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EFEITO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE TRIGO TRATADAS COM O INSETICIDA TIAMETOXAM

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Academic year: 2020

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(1)EFEITO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE TRIGO TRATADAS COM O INSETICIDA TIAMETOXAM. Daniel Bernardi Sarzi Sartori 1 Henrique Model Menezes 2 Rodrigo Puget Marengo 3 Alison Machado Fontinelli 4 Henrique Elsenbach 5 Daniel Andrei Robe Fonseca 6. Resumo: Atualmente um dos manejos mais utilizados nas lavouras é o tratamento de sementes com inseticidas, fungicidas e micronutrientes, sendo que estes podem apresentar efeitos positivos na qualidade fisiológica das sementes repercutindo em um aumento da produtividade. A partir dessas informações, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a utilização do inseticida tiametoxam na qualidade fisiológica de cultivares de trigo. Utilizou-se duas cultivares de trigo Sinuelo e Toruk que foram conduzidas no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições e 5 tratamentos de inseticida, sendo T1, T2, T3, T4, com as doses de 0, 150, 300, 450, 600 mL 100Kg-1 de sementes T5 respectivamente. O tratamento de sementes foi realizado com o inseticida Tiametoxam da marca comercial CRUISER® 350 FS com a utilização de polímero na dose de 200 mL 100Kg-1, com volume de calda de 1200 mL 100kg-1 de sementes, completando com água destilada. Após 24 horas o tratamento estas foram semeadas manualmente com o auxílio de pinças no substrato que era composto por duas folhas de papel germitest sobrepostas com dimensões de 28 x 38 cm, pH neutro, umedecidos com 2,5 vezes o seu peso com água destilada e posteriormente os papéis eram dobrados formando rolos para facilitar o acondicionamento no germinador tipo BOD a uma temperatura de 20 °C e fotoperíodo de 12 horas. Em laboratório, foram avaliados os parâmetros de primeira contagem de germinação, germinação, comprimento total, comprimento de parte aérea, comprimento de raiz, massa seca de parte aérea e massa seca de raiz com avaliações aos quatro e oito dias após semeadura. Analisando os resultados se conclui que não ocorreu diferença entre os tratamentos utilizados para cultivar Toruk e Sinuelo.. Palavras-chave: Triticum sativum; vigor de sementes; bioativador; stand de plantas.. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. EFEITO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE TRIGO TRATADAS COM O INSETICIDA TIAMETOXAM 1 Aluno de graduação. danielsartori98@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. henriquemodell@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. rodrigo96pm@gmail.com. Co-autor 4 Aluno de graduação. alisonmf71@gmail.com. Co-autor 5 Aluno de graduação. elsenbachhenrique@gmail.com. Co-autor 6 Docente. danielfonseca@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(2) EFEITO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE TRIGO TRATADAS COM O INSETICIDA TIAMETOXAM. 1. Introdução O trigo (Triticum sativum) é cultivado a milhares de anos no Brasil e tem grande importância no fornecimento de alimento rico em nutrientes para o consumo humano, formulação de rações animais e ainda sua palhada serve como cobertura de solo para a safra de verão evitando que haja erosão, lixiviação de nutrientes e incidência de plantas daninhas. A maior parte da produção deste cereal é destinado a moagem que tem como produto final a farinha de trigo que é utilizada para fabricação de pães, bolos, biscoitos entre outros produtos. Segundo dados da Conab a produção de trigo em 2015 foi estimada em 5.534,9 milhões de toneladas e a importação de trigo foi em torno de 5,7 milhões de toneladas, apesar do país ter uma produção significativa, somente 30% tem os teores de glúten exigidos pelas panificadoras, assim sendo necessária a importação de grãos com a qualidade necessária. Uma das alternativas que podem ser utilizadas nas lavouras é o tratamento de sementes que consiste na aplicação de processos e substâncias que preservem ou aperfeiçoem o desempenho das sementes, permitindo a expressão máxima do potencial genético das culturas. Atualmente no mercado temos vários produtos para o tratamento de sementes como fungicidas, inseticidas e nematicidas. Os inseticidas são produto muito utilizados para controle de pragas iniciais na cultura assim contribuindo positivamente para um melhor stand inicial de plantas na lavoura. O inseticida tiametoxam tem demostrado efeito bioativador positivo sobre o aumento da expressão do vigor, na elevação da taxa fotossintética, na síntese de fitomassa e na formação de raízes mais profundas (ALMEIDA et al., 2012). O tratamento de sementes com o ingrediente ativo tiametoxam estimula o desempenho fisiológico e rendimento de sementes produzidas de aveia branca, cultivar URS Taura com doses em torno de 2 a 4 ml de tiametoxam por kg-1 (Mendonça, et al., 2014). Conforme Castro et al. (2017), o bioativador atua na expressão dos genes responsáveis pela síntese e ativação de enzimas metabólicas, relacionadas ao crescimento da planta, alterando a produção de aminoácidos precursores de hormônios vegetais e com a maior produção de hormônios, a planta apresenta maior vigor, germinação e desenvolvimento de raízes. A partir dessas informações, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a utilização do inseticida tiametoxam na qualidade fisiológica de cultivares de trigo..

