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CONSUMO ITAQUIENSE DE PRODUTOS TRANSGÊNICOS

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Academic year: 2020

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(1)CONSUMO ITAQUIENSE DE PRODUTOS TRANSGÊNICOS. Rafaela Fan Borges 1 Gabriele Berro Rodrigues Wandscheer 2 Leonardo Adroaldo Soares Bibiano 3 André da Silva Aquino 4 Jonas Anderson Simoes Das Neves 5. Resumo: A partir de uma breve analise notou-se que há muitos transgênicos ao alcance da população, no entanto tornou-se necessário pesquisar sobre o quanto se sabe sobre o consumo de organismos geneticamente modificados (OGM’s) entre consumidores de 2 supermercado do município de Itaqui/RS. Logo, esses supermercados foram selecionados para a aplicação de um questionário, o qual foi respondido por 104 pessoas que estavam fazendo compras no dia 15 de setembro de 2017, sendo 52 clientes em cada mercado. Foi definida uma margem de erro de 10%, para mais ou para menos, a partir de um aplicativo estatístico: Open Epi. Tal questionário abordava questões referentes aos entrevistados e relativas a práticas de consumo de produtos transgênicos. Tais mercados foram verificados por Barros (2016), em uma pesquisa anterior, onde nota-se que A possui uma taxa de renda familiar e escolaridades maiores do que aquelas verificados no mercado B, confirmando alguns dados obtidos. Foram interrogadas pessoas entre dezoito e oitenta e cinco anos, do sexo masculino e feminino, além disso, foi de suma importância a analise de suas rendas e escolaridades. Que ao compararmos com dados referentes aos OGM's descobriuse que apesar da maioria das pessoas já terem ouvido falar sobre o assunto, as outras, cerca de 40% ainda carecem de informações reais, que lhes garantam a segurança ao fazer suas compras. Além do mais, ficou salientado que, apenas, um pouco mais da metade da população sabe que de fato consome alimentos geneticamente modificados, como também pessoas com menor renda e escolaridade são aquelas mais restringidas pela falta de conhecimento. Sendo o óleo de soja o alimento transgênico que é mais comprado. Portanto, os entrevistados se mostraram interessados em saber mais sobre o assunto.. Palavras-chave: Organismos; Transgênicos; Entrevistados; Questionário; Produtos; Mercado.

(2) Modalidade de Participação: Iniciação Científica. CONSUMO ITAQUIENSE DE PRODUTOS TRANSGÊNICOS 1 Aluno de graduação. rafaelafan1999@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. gabrielebwandscheer@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. leonardoadroaldo11@gmail.com. Co-autor 4 Aluno de graduação. anndreaquino023@gmail.com. Co-autor 5 Docente. jonasneves@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 21 a 23 de novembro de 2017.

