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POPULAÇÃO - 3ª SÉRIE

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Academic year: 2020

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EXERCÍCIOS - POPULAÇÃO

CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO MUNDIAL

1.(UPE - ADAPTADA) Tendências globais em fecundidade

A população mundial ultrapassou os 7 bilhões e está projetada para alcançar 9 bilhões até 2050. Em termos gerais, o crescimento populacional é maior nos países mais pobres, onde as preferências de fecundidade são mais altas, onde os governos carecem de recursos para atender à crescente demanda por serviços e infraestrutura, onde o crescimento dos empregos não está acompanhando o número de pessoas que entram para a força de trabalho e onde muitos grupos populacionais enfrentam grandes dificuldades no acesso à informação e aos serviços de planejamento familiar.

Fonte: Population Reference Bureau, 2011.

A tendência atual da população mundial demonstra que:

a) as taxas de nascimento da população mundial têm declinado vagarosamente, contudo há grandes disparidades entre as regiões mais e menos desenvolvidas, como na África Subsaariana, onde as mulheres têm três vezes mais filhos, em média, que as das regiões mais desenvolvidas do mundo.

b) a pobreza, a desigualdade de gênero e as pressões sociais revelam acesso desigual aos meios de prevenção à gravidez, mas não são consideradas nos índices demográficos como indicadores da persistente alta da taxa de fecundidade no mundo em desenvolvimento.

c) o aumento do uso de contraceptivos é consideravelmente responsável pelo aumento das taxas de fecundidade nos países desenvolvidos. Globalmente, cerca de quatro mulheres escolarizadas, sexualmente ativas e na idade reprodutiva não adotam o planejamento familiar.

d) a taxa de fecundidade total é uma medida mais direta do nível de longevidade que a taxa bruta de natalidade, uma vez que se refere ao envelhecimento da população feminina. Esse indicador mostra o potencial das mudanças de gênero nos países.

e) uma média de cinco filhos por mulher é considerada a taxa de substituição de uma população, provocando uma relativa instabilidade em termos de números absolutos. Taxas acima de cinco filhos indicam população crescendo em tamanho cuja idade média está em ascensão

2.(UEA) Especialista propõe redefinir conceito de idoso

Condições de vida e de saúde mudaram desde a criação do Estatutodo Idoso, que completa 10 anos em outubro.

“A definição de população idosa ficou velha?” Quem levanta a questão é a demógrafa Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ela propõe redefinir o conceito na Lei n.o 10.741/2003, o Estatuto do Idoso, que completa 10 anos em outubro e, há uma década, estipulou como população idosa, para diversos fins, quem tem 60 anos de idade ou mais. “Em 1994, a esperança de vida ao nascer da população brasileira foi estimada em 68,1 anos. Entre 1994 e 2011, este indicador aumentou 6 anos, alcançando 74,1. Isso tem sido acompanhado por uma melhoria das condições de saúde física, cognitiva e mental da população idosa, bem como de sua participação social. Em 2011, 57,2% dos homens de 60 a 64 anos participavam das atividades econômicas”, destaca a pesquisadora.

(www.ipea.gov.br. Adaptado.)

A redefinição do conceito de idoso é uma proposta que responde às mudanças encontradas nos setores público e privado, diretamente associados com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros. É característica que contribui para este cenário:

a) o exercício pleno da manipulação genética, selecionando desde a metade do século XX apenas os indivíduos portadores dos genes da longevidade.

b) a mudança no padrão de consumo do brasileiro, que a partir de 1994 eliminou o consumo de alimentos industrializados e incentivou a compra de artigos esportivos.

c) o estabelecimento de benefícios públicos, como a instituição de meia-entrada e o transporte público gratuito para a população idosa.

d) a dificuldade de uma aposentadoria segura, obrigando as pessoas a participarem das atividades econômicas até os 64 anos.

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3.(UNICENTRO) Analise o gráfico a seguir.

(Disponível em: <http://www.geomundo.com.br>. Acesso em: 13 jul. 2013.)

