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Evaluacion de aceite de soja residual y recuperado en alimentacion de cerdos en etapa de crecimiento y finalizacion

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Academic year: 2020

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(1)AVALIAÇÃO DE ÓLEO DE SOJA RESIDUAL E RECUPERAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS EM CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO. DANIEL ARMANDO CASTILLO ACEVEDO. UNIVERSIDADE COOPERATIVA DE COLÔMBIA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA BUCARAMANGA 2015. 1.

(2) AVALIAÇÃO DE ÓLEO DE SOJA RESIDUAL E RECUPERAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS EM CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO. DANIEL ARMANDO CASTILLO ACEVEDO. Trabalho apresentado para obter o título de Médico Veterinário e Zootecnista.. Departamento: Nutrição e Produção Animal. Área de concentração: Nutrição e Produção Animal. Orientador: Prof. Dr. Messias Alves Da Trinidade Neto.. De acordo:_______________________. 2.

(3) Orientador. Assessor: Prof. Messias Alves Da Trinidade Neto De acordo:_______________________. 3.

(4) DEDICATÓRIA. A DIOS por todo su gran amor, por todas las bendiciones y por haberme dado la oportunidad de realizar este sueño. A mi mamá Nhora Celina Acevedo Flores, a mi papá Miguel Ángel Castillo Reyes, son ellos mi gran apoyo incondicional y consejeros los cuales me han guiado y cuidado siempre. Gracias papás porque por ustedes soy la persona que soy, esta nueva meta en mi vida es por ustedes, gracias por toda la dedicación, educación, amor, apoyo y confianza que me brindaron. Siempre han sido mi fuerza para seguir luchando, doy gracias a Dios por tener la fortuna de tenerlos siempre a mi lado. A mis hermanos, mi hermanita la genio Nhora Jazmín Castillo Acevedo, mi hermanito Ingeniero Juan Miguel Castillo Acevedo, gracias por todo el apoyo, amor, confianza, tiempo, fuerza y cariño ofrecido durante todo este tiempo, gracias por creer en mí, sin ustedes este sueño no sería igual, son mi motor, parte de mi fuerza y son mi deseo de seguir adelante, los amo y doy gracias por haberme dado la oportunidad de tenerlos siempre conmigo, les quiero decir ustedes son mi ejemplo, este trabajo es dedicado a ustedes gracias. Gracias por todos las alegrías que le han traído a mi corazón, los amo con todas mis fuerzas. Este trabajo es dedicado a cada una de las personas mencionadas anteriormente por ser ellas las que conocen cada parte de mi vida, mis tristezas, mis llantos, mis caídas, mis alegrías, mis risas y lo duro que fue estar lejos de casa, los extrañé enormemente, por tanto todos mis triunfos son para ustedes.. 4.

(5) AGRADECIMENTOS. Agradezco con mi alma: A DIOS por ser la luz de mi camino, por todo su amor y por darme la fuerza necesaria para afrontar cada obstáculo en el día a día. Gracias DIOS mío por las todas bendiciones recibidas. A mi orientador Prof. Dr. Messias Alves da Trindade Neto, por darme la oportunidad de ser su orientado, por su dedicación, paciencia, apoyo, ayuda en la realización de este trabajo, gracias por el tiempo dedicado para aclararme dudas y resolverme preguntas, gracias por siempre estar dispuesto a darme un espacio de su valioso tiempo. Por ser ese gran profesional y mano amiga y por compartirme parte de su experiencia. Muchas gracias por haber confiado en mí y darme la gran oportunidad para realizar este proyecto. Gracias por abrirme las puertas para llegar a Brasil y a la USP, estoy muy agradecido por la oportunidad, muchas gracias por la ayuda brindada cuando más lo necesite. Al Prof. Luis Arturo Cárdenas, agradecer toda la confianza dada y el inmenso apoyo brindando durante la realización de este sueño, gracias por todo A la Universidad de São Paulo, Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia y al Departamento de Nutrición y Producción Animal por darme la oportunidad de realizar mi pasantía. A la Universidad Cooperativa de Colombia y a la Facultad de Medicina Veterinaria y Zootecnia, por formarme como una profesional integra y por todo lo aprendido durante mi carrera profesional. Gracias por toda la experiencia y conocimientos transmitidos y por hacerme crecer como persona íntegra y con ética profesional. 5.