(3) CONSUMO ITAQUIENSE DE PRODUTOS TRANSGÊNICOS 1. INTRODUÇÃO Evidenciou-se, que na atual conjuntura global há uma ampla gama de produtos transgênicos ao alcance da população. Eles consistem na adição de um plasmídeo bacteriano no Ácido Desoxirribonucleico (DNA), para haver um melhoramento, tanto no que diz respeito ao genótipo, quanto ao fenótipo (BRASILEIRO, 1998). Segundo Watson e Crick (1953), o DNA consiste em duas fitas helicoidais, e, dessa forma, suas pesquisas propiciaram um avanço no melhoramento genético de plantas e animais. Garantindo, assim, descobertas que modificaram a economia mundial e os ecossistemas, bem como que ainda geram insegurança entre os consumidores. (CONTRERAS, GRACIA, 2011) O objetivo do presente trabalho é analisar os níveis de reflexividade presentes no consumo de organismos geneticamente modificados (OG0¶V HQWUH consumidores de dois supermercados do município de Itaqui/RS. 2. METODOLOGIA Inicialmente, foram utilizados artigos científicos e livros para obter um entendimento mais aprofundado em relação ao tema proposto. Num segundo momento, a partir do embasamento teórico, foram selecionados dois mercados locais, de Itaqui, Rio Grande do Sul, para a aplicação de um questionário, o qual foi respondido por cento e quatro clientes que efetuavam compras no dia 15 de setembro de 2017, sendo cinquenta e dois clientes em cada mercado. A amostra foi calculada com base na utilização do aplicativo estatístico open epi, definindo-se uma margem de erro de 10%, com um grau de confiança de 95%. O questionário trazia tanto questões referentes a caracterização dos entrevistados, quanto relativas a práticas de consumo envolvendo produtos de origem transgênica. Os resultados foram tabulados utilizando-se o software Microsoft Excel, e analisados com a utilização de estatística descritiva simples. 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO Em relação aos mercados utilizados na amostra, Barros (2016), em pesquisa anterior, havia verificado que o mercado A possui uma taxa de renda familiar e escolaridades maiores do que aquelas verificados no mercado B. Além disso, o referido estudo também aponta o predomínio de consumidores do sexo feminino no mercado A e de consumidores do sexo masculino no mercado B, confirmando, assim, os dados que obtivemos. De acordo com o presente trabalho interrogamos pessoas entre dezoito e oitenta e cinco anos, onde, majoritariamente, 25% das pessoas possuíam idades entre sessenta e um e oitenta e cinco anos, porém a faixa etária que mais afirmou consumir essa tipologia de produtos é a que compõe as idades dezoito e trinta anos, enquanto a maioria daqueles que achavam que não consumiam organismos geneticamente modificados se encontravam na faixa etária entre quarenta e um e cinquenta anos. Analisando-se os dados a partir de uma segmentação por sexo, verificou-se uma maior preocupação das mulheres relativas ao consumo de transgênicos, dado.

(4) que 57% delas afirmaram deter algum conhecimento sobre OGMs, dado que entre os homens foi de 37%. Ao se utilizar os recortes de escolaridade e renda, identificou-se que 71% dos consumidores com Ensino Médio completo apresentaram conhecimentos anteriores sobre transgênicos, bem como que o grupo de renda em que há maior conhecimento sobre o tema possui renda mensal superior a cinco salários mínimos, dos quais 89% apresentaram algum entendimento relativo a essa temática, enquanto que os que tinham menor conhecimento sobre esse tipo de produtos possuíam Ensino Fundamental incompleto e a partir da analise de renda entende-se que pessoas com rendas de até um salário mínimo possuem um conhecimento menor sobre o assunto do que as demais faixas. Conforme os dados levantados na pesquisa, cerca de 64% do total dos consumidores locais sabiam ou já ouviram falar sobre o tema e consumiam, no estabelecimento A dentre os que conheciam o selo característico, em torno de 50% sabiam identificar e estavam consumindo no estabelecimento B. Questionou-se aos voluntários sobre o projeto de lei (Projeto de Lei da Câmara (PLC) 34/2015) que pretende retirar o uso do selo que identifica os produtos geneticamente modificados, observou-se, dessa forma, que no mercado B 86% deles são a favor da identificação desses produtos, a partir de seu selo característico, e no mercado A 100% dos entrevistados apoiam isso. Revelou-se que 71% dos voluntários, que estavam em uma faixa etária entre dezoito e trinta anos, não deixariam de consumir produtos transgênicos, entretanto 28% dos entrevistados, com idades entre quarenta e um e cinquenta anos, preponderavam os que deixariam de consumir produtos transgênicos, se tivessem condições. Da mesma forma, identificou-se que as mulheres são menos propensas D GHVLVWLUHP GH XPD GLHWD TXH FRQWHQKD 2*0¶V, bem como os homens são mais inclinados a uma dieta sem modificação gênica, compondo 62% e 29% dos índices, respectivamente. Tal como pessoas com uma renda e uma escolaridade mais elevada tendem a visar um regime livre de transgênicos, ao mesmo tempo em que pessoas com uma escolaridade mais baixa e rendas intermediárias não se importam com isso. Como também no mercado A, em que predominam os consumidores de maior renda e escolaridade (BARROS,2016), os consumidores buscavam uma dieta mais natural, mesmo que mais cara, no entanto no mercado B, em que renda e escolaridade são mais baixos (BARROS,2016), eles prefeririam ter uma dieta que contivesse OG0¶V GHVGH TXH IRVVH PDLV EDUDWD Questionou-se, em cima da periculosidade do consumo demasiado desse tipo de produto, e em torno de 73% dos clientes de B, entre trinta e um e quarenta anos completos, e 64% dos clientes de A, entre quarenta e um e cinquenta anos, acreditam que este tipo de consumo pode ser maléfico, além disso, a taxa de pessoas que acreditam nisso é predominante em indivíduos com um grau de escolaridade mais baixo e os que acreditavam no contrário possuíam um grau médio, contudo pessoas com uma renda mais elevada tendiam a acreditar que organismos geneticamente modificados traziam malefícios. Em contrapartida, cerca de 90% de clientes no local B, com idades entre quarenta e um e cinquenta anos, afirmavam consumir produtos transgênicos e em torno de 42% de clientes do local A, com idades entre cinquenta e um e sessenta anos, assumiam consumir esses produtos. Pessoas com escolaridade em nível superior estavam mais cientes sobre o próprio consumo desses organismos, bem como pessoas com uma renda mais alta, embora que, indivíduos com uma renda e escolaridade mais baixas acreditavam não consumir esse tipo de produto..