A partir do século XVIII, com a evolução e o desenvolvimento do capitalismo, o crescimento demográfico deixou de ser visto como um fator negativo e passou a ser estudado como elemento positivo, visto que, com o aumento do número de pessoas, haveria também mais consumidores. Em meio a esse contexto social e econômico, o economista inglês Thomas Robert Malthus formulou e publicou sua teoria demográfica.

A teoria malthisiana demonstra que:

a) atualmente,asprevisõesdeMalthusseconcretizaram,jáque,noúltimoséculo,apopulaçãoduplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos não acompanhou esse crescimento, o que é confirmado pelo aumento da fome no mundo.

b) as afirmações de Malthus que o aumento das áreas cultivadas com alimentos era limitado e que, por outro lado, a população cresceria sem parar teriam como consequência o aumento fome devido à falta de alimentos para abastecer essa crescente população.

b) Malthus afirmava que o crescimento da população ocorria em um ritmo muito mais acelerado que o crescimento da produção de alimentos. Segundo ele, a população crescia em progressão aritmética e tenderia a duplicar a cada 25 anos, enquanto a produção de alimentos crescia em progressão geométrica. c) Thomas Malthus, além de economista, era Pastor da Igreja Anglicana, que era contrária à utilização de métodos anticoncepcionais, por isso propunha que só tivessem filhos aquelas pessoas que possuíssem terras cultiváveis.

4.(CEFET- MG) Analise os gráficos a seguir.

Disponível em: <http:\\www.ibge.gov.br> Acesso em: 03 ago. 2013.

A partir da leitura dos dados, é correto inferir que, no período analisado, houve

a) redução constante da natalidade. b) incremento na expectativa de vida. c) crescimento da mortalidade infantil. d) ampliação do crescimento vegetativo. e) minimização da demanda previdenciária

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(Rogério Haesbaert da Costa e Carlos Walter Porto Gonçalves. A nova desordem mundial, 2005. Adaptado.)

No texto, os autores fazem uma crítica à abordagem malthusiana, que tende a considerar o tamanho da população como o fator principal do impacto sobre os recursos naturais existentes no planeta. Dessa forma, para se entender a atual “crise ambiental”, outros fatores, também importantes, devem ser levados em consideração, a saber,

a) o tamanho dos territórios de cada país e a falta de conhecimento sobre a quantidade de recursos naturais que cada população dispõe.

b) o baixo nível de renda das populações dos países desenvolvidos e seu reduzido grau de desenvolvimento tecnológico.

c) o modelo de desenvolvimento econômico adotado pelos países e os padrões de consumo difundidos em escala mundial.

d) o tamanho das populações dos países subdesenvolvidos e seu baixo nível de escolaridade.

e (o baixo desenvolvimento técnico-científico dos países e a ausência de conhecimentos sobre a finitude dos recursos naturais existentes no planeta.

6.(UEMG)

Em Outubro Seremos 7 Bilhões de Habitantes no Planeta Terra.

Até outubro deste ano, provavelmente em alguma cidade indiana ou chinesa, nascerá o bebê que fará a população atingir a marca de 7 bilhões de habitantes. A ONU estima que seremos 10 bilhões até o fim do século, quando, finalmente, a população vai começar a diminuir (...).

A questão, que está representada no gráfico abaixo, sempre afligiu a humanidade, pelo menos desde que o reverendo britânico, Thomas Malthus (1766-1834) previu, em 1798, um desfecho catastrófico para o aumento rápido da

população mundial (...). Folha de São Paulo - 1/8/2011 - Cad. Ilustríssima. Adaptação.

A análise dos dados no gráfico e no texto acima, aliada a seus conhecimentos, permite compreender que: a) a chamada teoria Malthusiana afirmava que os recursos naturais cresceriam a uma velocidade superior à população, resultando num quadro de fome em massa, no final do século passado.

b) a produção mundial de alimentos per capita foi inferior a 70%, no período de 1951 a 1995, quando o crescimento da população mundial foi alarmante.

c) o aquecimento global, a educação e o controle de natalidade estão entre os fatores apontados por demógrafos para assegurar a qualidade de vida no planeta.

d) o problema não está na incapacidade de produzir comida em escala global para alimentar a população, e sim na distribuição dos recursos econômicos.