(6) Sumario 9 OBJETIVO ............................................................................................................ 9 9.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ....................................................................................... 9 10. JUSTIFICACAO ................................................................................................. 9 RESUMO ............................................................................................................... 11 ABSTRACT ............................................................................................................ 12 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 13 2. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 14 1.1 ÓLEOS E GORDURA ............................................................................................... 14 1.1.1 ESTRUTURA QUIMICA .................................................................................. 15 1.2 ADIÇÃO DE ÓLEO NA DIETA DE SUÍNOS ......................................................... 17 1.3 PAPÉIS DOS ÓLEOS E GORDURAS NA DIETA PARA SUÍNOS (VANTAGENS DE SEU USO) .................................................................................................................. 18 3. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................ 20 4. RESULTADOS E DISCUSAO ......................................................................... 22 4.1 DESEMPENHOS DE SUINOS EM FUNCIAO DE INGREDIENTE TESTE INCLUSO A DIETA ........................................................................................................ 22 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 26. 6.

(7) RESUMO ANALÍTICO 1. A. TIPO DE DOCUMENTO:. Texto do trabalho de pesquisa. B. TIPO DE APRESENTAÇÃO DO. Documento. TRABALHO:. escrito. e. em. meio. magnético. C. PUBLICAÇÃO DO TRABALHO:. Universidade de São Paulo e Biblioteca da. Universidade. Cooperativa. de. Colômbia.. 2. TITULO:. Avaliação de óleo de soja residual na alimentação de suínos em crescimento e terminação. 3. AUTOR:. Castillo Acevedo Daniel Armando. 7.

(8) 4. PUBLICAÇÃO:. Pirassununga, Universidade de São Paulo,. Brasil. e. Bucaramanga,. Universidade Cooperativa de Colômbia, Janeiro, 2015. 5. UNIDADE FINANCIADORA:. Departamento de Nutrição e produção animal, Faculdade Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Pirassununga, São Paulo, Brasil.. 6. ÁREAS DE ESTUDO DO PROJETO:. Avaliação de óleo de soja residual e recuperação na alimentação de suínos em. crescimento. e. terminação. e. características de carcaça a abate. 7. PALAVRAS CHAVE:. Desempenho, crescimento, terminação, óleo. residual,. óleo. recuperação,. carcaça.. 8. MEIOS DE INVESTIGAÇÃO Trabalhos ou projetos relacionados com a pesquisa, livros, consultas em sítios de internet, orientação com professores, alunos de pós-doutorado, doutorado e mestrado da Universidade de São Paulo.. 8.

(9) 9 OBJETIVO. Determinar o desempenho zootécnico de suínos na fase de crescimento e terminação, alimentados com diferentes tipos de óleo.. 9.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS. Determinar a diferença de desempenho entre as dietas, óleo recuperação e óleo resíduos comparados a dieta controle Avaliar o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar e caracteres da carcaça, em função das dietas ofertadas aos animais.. 10. JUSTIFICACAO Trata-se de ensaio piloto para verificar a possibilidade de reuso de óleos vegetais, destinados inicialmente a alimentação, como fonte de energia dietética para suínos, nas fases finais do crescimento e terminação, sem prejuízos ao desempenho dos mesmos. A partir da presente avaliação poderá ser definido estudo completo, avaliando-se a digestibilidade dessas possíveis alternativas energéticas, seguindo-se com estudo de doses respostas, com ênfase no desempenho, características e qualidade de carcaça. Na provável e seguinte 9.

(10) avaliação, constatará no novo protocolo experimental a completa avaliação química dos produtos recicláveis.. 11. LOCAL: Departamento de nutrição e produção animal, Universidade de São Paulo, Pirassununga, Brasil.. APROVADO: Prof. Dr Messias Alves Da Trinidade Neto. DATA: novembro 2014. 10.

