EL A R C H I V O HISTORICO M I L I T A R
D E M E X I C O *
D E LA ÉPOCA DE LA INDEPENDENCIA a 1 9 4 6 , el sector m i l i t a r aparece c o m o elemento activo y constante de la historia nacional, ocupa los principales puestos p ú b l i c o s y p a r t i c i p a , de manera decisiva, en la d i r e c c i ó n de los destinos del p a í s . D e este hecho, t a n m a n i -fiesto e indiscutible, se desprende la i m p o r t a n c i a de la documenta-c i ó n documenta-cjue se documenta-conserva en el A r documenta-c h i v o H i s t ó r i documenta-c o N l i l i t a r de Nlexidocumenta-co ( A H I V 1 N Í ) bajo custodia de la S e c r e t a r í a de la Defensa N a c i o n a l . El A H 1 V Í N 1 forma parte de la D i r e c c i ó n General de A r c h i v o e H i s t o r i a , dependencia de la citada Secretaria, y cumple varias funciones dentro de la i n s t i t u c i ó n m i l i t a r . U n a de las mas i m p o r -tantes es conservar los expedientes personales de cada uno de los m i e m b r o s del e j é r c i t o , tanto de a r m a ( i n f a n t e r í a , c a b a l l e r í a , a r t i -l -l e r í a , etc.), como de servicio (sanidad, intendencia), sin i m p o r t a r su s i t u a c i ó n (en activo, con r e t i r o , con goce de licencia, dado de baja, desertor o fallecido)j y t a m b i é n la p r e s e r v a c i ó n de los a r c h i
-* Este escrito fue presentado como trabajo semestral del curso "Fuentes de investigación para la Historia de M é x i c o ' ' , impartido por el D r . A l -fonso M a r t í n e z Rosales, de septiembre de 1987 a febrero de 1988, en el Centro de Estudios Históricos de El Colegio de México. Según el organi-grama de la Dirección General de Archivo e Historia de la Secretaría de la Defensa Nacional, la entidad a que nos referimos como Archivo Histó-rico Militar de México es propiamente la Sección Historia de esa depen-dencia. Independientemente de las nomenclaturas administrativas, que han cambiado con frecuencia, lo titulamos de esa manera ya que cada una de las palabras que lo constituyen dicen todo acerca de él; la intención también es rescatar unas siglas ya utilizadas por algunos estudiosos y uni-formar con él la manera de citar este archivo. La información que damos de este repositorio documental es fruto de la labor en el curso mencionado y de dos años de experiencia en este archivo histórico.
vos de c o n c e n t r a c i ó n y los de c a r á c t e r h i s t ó r i c o . Estos ú l t i m o s constituyen la p o r c i ó n documental del A H M M o Sección H i s t o r i a , o r g a n i s m o de la mencionada d i r e c c i ó n .
L a S e c c i ó n H i s t o r i a o A H M M e s t á integrada por el M u s e o M i -l i t a r (con sede en e-l antiguo edificio de-l Co-legio M i -l i t a r , en Popo-t l a , y a ú n cerrado ai p ú b l i c o ) , BiblioPopo-teca, A r c h i v o s de Pensionis-tas, Cancelados (de personal i n a c t i v o ) e H i s t ó r i c o .
L a existencia de este archivo es casi u n secreto a voces, y esto se debe en gran parte a la poca d i f u s i ó n y p u b l i c i d a d del m i s m o , a s í como al desconocimiento de lo que t r a t a n sus fondos documentales. T a l aspecto se a c e n t u ó debido a las trabas y t r á m i t e s a d m i -nistrativos que se i m p o n í a n a los investigadores, los cuales muchas veces c o n c l u í a n en u n a r o t u n d a negativa. E l n u l o o escaso contac-to direccontac-to con el m a t e r i a l d o c u m e n t a l ha ocasionado que algunos estudiosos cometan exageraciones, errores e imprecisiones al m o -m e n t o de r e s e ñ a r l o e i n f o r -m a r acerca del contenido de sus expe-dientes y del periodo que abarcan.
Ernesto de la T o r r e V i l l a r ,1 a p o y á n d o s e en u n a obra i n é d i t a
sobre el A H M M realizada por u n m i l i t a r , al referirse a los perio-dos que comprende la d o c u m e n t a c i ó n , a f i r m ó que abarca de los tiempos del p r i m e r v i r r e y hasta nuestros d í a s . C o n la a p a r i c i ó n en 1949 de la g u í a prologada por V i t o Alessio Robles,2 se pudo
te-n e r u te-n a idea m á s defite-nida del cote-ntete-nido y a ñ o s de los expediete-ntes resguardados en el A H M M , aunque la p u b l i c a c i ó n sólo daba a co-nocer parte del fondo documental del archivo h i s t ó r i c o . U n o s a ñ o s d e s p u é s , M a n u e l C a r r e r a S t a m p a3 ofreció u n a visión m á s
am-p l i a ; en c a m b i o , J . J e s ú s G a r c í a y G a r c í a ,4 en 1972, p o r basarse
en el trabajo mencionado de Ernesto de la T o r r e , volvió a retroce-der la fecha de la d o c u m e n t a c i ó n hasta el mandato de A n t o n i o de M e n d o z a .
E n 1981, M a r í a Guadalupe O r d ó ñ e z y C h á v e z realizó u n a re-s e ñ a del A H M M que, aun cuando la m a y o r parte de re-su trabajo es u n a m e r a t r a n s c r i p c i ó n de fichas sobre expedientes, tiene el m é -r i t o de of-rece-rnos u n testimonio del vía crucis a d m i n i s t r a t i v o que p a d e c i ó con el fin de consultar el a r c h i v o , a s í como de la obliga-c i ó n impuesta a los investigadores de elaborar por dupliobliga-cado sus fichas de trabajo para que u n a de ellas permaneciera en el
1 TORRE VILLAR, 1 9 4 7 , p. 142. Véanse las siglas y la bibliografía al
fi-nal de este artículo. 2 ALESSIO ROBLES, 1 9 4 9 .
