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ATRIBUTOS INFLUENCIADORES NA COMPRA DE COLHEDORAS DE GRÃOS NA FRONTEIRA OESTE DO RS

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Academic year: 2020

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(1)ATRIBUTOS INFLUENCIADORES NA COMPRA DE COLHEDORAS DE GRÃOS NA FRONTEIRA OESTE DO RS. Camila do Nascimento Aramburu Dalcin 1 Luana Freitas Knierim 2 Rômulo Bock 3 Thaiane Pimentel 4 Vilnei De Oliveira Dias 5. Resumo: O constante desenvolvimento da agricultura, com máquinas e implementos cada vez mais precisos impacta diretamente no poder de compra dos produtores. Valores que beiram milhões são investidos neste setor, estimulando as empresas a divulgar políticas de vendas que atraiam cada vez mais os clientes. Na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul estão concentrados os maiores índices de produção de arroz do país, onde apenas dois municípios são responsáveis por 65% do total da região. Para se obter tamanha produção, os agricultores têm investido em frotas modernas, afim de reduzir perdas de produção, principalmente no momento da colheita. As colhedoras automotrizes apresentam seu funcionamento escalonado em uma série de etapas, que devem ser observadas com muito cuidado, para que não haja problemas durante seu funcionamento. Segundo o Anuário da Industria Automobilística Brasileira do ano de 2016 (ANFAVEA, 2016), o país conta com 987 concessionárias habilitadas para a venda de colhedoras de grãos. Destas, 158 estão presentes no Rio Grande do Sul. Apesar da grande variedade de marcas conhecidas no mercado, apenas quatro montadoras de colhedoras estão presentes em nosso mercado. O Rio Grande do Sul é conhecido por ser a sede de inúmeras fábricas de implementos agrícolas. Dentre estas, duas grandes empresas que fazem parte de grupos internacionais e tem grande representatividade no comércio de colhedoras estão localizadas na região Noroeste do estado, nos municípios de Horizontina e Santa Rosa (CASTILHOS, 2008). Pesquisas recentes mostram que após quedas de vendas no setor agrícola, em especial máquinas para colheita de grãos, o mercado mostra-se otimista para os próximos anos. Tal expectativa se deve a oportunidades vindas dos programas de linha de crédito. Um exemplo destes programas é o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), que tem o objetivo de financiar meios para a aquisição de novos implementos e proporciona aos agricultores condições melhoradas para a obtenção de produtividades mais elevadas (PONTES, 2004). Em grande parte dos casos, as empresas ligadas ao agronegócio não possuem alguma forma para acompanhar os dados relacionados à satisfação dos.

