SüSCRlCION ADELANTADA Por un mee $ 0. BO flameros sueltos u Ü. 2 0
H I
C O R R E S P O N S A L EN" P A R Í SLUIS SAMBUCETTI
P E R I Ó D I C O L I T E R A R I O — A R T Í S T I C O D I B K I ' T O R v A D M I N I S T R A D O R — F R A N C I S C O S A M B U C E T T I C O L A B O R A D O R E S — H á f i o R t T A H : M A R Í A L I ; I S A P A C O Z Z I — M A R Í A M O R K I . U • L M I . A M A U T I N K Z — C A -B A L L E R O S : AtlOliWi PlflKtKO — A N U K I . M R K C I I A C A — P B O F K H O R, L u n P . D K H T K P K A N I H I S I D O R O D K M A R I A ( P A U R K ) — D R . Z A W K R T A I . L L I B O A R A H K -L « - - M A N U K -L -L O F K Z — C O N H T A N T I N U B R O M I I - -L U I S L . I Z U R Z U - - F K D K R I C : O K H I U J . A D A L K U K 8 T R A I ? « S — J U A N M U H S I O " A I T O V S T O I ) r i ' o N T - - J H A N L U R M I C I I — A N D R É S D K G I O V A N K I . M — A N T O N I O A S T O R T — M A -N U B L M U Ñ O Z v P K R R Z .tíste periódico aparecerá cuatro
veces al mes, los días 1
B, 8,
16 y 24. Administración:
Florida N" 242.
flWÍfAMO — G r a b a d o — 1* S i » * . V e n t u r a A » t r a a u l a » ét L u « « r n f t « E l T r é m u l e » d e 6 e t * e b a l k — R i c a r -d a Z a m a e o l s , ( p e r Ángel M e n e h a e a ) — M « f U t é f e l e « d e B e i t e — B I v a i r a n d e « o « • r e a n a b l p ó t e n l » — C í e r -r é n n o n d e n e l a n e t l e l e « e .r i d a é s do lo mus solccto de esto país;—evidente p r u e b a do lo quo dejamos manifestado e s t a en el ca-riñoso y dulce rocucrdo que dó ella so conaorva e n t r o las d i s t i n g u i d a s familias oriontales,
Semejante á esas ftoros delicadas quo ul b a ñ a r s e en l a luz de l a m a ñ a n a abren su cáliz p u r í s i m o y con ol s u a v e y rico perfumo que difunden embalsa-m a n el a embalsa-m b i e n t e quo deleita el ospiritu de quioncs tienen l a dicha de gozarlo, o r a a q u e l l a bellísima y n o t a b l e m e n t e oducada señorita, á n g e l do su crist i a n o y bondooido h o g a r , on cuyo corazón a l b e r g á -b a n s e no-bilísimos sentimientos, diafano c r i s t a l quQ
OoVtmfttt 16 DK 188ÍS
l a S r a . V e n t u r a K f t t r & x u -l a * d% L u c e r n a (AHOIOKADA AL CANTO: v o z DH SOPRANO)
Bajo ol hermoso ciclo do l a e n c a n t a , dora Montevideo, b r i l l a b a h a c e a p e n a s austro lustros, con l u z do v i v í s i m o s , raa« tizados, espléndidos colores, l a quo e r a preciada cstrolla de e s t a c u l t a sociedad, ventura E s t r a z u l a s , ldja d e l a m u y ros-petada o Inolvidable d a m a dofi» Dolores Carbalho, y del a b o g a d o d o n J a i m e E « . teáaula», uno de los m i e m b r o s m a s no-taoleg del foro u r u g u a y o , p u b l i c i s t a y hombro de E s t a d o .
Anteg de c o n t i n u a r e s t e t r a b a j o debemos a d v e r t í -a m e h-acemos b i o g r -a f í -a , , . v
Tratamos ú n i c a m e n t e d e q w , foqao nos Ira sido lolioitado p o r ol S r . Franefocd 8 * » k c e t t l , sea un ligero bosquejo q u e so e n c u a d r e en l a Índole do su p e -riédicoi y c o r r e s p o n d a a l a s e r t e do los y a publicado*, W emptóamofteon l a sefioríteíde A J ^ r o * y B n r l q u o Aubriot, haciendo p o r lo t a n t o lo potiblo, p a r a quo los , . w s g d s q u o en l a frágil m e m o r i a c o n s e r v a m o s , aloan-m siquiera a d a r u n perfil do l a d i g n a p e r s o n a cuyo retrato- e n g a l a n a h o y l a s c o l u m n a s del MONTKVIPBO lítr¿tOAX; qüo fué a q u í um> do l a s p r i m e r a s y más s o ^ s a l i e n t e s aficionadas a l c a n t o , y q u e ' a ú n t e n q u e
-SEftORA VENTURA ESTRAZULAS DE LUCERNA
t r a s p a r e n t a b a el alma do s u s bondadosos p a d r e s , y e n c a n t o a l a voz do qulonos con ellos s e r e l a c i o n a -b a n : h e r m o s a sin afectación, tipo esencialmente a m e r i c a n o ; do a t r a y e n t o s y finas m a n e r a s ; p a r a com-p e n d i a r : — u n e do esos seros'do osquisita sonsibilidadi d o t a d o s con e l privilogio de h a c e r s e q u e r e r a p e n a s so los conoco, destinados a dulcificar y embellecer cuan-t o l e s rodoa.
E r a p u e s , V e n t u r a E s t r a z u l a s , en l a época a quo n o s r e f e r i m o s , n o lejana t o d a v í a , p o r su b e l l e z a físi-c a y m o r a l , asi físi-como p o r la e l e v a d a distinfísi-ción d e fa-milia, l a . r o l n a do los m a s a r i s t o c r á t i c o s salones; u n a de l a s n o t a s que TMS d e l e i t a b a oon su v i b r a n t e y
fascinado r a armonía, y t r a s cuyas i n c o m p a r a b l e s g r a -cias l a j u v e n t u d d o r a d a r e v o l o t e a b a sin cesar on for-m a de vivaces, brillantes é inquietas for-m a r i p o s a s .
Todos los quo la h a n t r a t a d o saben quo es v e r d a d cuanto decimos, y si do algo p e c a e s t a p i n t u r a , os do pálida y descolorida p a r a poder r e p r o s e n t a r como de-biera, p o r medio de pinceladas e n é r g i c a s p e r o do t o . nos y contornos m a g i s t r a l e s a l a h o y s e ñ o r a quo a t a n l a r g a distancia se e n c u e n t r a do l a t i e r r a do s u nacimiento, rosid'iondo p e r m a n e n t e m e n t e en N i z a , u n a do las ciudades d e l a F r a n c i a , quo es m a n s i ó n predilecta, p o r l a b e n i g n i d a d do su clima y.lo m a r a
-villoso do su posición topográfica do l a más p u d i e n t e y e n c u m b r a d a Bociedad europea.
E n l a época 4 quo nos referimos, y a Montovidoo habia sido v i s i t a d a p o r i n -t é r p r e -t e s on las ar-tos do l a mÚBica y ol c a n t o , do la t a l l a de T a m b c r l l c k , r e putación universal, do M i r a t i , d e O r d i -nal», T a t t i , CastanSori. F u m m i , Domini-cetti, do Mmc. L a g r a n g o , I d a E d c l v i r a , do la G r ú a , Constanza Manzini, l a Me-dori, l a P a r o d i , y t a n t a s o t r a s enyo eco parece r e s o n a r a ú n en l a monto d e quie-nes lo escucharon y aplaudieron, conser-vándose fresoo t o d a v í a ol r e c u e r d o do IOB quo t a n t o valían, y quo a d e m á s do a r -t i s -t a s sobresalien-tes e r a n damas y caballeros que p o r .sus cualidades p a r t i c u l a r e s podían a l t o r n a r con lo m a s d i s t i n -guido do l a sociedad que con j u s t i c i a los a p l a u d í a y Yiotorcaba, p r i m e r o , on ol viojo t e a t r o San Felipe, y pooo dospues on ol soberbio tomplo q u e p e r p e t ú a l a memoria dol m u y i l u s t r o ó i n m o r t a l os-p l o r a d o r de e s t a zona do América: J u a n Díaz do Solis!