3 CARRERA STAMPA, 1 9 5 2 , p. 6 3 - 6 5 .
A H M M .5 D e dificultades similares se q u e j ó t a m b i é n G a r c í a y
G a r c í a al n a r r a r los aprietos b u r o c r á t i c o s que pasaban los intere-sados en este archivo:
En todo investigador ven allí un presunto difamador. Y están, ade-más, los secretos técnicos y tácticos, y el jerarquismo atávico que todo lo remite " a l de arriba". Los trámites, tanto para consultar expedien-tes como para preguntar inocenexpedien-tes generalidades, pueden durar varias semanas y consisten en turnar a la Sección 2da del Estado Mayor una solicitud respaldada por la autoridad máxima de una gran institución cultural, señalando con toda precisión los datos que requiere el intere-sado. Y a esperar el acuerdo.6
A s í pues, sobre el A H M M se han escrito verdades y una que o t r a falsedad p r o d u c t o de la ausencia de contacto m á s directo con sus acervos. Antes de pasar a r e s e ñ a r los fondos documentales que lo c o n f o r m a n en la actualidad y los t r á m i t e s a seguir para tener acceso a él, realizaremos u n r á p i d o repaso acerca de lo que otros autores h a n escrito sobre este archivo a la vez que presentaremos algunos datos acerca de los o r í g e n e s de sus fondos y su constitu-c i ó n .7
Noticias y orígenes del AHAíAd
L a p r i m e r a noticia conocida en este siglo sobre nuestro archivo procede de 1908 y se la debemos a H e r b e r t E . B o l t o n , q u i e n , en su articulo " M a t e r i a l e s para la historia del sudoeste de los Estados U n i d o s en los archivos p ú b l i c o s de M é x i c o " ,8 inserta u n a breve
nota sobre el archivo de la S e c r e t a r í a de G u e r r a y M a r i n a . Es una m e n c i ó n p e q u e ñ a pero concisa, suficiente para que el lector interesado, de ayer y de hoy, t u v i e r a una idea concreta del t i p o de m a -terial que c o n t e n í a . Los documentos, dice, e s t á n reunidos en
lega-D ORDÓÑEZ Y CHÁVEZ, Í 9 8 1 , principalmente pp. 85-88.
6 GARCÍA Y GARCÍA, 1972, p. 40.
7 La reseña histórica que sigue está basada en una investigación de
carácter eminentemente bibliográfica. Los orígenes del A H M M son va-gos y la información existente no presenta apoyo documental, o al menos no está manifestado en los textos consultados. El habernos decidido a in-sertar estas noticias tiene como propósito presentar las vicisitudes por las que pasan nuestros archivos para sobrevivir y salvarse de la consunción.
jos clasificados s e g ú n el asunto que t r a t a n , siendo los m á s importantes e interesantes aquellos que se refieren a operaciones militares, los cuales se ocupan " p r i n c i p a l m e n t e (de) la correspon-dencia de la Secretaria de G u e r r a con los Jefes militares en el cen-tro de operaciones, y con las otras^ Secretarias de Estado que te-n í a te-n d i r e c t a m e te-n t e c o te-n e x i ó te-n c o te-n las operaciote-nes a c t i v a s , p r i n c i p a l m e n t e las S e c r e t a r í a s de H a c i e n d a y R e l a c i o n e s " .9 A n a
-de B o l t o n que 1821 es el p u n t o -de p a r t i d a -de la i n f o r m a c i ó n con-servada.
L o exiguo de la r e v e l a c i ó n del estadunidense o b e d e c í a a que el a r t í c u l o era sólo u n i n f o r m e p r e l i m i n a r de lo Cjue iba a ser el p l a t i -l -l o fuerte que estaba cocinando y que dio a conocer en 1913 bajo el t i t u l o Guide to Adatenals Jor the History of the United States in the Prin-cipal Archives of Aíexico^ fruto de dieciseis meses de ardua labor realizada, p r i n c i p a l m e n t e , en el periodo comprendido entre j u n i o de 1907 y j u n i o de 1909, p o r lo tanto el trabajo de B o l t o n es u n testimonio de la herencia documental que t e n í a M é x i c o antes de estallar la R e v o l u c i ó n de 1910.
L a parte correspondiente al A r c h i v o de G u e r r a y M a r i n a1 1
p r o p o r c i o n a u n conocimiento cabal de la o r g a n i z a c i ó n y t i p o de d o c u m e n t a c i ó n que t e n í a dicho m i n i s t e r i o ; el material que se des-cribe en las 47 p á g i n a s dedicadas a nuestro tema subsiste en su m a y o r í a , con la e x c e p c i ó n de u n apartado. E l historiador del oeste de Estados U n i d o s anota que en la biblioteca de la S e c r e t a r í a se es-taban encontrando legajos de papeles cuyas fechas oscilaban entre 1706 y 1853, siendo 15 los legajos anteriores a 1820; por los deta-lles que ofrece sobre tales expedientes estamos casi seguros de que ya no existen en los fondos del A H M M .1 2 E n lo que se refiere a
instrumentos de consulta, B o l t o n a f i r m a que cada u n a de las frac-ciones en que se d i v i d í a el A r c h i v o General de G u e r r a y M a r i n a t e n í a tarjetas identificadoras para cada legajo y en ellas se i n d i c a -ba de m a n e r a general su contenido, existiendo t a m b i é n libros-í n d i c e de cada una de las fracciones, lo cjue h a c libros-í a accesible al usuario toda l a i n f o r m a c i ó n a r c h i v a d a .1 3
9 BOLTON, 1909, p. 361. 1 0 BOLTON, 1913.
1 1 BOLTON, 1913, pp. 269-315.
