• No se han encontrado resultados

Apertura comercial y remuneraciones a los factores: La experiencia mexicana

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Apertura comercial y remuneraciones a los factores: La experiencia mexicana"

Copied!
41
0
0

Texto completo

(1)APERTURA COMERCIAL Y REMUNERACIONES A LOSFACTORES: L A EXPERIENCIA MEXICANA. Alicia Puyana* Facultad Latinoamericana de Ciencias. Sociales. José R o m e r o E l C o l e g i o d e México Resumen:. E n México a partir de 1980 los salarios se estancaron y las retribuciones al capital aumentaron. Analizamos las causas de dicho fenómeno para el período 1980-2000, se plantea que la apertura comercial ha debido constituir una considerable fuerza para elevar los salarios y disminuir las ganancias. Sin embargo, la existencia de una oferta ilimitada de mano de obra frenó el aumento de los salarios provenientes de la apertura comercial y transformó las ganancias en productividad inducidas por el avance tecnológico, principalmente en aumentos en la rentabilidad del capital. Se sugiere, además, que el incremento en el empleo calificado manifiesto en todos los sectores, no obedece a un cambio tecnológico generalizado que eleve la demanda de trabajo más calificado, sino mas bien éste se origina en los cambios ocurridos en la composición de la oferta de trabajo.. Abstract:. In Mexico after 1980, wages and salaries stagnated while returns to capital increased. This article analyzes the causes of this phenomenon during the 1980-2000. It suggests that the opening to foreign trade ought to have constituted a considerable force for raising wages and diminishing profits. The existence of an unlimited labor supply, however, impeded the rise in incomes that the opening to foreign trade would otherwise have brought about and transformed the rise in productivity resulting from technological modernization into, mainly, increasing returns on capital. Also suggests that the expansion of the qualified workforce, which is seen across all sectors, is not a consequence of generalized technological advance raising demand for more highly qualified workers, but merely reflects changes that have taken place on the labor supply side itself.. Clasificación J E L : F 0 0 , Fecha. O50. de recepción: I S I X 2 0 0 3. Fecha. de aceptación: 2 8 V 2 0 0 4. * Los autores agradecen los valiosos comentarios hechos por dos arbitros anónimos. Las opiniones aquí vertidas son responsabilidad exclusiva de los autores, apuyana@flacso.edu.mx, jromeroOcolmex.mx.. 285.

(2) 286. 1.. ESTUDIOS ECONÓMICOS. Introducción. D u r a n t e las últimas dos décadas, México experimentó g r a n i n e s t a b i l i d a d macroeconómica y cambios radicales en l a estrategia d e c r e c i m i e n t o . A p a r t i r de 1980 e l país vivió crisis cambiarías, períodos de a l t a inflación y ajustes macroeconómicos severos. P a r a l i d i a r c o n l a crisis de b a l a n z a de pagos, en 1982 se redujeron ciertas r e s t r i c c i o n e s sobre las empresas m a q u i l a d o r a s . E n 1985, México se unió a l A c u e r d o G e n e r a l s o b r e A r a n c e l e s y C o m e r c i o , G A T T , p a r a lo c u a l debió r e d u c i r tarifas y e l i m i n a r b u e n a p a r t e de sus barreras no arancelarias. E n 1989 se e l i m i n a r o n las restricciones a l a inversión e x t r a n j e r a y, c o n l a firma del T r a t a d o de L i b r e C o m e r c i o de Norteamérica en 1994, se c o n s o l i d a r o n y e x t e n d i e r o n estas reformas. E n conjunción c o n l a a p e r t u r a c o m e r c i a l , privatizó sus empresas estatales, desreguló l a e c o n o m í a , utilizó p r o g r a m a s heterodoxos de ajuste s a l a r i a l y de precios p a r a c o n t r o l a r l a inflación, e instrumentó políticas macroeconómicas que a l t e r n a b a n períodos de subvaluación y sobrevaluación d e l t i p o de c a m bio r e a l . E n este a m b i e n t e , l a fuerza demográfica seguía s u c u r s o l a n z a n d o , año c o n año, grandes contingentes de jóvenes a engrosar l a fuerza l a b o r a l . 1. México c o n s t i t u y e u n excelente ejemplo p a r a a n a l i z a r l a v a l i d e z de los presupuestos teóricos y el p o t e n c i a l de las reformas e s t r u c turales p a r a lograr los objetivos propuestos. P o r u n a p a r t e , r e a l i z a más d e l 90 p o r ciento de sus transacciones comerciales e x t e r n a s c o n los países más desarrollados del orbe, es decir, con aquellos c o n los cuales las diferencias en dotación de factores son mayores. P o r l a o t r a , la a p e r t u r a de l a economía no podía ser más intensa, y a sea m e d i d a por l a expansión de las e x p o r t a c i o n e s , o p o r el coeficiente e x t e r n o d e l p r o d u c t o i n t e r n o b r u t o que b o r d e a el 62 p o r ciento. E s t o s elementos i n d i c a n que se h a n realizado profundas transformaciones en l a e s t r u c t u r a p r o d u c t i v a m e x i c a n a . Además, los servicios y l a construcción, sectores, básicamente, no transables y con grandes segmentos de l a población s i n seguridad s o c i a l , llegó a 6 3 % en el 2000. E s t e t r a b a j o a p o r t a a l esfuerzo analítico de estudios que b u s c a n establecer el i m p a c t o de las reformas estructurales sobre las r e m u n e r a ciones a los factores. E x i s t e l a preocupación, no del t o d o resuelta, que los c a m b i o s en l a estrategia de crecimiento h a n afectado en m a y o r m e d i d a a l sector l a b o r a l y que, c o n t r a r i o a lo que se esperaba, no se h a verificado l a convergencia s a l a r i a l entre países, n i en l a remuneración a los factores a l interior de ellos. E l crecimiento de las e x p o r t a c i o n e s García y de Oliveira (2001)..

(3) A P E R T U R A COMERCIAL Y R E M U N E R A C E N E. 287. m e x i c a n a s presuponía e l uso más intenso d e l factor a b u n d a n t e : l a m a n o de o b r a menos calificada. E n l a m e d i d a que se e x p a n d i e r a n las exportaciones se demandaría más dicho recurso y sus s a l a r i o s se elevarían. A l crecer l a p r o d u c t i v i d a d p o r t r a b a j a d o r , p o r efecto d e l t r a s l a d o h a c i a l a s a c t i v i d a d e s c o n ventajas c o m p a r a t i v a s y p o r l a s mejoras en educación, se deberían i n c r e m e n t a r sus r e m u n e r a c i o n e s . Las r e t r i b u c i o n e s a l c a p i t a l , p o r o t r a p a r t e , se verían a t e m p e r a d a s ; s i n embargo, esto n o h a o c u r r i d o . L a s explicaciones s o n diversas, y aún existen más d u d a s y cuestionamientos, que certezas. A p a r t i r d e 1980 los salarios e n M é x i c o se estancaron y s u dispersión aumentó. P a r a l e l a m e n t e , crecieron las retribuciones a l c a p i t a l a m p l i a n d o l a b r e c h a respecto a las retribuciones laborales. L a l i t e r a t u r a a n g l o s a j o n a se h a o c u p a d o , e n l o f u n d a m e n t a l , de l a dispersión de los salarios y e l p r e m i o a l a e d u c a c i ó n . M e n o r es l a atención o t o r g a d a a l e s t a n c a m i e n t o de los salarios y de l o que sucede c o n las remuneraciones a l c a p i t a l . 2. A q u í a n a l i z a m o s , d u r a n t e el período 1980-2000, los aspectos m e n cionados p a r a e l c o n j u n t o de l a economía, a p a r t i r de datos p a r a 73 r a m a s p r o d u c t i v a s de l a Clasificación I n d u s t r i a l I n t e r n a c i o n a l U n i f i c a d a , CIIU. Se establece q u e , s i b i e n l a a p e r t u r a p u d o h a b e r ejercido presión p a r a elevar los salarios y d i s m i n u i r las ganancias, d a d o q u e en M é x i c o existe oferta i l i m i t a d a de m a n o de o b r a , los salarios n o han a u m e n t a d o ; c o n e l resultado de que los cambios e n los precios se t r a d u c e n en aumentos e n l a r e n t a b i l i d a d d e l c a p i t a l . También se s u giere q u e el i n c r e m e n t o e n el empleo calificado, que h a t e n i d o l u g a r e n todos los sectores económicos a p a r t i r de 1980, no obedece a u n c a m bio tecnológico generalizado que eleve l a d e m a n d a de m a n o de o b r a más c a l i f i c a d a . L a educación es u n a f o r m a de conseguir e m p l e o e n un m e r c a d o e n e l q u e , p a r a los trabajadores, l a c o m p e t e n c i a es c a d a vez más a b i e r t a p o r l a desregulación d e j a c t o acaecida e n los tres últimos lustros (que acerca el salario a l precio s o m b r a d e l t r a b a j o ) . Por tales razones, l a m a y o r calificación n o se t r a d u c e , n i e n ganancias en p r o d u c t i v i d a d , n i e n elevación d e l ingreso. E n este a m b i e n t e , l a a p e r t u r a intensifica los desajustes entre l a d e m a n d a y l a oferta de t r a b a j o y a que, p o r l a ascendente fragmentación de los procesos p r o d u c t i v o s , h a m u l t i p l i c a d o l a c o m p e t e n c i a a escala m u n d i a l a l p u n t o que "...gracias a l rápido progreso tecnológico y l a propagación de l a industrialización h a c i a las nuevas economías emergentes, l a c a p a c i d a d p a r a t r a b a j a r se h a m u l t i p l i c a d o más a m p l i a m e n t e que l a c a n t i d a d de trabajo por hacer". 3. 2. Véase Hanson y Harrison (1999) y Hanson (2003).. 3. Krugman (1997)..