E n t r e aquolla pléyade de a r t i s t a s t a n n o U b l e s en u n a ú otra, de l a s a r t e s r e -feridas, debemos a n o t a r t a m b i é n al e g e g r i o violinista D. Camilo Slvorl, quo hoy reside on P a r í s , y que apeBar de s e r anciano, sabe a r r a n c a r ¿ l a s c u e r d a s do su mágico violin, l a s melodías q u e e x t a -sían e l e s p í r i t u de los p r i m e r o s y m á s compotflntos públicos del mundo, s i n h a -b e r encentrado quien l e s u p e r e ; y el c u a l cada vez que so a n u n c i a en P a r i s quo v a & tomar; p a r t o en a l g u n o de los s o b e r -bios coáciertos quo solo allí so oyen, v é caer & sirs> p l a n t a s u n a l l u v i a d e floros, siondo aplaudido h a s t a el delirio p o r quienes tloncn p l e n a conciencia de lo quo es a r t e y rindon culto especial á lo bello y v e r d a d e r a m e n t e su-blimo.
No incluiremos en e s t a brovo nómina 4 P a u l J u l i o n y a Gotschalk, dos g e n i o s musicales m á s contempera^ neos: el p r i m o r o de loa cuales on ol violin, y el s e g ú n , do en ol p i a n o , e l e c t r i z a r o n a l público montevideano^ y cuyas a r m o n í a s , cuando se r e c u e r d a n , p a r e c e quo a u n flotaran en oí raagostuoso r e c i n t o do n u e s t r o p r i mer t e a t r o lírico, de e s t e Solis, que t o d a v í a n o h a e n -c o n t r a d o p o r su b e l l o í a a r q u i t e -c t ó n i -c a , s u a -c ú s t i -c a , lujo, elegancia, y dcmÚB condioionoa que d e b e . r p u n i r u n edificio do su n a t u r a l e z a , r i v a l en el R i o d e l a P l a t a .
1 4 6
Nos hemos cnlrotcuiílo cu e s t a s d i g r e s i o n e s , q u e t a l v c z no f a l t e quien l a s c o n s i d e r e fuera do l u g a r , p o r q u é somos a q u í t a n olvidadizos, y t a n afectos a p r e m i a r n o s d o lo ú l t i m o q u e l l e g a , q u e suele p a r c -c -c r l -c s á los.forasteros q u e no o s t a n al -c o r r i e n t e de lo o c u r r i d o , q u e los montevidoanoa recién comienzan a saber lo que es música y c a n t o , i n t e r p r e t a d o s p o r a r -t i s -t a s de -t a l l a y de c o r a z ó n : condición e s -t a ú l -t i m a quo n o r e s p l a n d e c e mucho e n la época moderna, t a i -v e z p o r e s t a r e l l a algo i m p r e g n a d a d e un b r u t a l ma-t e r i a l i s m o q u e d e s e n c a n ma-t a y hiela!
A m u c h a s o b r a s d e filantropía q u e d a r o n aquí l i g a -dos los n o m b r e s d e los a r t i s t a s q u e hemos menciona-do, y d e u n a m a n e r a s i n g u l a r í s i m a ol de Mmc. Ln-g r a n Ln-g e , que e r a t a n eximia c a n t a n t e como r e a l seño-r a .
Dcbióso a osto sin d u d a / e l que se d e s p e r t a s e enton-ces uu g u s t o ospeeíalísimo p o r el cauto y la música, que habiendo l l o g a d o on 1804 a u n período n o t a b l o , a p e s a r do h a b o r tenido despuos sus a l t e r n a t i v a s , e s t a h o y a u n a a l t u r a quo de s o g u r o p u e d e n e n v i d i a r o t r o s pueblos do m a y o r población y m a s ricos q u e el n u e s t r o ; y oomo o s é s t a u n a p a r t e q u e B o b r c s a l c on la c u l t u r a social olla n o s h o n r a s o b r e m a n e r a .
E n t r o las t a n t a s B o ñ o r i t a s quo d e m o s t r a b a n d o t o s poco comunes p a r a ol c a n t o , d i s t i n g u i ó s e en 1804 V e n t u r a Eatrfczulas, quo o r a t o d a v í a , p u e d e decirse, u n a niña.
Un i n t o l í g o n t o m a e s t r o i t a l i a n o , el S r . M a r o t t a quo a la sazón r e s i d í a e n t r o n o s o t r o s , n o t a n d o aquel aquel a s f a c u aquel t a d e s y eaquel voheinonto desoo de d e s a r r o aquel aquel a r -l a s quo su posoodora t e n i a , consiguió en corto tiem po h a c o r l a d e s c o l l a r . M a s t a r d e la c a n t a t r i z Const a n z a Manzíni l a perfeccionó; así quo c u a n d o l a s e -ñ o r i t a do JSstrftzulas fuó oida on. los conciertos do c a r i d a d y de r o c u o r d o i n o l v i d a b l e q u e l a Sociedad d e D a m a s do Boncíiccncia organizbh. en Solis, en los quo t a m b i é n t o m a b a n p a r t o l a s do Royes, do Ge-r o d a , y o t Ge-r a s cuyos nombGe-ro,? e s c a p a n a l o s p u n t a s de , o s t a tosca p l u m a , su magnífica voz do s o p r a n o , po-t e n po-t e y bien m o d u l a d a d e j a b a e n c a n po-t a d o s aquicnos» la oscuchabau, qüo no c e s a b a n do a p l a u d i r a V e n t u r a E s t r á z u l a s ' y l l o n a r l a do flores; ovaciones quo forma-ba a u r a m e r e c i d a a l a quo c a n t a b a p a r a h i e n d o los p o b r e c i t o s h u é r f a n o s , d e d o s a n c i a n o s desvalidos, de los enfermos d e s g r a c i a d o s , como s u s domas compaño-r a s , n i ñ a s t o d a s do las p compaño-r i n c i p a l e s familias do aquí, satisfaciendo & la v e z ol deseo de s o r ú t i l a los dos-horodados do l a f o r t u n a .
9 u s Operas f a v o r i t a s e r a n " V í s p e r a s S i c i l i a n a s " ' " L u c r e c i a " y " S c m í r a m i s " . Do ollas e n t r e s a c a b a Aquellas a r i a s quo c a n t a b a c o a a d m i r a b l o g u s t o , con intimo s e n t i m i e n t o . — S u v o z e r a bion t i m b r a d a , p a s -tosa y sumomento flexible; lo q u e lo porinítia vocali-z a r cual p u d i o r a h a c o r l o u n a c o n s u m a d a c a n t a t r i vocali-z . E n los gorjeos o r a . t a m b i é n u n a e s p e c i a l i d a d . No e r a e x t r a ñ o , p a o s , quo r e u n i e n d o t a l o s condiciones p r o -dujese entusiasmo c a d a voz qüo so d e j a b a oir, y a en los oonoiortos fawiliaroa, o r a on los festivales que xooonóciak i>or móvil u n a o b r a do c a r i d a d . ' T o d a v í a en l a nocho del 9 do Mayo do 1 8 7 1 , t u v i -m o s ooasion do oir y do a p l a u d i r una voz -m a s la bolla voz d e Soprano do V e n t u r a E s t r á z u l a s .
T e n í a l u g a r e n Solis u n a do esas fiestas m u s i c a l e s que d e j a n r e c u e r d o s i n o l v i d a b l e s .
Se t r a t a b a de r e u n i r fondos p a r a s o c o r r o r á los po-bíósjde Buenos AiroB, c i u d a d soVpó^a'b'Ual p o s a b a u n a t e r r i b l e opidomía. C a n t ó l a p l e g a r i a do " M o i s é s " a c o m p a s a d a p o r o l S r . L u c e r n a , S t a . do L a s a l a . Sr. A u b r i o t , S t a s . d e Aoovedo, do M a r q u o z , do Olivor, ' do Costa y c a b a l l e r o s quo f o r m a b a n él "Club Ca-. r i d a d Ca-. "
Se c o m p a r a b a su voz asi como la do la S t a . Jc»fts Gureda, también s o p r a n o , a lluvia do p e r l a s c a y e n d o s o b t o copa de c r i s t a l .
Como sucesivamente hemos do s o g u l r o c u p á u d o n o s de los demás níleionados, u m i t l m o s a h o r a a l g u n a s nombres de los quo p r e s t a r a n su valioso c o n c u r s o en aquel concierto do Mayo del 7 1 .
Retrocedamos a l g ú n t i e m p o a l a fecha c i t a d a , a fin de que no quede c o r t a d a la asociación de ideas y el r e l a t o s i g a su curso r e g u l a r .