3^ El material existente en el archivo histórico del A H M M , anterior a
1821, es poco (137 expedientes) y corresponde en su mayoría a documen-tos del Colegio Apostólico de San Francisco de Pachuca.
Las referencias que encontramos sobre el archivo m i l i t a r d u -r a n t e el pe-riodo -revoluciona-rio son testimonios poste-rio-res al mo-m e n t o y n i n g u n a de ellas presenta pruebas documo-mentales que apo-y e n las afirmaciones; mas a pesar de la desconfianza que suscitan, las u t i l i z a r e m o s por ser las ú n i c a s noticias acerca de los o r í g e n e s d e l A H M M
Bajo la a d m i n i s t r a c i ó n del presidente Francisco I . M a d e r o sur-g i ó la idea de crear u n archivo h i s t ó r i c o m i l i t a r que iniciara desd ; l a é p o c a de la Independencia. C o n este fin se n o m b r ó , por acuerao presidencial, una c o m i s i ó n encargada de buscar y selecciona • ex-pedientes relacionados con sucesos importantes en que h u b i e r a p a r t i c i p a d o el ejército y que se conservaran en el A r c h i v o General de la N a c i ó n ;1 4 aunque lo m á s probable es que tal r e c o p i l a c i ó n se
h a y a efectuado en el archivo general de la p r o p i a S e c r e t a r í a de G u e r r a . T a l parece que la c o m i s i ó n c o n t i n u ó su labor durante la c o n f l a g r a c i ó n de 1913 y s u s p e n d i ó sus trabajos en el gobierno de V e n u s t i a n o C a r r a n z a , quedando la base d o c u m e n t a l inicial del A H M M compuesta por todo aquello que se p u d o trasladar antes de que se ordenara i n t e r r u m p i r la tarea de selección. E l archivo r e c i b i ó el n o m b r e de Cancelados e H i s t o r i a .
E n 1916 se elevaron solicitudes para que el a r c h i v o del ministe-r i o pasaministe-ra a ocupaministe-r u n local m á s a m p l i o , acoministe-rde con el c ú m u l o de legajos empaquetados y hacinados; se eligió el t e m p l o de la Encar-n a c i ó Encar-n , pero, varios expedieEncar-ntes sufrieroEncar-n g r a Encar-n e irremediable de-t e r i o r o p o r el esde-tado de abandono en que se h a l l a b a n .1 5 E n 1918,
C a r r a n z a o r d e n ó que todos los jefes de unidades militares envia-sen sus archivos inactivos a Cancelados e H i s t o r i a .1 6
E n 1923, bajo la presidencia de A l v a r o O b r e g ó n , q u e d ó instalada, en el Castillo de Chapultepec, la C o m i s i ó n Revisora de H o -jas de Servicios, que e f e c t u ó la r e c o p i l a c i ó n y clasificación de do-cumentos y certificados que c o m p r o b a r a n los empleos y j e r a r q u í a s de cada u n o de los m i e m b r o s del e j é r c i t o . Gracias a esta labor se f o r m a r o n los expedientes personales de la m a y o r í a de los m i e m -bros del cuerpo castrense emanado de la R e v o l u c i ó n . Posterior-m e n t e , el Posterior-m a t e r i a l docuPosterior-mental v o l v i ó a sufrir u n nuevo traslado, ahora a! cuartel situado en el antiguo colegio de San Ildefonso. E n
1927, el archivo p a s ó al D e p a r t a m e n t o de Estado M a y o r .1 7
1 4 GARCIA VELAZQUEZ DE LEON, 1955, p. 5. 1 5 TORRE V I L L A R , 1947, p. 140.
1 6 GARCIA VELAZQUEZ DE LEON, 1955, p. 5. 1 7 TORRE V I L L A R , 1947, p. 140.
Para unificar la clasificación y c a t a l o g a c i ó n de los documentos que a d i a r i o n a c í a n como producto de la g e s t i ó n a d m i n i s t r a t i v a , la Secretaria de G u e r r a d e c i d i ó adoptar el sistema decimal de N i e l -w i l D e -w e y en 1930. E l cambio o b l i g ó a los archivistas m i l i t a r e s a procurarse u n a buena c a p a c i t a c i ó n . Las autoridades superiores atendieron tal i n q u i e t u d y necesidad de aprender las nuevas t é c n i -cas y procedimientos fundando u n a escuela de archivistas dentro de la p r o p i a dependencia, m i s m a que se e n c a r g a r í a de preparar a su personal, para que en u n futuro cercano hiciera u n a ó p t i m a u t i l i z a c i ó n del nuevo sistema. E n 1933, ante el é x i t o de los cursos, la c o m p o s i c i ó n del alumnado se m o d i f i c ó al i n c o r p o r a r personal de otras dependencias de la Secretaría y del interior de la R e p ú b l i c a , costumbre que p e r d u r a en el curso de archivo cjue se i m p a r t e en locales de l a D i r e c c i ó n General de A r c h i v o e H i s t o r i a . Ese m i s m o a ñ o se creo la D i r e c c i ó n de A r c h i v o M i l i t a r que c e n t r a l i z ó y coor-d i n ó las labores internas coor-del o r g a n i s m o . '8
E n el apartado que dedico A g u s t í n M i l l a r e s Garlo al archivo de la Secretaria de la Defensa N a c i o n a l ,1 9 t r a n s c r i b i ó u n texto de
V i t o Alessio Robles fechado en 1919, pero que posiblemente co-rresponda a finales de los t r e i n t a o principios de los cuarenta de este siglo, tanto por que se habla de la Secretaria de la Defensa (que en 1919 no existía como tal) cuanto porque el acervo se en-contraba en el templo del antiguo y real convento de J e s ú s M i a r í a . L a cita dice;
El Archivo Central de la Secretaría de la Defensa Nacional es uno de los mas bien arreglados. Comprende, perfectamente catalogados, los expedientes de cada uno de los generales, jefes y oficiales que han ser-vido en el ejercito, incluyendo las hojas de servicios que periódicamen-te se completaban y completan, y algunos otros asuntos relacionados con dichos expedientes. A l minuto puede obtenerse cualquier legajo que se necesite.
