c o n t r a 2 5 . 6 % n i ñ o s . Los g r u p o s de edad eran afectados i n d i s t i n t a m e n t e , y l a m o r t a l i d a d era d i f e r e n c i a l . Esto p o d r í a explicarse d e b i d o a q u e los adultos i n d í g e n a s , m a l alimentados, s i n t i é n d o s e m e j o r , regresaban a sus labores y r e c a í a n , pereciendo entonces r á p i d a m e n t e ; m i e n t r a s que los
24 E n r i q u e CORDERO Y T O R R E S , op. cit., F . 9362.
25 Cayetano C A B R E R A Y Q U I N T E R O , Escudo de armas de México. I m -presora del R e a l y Apostólico T r i b u n a l de la Santa Cruzada en todo este Reyno. México, 1746, p. 3 2 .
26 Según comenta Andrés C A V O "esta epidemia coincidió (como casi todas) con la aparición de un cometa". Op. cil., pp. 417-421.
P O B L A C I Ó N D E C H O L U I . A ( 1 6 4 1 - 1 8 1 0 ) 75 n i ñ o s y las mujeres p o d í a n permanecer descansando y sobre-v i sobre-v i r a l a enfermedad.
Se p o d r í a a r g u m e n t a r q u e el subregistro de m o r t a l i d a d i n f a n t i l p o d r í a haber sido m a y o r e n esa é p o c a , a causa de la v i o l e n c i a de l a crisis; pero s e r í a m u y poco p r o b a b l e q u e los tres estudios existentes,2 8 basados en este t i p o de materiales,
presenten esta m i s m a r e l a c i ó n de m o r t a l i d a d d i f e r e n c i a l por edades y p o r sexo.
D e esta e p i d e m i a se h i c i e r o n censos p a r r o q u i a l e s de los m u e r t o s , e n l i b r o s especiales "de peste", e n cada p a r r o q u i a . L a peste l l e g ó a C h o l u l a en marzo de 1737 y t e r m i n ó en a b r i l de 1738; d u r ó m á s de 12 meses; la m o r t a l i d a d m á s alta se r e g i s t r ó entre j u l i o y o c t u b r e (16 926 defunciones, v é a s e el c u a d r o 2 ) . E l p á r r o c o de la c i u d a d y cabecera p r i n c i p a l , d i -v i d i ó p o r b a r r i o s a los d i f u n t o s reconocidos. P o r p r i m e r a -vez se h a b l a d e l H o s p i t a l de C h o l u l a , el c u a l t e n í a o b l i g a c i ó n de l l e v a r u n c o n t r o l de los d i f u n t o s q u e f a l l e c í a n en él y que p o s t e r i o r m e n t e se e n t e r r a b a n e n l a iglesia. A h o r a b i e n , a l comenzar e l " L i b r o de peste de San Pedro C h o l u l a " , hay u n d o c u m e n t o i m p o r t a n t e f i r m a d o p o r el c u r a p á r r o c o , en el c u a l e x p l i c a q u e fue i m p o s i b l e asentar a todos los d i f u n t o s , e n parte p o r l a c a n t i d a d de m u e r t o s y la p r e m u r a , y en p a r t e p o r q u e é l m i s m o fue afectado p o r l a enfermedad. D e b e m o s considerar esto c o m o elemento de subregistro gene-r a l . Los datos q u e nos p gene-r o p o gene-r c i o n a son:
C I U D A D D E S A N P E D R O C H O L U L A
¡icarios A'úni. de muertos Hospital Total
Coronango San Juan Santa María San Pablo San Miguel
Santiago 278
80 166 227 60 165
141 9 7 6
28 Thomas C A L V O , Etude démographique d'une paroisse Mexicaine: Acatzingo, 1606-1810. T h è s e de Maîtrise (inédite) , Université de Paris, 19G9, y Claude M O R I X , op. cit.
