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EFEITOS DE UM COMPLEXO MULTIENZIMÁTICO NA DIETA DE LEITÕES SOBRE A DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES

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Academic year: 2020

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(1)EFEITOS DE UM COMPLEXO MULTIENZIMÁTICO NA DIETA DE LEITÕES SOBRE A DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES. Igor Bagnara 1 Debora da Cruz Payão Pellegrini 2 Rafaela Dalmolin Menezes 3 Patrícia Messa Alonso 4 Andressa Layter Oelke 5 Carlos Alexandre Oelke 6. Resumo: Dietas de leitões ricos em polissacarídeos não amiláceos, como é o caso do farelo de arroz, pode diminuir a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho produtivo dos animais. Portanto, o uso de enzimas nas dietas pode melhor o aproveitamento dos nutrientes contidos nesses ingredientes. Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da utilização de um complexo multienzimático na dieta de leitões dos 25 aos 49 dias de idade, sobre a digestibilidade dos nutrientes e desempenho produtivo. O experimento contará com 12 leitões (6 machos castrados e 6 fêmeas), distribuídos em dois tratamentos com 6 repetições. A dieta controle (tratamento 1) será composta basicamente por quirera de arroz, farelo de soja, farelo de arroz desengordurado e soro de leite em pó. Já o tratamento 2 consistirá da dieta controle com a inclusão de 0,05% de um complexo multienzimático . Os animais irão consumir as dietas experimentais dos 25 aos 35 dias (Fase pré-inicial I), e dos 36 aos 49 dias (Fase pré-inicial II). Como o setor de Suínos da Fazenda Escola conta com 6 gaiolas de digestibilidade, os animais serão organizados em dois grupos. O primeiro grupo composto por 6 suínos, serão levados após o desmame para as gaiolas de digestibilidade, recebendo as dietas experimentais. Já o segundo grupo será conduzido para baias de creche e receberão uma dieta comercial de creche. Aos 25 dias o segundo grupo será distribuído entre os tratamentos e iniciará o consumo das dietas experimentais, sendo que, após o período de coleta do primeiro grupo, que será concluído com 31 dias, os animais do segundo grupo irão para as gaiolas metabólicas, substituindo os animais do grupo 1, para se proceder a coleta de fezes. As variáveis analisadas o coeficiente de digestibilidade aparente da fibra dietética total, fibra solúvel, fibra insolúvel, proteína bruta, energia bruta e matéria seca. Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância pelo procedimento MIXED do SAS, e as médias comparadas pelo teste de Fisher (LSD), com auxílio do programa computacional SAS. A expectativa é que os animais que consumirem a dieta contendo 0,05% da mistura composta de enzimas apresentem um melhor desempenho produtivo. Além disso, é esperado que a digestibilidade dos nutrientes e energia seja afetada positivamente com a inclusão 0,05% da mistura na dieta.. Palavras-chave: Enzimas, digestibilidade e conversão alimentar..