7.(IFMG) “O conceito de transição demográfica foi introduzido por Frank Notestein, em 1929, e é a contestação factual da lógica malthusiana. Foi elaborada a partir da interpretação das transformações demográficas sofridas pelos países que participaram da Revolução Industrial nos séculos 18 e 19, até os dias atuais. A partir da análise destas mudanças demográficas foi estabelecido um padrão que, segundo alguns demógrafos, pode ser aplicado aos demais países do mundo, embora em momentos históricos e contextos econômicos diferentes.”

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F onte: MENDONÇA, Cláudio. Demografia: transição demográfica e crescimento populacional.

Com base nos dados do trecho e do gráfico, o Brasil se encontra:

a) Na 1a Fase da Transição Demográfica.

b) Entre a 2a e a 3a Fases da Transição Demográfica.

c) Na 2a Fase da Transição Demográfica. d) Na 3a Fase da Transição Demográfica.

8.(UERJ) A proporção entre a população e a superfície territorial é um dos elementos que define a relação entre sociedade e espaço. Observe os dados informados abaixo:

País (habitantes em 2008)População absoluta Superfície(km2)

China 1.313.000.000 9.572.900

França 61.000.000 543.965

Holanda 16.300.000 41.528

Argentina 38.700.000 2.780.403

SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2009.

De acordo com a tabela, o país mais povoado é a:

a) China b) França c) Holanda d) Argentina

9.(UFSJ - ADAPTADA) Observe a imagem a seguir

Essa imagem ilustrou a capa de uma revista que trazia como manchete o envelhecimento da população mundial.

Demonstrando uma tendência da população mundial que:

a) em países asiáticos, como Japão e China, resulta em uma pirâmide etária com uma base larga e um ápice estreito.

b) é pouco dinâmico e se estabelece em etapas sucessivas, o que é conhecido como "transição demográfica".

c) é um fenômeno que predomina em escala mundial, sendo mais frequente nos países mais desenvolvidos.

d) o continente que apresenta a maior taxa de idosos em relação à população total é o continente americano.

10.(FGV) O declínio da fertilidade no mundo é surpreendente. Em1970, o índice de fertilidade total era de 4,45 e a família típica no mundo tinha quatro ou cinco filhos. Hoje é de 2,435 em todo o mundo, e menor em alguns lugares surpreendentes. O índice de Bangladesh é de 2,16, uma queda de 50% em 20 anos. A fertilidade no Irã caiu de 7, em 1984, para 1,9, em 2006. Grande parte da Europa e do Extremo Oriente tem índices de fertilidade abaixo dos níveis de reposição. (Carta Capital, 02.11.2011)

A queda da fertilidade em um país é responsável por novos arranjos demográficos, dentre eles a) o forte aumento das taxas de urbanização.

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d) o aumento da expectativa de vida.

d) a estabilização da densidade demográfica.

GABARITO: 1.A 2.E 3.B 4.B 5.C 6.D 7.B 8.C 9.C 10.C

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO BRASILEIRA

1.(IFBA) População brasileira cresce 0,9% entre 2012 e 2013

A população brasileira cresceu 0,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste ano, o Brasil tem 201,03 milhões, ou seja, 1,79 milhão a mais do que no ano passado (199,24 milhões). O crescimento é menor do que o observado entre 2011 e 2012, que havia sido 0,93%. Segundo o pesquisador do IBGE Gabriel Borges, a tendência é que o ritmo de crescimento da população caia até 2042, ano em que a população brasileira para de crescer. “A população vai crescendo, cada vez menos, até 2042, quando começa a diminuir”.

Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/08/populacaobrasileira-cresce-09-entre-2012-e-2013. Acesso em: 09 setembro de 2013.