(11) RESUMO. O projeto foi realizado por um estudante de último semestre da faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Cooperativa de Colômbia sede Bucaramanga, com a finalidade de avaliar o desempenho de suínos ao final da fase de crescimento e terminação, alimentados com óleo de soja residual e de recuperação,. provenientes. de. estabelecimentos. do. comércio. alimentício. (restaurantes, pastelarias e hotéis da cidade de São Paulo). As dietas eram compostas de milho, farelo de soja e núcleo, procurando-se atender orientações nutricionais de Rostagno et al. (2011). Foram utilizados 36 suínos, sendo 9 machos castrados e 27 fêmeas com idade inicial média de 120 dias e peso médio inicial de 60kg. O delineamento adotado foi blocos casualisados, segundo o peso inicial, e os tratamentos aplicados em doze repetições. Os ensaios experimentais ocorreram em duas repetições no tempo, quando os animais foram distribuídos em dois grupos de 18, com 6 blocos e a unidade experimental composta de 3 animais. Os controles experimentais ocorreram nos intervalos de 16, 14 e 12 dias, respectivamente, quando foi avaliado: ganho de peso, consumo de ração, e conversão alimentar. Os animais foram abatidos com peso médio de 94 quilos e, posteriormente, foram feitas avaliações de carcaça, aferindo-se pesos da carcaça quente e fria, espessura de toucinho nos pontos P1, P2 e P3 e tomado o comprimento da carcaça. Resultados preliminares indicaram a possibilidade de dos óleos de soja recuperado e residual como fonte de energia para suínos nas fases final do crescimento e terminação. Sugere-se, todavia, avaliação dos subprodutos, através de estudos de balanço aparente de energia e níveis de. 11.

(12) inclusão na dieta de suínos, com ênfase no desempenho, caracteres e qualidade de carcaça.. Palavras-chave: óleo, carcaça, avaliação, desempenho, suíno.. ABSTRACT. The project was carried out by a student last semester of college of Veterinary Medicine and Animal Science University Cooperative of Colombia headquarters Bucaramanga, in order to evaluate the performance of pigs at the end of the growth phase and finishing fed residual soybean oil and recovery from food trade establishments (restaurants, pastry shops and hotels in the city of São Paulo). The diets were composed of corn, soybean meal and core, seeking to meet nutritional guidelines of Rostagno et al. (2011). 36 pigs were used, 9 castrated males and 27 females with initial average age of 120 days and average initial weight of 60kg. The design adopted was randomized blocks, according to initial weight, and the treatments applied in twelve repetitions. Experimental tests occurred in two repetitions in time, when the animals were divided into two groups of 18, with 6 blocks and the experimental unit of 3 animals. The experimental controls occurred in intervals of 16, 14 and 12 days, respectively, when evaluated: weight gain, feed intake and feed conversion. The animals were slaughtered at average weight of 94 pounds and subsequently carcass evaluations were made , evaluating weights of hot and cold carcass , backfat thickness at points P1 , P2 and P3 and taken the length of the housing. Preliminary results indicated the possibility of residual recovered and soybean oil as an energy source for pigs in late stages of growth and termination. It is suggested however, evaluation of products, through apparent energy balance studies and inclusion levels in pig diet , with emphasis on performance , carcass characteristics and quality.. 12.

(13) Keywords: carcass, oil, performance, evaluate, pig. 1. INTRODUÇÃO Devido ao aumento do consumo de carnes e consequente aumento da produção animal, houve também um acentuado crescimento na produção de rações. Em razão disso, a indústria tem demandado grandes volumes de ingredientes tanto convencionais como alternativos e no segundo caso, esses podem reduzir o custo final da ração.. Em alguns países, a coleta de óleos usados é geralmente tratada como uma necessidade de proteção ambiental. A reutilização dos resíduos gerados pelos diversos setores industriais é uma prática que cada dia é mais utilizado, devido ao comprometimento das indústrias com sua responsabilidade social (proteção ao ambiente) ou a exigências dos órgãos de proteção ambiental, já que muitos resíduos não possuem o devido descarte.. No Brasil, poucas legislações englobam esse assunto, podendo-se citar a Lei 12.047, de 21 de dezembro de 2005, que dispõe sobre o Programa Estadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e Uso Culinário no Estado de São Paulo.. Em suínos em crescimento, a habilidade para utilizar gorduras é influenciada pela idade do animal e tipo de gordura adicionada. Os suínos conseguem utilizar eficientemente grandes quantidades de gordura suplementadas na dieta, isto pode ser mesurado no desempenho zootécnico e a qualidade da carcaça.. 13.