(4) 288. ESTUDIOS ECONÓMICOS. A d e m á s de l a o f e r t a ¡limitada de m a n o de o b r a , otros factores estructurales y de política macroeconómica están detrás de los r e sultados. L a concentración de l a r i q u e z a y d e l ingreso tiene efectos directos sobre l a ubicación de los factores p r o d u c t i v o s y l a selección de sistemas de producción que favorecen a l c a p i t a l . L a s políticas cambiarías y m o n e t a r i a s se h a n m a n e j a d o más con propósitos e s t a bilizadores, a los cuales se s u b o r d i n a r o n e l c r e c i m i e n t o y el e m p l e o . L a s relativas a l estímulo de las exportaciones h a n s u b s i d i a d o u n a i n tensificación de c a p i t a l de los procesos p r o d u c t i v o s , que no t i e n e e n consideración l a dotación f a c t o r i a l de l a economía n a c i o n a l . S i n e m bargo, p o r más i m p o r t a n t e s que estos factores sean, nos l i m i t a m o s a señalarlos, pues exceden el alcance de este t r a b a j o . E l t r a b a j o se o r g a n i z a así: en l a sección dos se a n a l i z a el c o m p o r t a m i e n t o de las remuneraciones a los factores en el período de y post reformas, señalando el p a p e l ejercido p o r l a política cambiaría. E n l a siguiente se d i s c u t e l a metodología p a r a estimar los efectos de l a a p e r t u r a y de l a tecnología en l a remuneración de los factores. E n l a c u a r t a se e s t i m a l a metodología presentada en l a sección a n t e r i o r c o n datos p a r a M é x i c o , los resultados se c o n t r a s t a n c o n l a t r a y e c t o r i a o b servada, señalando las posibles fuentes de discrepancia, p r o p o n i e n d o u n a o f e r t a i l i m i t a d a de m a n o de o b r a c o m o explicación. E n l a q u i n t a se presentan los supuestos básicos de l a teoría del f u n c i o n a m i e n t o de u n a economía d u a l c o n oferta i l i m i t a d a de m a n o de o b r a , sus i m plicaciones sobre las remuneraciones y se e s t i m a empíricamente s u relevancia p a r a México. E n l a sección sexta se repite el ejercicio de l a c u a r t a , p a r a a n a l i z a r los efectos de l a a p e r t u r a y l a tecnología sobre las remuneraciones a los factores, pero a h o r a d i s t i n g u i e n d o entre t r a b a j o calificado y no calificado, se obtienen resultados y se c o n t r a s t a lo p r e d i c h o p o r e l m o d e l o c o n los datos observados. L a séptima sección i n t e n t a c o n c i l i a r las diferencias entre los datos estimados y o b servados en l a sección anterior, p r o p o n i e n d o algunas explicaciones. F i n a l m e n t e , se presentan las conclusiones.. 2. C o m p o r t a m i e n t o de las r e m u n e r a c i o n e s a los factores D e 1980 a l 2000 l a remuneración p r o m e d i o a los t r a b a j a d o r e s registró ciertos a l t i b a j o s c o y u n t u r a l e s que no m o d i f i c a r o n l a t e n d e n c i a gener a l a l e s t a n c a m i e n t o . C o m o se m u e s t r a en l a gráfica 2.1, que u t i l i z a datos de 73 r a m a s de l a CIIU a dos dígitos de desagregación p a r a e l período 1980-2000, l a pendiente de l a trayectoria de l a m e d i a n a de las remuneraciones de los t r a b a j a d o r e s es prácticamente cero (y estadíst i c a m e n t e no significativa), es decir, durante el período a n a l i z a d o n o.

(5) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 289. se establece n i n g u n a t e n d e n c i a definida. L o s salarios reales se d e t e r i o r a r o n d u r a n t e los períodos de " a j u s t e e s t r u c t u r a l " (1980-1988) y d e "estabilización macroeconómica" (1983-1988), y se r e c u p e r a r o n d u rante e l período 1988-2000, aunque n o l o suficiente p a r a restablecer el n i v e l d e l salario real d e 1981. Gráfica 2.1 d e las r e m u n e r a c i o n e s reales a l t r a b a j o * (Miles depesos de 1980). Evolución. 0.14 0.12 0.10 i. 0.08 y=-0.0002x+0.113. 0.06. R =0.0178. |. 2. 0.04¬. ¡. 0.02 T. O. 1. O. 1. O. 1. O. 1. 1. w. 1. Q. 1. O. 1. 1. C. O. 1. O. 1. 1. k. 1. &. 1. t. 1. n. 1. &. 1. 1. f. t. 1. 1. O. •Mediana del total de pagos al trabajo entre el número de trabajadores, deflactados por el índice de precios al consumidor. Puente: S i s t e m a de cuentas. nacionales,. INEGI, México, 2000.. Las fluctuaciones de los salarios reales durante e l período 1980¬ 2000 están íntimamente relacionadas c o n l a evolución d e l t i p o d e c a m bio r e a l . D u r a n t e 1980 y 1982 e l peso se sobrevaluó y elevó e l salario 4. L a relación entre salarios reales y el tipo de cambio real radica en la inclusión de bienes importados en la canasta de consumo, empleada como base de cálculo del índice de precios al consumidor. A l incluir en la canasta los precios de los bienes importados, la subvaluación (sobrevaluación) del peso reduce (eleva) el salario real compatible con cierto valor de la productividad del trabajo medida 4.

(6) 290. E S T U D I O S ECONÓMICOS. real. L a crisis de d e u d a en 1982, puso a b r u p t o fin a esta g a n a n c i a real de los salarios. D e 1982 a 1988 l a m o n e d a n a c i o n a l se subvaluó, con lo que se redujo el s a l a r i o r e a l y elevaron los precios, en m o n e d a l o c a l , de los bienes i m p o r t a d o s , otorgando protección a l a p r o d u c c i ó n de bienes transables y e s t i m u l a n d o el empleo. L a subvaluación d e l peso se m a n t u v o h a s t a 1988, c u a n d o se establecieron los " p a c t o s " . A p a r t i r de entonces l a política económica cambió y privilegió l a sobrevaluación cambiaría, a l e s t i m u l a r l a elevación d e l salario real las i m p o r t a c i o n e s fungieron c o m o m e c a n i s m o e s t a b i l i z a d o r de los p r e cios, pero con m e n o r producción n a c i o n a l . L o s resultados son obvios: desestímulo a l a producción de bienes transables, en especial los i n tensivos en m a n o de o b r a y otros insumos nacionales, i n f o r m a l i d a d , desempleo y a u m e n t o d e l contenido i m p o r t a d o e n el PIB. D e nuevo esta política terminó dramáticamente c o n l a crisis cambiaría de 1994. L a respuesta a l a crisis fue l a devaluación real d e l peso d u r a n t e 1995¬ 1996 y l a caída d e l salario real. U n a vez más, a p a r t i r de 1997 y h a s t a el 2000 (y continúa t o d o el período h a s t a 2003), las autoridades m o n e tarias y cambiarías o p t a r o n p o r l a sobrevaluación d e l peso c o n t o d a s sus consecuencias, u n a de las cuales es l a elevación d e l s a l a r i o real y l a acumulación del desempleo abierto o encubierto. 5. C o n este recuento se enfatiza que, d u r a n t e las dos décadas e n a precios del productor. Hernández (2000b) utiliza un enfoque kaleckiano, y lo adapta al caso mexicano, para analizar los efectos de la apertura y el tipo de cambio real sobre la participación de los salarios en el ingreso. En este enfoque, los precios de los productos no agrícolas se fijan a través de sobreprecios (marfc u p ) , y la participación de los salarios del producto no agrícola en un país ( W / Y ) depende de manera inversa del sobreprecio promedio que se fija en la economía (k), el cuál identifica el "grado de monopolio" y de la relación entre el valor de las materias primas y la nómina salarial de ese sector en su conjunto (j): W / Y = 1/[1 + (k - 1 ) ( J + 1)]. En este modelo la apertura comercial aumenta la participación de los salarios en el ingreso, ya que con ella disminuye el grado de monopolio (k) y, con ello, aumenta ( W / Y ) . L a relación entre el tipo de cambio real, por otra parte, y la participación de los salarios en el ingreso, se da a través de la variable j = W / M , donde M es el valor de las materias primas a precios nacionales. E n la medida en que el peso se sobrevalúa se abarata el precio de las materias primas en moneda nacional, por lo que ( M ) disminuye relativamente a la masa salarial no agrícola (W). De esta manera, una sobrevaluación del peso aumenta el valor de j , y esto disminuye W / Y . Con ello la apertura comercial y la sobrevaluación del peso tienen ambos efectos positivos sobre la participación de los salarios en el ingreso. E n esos años se utilizó la subvaluación del peso y el control salarial como medida anti-inflacionaria y para lograr el superávit comercial necesario para financiar el servicio de la deuda externa, en ausencia de otra forma de financiamiento. 5.