La organización es verdaderamente admirable. Pero no acontece lo mismo con el resto del copioso archivo de la misma Secretaria y, prin-cipalmente, el de gran importancia histórica que se refiere a operacio-nes militares. Este se encuentra hacinado, sin orden n i clasificación, en el antiguo templo de Jesús M a r í a y en las dependencias del conven-to del mismo nombre.^
TORRE V I L L A R , 1 9 4 7 , p. 1 4 0 . MILLARES CARLO, 1 9 5 9 . MILLARES GARLO, 1 9 5 9 , p. 1 9 7 .
Gracias a l a cita anterior, podemos p e r c i b i r el retroceso que hab í a sufrido el A H M M , en cuanto a instrumentos de consulta y l o -c a l i z a -c i ó n de la i n f o r m a -c i ó n , de la é p o -c a en que lo visitó B o l t o n a lo que era a fines de los t r e i n t a .
Para fortuna de la i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a y del p a t r i m o n i o do-c u m e n t a l nado-cional, el 1 de dido-ciembre de 1939 el brigadier J u a n G a r c í a Rosas se hizo cargo de la d i r e c c i ó n del archivo m i l i t a r y su p r i n c i p a l p r e o c u p a c i ó n fue arreglar la d o c u m e n t a c i ó n h i s t ó r i c a bajo su custodia, contando para la clasificación y rescate de los ex-pedientes con u n equipo de trabajo eficiente que l o g r ó salvaguar-d a r el tesoro salvaguar-documental y ponerlo a salvaguar-d i s p o s i c i ó n salvaguar-del investigasalvaguar-dor:
Desde que se hizo cargo de la Dirección del Archivo Militar el señor General Brigadier Juan García Rosas, comenzó a introducirse el or-den en aquel caos. Una legión de oficiales y sargentos comisionados comenzaron por efectuar en el templo de Jesús M a r í a una separación de los legajos correspondientes a hojas de servicios y de operaciones militares, de los meramente rutinarios y sin importancia histórica. . . Esta dura e ímproba labor requirió mucho tiempo y fue excesivamente penosa. Después hubieron de coserse los legajos y de numerarse sus millares de folios.2 1
E l trabajo c o n t i n u ó con la f o r m a c i ó n de u n fichero en que se desglosaron los diversos asuntos, personas y lugares contenidos en cada u n o de los expedientes. Esta i n g r a t a actividad de identifica-c i ó n d o identifica-c u m e n t a l y e l a b o r a identifica-c i ó n de fiidentifica-chas fue enidentifica-comendada al pale-ó g r a f o L u i s G . Ceballos, d i s c í p u l o de L u i s G o n z á l e z O b r e g pale-ó n que contaba con u n a larga experiencia en el A r c h i v o General de la N a -c i ó n . A este h o m b r e modesto es a q u i e n debemos los útiles fi-che- fiche-ros s i s t e m á t i c o , g e o g r á f i c o , o n o m á s t i c o y por m a t e r i a del fondo Si-glo XIX del A r c h i v o H i s t ó r i c o del A H M M . E l es el verdadero a u t o r de la Guía del Archivo Histórico Militar de Aíéxico, publicado en
1949 e injustamente conocida como ' ' l a g u í a de V i t o A l e s s i o " , a s í c o m o de otras que permanecen mecanoscritas. L u e g o de d e a m b u -l a r p o r Pa-lacio N a c i o n a -l , e-l t e m p -l o de -la E n c a m a c i ó n , e-l antiguo c u a r t e l de San Ildefonso y el t e m p l o de J e s ú s M a r í a , el A H M M p a s ó a establecerse —esperemos que sea para siempre— en el edi-ficio localizado en L o m a s de Sotelo.
E l almacenamiento y o l v i d o que sufrió p o r largos a ñ o s p r o v o c ó que m u c h a de su d o c u m e n t a c i ó n se perdiera. Por fortuna se recti-ficó el camino y la d o c u m e n t a c i ó n que lo c o n f o r m a n . E n la
l i d a d debemos verlo como el fruto de la labor de rescate llevada a cabo en los a ñ o s cuarenta.