(2) Modalidade de Participação: Iniciação Científica. EFEITOS DE UM COMPLEXO MULTIENZIMÁTICO NA DIETA DE LEITÕES SOBRE A DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES 1 Aluno de graduação. ibagnara@yahoo.com.br. Autor principal 2 Docente. deborapellegrini@unipampa.edu.br. Co-autor 3 Discente. rafa.dalmo.1820@gmail.com. Co-autor 4 Discente. patriciamessaal@gmail.com. Co-autor 5 Discente do Colégio Agrícola Municipal de Uruguaiana. andressaloelke@gmail.com. Co-autor 6 Docente. carlosoelke@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(3) EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE UM COMPLEXO MULTIENZIMÁTICO NA DIETA DE LEITÕES SOBRE A DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES E DESEMPENHO PRODUTIVO 1 INTRODUÇÃO Os suínos possuem uma baixa capacidade de aproveitamento da fibra dietética (FD), essa fração do alimento não é digerível pelas enzimas endógenas (Tungland & Meyer, 2002). O aproveitamento da fibra dietética está intimamente relacionado à capacidade fermentativa do intestino grosso, segundo Grieshop et al. (2001) a FD pode fornecer de 5 a 28% da energia de mantença exigida pelos suínos, sendo essa variação devida à solubilidade, quantidade da fibra presente na dieta e categoria animal. Uma uma vez que porcas em gestação possuíram maior capacidade de aproveitar a fibra. A substituição de nutrientes mais facilmente digeridos como amido por frações menos aproveitadas como os polissacarídeos não amiláceos (PNA) (Silva et al., 2014), ocasiona importantes alterações fisiológicas, como o aumento da viscosidade da dieta (Kim et al., 2005), aumento da excreção de minerais e lipídios (Silva et al., 2014), diminuição do tempo de trânsito do quimo (Mahan et al., 2012), o que reduz o tempo de fermentação no intestino grosso (Wilfart et al., 2007). Portanto, à medida que a fibra é adicionada na dieta dos suínos o coeficiente de digestibilidade diminui (Le Gall et al., 2009). Embora existam muitos estudos sobre a utilização da fibra na alimentação, principalmente de porcas em gestação, ainda existem muitas dúvidas sobre a sua utilização (Reese et al., 2008), principalmente quanto aos níveis e ao tipo de fibra dietética utilizados na dieta (Pascoal & Watanabe, 2014). Desta forma, novas avaliações de ingredientes fibrosos e/ou dietas e de seus teores de fibra solúvel e insolúvel serão importantes (Pascoal & Watanabe, 2014), pois permitirão um novo enfoque ao estudo da fibra na nutrição animal (Silva et al., 2014). Além disso, segundo o NRC (2012) um desafio a ser vencido é a universalização do método que determina a FD nos laboratórios de nutrição animal. Os ingredientes vegetais possuem normalmente fatores antinutricionais e/ou substâncias que não são normalmente digeridas pelas enzimas digestivas. Sendo que, o uso de enzimas específicas permite a melhora no aproveitamento destes compostos, com menor eliminação de substâncias poluentes (Bertechini, 2006). Segundo Butolo (2010), comercialmente encontram-se à disposição as enzimas fitases, beta-glucanases, endoxilanases, alfa-amilases, proteases, pectinas, pentosanases e lipases. As enzimas suplementadas nas dietas podem representar uma ferramenta para que nutricionistas trabalhem com maior eficiência alimentar, contribuindo sempre para a redução de emissão de poluentes no meio ambiente (Bertechini, 2006), tanto pela diminuição da excreção de nutrientes, como pela diminuição na eliminação dos gases de efeito estufa (Atakora et al., 2011). A utilização de subprodutos na dieta de suínos, como é o caso do farelo de arroz, que geralmente são mais baratos do que outros ingredientes, pode ser uma alternativa para reduzir os custos com alimentação. Entretanto, é importante avaliar o impacto da elevação desses ingredientes na alimentação dos suínos, sobre a digestibilidade dos nutrientes e energia, e sobre o desempenho produtivo dos animais. Além disso, é necessário avaliar se a adição de enzimas exógenas pode melhorar o aproveitamento dos nutrientes contidos nos alimentos. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da utilização de um complexo multienzimático na dieta de leitões dos 25 aos 49 dias de idade, sobre a digestibilidade dos nutrientes e desempenho produtivo. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(4) 2 METODOLOGIA O experimento será conduzido nas instalações do setor de suínos da Fazenda Escola da Unipampa, campus Uruguaiana, com protocolo em análise no CEUA. Serão utilizados 6 leitões machos castrados e 6 fêmeas, totalizando 12 animais, que serão desmamados aos 21 dias de idade, e distribuídos em um delineamento experimental de blocos ao acaso com dois tratamentos e 6 repetições, sendo a unidade experimental representada pela gaiola de digestibilidade, onde será alojado 1 leitão por gaiola. Ao 21º dia os animais serão desmamados e pesados, sendo o critério utilizado para a formação dos blocos o dia do nascimento e peso inicial dos leitões. Os animais serão alojados nas gaiolas de digestibilidade, localizadas em prédio de alvenaria, dotadas de comedouros e bebedouros tipo chupeta. Durante o período experimental a temperatura ambiental será mensurada utilizando-se termômetros digitais de máxima e mínima, mantidos no centro dos galpões, a uma altura aproximada do corpo dos animais. As dietas experimentais serão formuladas conforme as exigências sugeridas pelo NRC (2012). A dieta controle (tratamento 1) será composta basicamente por quirera de arroz, farelo de soja, farelo de arroz desengordurado e soro de leite em pó. Já o tratamento 2 consistirá da dieta controle com a inclusão de 0,05% de um complexo multienzimático (carboidrases e proteases). Os animais irão consumir as dietas experimentais dos 25 aos 36 dias (Fase préinicial I), e dos 37 aos 46 dias (Fase pré-inicial II). Como o setor de Suínos da Fazenda Escola conta com 6 gaiolas de digestibilidade, os animais serão organizados em dois grupos. O primeiro grupo composto por 6 suínos, serão levados após o desmame (21 dias) para as gaiolas de digestibilidade, recebendo as dietas experimentais. Já o segundo grupo será conduzido para baias de creche e receberão uma dieta comercial de creche. Aos 25 dias o segundo grupo será distribuído entre os tratamentos e iniciará o consumo das dietas experimentais, sendo que, após o período de coleta do primeiro grupo, que será concluído com 31 dias, os animais do segundo grupo irão para as gaiolas metabólicas, substituindo os animais do grupo 1, para se proceder a coleta de fezes. Esse manejo permitirá que se obtenha as 6 repetições em cada período de creche, que é dos 25 aos 36 dias (Fase pré-inicial I) e dos 37 aos 46 dias (Fase pré-inicial II). Nesse estudo será avaliado o coeficiente de digestibilidade da fibra dietética total, fibra solúvel, fibra insolúvel, proteína bruta, energia bruta e matéria seca. Para isso será incluída nas dietas 0,35% de óxido de cromo. As coletas de fezes serão realizadas dos 26 aos 31 dias (grupo 1) e dos 32 aos 36 dias (grupo 2) (correspondente a Fase pré-inicial I), e dos 37 aos 41 dias (grupo 1) e dos 42 aos 46 dias (grupo 2) (correspondente a Fase pré-inicial II). Serão coletas as fezes de 6 animais (3 machos e 3 fêmeas) de cada tratamento. Para determinação do coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes será utilizada a seguinte equação descrita por Sakomura & Rostagno (2007): CDA (%) = 100 ± {100 x [(% do indicador na dieta/% do indicador nas fezes) x (% do nutriente nas fezes/% do nutriente na dieta)]}. A composição química das dietas será determinada utilizando-se as técnicas descritas por Silva (1990), com exceção da fibra alimentar (total, insolúvel e solúvel), que será determinada pelo método enzimático descrito por Lee et al. (1992), utilizando-se as enzimas alfa-amilase, glucoamilase e protease, com atividades declaradas de 240 KNU-T/g, 300 AGU/mL e 2,4 AU-A/g, respectivamente. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo procedimento MIXED do SAS, e as médias comparadas pelo teste de Fisher (LSD), com auxílio do programa computacional SAS. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(5) 3 RESULTADOS e DISCUSSÃO Devido ao tempo de execução não foi possível gerar dados sobre o experimento, mas algumas atividades já foram realizadas e outras ainda estão em andamento. Para obtenção dos leitões utilizados no experimento, três matrizes do setor de suinocultura da Unipampa foram submetidas a um protocolo hormonal para posteriormente serem inseminadas. A inseminação artificial ocorreu dia 22/07/18 com sêmen fresco ofertado por uma granja comercial do município de Itaqui. O diagnóstico de gestação ocorreu quarenta e cinco dias após a inseminação e confirmou a prenhes das três matrizes. Imagem 1: Diagnóstico de prenhez das matrizes utilizadas no experimento.. Fonte: do autor, 2018.. Posteriormente acorreu a preparação das instalações para abrigar os animais e realizar a coleta das amostras. A instalação será composta por seis gaiolas de digestibilidade suspensas com caixa coletora para facilitar a coleta de fezes individualmente. A instalação conta também com bebedouros tipo chupeta e alimentação em comedouro convencional. Imagem 2: Gaiolas de digestibilidade.. Fonte: do autor, 2018.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(6) Tabela 1: Cronograma de atividades. Descrição da Atividade Coberturas das matrizes. Nascimento dos leitões. Preparação das instalações para coleta das fezes. 2018 J A N. F E V. M A R. A B R. M A I. J U N. J U L X. A G O. S E T. O U T. X. X. X. X. X. N O V. D E Z. X. Fonte: do autor, 2018.. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A expectativa é que os animais que consumirem a dieta contendo 0,05% da mistura composta de enzimas apresentem um melhor desempenho produtivo. Além disso, é esperado que a digestibilidade dos nutrientes e energia seja afetada positivamente com a inclusão 0,05% da mistura na dieta. REFERÊNCIAS ATAKORA, J. K. A.; MOENH, S. M; SANDS, J. S.; BALL, R. O. Effects of dietary crude protein and phytase±xilanase supplementation of wheat grain based diets on energy metabolism and enteric methane in growing finishing pigs. Animal Feed Science and Technology, 166±167, p. 422± 429, 2011. BERTECHINI, A. G. Nutrição de monogástricos. Lavras: Editora UFLA, Lavras, MG, 2006, 301 p. BUTOLO, J. E. Qualidade de ingredientes na alimentação animal. 2ª edição, Campinas, São Paulo. 2010, 430 p. GRIESHOP, C. M.; REESE, D. E.; FAHEY JR., G. C. Non-starch polysaccharides and oligosaccharides in swine nutrition. In: LEWIS, A.J.; SOUTHERN, L.L. Swine Nutrition. 2nd ed. Boca Raton: CRC Press, 2001. p. 107±130. KIM, J. C. SIMMINS, P.H.; MULLAN, B.P; PLUSK J.R. The digestible energy value of wheat for pigs, with special reference to the postæweaned animal. Animal Feed Science and Technology, Philadelphia, v. 122, p. 257æ287, 2005. PASCOAL, L. A. F.; WATANABE, P. H. Fibra dietética na nutrição de suínos. Capítulo 4. In: SAKOMURA, N. K.; SILVA, J. H. V.; COSTA, F. G. P.; FERNANDES, J. B. K.; HAUSCHILD, L. Nutrição de não ruminantes. Jaboticabal: Funep, 2014, p. 358 ± 374. REESE, D.; PROSCH, A.; TRAVNICEK, D. A.; ESKRIDGE, K. M. Dietary Fiber in Sow Gestation Diets - An Updated - Review. University of Nebraska - Lincoln. Nebraska Swine Reports Animal Science Department, 2008. SILVA, J. H. V. et al. Digestão e absorção de carboidratos. In: SAKOMURA, N. K. et al. (Coord.). Nutrição de não ruminantes. Jaboticabal: Funep, 2014. p. 48±61. TUNGLAND, B.C., MEYER, D. Nondigestible oligo and polysaccharides (dietary fiber): their physiology and role in human and health food. Comprehensive reviews in food science and food safety. v.1, p.73-77, 2002. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(7) WILFART, A.; MONTAGNE, L.; SIMMINS, H.; NOBLET, J.; MILGEN, J.V. Digesta transit in different segments of the gastrointestinal tract of pigs as affected by insoluble fibre supplied by wheat bran. British Journal of Nutrition, Cambridge, v. 98, p. 54±62, 2007.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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Tabela 1: Cronograma de atividades.

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