Un distinguido oficial do l a m a r i n a d e g u e r r a i t u -liaua, que formaba p a r t o de la dotación do un b u q u e estacionado en este p u e r t o , cuyo oficial, S r . Lucer-na, e r a también aficionado al c a n t o , poseyendo caim-iento voz de b a r í t o n o , t u v o ocasión de c o n o c e r a V e n t u r a E s t r a z u l a s , p r e n d á n d o s e do ella, con l a quo no t a r d ó cu m a t r i m o n i a r s e , d e j a n d o a l a voz su r r c r a p a r a d e d i c a r s e í i l a j i n g e n i e r i a , cuyos e s t u d i o s habia hecho on su p a t s , r e v a l i d a n d o en esto su t i t u -lo científico.
Corto tiompo d e s p u é s , t a n a p r e c i a d a p a r e j a a b a n donó Montevideo, fijando en Niza uu r e s i d e n c i a de-finitiva. Allí voso hoy r o d e a d a do seis 0 s i e t e lindos niños, sus hijos, l a quo fué e l e n c a n t o do e s t a socio dad. P o r s o n a q u e ú l t l m a m o n t c v i s i t ó BU c a s a en la ciudad francoaa de l a r e f e r e n c i a , nos dice, quo Ven-t u r a E s Ven-t r i d u l a s a ú n Bucle Ven-t u r n a r p a r Ven-t o en fiesVen-tas í n t i m a s do música y c a n t o q u o s u e l e n o r g a n i z a r las familias do buen tono; l a s quo a fuerza do r o l -torados empeños h a n c o n s e g u i d o do l a bolla y afectuosa m a t r o n a a m e r i c a n a l a d e f e r e n c i a d e su v a -lioso c o n c u r s o .
De m a n e r a quo, quien siendo s e ñ o r i t a ora j o y a r e -luciente do l a d i a d e m a social do BU p A t r i a es hoy adorno de g r a n v a l i a on ol sonó do l a o n c u m b r a d a s o -ciedad e u r o p e a , no sin t o n o r s i e m p r e p r e s e n t o el ro-cuordo do la t i e r r a quo inocló su c u n a , d o n d e r e s i d o n su a n c i a n o y v i r t u o s o p a d r e , BU t i o c a r n a l el noble s a c e r d o t e I). S a n t i a g o E s t r a z u l a s y L a m a s , Obispo de Ironópolifl, h o n o r dol cloro n a c i o n a l ; y o t r o s mu< chos m i e m b r o s do su familia, l a q u o a c a b a do s u f r i r u n a p é r d i d a t a n d o l o r o s a como I r r e p a r a b l e la del a u s t e r o c i u d a d a n o D r . D . F r a n c i s c o K s t r a z u l a s , mi inolvidable c o m p a ñ e r o do banoaa e s c o l a r o s en Mon-tevideo y Ruanos A i r e s , quien h a s t a a y o r o r a a l g o mas quo u n a c a p o r a n z a ; y h o y , s u e s p í r i t u i n m o r t a l baso olovado on r á p i d o j i r o a l a s r e g i o n e s do l a l u z !
Hó aquí p u e s , S r . S a m b u c e t t I , los rocuordoB quo h é podido o o o r d i n a r , no s i n a y u d a do a l g u n o s b u e n o s amigos, y r e l a t i v o s a l a d i g n í s i m a p e r s o n a oon c u y o r e t r a t o h o n r a v d . a h o r a l a s c o l u m n a s dol M O K T B V I -DKO M U S I C A L . M A K Ü B L LOPKJ!, Octnbro l á do 1 8 8 5 .
«EL TRÉMOLO.» DE GOTTSCHALK
El Trémolo do Gottschalk, os
útilísi-mo estudio para los pianistas que deseen
adquirir con toda su plenitud la
elastici-dad del pulso tan necesaria -para la
bue-na ejecución; la desesperación do
aque-llos que por mal dirijido tino ó
desaten-ción do los preceptos por ellos
determi-nados, tengan tal rigidez muscular que
se torne rebelde á todo esfuerzo; un
bri-llante trecho cuyo efecto os siempre
fas-c í ñ a n l e » , y a s o o j m - u t o
en los grandes con.
c i e r t o s p ú b l i c o só
e n l u ssimples reunió,
n o s p a r t i c u l a r e s .T r e c h o u s a / , d i f í c i l ,
pero muy útil como
e s t u d i oespecial
d e lmecanismo,
e l f o .nmltuW
fliHlschalk c \ i j ( ? , primero'qüofe.
d o , f u e r z a , m n b í l i d a dy completáis
t a d d e a c c i ó n e n l o smúsculos flexor^
l a m a n oy
d e l , , s d e d o s ,cuya sede existe
únicamente c u e l auto-brazo, dehienit
p o r t a n t o d e j a r s e , e l s i s t e m amuscular^
b r a z o e ncompleta ó casi completa ia¿
c í a . K s t n e s e n c u a n t o a l adificultad
c a n i c a ;vencida
e l l a e snocosarío
mas¡ c a l o r ,enurjia, sentimiento y unafelte fe'
t u i c i ó n n n i H . c n l q u epermita distinguirk
melodía predominante u n toda la
compo-s i c i ó n ,comprenderla, hacerla sobresalir
y
d a r l e t o d o e lbrillante colorido que elU
requiero;sin e s o el Trrmoloxw p a s a r a i
uu ¡ejercicio mecánico,
t U i lsí, mas nif
desagradable.
A nuestras estimables lectoras que se
guarden hiende no hacerlo oir en
no consiguieron satisfacer todos lea $
<jínsitos quo enumeramos; ¿4*1*^1»
somos extremadamente susceptifole&j
no hay gracia femenina quo nos amina»
ol suplicio de una música mal ejecutad *
Luis Moreau Gottschalk, uno dejos
mas célebre» pianistas de la escuela w
(lerna, nació on Nueva Orieans el8le
Mayo de 1829, y falleció on Rio imm
o l 8 d o Diciembre de 1809.
Después do haber pei&eck>fui|a su
educación musical on París, donde
reci-bió lecciones do piano de los profesores
Camilo Stamatyy Carlos Hatlé, tónierido
por maestro do armonía ti NÍal<íeát
f<fc
numerosos conciertos on Francia, Suiza
y España 'donde despertó un gran
entu-siasmo. Fué principalmente en Madrid
que mayores ovaciones recibió. Tueítol
s u patria recorrió después casi tod*'
8America en un constan to triunfo.
Gottschalk, durante s u residenda en
París granjeóse la estimación de ChflJ
pin, cuyo estilo imitó on parte.
Sus composiciones tienen un carácter
perfectamente individual queso dfstfiíguy
por la originalidad do la melodía, tisHjtf
do ritmos y escesivo sentimiento. Mucb#
son inspiradas por la música popal
81,americana. Los críticos mas minueto*
08notárile é l u s o frecuente del segunlfó|^
dal, de los pasages e x t r e m a m e n t e ^ :
dos y de otros efectos do sQnondadftue;ol
arto sório rechaza cuando dejenera» «
nI RICARDO ZAMACOIS
r o n A-N m u . M K N I* H A r \i ( CoticlwioH )
| El arto n o puede ser j a m á s , sin p e r d e r t o d a su | dignidad y su valor, un s e r v i l y tímido r e p r o d u c t o r í do la naturaleza.
• Ellaoslafuenio de su i n s p i r a c i ó n , es su g u i a , e s I el primor principio de t o d a belleza; pero c i a r t e e s l ubre en s u s medios y debe s i e m p r e couduelrsu cual Í Bi|us,icra ante Io h ojos del o b s e r v a d o r a l g o c o m o I uñjucyo de cristales que y a d i s t r i b u y a c o n v e n i e n t e -f jjjiíitc l a luz y los efectos del c l a r o . o s c u r o , y dis-Í m|D Uy f t 6 aumente las prorporeíotio* d e los d e t a l l e s
i y del todo. Es aquí p r e c i s a m e n t e dondu tiene eam-$ p0' 6i genio individual dol a r t i s t a , dondu lince b r i l l a r ¡ |a& modalidades de su p e r c u a l i d a d y las r i q u e z a s de
W fantasía.