(7) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 291. análisis, los salarios medios p e r m a n e c i e r o n estáticos y que sus fluctuaciones están ligadas, e n b u e n a m e d i d a , a los cambios de r u m b o en u n a política cambiaría que parece preferir l a sobrevaluación d e l peso, c o m o m e c a n i s m o a n t i - i n f l a c i o n a r i o , antes que l a búsqueda de una t a s a r e a l de c a m b i o que favorezca e l empleo. C o n otras fuentes y p a r a diferentes años a n a l i z a m o s este fenómeno, e n c o n t r a n d o c o n ello resultados similares. E l c u a d r o 2 . 1 , b a s a do en datos anuales de o c h o encuestas de empleo ( E n c u e s t a n a c i o n a l d e e m p l e o , S T P S , p a r a 1991, 1993 y 1995-2000), m u e s t r a l a evolución de los salarios p o r t i p o de t r a b a j o . P a r a c a d a encuesta se i l u s t r a n los salarios p r o m e d i o p a r a seis t i p o s de t r a b a j o y l a r e s p e c t i v a t a s a de c r e c i m i e n t o s a l a r i a l . S o n evidentes: el decremento en los s a l a r i o s p r o m e d i o anuales de los menos y de los más educados; c r e c i m i e n t o s modestos de los niveles intermedios y u n m o d e r a d o i n c r e m e n t o en los salarios p r o m e d i o d e l conjunto de los trabajadores. V e r c o l u m n a G del c u a d r o en mención (tasas de c r e c i m i e n t o ) . L a m i s m a t e n d e n c i a aparece c u a n d o se d i v i d e l a fuerza de t r a b a j o en dos categorías, a saber, no calificado (de cero a doce años de educación f o r m a l : L 0 + L 1 + L 2 + L 3 ) y calificado (con u n o o más años de educación u n i v e r s i t a r i a , i n c l u y e n d o postgrados: L 4 + L 5 ) , c u a d r o 2.2. E l s a l a r i o p r o m e d i o de los trabajadores creció a u n a t a s a p r o m e dio de 0.9% entre 1991 y 2000, el de los n o calificados a 0 . 0 3 % , e n t a n t o que el de los calificados decreció, - 1 . 1 4 % . L o que quiere decir que de 1991 a 2000 l a d i s t a n c i a entre los salarios de los calificados en relación c o n los n o calificados se redujo de 3.76 veces en 1991, a 3.62 en 2000. P a r a i l u s t r a r el contexto en el que tiene lugar este c o m p o r t a m i e n to de los salarios, es conveniente repasar las condiciones existentes en el m e r c a d o de t r a b a j o m e x i c a n o . Según estudios sobre e m p l e o , se deduce que a fines de los años noventa los principales indicadores e r a n desalentadores, en comparación con las tendencias registradas h a c i a i n i c i o s de los años ochenta. E l r i t m o de creación de empleos no l o g r a b a absorber e l c r e c i m i e n t o de l a fuerza de t r a b a j o , n i r e d u c i r el rezago o c u p a c i o n a l d e l país. E l empleo en establecimientos de 5 o menos t r a b a j a d o r e s representaba casi 6 0 % de l a m a n o de o b r a (57 p o r ciento en 1997, según datos de l a E n c u e s t a n a c i o n a l d e e m p l e o ) . 6. 7. 6. Ver sección 8.. Esta diferencia en las tasas de crecimiento de los salarios implicaron una menor desigualdad entre ambos tipos de trabajo, lo cual puede observarse en el renglón de razón del cuadro 2.2, que registra el cociente del salario medio de los calificados y el de los no calificados 7.

(8) 292. ESTUDIOS ECONÓMICOS. •S. 0. § 3. •S 3. V -a. "2 i. *. CU. •o. 1. o g. HH. OS. d •s. o «. -*. O,. o <Z> d •o. + 5^. o 03. 0. 9 **. 1. 3 3. T3. a,. O. »3. Oí. •S .2 "o. O. •a s 3 C. S. O. u. ai o, c. =3 o. 3. •V. m o c. o. |. O" C. •o. o 3 J. d c.

(9) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. Ti". <£>. .1. "o. e O). o. E. 00. a,. 1—l. «5. 00. g. <0. ra o O <u U -o 5? 5. >>. •3. -o. 3 ü. o o co a -o. i—I. «o. '5* «1. •g. U3. 1—I. o t?. 8. •s. p. •S. ».. e s -e S. g 3. I I. T-l. IO. V. e. 8. co. •o o. 05. 1 "3 * 1. .5 -S -3 i:. CO. s "tí TH. I. -2. I. Mí i OI. ^ Ü. o. S o fe. 1. "3 m. 293.

(10) 294. E S T U D I O S ECONÓMICOS. E n los micro-negocios informales y los pequeños predios agrícolas generó más d e l 7 0 % de las ocupaciones, creadas entre 1991 y 1 9 9 7 . L a s políticas de adelgazamiento d e l E s t a d o , e l c o n t r o l s a l a r i a l , la r e f o r m a d e l s i s t e m a de s e g u r i d a d s o c i a l y l a flexibilización de l a s relaciones laborales, c o n t r i b u y e r o n a l a p r e c a r i e d a d d e l e m p l e o y d e l a u t o - e m p l e o , caracterizados p o r deficientes niveles de remuneración, ausencia de prestaciones sociales e i n e s t a b i l i d a d l a b o r a l , t o d o los c u a l contribuyó a d e p r i m i r el nivel general de los salarios. 8. Gráfica 2.2 d e las r e m u n e r a c i o n e sreales a l capital* (Mües d e p e s o s d e 1 9 8 0 ). Evolución. 1.20. 0.60. y = 0.0069x4 0.753 R = 0.2065 2. i. i. i. i. i. 1. 1. l. r. 1. I. i. i. I. l. l. l. 1. [. l. l. •Mediana del excedente bruto de explotación entre el acervo de capital, deflactado por el índice de precios al consumidor. Fuente: S i s t e m a. E n c u e s t a de acervos, de. de cuentas. nacionales,. INEGI, México, 2000,. depreciación y formación de capital. del B a n c o. México, Banxico, 1980-1995, así como estimaciones propias (ver. apéndice).. E l empleo e n el sector público se redujo p o r las políticas de p r i v a tización y p o r el recorte d e l gasto d e l E s t a d o . E l empleo i n d u s t r i a l e n García y de Oliveira (2001), pp. 654-655..

(11) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 295. las grandes empresas se v i o afectado adversamente p o r l a c o m p e t e n c i a c o n las i m p o r t a c i o n e s . E l i n c r e m e n t o de los puestos de t r a b a j o e n las p l a n t a s m a q u i l a d o r a s contrarrestó sólo p a r c i a l m e n t e l a c o n t r a c ción de las m a n u f a c t u r a s . L a informalización d e l mercado l a b o r a l , esto es, l a ampliación de l a ocupación e n e l comercio y los s e r v i c i o s se acentuó e n los años n o v e n t a . L a m a n o de o b r a s i n ningún t i p o de prestaciones sociales aumentó en los últimos años, de 61 p o r ciento de l a población a c t i v a e n e l a ñ o 1991 a 6 3 % en e l 2000. Según las encuestas de empleo, e l p o r c e n t a j e de l a fuerza de t r a b a j o que no percibe ingresos, o que recibe h a s t a dos salarios mínimos a g r u p a b a a l 66 y 65 p o r ciento de l a fuerza d e t r a b a j o e n los años 1991 y 1997, r e s p e c t i v a m e n t e . E n contraste c o n l a t e n d e n c i a a l estancamiento de los s a l a r i o s reales e n los últimos veinte años, las remuneraciones a l c a p i t a l m u e s t r a n u n a t e n d e n c i a a l a l z a (estadísticamente significativa) d u r a n t e este período, ver gráfica 2.2. E n las páginas que siguen se investigará en qué m e d i d a las reformas e s t r u c t u r a l e s , l a tecnología, u otros factores h a n c o n t r i b u i d o a l estancamiento de los salarios medios y favorecido, simultáneamente, el a u m e n t o e n las ganancias d e l c a p i t a l . 9. 10. 3. M e t o d o l o g í a p a r a e s t i m a r p o r s e p a r a d o los efectos de l a tecnología y l a a p e r t u r a c o m e r c i a l sobre las r e m u n e r a c i o n e s a los f a c t o r e s 11. E l t e o r e m a S t o l p e r - S a m u e l s o n establece las bases p a r a e s t u d i a r e l i m p a c t o de l a c o m p e t e n c i a i n t e r n a c i o n a l sobre las remuneraciones a los factores. S u p o n e que los cambios en el mercado i n t e r n a c i o n a l se c o m u n i c a n de u n a economía a o t r a , básicamente, a través de c a m b i o s en los precios. y. Ibid,. p. 655.. Para la documentación de estas y otras tendencias del mercado de trabajo mexicano en los años ochenta y noventa, ver, Oliveira y García (1996), Rendón y Salas (1996, 2000), Estrella y Zenteno (2001), García (1999), Salas y Zepeda (1999), Salas (2000). 1 0. L a metodología utilizada se basa en el trabajo pionero de Baldwin y Cain (1994), quienes explotaron las características de equilibrio general del modelo Heckscher-Ohlin para investigar las posibles influencias sobre las remuneraciones al trabajo no calificado, calificado y al capital en los E U , durante el período 1967¬ 1992. L a metodología utilizada en esta sección está basada en los desarrollos posteriores realizados por Leamer (1996). 1 1.

(12) 296. ESTUDIOS. ECONÓMICOS. E l f u n d a m e n t o d e l t e o r e m a S t o l p e r - S a m u e l s o n es el c o n j u n t o de condiciones de ganancias cero que satisfacen l a i g u a l d a d : p = A'w, donde p es el vector de precios de los bienes, w es e l v e c t o r de precios de los factores y A es l a m a t r i z de coeficientes de utilización de i n s u m o s p o r u n i d a d de p r o d u c t o . A l diferenciar estas c o n d i c i o n e s de cero ganancias obtenemos: 12. K. dpi =. (A. i k. dw. +. k. w dA k. i. k. ). Si u t i l i z a m o s l a notación x -. — X la expresión puede ser escrita como:. . _ dju _. ¡ÍA w \ ik. ídw \. k. ÍA w \. k. K. ik. ídA \. k. ik. K. fc=l fc=l. Donde 6 industria i .. ik. es l a participación d e l i n s u m o k en e l costo de l a. A i k. — — ~ Q i. esta última expresión puede diferenciarse p a r a llegar a: Á. =. ik. v. ik. -. Qi. Donde v es l a c a n t i d a d d e l i n s u m o k u t i l i z a d a en l a i n d u s t r i a i , y Q i l a c a n t i d a d de p r o d u c t o en l a i n d u s t r i a i . ik. E n un modelo de dos bienes, dos factores con rendimientos constantes a. 1 2. 1. 1. 1. 1. *1. *1<. 1 1. 1. 1 J ' *. 1J. Í>.. 1. escala, y donde no hay reversibilidad en el uso de técnicas, el teorema btolper Samuelson establece que un incremento en el pre o relativo de un bien incrementa el salario real del tactor usado intensivamente en la producción de ese bien, y reduce la remuneración real del otro factor Estos resultados son j^neralizafoles C1.

