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7 Obras de Teatro Para Dramatizar en Clases(Bueno)

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(1)

ES CENAS CO RTAS DE TEATRO ES CENAS CO RTAS DE TEATRO ES CENAS CO RTAS DE TEATRO ES CENAS CO RTAS DE TEATRO

PARA LA ES CUELA PARA LA ES CUELA PARA LA ES CUELA PARA LA ES CUELA por por por

(2)

DIALOGO UNO

DIALOGO UNO

DIALOGO UNO

DIALOGO UNO

LIM PIEZ A URBAN A LIM PIEZ A URBAN ALIM PIEZ A URBAN A LIM PIEZ A URBAN A

PERS O N AJES :

Ba sure ro (tra e gorra de ba sure ro m uni ci pa l , e scoba y re coge dor), Hel a dero (tra e gorra de hel a dero y ca j a de hel a dos), La drón (tra e b i l l e t e ra rob a da ) , I l da u ra , Lore n z o, Al b a ñ i l ( t i e n e g orro t ri a n g u l a r de p e ri ódi co y t ra e b ol s a de ce m e n t o), V a g a b u n do (ca rga un costa l de desperdi ci os), Pa na dero (ca rga bol sa de ha ri n a ), V e n de dor de pe ri ódi cos (ca rg a pa que te de pe ri ódi cos), P ol i cí a ( l l e v a ca s co de p ol i cí a y s i l b a t o), Com e rci a n t e ( v i s t e cue l l o y corba ta ).

ES CEN ARIO :

Una calle en un barrio de la ciudad. ***

( D os j óv e n e s j u e g a n da dos e n u n a e s qui n a de l a ca l l e . U n o e s u n Re cog e dor Ecol óg i co o m á s popul a rm e n te l l a m a do Ba sure ro M uni ci pa l , e l otro e s Lore nzo, he rm a n o de Il da ura ).

BAS URERO: ¡ Tris!

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( M i e n t ra s j u e g a n , e n t ra e n e l e s ce n a ri o e l La d rón con u n a b i l l e t e ra que ha rob a do. Act ú a e n form a furti v a , s a ca e l di n e ro de l a b i l l e t e ra y l o g u a rda e n e l b ol s i l l o. M i ra a a m b os l a dos p a ra v e r s i a l g u i e n l o obs e rv a y t i ra l a b i l l e t e ra . S e p on e l a s m a n os e n l os b ol s i l l os y s a l e s i l b a n do. P or otro l a do e n t ra l a n i ñ a b u s ca n do u n a n i m a l i t o que s e l e ha p e rdi d o, y que p u e d e s e r d e j u g u e t e ) . ILD AURA: ¿ N o ha s v i sto a M a g n ol i o, Lore n zo?

LO R EN Z O : ¡ D e b e rí a s e s t a r e n ca s a , I l d a u ra ! ¡ Y a e s t a rde ! ¡ Y cui d a m e j or a t u con e j o que s i e m p re s e t e e s ca p a ! ¡ P or a qu í yo n o l o he v i s t o!

I LD A U R A : ¡ N o l o e n cue n t r o! ¡ N o l o e n cue n t r o! ¡ M a g n ol i o! ¡ D on M a gnol i o! (a l Ba sure ro) ¿ Y tú, Ba sure ro, ha s v i sto a m i con e j o?

BAS URERO : ¡ En e l ba sure ro n o l o he v i sto, n i ñ a !

(El Ba sure ro pa ga l a a pue sta y Lore nzo re coge l os da dos. Entra e l He l a de ro con un g orro com o de con o de he l a do a l re v é s).

H ELAD ER O : ¡ H e l a dos ! ¡ D e v a i n i l l a , de coco y de fre s a !

ILD AURA: ¡ He l a de ro! ¿ N o ha s v i sto a m i con e j o, don M a g n ol i o?

( El H e l a de ro b u s ca de n t ro de s u ca j a de he l a dos y l u e g o m u e v e l a ca b e z a e n form a n e g a ti v a . I l da u ra se ñ a l a a u n o y otro l a do y

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g e s t i cu l a . El La drón t ra t a de rob a r he l a dos y n o p u e de , l u e g o s a l e de e sce na . El Ba sure ro ba rre l a ca l l e y l ue g o se a ce rca a Lore nzo y s e p on e n a j u g a r d a d os otr a v e z ) .

LO R EN Z O (con l os da dos e n l a m a n o, re z a ) : ¡ S a n Cri s t ob a l i t o, l í b ra m e de todo m a l , a m én!

(El Ba sure ro re coge l os da dos y a n te s de ti ra rl os, ora ). BAS U R ER O : S a n Cocha do, l í b ra m e de todo ha m b re , a m é n .

(En tra e l V a g a bun do v e sti do con pa n ta l ón he cho j i ron e s, ca m i sa de m a nga s ta n l a rga s que ca si l e a rra stra n por e l sue l o y un costa l a l hom bro. T i e n e oj e ra s n e g ra s ba j o l os oj os com o si n o hubi e ra dorm i do).

VAGABUNDO (brinca n do): ¡Yo soy el rey de la s lechuza s! ¡Ella s son m i s a m iga s, son m i s m usa s!

BAS URERO (a Lore n zo): ¡ Ahí v a e l l oco Le chuzón !

ILD AURA: ¿ N o ha s v i sto a m i con e j o M a g n ol i o, Le chuzón v a g a bun do? V AG ABUN D O : ¡ S i a sí fue ra , ya n o se rí a de e sta ti e rra ! ( S a ca u n a

coron a de ca rtón dora do de su costa l y l a col oca e n l a ca b e z a de l a n i ñ a . Lue g o s a ca u n a b ot e l l a de g a s e osa v a cí a y se l a da .

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V A G A BUN D O : ¡ T u cor on a , m i r e i n a , y t u ce t r o, y otra cosa pa ra tí n o e n cue n tro!

(El Va ga bundo coge un pei n e desdenta do de su costa l y a rregl a el ca b e l l o de l a n i ñ a , m i e n t ra s e l l a rí e di v e rti da ) :

V AG ABUN D O : Es de l a n oche , l a re i n a , que se a ci ca l a y se p e i n a . . .

LO R EN Z O (a l V a g a b u n do): ¡ D e j a tra n qui l a a m i he rm a n a ! V AG ABUN D O : ¡ Es l a re i n a de l a n oche

que p a se a a troche y m oche , ti e n e coron a y n o coche n i con e j o d e p e l oche !

LO R EN Z O : ¡ A n d a , v e t e d e a qu í , Le chu z ón !

(El Va ga bundo se retira a un rincón y m e te cosa s en el costa l que re cog e de l ba sure ro. En tra e l Al ba ñ i l con un sa co de ce m e n to a l hom bro)

ALBAÑ IL: ¡ Yo soy e l g ra n m a e stro de l ce m e n to, fa brico ca sa s gra n des y pequeña s

d on d e v i v e n l os n i ñ os y l a s d u e ñ a s , y otra s persona s m á s que no les cuento!

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A LBAÑ I L: ¡ S i n o ha t r e p a d o p or l a s p a r e d e s , n o l o he v i s t o! ( S a l e d e e sce n a con su bol sa de ce m e n to).