¡ Si Zamacois so d i s t i n g u e t a n t o de la g e n e r a l i d a d \ de los domas a r t i s t a s cómicos, es debido a q u o i m -| prime a todos los tipos que c a r a c t e r i z a ol sello ori-f jinaldDsu talento a r t í s t i c o . Kl mismo d e s a p a r e c e , í ju persona física so t r a s f i g u r a , q u e d a complotamcn-\ todcscoQOcida, es como un mctUttm excepcional en \ queonoarna el'espíritu do s u s p r o p i a s crcaeionos, 1 porfecoionftdasvsegún su m a n e r a p r o p i a de concebir ¡ y sus Ideales estéticos, Si r e p r e s e n t a un viejo ena-\ Wradoy libertino, rouuo on su personificación to-\ fosloscaraotoros sallontes .do loa diversos orijina-\ les quo ha estudiado o n l a v i d a ro.vl, y fundiéndolos \ y comploniontindolod d a v i d a a un e j e m p l a r maa ^aifeoto que c u a l q u i e r a do l a especie y quo ala sor i titano d e t e r m i n a d a m e n t e , á t o d o s so p a r e c e ,
foro Zamacois no s o l a m e n t e d o m i n a por c o m p l e -to Marte cómico, sino quo t i c n o u n a g r a c i a esqui-I sita, do-esa que no se a d q u i e r o con ol estudio, por-i qne es un .atrpor-ibuto dol o r g a n por-i s m o .
Mui, es necesaria u n a d i s t i n c i ó n . Lo g r a c i o s o es un'elemento do lo cómico, p e r o t a m b i é n existo inde-pendientemente y p o r si «olo. T o d o lo cómico tlcnu gracia, «ra que todo lo g r a c i o s o soa cómico.
La g r a d a no c a m a s quo l a a r m o n í a del movi-miento; es una feliz c o m b i n a d ou del r i t m o y de la forma, que afecta el animo con u n a s u a v e cumpla-sencia. La elegancia es la corrección, la p u r e z a del tíovinüonto; la g r a c i a t i e n d e m a s a lo v o l u p t u o s o : es »lg& fugaz que b r i l l a y m u o r c , que no tiene perma« nencia como la belleza p l á s t i c a , y eo esto so agume-j a i lo oómloo quo t a m b i é n es i n s t a n t á n e o y efimo-.10 como un fuego f a t u o .
Una do las especialidades ¿do Zaniacoia os la fuer, za oxprosiva de au fisonomía. Su c a r a os un v e r d a -dero pooiua cómico, y con t u l v o r d a d h a b l a eso len-guaje-universal y no a p r e n d i d o do la n a t u r a l e z a , íue'oott un gesto, u n a m i r a d a , nna contracción do las cejas, r e t r a t a u n a idea, u n p r o p ó s i t o , u n a p r e o -cupación, el rasgo p r o m i n e n t e do un c a r á c t e r .
El reabro tiene r e c u r s o s d e u n a expresión podoro-'*fitói<y4t/iiw w f t t d p a l p i t a n t e . L a p a l a b r a , c u a n -do, va acompañada do un g e a t o h ü o do un raovimien-> espontaneo do la pasión, a d q u i e r e u n a elocuencia
Resistible. N a d i e «abo como los sontlmlenbos b o .tíansfórraattensonsaclones, on fenómonoa
flsiológi-coí(.peio tienen todoa b u manifestación p r o p i a , en cada filamento nervioso, en c a d a r o g i o n do l a piel y « a í v i v a y a c e n t u a d a m e n t e en l a c e r a , cuyos múscu-los corno1 alguieá h a dicho, son el v o r d a d e r o alfabeto natural iólél lenguaje d e loa p a s i o n e s .
E n f o c a r a so reflejan oomo en u n a l u n a voneciana t o l l o s e s t a d o s del a l m a , desde l a a p n o i b l e t r a n
-quilidad del inocoute niño, desde las ardientes qui-m e r a s de l a joven que sueña con su aqui-mor y se r e c r e a con Indefinidas cspcianzas, h a s t a las n e g r a s posadi-llns de los que tienen abrumada la conciencia p o r los remordimientos,
La m u e r t o misma, tiene su fatídica y cadavérica expresión, en esa calma i'rin, en esa lívida inmovili-dad de las facciones que parecen n o j y i t a d n s siquiera por las reacciones químicas »uic se operan en ese in-menso inundo ilc Ius átomos cuyas sombras p e n e t r a cada diu m a s la luz del microscopio.
Kl celebro a r t i s t a (¡arricie, que fui: uu mímico sin r i v a l , l l a m a b a g a m a lisouómiea á la expresión g r a -dual de todos los sentimientos conocidos, desde la mas viva a l e o n a h a s t a el mas profundo dolor, y eje-c u t a r l a aseje-cendiendo y deseje-cendiendo e r a uno de sus g r a n d e s triunfos. 151 pintor Lcbrun con uu talento a d m i r a b l e , h a reproducido en una sórie de cuadros, esa v e r d a d e r a escala cromatica de las pasiones.
L a c a r a do Zamacuis bien mirada, no t i e n e n a d a de e x t r a o r d i n a r i a , con excepción de la n a r i z que por su dimoucionos es un tanto i n v e s t i g a d o r a .
(lomo un b r a z o extendido on ol vacio; y de los ojos que, nunquo pequeños, h a b l a n como u n libro, y m i r a n como 61 quioro, y sabo d a r t a l movili-dad y j u e g o á toda la fisonomía que p a r e c o p o r sus rápidos cambios, un mágico, caleidoscopio de faccio-nes.
Zamacois es una especialidad general, si p u e d e ad-m i t i r s e e s t a p a r a d o j a , porque ticno una infinidad do h a b i l i d a d e s quo no so ven rounidas en otros a r t i s t a s de b u g e n e r o . Lo mismo pronuncia un disourso á lo Cristino M a r t o s , que r e c i t a a lo Calvo ó á lo Vico, quo c a n t a u n a p r i m o r o s a balada do S c h u b c r t ó un pi-c a n t o "pi-couplet" do Lpi-cpi-coq.
Lo mismo personifica un viejo decrépito quo apo-nes puedo con ol a r r u g a d o armazón de su cuorpo y el poso do los años y do los achaques, que á u n atolon-d r a atolon-d o imberbe: lo mismo se t r a n s f o r m a en u n b u r atolon-d o carbonero quo on uu estirado y aristocrático dandy; cou igual g r a c i a y propiedad e n c a r n a r í a a l F i g a r o de B o a u m a r c h a i s , que al m a s c a r i l l a d c M o l i é r o ó al Héctor de I t é g n a r d .
E n los papeles de chulo creo que es i n s u p e r a b l e . No os posible llevar l a capa con m a s g a r b o y desen-fado, c u a d r a r s e con mas aquel, ni ocharso el g o r r o sobro los ojos de un modo m a s p r o v o c a t i v o .
L a H a r p o h a Jdicho que los c a r a c t e r e s cómicos no deben d i s e ñ a r s e á medias y Zamacois no olvida u n momento oso consojo que os u n v o r d a d e r o p r e c e p -to.
Zamacois os sin disputa el ,mas orijinal a r t i s t a cómico que h a v i s i t a d o ostos poises.
MEFISTOFELES DE BOITO
P o n D . L u i s GABAHELTÍI(Continuación— Véaso ol número a n t e r i o r )
Probado que Boito se propuso hacer
una traducción musical del gran poema,
¿le es dado á la música con su lenguaje
ideal y vago representar ün pensamiento
ó expresar un sentimiento determinado?
Y si le os dado hacerlo, ¿puede
représen-l a
tar á uno y á otro de modo tan poético
como la palabra? Y, evidenciado esto,
¿es ol objeto do la ópera teatral causar
placer ó admiración? En respuesta á
ta-les preguntas de un orden muy
metafísi-ca, venios venir en tropel á un centenar
de dadores estáticos, que no se
compren-den ni se comprenderán jamás unos
A
otros, por la demagogia reinante, en el
Estado fantástico de las especulaciones.
Nos acordamos del mas discreto, el
som-brío y erudito doctor Hansliek, que dice:
« La expresión del sentimiento
determi-nado de tal (') cual pasión, está fuera del
alcance de la música. Los sentimientos
no existen tan aislados en el alma que se
dejen extraer solos, por decirlo así, por
medio do ui i arte que no puede expresar
ninguno de los demás estados activos
del espíritu. Por el contrario, ellos
de-penden de condiciones fisiológicas
y.pa-tológicas»; y sigue: «una melodía
desti-nada por ejemplo, á expresar la cólera,
no encierra, cuando se la examina
aisla-da o intrínsecamente, mas sentido
psico-lógico que el de un movimiento rápido y
apasionado. Y aun quizá la misma
melo-día- se adapte bien á un texto diferente, á
palabras de amor, siempre que puedan
ser dichas con cierto fuego», (sic),
«Cuan-do el aria de Orfeo:
(1) J1 al perdu mon Euridico,ríen n' ó g a l e m o n m á l l i c u r l
quo hacía derramar lágrimas Amillones .
de espectadores (y entre ellos á
hom-bros como Rousseau), un
contemporá-neo de Ghick, Boyó, hizo observar que
la melodía podría convenir también, y
aun quizá mejor, a l a s sigu.entes
pala-bras, que dicen todo lo contrario:
(2) J1 ai t r o u v é mon Eurydicc, rion n' ógale mon b o n h e u r l "
Y continúa de este tenor presentando
una cantidad respetables do ejemplos,
hasta terminar diciendo.que «uii tbma
musical tiene la manga tan ancha como
una pasión humana».