76 E L S A M A L V I D O
Las otras cabeceras d a n los resultados siguientes:
C E N S O D E L A E P I D E M I A D E S A N A N D R É S , 1 7 3 7 - 3 8
Del pueblo Laboríos Forasteros
Localidades Total Adultos Niños •—— • • • Adultos Niños Adultos Niños Adultos Niños
Difuntos desde 1? de enero hasta febrero, 1737
Totales 17 10 7 3
San Andrés 5 3 3
Tlaxco 3 2 1
Acatepec 2 1 1
Santa Clara 9 1 1
Malacatepec 5 2 3 San Bernabé —
-
-San Antonio
-
-
-Del 1? de marzo hasta el 7 de junio, 1737
Totales 1399 1040 359 1008 348 25 .10 7 1 San Isidro 623 454 169 445 168 9 7 1 Tlaxcalanzingo 321 246 75 246 75
Acatepec 180 134 46 133 46 1 San Bernabé 33 28 5 28 5
Malacatepec 147 102 45 100 40 9 5 Santa Clara 83 66 17 46 12 20 5 San Antonio 12 10 2 10 2
Del 7 de julio al 10 de octubre, 1737
Totales 2314 1702 612 1622 588 71 23 9 1 San Andrés 599 454 145 445 144 9 1 Tlaxco 545 402 143 394 143 8
Acatepec 370 280 90 279 90 1 Santa Clara 262 177 85 146 75 31 10 Malacatepec 229 174 55 144 42 30 13 San Bernabé 185 133 52 132 52 1 San Antonio 124 82 42 82 42
De octubre a diciembre, 1737 Total 341
Totales 4071 2752 978 2639 943 97 33 15 2
Enero-Feb. 17 10 7 9 7 1
--
-Marzo-Junio 1399 1040 359 10 348 25 10 7 1 Julio-Oct. 2314 1702 612 1622 588 71 23 9 1 Oct.-Dic. 341 y - f
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 77
Totales Del pueblo Laboríos
Localidades Total Adultos Ñiños Adultos Niños Adultos Niños
De enero hasta 20 de febrero, 1738
Totales 34 25 9 17 9 4
San Andrés 6 6 4 _ 2 —
Tlaxcalanzingo 6 4 2 4 2
Acatepec 5 3 2 3 2
Santa Clara 4 3 1 2 1 1
San Bernabé 6 3 3 3 3
San Antonio 1 1 - 1 —
Del 20 de febrero
Totales 67 28 39
San Andrés 29 13 16
Tlaxcalanzingo 5 3 2
Acatepec 20 8 12
Santa Clara 4 2 2
Malacatepec 5 1 4
San Bernabé 2 1 1
San Antonio — — —
E n este ú l t i m o cuadro se comienza a ver l a i n v e r s i ó n de l a mortalidad regresando a sus cauces "normales": mortali-d a mortali-d i n f a n t i l superior a l a mortalimortali-damortali-d mortali-de amortali-dultos.
SANTA M A R Í A CORONANGO
Difuntos del año 1737 Tributarios
Totales 2330 1239 ';
Parciales 1500 670
1543 747
2114 1100
7 8 1ÍLSA M A L V I D O
Podemos c o n f i r m a r los efectos r e a l m e n t e graves de esta e p i d e m i a t a n t o c o m o l a m o r t a l i d a d d i f e r e n c i a l , si observa-mos los datos absolutos. E l p o r c i e n t o de m o r t a l i d a d i n f a n t i l es el m i s m o que en a ñ o s normales, m i e n t r a s q u e el 53.18% de 2 330 m u e r t o s en Santa Isabel son h o m b r e s mayores de
18 a ñ o s , e l 73.6% en San A n d r é s , son adultos, t a n t o h o m b r e s como mujeres.
Veamos ahora las consecuencias d e m o g r á f i c a s a c o r t o pla-zo, 1 a 5 a ñ o s d e s p u é s de l a e p i d e m i a :
Mortalidad: D e s p u é s d e l v e r t i g i n o s o ascenso, l a m o r t a l i -d a -d cae a los niveles m á s bajos que se r e g i s t r a n en t o -d a l a é p o c a .
Nupcialidad: L a n u p c i a l i d a d se d u p l i c a e n r e l a c i ó n a los a ñ o s anteriores (ver a ñ o s 17371738, c u a d r o 2 ) . L a n u p c i a -l i d a d de v i u d o s de ambos sexos es e -l e v a d í s i m a ; p o d r í a m o s decir q u e l a m a y o r í a de los m a t r i m o n i o s efectuados a l a ñ o siguiente de la e p i d e m i a fue de este t i p o . Esta v a r i a b l e des-c e n d e r á e n los des-c u a t r o a ñ o s posteriores, hasta q u e los grupos n o afectados l l e g u e n a l a edad m a t r i m o n i a l (véase el cua-d r o 2, a ñ o s 1739 y s i g u i e n t e s ) .