(Col oca l a bol sa de ce m e n to e n e l sue l o y se a com oda su g orro de p a p e l p e ri ódi co, l u e g o s a l e p or u n l a do y e n t ra e l ra t e ro, furti v a m e n t e i g u a l que a n t e s y g u a rda e n s u b ol s i l l o, di n e ro r ob a d o. S a l e d e l a e s ce n a ca m i n a n d o s i g i l os a m e n t e . En t r a e l V e n de dor de Pe ri ódi cos).

V EN D ED O R : ¡ La s n ot i ci a s s on d e a y e r pa ra qui e n qui e ra l e e r!

I LD AU R A: ¿ H a s v i sto a m i con e j o, Pe ri odi qu e ro?

V END ED O R: N o, pe ro te pue do ha ce r un som bre ro de pa pe l de pe ri ódi co si qui e re s.

( En t r a e l P a n a d e r o con u n p a n g i g a n t e d e ca r t ón y u n a b ol s a d e ha ri n a ).

PANADERO: ¡ Pan para mayo, para abril y para enero!

¡Tengo mucho pan para toda la semana!

¡ V e n g a cua l qui e r m e s , e n s e t i e m b re o e n f e b re ro que t e n g o p a n , P A N p a r a l a n i ñ a p e r u a n a !

( R e g a l a u n p oco de p a n a I l da u ra y ta m b i é n a l os otros p e rson a j e s que e s t á n e n e l e s ce n a ri o).

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( En t ra e l Com e rci a n t e con u n p ol i cí a . Le ha n rob a do s u b i l l e t e ra . El p ol i cí a cog e u n o a u n o a l os p re s e n t e s y l e ha ce v e r l a ca ra a l C om e r ci a n t e a v e r s i l o r e con oce p e r o é l n o r e con oce a n i n g u n o). P O LICIA: ¿ Es é l , o a qu é l , o e s e m á s a l l á ?

CO M ER CI AN T E: ¡ T a l v e z se rá ! ¡ V a ya n o m á s! ¡ V a m os a v e r! ¡ Pu e de que s í ! ¡ P u e d e que n o!

(S a l e n a m bos de e sce na . Entra corri e n do e l ra te ro por un l a do y l a p ol i cí a l o p e rsi g u e de t rá s . El ra t e ro de j a u n a b ol s a e n e l s u e l o. S a l e n de escena l os dos corri endo. El Va ga bundo v a a v e r l o que ha y e n l a b ol s a y e n cue n t ra e l con e j o M a g n ol i o de l a n i ñ a I l da u ra . S e l o e n t r e g a y t od os s e p on e n m u y con t e n t os ) .

V A G A BUN D O (ca n t a n d o y b a i l a n d o e n f or m a cóm i ca y r í t m i ca ) :

¿ Es M a g n ol i o o e s M a g n ol i a ? ¿ Q ui e re s con e j o? ¿ Q ui e re s p a n ? ¿ He l a do o ce m e n to? ¿ Pe ri ódi co o l e chuza ? ¡ T e re g a l o un poco de b asu ra!

ILDAURA: ¡No!

V AGABUND O : ¡La ba sura e s úti l pa ra ha ce r a bono! ¡Enti é rra l a y v e rá s que cre ce n f l ore s ! ¡ Le chug a s , ra b a n i t os y e s p i n a ca s ! ILD AURA (sorpre ndi da ) ¿ S i ?

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BAS U R ER O : ¡ Ba s u ra e n l a ca l l e n o de b e s de j a r!

¡ T u a g u a y tu com i da l a v a n a i n fe cta r! ¡ D e i n se ctos y ra ton e s se p u e d e l l e n a r! ¡ Y l u e g o t a m b i e n T U , t e p u e d e s e n f e rm a r!

VENDEDO R: ¡ Todos los pa peles no debes tira r! ¡ Bote l l a s y l a t a s ha y que re cog e r!

¡ Com i d a e n e l s u e l o n o d e b e s d e j a r! ¡ En l a s e s qui n a s n o de b e s O R I N AR! I LD AU R A: ¡ O , e rre , i , e n e , a , e rre ! T O D O S : ¡ Q u e re m os l i m p i a l a ci u da d! ¡ Q u e re m os l i m p i a l a ci u da d! ¡ Q u é p u l cri t u d! ¡ Q u é s a n i da d! ¡ V i v a l a j u v e n t u d de m i ci uda d! ***************

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DIALOGO DOS

D i á l og o Absurdo pa ra T re s D i á l og o Absurdo pa ra T re sD i á l og o Absurdo pa ra T re s D i á l og o Absurdo pa ra T re s

I N CA: Es t a m os re u n i dos e n e s t a P l a z a de l R e g oci j o p orqu e e n l a Pl a z a de l Ll a n to l l u e v e . T O D O S : ¡ V i v a , v i v a ! I N CA: ¡ N os he m os re u n i do p a ra ce l e b ra r l a v i ctori a de n u e s t ra s t ropa s e n l a b a t a l l a p e l e a da ú l t i m a m e n t e e n de fe n s a de l a hi stori a ! T O D O S : ¡ V i v a , v i v a !

I N CA: N o p ode m os e s cri b i r l a hi s t ori a de n u e s t ra g u e rra s s i n o com b a t i m os l a s b a t a l l a s . . .

T O D O S : ¡ V i v a , v i v a !

I N CA: ¡ D e be m os p e re n n i z a r l a m e m ori a de Y O , I N CA y potentísim o señor de toda s esta s tierra s, a dem á s de colm a r la historia con la s gesta s gloriosa s de toda s nuestra s huestes! T O D O S : ¡ S i , s i !

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IN CA: ¡ M a n o que Pi e n sa , qué di ce n tus qui pus?

Q UI PUCAM AYO C: ¡ Q ue a un que toda v í a n o he m os i n v e n ta do l a e s cri t u ra , p ot e n t í s i m o s e ñ or, l os qui p u s re cue rda n todos los da tos de la s guerra s y de la s ba ta lla s ga na da s y perdida s, desde los tiem pos m á s rem otos ha sta nuestros días!

INCA: ¡ Desa nuda inm e dia ta m ente los da tos sobre la s guerra s perdidas!

Q UIPUCAM AYO C: ¡ A sus órdenes, potentísim o señor!

I N CA: ¡ Al hé roe m á xi m o de l a ú l t i m a b a t a l l a g l ori os a g a n a da p or n u e s t ro re i n o, e n t re g a re m os com o re com p e n s a v e i n t i ci n co m u j e r e s y ci n co v i cuñ a s f i n a s !

H ER O E: ¿ Es u n ca s t i g o? ¿ P or qué m e j or n o m e e n t re g a 2 5 v i cuñ a s y s ól o 5 m u j e re s , p ot e n t í s i m o s e ñ or?

Q UIPUCAM AYO C: ¿ T e re husa s a a ce pta r 25 v í rge n e s de l sol , ofre ci da s por n ue stro pote n tí si m o se ñ or?

HERO E: Usted sa be cóm o son la s esposa s, Q uipu, ta n a l borota da s, t a n e xi g e n t e s , t a n l a m e n t osa s ! ¡ Es t oy ca n s a d o d e g u e r r a s y ba ta lla s en estos últim os 50 a ñ os que he serv ido con lea l ta d a l Inca , m i re y y pote ntí si m o a m o y se ñor. Rue g o que se m e p e r m i t a v i v i r e n p a z a l m e n o s p o r u n t i e m p o .

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INCA: ¡ Está bien, si a sí es tu deseo! ¿ Cuá s es tu nom bre, glorioso y v a l e roso gra n gue rre ro?