Kl AHAiAí y sus fondos documentales
Los archivos y fondos documentales que constituyen el A H I V 1 M son;
1. A r c h i v o Cancelados. E n este, que es el que cuenta con el ma-y o r n u m e r o de expedientes, se conserva la d o c u m e n t a c i ó n perso-nal que h a n p r o d u c i d o por medio de su carrera m i l i t a r los oficia-les, jefes y generales del ejército mexicano que no e s t á n en activo, y a sea p o r haberse retirado del servicio, por haber fallecido, p o r estar gozando de u n a licencia, o bien porque simplemente desertar o n o causadesertaron baja. A q u í se encuentdesertaran en su m a y o desertar í a , los m i l i t a -res cuyo rango va de subteniente a general de d i v i s i ó n , que h a n servido de 1821 a nuestros d í a s , pero existe i n f o r m a c i ó n anterior a la c o n s u m a c i ó n de la Independencia en el caso de aquellos que s i r v i e r o n en la r e v o l u c i ó n de Independencia y a u n en la é p o c a v i -r -r e i n a l . Los papeles que confo-rman cada expediente pe-rsonal con-t i e n e n i n f o r m a c i ó n rica y variada, p u d i é n d o s e enconcon-trar desde u n a fe b a u t i s m a l hasta u n permiso para contraer nupcias. Por lo r e g u l a r , la d o c u m e n t a c i ó n del expediente personal permite re-c o n s t r u i r la v i d a del personaje p o r m e d i o de las patentes o re- cons-tancias de sus ascensos y de los comunicados de comisiones y ser-vicios que c u m p l i ó . E n los casos de personalidades, se pueden localizar informes sobre su a c t u a c i ó n , m i l i t a r y p o l í t i c a , impresos, p e r i ó d i c o s , denuncias, proclamas, correspondencia confidencial, etc. E l documento vertebral de los expedientes es la hoja de servicios, l a cual resume, en u n formato, la v i d a castrense del i n d i v i d u o , pues manifiesta fecha de ingresos, grados y ascensos obtenidos, unidades o dependencias en que p r e s t ó sus servicios, c a m p a ñ a s y acciones de guerra, comisiones especiales, castigos, premios y re-compensas, y fecha en que d e j ó de prestar sus servicios. Es pues u n curriculum, vitae.
Los expedientes se encuentran ordenados por grados y cuentan con u n fichero o n o m á s t i c o Cjue sólo es manejado por el personal del a r c h i v o , p o r lo que el investigador entrega el n o m b r e o los n o m b r e s de los militares que desea revisar y los archivistas los l o -calizan en el fichero y se los facilitan.
2. A r c h i v o Pensionistas. C o m o su n o m b r e lo indica, en él se g u a r d a n los expedientes de todo m i l i t a r —o sus familiares— que
goza de pensiones de r e t i r o , por lo cjue se deduce cjue la d o c u m e n -t a c i ó n rara vez rebasa es-te siglo. Por ser expedien-tes personales, sus c a r a c t e r í s t i c a s son similares a las del A r c h i v o Cancelados.
T a m b i é n e s t á n clasificados por grados, su fichero es o n o m á s t i c o y el acceso a ellos es el m i s m o .
3. A r c h i v o Histórico. E n él se localizan los fondos documentales de c a r á c t e r impersonal cjue contienen la historia m i l i t a r y p o l í t i c a de M é x i c o de 1821 a 1930, aproximadamente. Sus fondos son:
Fondo Siglo XIX. C u e n t a con 14 804 expedientes que c u b r e n el periodo de 1821 a 1910 y en ellos se encuentra gran cantidad de i n f o r m a c i ó n sobre los grandes sucesos y convulsiones del p a í s , des-de el m o v i m i e n t o des-de I g u a l a d i r i g i d o p o r A g u s t í n des-de I t u r b i d e hasta el inicio de la R e v o l u c i ó n de 1910. E n u m e r a r los hechos y acon-tecimientos cjue aborda su d o c u m e n t a c i ó n e q u i v a l d r í a a realizar u n repaso de la historia mexicana durante u n siglo.
Sus expedientes contienen informes sobre conspiraciones, m o -vimientos de fuerzas rebeldes, partes de acciones de guerra, planes p o l í t i c o s , proclamas, p e r i ó d i c o s , folletos, hojas impresas, docu-mentos de los facciosos, planos, mapas, decretos, circulares, pape-les administrativos de los distintos ministerios de G u e r r a y M a r i n a que se sucedieron en aquellos tiempos, d ó l a r e s texanos, u n d i b u j o que representa a u n filibustero, d i s e ñ o s de uniformes m i l i t a r e s y a u n muestras de tela. L a correspondencia que se conserva ofrece nuevas perspectivas para explicar la a t m ó s f e r a de la é p o c a , m o t i -vos i d e o l ó g i c o s y patrones de a c c i ó n de los actores de nuestra his-t o r i a . A u n q u e al fondo le hemos llamado Siglo XIX, en él hay do-c u m e n t a do-c i ó n a n t e r i o r y posterior. Existe u n a serie de expedientes que pertenecieron al Colegio A p o s t ó l i c o de San Francisco de Pa-chuca y en varios de ellos se habla de la labor misionera de esta familia religiosa en el norte del p a í s .2 2
E l documento m á s antiguo de este fondo e s t á fechado en 1675 y t r a t a de u n proceso llevado a cabo en la hacienda de T o m e n d ó n , M i c h o a c á n .2 3 Para que el lector tenga una mejor idea del
conte-n i d o de este acervo, damos a coconte-nocer este cuadro que maconte-nifiesta el n u m e r o de expedientes por cada periodo h i s t ó r i c o :
2 2 GÓMEZ CAÑEDO, 1975. En su "Estudio preliminar"a la Guía del
Ar-chivo Franciscano, v. i , da noticias acerca de la localización de otros pape-les del Colegio Apostólico de San Francisco de Pachuca, pp. xxxvi-x xxxvi-x xxxvi-x v i i , L I I y cxxxvi-xn; y en GÓMEZ CAÑEDO, 1982,k pp. 67, 140, 158. Ignoramos cómo llegó al A H M M esta serie.
137 1721 4 698 4 611 1 141 2 604
C o m o se puede observar, el lapso cjue corre de 1837 a 1866 aca-para casi las dos terceras partes de este fondo documental.