(14) 2. REVISÃO DE LITERATURA. 1.1 ÓLEOS E GORDURA. Os suínos têm capacidade para tolerar altos níveis de lipídeos nas dietas. Normalmente, dependendo da fonte protéica, o conteúdo de lipídeos das rações convencionais de suínos tem variado de 3 a 4% (NRC, 1979).. Os lipídeos têm alto potencial de produção de energia. Entretanto, tem-se verificado considerável variação nos valores da energia dietética entre diferentes gorduras e óleos, em razão de diferenças na estrutura química, na taxa de inclusão ou na idade do animal (WISEMAN, 1991).. Em razão da natureza física, gorduras e óleos não podem ser avaliados isolados da dieta basal. Por isso, em experimentos para se determinar o valor energético dos lipídeos, têm-se verificado valores variáveis e baixos de inclusão destes nas dietas basais (WISEMAN e COLE, 1987). Entretanto, esses autores sugeriram que as gorduras podem ser incorretamente avaliadas, quando se usa apenas um nível de inclusão, e propuseram que, ao se trabalhar com lipídeos (óleo ou gorduras), deve-se considerar que pequenas diferenças nos valores da energia determinada na ração-teste podem ter grande influência nos valores calculados de ED ou EM dos lipídeos, resultando em maior erro-padrão; conseqüentemente, isso pode dificultar a interpretação dos valores de ED obtidos. Usando níveis de gordura. 14.

(15) variáveis na dieta basal, WISEMAN e COLE (1987) observaram efeito significativo da taxa de inclusão de lipídeos sobre os valores de ED e EM para suínos em crescimento. Assim, torna-se necessário avaliar o efeito do nível de inclusão de óleo de soja na digestibilidade e metabolizabilidade da energia da ração para suínos na fase de terminação.. 1.1.1 ESTRUTURA QUIMICA. Os lípidos estão representados principalmente por triacilgliceróis (óleos e gorduras) e em menor proporção por fosfolípidios, ácidos graxos, esteróis (colesterol), ceras, pigmentos e outros compostos solúveis em solventes não polares (MORAN et al., 1994).. A molécula de triacilglicerol consiste em um álcool: o glicerol, o qual têm esterificado 3 moléculas de ácidos graxos, formando um lipidio neutro. Assim os óleos e gorduras neutras contêm uma baixa concentração de ácidos graxos livres. A principal função dos ácidos graxos no organismo é o armazenamento de energia (MORAN et al.., 1994).. Os ácidos graxos são unidades estruturais básicas dos óleos, sendo compostos de uma cadeia carbônica variada. Apresentam um grupo terminal de metil e um grupo carboxílico. Os ácidos graxos de óleos utilizados na alimentação de suínos apresentam 14,16 ou 18 átomos de carbono. Ácidos graxos com cadeias superiores são encontrados em óleo de peixe (22,24 e 26 átomos de carbono) (MORAN et al.., 1994).. Os ácidos graxos com número ímpar de átomos de carbono são raros em óleos utilizados na alimentação animal, sendo encontrados principalmente em microrganismos, animais silvestres e nozes. A união carbono-carbono pode ser. 15.

(16) saturada ou insaturada. O tamanho da cadeia carbónica, assim como o número e a localização das duplas ligações, determinam as propriedades físicas e funcionais dos ácidos graxos. Assim, o ponto de fusão do ácido esteárico (C18:0) é 70ºC enquanto a ácido oleico (C18:3) é –11ºC. Na Tabela 1 é presentada uma lista dos ácidos graxos mais encontrados em óleos e gorduras utilizados na alimentação animal.. Tabela 1. Ácidos graxos frequentemente encontrados nas fontes de óleos e groduras utilizados na alimentação animal (Castaldo, (1998)).. Nome. Átomos de C: dupla ligação. Láurico. 12:0. Mirístico. 14:0. Mirístoléico. 14:1. Palmítico. 16:0. Palmitoléico. 16:1. Esteárico. 18:0. Oleico. 18:1. Linoléico. 18:2. Linolénico. 18:3. A posição da dupla ligação na cadeia carbônica também tem importância nutricional. Os animais maiores, incluindo o suíno, têm capacidade limitada para fazer a saturação de ácidos. Assim, não são capazes de produzir saturação entre a última dupla ligação e o grupo terminal metila, porque o tamanho da cadeia no. 16.