HEROE: ¡Rueda de Carro, potentísimo señor!

I N CA: ¿ R u e d a d e Ca rro? ¿ Y e s o, qué s i g n i f i ca ?

HEROE: ¡No lo sé, mi rey, pero usted sabe, los padres ponen a veces nom bres ta n a bsurdos a sus hijos!

INCA: ¡ Rueda de ca rro! ¡Va ya estupi dez! No se debe construi r na da re d on d o. S ól o e l s ol que e s s a g ra d o y m i l a g roso p u e d e t e n e r e sa form a . ¡ Cá m b i a te de n om b re !

H ER O E: ¡ S i a s í l o di ce u s t e d, m i re y y s e ñ or!

INCA: Com o prem io te da rem os 5 m ujeres y 25 v i cuña s.

HEROE: ¡Gracias, mi Inca y señor!

I N CA ( a l Q u i p u ca m a yoc) : ¿ Q u é n om b re di ce n t u s qui p u s que p od e m os p on e rl e a n u e s t ro g ra n g u e rre ro, M a n o que P i e n s a ?

Q U I P U CAM AYO C: ¡ M i s qui p u s d i ce n que com o e s e l ú n i co que u s a ca l ce t i n e s e n l os a l re de dore s , de b e l l a m a rse M U L T I M E D I A , p ot e n t í s i m o s e ñ or !

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DIALOGO TRES

LA CRIAD A S O RD A LA CRIAD A S O RD A LA CRIAD A S O RD A LA CRIAD A S O RD A PERS O N AJES : S e ñ or P a di l l a ( ca b a l l e ro de e da d m a dura ) ; D om i ti l a ( Cri a da v i e j a y sorda ) ;

Don Alvaro (joven caballero de bigote y con bastón). ES CEN ARIO :

Un salón en una casa de ciudad.

*****

( En e l s a l ón e s t á s e n t a do e l s e ñ or P a di l l a , l e ye n do e l p e ri ódi co. La cri a da l i m p i a con e l p l u m e ro l os m u e b l e s y l os cua dros de l s a l ón . T oca n e l t i m b r e ) .

PADILLA (gritando en voz fuerte a la criada): ¡Están tocando el ti m b re , a n da a v e r y a b re !

D O MIT IL A ( abr i endo l a puer t a): ¡ Est á b i en , p at r ón , es t á b i e n!

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¿ e s t á e l S e ñ or P a di l l a ?

D O M I T I LA ¡ Y a de cí a e l se ñ or que e ra u ste d m u y a m a b l e !

ALV ARO (si n com pre nde r): S oy Al v a ro Conde S osa y de M a due ñ o. D O M I T I LA: Un m om e n t o, s e ñ or. ( S e a ce rca a l s i l l ón de l S e ñ or

P a di l l a de j a n do a l v i s i t a n t e e n l a p u e rt a ) . P AD I LLA ( a l a cri a da ) : ¡ N o e s t oy p a ra n a di e !

DO M ITILA: ¡ Com o usted dijo, ha toca do el tim bre un señor m uy

a m a b l e !

PAD I LLA ( fa sti di a do): ¿ Q u é qui e re ?

D O M I T I LA: D i ce que e s Av a ro Cod i ci oso y P e d i g u e ñ o.

P A D I L L A ( E n v o z b a j a p a r a s í ) D o m i t i l a e s t á c a d a v e z m á s v i e j a y m á s sorda . Y o di j e , a n da y a b re n o que e ra a m a b l e ( p e n sa ti v o) ¿ Av a ro, codi ci oso y pe di g ue ñ o? ¡ Ba h! (e n v oz a l ta , a l a cri a d a ) ¡ D í g a l e que n o e s t oy a qu í ! ¡ V oy a d orm i r p orqu e m u e ro d e s u e ñ o! ¡ Q u e m e d e j e e n p a z !

D O M IT ILA (a don Al v a ro): D i ce m i pa trón que n o com e a j í , que se ha m ue rto por com e r rocoto re l l e no y que de sca n sa e n pa z.

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D O M I T I LA: ¿ Ape l l i do? S e a p e l l i da P a di l l a . ALV ARO : ¡ D i g o que si e stá di fun to!

D O M I T I LA: ¡ S on l a s n u e v e e n p u n t o, y a l o s é ! El s e ñ or n o p u e d e v e rl o.

ALV AR O : ¿ N o p u e d e v e rm e ? ¿ El s e ñ or e s ci e g o?

D O M I T I LA: As í e s , e l s e ñ or e s D i e g o. D i e g o P a di l l a .

ALV ARO : ¡ D í g a l e que te n g o un re m e di o e fi ca z pa ra l a ce g ue ra !

D O M I T I LA ( s u s p i ra n d o s e d i ri g e ha ci a s u p a t rón ) : ¡ D i ce que t i e n e u n re gi o di sfra z pa ra l a fe ri a !

PAD ILLA (fa sti di a do, a rrug a n do su pe ri ódi co): ¡ D i l e que e stoy ocupa do o que e stoy furi bun do!

D O M I T I LA ( a l v i s i t a n t e ) : ¡ D i ce que e s t á a s u s t a d o p orqu e e s t á m ori bun do!

ALV AR O ( m ol e s t o) ¿ Q u é s on e s t os j u e g os? Y a l o cre o que e s t á a susta do, y pronto esta rá m oribundo si no m e a cla ra ¡por qué a n da ronda n do detrá s de m i m uj e r!

( El s e ñ or P a di l l a ha e s cucha do l o que ha di cho don Al v a ro e n v oz a l t a y s e l e v a n t a de l s i l l ón , i n qui e t o) .

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PADILLA (fa sti di a do, da v uel ta s a l rededor del sa l ón): ¡Dom i ti l a , esa p u e r t a ! ¡ R á p i d o!

D O M I T I LA: (de j a l a p u e rt a a b i e rta y s e di ri g e ha ci a e l S e ñ or P a di l l a ) : S i n o he e n t e n di do m a l , de s e a j u g a r a l a ron da con su m ujer.

( En t ra don Al v a ro y corre t e a a l S e ñ or P a di l l a a l re de dor de l s a l ón , p e rsi g u i é n dol o con s u b a s t ón l e v a n t a do).

DO M ITILA: ¡ Jueguen despa cio, señores! ¡No destruya n los

m u e b l e s ! ( a l p ú b l i co) ¡ Q u é p a ci e n ci a l a que de b o de t e n e r! ¡ Con l os m a l e s de ca l e n da ri o, e l p a t rón s e ha v u e l t o i n fa n t i l otra v e z ! ¡ J u g a n do a l a ron da con l a v i si ta ! ¿ D ón de se ha v i sto? ¡ Ba h!

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DIALOGO CUATRO

LA N UEV A M UCA LA N UEV A M UCALA N UEV A M UCA LA N UEV A M UCA M AM AM AM A PERS O N AJES :

BEAT R I Z ( du e ñ a de ca sa , ocu p a dí si m a y a j e tre a da ) FLO RIN D A (n ue v a m uca m a que ha l l e g a do de l a si e rra )

Z I N I A ( s e ñ ora que l l e g a d e v i s i t a )

ES CEN ARIO :

S a l ón e n u n a ca s a de l a ci u da d. ****

BEAT R I Z (l i m p i a a fa n osa con u n a fra n e l a l os m u e b l e s, a rre g l a u n a s fl ore s e n e l fl ore ro, ca m i n a de un l a do a l otro y cua n do toca n e l ti m bre , v a a a bri r l a pue rta ) ¿ Q ué de se a ?