(5) Para tanto dos produtos comprados o mais consumido era o óleo de soja com 50%, para pessoas entre sessenta e um e oitenta e cinco anos, no estabelecimento A, entretanto, no comércio B foi apresentado que os compradores não sabiam que o que estavam adquirindo era um produto transgênico, com índices de 23% para pessoas com uma faixa etária entre sessenta e um e oitenta e cinco anos. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por conseguinte, os indivíduos itaquienses, em sua maioria, revelaram dispor de algum conhecimento alusivo aos OGM's. Outrossim, um pouco mais da metade dos inquiridos tinham discernimento sobre o próprio consumo de alimentos transgênicos. É importante salientar que os cidadãos que não detinham determinada informação sobre o assunto demonstraram possuir interesse a respeito do mesmo, indagando aos entrevistadores suas dúvidas. Notou-se que os questionados emitiram entusiasmo em estar mais atentos aos produtos no momento que efetuam suas compras, bem como expressaram ter obtido proveito das explicações cedidas, pelos componentes do grupo. 5. REFERÊNCIAS Monografias, Dissertações e Teses BARROS, L. M. A satisfação dos consumidores com a oferta de frutas, legumes e verduras em supermercados de Itaqui-RS. 31f. 2016. Monografia (Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e Tecnologia), Universidade Federal do Pampa, 2016. Periódicos técnico-científicos WATSON, J. D.; CRICK, F. H. C. A structure for Deoxyribose Nucleic Acid. Nature, v. 171, n. 4356, p. 737-738, 1953. Livros BRASILEIRO, A. C. M. Manual de transformações genéticas de plantas. Brasília, Embrapa, 1998. 309p. CONTRERAS, J. G. Alimentação, sociedade e cultura. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2011. 496p. Lei e documentos oficiais BRASIL. Projeto de Lei nº 4148/08. Dispõe sobre o selo de organismos geneticamente modificados; altera a Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, onde nos rótulos de embalagens para consumo final de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal deverá ser informada ao consumidor a presença de elementos transgênicos em índice superior a 1% de sua composição final, se detectada em análise específica. Câmara dos Deputados [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 04 de maio de 2015. Citação de fonte eletrônica:.

(6) Brasil. Senado Federal. Projeto de Lei da Câmara nº34, de 2015 [internet]. Brasília, DF: Senado Federal; 2015 [acesso em 1 out 2017]. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/120996.

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