(17) segmento é fixa e define a família dos ácidos graxos. Neste contexto, o ácido oleico é conhecido como w-9 ou n-9, palmitoléico como w-7 ou n-7, linoléico como w-6 e linoleico w-3.. Os ácidos graxos correspondentes as famílias w-6 e w-3 são metabolizado a moléculas de maior peso molecular, tais como: as prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos, as quais têm importância particular como reguladores da função celular. Contudo, os ácidos graxos (linoléico e linolenico) não podem ser sintetizados a partir de outras famílias, eles são definidos como ácidos graxos essenciais (Moran et al.., 1994).. 1.2 ADIÇÃO DE ÓLEO NA DIETA DE SUÍNOS. A concentração de óleos e gorduras, de ingredientes comumente utilizados no preparo de alimentos balanceados, tem ampla variação. Os níveis de óleo dos grãos de cereais variam desde 1,5 a 4,5% (há variedades de milho com maiores concentrações de gorduras podendo variar de 4,5 e 10%); de 0.5 a 9% em subprodutos fibrosos; de 5 a 20% em ingredientes proteicos comuns e de 90 a 99% em fontes de óleos e gorduras (EGGERT, 1998).. Em muitos países que contam com forte indústria de processamento de alimentos balanceados para animais, a quantidade de gordura/óleo que é adicionada a dieta tem aumentado de forma constante (CASTALDO, 1998). A medida que a seleção genética e o manejo de aves e suínos têm avançado cientificamente, a produção de ovos, carne e leite aumenta e a energia fornecida pela dieta torna-se limitante. A via mais efetiva de incrementar a ingestão de energia é aumentando a densidade da dieta pela adição de gordura (EGGERT, 1998).. 17.

(18) Em geral, as pesquisas indicam que a adição de 1 a 5% de gordura na dieta de suínos em crescimento e engorda melhora a conversão alimentar e o ganho de peso diário, sem afetar a qualidade da carcaça (EGGER et al., 1998; CASTALDO, 1998; WISEMAN, 1997; CERA et al., 1989a). Contudo, a adição de gordura nas dietas para suínos, em última instancia, dependerá dos custos gerados. A adição de gordura geralmente aumenta o custo da dieta, assim, estes custos devem ser compensados por um aumento no desempenho produtivo (POWLES et al., 1993).Vários suplementos e dietas comerciais contêm gorduras adicionadas. Novos produtos que contêm “gordura seca” podem reduzir parte dos problemas de manejo em relação a se adicionar gordura líquida, porém a facilidade econômica destes produtos deve ser avaliada (STAHLY, 1999).. 1.3 PAPÉIS DOS ÓLEOS E GORDURAS NA DIETA PARA SUÍNOS (VANTAGENS DE SEU USO). Segundo Castaldo (1998), as vantagens da adição de óleos e gorduras na dieta de suínos podem se resumir a: Alta concentração de Energia Metabolizável: um grama de gordura contém aproximadamente 9400 kcal de EB/kg, enquanto o amido tem 4000 kcal e o milho tem 3800 kcal EB/kg de EB. Assim, o valor calórico da gordura é pelo menos duas vezes os outros ingredientes da dieta, tais como carboidratos e proteínas. Como consequência, a excreção de matéria seca é ligeiramente reduzida. Estudos indicam que as gorduras/óleos têm resposta sinérgica na alimentação de suínos e pode ter valor de energia 3,8 vezes o valor de carboidratos para a energia (STAHLEY et al.., 1998). Na tabela 3 se apresentam os valores de energia (cal/g) de diferentes fontes de óleos e gorduras segundo NRC (1993). 18.