(3) 2. Material e métodos: O experimento foi realizado no mês de setembro de 2017 utilizando as instalações e equipamentos do laboratório de sementes do curso de Agronomia da Universidade Federal do Pampa ± &DPSXV ,WDTXL /DWLWXGH ƒ ¶ ¶¶ 6 /RQJLWXGH ƒ ¶ ¶¶ : DOWLWXGH GH P QR 5LR *UDQGH GR 6XO 8WLOL]RX-se duas cultivares de trigo (Triticum aestivum), Sinuelo e Toruk que foram conduzidas no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições e 5 tratamentos de inseticida, sendo T1, T2, T3, T4, com as doses de 0, 150, 300, 450, 600 mL 100Kg-1 de sementes T5 respectivamente. O tratamento de sementes foi realizado com o inseticida Tiametoxam da marca comercial CRUISER® 350 FS com a utilização de polímero na dose de 200 mL 100Kg-1, com volume de calda de 1200 mL 100kg-1 de sementes, completando com água destilada. Após 24 horas o tratamento estas foram semeadas manualmente com o auxílio de pinças no substrato que era composto por duas folhas de papel germitest sobrepostas com dimensões de 28 x 38 cm, pH neutro, umedecidos com 2,5 vezes o seu peso com água destilada e posteriormente os papéis eram dobrados formando rolos para facilitar o acondicionamento no germinador tipo BOD a uma temperatura de 20 °C e fotoperíodo de 12 horas. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes abaixo segundo as Regras Para Análise de Sementes (BRASIL, 2009): Primeira contagem de germinação (PCG) e Germinação (G): PCG realizada quatro dias após a semeadura e o teste de germinação aos oito dias após semeadura somando com os valores da PCG, com quatro repetições de 50 sementes para cada tratamento. Comprimento total de plântula (CT): foram utilizadas 20 sementespor repetição, as sementes foram dispostas no terço superior no sentido longitudinal do papel, sendo o resultado expresso em centímetros (cm), com auxílio de régua graduada. Comprimento de Parte Aérea de plântula (CPA) e comprimento de raiz (CR): Quatro repetições de 20 sementes foram posicionadas no terço superior em sentido longitudinal do papel. No 4° dia, 10 plântulas (escolhidas aleatoriamente) sendo medidas com auxílio de uma reguá milimétrica. A diferença entre as duas variáveis definiu o comprimento da parte aérea (CPA), sendo o resultado expresso em centímetros (cm). Massa seca de parte aérea (MSPA) e Massa seca de raiz (MSRA): Determinada utilizando-se as plântulas oriundas do teste do CT e CR. As plântulas foram separadas em raiz e parte aérea, acondicionadas em sacos de papel e levadas até a estuda de ar foraçado na temperatura de 65°C/48 horas, após pesadas em baçlança de precisão, sendo o resultado expresso em gramas (g). 3. Resultados e discussões: Não se encontrou nenhuma interação significativa entre os tratamentos com a utilização do inseticida, porém ocorreu diferença entre as cultivares para algumas variáveis. Buscando a obtenção de uma lavoura com um stand inicial.