(13) APERTURA COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 297. S i u t i l i z a m o s l a expresión Á y l a definición estándar d e l a m e d i d a d e l c r e c i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d t o t a l de los factores (TFP), llegamos a: ik. K. K. fc=i fe=i. de d o n d e se obtiene l a condición que relaciona los c a m b i o s en los precios de los bienes c o n e l c a m b i o en los costos y l a tecnología: K. E s t a es l a ecuación que sirve de base p a r a separar e l i m p a c t o de l a a p e r t u r a y l a tecnología sobre el precio de los factores (las variables o ' w significan vectores) U n a implicación i m p o r t a n t e de l a ecuación (3.1) es que, en u n a economía pequeña y s i n bienes no comerciables e n l a que e l c a m b i o tecnológico es de origen interno, el sesgo tecnológico f a c t o r i a l es i r r e l e v a n t e . E n GS6 C8J50 lo Único (JUG importo. GS lcl distribución sectorial d e l c r e c i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d t o t a l de los factores, d a d o que sólo el c r e c i m i e n t o de esta última p o r sector e n t r a en l a ecuación. S i l a economía no es pequeña, o existen bienes n o t r a n sables, o el c a m b i o tecnológico es g l o b a l , el sesgo factorial d e l c a m b i o tecnológico afectará los precios de los bienes, y estos cambiarán e l precio d e los f a c t o r e s . 13. 14. S i l a economía es pequeña, no existen bienes no transables y los cambios tecnológicos son locales, p o r definición, los precios i n t e r n a cionales están dados y los cambios en l a p r o d u c t i v i d a d se t r a d u c e n , enteramente, en aumentos en remuneraciones a los factores. S i se c o n s i d e r a u n a economía g r a n d e o con bienes no transables, se tiene que establecer algún t i p o de relación entre los precios de los bienes y e l c r e c i m i e n t o de l a TFP. E l c o n o c i m i e n t o de esta relación es necesario p a r a aislar los efectos de los cambios tecnológicos, de los de l a a p e r t u r a c o m e r c i a l , sobre e l precio de los factores. C o n el fin de establecer algún t i p o de relación entre e l c a m b i o tecnológico y los precios de los bienes, supondremos que e l p r i m e r o es l o c a l , y que c i e r t a p a r t e d e l m i s m o se transfiere a los c o n s u m i dores a través de menores precios. P a r a simplificar, s u p o n d r e m o s que Ver Krugman (1995). Ibid..

(14) 298. E S T U D I O S ECONÓMICOS. l a t r a n s f e r e n c i a es u n i f o r m e en todos los sectores. E s t o es, s u p o n dremos que t o d o s los sectores transfieren e l m i s m o p o r c e n t a j e d e l c r e c i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d a los precios de los p r o d u c t o s , es d e cir, p i ( t ) = - X ( T F P i ) , donde A es l a t a s a a l a que los a u m e n t o s en l a p r o d u c t i v i d a d se t r a d u c e n en reducciones de precios, l a cuál es c o m ú n a t o d o s los sectores. U n a t a s a de A = 0 significa que l a e c o n o m í a es pequeña y que no e x i s t e n bienes no comerciables, por lo t a n t o , t o m a c o m o dados los precios de los bienes y el c a m b i o tecnológico se t r a duce, solamente, en mayores ingresos p a r a los factores. E l s i g u i e n t e paso es c a l c u l a r e l efecto d e l c r e c i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d sobre los precios de los factores. Pi{T). = -X(TFPi). (3.2). D o n d e ( T ) representa el efecto de l a tecnología sobre l a v a r i a b l e . D a d o e l supuesto de las transferencias de los cambios de p r o d u c t i v i d a d a los c a m b i o s en los precios p r e s e n t a d a en l a ecuación (3.2), p o d e m o s p r o p o n e r u n a expresión que i n d i q u e las modificaciones en los precios de los factores que acompañan a l c a m b i o tecnológico, esto es, precios de los factores que s a t i s f a g a n : ( 1 -. \ ) T F P. I. = 9' w(t) i. (3.3). U n a vez o b t e n i d o el efecto d e l c a m b i o tecnológico sobre e l p r e c i o de los factores, q u e d a el efecto de l a a p e r t u r a , o el efecto S t o l p e r Samuelson propiamente dicho. E s decir, l a variación en precios resultante de l a a p e r t u r a es e l efecto de los c a m b i o s en los precios de los bienes sobre el precio de los factores, u n a vez sustraído el efecto d e l c a m b i o de l a tecnología. E s t o es: Pi +. X T F P í. = e'iw(Á). (3.4). D o n d e ( A ) representa el efecto de l a a p e r t u r a sobre los precios de los factores.. 4 . Cálculo de los efectos de l a a p e r t u r a y de l a tecnología sobre los salarios p r o m e d i o en M é x i c o 4.1.. Base. de datos. D e l S i s t e m a d e c u e n t a s n a c i o n a l e s d e México, C u e n t a s d e b i e n e s y S e r v i c i o s , de INEGI, se o b t u v o p a r a 73 ramas (CIIU dos dígitos) en e l.

(15) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 299. período 1980-2000, e l v a l o r agregado a precios corrientes y c o n s t a n t e s ; y las remuneraciones totales a l t r a b a j o y a l c a p i t a l (excedente b r u t o de explotación). De l a E n c u e s t a d e a c e r v o s , depreciación y formación de capital d e l B a n c o d e México, de B a n x i c o , se o b t u v o e l acervo de c a p i t a l p a r a las 73 r a m a s e n e l período 1980-1994. L o s datos d e l acervo de c a p i t a l p a r a e l lapso 1995-2000 se o b t u v i e r o n a p a r t i r de datos d e l acervo de c a p i t a l d e l período 1980-1994 y cifras de cuentas nacionales sobre e m pleo y PIB p a r a 1980-2000. L a metodología se describe e n l a p a r t e A del apéndice. D e esta f o r m a se o b t u v o e l acervo de c a p i t a l p a r a las 73 r a m a s d u r a n t e e l período 1980-2000; y c o n cifras d e l "excedente b r u t o de explotación", de cuentas nacionales se o b t u v i e r o n datos sobre e l índice de remuneraciones a l c a p i t a l p a r a t o d o e l p e r í o d o . 15. P a r a el análisis los datos se a g r u p a r o n en tres períodos. E l p r i m e r o de 1980 a 1988, que es e l de ajuste macroeconómico y e s t r u c t u r a l ; e l siguiente de 1989 a l 2000, que cubre los sexenios de C a r l o s Salinas y E r n e s t o Z e d i l l o , t i e m p o d u r a n t e e l c u a l se registra c i e r t a e s t a b i l i d a d macroeconómica y u n tercero que v a de 1980 a 2000, que c o m p r e n d e e l período en s u c o n j u n t o .. 4.2.. Estimación. D a d o que l a metodología d e s a r r o l l a d a en l a sección anterior sólo es válida p a r a e l c o n j u n t o de l a economía, esto es, u n a metodología de n a t u r a l e z a de e q u i l i b r i o general, se deben de i n c l u i r todos los sectores t a n t o comerciables c o m o no comerciables p a r a que t e n g a sentido, p o r lo que e l estudio i n c l u y e las 73 r a m a s en que se d i v i d e l a economía. Por o t r o l a d o , a l t r a t a r de aplicar l a metodología anterior a l caso de México surge e l p r o b l e m a de e s t i m a r el crecimiento de l a p r o d u c t i v i d a d t o t a l de los factores a n i v e l de i n d u s t r i a , c u a n d o n o se c u e n t a con información suficiente p a r a t o d o el período sobre e l acervo de c a p i t a l en c a d a i n d u s t r i a . P o r ésta y otras razones decidimos u t i l i z a r e l c r e c i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o , en lugar d e l c r e c i m i e n t o en l a p r o d u c t i v i d a d t o t a l de los factores, c o m o m e d i d a de mejoras e n la p r o d u c t i v i d a d . E l considerar e l crecimiento e n l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o c o m o p r o x y d e l c r e c i m i e n t o de l a T F P , también se j u s t i f i c a p o r Como indicador de ganancias el "excedente bruto de explotación" tiene limitaciones, ya que incluye todo lo que queda del valor agregado después de descontar los salarios, y puede comprender todos los ingresos de las personas que trabajan por su cuenta y los salarios no declarados. 1 0.