(2) clientes, logo, não possuem meios úteis para identificar e melhorar aspectos gerais dentro das empresas (ARAÚJO et al., 2004). Ainda segundo o autor, empresas que demonstram preocupações relacionadas à satisfação dos clientes tornam-se atualizadas e afinadas com os ideais dos clientes. Tal ligação tende a compreender todas as etapas dos processos relacionados ao marketing, partindo do lançamento de produtos novos até a qualidade na entrega do produto final. Visto estas perspectivas, o trabalho teve como objetivo determinar os atributos relevantes para os produtores compradores de colhedoras de grãos na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.. Palavras-chave: colhedoras; influência de compra; oportunidade de nogócio. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. ATRIBUTOS INFLUENCIADORES NA COMPRA DE COLHEDORAS DE GRÃOS NA FRONTEIRA OESTE DO RS 1 Aluno de graduação. camilanad@yahoo.com.br. Autor principal 2 Aluno de graduação. luanaknierim@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. romulobock1994@gmail.com. Co-autor 4 Aluno de graduação. thaianepimenteleng@gmail.com. Co-autor 5 Docente. vilneidias@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(3) ATRIBUTOS QUE INFLUENCIAM NA COMPRA DE COLHEDORAS DE GRÃOS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1. INTRODUÇÃO O constante desenvolvimento da agricultura, com máquinas e implementos cada vez mais precisos impacta diretamente no poder de compra dos produtores. Valores que beiram milhões são investidos neste setor, estimulando as empresas a divulgar políticas de vendas que atraiam cada vez mais os clientes. Na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul estão concentrados os maiores índices de produção de arroz do país, onde apenas dois municípios são responsáveis por 65% do total da região. Para se obter tamanha produção, os agricultores têm investido em frotas modernas, afim de reduzir perdas de produção, principalmente no momento da colheita. As colhedoras automotrizes apresentam seu funcionamento escalonado em uma série de etapas, que devem ser observadas com muito cuidado, para que não haja problemas durante seu funcionamento. Segundo o Anuário da Industria Automobilística Brasileira do ano de 2016 (ANFAVEA, 2016), o país conta com 987 concessionárias habilitadas para a venda de colhedoras de grãos. Destas, 158 estão presentes no Rio Grande do Sul. Apesar da grande variedade de marcas conhecidas no mercado, apenas quatro montadoras de colhedoras estão presentes em nosso mercado. O Rio Grande do Sul é conhecido por ser a sede de inúmeras fábricas de implementos agrícolas. Dentre estas, duas grandes empresas que fazem parte de grupos internacionais e tem grande representatividade no comércio de colhedoras estão localizadas na região Noroeste do estado, nos municípios de Horizontina e Santa Rosa (CASTILHOS, 2008). Pesquisas recentes mostram que após quedas de vendas no setor agrícola, em especial máquinas para colheita de grãos, o mercado mostra-se otimista para os próximos anos. Tal expectativa se deve a oportunidades vindas dos programas de linha de crédito. Um exemplo destes programas é o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), que tem o objetivo de financiar meios para a aquisição de novos implementos e proporciona aos agricultores condições melhoradas para a obtenção de produtividades mais elevadas (PONTES, 2004). Em grande parte dos casos, as empresas ligadas ao agronegócio não possuem alguma forma para acompanhar os dados relacionados à satisfação dos clientes, logo, não possuem meios úteis para identificar e melhorar aspectos gerais dentro das empresas (ARAÚJO et al., 2004). Ainda segundo o autor, empresas que demonstram preocupações relacionadas à satisfação dos clientes tornam-se atualizadas e afinadas com os ideais dos clientes. Tal ligação tende a compreender todas as etapas dos processos relacionados ao marketing, partindo do lançamento de produtos novos até a qualidade na entrega do produto final. Visto estas perspectivas, o trabalho teve como objetivo determinar os atributos relevantes para os produtores compradores de colhedoras de grãos na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. 2. METODOLOGIA.

(4) A obtenção dos dados foi dada a partir da concepção de questionários voltados para proprietários de colhedoras de arroz da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Tais questionários eram compostos por questões abertas, fechadas e de múltipla escolha, separado em duas partes. Na primeira parte continham questões referentes à parte técnica da colhedora, como marca, modelo, ano, sistema de trilha e separação, além das questões voltadas para a influência de compra. Na segunda parte, haviam questões referentes à satisfação dos mesmos, tanto com o desempenho das colhedoras quanto ao suporte técnico prestado pelas concessionárias. O trabalho contou com população de 20 produtores, totalizando 72 colhedoras, as quais foram observadas individual e agrupadamente. A aplicação dos questionários se deu a partir de visitas aos produtores e conversas, onde informações além das contidas no questionário eram obtidas. Para tanto, o mesmo foi disponibilizado na forma impressa e digital, utilizando a que melhor se adequasse ao gosto do respondente. Para a análise de dados utilizou-se estatística descritiva, através do software Microsoft Excel®. Quanto à questão levantada para este trabalho, a mesma foi: ³1R PRPHQWR GD FRPSUD R TXH OKH LQIOXHQFLRX" ´ RQGH DV RSo}HV GH HVFROKD HUDP RSRUWXQLGDGH de negócio, eficiência, sistema de trilha, assistência técnica, baixa necessidade de manutenção, facilidade de operação, custos de manutenção, facilidade de encontrar peças e reparos e economia de combustível. Também foi disponibilizado o campo GH UHVSRVWD ³RXWURV´, para o caso do respondente ter outra opção. Também foram analisadas as informações do estado de compra da colhedora, se nova ou usada e tamanho da plataforma, variando de 13 a mais de 20 pés. 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO Primeiramente foi feita uma caracterização dos respondentes, onde verificouse que 75% dos respondentes são dos municípios de Itaqui e Alegrete, municípios com destaque na produção arrozeira. O baixo número de produtores dos outros municípios é justificado pela pequena taxa de retorno dos mesmos, uma vez que anterior à visita era indagado o interesse em participar da pesquisa. Entre os produtores, o número de colhedoras varia de uma a oito, onde as lavouras oscilam de 100 a 2.520 hectares.. Figura 1. a) Estado de compra das colhedoras; b)Municípios de abrangência da pesquisa e índice de resposta..