FLO RIN D A: ¡ Aquí m e m a n da , pui s, l a a g i n ci a !

BEAT R I Z : ¿ T e m a n da l a Ag e n ci a de Em p l e a da s T ra b a j a dora s Asi ste n ta s del Hoga r?

FLO R I N D A: ¡ Así p u i s s e rá , s i ñ ora !

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Ag e n ci a !

FLO RIND A: Fl ore nda , pa ra se rv i r a usté , si ñora .

BEAT R I Z : Bi e n , com o v a n a v e n i r u n a s a m i g a s m í a s a tom a r l on che , te ngo que sa l i r a com pra r una torta a toda ca rre ra . M i e n tra s t a n t o, t ú v a s a u n t a r l a s t os t a da s con m a n t e qu i l l a .

FLO RIN D A: ¡ Bi e n , si ñ ora !

BEAT R I Z : H e he cho l i m on a da p e ro com o n o te n g o a z ú ca r, e n dúl z a l a con m i e l . S i t i e n e s t i e m p o p a s a u n p oco d e ce ra e n e l p i s o. FLO RIN D A: ¡ Bi e n , si ñ ora !

BEAT R I Z (cog e s u ca rte ra y a n t e s de s a l i r p or l a p u e rt a , l e re com i e n da a l a n u e v a m u ca m a ) : ¡ Lu e g o l a v a s todo con Al a di n o! ¡ T e n cui da do con l a g e n te e xtra ñ a ! ¡ Y o ya re g re so!

FLO R I N D A: ¿ Extra ñ a ? ¡ La si ñ ora e s e xtra ñ a ! ¿ Pa ra qué v a a ha ce r u n a ca rri ra con u n a torta ? ¡ Ba h! ( S e a l z a de hom b ros y v a a l a a l a ce n a . Cog e v a ri os re ci p i e n te s. U n o di ce CER A, p e ro Fl ori n da n o s a b e l e e r y cre e que e s m a n t e qu i l l a ) ¿ Q u é ha y a qu í , p u i s ? ¡ U n a l a t a g ra n da z a di m a n t i qu e l l a p a ra u n t a r l a s tosta da s! (Prue ba l a ce ra de l a l a ta con e l de do y se l o m e te a l a b oca ) ¡ Q u e m a n t i qu e l l a t a n m a l a z a ! ¡ En m e p u i b l o l a m a n t i qu e l l a e s t a n m u cho m á s ri ca ! ( U n t a l a s t os t a da s . Lue g o e n cue n t ra otra l a t a e n l a a l a ce n a con u n a e t i qu e t a d on d e e s t á e s cri t o M I EL, p e ro com o n o s a b e l e e r, l a

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con fun de con l a ce ra ). ¡ Esta di be se r l a ci ra pa ra e l pe so! ( Echa l a m i e l a l p i so, frota con u n tra p e a dor y l u e g o se l e p e g a n l os z a p a t os con l a m i e l ) ¡ Y a di ce a yo que l a s i ñ ora e s e xtra ñ a p u i s! ¡ M e ra n o m á s cóm o se p e g a n m e s oj ota s a l p e s o! ( Lu e g o cog e u n fra s co de m a n t e qu i l l a y p i e n s a que e s m i e l p a ra l a l i m on a d a . Est á e s cri t o M AN T EQ U I LLA e n e l fra s co p e ro Fl ori n da n o s a b e l e e r y l a e cha de n t ro de l a j a rra con l a cucha ra , m ov i e n do todo bi e n por un ra to) ¡ Ya e stá l e sta ta m b é i n l a l e m on a da ! ( T oca n e l ti m b re y v a a a b ri r l a p u e rt a ) ¿ S e rá l a g i n t e e xt ra ñ a que m e ha d e cho l a s i ñ ora ? Z I N I A (e n t ra n d o e n l a ca s a , m u y e l e g a n t e y s e n t á n d os e e n u n

s i l l ón . Ll e v a u n a p i e l de z orro a l cue l l o con l a s p a t i t a s y l a col i t a col g a n do p or l os cos t a dos) ¿ Es t á l a s e ñ ora ? ¡ S oy Z i n i a de l a Fue n te He rm oza !

FLO RIN D A (a susta da con l a pi e l de zorro de l a se ñ ora ): ¿ D e l a fui n te l um e nosa ? ¿ T e rrore sta se rá , pui s? (sa l ta ndo pa ra a trá s cua n d o l a s e ñ ora s e a rre g l a l a p i e l s ob re e l cue l l o) ¿ Con a n e m a l e tos a m í ? ¡ Eso si que n o! ( Fl ori n da l e p e g a a Z i n i a con e l m a n g o de l a e scoba y l a v i si ta se de sm a ya e n e l s i l l ón ) .

( En e se m om e n to e n tra l a se ñ ora Be a tri z , a p u ra dí si m a , ca rg a n do u n p a que t e con u n a t orta que d e j a s ob re l a m e s a . S e l e que d a n p e g a dos l os p i e s e n e l s u e l o. Lue g o v e a s u a m i g a e n e l s i l l ón ) . BEAT R I Z (a Fl ori n da ) : ¿ Q u é b a rba ri da d ha s he cho e n e l p i so,

(20)

¿ T a n to m e he de m ora do?

FLO RIN D A: ¡ Yo puse l a ci ra e n e l pe so, com o usté m e ordi n ó, siñora ! Dispuis v i no la siñora de la fuinte lom e nosa , con a n e m a l e to e todo y ¡ z a s! l a di j é ti e sa p or te rrore sta !

BEAT RIZ ¿ Q ué ? ¿ Cóm o? ¿ Por qué ? (sofoca da se si rv e un poco de l i m on a da y tom a un sorbo, l ue g o ha ce un a m ori sque ta y p re g u n t a a l a n u e v a m u ca m a ) : ¿ Q u é ha s he cho con l a l i m on a da ?

FLO R I N D A: Pu s e l a m i e l , p u i s !

BEAT R I Z (v a don de su a m i g a , l a z a ra n de a ha sta que de spi e rta ) ¡ Q u e ri da Z i n i a , di scu l p a , te v oy a tra e r u n v a so de a g u a ! M i e n t ra s t a n t o s í rv e t e u n a t os t a d a ( l e p a s a e l p l a t o con l a s tosta da s con ce ra ) .

Z I N I A (Cog e u n a tosta da , l e da u n m ordi sco y se a tra g a n ta ) ¡ O h! ¡ O h! ¡ O h! ¡ P e r o qué p a s a a qu í ! ( S e l e v a n t a y s e que d a pegada con los pies en el suelo) ¡Ay, ay, ay, ay, ay, ay!

BEAT R I Z (ol i e n do l a tosta da ) : ¡ Esta n u e v a m u ca m a e s u n a b e sti a ! FLO R I N D A ( v a ha ci a l a p u e rta y a n te s de i rse g ri ta ) ¿ Con que fui n te

l om e n osa y a n e m a l e tos a m í ? ¡ N o que i ro sa b e r n a da di t e rrucos ! ¡ P or e l l os n o m á s m e v i n e de m e p u i b l o! ( Al p ú b l i co) ¡ M u y e xtra ñ a e sta p a tron a de ci u dá ! ¡ H a sta u n Al a d e n o t i e n e e n l a coce n a ! ¡ S i g u ro que con s u l á m p a ra

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m a ra v e l l os a y t odo! ¡ V oy a l l a m a r a l a p ol e cí a , m e j or! ( s a l e ) .