(16) 300. ESTUDIOS ECONÓMICOS. la a l t a correlación que existe entre las dos tasas de c r e c i m i e n t o (ver E a s t e r l y , Fiess y L e d e r m a n , 2003). Además, el usar e l c r e c i m i e n t o d e la p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o en lugar d e l de l a T F P e v i t a i n c u r r i r e n p r o b l e m a s de identificación señalados p o r Feenstra y H a n s o n (1999). E n este sentido, el c r e c i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o j u e g a el p a p e l de v a r i a b l e i n s t r u m e n t a l e n las estimaciones (ver E s q u i v e l y Rodríguez, 2003). E l p r i m e r paso es e s t i m a r e l crecimiento de l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o p a r a las 73 r a m a s e n el período 1980-2000. Se c a l c u l a d i v i diendo e l valor agregado entre el personal o c u p a d o e n c a d a i n d u s t r i a . E n l a gráfica 4.1 presentamos l a evolución de l a m e d i a n a d e l crec i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o , en ella e n c o n t r a m o s u n a ligera t e n d e n c i a a l a l z a a p a r t i r de 1981, así c o m o u n e s t a n c a m i e n t o a p a r t i r de 1 9 9 3 . 16. Gráfica 4.1 M e d i a n a d e l c r e c i m i e n t o e n la p r o d u c t i v i d a d d e l. y = 0.0015x- 0.0064. trabajo. 7T. R = 0.1836 2. 4 2 0 s. •2. ¡i i v. •. o. o*. n. m. ai di m. ct. 01. ai. TT. •4 -6 U n a vez o b t e n i d a esta información se estimó el valor de A , u t i l i z a n d o l a ecuación (3.2) p a r a el período de 1981 a l 2000, y luego p a r a dos subperíodos: 1981-1988 y 1989-2000. L a ecuación e s t i m a d a fue Pi(í) = 0 y i + £i- D o n d e p¿(í) es el cambio p o r c e n t u a l en el precio 16 Ver. también Hernández (2000a) y Fernández (2000)..

(17) APERTURA COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 301. del v a l o r agregado en l a r a m a i en el año í, y es e l c r e c i m i e n t o de la p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o en l a i n d u s t r i a i , e< es u n residuo c o n las características usuales, y ¡3 s - A . L o s resultados a p a r e c e n en e l c u a d r o 4.1. {. Gráfica 4.2 C r e c i m i e n t o e n la p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o : c o e f i c i e n t e d e variación 8.00 (.00 4.00 2.00. f. ¡. \. ¡. .. lt. ¡ \. /I. 1Y. ¡\. 1. . /. \. A. /. /. \ \. ' * /. wií. n ta o f. •2.00 •4.00. t -;. .. N 0. I o ! o o <¬ M D * e < í ) r - ( D 0 1 O IO IO o o 0 ) 0 ) 0 ) 0 ) 0 1 0 ) 0 ) 0 ) 0. ií. •6.00 -8.00 -10.00 C V : Desviación estándar entre promedio.. E l v a l o r e s t i m a d o de A , 37.8%, p a r a el período 1980-2000, sugiere que los aumentos en p r o d u c t i v i d a d se t r a d u j e r o n en u n 3 7 . 8 % en r e ducciones en los precios d e l valor agregado. E n el período 1980-1988 el p o r c e n t a j e e s t i m a d o fue de 4 3 . 3 % , en t a n t o que en e l período 1989¬ 2000 fue de 26.6%. L o s resultados son consistentes c o n l a e x p e r i e n c i a histórica. D e 1980 a 1988 l a economía era menos a b i e r t a que en e l s u b período siguiente, p o r lo t a n t o , los precios internacionales a f e c t a b a n menos a los internos y permitía que los cambios en l a p r o d u c t i v i d a d se t r a n s m i t i e r a n , a l menos p a r c i a l m e n t e , a los precios internos. E n c o n traste, d u r a n t e e l período 1989-2000, l a economía m e x i c a n a se abrió, los precios internos dependían en m a y o r grado de los precios i n t e r n a cionales y los c a m b i o s en l a p r o d u c t i v i d a d los afectaba menos. D e ahí se infiere que d u r a n t e este último subperíodo los cambios en l a p r o d u c t i v i d a d se t r a d u j e r a n , p r i n c i p a l m e n t e , en mayores remuneraciones a los factores..

(18) 302. E S T U D I O S ECONÓMICOS. C u a d r o 4.1 R e s u l t a d o s d e la regresión e n t r e t a s a s d e c r e c i m i e n t o de los p r e c i o s del v a l o r agregado y tasas d e c r e c i m i e n t o d e la p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o *. Período. R. 0. 1980-2000. -0.378. D W. P. N. 0.57. 2.53. 0.77. 1460. 0.57. 2.54. 0.55. 2.43. 2. (-3.52) 1980-1988. -0.433. 1989-2000. -0.266. (37.8). (2.20) (-3.77) *La. 0.77. 584. (23.8) 0.75. 876. (30.0). regresión se corrigió por problemas de auto correlación de. errores. Los números entre paréntesis son los estadísticos t.. U n a vez calculados los cambios en l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o y los valores de A p a r a c a d a u n o de los tres períodos, se estimó e l c a m b i o en las remuneraciones a los factores originados p o r el c a m b i o tecnológico. E s t o es, se estimó l a ecuación (3.3), (1 - X ) = 8 w + 6 f + e donde 6 y 6 son las participaciones d e l t r a b a j o y el c a p i t a l en el valor agregado de l a r a m a i . E n esta ecuación las participaciones de los factores en el valor agregado son las variables independientes, y los coeficientes de l a regresión de dichas participaciones son los cambios en los precios de los factores requeridos p a r a el ajuste en los precios de los bienes a los cambios tecnológicos. E s decir, los coeficientes resultantes de l a regresión son los cambios en los precios de los factores necesarios p a r a m a n t e n e r las condiciones de cero beneficios frente a cambios en l a tecnología. L o s resultados aparecen en el cuadro 4.2. E l crecimiento registrado en l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o es t a n pequeño (ver gráfica 4.1) que el efecto derivado d e l c a m b i o tecnológico sobre los salarios y las ganancias resulta mínimo. E n los tres períodos que aparecen en el cuadro 4.2, los cambios e n los precios asociados con l a tecnología se relacionan con d i s m i n u c i o n e s en los salarios nominales (aunque de estos no todos son significativos) y c o n incrementos en las remuneraciones a l c a p i t a l . E l hecho de que el m o d e l o predice que las remuneraciones a l t r a b a j o y a l c a p i t a l se mueven en sentido contrario (o p o r lo menos de que las remuneraciones a l t r a b a j o no se incrementan) c o m o respuesta y i. i. K. u. iL. iK. i L.

(19) (4.62). 0.18. 0.24. (4.75). 2.08 0.172 (6.78) (-0.42). &. 0.037. c. I. (1.15). "X •*» O. e. (1.36). -2. 1. 0.010. 0.089 <s-. •8 » o. * n * O. 0.023. ^? 1. -0.001. e. a *>. # #. 0.011. e. >o g ]b¡) o 't-i l. a. ce;. 1989-2000. o •« o. 1980-1988. -tí. 1980-2000. •O. Período. 3. ^. -0.022. c es. 2. ü. .& e. 0.023. O. -a. -0.004. !•§. "í oe tí O). (5.03). to. -0.009. t.. (-1.07). a. 2.03. u -o fe, g. 00. 0.057. 1460 0.24. o •« o §> 5*. co. 00 IO. (7.78). 2. 2.03. 3. -o. DW. A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 1 » 2. « .3. a. 303.

(20) 304. E S T U D I O S ECONÓMICOS. a u n c a m b i o tecnológico d u r a n t e el período 1980-2000, es u n r e s u l tado interesante de l a estimación, y c o n c u e r d a con u n a hipótesis que desarrollaremos más adelante, r e l a t i v a a l a existencia de u n a o f e r t a i l i m i t a d a de t r a b a j o que m a n t i e n e los salarios constantes. O t r o resultado interesante es que, las estimaciones d e l c r e c i m i e n to de las remuneraciones a l c a p i t a l son significativas en el p r i m e r y tercer período, y se i n c r e m e n t a n aún más p a r a el período 1989-2000. E s t o se e x p l i c a p o r q u e el c r e c i m i e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d fue m e n o r en el período 1980-1988, que d u r a n t e 1989-2000, y p o r que A fue m a y o r en el p r i m e r período que en el último. V e a m o s a h o r a el efecto de l a a p e r t u r a sobre las remuneraciones a los factores. P a r a ello e s t i m a m o s l a ecuación (3.4), Vi + ^ V i =. OÍLVJ. +. 0. i. K. r + e¿.. D o n d e el lado i z q u i e r d o representa los cambios en los precios en el valor agregado no a t r i b u i b l e s a l c a m b i o tecnológico. E n t a n t o que el lado derecho tiene u n a interpretación s i m i l a r a l a ecuación a n t e r i o r . C o m o el t e o r e m a S t o l p e r - S a m u e l s o n tiene sentido sólo en el largo p l a z o , c u a n d o todas las variables h a n t e n i d o t i e m p o p a r a a j u s t a r s e , las regresiones se h i c i e r o n u t i l i z a n d o del lado i z q u i e r d o de l a ecuación (3.4) las tasas p r o m e d i o de crecimiento a n u a l d e l período, e n l u g a r de t o m a r los datos anuales, y d e l lado derecho se t o m a r o n las p a r ticipaciones p r o m e d i o entre el i n i c i o y el final de cada período. L o s resultados de l a regresión aparecen en el c u a d r o 4.3. D e acuerdo con lo sugerido p o r L e a m e r (1996), el m o d e l o H e c k s c h e r - O h l i n ( H - O ) y el teorema S t o l p e r - S a m u e l s o n , si los incrementos de las remuneraciones nominales observadas tienen l a m i s m a trayect o r i a que los valores estimados, entonces el m o d e l o H-O e x p l i c a , adecuadamente, los cambios en los precios de los factores. E n el c u a d r o 4.4 aparecen los datos nominales observados y estimados. L a comparación de las cifras observadas y estimadas a r r o j a resultados interesantes (ver cuadro 4.4). P a r a el período 1980-1988 el m o d e l o predice tasas de crecimiento de los salarios y las ganancias m u y similares entre sí y c o n l a inflación registrada. E s t e es u n resultado satisfactorio, d e b i d o a que los cambios en los precios relativos de los bienes d u r a n t e este lapso no favorecieron, en sentido a l g u n o , el c a m b i o en l a d e m a n d a r e l a t i v a de factores (el coeficiente de correlación entre los cambios en los precios y las utilizaciones relativas de factores a l p r i n c i p i o d e l período fue de 0.066). P a r a el período 1989-2000 encontramos resultados más definidos. E s t o es, el incremento de los salarios predicho p o r el m o d e l o es m u y s u perior a l incremento observado en los salarios, en t a n t o que lo opuesto.