E l fondo Siglo XIX cuenta con diversos instrumentos de consul-t a . D e esconsul-te fondo consul-t r a consul-t a la guia s i s consul-t e m á consul-t i c a impresa en 1949, cjue abarca del expediente 1 al 2 757, a c o m p a ñ a d a al final por los í n d i -ces a n a l í t i c o , geográfico y o n o m á s t i c o cjue corresponden a estos expedientes. L u i s G . Ceballos, a u t o r de las ficfias, dejo mecanos-critos vanos tomos mas de la g u í a del fondo, siendo el expediente 9 393 el u l t i m o de los cjue i n c l u y e n . Estas guias existen en la ac-t u a l i d a d en el ALÍNlíví y son presac-tadas a los invesac-tigadores para su consulta.
Este fondo cuenta ademas con ficheros de c a r á c t e r s i s t e m á t i c o ( o r d e n progresivo p o r el n u m e r o de expediente), o n o m á s t i c o , geo g r á f i c geo y pgeor m a t e r i a . Pgeor desgracia ngeo se puede tener accesgeo d i -recto a ellos, auncjue se pueden manejar las fichas, si se p i d e n a los encargados por n o m b r e , l u g a r o asunto que se desee revisar. C o n respecto al fichero s i s t e m á t i c o , su consulta es ú t i l , ya cjue sus tarjetas rebasan en n u m e r o las 9 393 cjue se encuentran relaciona-das en las guias. E n la actualidad, e s t á n identificados todos los ex-pedientes de fechas anteriores a 1864, gracias a la labor conjunta que realizamos con M i g u e l A n g e l N l a r t í n e z S á n c h e z a p r i n c i p i o s de 1987.
C o m o u n a muestra del desconocimiento que se tiene del A H N 4 M y de su i m p o r t a n c i a , tenemos el siguiente caso. E n fechas recientes, IVÍasae Sugawara c o m p i l o u n a a n t o l o g í a documental so-bre M a r i a n o Escobedo;2* en l a i n t r o d u c c i ó n n a r r a las peripecias
p o r las que paso l a d o c u m e n t a c i ó n que dejo el vencedor de Q u e r e -t a r o a Fernando Iglesias C a l d e r ó n , legado que a su vez fue recla-m a d o p o r el gobierno de Porfirio D í a z al considerarlo p a t r i recla-m o n i o n a c i o n a l . Sugawara nos dice, que d e s p u é s cíe la Dusqueda que rea-lizó e n los diversos repositorios documentales de la ciudad de M!é-x i c o , l o g r ó localizar tres partes del archivo personal de N l a r i a n o Escobedo: dos en el A r c h i v o General de la N a c i ó n y la o t r a en el
Epoca v i r r e i n a l (1675-1820) 1821-1836
1837-1857 1858-1866 1867-1875 1876 en adelante
R e c i n t o Homenaje a Benito J u á r e z . S e g ú n el investigador en c u e s t i ó n , los documentos de Escobedo que e s t á n en el A r c h i v o Iglesias C a l d e r ó n fue lo que c o r r e s p o n d i ó a é s t e d e s p u é s del vere-d i c t o vere-davere-do por el povere-der j u vere-d i c i a l a p r i n c i p i o s vere-de siglo, sienvere-do las otras dos partes las que le correspondieron al gobierno. Para com-p l e m e n t a r las noticias dadas com-por Sugawara acerca del archivo de M a r i a n o Escobedo, diremos que t a m b i é n la S e c r e t a r í a de G u e r r a y M a r i n a r e c l a m ó la propiedad de los d o c u m e n t o s ,2 5 con t a n
buenos resultados que en el fondo Siglo XIX del A H M M se en-c u e n t r a n 42 tomos en-con aproximadamente 8 000 fojas, en-clasifien-cados bajo el r u b r o X I / 4 8 1 , 4 / 1 4 6 0 9 . Contiene la correspondencia que se le d i r i g i ó a M^ariano Escobedo de 1857 a 1901.
F o n d o Revolución Mexicana. Sus fechas oscilan entre 1910 y 1920, a p r o x i m a d a m e n t e . Se encuentran documentos tanto de los sucesivos ministerios de G u e r r a como de los e j é r c i t o s revoluciona-r i o s . Parevoluciona-ra su mas fácil y prevoluciona-ronta consulta, en el arevoluciona-rchivo h i s t ó revoluciona-r i c o se conserva u n p e q u e ñ o catalogo de sus expedientes organizado p o r estados y a ñ o s , c o n t á n d o s e t a m b i é n con u n a g u í a s i s t e m á t i c a mecanoscrita de toda su d o c u m e n t a c i ó n que fue elaborada p o r L u i s M u r o , recientemente fallecido, m i e m b r o del C e n t r o de Estu-dios H i s t ó r i c o s de E l Colegio de M é x i c o ; tanto el c a t á l o g o como l a g u i a se prestan al investigador. E n el citado C e n t r o hay u n f i -chero formado p o r el maestro M u r o sobre este fondo, con la infor-m a c i ó n de sus expedientes o r g á n i z a d a por adinfor-ministraciones presi-denciales. Este fondo documental consta de 412 expedientes.
F o n d o Cnsteros. Son 28 cajas con 186 expedientes los que com-p o n e n este fondo v i r g e n , ya que no se encuentra identificada n i clasificada la d o c u m e n t a c i ó n , razones p o r las que no se presta al p u b l i c o . O j a l a que a l g ú n valiente se decida a trabajarlo y se com-p r o m e t a a com-procesarlo.