(19) O processo químico da digestão gera calor, no entanto, o calor produzido com a digestão e a metabolização dos óleos e gorduras é menor que a de outros componentes da dieta, pois, a gordura impõe menor estresse calórico ao animal, quando as temperaturas do meio ambiente são altas. Assim, a gordura da dieta tem influencia substancial sobre a ingestão do alimento e crescimento de aves e suínos que permanentemente estão submetidos ao estresse calórico (Tabela 4). Quando as temperaturas do meio ambiente excedem o limite da zona de conforto, a taxa respiratória aumenta e o animal consome menos alimento. Sob estas condições, grande parte da energia ingerida é atenderá as necessidades de manutenção, portanto, a adição de gordura na dieta torna-se uma alternativa chave na alimentação de não ruminantes (não herbívoros). Nesse caso, o menor consumo é compensado pela maior densidade energética da dieta. Tabela 3. Níveis de energia metabolizável de diferentes fontes de óleos e gorduras, segundo a NRC.. Tabela 2. Fonte. Energía metabolizavél aparente (cal/g) Aves. Suínos. Milho. 3348. 3421. Óleo de soja. 8800. 7280. Sebo. 7799. 7894. Gordura amarela. 7656. 8360. Gordura de aves. 8199. Outras considerções importantes sobre óleos e gorduras se referem à absorção das vitaminas liposolúveis dissolvidas fração lipídica do alimento, cuja presença no trato gastrointestinal é essencial na absorção dessas vitaminas solúveis em gordura. As fontes lipídicas são fontes de ácidos graxos essenciais (linoleico e linolênico) com outras funções no corpo, além de serem fontes de energia, tais 19.

(20) funções incluem a manutenção da integridade da membrana, atuam como hormônios precursores e estão envolvidos na resposta imunológica. Os óleos e gorduras tornam a dieta mais palatável para a maioria dos animais e podem mascarar sabores indesejáveis, além de melhorar a textura do alimento. Podem diminuir a taxa de passagem do alimento através do trato digestivo, permitindo que o sistema digestivo extraia mais nutrientes do alimento ingerido. Outros benéficos se associam as ações lubrificantes nos equipamentos usados durante o processo de trituração e homogeneização, além da função aglutinante na peletização ou quando partículas muito finas dos alimentos se aderem às partículas maiores, impedindo-as de serem arrastadas pelo ar, diminuindo a concentração de poeira no ar; potencialmente, esta característica pode ser associada a redução na concentração de endotoxinas do ar, prevenindo doenças.. 3. MATERIAL E MÉTODOS. Os estudo foi realizado nos meses de novembro a fevereiro com suínos foram procedentes do setor de Suinocultura da FMVZ da Universidade de São Paulo, campus de Pirassununga. Foram utilizados 36 suínos, sendo 9 machos castrados e 27 fêmeas, com idade inicial média de 120 dias e peso médio inicial de 60 kg, divididos em dois ensaios experimentais. Os animais utiizados eram resultantes de cruzamentos entre reproductores e matrizes de linhagen comercial, O delineamento foi de blocos casualisados e os suinos distribuidos segundo o peso inicial em doze repetições e a unidade experimental constituída por trê animais. Os tratamentos foram: dieta controle sem inclusão de óleo de soja, usada para atender o setor de produção de suínos; dieta com oleo de soja recuperado; e dieta com oleo de soja residual. Os oleos, ofertados por uma empresa de reciclagem, são provenientes de restaurantes, hotéis e pastelarias da cidade de São Paulo, classificados e 20.

(21) padronizados como subprodutos distintos. Óleos, definidios como recuperado e residual, não tem origens definidas previamente. A fração considerada resíduo é considerada de menor qualidade, baseando-se em análise de energia, previamente, efetuada no Laboratório de Nutrição de Não Ruminantes, cujos valores determinados foram: 5035 kcal/kg para óleo residuo; e 9366 kcal/kg para óleo recuperado. . As dietas (Tabela 3) eram a base de milho, farelo de soja e núcleo, sendo formuladas para atender preconizações mínimas de Rostagno et al. (2011). para que fossem asseguradas as exigencias e relacoes minimas entre lisina, treonina em fase de terminacao. Alimento e água foram oferecidos a vontade e os comedouros abastecidos, no mínimo, duas vezes ao dia.. Tabela 3. Composição das dietas experimentais Ingredientes kg. Óleo residuo. Óleo recuperado. Controle. Milho. 75,42. 77,7. 75,00. Farelo soja. 17,18. 16,8. 22,00. 4,2. 2,25. -. L-lisina. 0,177. 0,150. -. L-treonina. 0,023. 0,0200. Nucleo1. 3,00. 3,00. 3,00. Inerte. 0. 0,08. 0. 100. 100. 100. Oleo. 2. Composição nutricional EM (kcal - kg). 3383. 3445. 3225. Proteina %. 14,13. 13,8. 16,7. Lisina - digest %. 0,762. 0,730. 0,841. M + C disgest %. 0,440. 0,443. 0,592. Treonina digest %. 0,475. 0,458. 0,650. 21.