Natalidad: L a n a t a l i d a d desciende ese m i s m o a ñ o p o r los abortos y m o r t i n a t o s de la p r i m e r a fase de l a crisis, y pos-t e r i o r m e n pos-t e p o r q u e , a n i q u i l a d o s los g r u p o s r e p r o d u c pos-t i v o s activos y p e r d i d o e l p r o d u c t o p o r l a m u e r t e de c i e r t o n ú m e r o de mujeres, h a b í a q u e esperar a q u e los sobrevivientes j ó v e -nes l l e g a r a n a la edad r e p r o d u c t i v a , o q u e los v i u d o s se r e m a t r i m o n i a r a n p a r a a b r i r l a e x p o s i c i ó n a l embarazo de los r e p r o d u c t o r e s supervivientes (véase e l c u a d r o 2, a ñ o s 1737 y s i g u i e n t e s ) . E n el caso de los r e m a t r i m o n i o s de v i u d o s , parece q u e l a f e c u n d i d a d es m e n o r q u e l a de los g r u p o s j ó v e n e s de p r i m e r ingreso, d e b i d o p r i n c i p a l m e n t e a l a edad de los c ó n y u g e s .
A n d r é s Cavo dice: " D e P u e b l a se a s e g u r ó q u e s u b í a n a 54 000 m u e r t o s . N o s a b r é decir c u á n t o s f u e r o n los m u e r t o s en t o d a l a N u e v a E s p a ñ a . " C a b r e r a y Q u i n t e r o , de las ma-t r í c u l a s de 130 a l c a l d í a s , saca 192 000, p e r o es de a d v e r ma-t i r q u e este c á l c u l o es m u y defectuoso, a s í p o r s ó l o c o m p r e n d e r los i n d i o s t r i b u t a r i o s , como p o r n o h a b l a r d e l resto d e l R e i n o .
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 79 " E l padre A l e g r e a s e g u r ó q u e m u r i e r o n las 2 / 3 partes de
h a b i t a n t e s . " « ' '
Consecuencias económicas: E l hecho de q u e esta e p i d e m i a afectara tres veces m á s adultos h o m b r e s q u e a otros sectores, s i g n i f i c a b a q u e p a r t e de los g r u p o s r e p r o d u c t i v o s y fuerza de t r a b a j o d e s a p a r e c í a n e n ese m o m e n t o , a u m e n t a n d o e l n ú m e r o de dependientes e c o n ó m i c a m e n t e y b a j a n d o l a p r o -d u c t i v i -d a -d r e a l -d e l r e i n o . D e b i -d o a l a -d e s p o b l a c i ó n n o h a b í a q u i e n pagara t r i b u t o s . L o s m u e r t o s d e j a n sus tierras y bienes desheredados. D e estos bienes vacantes se a p r o v e c h a b a n las j u s t i c i a s e c l e s i á s t i c a s y seculares. E l d e s q u i c i a m i e n t o de l a e c o n o m í a o b l i g a b a a los i n d i o s a vagar y m e n d i g a r .3»
Consecuencias sociales: L a clase baja era l a m á s afectada p o r l a m a l a c a l i d a d de su a l i m e n t a c i ó n y v i v i e n d a , p o r l a f a l t a de recursos sanitarios, de a t e n c i ó n m é d i c a y de p o d e r a d q u i s i t i v o .
Migración: Sabemos p o r d o c u m e n t o s de los obispos y d e l V i r r e y , q u e las ciudades se v i e r o n i n v a d i d a s p o r cientos de v a g a b u n d o s y " m a l e n t r e t e n i d o s " , q u e v e n í a n de los pueblos e n busca de c o m i d a . Suponemos q u e los hijos q u e p i e r d e n a sus padres y los padres v i u d o s s i n hijos, v a n a las ciudades e n busca de mejores o p o r t u n i d a d e s de t r a b a j o o de c o m i d a , v h u y e n d o de l a m u e r t e . Estas m i g r a c i o n e s de g r u p o s q u e p u e d e n c o n s t i t u i r l a fuerza e c o n ó m i c a y a l m i s m o t i e m p o l a fuerza r e p r o d u c t i v a , r e p e r c u t e n d i r e c t a m e n t e en nuestras variables de n a t a l i d a d y n u p c i a l i d a d , a c o r t o y a l a r g o plazo, p e r o n o podemos c u a n t i f i c a r l a s .