F o n d o Leyes y Decretos. Es una c o l e c c i ó n de leyes y decretos de los gobiernos nacionales y abarca de 1826 a 1920. E s t á constituido por 68 cajas y se encuentra organizado por a ñ o s y por meses de e m i s i ó n del decreto o ley.
F o n d o Colegio Aíihtar, E s t á integrado por las listas de revista de a d m i n i s t r a c i ó n de este centro de f o r m a c i ó n m i l i t a r , y cubre de 1835 a 1920. E n este fondo se hallan t a m b i é n las revistas de la Es-cuela de Aspirantes de T l a l p a n —algunas de ellas de negro recuer-do p o r su a c t u a c i ó n en la Decena T r á g i c a — a s í como de la Escuela
25 Diccionario, 1910, p. 307. En la biografía sobre Mariano Escobedo
M i l i t a r Preparatoria cjue f u n d ó V i c t o r i a n o H u e r t a en su gobierno y de la A c a d e m i a de Estado M^ayor del gobierno de V e n u s t i a n o C a r r a n z a .
Fondo Unidades Revolucionarias. E n este fondo se concentran las listas de revista a d m i n i s t r a t i v a de diversos cuerpos revolucionarios que actuaron de 1911 a 1920, aproximadamente. E l m a t e r i a l se conserva en 150 cajas y existe u n a lista con los nombres de las u n i -dades militares, los a ñ o s a que pertenecen las revistas y el n u m e r o clasificador para localizarlas.
Correspondencia de Venustiano Carranza. E n el archivo h i s t ó r i c o existe u n a caja en que se conservan dos libros copiadores de cartas de V e n u s t i a n o C a r r a n z a ; el p r i m e r o , corresponde a 1916-1917 y t r a t a de los acuerdos emitidos por el coahuilense; el otro t o m o es u n copiador de correspondencia particular e m i t i d a en n o v i e m b r e y diciembre de 1919. D i c h a caja no tiene clasificación y los dos to-mos no e s t á n identificados*, pero se pueden pedir a los encargados del archivo.
E l archivo h i s t ó r i c o del A H M M cuenta con u n a p e q u e ñ a b i -blioteca y sus libros se prestan al investigador. L a Bi-blioteca del E j é r c i t o , localizada en el p r i m e r piso del edificio sede de la Secret a r í a de la Defensa, cuenSecreta con i n f i n i d a d de Secret í Secret u l o s de c a r á c Secret e r m i -l i t a r e h i s t ó r i c o , pero desgraciadamente e-l fichero e s t á cerrado a-l p ú b l i c o y si u n o i g n o r a lo que v a a pedir no puede usarla.
Por lo que se refiere a expedientes del siglo x i x relacionados con la historia francesa, ademas de l a i n f o r m a c i ó n que hay en Can-celados, dispersos existen dos bloques documentales de gran i m -p o r t a n c i a en el mencionado fondo Siglo XIX. A l u d i m o s a los que se relacionan con las dos intervenciones francesas que M é x i c o pa-d e c i ó en aquella centuria: el bloqueo naval a los puertos mexica-nos del Golfo p o r parte de la escuadra francesa, a s í como el ataque al fuerte de San J u a n de U l ú a y el desembarco en V e r a c r u z , acon-tecimientos sucedidos en 1838 y que t e r m i n a r o n con la firma de u n convenio celebrado en marzo de 1839; y el otro hecho fue cono-cido como la i n t e r v e n c i ó n francesa y el i m p e r i o de M a x i m i l i a n o (1862-1867).
D e l p r i m e r suceso ofrecemos a c o n t i n u a c i ó n u n a lista con los n ú m e r o s de expedientes que t r a t a n sobre é l , todos ellos cuentan con la clasificación i n i c i a l XJ./481., 3/: 1283, 1284, 1287, 1290, 1299, 1322, 1324, 1325, 1329, 1334, 1337, 1338, 1340, 1341, 1343, 1345, 1348, 1394, 1464.
E n lo que respecta a la guerra de i n t e r v e n c i ó n y el i m p e r i o , ha-b í a m o s mencionado en el examen que el fondo Siglo XIXestá iden-tificado totalmente de 1864 hacia a t r á s , y de los a ñ o s que siguen
h a y expedientes que t a m b i é n se han identificado. C o m o se com-p r e n d e r á , en este lacom-pso queda t r u n c a la i n f o r m a c i ó n de los a ñ o s d e 1865 a 1867. U n a buena guia para acercarse a este periodo es l a o b r a de J e s ú s de L e ó n T o r a l t i t u l a d a Historia documental militar de la Intervención francesa en Adéxico y el denominado Segundo Imperio, edita-d a por la S e c r e t a r í a edita-de la Defensa Nacional en 1967, l i b r o hecho c o n la d o c u m e n t a c i ó n del AHIVÍIVÍ.
Estos son a grandes rasgos los fondos y archivos que constitu-y e n el A H M M . C o m o u l t i m o p u n t o , antes de pasar a la informa-c i ó n general, queremos l l a m a r la a t e n informa-c i ó n hainforma-cia la a n a r q u í a exis-tente entre los estudiosos al m o m e n t o de citarlo en sus escritos ( v e r b i g r a c i a : A S D N , A H S D , A H S D N , A H M , D G A H , S D N , e t c . ) ; por lo que proponemos la siguiente nomenclatura para citar a l A H M M :
A H M M , Cancelados, exp. X J / I I I / 3 - 4 2 5 , f. 33. A H M M , Pensionistas, exp. X . I / I I I / 8 - 3 2 7 , f. 5.
A H I v I M , Histórico, Fondo Siglo XIX, exp. X.I/481.4/9348, f. 15.