(22) Triptofano digest %. 0,137. 0,136. 0,223. 1. Núcleo, garantia por kg de produto: Acido Folico 18,00 mg; Bacitracina de zinco 1200,00 mg; Ca 184,00-276,00 g; Co 29,00 mg; cobre 450,00 mg; Fe 3000,00 mg; P 20,00 g; I 39,00 mg; Mn 1200,00; Matéria Mineral 900,00 g; Niacina 600,00 mg; Pantotenato de calcio 280,00 mg; Selenio 9,00 mg; Sodio 58,00 mg; Umidade 100,00 G; Vitamina A 180.000,00 UI; Vitamina B1 41,00 mg; Vitamina B12 600,00 mcg; Vitamina B2 96,00 mg; Vitamina B6 60,00 mg; Vitamina D3 45.000,00 UI; Vitamina E 960,00 UI; Vitamina H 2,40 mg; Vitamina K 45,00 mg; Zinco 3.000,00 mg. 2. Valores determinados de energía bruta (EB kcal/kg): Óleo residuo 5035; Óleo recuperado 9366.. Os controles experimentais ocorreram nos intervalos de 16, 14 e 12 dias, respectivamente, quando foi avaliado: ganho de peso médio diário (GPMD),ganho peso médio relativo (GPMRELAT);consumo de ração (CR), e conversão alimentar(CA). Os animais foram abatidos com peso médio de 94 quilos e, posteriormente, foram feitas avaliações de carcaça, aferindo-se pesos da carcaça quente e fria, espessura de toucinho nos pontos P1, P2 e P3 e tomado o comprimento da carcaça, segundo métodos brasileiros de classificação de carcaças ABCS (1973). Resultados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo Teste Tukey (P < 0,05).. 4. RESULTADOS E DISCUSAO. 4.1 DESEMPENHOS DE SUINOS EM FUNCIAO DE INGREDIENTE TESTE INCLUSO A DIETA Devido a grande variabilidade dos resultados e altos coeficientes de variação os efeitos significativos (P < 0,05) não se expressaram, entretanto, variações numéricas correspondentes aos respectivos tratamentos e variáveis sugerem distinção entre os ingredientes testados. Assim, a dieta contendo o óleo. 22.

(23) recuperado se mostrou similar a dieta controle e superior àquela com inclusão do óleo residual. Tais efeitos são indicados no ganho de peso diário, ganho de peso relativo e conversão alimentar. (tabela 4.). Tabela 4: Desempenho dos suínos na fase de terminação, em função dos tratamentos experimentais. Variáveis. Controle. Óleo. Óleo Recuperação. CV%. P. Resíduo PESO INICIAL PESO 1. 58,333. 61,000. 59,916. -. -. 67. 68. 68,25. 5,42. 0,681 7. GPMD. 0,607. 0,486. 0,587. 29,07. 0,175 2. GPMD RELAT. 0,149. 0,116. 0,14. 25,84. 0,069 9. PESO 2. 78,083. 78,416. 79,166. 6,57. 0,871 4. GPMD 2. 0,822. 0,767. 0,805. 25,75. 0,799 6. GPMD RELAT. 0,341ª. 0,284b. 0,322ab. 17,12. 1. 0,052 4. PESO 3. 86,833. 87,5. 87,166. 8,04. 0,973. GMPD 3. 0,729. 0,757. 0,759. 13,94. 0,263 7. 23.