Es muy claro que no puede eliminarse
las trabas que hacen de la música
ins-trumental un lenguaje vago ó
indeter-minado y de la música vocal un
lengua-je sin precisión completa. Pero, ho es
misión de este arte,—ni 'para objetó
1al-(1) H e perdido á mi E u r í d i c e , no h a y d e s g r a c i a como l a mió! (2) H e e n c o n t r a d o a mí E u r i d i c o ,
1 4 8
guno serviría,—el traducir de una
mane-ra servil el significado de cada palabmane-ra,
pues basta que pinte el cuadro general
do las ideas contenidas en el poema
6
en
el asunto tratado, y que exprese el
sen-timiento indicado por la palabra, corno
ío hace fácilmente, si la melodía está
bien escrita y mejor interpretada.
La música instrumental no contiene
si-no formas sosi-noras y movibles, pero es
poderosa su influencia para despertar las
pasiones del ánimo; la música asociada
á la palabra y á la pantomima (1)
patenti-za exactamente un sentimiento lijo,
acer-cándose mucho á la forma definida «on
que le presenta la poesía ó la pintura. Por
otra parte, en el curso de ciertas obras
la vaguedad de este arte es tan sublime,
su encanto es tan inmenso, que el mismo
arte poético no alcanzaría jamás, con
to-dos sus tesoros de elocuencia á
descri-birnos la imponente magestuosidad de
sus giros, de sus frases, de esos efluvios
celestiales, que levantan el alma dol
mun-do terrestre. ¿Obras como \& Norma,
Ai-da, Don Carlos, Hugonotes, por no citar
otras, quo son grandiosos poemas
musi-cales, en que una abundante vena
meló-dica se halla unida á la mas profunda
rea-lidad* podrían ser desarrolladas con la
misma magnitud, con la misma verdad
en las impresiones, por medio del arte
poético? En manera alguna, solo podría
esté' aproximarse mas ó menos
relativa-mente y eso debido á su carácter
defini-do. Vice-versa hay ciertos poemas y
asuntos literarios tan gigantescos, que la
música carecería de elementos para
re-presentarlos con la misma eficacia, talos
como Hamlet y Otello;—pero aun así
ten-dría recursos inagotables para
traducir-los, debido á su misma índole de
vague-dad y mediante so supiese ligar las
me-lodías de un modo estrecho á las
pala-bras, sin descuido del libreto y de la
si-tuación.
Esto también se [explica con solo
re-cordar las palabras dol doctor Scanam
:«en una sola nota de música so
recon-centráis mas afectos que en muchas
pa-jinas d$ un libro»,—y las del grae
natura-lista G. Darwin: «las sensaciones y las
• ídoas despertadas por la música,
seme-jan,
POR
s*u vaga extensión y
profundi-dad, á reversiones mentales acerca de
emociones y pensamientos do una
épo-ca eminentemente remota».
( 8 ) L o ó p e r a 68 u n * p a n t o m i m a a c o m p a ñ a d o : , en. s u s t & c i t o & . ^ d j 4 f t ^ d j } ¿oxpr08ion.r d o t o d o s l o s - s e n i l * m i e n t e s , p o r l a m ú s i c o , l a v o z y l a p a l a b r a ,
Y es por ose carácter del arte, que¡
Boito, con su cultura e ingenio, su pa-|
sioii íntima y sobre todo con su
admira-ble profundidad de expresión, pudo
cin-celar el «Fausto» de Goethe en un
gran-dioso poema musical.
Esta partitura y las mencionadas
an-teriormente bastan para rebatir la
afir-mación del doctor Hanslik, que se
com-plació en escribir una obra entera para
tratar de probar que la música es
impo-tente para expresar sentimientos.
Con respecto á que una «misma
melo-día se adapte bien ú textos diferentes, n
palabras de amor, siempre quo puedan
ser dichas con ciertofuego»; se condena
por sí mismo con esta última aserción,
pues al cambiar las palabras de una
misma melodía hace esforzar al
ejecu-tante on una interpretación diversa,
obli-gándole tal vez á poner una cara
amoro-sa y hacerle decir con tono sentimental
lo que tal vez requiera pasión dramática
por la ex truc, tura de la melodía.
Antes do pasar á ocuparnos
detenida-mente del «Meíistofclos» do Boito, sólo
nos resta considerar la torcera cuestión
propuesta.—-Es decir, si el objeto do la
ópera es causar placer ó admiración.—
Hay toda una escuela, presidida por uno
dolos colosos de la música que sostiene
ser el placer la única base de este arte,
aserción quo la desmienten s u s obras
in-mortales, que no solo causan el placer
unido ú la admiración, sino quo realizan
en cierto modo el ideal do la música, y
cuyas obras gigantestas hubieran
cum-plido mejor su alto objeto á no hallarse
envuelto su autor por una atmósfera de
materialismo y preocupado do Ui/atna y
no de la gloria con desprecio de su alta
inteligencia y olvidando s u misión
sagra-da. Hablamos dol ilustre Rossini tan
fe-cundo en ironía y sarcasmo como en
po-tencia de fantasía para esculpir en las
columnas del arte s u s grandiosos y
be-llos motivos que, armonizados en un
concepto único y generalizado^
hubié-ronlo completado brillantemente su
re-volución artística.
El único objeto dol arto lírico no es
causar simplemente el placer y reunir,
un «público quo consagra sus noehos a
divertirse, y que ontre otras elije la
di-versión do escuchar una ópera!» Su
ba-se es mas amplia y su propósito mas
digno: a oso público preocupado
duran-te el dia en induran-tereses vulgares, desea
hacérselos olvMar, para elevarlo al
cul-%^aH» in^elijeneia de i® - p l a n t í o
y grande quo puede concebir el
tu humano».(1)
D I * « l a u d o » » b r « a n a Míé| ¿
('Continuación)
Knta lucra de toda duda que á luvliale
he la gloria du ludan* nido la cunftdel&ift
rien-drmwUíeo, y Venena la ciudad
tnrgn ttouipo llevo la primacía entnii
bis
d<«
Kuropu
íMUíl
enpeetáculo que taj\g
vuolo
th-liiii
tomar
en
olandar de
IqbíjK
m
HJ07 Monto verde dio & conocs
Mantua su «Urfoo» on una fiesta
p u r i U H o n u *
familiar,
y treinta añosmaíj
d i \ Muuttlli p u r a e n « B c e n a , en el tan
San
Cu h í h w i,do
Venecia, su «Ahdfóma
primera ópnm que »o representó en pfllfi
Inútil o* ponderar la aceptación y Iwj
gioa
rpio
oIk i i v o « s eprimer drama
MIpor
(ckIiih hiMclases sociales delajUÉ
Adriático. Kl
EVO
do «u gran éxítowjd
tiú por todo «I Véneto, y muy pronto, ¿tf
Mando
I
uh
fronteras de ese Estado, estei^
per toda lu península italiana.
Kn el uño 1039 «atronáronse era'ella
San Uiovanni é Paulo, de la misma Vemé
las oparan «La Délia» de Sacrati, cAtl^
do Montevordo y «Arminia» de fmsÁ
nedetto» ''
4:Inmenso era' el entusiasmo quedeapd
el nuevo tmpoctaculo, aumentándov DÉ
man,
á
medida que t*e escribían naevaa |
ra», ya man perfeccionadas y adftptado
g u a t o
quo nacía y desarrollábase entre
apasionado* al nuevo arte que con tanb
g n e ñ o Hprincipios había- asentado suplí
en
c l á s i c oauelo italiano.
Hasta 1607 Voneoia fué la elejida&t!
lo»
contrapuntistas italianos que sededioí
en aquella
« p o c a a lteatro lírico, pura ul
treno de sus producciones. Nepalesa)
luego, en cuya ciudad, 8carlatti hizo re
sentar en 1701 »u cipera «Leodiai» ó í
níce.»
X
Paria no podía quedar magadoff
ana
vacion que implicaba un adelantoífflípoi
tísímo en el arte escénico En el mam
cal de la Academia de Música ooiwlruyí
teatro, y en él representábanse
á
Un
brevedad posible las obras mas
a<W]Jldel repertorio veneciano.