( La s dos s e ñ ora s s e de s m a ya n e n e l s i l l ón ) .

(22)

DIALOGO CINCO

EL PICARO EL PICARO EL PICARO EL PICARO PERS O N AJES :

M ozo de l re sta ura nte Cl i e n t e de l re s t a u ra n t e ES CEN ARIO :

S a l a de l re s t a u ra n t e

*********

CLI EN T E (e n tra n do a l re sta u ra n te y se n tá n dose a u n a de l a s m e sa s) ¡ M ozo! ¿ Cuá n to cue sta e l ce bi che de pe sca do?

M O ZO : ¡ Cinco soles, señor!

CLI EN T E: D í g a m e , ¿ cu á n t o cue s t a e l e s ca b e che d e p e s ca d o? M O ZO : ¡ Cinco soles, señor!

CLIEN T E: ¿ Y e l a dobo de cha n cho? M O ZO : ¡ Cinco soles, señor!

(23)

CLI EN T E: ¿ Y , l os hue v os fri t os? M O ZO : ¡ Cinco soles, señor!

CLI EN T E: ¿ N o t i e n e n a d a m á s b a ra t o? M O Z O : ¡ N o, s e ñ or !

CLIEN T E: En ton ce s, trá i g a m e un ce bi che , un e sca be che , un a dobo y un pa r de huev os fri tos.

( El m oz o t ra e l os p l a t os y e l cl i e n t e com e t odo con a p e t i t o, o ha ce com o si com i e ra ).

CLI EN T E: ¡ Q u é a p e t i t o e l que m e t ra í a !

M O Z O : ¿ T od o b i e n , s e ñ or? ( re t i ra l os p l a t os) .

CLI EN T E: ¡ Y a m a té a l ha m bre que m e m a ta ba ! ¡ M ozo, a v e r e sa cue n ta dol orosa !

MOZO (con lápiz y papel): ¿Qué se ha servido, señor?

CLIEN T E: ¡ Un pa r de hue v os, un a dobo de cha n cho y un e sca be che de pesca do! ¡S on quince soles!

M O Z O ( s orp re n d i d o) : ¿ Y , e l ce b i che , s e ñ or?

(24)

a dobo de cha n cho! ¡ S on qui n ce sol e s!

M O Z O ( s u m a y l a cue n t a n o l e s a l e ) : ¿ Y , e l e s ca b e che , s e ñ or?

CLI EN T E: J u s t a m e n t e , l e e s t oy d i ci e n d o, u n e s ca b e che d e p e s ca d o, u n ce bi che y un pa r de hue v os. S on qui n ce sol e s.

M O Z O : ¿ Y , e l cha n cho?

CLI EN T E (sa ca n do l a p l a ta y e chá n dol a sob re l a m e sa ) : ¡ Y a , p u e s, m ozo, no fa stidies! ¡Tom a tus quince soles y ya m e v oy! (S e a l e j a ) .

M O Z O (ra scá n dose l a ca be za , dudoso) ¿ Y, e l cha n cho, se ñ or?

CLI EN T E (a n t e s de s a l i r de l a e s ce n a ) : ¡ S i l o v e s , s a l ú da l o de m i p a rte !

(25)

DIALOGO SEIS

LA FLO R CARN IV O RA LA FLO R CARN IV O RA LA FLO R CARN IV O RA LA FLO R CARN IV O RA de l cue n to " O m a g u a , e l n i ñ o de l a se l v a a m a z ón i ca " de Adri a n a Al a rco de Z a dra

( En foqu e p a ra l a p e l í cu l a corta e n di b u j os a n i m a dos) ( En foqu e p a ra l a p e l í cu l a corta e n di b u j os a n i m a dos) ( En foqu e p a ra l a p e l í cu l a corta e n di b u j os a n i m a dos) ( En foqu e p a ra l a p e l í cu l a corta e n di b u j os a n i m a dos)

*****

PER S O N AJ ES : O m a g u a ( n i ñ o a g u a run a de l a Am a z on i a ) ;

S om b ra Con se j e ra ( sa b i o cha m á n de l a se l v a ) ; R u p a ( p a p a g a l l o roj i v e rde , a m i g o de O m a g u a ) ; Cop a l ( m on i t o, a m i g o de O m a g ua );

H u a j a i ( m on i ta , he rm a n a de Cop a l ) ; T ortuga s, pa j a ri tos, m a ri posa s y otros a n i m a l i tos.

M U S I CA D E FO N D O : Fl a u t a de p a n de G e org e Z a m fi r: " El P a í s de l os S u e ñ os" y " El P a s t or S ol i t a ri o" .

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***** ********** ***** Esce n a 1 Esce n a 1 Esce n a 1 Esce n a 1 En foque de l a a l de a s e l v í col a s ob re e l rí o e n l a i n m e n s i da d de l a s e l v a . Un sendero que sa le de la a l dea v a siguiendo el serpentea r del río. El e n f oque s e v a ce rra n d o ha s t a u n p ri m e r p l a n o d e O m a g u a con s u p a p a g a l l o que ca m i n a n p or e l s e n de ro. O m a g u a l l e v a ca l z ón con di buj os g e om é tri cos, ca rca j con fl e cha s, a rco a l hom bro y m a che te a l ci n t o. Ll e v a Ll a u t o d e l a n a t re n z a d a e n l a s s i e n e s y col l a r d e d i e n t e s d e m on o col g a n do a l cue l l o. D i á D i á D i á D i á l og o:l og o:l og o:l og o: V O Z D E LA S O M BR A: D e sde u n a di m i n u ta a l de a p e rdi da e n l a V O Z D E LA S O M BR A: D e sde u n a di m i n u ta a l de a p e rdi da e n l a V O Z D E LA S O M BR A: D e sde u n a di m i n u ta a l de a p e rdi da e n l a V O Z D E LA S O M BR A: D e sde u n a di m i n u ta a l de a p e rdi da e n l a i n m e n s i da d de l a s e l v a a m a z ón i ca , v a i n m e n s i da d de l a s e l v a a m a z ón i ca , v a i n m e n s i da d de l a s e l v a a m a z ón i ca , v a

i n m e n si da d de l a se l v a a m a z ón i ca , v a O m a g u a a re corre r l osO m a g ua a re corre r l osO m a g ua a re corre r l osO m a g ua a re corre r l os bosques m i steriosos con el propósito de a yuda r a sus a m igos, los bosques m i steriosos con el propósito de a yuda r a sus a m igos, los bosques m i steriosos con el propósito de a yuda r a sus a m igos, los bosques m i steriosos con el propósito de a yuda r a sus a m igos, los a n i m a l i t os a ce cha dos p or l os p e l i g ros de l a j u n g l a . Lo a com p a ñ a a n i m a l i t os a ce cha dos p or l os p e l i g ros de l a j u n g l a . Lo a com p a ñ a a n i m a l i t os a ce cha dos p or l os p e l i g ros de l a j u n g l a . Lo a com p a ñ a a n i m a l i t os a ce cha dos p or l os p e l i g ros de l a j u n g l a . Lo a com p a ñ a s u f i e l

s u f i e l s u f i e l

s u f i e l p a p a g a l l o p a p a g a l l o p a p a g a l l o p a p a g a l l o R u p a y l o p rote g e n l a s s om b ra s con s e j e ra s de l aR u p a y l o p rote g e n l a s s om b ra s con s e j e ra s d e l aR u p a y l o p rote g e n l a s s om b ra s con s e j e ra s d e l aR u p a y l o p rote g e n l a s s om b ra s con s e j e ra s d e l a s e l v a .

s e l v a . s e l v a . s e l v a .