(4) de plântulas mais vigorosas e consequentemente mais produtivas um dos meios buscados é a utilização de tratamento delas com inseticidas, fungicidas, entre outros compostos que estimulem o vigor dessas sementes. De acordo com as variáveis Primeira Contagem de Germinação que mede o vigor das sementes e a Germinação não foram afetadas pelas diferentes doses do produto e também não houve diferença estatística entre as cultivares, tampouco efeito fitotóxico nas plântulas (Tabela 1). Resultados semelhantes foram encontrados por (CAMPONAGARA et al., 2014) utilizando as cultivares Quartzo e Mirante com inseticidas sem diferença estatística para estas variáveis. HOSSEN et al. (2014) encontrou resultados diferentes utilizando as cultivares Quartzo e Pampeano com a utilização dos tratamentos: Testemunha, Tiametoxam, Tiametoxam+Carboxina, Tiametoxam+Carboxina+Thiran, respectivamente com os resultados de germinação de 90%(b), 96%(a), 93%(ab) e 94%(ab) sendo que o tratamento com Tiametoxam foi o melhor. De acordo com BINSFELD e seus colaboradores (2014), eles obteram resultados satisfatórios com a utilização de Tiametoxam na cultura da soja com 86% na primeira contagem de germinação contra 56% da testemunha. Tabela 1: Primeira contagem de sementes (G), Germinação (G), Comprimento total (CT) e Comprimento de raiz para as cultivares de trigo Toruk e Sinuelo, média das cultivares e coeficiente de variação (CV%). Doses 0 150 300 450 600 Média CV%. PCG (%) Sinuelo Toruk 92,00 92,50 93,00 93,50 92,50 91,50 93,50 95,50 91,50 94,50 92,50 A 93,50 A 3,7. G (%) Sinuelo Toruk 95,50 95,50 95,00 95,50 94,50 96,00 94,00 96,50 96,00 96,00 95,00 A 95,90 A 3,64. CT (cm) Sinuelo Toruk 9,49 10,15 9,72 9,76 9,48 10,54 9,90 10,43 9,44 10,29 9,60 B 10,23 A 5,01. CR (cm) Sinuelo Toruk 6,56 6,95 6,72 6,54 6,56 7,13 6,83 6,90 6,59 6,97 6,65 A 6,89 A 6,3. Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente entre si (Tukey, 5%).. Já para a variável comprimento total (Tabela 1) não houve diferença entre os tratamentos mas obteve-se diferença entre as cultivares, sendo que a Toruk apresentou um maior comprimento total com média de 10,23 cm enquanto a Sinuelo apresentou comprimento total médio de 9,60 cm. Sementes que são mais vigorosas tendem a apresentar plantas com maior crescimento, pois conseguem realizar a transformação das suas reservas energéticas e incorporação no eixo embrionário. Para o comprimento de raízes (Tabela 1) não ocorreu diferença entre os tratamentos e cultivares. Dados da utilização do tratamento de sementes com tiametoxam na cultura da aveia mostram que há um efeito positivo máximo no comprimento de raiz para a dose de 300 ml 100Kg1 de sementes (Almeida et al.,2012). O maior comprimento de raízes no estádio inicial de desenvolvimento e crescimento das plântulas é muito importante para a maior área de absorção de água e nutrientes, sendo que um maior comprimento radicular está associado a plantas que conseguem se manter por mais tempo em condições de estresse hídrico em relação a plantas com uma.

(5) menor comprimento de raiz, lembrando que para que haja crescimento em profundidade é necessário que não haja impedimentos físicos (compactação) e químicos (toxidez por Al3+). Um dos fatores que limitam o crescimento radicular é a presença de Al3+ em concentrações elevadas que tem como causa primária da inibição do crescimento da raiz e a inibição da mitose nas células do meristema apical da raiz (ECHART e MOLINA, 2001). Tabela 2: Comprimento de parte aérea (CPA), Massa seca de parte aérea (MSPA), Massa seca de raiz (MSR), média das cultivares e Coeficiente de variação (CV%). Doses 0 150 300 450 600 Média CV%. CPA (cm) Sinuelo 2,93 3,00 2,92 3,07 2,86 2,95 B 6,62. Toruk 3,21 3,23 3,41 3,52 3,33 3,34 A. MSPA (g) Sinuelo 0,0393 0,0422 0,0433 0,0441 0,0425 0,0423 B 6,62. Toruk 0,0468 0,0400 0,0439 0,0439 0,0456 0,0440 A. MSR (g) Sinuelo 0,0219 0,0227 0,0234 0,0223 0,0223 0,0225 B 8. Toruk 0,0376 0,0359 0,0367 0,0386 0,0361 0,0370 A. Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente entre si (Tukey, 5%).. De acordo com a Tabela 2 constatou-se diferenças entre as cultivares para a variável CPA com os valores de 2,95 e 3,34 cm respectivamente para as cultivares Sinuelo e Toruk, sendo essa última a melhor. Conforme (ALMEIDA et al., 2012) encontraram resultados positivos com a utilização do mesmo princípio ativo para as doses de até 300 mL 100Kg -1 de sementes de aveia preta com incremento de 2,1 cm em relação a testemunha, já segundo dados de BINSFELD et al. (2014) não ocorreu diferença estatística em ralação a testemunha para a dose de 200 mL 100Kg -1 de sementes. O maior crescimento da parte aérea no início da cultura reflete em uma maior área foliar com maior número de clorofilas que farão fotossíntese produzindo açucares necessários para o seu crescimento e desenvolvimento de forma mais acelerada repercutindo na produtividade. Para as variáveis MSPA e MSR foi encontrada diferença estatística entre as cultivares, para ambas a cultivar Toruk apresentou ser a melhor com os resultados de 0,0440 g para MSPA e 0,0370 para MSR. Estudos realizados por TAVARES e seus colaboradores mostram que não houve diferença estatística entre a testemunha e sementes de soja tratadas com tiametoxam na dose de 200 mL 100 Kg-1, para MSR e MSPA. Maior peso de MSR está associado a um maior volume de raízes que consequentemente irão explorar uma área maior de nutrientes e água no solo. 4. Conclusão:.