Uma tendência demográfica para o Brasil nas próximas duas décadas: a)diminuição da população absoluta.

b) aumento da expectativa de vida da população. c) elevação das taxa de natalidade e mortalidade.

d) redução do percentual de idosos sobre o total da população. e) crescimento do percentual de jovens sobre o total da população.

2. (UNICENTRO) - Observe as pirâmides a seguir e responda as duas próximas questões.

(Disponível em: <http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/04/30/idade4.jpg>. Acesso em: 13 jul. 2013.)

A evolução da pirâmide etária no Brasil em 1960, 2000 e 2010 e nos conhecimentos sobre dinâmica populacional, as pirâmides demonstram que

a) a transição demográfica brasileira está se concretizando na atualidade devido às altas taxas de natalidade e de fecundidade da população.

b) a pirâmide de 1960 apresenta um aspecto triangular, indicando que o percentual de adultos no conjunto da população era alto nessa década.

c) o envelhecimento de uma população representa a diminuição proporcional da população mais jovem do país, por isso, na pirâmide de 2010, a diferença da base para o topo foi reduzida.

d) os dados revelam a necessidade de maior investimento das políticas públicas nos setores da educação e da saúde pública voltados para a terceira idade.

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Disponível em: <http://www.ibge.com.br/home/estatistica/populacao/> Acesso em: 3 jul. 2013.

Os dados do IBGE de 2010 demonstram que: a)na evolução demográfica da população brasileira desse período, ocorreram poucas

alterações, pois desde o Império o Brasil já era considerado um país “maduro”.

b) desde o final do século XIX, a subnutrição e a fome crônica foram erradicadas no Brasil, contradizendo a teoria malthusiana, segundo a qual a população cresce em progressão aritmética e os recursos alimentares em progressão geométrica.

c)o número de mulheres é superior ao de homens, sobretudo a partir da faixa etária dos 25 anos, apesar de nascerem mais homens do que mulheres.

d) o aumento das taxas de fecundidade do Brasil é responsável por novos arranjos demográficos, entre eles a mudança na composição etária da população.

e) o número de mulheres é superior ao de homens na idade adulta, o que significa que elas se inserem com maior facilidade no mercado de trabalho, sem sofrerem nenhum tipo de discriminação.

3.(UNIMONTES) Analise a figura abaixo.

Fonte: IBGE

A distribuição territorial da população brasileira destaca

a) o estado com menor participação quantitativa é Roraima, enquanto a maior concentração é verificada em São Paulo, no Sudeste do país. b) o Rio Grande do Sul se equipara, em termos populacionais, ao estado do Ceará, ambos com pequena

densidade demográfica.

b) os estados da região Centro-Oeste abrigam, em conjunto, cerca de 40% da população nacional, só sendo superados pelos estados da Amazônia.

d) o Nordeste brasileiro é a terceira região mais populosa do país, com uma população de mais de 70 milhões de pessoas.

4.(UFMT) De suma importância na avaliação das condições de vida de uma sociedade, a taxa de mortalidade infantil refere-se ao número de crianças que morrem ao longo do primeiro ano de vida, durante determinado ano civil. Os gráficos mostram a evolução da taxa de mortalidade infantil no Brasil e apresentam uma comparação com taxas de outros países do mundo.

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Mortalidade infantil em alguns países, 2010

(O Estado de S.Paulo, 29.04.2012.)

Os gráficos demonstram a tendência de que:

a) a taxa brasileira ainda é considerada mediana, mas diminui rapidamente, distanciando-se das taxas de regiões subdesenvolvidas.

b) a queda da taxa brasileira, verificada na década de 1970, foi a maior no período analisado.

c) a taxa brasileira demorará muitas décadas para se aproximar das taxas dos países emergentes.

d) a taxa brasileira, com a queda verificada na década de 2000, já se compara à dos países ricos.

e) taxas inferiores a 4% somente ocorrem em países europeus, onde a taxa de natalidade é reduzida