Tercer periodo: 1760-1765 (véase l a g r á f i c a 7)
Este p e r i o d o comienza 23 a ñ o s d e s p u é s de l a crisis ante-r i o ante-r , c o n h a m b ante-r e s causadas p o ante-r s e q u í a , pante-recios altos a causa
2» Andrés C A V O , op. cit., pp. 4 1 7 - 4 2 1 .
3 0 Para m á s i n f o r m a c i ó n sobre consecuencias económicas y sociales véase A G N . R a m o epidemias, vol. I I I , exp. 1; A P N , Libro de entierros de peste; Cayetano C A B R E R A Y Q U I N T E R O , op. cit., p. 1; Andrés C A V O ,
8 0 E L S A M A L V I D O
G r á f i c a 7
P E R I O D O D E C R I S I S : 1 7 6 0 - 1 7 6 5
A
/ \
/
Soytizo* Matrimonio* Oifgncion**
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 81 d e malas cosechas y u n a e p i d e m i a de v i r u e l a q u e l l e g ó de E u r o p a .3 1 E l efecto de esta e p i d e m i a fue m u y grave. Desde
1748, l a v i r u e l a n o h a b í a aparecido en escena; p o r e l l o , las ge-neraciones posteriores a esta fecha n o t e n í a n defensas c o n t r a l a e n f e r m e d a d , " c o n l o c u a l l a n i ñ e z y l a j u v e n t u d fue conta-g i a d a " .3 2 C o n h a m b r e , calor y v i r u e l a , l a m o r t a l i d a d fue a l t a .
L a e p i d e m i a d u r ó 10 meses, de septiembre de 1760 a j u n i o d e 1761. E n c o n t r a de l o esperado (como hemos visto, t e ó r i -camente, d e s p u é s de u n a e p i d e m i a i n f a n t i l , l a n a t a l i d a d s u b e ) , l a n a t a l i d a d cae l i g e r a m e n t e (1762) y l a n u p c i a l i d a d se m a n t i e n e constante. ¿A q u é se debe este c a m b i o e n e l c o m p o r t a m i e n t o de l a n a t a l i d a d ? L a causa es q u i z á u n a epi-d e m i a epi-de m a t l a z a h u a t l ( u n a c o m b i n a c i ó n epi-de t i f o m u r i n o y t i f o i d e a q u e m a t a i n d i s c r i m i n a d a m e n t e a los grupos de edad) q u e se p r e s e n t ó i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s de l a e p i d e m i a de v i r u e l a33 ( v é a s e l a p á g i n a 6 5 ) .
Consecuencias demográficas a corto plazo (1 a 5 años). Mor-talidad: 1) Desaparecen g r u p o s de 0 a 5 o m á s , creando 10 y 20 a ñ o s d e s p u é s , generaciones huecas causadas p o r l a v i r u e l a ( v é a s e el c u a d r o 2, a ñ o 1 7 6 1 ) .
2) Es m a y o r l a m o r t a l i d a d causada p o r e l m a t l a z a h u a t l p o r q u e afecta a todos los g r u p o s de edad ( v é a s e e l c u a d r o , 2, a ñ o 1 7 6 2 ) .
Nupcialidad: 3) L a n u p c i a l i d a d se m a n t i e n e constante d u r a n t e l a p r i m e r a fase, o sea l a d e v i r u e l a , y se d u p l i c a s ó l o dos a ñ o s d e s p u é s ; l a m a y o r í a de los c ó n y u g e s son re-m a t r i re-m o n i o s (véase a ñ o 1764, c u a d r o 2 ) .
Natalidad: 4) L a s concepciones p o s i b l e m e n t e s u b i e r o n d e s p u é s de l a e p i d e m i a de v i r u e l a , p e r o n o se l o g r a establecer b i e n este d a t o d e b i d o a las v í c t i m a s q u e c o b r a el m a t l a
-31 Andrés C A V O , op. cit., p. 453. 3 2 Andrés C A V O , op. cit., p. 454.
33 " A ú n no bien las familias de los mejicanos h a b í a n enjugado las lágrimas por los difuntos hijos, cuando comenzó a picar entre la gente joven una terrible peste, que se asemejaba a las que h a b í a n experi-mentado 187 y 20 años antes, pues terminaba con la crisis de flujo de sangre por las narices".
82 E L S A M A L V I D O
z a h u a t l i n m e d i a t a m e n t e . S i n embargo, sufre u n l i g e r o ascenso a l retirarse las dos epidemias ( c u a d r o 2, a ñ o s 1763-1764).