(21) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 305. sucede c o n las g a n a n c i a s . E s decir, los precios relativos cambiarían en u n a dirección t a l que estimularía l a d e m a n d a de m a n o de o b r a y, en consecuencia, se elevarían los salarios y se reducirían las g a n a n cias. E l m o d e l o H-O nos i n d i c a que l a nueva m e z c l a de p r o d u c c i ó n en M é x i c o es más r i c a e n t r a b a j o , lo que i m p l i c a u n a t e n d e n c i a a l a elevación de los salarios. 1 7. C u a d r o 4.3 R e s u l t a d o s d e la regresión e n t r e c a m b i o s e n l o s p r e c i o s del P I B , atribuibles a la apertura comercial, y las participaciones al trabajo y capital e n el P I B. Período. P + Xy*. 1980-1988. 0.542. 1989-2000 1980-2000. f. w 0.516. 0.555. (25.71). (48.8). 0.149. 0.171. 0.138. (11.49). (16.78). 0.321. 0.314. (32.85). (53.66). 0.316. R. 2. N. 0.99. 73. 0.97. 73. 0.99. 73. *Media de la variable independiente.. C u a d r o 4.4 Tosas a n u a l e s p r o m e d i o d e c r e c i m i e n t o observadas y estimadas. 1980-1988. 1989-2000. 1980-2000. Tasas observadas Salarios. 0.517. 0.166. 0.319. Ganancias. 0.557. 0.148. 0.321. Salarios. 0.516. 0.171. 0.321. Ganancias. 0.555. 0.138. 0.314. Tasas. 1. '. estimadas. Para el período 1980-2000 el modelo predice aumento en las remuneraciones. reales al trabajo y disminución a las remuneraciones reales al capital..

(22) 306. ESTUDIOS ECONÓMICOS. P a r a el período 1980-2000, según el modelo, el c a m b i o e n p r e cios relativos p r o d u c i d o p o r l a a p e r t u r a c o m e r c i a l habría d e r i v a d o en u n m a y o r a u m e n t o de las remuneraciones a l t r a b a j o y menores p a r a el c a p i t a l . E s t o es, los salarios deberían de haber a u m e n t a d o y las ganancias d i s m i n u i d o , s i n embargo, observamos que d u r a n t e estos años los salarios y las ganancias se m o v i e r o n en p r o m e d i o , en térm i n o s reales, ligeramente en sentido c o n t r a r i o a lo predicho p o r el modelo. L o s salarios y las ganancias p r o m e d i o crecieron en l a m i s m a proporción que los precios. ¿ A que se debió? A que l a presión sobre los salarios p o r el aumento d e l e m p l e o , derivado d e l c a m b i o en los precios relativos d a d a l a a p e r t u r a c o m e r c i a l , fue a t e m p e r a d a p o r l a existencia de u n exceso de m a n o de o b r a en l a economía. A continuación, se desarrolla este p u n t o c o n el fin de m o s t r a r que el m o d e l o H-O estaría i n d i c a n d o que l a a p e r t u r a c o m e r c i a l habría elevado los salarios, si no fuera porque en M é x i c o existe esta oferta i l i m i t a d a de m a n o de o b r a que i m p i d e que ello s u c e d a . 1 8. 5. E n f o q u e basado e n u n a oferta i l i m i t a d a de m a n o de o b r a 5.1. L a o f e r t a i l i m i t a d a d e m a n o factores. d e o b r a y la remuneración. a los. 1 9. Los modelos de crecimiento p a r a economías en desarrollo fueron diseñados p a r a e s t u d i a r l a acumulación de c a p i t a l en economías c o n oferta i l i m i t a d a de t r a b a j o . L a diferencia básica de este m o d e l o con el t r a d i c i o n a l es plantear l a coexistencia de u n sector m o d e r n o y o t r o atrasado, el c u a l absorbe l a m a n o de o b r a que el m o d e r n o no puede emplear. A l sector a t r a s a d o lo d e n o m i n a m o s ^ y a l m o d e r n o M . E l p r i m e r o es el sector de economía de subsistencia, que e m p l e a el t r a b a j o c o m o único factor y o p e r a con rendimientos constantes a escala, p o r lo c u a l , y d a d o que t o d o el p r o d u c t o se d i v i d e entre los t r a bajadores, el p r o d u c t o medio es constante. L l a m a r e m o s w a este p r o d u c t o m e d i o y viene d a d o p o r : w = Y /L . A. A. (5.1). También las demandas de aumentos de salarios se vieron mitigadas por la sobrevaluación del peso que permitió elevar el salario real, medido por el índice de precios al consumidor, sin costo para el patrón. 1 8. 1 9. Ver Lewis (1954)..

(23) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 307. D o n d e Y es el p r o d u c t o t o t a l de este sector y L l a c a n t i d a d de t r a b a j o e m p l e a d a . E n el sector m o d e r n o , l a tecnología está r e p r e s e n t a d a p o r u n a función de producción con rendimientos constantes a escala, que u t i l i z a c a p i t a l y t r a b a j o c o m o i n s u m o s . E x p r e s a d a en términos per cápita esta función viene d a d a p o r : A. A. (5.2). VM=¡{k ). M. E n l a que y = Y / L es e l p r o d u c t o p o r t r a b a j a d o r en el sector moderno, Y y L son, respectivamente, e l p r o d u c t o y e l e m p l e o totales en el sector m o d e r n o ; y k s K / L es l a relación c a p i t a l p o r t r a b a j a d o r en e l sector m o d e r n o . K es e l acervo de c a p i t a l . L a producción p o r t r a b a j a d o r y = f { k ) es u n a función creciente de M. M. M. M. M. M. M. M. k. M. M. .. Se supone que los mercados de t r a b a j o son c o m p e t i t i v o s , en e l sentido de que los salarios en e l sector m o d e r n o están d e t e r m i n a d o s p o r los ingresos en el sector a t r a s a d o . C o n c r e t a m e n t e se puede expresar como: 2 0. w. M. = w , siempre y c u a n d o L. A. > 0. (5.3). En donde w es e l salario en el sector m o d e r n o y w , e l ingreso p r o m e dio en e l atrasado. L o s p r o d u c t o r e s en el sector m o d e r n o m a x i m i z a n beneficios sujetos a ese s a l a r i o , p o r lo que tenemos: M. } { k. M. ) - f ' { k. M. ) k. M. (5.4). = w. B a j o los supuestos usuales de f ' ( k ) > 0 y f " ( k ) < 0, existe un solo k * que satisface (5.4) p a r a u n valor dado de w . P o r lo t a n t o , d a d a u n a p r o d u c t i v i d a d e n e l sector atrasado, w , l a t a s a de g a n a n c i a viene d a d a p o r : M. M. M. (5.5). r = f'{k* ) M. y, p o r lo t a n t o , depende de w . E n este m o d e l o no existe desempleo abierto, p o r lo que los t r a bajadores que no están empleados en el sector m o d e r n o t r a b a j a n en el de s u b s i s t e n c i a . L = L J U. M. + L. A. (5.6). E l costo de oportunidad de los trabajadores en el sector formal es la pro-. ductividad media en el sector atrasado o informal..

(24) 308. ESTUDIOS. ECONÓMICOS. donde L es l a c a n t i d a d t o t a l de t r a b a j o . M i e n t r a s e x i s t a u n s a l a r i o dado, w , el sector m o d e r n o o p e r a c o n rendimientos constantes, y e l p r o d u c t o m e d i o de l a economía crecerá sólo en l a m e d i d a en que a u mente l a i n t e n s i d a d de c a p i t a l en t o d a l a economía. E s t e i n c r e m e n t o proviene de l a t r a n s f e r e n c i a de t r a b a j o desde e l sector a t r a s a d o h a c i a el sector m o d e r n o , en donde es más p r o d u c t i v o . E l ingreso n a c i o n a l es l a s u m a d e l p r o d u c t o de los sectores a t r a sado y m o d e r n o . También puede expresarse como l a s u m a de los ingresos salariales de los dos sectores, más los ingresos de c a p i t a l . E s t o es: Y. = Y. A. + Y. M. = w L. A. + w L. M. + r K = w L + r K. (5.7). D o n d e Y es el ingreso n a c i o n a l . S i d i v i d i m o s ambos lados de (5.7) entre L obtenemos l a expresión d e l ingreso p o r t r a b a j a d o r : (5.8). y = w + rk. en d o n d e y = Y / L es el ingreso por persona o c u p a d a y k = K / L l a relación c a p i t a l t r a b a j o de t o d a l a economía. L a ecuación (5.8) tiene c o m o c o n t r a p a r t i d a , que e l p r o d u c t o p o r t r a b a j a d o r en c a d a i n d u s t r i a debe de satisfacer: w. (5.9). +rki. Tenemos c o m o el p r o d u c t o por t r a b a j a d o r en l a i n d u s t r i a i , w es el costo de o p o r t u n i d a d d e l t r a b a j o en el sector a t r a s a d o (sector i n f o r m a l ) , r l a t a s a de g a n a n c i a y k es l a relación c a p i t a l t r a b a j o de l a i n d u s t r i a i , i n c l u y e n d o actividades modernas y atrasadas. E s t e m o d e l o señala que l a e x i s t e n c i a de u n a oferta i l i m i t a d a de m a n o de o b r a i m p i d e que s u b a n los salarios y, p o r lo t a n t o , los aumentos en los precios o en l a p r o d u c t i v i d a d se t r a d u c e n , únicamente, en a u m e n t o s en las remuneraciones a l c a p i t a l . V i. {. 2 1. L a ecuación (5.9) l a podemos diferenciar con respecto a l t i e m p o y d i v i d i r ambos lados de l a ecuación entre, y transformándose en: (5.10). L a ecuación (5.9) se puede rescribir como P i q = w el producto medio físico por trabajador en el sector i , y p¿ constante, un aumento en p¿ se traduce en un aumento en r, tecnológica que aumente ?¿, sin variar p¿, ni fc¿, entonces r ¿ L. {. + rfc¿. Donde g¿ es es su precio. Si w es y si se da una mejora también aumenta..