Bate naciente teatro lírico de la Frite
perdono medio alguno para, emancipar
los maestros de Allende los Alpe* yw
un estilo propio, sin que en principal»
1lograrlo, puesto que el primer compon
escribió para el teatro que tanta cejpt
debía alcanzar con el tiempo, fue" &
Lulli, el cual se estrenó con un*
ÍW
talada «La festa dell* amore é $ B*a
la meittada Academia de Mosto* e l #
Cuando m a s
incremento tomaba
e l d r a m a
lírico, t a n t o s m á s i n t é r p r e t e s s e precisaban para el c o m p l e m e n t o de l a s múltiples e o m -\ pañius q u e s e f o r m a b a n e n t o d o el territorio italiano. D e a q u í d a t a , p u e s , l a trasforniHcion de la l a r v a e n m a r i p o s a ( p e r m í t e s e n o s esta :'figura). El c a n t o , h a s t a a q u e l e n t o n c e s h a b í a sido patrimonio e s c l u s i v o de la I g l e s i a ; a s i e s , que, d e l o s e s c a ñ o s d e l c o r o y de l a s g r a d a s de los p r e s b i t e r i o s , p u e d e d e c i r s e s a l i e r o n los * p r i m e r o s n e ó f i t o s d e l a e s c e n a l í r i c a .Pocos son los nombres conocidos de los
cantantes quo mas en boga ostuvieron
aquella época.
Estradella, muy renombrado por
s u
bella
voz, á Ja vez que celebrado por el
hAve
Ma-ría» de
s u
composición, nunca accedió pisar
lastablas, á pesar do las ventajosas
propo-siciones que so le hicieron. Este hábil tenor
debió ¿ la influencia de su cauto el que
no
acabara su vida on manos do asesinos,
pnga-dos para darlo muerto.
S u
agraciado y
mís-. tiop estilo, unido á una voz sonora, tersa y
L;,
vibrante que poseía on alto grado, desarmó
|^ , 4 los
3Ícarios
que solo tres pasos lo
separa-, ban de su personasepara-, ou ol momento quo
conta-f - baso inmortal "Ave Mario».
¡» ^ El cantante quo mas fama adquirió dospuos
i e Estradella fué Cafarelli, discípulo do
IMr-:<
pora, el maestro mus ilustro de Italia ou
.Aquel tiempo,
? . Felipe V de Jbispaua tuvo para con osto
tc-*, ñor una verdadera idolatría, hasta ol punto
,,.. de instalarlo en
bu
Corto, colmándolo do
da-divas y honores. El ascendiente que «obro el
.
r ¡Monarca español llegó a tenor Cafarelli,
na-die logró igualarlo, ni nana-die pudo destruirlo
. nunca.
Profusa tarea seria ol seguir una por una
IttS
7etapa» que recorrió en continua
prosperi-dad el drama lineo. Puédese asegurar, no
obstante, qtle él estilo rutinario do los
maes-tros cornpositorea no cambió en siglo y
mo-' dio, en mengua ée>l arte y sus
representari--• tes,
Gluch estaba destinado á iniciar eso
cam-r
' bidtrascendental en el arte lírico,
patontízán-''••vdoioen su ópera "Armida'*, representada
en
París en 1777. Siguióle Mozart, el cual, con
:I
v sú incomparable "D Juan", marcó tal
ovolu-^""•scíon en U/s efectos vocales, realizó cambios
'•' ten atrevidos^ en la estructura armónica,
''
-¡vigorizó de tal modo la instrumentación, que
causó á la par que admiración á las masas
n
*'<qée
-ttG
se daban cuenta de transformación
'^radieal en la música. deobamada, un
cis-• isa en*re loe contrapuntistas de más nota,
!'_-v"% tpxe
clamaban contra un innovador que
«%>«É
*'.1i^ -«gara.
•..
?,
;E}.ama lo pasado, sin comprender los ilusos,
<lu0 aquel gran genio hacia germinar el ro~
1 4 9
b u s t o t r o n t o d e c u y a s r a m a s d e b í a n a c e r el n í a s b e l l o v e r g e l (juo h o y e n g a l a n a l a s t r e s e s c u e l a s r p i o c o n o r g u l l o p u e d e n e n v a n e c e r -D a l i a , F r a n c i a y A l e m a n i a . Federico Aslort. (CoHiiniri'ii.RECUERDOS DE TEATRO
" b e F i g u r o " h a recordado en estos ul Unios días lo» dow conoeidiHiiuoH versos quo siguen:(¿unnd on fui Ittvjours rerhw (hi riiinc i¡ roir levrr V aurore.. . Son do M. Dojnure, llamado ciudadano .Tauro, bajo la primera Uepúbliea, y^caas palabras son del primer airo dul negando acto do "Montano y Stephanio" dol celebro compositor francos lierton, bisabuelo del ac-tor t a n querido dol publico.
Cuando apareció la obra en el año V I I (179ÍJ) esc airo, cantado por Solió, que r e p r e s e n t a b a un sacer-dote, hizo quo so hiciera un rv'do t a n violento que no BO pudo oír una nota de esa estrofa,
"De pronto, dice un escritor do l a época, en medio de la p l a t e a «c levanta un hombre, a r r o j a u u a capa quo cubría su uniformo de general, saca do debajo dol brazo un sombrero con el penacho nacional, so lo pono en l a caboza, y colocando l a mano e n la empu-ñ a d u r a do su espada, csclama con voz estentórea; "Silencio!., escuchad antes do j u z g a r ! respotad el público, l a libertad do opiniones, o' sino ol primero quo vuelva A comenzar cstainuoblc silbatina mo da-r á cnenta de o l l a . " . . . E s t o hombda-ro o da-r a el geneda-ral Mollinot, padro dol genoral dol segando Imperio.
Bortón v a a decimos lo quo ora la policía on el. año VII:
" . . D u r a n t e largo tiempo luco antesalas; por fin fui introducido en el g a b i n e t e del Minos republica-no: e s t a b a sentado en su silla r u r a l . Sin ivitarmo A tomar asionto mo dirijió l a p a l a b r a con rudeza y seguu todas las fórmulas quo estaban A l a orden del di.i. ' . '
—Ciudadano, me d:jo ¿cómo tienes l a audacia do componer una obra c o n t r a - r e v o l u c i o n a r i a ? . . .
— " P e r o , c i u d a d a n o . . .
— " U n a obra, añado, en la.quo se hace figurar un principo soborano, sus caballoros, sus pajes, aus v a -gallos, sácenlo tos, un a l t a r y todas l a s t o n t e r í a s del fanatismo papal, quo las virtudes r o p u b1 '.canas h a n proscrito p a r a sieinpro?
— " P o r o , , .
—uE s intolerable, es u n críinon de chuanoria! pe-ro, sobre todo, lo quo h a y de mas audaz todavía, es quo t o h a s atrovido A poner en escena u-i sacordoto h o n r a d o .
—"Ahí ciudadano, contesté, jaraAs hubiese creído quo l a melodía, y l a armonía nuciesen tener color p o l í t i c o ! . . .
— „ 0 h l sil replicó el otro, y es on eso punto en pl quo t o hallo mas culpable; todo lo que hacos^ c a n t a r A t u capuchino os muy bueno como música, púas A mi quo conozco el asunto, mo g u s t a mucho; y oa, so-bro todo, lo quo h a s puosto on boca do t u solideo l a q u o t b haeo m a s criminal; so adivina quo h a sino ooinpuosta con inspiración, oon el corazón y el alma, y t o confieso que, sin l a ' f u e r z a ao mis sentimientos republicanos, m e hubloso dejado conmover p o r t a s aoordos arírtoe*Ml«w.
YflNb
? -U Mí ftmJ* to&ta ftlfuego y créete m u y dichoso por haber terminado el asunto sin mayores gastos. Salud".
Montano so suspendió, puos.por fuerza mayor, pe-ro no .picmarto como lo quería el ultra-.dcmócrnta de la policía; l a suspensión duró m a s de u n año.
lis t r í a t e que el t e a t r o moderno no h a y a vuelto á representar esa obra m a e s t r a musical, cuyo poema está sacado do u n episodio del Rolando furioso.