5.FGV-SP) Em setembro de 2012 foi divulgada pelo IBGE a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) referente ao ano de 2011. Um dos dados revelados mostra a diminuição da taxa de fecundidade total para níveis abaixo da reposição, 1,7 filhos/mulher. Este fato apresenta várias implicações, dentre as quais,

a) o aumento das diferenças socioeconômicas regionais.

b) a redução do movimento migratório a partir da década de 2030. c) a imediata estabilização da população economicamente ativa. d) a redução das diferenças entre as faixas etárias.

e) a desaceleração do ritmo de crescimento da população

6.(UCB - ADAPTADA) IBGE: cresce esperança de vida no Brasil

Em 2010, a esperança de vida ao nascer, no Brasil, era de 73,48 anos (73 anos, 5 meses e 24 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2009, e de 3,03 anos (3 anos e 10 dias) sobre o indicador de 2000. A esperança de vida ao nascer, para os homens, era de 69,73 anos e, para as mulheres, de 77,32 anos, uma diferença de 7,59 anos (7 anos, 7 meses e 2 dias).

A taxa de mortalidade infantil para o Brasil, em 2010, foi estimada em 21,64 por mil nascidos vivos, indicando redução de 28,03% ao longo da década.

Os dados sobre a esperança de vida ao nascer no Brasil demonstram que:

a) existem explicações variadas para a maior expectativa de vida das mulheres em relação à dos homens, mas, de uma forma geral, essa situação só acontece no Brasil

b) o aumento da expectativa de vida, assim como a redução da mortalidade infantil refletem avanços na melhoria da qualidade de vida do país na última década.

c) os resultados apresentados pelo IBGE permitem inferir que a redução na taxa de mortalidade infantil ocorreu de forma sempre constante e linear nas diferentes Unidades da Federação.

d) a redução da mortalidade infantil tem relação direta com a participação crescente da mulher nos diferentes setores da economia.

e) a maior expectativa de vida significa redução da população idosa no país. Esse aumento, por sua vez, exige políticas públicas e privadas para atender às necessidades diversificadas dessa parcela da população brasileira.

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socioeconômico do país. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou através de dados coletados pelo Censo 2010 a nova pirâmide etária do Brasil.

Fonte:IBGE/Censo 2010.

No contexto populacional brasileiro atual

a) a população brasileira vivencia uma transição demográfica com aumento significativo do crescimento vegetativo em âmbito nacional.

b) é evidente a permanência de uma pirâmide etária com perfil típico de nações subdesenvolvidas, com predomínio no país da faixa etária composta por jovens entre 0 a 19 anos, como pode ser verificado em seu ápice. c) ocorrem uma dinâmica demográfica de redução da taxa de natalidade e um envelhecimento da população brasileira em ritmo acelerado, acarretando um alargamento do topo da nossa pirâmide de modo cada vez mais expressivo.

d) os dados fornecidos pela atual pirâmide etária apresentam um país predominantemente senil em razão do aumento dos índices de fecundidade nas últimas décadas.

e) a taxa de natalidade ainda é muito elevada no país, fato comprovado pelo predomínio do contingente demográfico jovem sobre a faixa etária da população adulta, compreendida entre 20 a 60 anos.

8. (ESPM) Em 2011 o IBGE divulgou a Sinopse do Censo Demográfico 2010. Observe alguns dados:

Taxa média geométrica de crescimento anual Brasil - 1872/2010

Os dados demonstram que:

a) o Brasil passa a apresentar um processo de envelhecimento a partir das décadas de 1950 e 1960. b) a diminuição da população brasileira é observada a partir das duas últimas décadas devido a queda da fecundidade.

c) a queda da taxa de fecundidade na metade do século XX e o processo de urbanização, que se seguiu a partir desse período, ajudam a compreender o crescimento vegetativo.

d) a queda da taxa de mortalidade que provocou a desaceleração do crescimento vegetativo nos anos 1950, está relacionada à evolução da medicina e à melhoria das condições sanitárias.

e) a população brasileira segue aumentando apesar da desaceleração do crescimento.

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(IBGE. Adaptado.)