Rupa sa l ta de l hom bro de O m a g ua a l a ra m a de un á rbol . Un poco m á s a rriba , en el á rbol, se v e n dos m onitos que brinca n por la s ra m a s. Cogen plá ta n os, los pela n y se los com e n. Tira n la s cá sca ra s a donde e s t á e l p a p a g a l l o R u p a , a qui e n l e ca e de s om b re ro y n o l o de j a m i ra r. M i e n tra s tra ta de qui ta rse l a cá sca ra de l a ca b e z a , l e ca e otra e n ci m a y p i e rde e l e qu i l i b ri o ha ci e n do v ol a r s u s p l u m a s roj a s y v e rde s p or e l a i re .

D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o:

(27)

RUPA RUPA RUPA

R U P A ( con v oz e s t ri de n t e y chi l l on a ) : ( con v oz e s t ri de n t e y chi l l on a ) : ( con v oz e s t ri de n t e y chi l l on a ) : (con voz estridente y chillona): Prrr, Prrr, Prrr, O m a , Prrr, O m a , O m a , O m a g ua , si n oO m a , O m a g ua , si n oO m a g ua , si n oO m a g ua , si n o e s t u v i e ra yo a qu í p a ra g u i a rte y d e f e n d e rt e e n m e d i o d e e s t e e s t u v i e ra yo a qu í p a ra g u i a rte y d e f e n d e rt e e n m e d i o d e e s t e e s t u v i e ra yo a qu í p a ra g u i a rte y d e f e n d e rt e e n m e d i o d e e s t e e s t u v i e ra yo a qu í p a ra g u i a rte y d e f e n d e rt e e n m e d i o d e e s t e bosque enmarañado... bosque enmarañado... bosque enmarañado... bosque enmarañado...

OM AGUA (con voz de niño): ¿Qué pasaría, OM AGUA (con voz de niño): ¿Qué pasaría, OM AGUA (con voz de niño): ¿Qué pasaría,

OM AGUA (con voz de niño): ¿Qué pasaría, Rupa?R u p a ?R u p a ?R u p a ? RUPA: Q ue ya te hubi e ra s pe rdi do. ¡ Uy, a y,

RUPA: Q ue ya te hubi e ra s pe rdi do. ¡ Uy, a y, RUPA: Q ue ya te hubi e ra s pe rdi do. ¡ Uy, a y,

RUPA: Q ue ya te hubi e ra s pe rdi do. ¡ Uy, a y, e y! ¡ N o v e o n a da !e y ! ¡ N o v e o n a d a !e y ! ¡ N o v e o n a d a !e y ! ¡ N o v e o n a d a ! O M

O M O M

OM AGUA (riendo): ¡Un poco más de cuidado, Copal!AGUA (riendo): ¡Un poco más de cuidado, Copal!AGUA (riendo): ¡Un poco más de cuidado, Copal!AGUA (riendo): ¡Un poco más de cuidado, Copal! COPAL (con voz relamida): ¡Qué

COPAL (con voz relamida): ¡Qué COPAL (con voz relamida): ¡Qué

C O PA L (c o n voz r el a mi d a): ¡Q ué p apa g a l l o t a n p a p a g a l l o t a n p a p a g a l l o t a n p a p a g a l l o t a n a l ha ra qui e n t o!a l ha ra qui e n to!a l ha ra qui e n to!a l ha ra qui e n to! Cop a l l a n z a u n p l á t a n o a O m a g u a que l o re ci b e , l o p e l a y s e l o com e .

S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . Esce n a 2 Esce n a 2 Esce n a 2 Esce n a 2

Los m on i tos se a l e j a n sa l ta n do ha ci a u n cl a ro de l b osqu e ce rca de l rí o y e n u n a p e n d i e n t e obs e rv a n u n a f l or g i g a n t e s ca que s e on d u l a a l s on d e l a m úsi ca de fondo. Cerca de l a fl or pa sa una tortuga . O bserv a n que l a flor estira uno de sus péta los y se tra g a a l a n im a lito. Asusta dísim os, se a ce rca n a l a fl or pa ra v e r l o que ha pa sa do con l a tortuga pe ro l a m a l v a da fl or cog e a l a m on i ta H u a j a i e n tre sus p é ta l os y se l a tra g a t a m b i é n . Cop a l chi l l a de s e s p e ra do m i e n t ra s l a fl or s e on dul a sua v e m e n te . Asom a n O m a g u a con R u p a a l hom b ro p or e n tre l os m a torra les. Copa l ca si no puede ha bla r por el susto.

D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o:

CO PAL ( j a de a n do de m i e do): ¡ La ca rn í v ora , l a m a l v a da se l os CO PAL ( j a de a n do de m i e do): ¡ La ca rn í v ora , l a m a l v a da se l os CO PAL ( j a de a n do de m i e do): ¡ La ca rn í v ora , l a m a l v a da se l os CO PAL ( j a de a n do de m i e do): ¡ La ca rn í v ora , l a m a l v a da se l os

(28)

com i ó, com i ó, com i ó,

com i ó, O m a g ua !O m a g ua !O m a g ua !O m a g ua !

O M AG U A: ¿ Q u i é n com i ó a qui é n , Cop a l ? O M AG U A: ¿ Q u i é n com i ó a qui é n , Cop a l ? O M AG U A: ¿ Q u i é n com i ó a qui é n , Cop a l ? O M AG U A: ¿ Q u i é n com i ó a qui é n , Cop a l ?

RUPA (con v oz ca sca da por el susto): ¿ Q uién se com i ó a la RUPA (con v oz ca sca da por el susto): ¿ Q uién se com i ó a la RUPA (con v oz ca sca da por el susto): ¿ Q uién se com i ó a la RUPA (con v oz ca sca da por el susto): ¿ Q uién se com i ó a la m a l v a da ? ¡ N o! ¿ A qui é n s e com i ó l a m a l v a da ? m a l v a da ? ¡ N o! ¿ A qui é n s e com i ó l a m a l v a da ? m a l v a da ? ¡ N o! ¿ A qui é n s e com i ó l a m a l v a da ? m a l v a da ? ¡ N o! ¿ A qui é n s e com i ó l a m a l v a da ? CO PAL: ¡ S e tra g ó a CO PAL: ¡ S e tra g ó a CO PAL: ¡ S e tra g ó a

CO PAL: ¡ S e tra g ó a H u a j a i y a l a tortu g a !H u a j a i y a l a tortu g a !H u a j a i y a l a tortu g a !H u a j a i y a l a tortu g a ! O M AG UA ( e n tri ste ci do): ¿ A tu

O M AG UA ( e n tri ste ci do): ¿ A tu O M AG UA ( e n tri ste ci do): ¿ A tu

O M AG UA ( e n tri ste ci do): ¿ A tu he rm a n i ta he rm a n i ta he rm a n i ta H u a j a i ?he rm a n i ta H u a j a i ?H u a j a i ?H u a j a i ? RUPA: ¿ A l a tortug a ? ¿ Con toda su cá sca ra ?