Mchul se h a b í a inspirado en el mismo asunto en su p a r t i t u r a de Ariodauf, en que se e n c u e n t r a n versos no menos candorosos:
Fcmme sensible, cntvnds—fn le ramage, .. l i s t a obra no tuvo el mismo éxito do Montano. llcrtou murió en 18-14; el año siguicnto el Benja-mín de sus discípulos, J I . Ortolau, obtenía el g r a n premio de composición musical en el I n s t i t u t o ; el dia que se ejecutó cu público l a c a n t a t a del j o v e n laurea-do, la orquesta preludiaba con l a o v e r t u r a cIAsica de la magnifica obra del maestro, y algunos viejos afi-cionados, con la sonrisa ou los lAbios, recordaban los versos:
Qnaud on fut toujouvs vortoux • On aimo A voir lever l'aurorc. P a r í s , 5 de Setiembre.
HISTORIA DE LA MÚSICA
I T A L I A (Véase el número 17)" I quadri p a r l a n t i " , "II tinto P i n t o r e " , y "Gli E l i -si delu-si", óporas bufas las dos primeras, y soria l a tercera, las oscribió Spontini d u r a n t e ' l o s años do 1800 y 1801 p a r a la corto de Ñapóles, que A la sazón se hallaba refugiada en Palormo, Postoriormcnto h i -zo reprosentar en Boma "II Geloso o l'Audaco", y on Vcnociacn 1802 "lo Metaraorforsi di P a s q u a l e " , "Chi piú g u a r d a mono vedo", y "la PrincipO'ssa d'Amarfi", ópera compuosta por Spontini on Italia, a n t e s do t r a s l a d a r s e A F r a n c i a .
No debe creerse que esas cuatro óperas diesen g r a n renombre A Spontini ni mejorasen tampoco s u fortu-no, cuando lo vemos p a s a r ios Alpes y r e s i g n a r s e A ocupar en P a r í s el modesto puesto de m a e s t r o do música, t r i s t o recurso p a r a un compositor cuya am-bición so dirijía A c o r o n a r s ; l a fronte con los l a u r e l e s do la escena lírica.
A los c u a t r o años do hallarse on la corto do NApo-les (1804) consiguió Spontini que so cantase o n o l tcatro.italiano su " F i n t a filosofa",1 que, como hornos visto, so había estrenado on NApoles en 1800.
E l público do P a r í s aplaudió l a música d e l nuevo a u t o r que so i n a u g u r a b a en l a s orillas del Sena, y ol compositor cobró Animo pava s e g u i r escribiendo. Debió conocer, sin embargo, quo ol estilo do l a ópo-r a fópo-rancesa lo pópo-ropoópo-rcionaópo-ría mayoópo-res g l o ópo-r i a s quo el género italiano, y en t a n t o quo se lo p r e s e n t a b a l a ocasión de p e n e t r a r en l a g r a n d e ópera' llamó. A l a s p u o r t a s dol t e a t r o Foydoau, dondo se cantó s u " J u -lio", quo no a g r a d ó A los franceses.
L a misma producción reapareció m a s t a r d o , r o v i -sada, c o r r e g i d a por s u a u t o r , y e n g a l a n a d a con ol nuevo t í t u l o do "lo P o t dofleurs". Ghcaoias.A los p r o -tectores que supo adquirirse e n; ol t e a t r o de l a Ópe-r a oómico, so lo oonfló ol libÓpe-ro t i t u l a d o l a " P e t í t e ^ f l á s o a í ' , cuya, p r o a c t a - p a r t o y única r e p r e s e n t a c i ó n (quo no llegó' A tenutn&yse^motlvo uno d e e ^ o s tu>
1 5 0
m u l t e s t o a t r n l e s quo solo pueden c o m p r e n d e r aque-llos que h a n estudiado do perca al público. E l t e n o r Ellovion, p r o t e c t o r dol compositor i t a l i a n o , t u v o l a imprudencia, estando en escena, do decir a l g u n a s expresiones quo, a l mismo tiempo que favorecían a l a u t o r do la obra, e r a n i n s u l t a n t e s p a r a el público, el cual a l t a m e n t e rosontido, invadió l a o r q u e s t a , tomó por a s a l t o el escenario, rompiendo a n t e s l a s b a n q u e -tas, a r a ñ a s , y h a s t a los i n s t r u m o n t o s do los pohro músicos, y causando t a l t u m u l t o y (onfusion quo hubo necesidad do l a i n t e r v e n c i ó n de la fuerza ar-m a d a p a r a que los " s u b l e v a d o s " e v a c u a s e n el tea-tro.
" 3 I i l t o n " , o p e r e t a compuesta y ejecutada a finos dol año 1804, fuG mejor recibida; poro ni esa p r o d u c -ción, n i " L ' E c c e l s a G a r a " , c a n t a d a en ol t e a t r o Lou-vi-is, como tampoco el " O r a t o r i o " , que so tocó en ol mismo t e a t r o , a u m e n t a r o n la r e p u t a c i ó n ni la f o r t u . n a dol compositor.
¿M i l t o n " , cuyo l i b r o h a b i a s i d o escrito p o r M. do J o u y , lo puso en rolacionos con el célebre e s c r i t o r , y lo v a l i ó , p o r do p r o n t o , l a p l a z a de d i r e c t o r de l a mú-sica do l a e m p e r a t r i z Josefina, y m a s t a r d o el libro do l a " V e s t a l o " .
E l p o e m a de osa g r a n d e ó p e r a lo h a b i a p u e s t o M de J o u y s u c e s i v a m e n t e on m a n o s do Mohul y de Che-r u b i n i , quo lo h a b í a n devuelto sin d a Che-r l o l a m e n o Che-r i m p o r t a n c i a . E n t o n c e s fuG cuando ol p o e t a so doeldió a confiárselo á Spontini, quion inmodlato m e n t e es-cribió la música.
U n a Orden do la c o r t e imporial allanó t o d a s l a s di-ficultades que oponia l a a d m i n i s t r a c i ó n de l a g r a n d e ó p e r a p a r a d a r principio á los ensayos; p e r o [ora tal l a prevención con quo los a r t i s t a s todos dol t e a t r o m i r a b a n l a o b r a do S p o n t i n i , quo lo o b l i g a r o n á r o t o car, r e f o r m a r y e s c r i b i r do nuevo muchas do las h o -j a s do la p a r t i t u r a .
J71 compositor, que so vela sostenido por a l t a s in-fluencias, so vongó haciéndoles e n s a y a r y r e p e t i r la ó p e r a u n a y clon vocos h a s t a el p u n t o do e n t r o ton or-los y c a n s a r l o s d u r a n t e u n año con l a m i s m a faena. Oon t a n t o escribir, ^tachar, copiar y v o l v e r á co-piar, loB c o p i s t a s fueron los quo hicieron su a g o s t o , b a s t e s a b e r que la c u e n t a de las copias ascendió na-d a monos q u o a Kd i o z mil f r a n c o s . "
Al. .fin l l e g ó el g r a n día; y en l a n o o h o del 15 do diciembre do 1807 so e s t r o n ó l a "Vostalo", y su éxi-t o fué colosal.
U n p o e m a i n t e r e s a n t í s i m o que r e u m a t o d a s l a s condiciones que oxijia el g u s t o do l a época, r e a l z a d o con t o d a l a pompa do u n a música t a n d r a m á t i c a co-mo e x p r e s i v a , f o r m a b a n u n conjunto t a l , quo desdo l a m u e r t o do GlUck no se h a b i a conooido cosa i g u a l e n el mismo t e a t r o ,
" H e r n á n C o r t e s " siguió (1809) a l a " V o s t a l e " , y a u n q u e n o so consideró oomo o b r a t a n completa, agradó, muchísimo, y on u n i ó n con l a p r i m e r a hizo, oomo y a hemos dicho, l a f o r t u n a del t e a t r o d u r a n t e eeroa de t r e i n t a años.
Desde entonces el nombro do Spontini a d q u i r i ó g r a n d e i m p o r t a n c i a e n F r a n c i a . E n 1810 se le con-fió l a dirección del t e a t r o i t a l i a n o , q u e t u v o q u o . a b a n d o n a r á los dos años p o r c a u s a do las d i s c u s i o
-nes que so s u s c i t a r o n e n t r e él y los domas aooionia-t a s con quienes se h a b i a asociado.
E n 1820 aceptó Spontini l a s proposiciones q u e l e h í r o el r e y de jPrusia, y so t r a s l a d ó & l a c o r t e de r
B e r l í n , donde ocupó l a p l a z a de m a e s t r o de l a r e a l c a p i l l a y d i r e c t o r de l a m ú s i c a dol t e a t r o do l a ópe-r a , con t ópe-r e i n t a y seis m i l fópe-rancos de sueldo, sin con-t a r ocon-tra» YVtáMgtfWi,
Antos do a b a n d o n a r l a F r a n c i a escribió S p o n t i n i , desdo ol ano 1814 á 1820, a l g u n a s o b r a s quo aero-contaron su reputación.