(6) Analisando os resultados se conclui que não ocorreu diferença entre os tratamentos utilizados para cultivar Toruk e Sinuelo. 5. Referências: CONAB. Acompanhamento da safra brasileira de grãos. ± v. 1, n.3 ± Brasília : Conab, 2013. Disponível em: http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/16_01_12_09_00_46_bol etim_graos_janeiro_2016.pdf. Acesso em: 14/09/2017 PARISI, J. D.; MEDINA, P. F. Tratamento de sementes. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fitossanidade. Av. Barão de Itapura, 1481, IAC1 2014. Disponível em: <http://www.iac.sp.gov.br/imagem_informacoestecnologicas/81.pdf>. Acesso em: 12/09/2017. ALMEIDA, A. S.; VILLELA, F. A.; MENEGHELLO, G. E.; LAUXEN, L. R.; DEUNER, C. Desempenho fisiológico de sementes de aveia-preta tratadas com tiametoxam. Ciências Agrárias, v. 33, n. 5, p. 1619-1628, 2012. HOSSEN, C. D.; JÚNIOR, E. S. C.; GUIMARÃES, S.; NUNES, U. R.; GALON, L. Tratamento químico de sementes de trigo. Pesq. Agropec. Trop., Goiânia, v. 44, n. 1, p. 104-109, jan./mar. 2014. CAMPONOGARA, A. S. Efeito do tratamento de sementes de trigo com diferentes formulações. Portal da educação. Julho, 2014. Disponível em <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/efeito-dotratamento-de-sementes-de-trigo-com-diferentes-formulacoes/57535>. Acesso em: 15/09/2017 ALMEIDA, A. S.; VILLELA, F. A.; MENEGHELLO, G. E.; LAUXEN, L. R.; DEUNER, C.Desempenho fisiológico de sementes de aveia-preta tratadas com tiametoxam. Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1619-1628, set./out. 2012. ECHART, C. L.; MOLINA, S. C. Fitotoxidade do alumínio: efeitos, mecanismo de tolerância e seu controle genético. Ciência Rural, Santa Maria, v.31, n.3, p.531541, 2001. BINSFELD, J. A.; BARBIERI, A. P. P.; HUTH, C.; CABRERA, I. C.; HENNING, L. M. M. Uso de bioativador, bioestimulante e complexo de nutrientes em sementes de soja. Pesq. Agropec. Trop., Goiânia, v. 44, n. 1, p. 88-94, jan./mar. 2014. TAVARES, L. C.; MENDONÇA, A. O.; ZANATTA, Z. C. N.; BRUNES, A. P.; VILLELA, F. A. Efeito de fungicidas e inseticidas via tratamento de sementes sobre o desenvolvimento inicial da soja. Enciclopédia biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 1409, 2014. BERNARDES, J. Bioativador estimula produção de hormônios responsáveis pelo crescimento da soja. Agência USP de notícias. São Paulo-Brasil. Setembro, 2017. Disponível em: <http://www.usp.br/agen/repgs/2006/pags/169.htm> . Acesso em: 16/09/2001.

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Tabela 1: Primeira contagem de sementes (G), Germinação (G), Comprimento  total (CT) e Comprimento de raiz para as cultivares de trigo Toruk e Sinuelo,  média das cultivares e coeficiente de variação (CV%)
Tabela 2: Comprimento de parte aérea (CPA), Massa seca de parte aérea  (MSPA), Massa seca de raiz (MSR), média das cultivares e Coeficiente de  variação (CV%)

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