(5) Do total de 72 colhedoras, 75% foram compradas novas, em anos que variam de 1986 a 2015. Já as máquinas compradas usadas são mais antigas, com fabricação até 2004 e adquiridas após oportunidades de negócio. Quanto ao tamanho das propriedades, 40% está na faixa até 200 hectares. Tais propriedades podem ser consideradas de pequeno a médio porte, onde muitas vezes não são a única fonte de renda do produtor rural. Nestas propriedades é comum encontrar uma ou duas colhedoras, que desempenham papel satisfatório no momento da colheita, visto que o produtor não tem maiores problemas relacionados à possível falta de máquina. As plataformas têm seus tamanhos variando de 13 (aproximadamente 4 metros) a mais de 20 pés (6 metros). Do total, 42% possuem até 17 pés (5 metros). Estas plataformas estão presentes em lavouras até 400ha, com raras exceções nas de maior porte. A explicação é seu tamanho enxuto, com melhor desempenho nas lavoras menores. Estas plataformas também oscilam menos que as demais e apresentam maior facilidade para manobras. Mesmo pequena escala, estas plataformas também estão presentem nas grandes propriedades. Nestes casos, são máquinas antigas ou que foram compradas usadas.. Figura 2. a) Tamanho das propriedades rurais; b) Classificação das plataformas das colhedoras, em pés. Já na parte referente à influência de compra foram obtidas 87 respostas, visto que a opção era apresentada aos produtores como de múltipla escolha. Para o campo de respoVWD ³RXWURV´ DSHQDV XPD UHVSRVWD IRL DFUHVFLGD RQGH R SURGXWRU citou a preferência por marca, justificando esta como uma tradição em sua família. Este produtor comentou ainda que nunca teve maiores problemas com suas aquisições e sempre se manteve satisfeito. Os atributos de maior representatividade foram a oportunidade de negócios e a eficiência da colhedora, somando 16,09% cada. No agronegócio as facilidades nos negócios são sempre esperadas e bem vistas pelos produtores, pois oscilações no mercado são recorrentes e sempre ocorrem de forma inesperada. Acontece também de produtores estarem com negócios quase fechados com as empresas e outra oferecer vantagens antes não oferecidas, como recebimento de máquina usada, ampliação de crédito e diminuição nos juros. Algumas vezes o produtor recebe propostas tão boas que o levam a investir em novas marcas, visto que muitos deles prezam pela padronização da frota. No quesito eficiência os produtores prezam pela.

(6) relação tempo de colheita x produtividade. Os produtores possuem vários anos de experiência no setor e através do contato com outros vão adquirindo maiores conhecimentos e aprimoram suas máquinas.. Figura 3. Atributos de influência de compra analisados. A facilidade de operação (12,64%) também se destaca, pois em vários casos os produtores apenas compram as máquinas e não operam as mesmas. Esta atribuição fica a cargo dos operadores, que são os trabalhadores das propriedades que na época da colheita assumem esta missão e não possuem muitos conhecimentos tecnológicos, apenas a prática diária. Dentre os atributos menos relevantes estão a economia de combustível e os custos de manutenção, justificados pelo conhecimento anterior da colhedora. Produtores que já tiveram experiências satisfatórias com determinada máquina tendem a voltar a investir em modelos mais novos da mesma, sendo assim já possuem maiores conhecimentos acerca de tai gastos e sentem-se mais confortáveis no momento da compra. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da pesquisa foi possível analisar que os produtores da região estão sempre em busca de modernizar sua frota de colhedoras de arroz, porém atentando às oportunidades de negócio e características técnicas das colhedoras. Também é possível perceber que a preferência por marcas não é comum dentre os produtores, visto que outros elementos são mais importantes. 5. REFERÊNCIAS ARAÚJO, G.C.; BARBAIS, J.R.; SILVA, R.P. Satisfação dos clientes dos agronegócios. Economia & Pesquisa, v. 6, n. 6, p. 123-142, mar. 2004. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (ANFAVEA), 2016. Disponível em:<http://www.anfavea.com.br/>. Acesso em 10 de setembro de 2016..

(7) CASTILHOS, C.C.; JORNADA, M.I.H.; STERNBERG, S.S.W.; GUILARDI, R.C. A indústria de máquinas e implementos agrícolas (MIA) no RS: notas sobre a configuração recente. 36p. jun. 2008. PONTES, N.R. Avaliação dos impactos e transformações do programa MODERFROTA na indústria de máquinas agrícolas: caso AGCO. 2004. 118p. Dissertação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS..

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Figura 1. a) Estado de compra das colhedoras; b)Municípios de abrangência  da pesquisa e índice de resposta
Figura 2. a) Tamanho das propriedades rurais; b) Classificação das  plataformas das colhedoras, em pés
Figura 3. Atributos de influência de compra analisados.

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