E n l a p a r r o q u i a de San Pedro, se p u e d e n c o m p r o b a r estas diferencias, ya q u e es l a ú n i c a q u e m a n t i e n e separados los l i b r o s de e s p a ñ o l e s y de i n d i o s . E n estos a ñ o s l a e p i d e m i a de v i r u e l a sí a f e c t ó a l a p o b l a c i ó n i n f a n t i l europea, y p o r t a n t o , los registros de m u e r t o s asciende a tres veces su m e d i a a n u a l (de 20 a 82) e n 1761, c o n s t i t u y e n d o solamente el 1 0 % de l a m o r t a l i d a d t o t a l . Pero c u a n d o l a e p i d e m i a de m a t l a -z a h u a t l llega, l a p r o p o r c i ó n de e s p a ñ o l e s muertos es el . 0 5 %
(1 111 i n d i o s , 59 e s p a ñ o l e s ) .
L a m u e r t e en estos a ñ o s cobra en C h o l u l a 5 241 almas desde o c t u b r e de 1761, hasta febrero de 1763, s e g ú n el censo especial q u e m a n d ó hacer e l V i r r e y . L o s p á r r o c o s d i e r o n la " n o t i c i a a u t o r i z a d a d e l n ú m e r o de m u e r t o s que constase en los l i b r o s destinados p a r a su asiento, haberse e n t e r r a d o en sus iglesias desde p r i n c i p i o s de l a peste".3*
1761-1763
Parroquia Núm. meses
San Pedro 1 685 13
San Andrés 1 504 17
Santa María 1 262 19
Santa Isabel 790 13
Total difuntos 5 241 17
C o m o esta i n f o r m a c i ó n n o i n c l u y e e l m i s m o n ú m e r o de meses p a r a todas las p a r r o q u i a s , d i f i e r e u n poco de nuestros registros anuales; así tenemos q u e entre 1761-1762 h a y 5 755 actas de d e f u n c i ó n . " E n l a c i u d a d y obispado de P u e b l a , m u r i e r o n a causa de las dos epidemias, viruelas y m a t l a -z a h u a t l , 80 000 personas de las cuales tres cuartas partes fue-r o n i n d i o s . " 3 5 E n l a c i u d a d de M é x i c o , cerca de 9 000
per-34 A . G . N . Ramo Epidemias, vol. 3, E x p . 13. 35 ibid.
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 83 sonas son a t e n d i d a s en e l H o s p i t a l R e a l de I n d i o s , de las cuales s ó l o 2 000 se salvan, es d e c i r 2 2 % .3 e
Consecuencias socio-económicas. Este aspecto puede s i n -tetizarse c o n u n i n f o r m e e n t r e g a d o p o r los curas p á r r o c o s :
E l a c t u a l e infeliz estado a q u e e s t á n reducidos los pue-blos a causa de las dos pestes de viruelas y matlazahuatl y l a m u c h a m o r t a n d a d y h a m b r e q u e los destruye e i m p o s i b i l i t a p a r a e l pago d e l servicio R e a l y d e m á s R a m o s cuyas reeleva-ciones solicitan, no s ó l o d e lo c o r r i e n t e sino t a m b i é n de lo atrasado, l o q u e significa u n a g r a n p é r d i d a p a r a su majestad hasta n u e v a cuenta, pues c o n c l u i d a l a e p i d e m i a se h a de e n t e r a r c ó m o q u e d a n los padrones s i n c o n t a r c o n l a miseria y desdicha a que estaban reducidos los naturales de 3 a ñ o s a esta parte p o r l a p é r d i d a de las cosechas, y falta de aguas y e l s u b i d í s i m o precio de los m a í c e s , a q u e sobrevino l a e p i d e m i a de v i r u e l a s y m a t l a z a h u a t l las noticias b i e n expresivas d e l crecido n ú m e r o de muertos q u e h a provocado esterilidad de frutos y m a n t e n i m i e n t o u otros accidentes q u e haya cau-sado d i s m i n u c i ó n de los i n d i o s .3'
Cuarto periodo: 1768-1810 ( v é a s e l a g r á f i c a 8)
Este ú l t i m o p e r i o d o d e crisis a b a r c a 42 a ñ o s d e desgr a-cias. E n é l se r e g i s t r a n los n i v e l e s m á s bajos d e n a t a l i d a d y los m á s altos de m o r t a l i d a d . D i e c i s é i s e p i d e m i a s3 8 e n a ñ o s d i s t i n t o s y l a peor h a m b r u n a se r e g i s t r a n e n estos a ñ o s . E n l a z o n a de P u e b l a , las consecuencias f u e r o n m á s graves a causa de l a crisis e c o n ó m i c a p o r l a q u e atravesaba.