RUPA: ¿ A l a tortug a ? ¿ Con toda su cá sca ra ? RUPA: ¿ A l a tortug a ? ¿ Con toda su cá sca ra ? RUPA: ¿ A l a tortug a ? ¿ Con toda su cá sca ra ?

La fl or ca rn í v ora se v e e n pri m e r pl a n o. Es un a fl or g i g a n te sca , re pl e ta de p é t a l os l a rg os com o t e n t á cu l os de p u l p o, que s e on dul a y s e re l a m e , com o si a ca b a ra de com e r y e stuv i e ra chu p á n dose l os de dos. Cop a l , e l m on i t o, s e ñ a l a ha ci a e l l a y m i e n t ra s ha b l a , e n p ri m e r p l a n o, s e i n fl a t od o y d e j a e s ca p a r e l a i re p or l os ca che t e s , i n d i ca n d o a l g o m u y g ra n d e con l os b ra z os. R u p a y O m a g u a se v u e l v e n ha ci a don de i n di ca e l m on i t o, que b ri n ca i n qui e t o de u n a ra m a a l a otra de u n á rb ol , y de s cu b re n l a i m p re s i on a n t e FLO R CAR N I V O R A. R u p a t i e m b l a de m i e do y l u e g o s e l l e n a de cora j e p e ro s ól o p or u n m om e n t o. D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o:

O M AG U A: ¿ Q u i é n , Cop a l , qui é n s e com i ó a t u O M AG U A: ¿ Q u i é n , Cop a l , qui é n s e com i ó a t u O M AG U A: ¿ Q u i é n , Cop a l , qui é n s e com i ó a t u

O M AG U A: ¿ Q u i é n , Cop a l , qui é n s e com i ó a t u he rm a n i t a y a l ahe rm a n i ta y a l ahe rm a n i ta y a l ahe rm a n i ta y a l a tortuga ? tortuga ? tortuga ? tortuga ? CO P AL ¡ La e n orm e , l a g i g a n t e s ca , l a i n m e n s i da d i n m e n s a ! ¡ La CO P AL ¡ La e n orm e , l a g i g a n t e s ca , l a i n m e n s i da d i n m e n s a ! ¡ La CO P AL ¡ La e n orm e , l a g i g a n t e s ca , l a i n m e n s i da d i n m e n s a ! ¡ La CO P AL ¡ La e n orm e , l a g i g a n t e s ca , l a i n m e n s i da d i n m e n s a ! ¡ La m a l v a da fl or ca rn í v ora ! m a l v a da fl or ca rn í v ora ! m a l v a da fl or ca rn í v ora ! m a l v a da fl or ca rn í v ora !

OM AGUA (asombrado) ¿La flor carnívora? OM AGUA (asombrado) ¿La flor carnívora? OM AGUA (asombrado) ¿La flor carnívora? OM AGUA (asombrado) ¿La flor carnívora? RU P A (qu e t i em bl a de m i ed o) ¿La . . R U PA (qu e t i em bl a de m i ed o) ¿ La . . RU P A (qu e t i em bl a de m i ed o) ¿La . .

R U P A ( q u e t i e m b l a d e m i e d o ) ¿ L a . . l a . . l a . . l a . . la.. flor.. flor.. flor.. car... flor.. car... car... car... carni...carni...carni...carni... ca rn i v ora ? (

ca rn i v ora ? ( ca rn i v ora ? (

ca rn i v ora ? ( con a de m á n con a de m á n con a de m á n a m e n a z a n te ) ¡ N o se p re ocup e n ! ¡ Y o soycon a de m á n a m e n a z a n te ) ¡ N o se p re ocup e n ! ¡ Y o soya m e n a z a n te ) ¡ N o se p re ocup e n ! ¡ Y o soya m e n a z a n te ) ¡ N o se p re ocup e n ! ¡ Y o soy e l g e n i a l ! ¡ Y o s oy e l a u d a z y e l s a g a z ! ¡ Y o s oy e l ú n i co que p od rá e l g e n i a l ! ¡ Y o s oy e l a u d a z y e l s a g a z ! ¡ Y o s oy e l ú n i co que p od rá e l g e n i a l ! ¡ Y o s oy e l a u d a z y e l s a g a z ! ¡ Y o s oy e l ú n i co que p od rá e l g e n i a l ! ¡ Y o s oy e l a u d a z y e l s a g a z ! ¡ Y o s oy e l ú n i co que p od rá a yu da r! ( ti e m b l a ) ¡ a yu da r! ( ti e m b l a ) ¡ a yu da r! ( ti e m b l a ) ¡

a yuda r! (ti e m bl a ) ¡ Uyyy! ¡Q ué fl or ta n fe a !Uyyy! ¡Q ué fl or ta n fe a !Uyyy! ¡Q ué fl or ta n fe a !Uyyy! ¡Q ué fl or ta n fe a ! S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O .

S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O .

(29)

Esce n a 3 Esce n a 3 Esce n a 3 Esce n a 3

O m a g ua está de pi e en m e di o del cl a ro del bosque, de espa l da s a l v i e n t o p a ra que é s t e l l e v e e l m e n s a j e a l a s s om b ra s con s e j e ra s d e l a selv a . S obre él se lev a nta n m a jestuosos los inm e nsos á rboles. Al re d e d or d e O m a g u a s ob re s a l e n l a s e n orm e s ra í ce s que f orm a n cue v a s e n t re e l l a s . S e e s cucha e l e co p or l a s e l v a y l l a m a dos de l os a n i m a l i t os. V a a p a re ci e n do de l a n a da , s e n t a do e n t re l a s ra í ce s , u n hom b re a n cia n o, v e stido con cushm a de dibujos geom étricos, sin ba rba y con col l a re s de s e m i l l a s . En e l ci n t u rón que s u j e t a s u t ú n i ca l l e v a u n m a che t e . D e b e s e r u n p e rson a j e m i s t e ri os o p orqu e re p re s e n t a a l os he chi ce ros de l a s e l v a . O m a g u a s e i n cl i n a re s p e t u os a m e n t e a n t e l a S om b ra Con s e j e ra . D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: O M AG U A: ¡ S om b ra s Con se j e ra s de l a se l v a ! O M AG U A: ¡ S om b ra s Con se j e ra s de l a se l v a ! O M AG U A: ¡ S om b ra s Con se j e ra s de l a se l v a ! O M AG U A: ¡ S om b ra s Con se j e ra s de l a se l v a ! Pa pa ga llos, Pa pa ga llos, Pa pa ga llos,

Pa pa ga llos, m onitos, m a riposa s y otros m onitos, m a riposa s y otros m onitos, m a riposa s y otros m onitos, m a riposa s y otros a n im a litos (repiten com oa n i m a l i t os ( re p i t e n com oa n i m a l i t os ( re p i t e n com oa n i m a l i t os ( re p i t e n com o u n e co): ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s !

u n e co): ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s ! u n e co): ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s ! u n e co): ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s ! ¡ S om b r a s !