T a m b i é n on P r u s i a escribió a l g u n a s • ' p a r t i t u r a s '4 y piezas s u e l t a s quo fuoron bien recibida*.
P e r o ol favor quo g o z a b a con ol m o n a r c a y la opo-sición que manifestaba c o n t r a t o d a música q u e no fuese l a s u y a , lo s u s c i t a r o n mil enemistados q u e úni-camente pudo s a l v a r c o n t a n d o con la protección de Fcdorico Guillermo I I I .
A la m u e r t o do e s t e so vio citado nnto los t r i b u n a
-Rogamos ú las personas qui! nnlmi
el mal servicio y por.ii puntualidad on id
reparto, se sirvan dar aviso ú la
tlirw-cion do este diario.
<?
L a Compañía D r a m á t i c a Mackay quo so b a i l a fun-cionando on ol t e a t r o de l a ó p e r a de la vecina orillo, tiene on ensayo el procloso d r a m a " U n a Nocho on L o r o t o " : ol quo portoneco al n o t a b l e e s c r i t o r uru-guayo D. A n g o l M e n c h a g a . El solo n o m b r o dol au< t o r os la mejor rocomondacion quo puoda d a r s e y muy p r o n t o n u e s t r o público t u n d r a ocasión do pudor a d m i r a r oso t r a b a j o p o r l a m i s m a compañía, la cual t r a b a j a r á o n uno do n u e s t r o s t e a t r o s dondo d a r á un corto n ú m e r o do roprosontaolonos: ol S r . M o n c h a -ca v e n d r á t a m b i é n con ol objoto de p a s a r a q u í esa t e m p o r a d a .
+
H a quodado t r a n s f o r l d o p a r a m a s a d o l a n t o el p r o -yectado conciorto on c a s a dol c a b a l l e r o D . Adolfo P i ñ e y r o .
AS
El e m p r e s a r i o F e r r a r i t r a e r á el a n o próximo troB compañías de p r i m e r orden, l a s cualos funciona-r á n on n u e s t funciona-r o p funciona-r i m o funciona-r t o a t funciona-r o , a l t e funciona-r n a n d o con l o s do Buenos A i r e s y Rio J a n o i r o ; u n a s o r á do b a i l e l a que h a r á conocor l a s ú l t i m a s n o v o d a d o s en eso g e n e r o , y las quo t a n t o furor h a n hecho en los t e a t r o s E u r o -peos. L a s e g u n d a sorá do o p e r e t a F r ancosa, y l a t e r c e r a do ó p e r a serla; p a r a lo cual el e m p r e s a r i o F e r r a -r i c o n t -r a t a -r á como s i e m p -r e a -r t i s t a s n o t a b l e s . E l m a e s t r o R a j n o r i t a m b i é n BO dice t r a e r á o t r a do ó p e r a I t a l i a n a , l a quo f u n c i o n a r á on ol t o a t r o do Cibils siompro quo no fuese posible o o n s o g u i r el do Solis.
Los aficionados á l a ó p e r a , como so v é , t e n d r á n el próximo año c o m p a ñ í a d o n d e elejir y a l ú l t i m o v e -T o m o s cual de las e m p r e s a s salo g a n a n d o .
L a " C o n c o r t i n a U r u g u a y a " nos h a r e m i t i d o ol di-ploma de socio h o n o r a r i o . Agradecérnoslo.
Y
E l r o w a t o que h o y p r e s e n t a m o s á n u e s t r o s lecto-r e s os hecho p o lecto-r ol intolljonte d i b u j a n t e D, V í c t o lecto-r G a y a n .
#
L a c o m p a ñ í a do o p o r e t a i t a l i a n a l a cual debo ha-c e r su d e b u t dol 18 a l 9 0 del ha-c o r r i e n t e on el bonito t e a t r o San F e l i p e , se p r o p o n e h a c e r n o s conocer el v e r d a d e r o g é n e r o de ó p e r a s bufas i t a l i a n a s . Dioo se d a r á n : " P i p i l o " , «PíBüaussioni", "Don Choco", «ÉH-l i z «ÉH-l r d ' A m o r e " oto,
Veremos MÍ cumplen lo prometido* Su d i r e c t o r como «o s a b e s e r á o l ttatablo y mub do m u e s t r o 1». JUNO Htrigolli,
"T
PcrtodlruM Huroneo* q u o tenemos a IR vistadl^ q u o c« r i w i probable? n o cantón on la presentotim r a d a d e l G r a n T e a t r o do la Opera deFaW-iYefc, l i r a d a P n t t i y id no monos tonor Mazini.
L a e m p r e s a ilt< eso t e a t r o haco todo lospojfy p a r a q u e c x t o N a c e p t e n las contratos y quo la tempe, r a d a x c a u n a d o l a s quo h a g a época,
#
Kn l a conlVroncia-conciorto quo dlaa h&dí6otAtf neo d o la Mujer, oon m o t i v o do nú primer anlvw» r i o l i b d c r ú n H o m e r e c i d a m e n t e aplaudir lasitíto»*, t e s Sin*, do S i l v a y la n i ñ a Copettl, quienca ejeoslt r o n d i v e r s a s piezas do música con mucho guato,
E n AKsmanlaso h a oxhibido actualmente un pJi nmacHtrado q u e c a n t a todo cuanto oye. Díoeie qtt e n t o n a c o n perfección a d m i r a b l e , los caatospopuli-roa do la a n t i g u a G o r m a n l a , y lo que es muran t o d a v í a — q u u haco g r a n d e s oséalas dlatonloMycK. m á t i c a s á p a r t i r desdo la n o t a 6 notas queptew m e n t e so le s e ñ a l e n .
I n d u d a b l e m e n t e ol pinxon, por rogla gonera), v e r d a d e r a m e n t e m ú s i c o ; p e r o lo quo se ouenfr IA quo a c t u a l m e n t e so exhibe en Alemania os un p r o d i g i o d e h a b i l i d a d y condiciones musical»,
*
E l 30 del c o r r l o n t o t e n d r á l u g a r en una d»k L o g i a s I t a l i a n a s do o.-,ta c i u d a d , una oonfaiamii l i t e r a r i o - m ú a l e a l , on la q u e t o m a r á n parte p e r s o n a s c o m p e t e n toa, e n t r e ellas la Sra, D. * Vicio-r i a M a Vicio-r t i n e s d e MandVicio-ril, & quien a c o m p a ñ a Vicio-r a violín el profesor M n s s l , la colobro sorenataMa-g a y otros d i f e r e n t e s p i e z a s de música. 3or4ucs fiesta réjia.
1F
" A m o r al A r t oH os ol t i t u l o dol procloso Nacbp quo p a r a p i a n o h a c o m p u e s t o la inteligente. 8ta,,l[»' r í a Costa, la c u a l o o m o s e s o b e os disoipula dolreu* t a d o m a C H t r o S t r i g o l l i .
Hornos t e n i d o el g u s t o do s e r los primeros «pipe-mos oído osa preciosa, composición y podontosaasgí' r a r q n e OH u n a pieza q u e g u s t a r á muohoi t a t t á p l a ortytnalldad como p o r l o *endmon«alqae<#
L o s l e c t o r e s dol « M o n t e v i d e o Musical" «atan s o q u i a d o s c o n u n e j e m p l a r d e e s a pleaa en los n ú m e r o s p r ó x i m o s ,
M a ñ a n a c o n t r a e r á m a t r i m o n i o l a p i a n i s t a ^ » Gallo con el c o n c e r t i s t a D . Camilo Guicd,<p»MM' m o s e sebo, p a s a o n s e g u i d a á l a vecina »pW d o n d e t o c a r á en u n conciorto do aquellos
centró»-D e s e a m o s mil folíoidades á los 'nuevos e f a j j f p
E l concierto quo dobló h a b o r tenido lugar m» o n loa salónos d e l " C a s i n o I t a l i a n o " so «foofcfliw** finos dol c o r r i e n t e m o s .
%
P o r c a r t a s rocibidas sábese q u e l a Dasse-ChaM» e n t u s i a s m a d o a l público . b o n a e r e n s e e a lagjafcl?0 , ducoion " T h e o d o r a " , U a r a a a d o; notablemente1» a t e n c i ó n los r i q u í s i m o s t r a j e a que e s t a í f t ^ ^ ? cionados on u n a de l a * m e j o r e s ofta&s do, l' cha a r t i s t a n o s v i s i t a r á p a r a ei mes doDicWMjS»