TítuloProjeto de Extensão: “Educação Ambiental na Prática”
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(2) GLÓRIA CRISTINA MARQUES COELHO MIYAZAWA. Introdução. na área ambiental, exige uma constante. Os problemas ambientais acometem o -. siderando o ambiente em sua totalidade e. nisso, que surgiu a proposta de implantar de absoluta inferioridade e desigualdade ( nossa sociedade como se fosse um resuportar os impactos sobre ela, resultando. -. -. socialibilidade ensino-pesquisa-extensão, -. lidade (. , Assim, “a educação ambiental surge no cenário mundial como uma área a ser implementada, tendo em vista a crescente cons-. escolas da região pelo diálogo e troca de. cientização sobre a problemática ambiental,. saberes, buscando não apenas estender. do qual é vitimado todo o planeta, sem distinção entre países ricos ou pobres” (. -. 892. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(3) Projeto de Extensão “Educação Ambiental na Prática”. Educação ambiental no ambiente escolar mundo e no Brasil, mostra claramente a -. biente no Brasil, estabelece que a educa-. -. -. como componente essencial e permanen-. cipar desse projeto tem um impacto muito. em contato com a discussão de questões. riculares Nacionais Brasileiras para a. ambientais e busca por diferentes metocomponente integrante, essencial e peralunos, que contribuem para transformar o uso atual dos recursos naturais em di-. estar presente, de forma articulada, nos -. Diante do exposto, esse artigo apresenta. integradamente nos seus projetos institu-. “a escola representa um espaço de trabalho fundamental para iluminar o sentido da luta ambiental e fortalecer as bases da formação para a. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 893.
(4) GLÓRIA CRISTINA MARQUES COELHO MIYAZAWA. cidadania, apesar de carregar consigo o peso de uma estrutura desgastada e pou-. ( “A formação da consciência socioam-. socioambiental”.. biental nas escolas exige um constante exercício de sensibilização de professo-. de forma ingênua, imaginando que a boa -. res, alunos e comunidade por meio do desenvolvimento e da consolidação de espaços de aprendizagem social. No desenvolvimento desse processo, a escola contribuirá para o enfrentamento. atual crise ecológica e social (. , ambiental frente à urgente necessidade de construção de uma sociedade mais justa e ecologicamente equilibrada, alicerçada no conhecimento e no exercício da cidadania” (. -. presente na prática pedagógica das insti-. A questão ambiental na formação de professores. “A formação de professores comprometidos com a transformação do modelo de sociedade ora adotado e que estarão nos próximos anos em nossas escolas, depende, em certa medida, da formação inicial pela qual passam”. nos grupos sociais e na sociedade em seu conjunto (DIAS. (. co e pedagógico do educador ambiental, -. de compreender o ambiente em seus asnão apenas o ambiente natural, mas os. 894. consciência ambiental dos alunos, sendo cas, ideológicas, econômicas e éticas de -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(5) Projeto de Extensão “Educação Ambiental na Prática”. -. -. sonância entre a prática dos professores e. -. “A formação de educadores ambientais implica uma reformulação metodológica, conceitual e curricular, ou, ainda, um novo tipo de docente. Esse professor deve assumir o conhecimento enquanto um processo dialético resultante da interação entre o sujeito e o objeto do conhecimento, a dimensão afetiva, a visão da complexidade, a contextualização dos problemas ambientais. A metodologia de ensino deve recorrer ao ção conceitual. O simples transplante de procedimentos “tradicionais” seria uma contradição e uma visão equivocada da educação ambiental. Na medida em que devemos estar em sintonia com os pressupostos da educação ambiental, como interdisciplinaridade, visão holística, participação, contextualização e conceito pluridimensional do meio ambiente, a universidade deve redimensionar seu projeto político-pedagógico, promovendo melhor qualidade de vida e repensando a relação entre a sociedade produção de saber, de ciência e tecnologia, cabe á universidade fornecer respostas aos problemas socioambientais” (. “Esse processo vivencial busca constituir-se em um ambiente educativo em que leve a práticas diferenciadas estará na base de todas as atividades proação em sua complementaridade como principal diretriz pedagógica. Promover uma postura problematizadora diante dos fatos constituintes da realidade socioambiental. Construir um ambiente educativo que vá além da transmissão de conhecimentos em um processo meramente descritivo e de caráter informativo superando uma perspectiva tradicional de educação. Propiciar um ambiente educativo de construção de novos conhecimentos e saberes, que passa por um processo pedagógico que explore tanto os aspectos cognitivos quanto os afetivos e incentive práticas ambientalmente sustentáveis. Vivenciar. experiências. referenciadas. em novos paradigmas em consonância com os princípios da sustentabilidade socioambiental, que potencializem o surgimento de novos valores e atitudes individuais e coletivas, geradoras de práticas sociais transformadas e transformadoras” (. Dessa forma acredita-se que, o modo. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 895.