(25) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 309. donde 0¿ es l a participación de los salarios en el valor agregado de l a industria i . L a p r u e b a d e l m o d e l o d u a l consiste en estimar l a ecuación (5.10) con d a t o s sobre ingreso real p o r t r a b a j a d o r , c o m o v a r i a b l e d e p e n d i e n te, y las p a r t i c i p a c i o n e s d e l t r a b a j o y el c a p i t a l en el valor agregado, c o m o variables independientes, u t i l i z a n d o datos p a n e l p a r a 73 a c t i v i dades e n varios años. L a ecuación a e s t i m a r es y i = w 6 i + (pipi. + ei. E n l a que ip = (1 - 0 ) y <t> = [r + * , ] . E n el m o d e l o 0 y ip son las variables independientes. S i el m o d e l o establece que el coeficiente de 0 ( w ) n o es s i g n i f i c a t i v o (es decir, que no se p u e d a rechazar que e l c r e c i m i e n t o de los salarios reales sea cero), y el coeficiente de V ( ¿ ) es significativo y representa adecuadamente los valores p r o m e d i o observados de [r + jfcj], entonces podemos decir que el modelo predice de forma adecuada l a realidad mexicana. E n el c u a d r o 5.1 se m u e s t r a n los valores de las estimaciones. E n todos los casos el coeficiente estimado de 0 no r e s u l t a estadísticamente significativo, especialmente en el período 1989-2000, el de m a y o r e s t a b i l i d a d económica, lo que n o p e r m i t e rechazar l a hipótesis de economía d u a l . C o n respecto a l valor de <p, el m o d e l o presenta resultados no s i g nificativos en el período 1980-1988, lo c u a l se e x p l i c a p o r l a a u s e n c i a de c r e c i m i e n t o en el ingreso p o r t r a b a j a d o r y p o r l a g r a n t u r b u l e n c i a económica que se dió d u r a n t e esos años. P a r a el período 1989-2000, el m o d e l o predice satisfactoriamente los valores observados e n el crec i m i e n t o real de esta v a r i a b l e , y a que el valor estimado es significativo y cercano a l c r e c i m i e n t o p r o m e d i o observado, lo m i s m o sucede p a r a el c o n j u n t o de los años 1980-2000. D e los resultados se puede c o n c l u i r que l a economía m e x i c a n a se c o m p o r t a c o m o u n a economía d u a l . E l modelo estimado predice que los cambios e n los salarios reales t i e n d e n a permanecer constantes (son negativos, pero estadísticamente no significativos), y los efectos de los cambios en los precios debidos a l a a p e r t u r a o l a tecnología son c a p t u r a d o s p o r las ganancias d e l c a p i t a l . S i l a economía m e x i c a n a no t u v i e r a u n a oferta i l i m i t a d a de m a n o de o b r a , l a a p e r t u r a c o m e r c i a l h u b i e r a p r o d u c i d o u n a elevación de salarios, y los aumentos en p r o d u c t i v i d a d se h u b i e r a n t r a d u c i d o t a m bién, en p a r t e , e n mayores salarios..

(26) Oí. o e. "tí. 0.031 (-0.42). 0.018. (6.78). 0.050. (1.15) 0.17. 0.06 2.08 |. 2.03. 2.05. 0.25. (4.62). 0.18. (4.74). 0.24. (7.76). 1460 00 ID. -0.006. t. 1989-2000 I. III. -0.039. + <t... (-1.36). o Oí. -0.002. Oí. 0.08. tí'. 0.036. fe. (4.54). e. 1980-1988. -0.017. o. (-1.16). O) - O. 0.018. e 55. 1980-2000. ta. Periodo. 310 ESTUDIOS ECONÓMICOS. 00. e. o •8. :. o. tí. J. §1. o 2. 0. 1 s |. •8 ¿. f-, >. I | I?. O. h *. i l .1. 51. o].

(27) APERTURA COMERCIALY REMUNERACIONES. 311. C u a d r o 5.2 V a l o r e s o b s e r v a d o s e n la t a s a d e c r e c i m i e n t o a n u a l p r o m e d i o d e l a s variables reales Período. </> = [f + k]. w. 1980-2000. 0.00654. 0.039376. 1980-1988. -0.01348. 0.042516. 1989-2000. 0.01989. 0.037282. 6. Cálculo d e los efectos d e l a a p e r t u r a y d e l a tecnología sobre los salarios, según l a calificación d e l t r a b a j o Aquí r e p e t i m o s e l ejercicio de l a sección 5, d i s t i n g u i e n d o entre t r a b a j o calificado y no calificado. Se u t i l i z a n datos sobre salarios y e m p l e o , según l a calificación de l a m a n o de o b r a d u r a n t e el período 1991-2000. P a r a l a estimación se utilizó información m e n c i o n a d a en l a sección 4, mas datos sobre salarios y empleo p o r t i p o de m a n o de o b r a p a r a 73 r a m a s CIIU, clasificados p o r su n i v e l e d u c a t i v o , obtenidos de las encuestas nacionales de empleo realizadas p o r INEGI-STPS, p a r a varios años. E s t i m a m o s los efectos de l a tecnología sobre los precios de los factores u t i l i z a n d o datos de l a p r o d u c t i v i d a d d e l t r a b a j o y e l v a l o r de A, obtenidos p r e v i a m e n t e p a r a los años correspondientes. E s t i m a m o s la ecuación (3.3) (1 -. X)VÍ. =. O Í U N W U N. +. O Í S K Ú S K. + e. i. K. f + e. u. donde las variables t i e n e n l a m i s m a interpretación que en l a sección 4, excepto que a h o r a d i s t i n g u i m o s entre t r a b a j o no calificado ( U N ) y calificado ( S K ) . L a s 0 s son las participaciones en e l v a l o r agregado. L o s resultados de l a regresión aparecen en e l c u a d r o 6.1. E l m o d e l o predice que los cambios en l a tecnología que n o se " p a s a n " a los precios de los bienes, se t r a d u c e n en menores salarios p a r a los t r a b a j a d o r e s no calificados, mayores salarios p a r a los obreros calificados y ganancias p a r a los capitalistas. E s t o s son resultados similares a los encontrados en el c u a d r o 6.2. L o s salarios de los t r a bajadores no calificados se reducen, los de los calificados s u b e n y las ganancias a u m e n t a n . E l paso siguiente es e s t i m a r l a ecuación (3.4) p a r a e l m i s m o período. E s t o es, e s t i m a r los efectos en los cambios en los precios a t r i b u i b l e s , únicamente, a l a a p e r t u r a c o m e r c i a l :.

(28) 312. ESTUDIOS ECONÓMICOS. Vi + A¿¿ = 6. i. u. N. w. U. N. +. Q Í S K W S K. +. 0. i. K. r + £i.. E n d o n d e las 0 s son p a r t i c i p a c i o n e s de los factores en el PIB. E l c u a d r o 6.2 m u e s t r a los resultados.. C u a d r o 6.1 R e s u l t a d o s d e la regresión e n t r e c a m b i o s e n e l v a l o r a g r e g a d o a t r i b u i b l e s a la tecnología, y l a s p a r t i c i p a c i o n e s d e l t r a b a j o n o c a l i f i c a d o , c a l i f i c a d o y e l ca üal e n e l v a l o r a g r e g a d o * P. Período 1991-2000. (i -. A)é**. 0.018. r. U>UN. •U1SK. -0.051. 0.038. 0.037. (-3.24). (1.08). (7.59). R. N. 2. 0.14. 584. »Media de la variable dependiente.. C u a d r o 6.2 R e s u l t a d o s d e la regresión e n t r e c a m b i o s e n l o s p r e c i o s d e l v a l o r a g r e g a d o a t r i b u i b l e s a la a p e r t u r a c o m e r c i a l , y l a s p a r t i c i p a c i o n e s d e l trabajo n o calificado, calificado y e l capital e n e lv a l o r a g r e g a d o *. Período 1991-2000. Vi + Ay? 0.153. f. W U N. W S K. 0.114. 0.238. 0.151. (4.11). (6.49). (18.41). R. 2. 0.97. N 73. »Media de la variable dependiente.. L a m e d i a de los cambios e n los precios no a t r i b u i b l e s a l a tecnología d u r a n t e el período 1991-2000, fue de 15.3%. E l m o d e l o predice que, dadas las intensidades relativas de factores de c a d a r a m a , sería de esperar u n a u m e n t o de 11.4% en los salarios de los n o calificados, 2 3 . 8 % e n los salarios de los calificados y 15.1% de las ganancias. E s t o es, deberían registrarse aumentos en los salarios reales de los t r a b a jadores calificados y rezago de las ganancias d e l c a p i t a l y d e l t r a b a j o no calificado. S i c o m p a r a m o s estas predicciones c o n los datos observados que aparecen en el c u a d r o 6.3, encontramos que las m i s m a s se cumplen parcialmente..