Os dados demonstram que no país

a) a curva populacional da região Nordeste apresenta crescimento acentuado a partir da década de 1970, superando a da região Sudeste. b) a região Sul manteve constante seus índices de crescimento populacional em todo o período analisado, espelhando um forte fluxo migratório para a região.

c) a curva populacional da região Sudeste, a partir da década de 1980, apresenta um crescimento mais acelerado do que a curva populacional do Brasil.

d) apesar de as regiões Nordeste e Sudeste, na década de 1940, possuírem números populacionais semelhantes, a curva da região Nordeste supera a da região Sudeste a partir da década de 1970.

e) as regiões Norte e Centro-Oeste, em todo o

período analisado, apresentaram

comportamentos próximos em seus números absolutos de população.

10.(UPE-ADAPTADA) A desregulamentação, que aumenta no mercado de trabalho brasileiro, faz crescer um fenômeno econômico que vem sendo bastante estudado pela Geografia Humana e Econômica. Com esse fenômeno, proliferam as pequenas empresas sem funcionários com vínculo empregatício que prestam serviços. De 2002 a 2008, esse fenômeno cresceu aproximadamente 22% nas regiões metropolitanas do país.

O fenômeno referido no texto denomina-se a) desqualificação profissional

b) crescimento do setor binário c) expansão da terceirização

d) desregulamentação terciária da população inativa e) globalização do setor secundário

11.(UERJ) O exame da distribuição de renda da população auxilia na avaliação do grau de justiça social, da qualidade da ação previdenciária do Estado e da eficácia das políticas públicas de combate à pobreza.

Observe o gráfico que indica a razão entre a renda anual dos 10% mais ricos e a renda anual dos 40% mais pobres, no Brasil, nos anos de 2001 a 2008.

LUCCI, Ellian. BRANCO, Anselmo L., MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2010.

Considerando os dados apresentados, é possível afirmar que a principal ação governamental que contribuiu para a mudança verificada na distribuição da renda na sociedade brasileira durante o período indicado foi:

a) elevação do valor real do salário mínimo b) redução da carga tributária do setor

produtivo

c) diminuição da taxa básica de juros ao consumidor

d) ampliação do investimento público em infraestrutura

12.(FGV-SP) Analise o mapa a seguir.

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(http://amazonia.org.br/wp-content/uploads/2012/05/ Atlas-do-Trabalho-Escravo.pdf)

Pesquisas realizadas para a elaboração de um Atlas do trabalho escravo no Brasil traçaram

um perfil típico do escravo brasileiro do século XXI: ele é um migrante maranhense, do norte de Tocantins ou do oeste do Piauí, de sexo masculino e analfabeto funcional.

Analisando o mapa, observa-se a maior concentração de escravos em áreas onde ocorrem predominantemente atividades como:

a) extrativismo vegetal da seringueira, pecuária semiextensiva e cultivos de grãos destinados à exportação.

b) desmatamento, queima de madeira para a fabricação do carvão vegetal e formação de pastagens.

c) garimpos de ouro e de cassiterita, pecuária extensiva e construção civil nas áreas de novos municípios.

d) obras de infraestrutura, como rodovias, extrativismo mineral e cultivos de grãos.

e) construção de barragens, exploração ilegal de madeira e extrativismo da carnaúba.

13.(UFGD-ADAPTADA) Analise o gráfico a seguir.

Taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais de idade, segundo as Grandes Regiões - 2011

(Fonte: IBGE, PNAD 2011)

As informações apresentadas demonstram que:

a) as disparidades regionais do Brasil foram completamente superadas no que se refere aos indicadores educacionais, pois as taxas de analfabetismo ficaram abaixo de 10% em todas as regiões brasileiras. b) as menores taxas de analfabetismo concentram-se em regiões onde existem os maiores níveis de desenvolvimento econômico e social, demonstrando que ainda há diferenças significativas entre o Sudeste-Sul e Norte-Nordeste no Brasil.

c) as maiores taxas de analfabetismo concentram-se nas regiões Centro-Oeste e Norte devido ao fato de serem areas com reduzida presença da infraestrutura necessária para o crescimento econômico.

d) a maior taxa de analfabetismo encontra-se na região Nordeste pelo fato de essa região também possuir a maior concentração populacional do Brasil.

e) a taxa de analfabetismo na região Norte é a menor das regiões brasileiras devido à presença reduzida de população nessa área.