(6) GLÓRIA CRISTINA MARQUES COELHO MIYAZAWA. -. escolar e com isso as discussões não es-. -. -. do ainda mais a importância desse proje-. “destaca a necessidade de uma intervenção vigorosa das universidades e especialmente dos cursos de formação inicial de professores. -. no sentido de fornecer ferramentas inte-. tão Ambiental que participam do projeto,. lectuais para que os estudantes possam interpretar a realidade com pensamento. porque embora não irão atuar diretamente. crítico e espírito irrequieto rechaçando. dentro da escola, poderão atuar na área. todo e qualquer dogmatismo”.. -. “Por ter como missão a educação pro-. O papel da Universidade na formação de educadores em educação ambiental. desempenha um papel fundamental na sustentação do processo de incorporação da EA nos demais níveis de ensino, por meio da formação inicial. “A universidade foi um dos últimos loci para difusão da EA na sociedade. Essa raizamento da Educação Ambiental no espaço acadêmico são importantes objetos de estudo, que auxiliariam a compreender e potencializar a inserção da. e continuada, e dos programas de extensão e pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). A EA nos currículos e nas práticas universitárias possui um sentido estratégico na ambientalização da educação e da sociedade” (. EA nesse ambiente, o que certamente escolar e outros ambientes educativos”. e. (. cos que possibilitem uma outra perspec-. 896. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(7) Projeto de Extensão “Educação Ambiental na Prática”. cam diretamente nesse projeto: constituirda realidade socioambiental e repercutindo. -se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências. -. aplicadas, em particular, estimulando o de-. turos docentes estabelecerem e proporem. -. são ambiental nas escolas da região de Os pesquisadores. -. biental e, situa-se nesse âmbito o conceito. meio do qual a comunidade acadêmica docentes, discentes e técnicos adminis-. -. -. análise das necessidades e interesses da. papel de contribuir para mudar a realidade. do a partir de uma demanda das escolas. -. tos Federais, destacam-se três que se apli-. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. das pelas escolas (. 897.
(8) GLÓRIA CRISTINA MARQUES COELHO MIYAZAWA. -. MANZATO,. a proposta de SATO. Projeto “Educação Ambiental na Prática”. “Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares, como atividades artísticas,. -. experiências práticas, atividades fora da sala de aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividade que conduza os alunos a serem. -. reconhecidos como agentes ativos no processo que norteia a política ambientalista. Cabe aos professores, por intermédio de prática interdisciplinar,. nessas escolas, com aproximadamente. proporem novas metodologias que favoreçam a implementação da Educação Ambiental, sempre considerando. fundamental 1 e 23 turmas de ensino fun-. o ambiente imediato, relacionado a exemplos de problemas atualizados”.. -. equipe gestora e os professores de cada -. -. semana as disciplinas contempladas eram -. -. 898. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(9) Projeto de Extensão “Educação Ambiental na Prática”. nas residências e restaurantes do bairro, discutindo na sequência o impacto desse com grande quantidade de gordura, as e terrários, aula prática nos Laboratórios. -. pectos ecológicos, econômicos e sociais,. -. -. ram com uma pesquisa sobre a quantida-. -. gico de Sorocaba/SP.. Botânico de Sorocaba/SP.. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. 899.
(10) GLÓRIA CRISTINA MARQUES COELHO MIYAZAWA. de cozinha usado, no Laboratório do Ciência in. alunos.. papel, sempre relacionando as diferentes. -. aos alunos do EF1 como fazer papel reciclado.. papel reciclado.. 900. liças.. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(11) Projeto de Extensão “Educação Ambiental na Prática”. colhidas.. longa vida.. Figura 11. Alunos fazendo o plantio das hortaliças.. Figura 12. Canteiros com hortaliças prontas para serem colhidas.. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. -. 901.
(12) GLÓRIA CRISTINA MARQUES COELHO MIYAZAWA. posturas ( projeto, pois os alunos se entusiasmaram equipe, onde foram aprendendo de forquase todas as turmas, esses alunos eram. -. os primeiros a ser oferecer para executar o. ministrada como uma disciplina, a pre-. é uma das estratégias que pode contribuir -. -. ticiparam de forma indireta, estando pre-. -. munidade local e também é um elemento gem dentro do tripé ensino, pesquisa e. 902. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
(13) Projeto de Extensão “Educação Ambiental na Prática”. Agradecimentos. dos os discentes dos cursos de Licenciatura. -. Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em nistério do Meio Ambiente, Departamento. -. -. -. -. -. -. -. -. -. DIAS,. -. -. -. -. -. cial de professoras/es: contributos para a ras/es comprometidas/os com as questões -. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20. Mapeamentos para políticas públicas.. 903.
(14) GLÓRIA CRISTINA MARQUES COELHO MIYAZAWA. -. -. -. SATO, M. -. -. 904. ambientalMENTEsustentable, 2015, (II), 20.
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