(29) 313. A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. C u a d r o 6.3 Tasas de crecimiento promedio anual observadas: 1991-2000 ( % ). Promedio CV:. Pi. Salarios-UN. Salarios-SK. 14.57. 15.63. 15.96. Ganancias 14.79. Vi 2.89. coeficiente de variación = desviación estándar/promedio.. D e acuerdo con el m o d e l o H - O las ganancias del c a p i t a l observadas, efectivamente, caen ligeramente con respecto a los c a m b i o s e n los precios nacionales a t r i b u i b l e s a l a a p e r t u r a c o m e r c i a l , s i n e m bargo, c o n respecto a los salarios de los t r a b a j a d o r e s calificados y n o calificados los datos observados no se asemejan a lo sugerido p o r el modelo. E l c u a l predice u n a caída de los salarios reales de los t r a b a jadores n o calificados y u n aumento e n las remuneraciones reales de los salarios de los calificados. L o que i m p l i c a que l a nueva m e z c l a de producción n a c i o n a l que se p r o d u j o de 1991 a 2000 es más i n t e n s i v a en t r a b a j o calificado ( t a l vez p o r el aumento r e l a t i v o de los precios de los n o comerciables, c o m o servicios, resultado de l a sobrevaluación del peso). P e r o , ¿porque no se dió este a u m e n t o de los salarios reales de los calificados y l a disminución de los n o calificados? Básicamente, p o r u n i m p o r t a n t e incremento en l a oferta de t r a b a j o calificado, resultado de las políticas orientadas a a u m e n t a r el número de egresados en l a educación superior, en el m a r c o de las inversiones en c a p i t a l h u m a n o , las cuales aceptaron plenamente los " h a l l a z g o s " de estudios que señalan las diferencias en l a educación y sus resultantes premios, c o m o l a p r i n c i p a l causa de l a dispersión salarial. E n l a siguiente sección analizamos el efecto de dichos a u mentos e n l a oferta de t r a b a j o calificado que h a t e n i d o l u g a r en años recientes. 2 2. 7. L o s cambios e n la e s t r u c t u r a d e l e m p l e o y e n la calificación de la f u e r z a l a b o r a l y l a oferta i l i m i t a d a L a evolución de l a e s t r u c t u r a de l a fuerza l a b o r a l según e l empleo, desde u n enfoque c o n t r a c t u a l (empleo f o r m a l e i n f o r m a l ) , p o r sectores ¿ ¿. Ver Hanson (2003). L a mayoría de este tipo de trabajos atribuyen a los. "cambios tecnológicos", más que a la apertura comercial, el supuesto aumento de la dispersión salarial..

(30) 314. E S T U D I O S ECONÓMICOS. p r o d u c t i v o s y según niveles educativos, sirve p a r a c o r r o b o r a r algunos efectos de l a oferta i l i m i t a d a de m a n o de o b r a . P o r u n a p a r t e , i m p i d e la t r a n s f e r e n c i a d e l t r a b a j o a las a c t i v i d a d e s más p r o d u c t i v a s y c r e a contingentes de t r a b a j a d o r e s subempleados, refugiados en a c t i v i d a d e s no p r o d u c t i v a s de bajísimos ingresos, que reducen l a p r o d u c t i v i d a d m e d i a de t o d a l a economía. P o r l a o t r a , a n u l a , o a l menos m e n g u a , los efectos de l a m a y o r educación de los trabajadores e n l a p r o d u c t i v i d a d y en los ingresos. L a fuerza de t r a b a j o , ( P E A ) , c o m o porcentaje d e l t o t a l de l a población se h a i n c r e m e n t a d o constantemente e n los últimos 20 años. E n e l año 2000 e l t o t a l de l a fuerza de t r a b a j o c o m o p o r c e n t a j e de la población, fue más de cinco puntos s u p e r i o r a l a de p r i n c i p i o s de los ochenta. A l mismo tiempo, el subempleo y la informalidad se i n c r e m e n t a r o n considerablemente e n términos absolutos entre e l p r i m e r o y el último año. E l empleo en el sector f o r m a l e n el a ñ o 2000 c o m o porcentaje de l a fuerza de t r a b a j o fue u n p o c o más a l t o q u e en 1980, pero inferior a l de 1985. E n términos absolutos, el empleo i n f o r m a l en e l año 2000 e r a cerca de 1.6 veces más grande que lo q u e fue e n 1985 (ver c u a d r o 7.1). 2 3. C u a d r o 7.1 Empleo formal e informal (Miles de personas) Año. Fuerza. de. trab.. total (A). IMSS. ISSSTE. Informal. Formales/fuer-. A-(B+C). (B+C)/A. za de (B). ( Q. trabajo. 1980. 22,066. 6,369. 1,435. 14,262. 33.45. 1985. 25,840. 8,132. 1,857. 15,851. 37.02. 1990. 30,258. 9,361. 2,012. 18,885. 37.87. 1995. 35,559. 9,460. 2,180. 23,919. 32.65. 2000. 39,997. 12,409. 2,356. 25,232. 36.91. 3.0. 3.3. 2.5. 2.9. 0.5. G. (%). (%). G: tasas geométricas de crecimiento anual, 1980-2000. Fuente: La economía mexicana en cifras, Nafinsa, 1990, Informe de gobierno, Presidencia de la República, varios años. ¿ ó. Tomamos como empleo formal a los empleados registrados en el IMSS y el. ISSSTE..

(31) A P E R T U R A COMERCIAL Y REMUNERACIONES. 315. P o r o t r a p a r t e , l a e s t r u c t u r a d e l empleo h a e x p e r i m e n t a d o c a m bios significativos, c u y a v e l o c i d a d s u p e r a el r i t m o n o r m a l d e r i v a d o d e l c r e c i m i e n t o y desarrollo económicos: reducción de l a participación de la a g r i c u l t u r a y l a minería, estancamiento de las m a n u f a c t u r a s y e x pansión de l a construcción y los servicios, actividades básicamente no t r a n s a b l e s , caracterizadas p o r bajos salarios e i n f o r m a l i d a d , y e l auto-empleo, véase c u a d r o 7.2. P o r las anteriores razones, los salarios en l a economía t i e n d e n a permanecer constantes, a l n i v e l de l a p r o d u c t i v i d a d m e d i a d e l sector i n f o r m a l , lo que constituye e l costo de o p o r t u n i d a d p a r a los t r a b a j a d o r e s d e l sector m o d e r n o . E s t e costo i m p i d e que los salarios b a j e n más allá de dicho p u n t o , lo que e x p l i c a que los salarios reales de los n o calificados se m a n t e n g a n constantes.. C u a d r o 7.2 Distribución d e l e m p l e o ( P o r c e n t a j e d e l t o t a l d e l a f u e r z a d e t r a b a j o c a d a año). Año 1980 1985 1990. Agricultura. Minería. Manufactura. Construcción. Serv.. 26.10. 1.30. 12.90. 9.00. 50.70. 27.80. 1.20. 11.20. 8.90. 51.00. 12.60. 9.70. 52.90. 24.00. 0.70. 1995. 22.60. 0.50. 11.20. 9.70. 56.00. 2000. 20.50. 0.40. 12.50. 12.20. 54.50. Fuente: La economía mexicana. e n cifras,. Nafinsa, 1990, Informe. de g o b i e r -. n o , Presidencia de la República, varios años.. E s t e p a n o r a m a estático de l a e s t r u c t u r a l a b o r a l c o n t r a s t a c o n los cambios en l a educación de l a fuerza de t r a b a j o , c o n mejoría const a n t e y n o t a b l e , p o r l o menos desde 1991. E l cuadro 7.3 m u e s t r a los cambios e n l a e s t r u c t u r a l a b o r a l , clasificada e n seis categorías de t r a b a j o , según los niveles de educación e n los que se d i v i d e el s i s t e m a e d u c a t i v o m e x i c a n o . Sorprende l a reducción d e l número de personas sin educación, e l m o d e s t o crecimiento en e l segundo n i v e l y l a rápida expansión de los siguientes c u a t r o niveles, especialmente, de los últimos dos. V e r c o l u m n a G (tasas de crecimiento). E n c a d a u n a de las c u a t r o categorías c o n m a y o r n i v e l de educación, s u t a s a de c r e c i m i e n t o es s u p e r i o r a l a t a s a de crecimiento de l a población. P a r a i l u s t r a r los cambios en l a composición e d u c a t i v a de l a fuerza l a b o r a l , l a a g r u p a m o s e n las dos grandes categorías, c u a d r o 7.4. E n.

(32) 316. ESTUDIOS ECONÓMICOS O. •s O. -a. T3 03. £ E o o rt o. u tí 2. 1. 13. -3. ce J> '8 í. + §. c. ¡i> en T3. + •g. 4. OI. §. "O. (3 O. g ,g. a. a. B | "0 2. +.

Referencias

Documento similar

El nuevo Decreto reforzaba el poder militar al asumir el Comandante General del Reino Tserclaes de Tilly todos los poderes –militar, político, económico y gubernativo–; ampliaba

En estos últimos años, he tenido el privilegio, durante varias prolongadas visitas al extranjero, de hacer investigaciones sobre el teatro, y muchas veces he tenido la ocasión

La campaña ha consistido en la revisión del etiquetado e instrucciones de uso de todos los ter- mómetros digitales comunicados, así como de la documentación técnica adicional de

You may wish to take a note of your Organisation ID, which, in addition to the organisation name, can be used to search for an organisation you will need to affiliate with when you

Where possible, the EU IG and more specifically the data fields and associated business rules present in Chapter 2 –Data elements for the electronic submission of information

The 'On-boarding of users to Substance, Product, Organisation and Referentials (SPOR) data services' document must be considered the reference guidance, as this document includes the

Products Management Services (PMS) - Implementation of International Organization for Standardization (ISO) standards for the identification of medicinal products (IDMP) in

This section provides guidance with examples on encoding medicinal product packaging information, together with the relationship between Pack Size, Package Item (container)