Es i m p o r t a n t e hacer n o t a r q u e e l g o b i e r n o de N u e v a E s p a ñ a e m p i e z a a r e s e n t i r l a c a í d a de l a p o b l a c i ó n . Se t o m a
-as Donald B . C O O P E R , op. ext., p. 52. 37 A . M . B . I . N . A . H . Serie Tlaxcala. Rollo 10.
38 Matlazahuatl (en su primer tipo) , sarampión, tos ferina, fiebres pútridas, viruela, "bola" (pleuresía, apoplejía, angina, garganta e infec-ciones intestinales) ; "año de hambre"; pérdidas de las cosechas, tabar-dillo, epizootia, fiebres malignas y algunos casos de v ó m i t o negro (estos casos eran generalmente de pasajeros que venían de Veracruz y que se registran muertos en Santa María Coronango; camino a la ciudad de México) .
P O B L A C I Ó N D E C H O L U L A (1641-1810) 85 r o n entonces medidas de c o n t r o l s a n i t a r i o e n los p u e r t o s ;
se i m p u s o cuarentena a los barcos; se crearon cordones sani-t a r i o s e n algunos p u e b l o s ,3 9 y se t r a j o l a v a c u n a c o n t r a l a
v i r u e l a de E s p a ñ a , pero a pesar de esto las enfermedades p e n e t r a b a n y causaban bajas.
L a crisis e c o n ó m i c a a l a q u e nos r e f e r í a m o s antes ( v é a s e l a p á g i n a 83) a f e c t ó a t o d a l a zona de P u e b l a - T l a x c a l a , desde e l m o m e n t o e n q u e é s t a d e j ó de ser e l p r i m e r c e n t r o p r o d u c t o r de t r i g o para e l r e i n o , c u a n d o hacia 1730, l a zona d e l " B a j í o " se c o n v i r t i ó en p r i n c i p a l c e n t r o t r i g u e r o . T r a n s -c r i b i m o s a -c o n t i n u a -c i ó n u n f r a g m e n t o de u n es-crito f i r m a d o p o r e l o b i s p o de P u e b l a , Francisco F a b i á n y F u e r o (1767), e n e l q u e se describen las causas y efectos de esta crisis a g r í c o l a , q u e p o d r í a m o s considerar como e l p r i m e r s í n t o m a d e este l a r g o p e r i o d o de d e s e q u i l i b r i o q u e sufre l a r e g i ó n :
El deplorable estado en que se halla el Gremio de Labra-dores del Obispado de la Puebla de los Ángeles, está patente a la vista de todos, como t a m b i é n que cada día hay m á s motivos de temer su total ruina; pero no es verdad que toda esta perdición venga de la facilidad que se supone en los jueces para embargar las fincas, n i que puedan verse reme-diados estos daños, aunque fuera posible que cesaran entera-mente los embargos.
3 » A . G . N . Ramo Epidemias. V o l . 7, E x p . 2, y Andrés CAVO y Carlos M*> de B U S T A M A N T E , op. cit., p. 221. ". . . Méjico estaba amenazada de la terrible epidemia de viruelas que apareció por la Villa de T e h u a n -tepec en la provincia de Oaxaca y llegó a T e u t i t l á n del Valle. E l Intendente trató de evitarla poniendo un cordón sanitario de trapo, y que se pusiesen hospitales en dicho pueblo; pero ofendidos de esto, los indios se levantaron en tumulto el 8 de octubre de 1796, y a mano armada se sacaron los enfermos y los llevaron a sus casas. . . E l a ñ o siguiente se desarrolló la epidemia en Méjico; pero introducido el pre-servativo de la inoculación, y tomadas las mejores medidas por el Gobierno y vecindario para socorro de los apestados en los cuarteles, por medio de una junta general de caridad que r e u n i ó ? 88,850.00 de fondo, se e m b a t ó en gran parte la acción del contagio y fue corto el n ú m e r o de sus víctimas. Se estableció además la cuarentena en los luga-res infectos".