14.UFPA) “Nos últimos vinte anos o Brasil tem desenvolvido novas formas técnicas e organizacionais, como a informatização e a automação nas atividades agropecuárias, na indústria e nos serviços, os atuais tipos de contratação e as políticas trabalhistas conduziram, entre outros aspectos, a um aumento do desemprego e da precarização das relações de trabalho.” SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 220. (Texto adaptado).

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a) a redução dos postos de trabalho nas atividades agropecuárias e industriais foi compensada pelo investimento dos setores público e privado em postos de trabalho nos grandes centros urbanos.

b) as ampliações das necessidades produtivas, sobretudo a partir da revolução das telecomunicações, têm contribuído para o aumento do desemprego no setor informal da economia.

c) as novas formas de contratação de trabalho, principalmente a terceirização, são um dos indicadores de que as relações de emprego se tornaram precárias, o que foi acompanhado da redução da renda do trabalhador brasileiro.

d) a crescente diversificação das profissões atende às novas necessidades produtivas do mercado, no entanto é responsável pelo crescimento do desemprego no setor de serviços e na economia informal do país.

e) o crescimento e a distribuição dos polos regionais de informática pelo território nacional foram responsáveis pela redução dos subempregos, na medida em que se absorveram os desempregados do mercado formal.

15.(MACK) Flagrantes mostram roupas da Zara sendo fabricadas por escravos

“O quadro encontrado pelos agentes do poder público, e acompanhado pela Repórter Brasil, incluía contratações completamente ilegais, trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e cerceamento de liberdade (seja pela cobrança e desconto irregular de dívidas dos salários, o truck system, seja pela proibição de deixar o local de trabalho sem prévia autorização). Apesar do clima de medo entre as vítimas, um dos trabalhadores explorados confirmou que só conseguia sair da casa com a autorização do dono da oficina, só concedida em casos urgentes, como quando levou seu filho ao médico (...)

As vítimas libertadas pela fiscalização foram aliciadas na Bolívia e no Peru.

(...) Em busca de melhores condições de vida, deixam os seus países rumo ao “sonho brasileiro”.

http://noticias.uol.com.br

O conteúdo da reportagem tem relação com a questão do trabalho no mundo contemporâneo e

a) ocorre apenas em países subdesenvolvidos, fato que justifica a opção de instalação da empresa mencionada no Brasil.

b) caracteriza a exploração de trabalhadores em condições desumanas, seja em países ricos ou pobres, no que se convencionou chamar de “precarização do trabalho”.

c) tem se tornado cada vez menos frequente, pois o processo de Globalização tem permitido o combate desse fenômeno em todos os países do mundo.

d) não ocorre na Europa e na América do Norte, regiões onde os imigrantes são tratados segundo o respeito às leis trabalhistas, em países cujos governos igualam o tratamento entre trabalhadores nativos e estrangeiros.

e) envolve apenas trabalhadores estrangeiros em áreas urbanas do Brasil, não se verificando condições desse tipo de superexploração do trabalho nas áreas rurais.

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Os textos trazem a ideia central da sociedade brasileira, onde

a) o clima seco da Região Norte é o principal responsável pelas mazelas sociais que estão presentes no Brasil.

b) a falta de oportunidades no setor agrícola brasileiro promove consideráveis problemas socioeconômico, político e cultural.

c) paz, saúde, trabalho e dinheiro representam os setores da sociedade brasileira que estão sendo trabalhados pelo goveno.

d) as crianças de todo Brasil estão amparadas pelas famílias, por isso não precisam de políticas públicas. e) o governo brasileiro é omisso em determinadas situações, pois há grandes desigualdades e problemas sociais.

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