A fines de 1985, se i n i c i a r o n los trabajos de m i c r o f i l m a c i ó n en l a D i r e c c i ó n de A r c h i v o de la S e c r e t a r í a de la Defensa. D e l A H M M se han m i c r o f i l m a d o , por su i m p o r t a n c i a , varios expe-dientes personales de Cancelados* y Pensionistas', del fondo Siglo XIX
del archivo H i s t ó r i c o se llevan a la fecha u n poco m á s de 7 000 ex-pedientes. Las m i c r o p e l í c u l a s no se prestan al p ú b l i c o y tampoco se p e r m i t e m i c r o f i l m a r , fotografiar, n i fotocopiar el material de sus fondos.
E n 1986, por e m p e ñ o del general de b r i g a d a L u i s Garfias M a -g a ñ a , el archivo H i s t ó r i c o del A H M M fue trasladado a u n recinto m á s a m p l i o y confortable para su consulta en las mismas instalaciones de la D i r e c c i ó n General de A r c h i v o de la S e c r e t a r í a . A c -t u a l m e n -t e se dan los ú l -t i m o s -toques a su acondicionamien-to.
E l A H M M se localiza en el edificio p r i n c i p a l de la S e c r e t a r í a de la Defensa, ubicado en P e r i f é r i c o N o r t e y avenida I n d u s t r i a M i l i t a r , L o m a s de Sotelo; el h o r a r i o de consulta es de lunes a vier-nes de las 8 a . m . a las 2 p . m . , y los s á b a d o s de las 8 a.m. a las 12:30 del m e d i o d í a .
Los requisitos para tener acceso al A H M M son: cursar o haber cursado estudios profesionales; solicitar por escrito el permiso p a r a consultar, indicando la i n s t i t u c i ó n a que se pertenece, tipo de i n v e s t i g a c i ó n que desarrolla e i n f o r m a c i ó n que pretende consul-tar. L a p e t i c i ó n debe ser d i r i g i d a al secretario de la Defensa, y
se-nalar el d o m i c i l i o adonde debe recibirse la respuesta, la cual t a r d a en llegar u n mes o menos.
Si esta r e s e ñ a sirve para atenuar el velo de misterio acerca del m a t e r i a l cjue se resguarda en el A H N 1 N 1 nos daremos por satisfe-chos; no cjueda mas cjue esperar cjue la Secretaria de la Defensa N a c i o n a l y la D i r e c c i ó n General de A r c h i v o e H i s t o r i a sigan con-servando en buenas condiciones sus fondos documentales de ca-r á c t e ca-r h i s t ó ca-r i c o , testigos de la histoca-ria de Nlexico de 1821 a 1930. O j a l a cjue este e m p e ñ o de la Secretaria por conservar acjuella me-m o r i a nacional, se este aplicando con los archivos posteriores a 1930, cjue g u a r d a n u n a rica p o r c i ó n de la historia mexicana con-t e m p o r á n e a .
H é c t o r C u a u h t e m o c H E R N Á N D E Z S I L V A
El Colegio de Aíexico
SIGLAS Y B I B L I O G R A F I A
A H M M Archivo Histórico Militar de México de la Secretaria de la De-fensa Nacional.
ALESSIO ROBLES, V i t o
1949 " P r ó l o g o " , en Guia del Archivo Histórico Militar de México, México, Secretaría de la Defensa Nacional.
BOLTON, Herbert E.
1909 ''Los archivos nacionales de M é x i c o " , en Boletín de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística, México, quinta época, t. ni (1909), pp. 267, 278 y 350-381; traducción de José Romero al articulo de Bolton, "Material for Southwestern History in the Central Archives of M é x i c o " , en The American Hisiorical Review
(13, abril de 1908), pp. 516-527.
1913 Guide to Materials for the History of the United States in the Principal Archives of México, Washington, D . C . , Publis¬ hed by the Carnegie Institution of Washington.
CARRERA STAMPA, Manuel
Diccionario
1910 Diccionario de geografía, historia y biografía mexicanas,
Pa-rís-México, Viuda de Ch. Bouret.
GARCÍA Y GARCÍA, J . J e s ú s
1972 Guía de Archivos, México, U N A M .
GARCÍA VELÁZQUEZ DE LEÓN, R u b é n
1955 "Evolución y funcionamiento del Archivo General de la Secretaría de la Defensa Nacional", en Evolución y funcionamiento del Archivo General de la Secretaría de la De-fensa Nacional y la personalidad del general Vicente Guerrero
a través de los documentos del Archivo Militar, México,
Se-cretaría de la Defensa Nacional.
GÓMEZ CAÑEDO, Lino
1975 "Estudio preliminar", en Ignacio del Río, Guía del
ar-chivo franciscano, v. i , México, U N A M .
1982 Archivos franciscanos de México, México, Universidad
Nacional A u t ó n o m a de México, Instituto de Estudios y Documentos Históricos, A . C . (Serie Guías-núm. 3.)
MILLARES CARLO, Agustín
1959 Repertorio bibliográfico, México, Biblioteca Nacional de
México-Instituto Bibliográfico Mexicano.
ORDÓÑEZ Y CHÁVEZ, M a r í a Guadalupe
1981 "Material de investigación histórico-jurídico en el ar-chivo de la Secretaria de la Defensa Nacional", en Me-moria del primer Congreso de Historia del Derecho Mexicano,
México, U N A M .
SUGAWARA, Masae
1987 Mariano Escobedo, México, Senado de la República
TORRE V I L L A R , Ernesto de la
1947 " E l Archivo Histórico Militar de la S-ecretaría de la Defensa Nacional (México, D . F . ) " , en Revista de
Histo-ria de América (23), México, Instituto Panamericano de