(24) GMPD RELAT. 0,489ª. 0,428b. 0,479ab. 12,52. 0,187. 86,833. 87,5. 87,166. 8,04. 0,973. 2 GPD FINAL. 3 GPD TOTAL. 0,756. 0,781. 0,777. 7,95. 0,178 9. CR 16 DIAS. 1,907ª. 1,654b. 1,771ab. 11,26. 0,014 8. CR 16 A 28. 2,31. 2,213. 2,212. 10,87. DIAS CR 28 A 36. 0,540 1. 2,157. 2,107. 2,132. 8,85. DIAS. 0,808 9. CR TOTAL. 2,124ª. 1,982b. 2,028ab. 8,69. 0,09. CA 1. 3,501. 3,745. 3,316. 34,91. 0,696. CA 2. 2,909. 3,052. 2,953. 30,43. 0,924 2. CA 3. 2,98. 3,127. 3,015. 21,49. 0,849 1. Letras distintas na mesma linha deferem entre si pelo Teste Tukey (P < 0,05). Tabela 5: Caracteres de carcaça dos suínos à terminação, em função dos tratamentos experimentais.. 24.

(25) Variáveis. Controle. Óleo. Óleo Recuperação. CV%. P. Resíduo Peso quente – kg. 67,491. 67,75. 68,358. 7,69. 0,9168. Peso frio – kg. 65,591. 65,933. 66,733. 7,91. 0,8608. 77,7. 77,713. 78,431. 2,63. 0,6138. Rendimento frio %. 75,51. 75,617. 76,551. 2,56. 0,3704. P1. 22,083. 20,916. 23,166. 22,36. 0,544. P2. 14,666. 15,833. 18. 21,62 0,0818. P3. 10,416. 10,516. 11. 17,21 0,7099. Comprimento - cm. 75,966. 76,475. 77,358. Rendimento quente %. 3,66. 0,4808. Com esta avaliação, sugere-se melhor avaliação química e biológica dos subprodutos como fonte alternativa de energia para suínos nas fases de crescimento e terminação, focando no desempenho, características e qualidade das carcaças.. 25.

(26) BIBLIOGRAFIA. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS - ABCS. Método brasileiro de classificação de carcaça. Estrela, RS, 1973. 17p.. CUTHBERTSON, A.P. Dissection techniques. In: SYMPOSIUM ON METHODS OF CARCASS EVALUATION, 1968, Dublin. Proceedings… Dublin: European Association for Animal Production, 1968. 8p. Diário Oficial. Programa Estadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e Uso Culinário. Lei Nº 12.047, de 21 de Setembro de 2005.. Castaldo, D.J. (1998). Focus on feed grade fat. Part 2- Fat quality parameters. In: http://foodtab.com/fat2.hml. Cera, K.R., Mahan, D.C. and Reinharth, G.A. (1989 a). Apparent fat digestibilities and performance responses of postweaning swine fed diets supplemented with coconut oil, corn or tallow. J. Anim. Sci. 67:2040-2047. Eggert, J.M., Farrand, E.J., Mills, S.E., Schinckel, A.P., Forrest, J.C., Grant, A.L. and Watkins, B.A. (1998). Effects of supplemeting with soybean oil and finishing with beef tallow on pork quality and carcass composition. Swine Day Repot. Pages 1-8. Freeman, C.P. (1984). Fats in animal nutrition (Wiseman, J., ed.) Butterworths, London, 1984, p105. Moran, L., Scrimgeour, K., Horton, H., Ohs, R. and Rawn. (1994). Biochemestry. Neyl Paterson Publishers Prentice-Hall, Inc. Secon Edition.. 26.

(27) NRC. (1993). J. Anim. Sci. 71 (Suppl.1): 179. Powles, J., Wiseman, J., Cole, D.J.A. and Hardy, B. (1993). Animal Production 57, 137. Stahly, T.S., Wiliams, N.H., Bertram, M.J., Coof, D. And Gerrard, D. (1997). Influence of dietary energy source on growth, body composition, and meat quality on pigs. J. Anim. Sci. 75 (suppl. 1): In Press. Wiseman, J. 1997. Assigning energy values to ingredients for pigs. Proceedings Feed Ingredients Asia ’97. 1-9p. Anexo 1. EVIIDÊNCIA FOTOGRÁFICA. 27.

(28) FONTE: AUTOR 2014. 28.

(29) 29.

(30) 30.

(31) 31.

(32) 32.

(33) FONTE: AUTOR 2014. 33.

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Tabela  4:  Desempenho  dos  suínos  na  fase  de  terminação,  em  função  dos  tratamentos experimentais
Tabela  5:  Caracteres  de  carcaça  dos  suínos  à  terminação,  em  função  dos  tratamentos experimentais

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