S O M BRA (con v oz ron ca ): ¿ M e ha s l l a m a do, S O M BRA (con v oz ron ca ): ¿ M e ha s l l a m a do, S O M BRA (con v oz ron ca ): ¿ M e ha s l l a m a do,

S O M BR A ( con v oz ron ca ) : ¿ M e ha s l l a m a do, O m a g ua ? ¿ Q uéO m a g ua ? ¿ Q uéO m a g ua ? ¿ Q uéO m a g ua ? ¿ Q ué s u ce d e ? ¿ P or cuá l ra z ón ha s e n v i a d o t u m e n s a j e con e l v i e n t o? s u ce d e ? ¿ P or cuá l ra z ón ha s e n v i a d o t u m e n s a j e con e l v i e n t o? s u ce d e ? ¿ P or cuá l ra z ón ha s e n v i a d o t u m e n s a j e con e l v i e n t o? s u ce d e ? ¿ P or cuá l ra z ón ha s e n v i a d o t u m e n s a j e con e l v i e n t o? O M AG U A: ¡ S om b ra , re s p e t a b l e S om b ra Con s e j e ra , O M AG U A: ¡ S om b ra , re s p e t a b l e S om b ra Con s e j e ra , O M AG U A: ¡ S om b ra , re s p e t a b l e S om b ra Con s e j e ra ,

O M AG U A: ¡ S om b ra , re s p e t a b l e S om b ra Con s e j e ra , n e ce s i t o t unecesito tunecesito tunecesito tu a yu da ! a yu da ! a yu da ! a yu da ! O M AG U A: ¡ T e e s cuc O M AG U A: ¡ T e e s cuc O M AG U A: ¡ T e e s cuc

(30)

T odos l os a n i m a l i tos e stá n a l re de dor de O m a g u a , a l a e xp e cta ti v a , m i e n t ra s e l m u cha cho e xp l i ca a l a S om b ra l o s u ce di do, s e ñ a l a n do ha ci a l a Fl or Ca rn í v ora . Cop a l e s cucha de s de e l á rb ol . R u p a e s t á cog i do de l hom b ro de O m a g u a dura n t e l a con v e rs a ci ón . U n a rm a di l l o, u n oso horm i g ue ro, un ronsoco y un ta pi r ronda n por l os a l re de dore s. Atra sa da s, llega n un grupo de tortuga s m ov i endo sus ca becita s, a p e sa du m b ra da s p or e l trá g i co de sti n o de u n a de e l l a s. D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: O M AG U A ( e xci t a do, s e ñ a l a n do O M AG U A ( e xci t a do, s e ñ a l a n do O M AG U A ( e xci t a do, s e ñ a l a n do

O M AG U A ( e xci t a do, s e ñ a l a n do a l a fl or) : ¡ La fl or ca rn í v ora s e ha a l a fl or): ¡ La fl or ca rn í v ora se ha a l a fl or): ¡ La fl or ca rn í v ora se ha a l a fl or): ¡ La fl or ca rn í v ora se ha tra g a do a l a tortu g a y a l a tra g a do a l a tortu g a y a l a tra g a do a l a tortu g a y a l a tra g a do a l a tortu g a y a l a m on i ta m on i ta m on i ta m on i ta H u a j a i !H u a j a i !H u a j a i !H u a j a i ! CO PAL: ¡A m i CO PAL: ¡A m i CO PAL: ¡A m i CO PAL: ¡ A m i he rm a n i ta !he rm a n i ta !he rm a n i ta !he rm a n i ta ! S O M BR A: ¡ D e b e r d e t od o ha b i t a n t e d e l a s e l v a , que s e re s p e t e a s í S O M BR A: ¡ D e b e r d e t od o ha b i t a n t e d e l a s e l v a , que s e re s p e t e a s í S O M BR A: ¡ D e b e r d e t od o ha b i t a n t e d e l a s e l v a , que s e re s p e t e a s í S O M BR A: ¡ D e b e r d e t od o ha b i t a n t e d e l a s e l v a , que s e re s p e t e a s í m i sm o, e s a yu da r a l os de m á s m i sm o, e s a yu da r a l os de m á s m i sm o, e s a yu da r a l os de m á s

m i sm o, e s a yuda r a l os de m á s . S obre todo, e s de be r de un a spi ra n te. S obre todo, e s de be r de un a spi ra n te. S obre todo, e s de be r de un a spi ra n te. S obre todo, e s de be r de un a spi ra n te a S om b ra Con s e j e ra d e e s t a s e l v a e n m a ra ñ a d a , com o t ú , a S om b ra Con s e j e ra d e e s t a s e l v a e n m a ra ñ a d a , com o t ú , a S om b ra Con s e j e ra d e e s t a s e l v a e n m a ra ñ a d a , com o t ú , a S om b ra Con s e j e ra d e e s t a s e l v a e n m a ra ñ a d a , com o t ú , O m a g u a ,O m a g ua ,O m a g ua ,O m a g ua , n i ñ o a m a z ón i co. n i ñ o a m a z ón i co. n i ñ o a m a z ón i co. n i ñ o a m a z ón i co.

O M AGUA: ¿ Q ué de bo ha ce r, re spe ta bl e S om bra ? O M AGUA: ¿ Q ué de bo ha ce r, re spe ta bl e S om bra ? O M AGUA: ¿ Q ué de bo ha ce r, re spe ta bl e S om bra ? O M AGUA: ¿ Q ué de bo ha ce r, re spe ta bl e S om bra ? S O M BR A: D e b e s fa b ri ca r u n a l a n z a con l a p l a n ta de S O M BR A: D e b e s fa b ri ca r u n a l a n z a con l a p l a n ta de S O M BR A: D e b e s fa b ri ca r u n a l a n z a con l a p l a n ta de

S O M BR A: D e b e s fa b ri ca r u n a l a n z a con l a p l a n ta de b a rba sco quebarbasco quebarbasco quebarbasco que cre ce e n e l p a n t a n o t e n e b roso, l a cua l e n ci e rra e n s u s a v i a u n cre ce e n e l p a n t a n o t e n e b roso, l a cua l e n ci e rra e n s u s a v i a u n cre ce e n e l p a n t a n o t e n e b roso, l a cua l e n ci e rra e n s u s a v i a u n cre ce e n e l p a n t a n o t e n e b roso, l a cua l e n ci e rra e n s u s a v i a u n p od e r os o v e n e n o. Lue g o, e n u n a n oche d e l u n a l l e n a , t oca n d o t u p od e r os o v e n e n o. Lue g o, e n u n a n oche d e l u n a l l e n a , t oca n d o t u p od e r os o v e n e n o. Lue g o, e n u n a n oche d e l u n a l l e n a , t oca n d o t u p od e r os o v e n e n o. Lue g o, e n u n a n oche d e l u n a l l e n a , t oca n d o t u fl a u ta p a ra a rrul l a r a l a Fl or ha sta que a b ra sus p é ta l os, l a n z a s tu fl a u ta p a ra a rrul l a r a l a Fl or ha sta que a b ra sus p é ta l os, l a n z a s tu fl a u ta p a ra a rrul l a r a l a Fl or ha sta que a b ra sus p é ta l os, l a n z a s tu fl a u ta p a ra a rrul l a r a l a Fl or ha sta que a b ra sus p é ta l os, l a n z a s tu a rm a ha ci a su cora z ón . Así sa l v a rá s a tus a m i g os.

a rm a ha ci a su cora z ón . Así sa l v a rá s a tus a m i g os. a rm a ha ci a su cora z ón . Así sa l v a rá s a tus a m i g os. a rm a ha ci a su cora z ón . Así sa l v a rá s a tus a m i g os. O M A G U A : ¿ Y s i m e t r a g a a m í t a m b i é n . . . ?

O M A G U A : ¿ Y s i m e t r a g a a m í t a m b i é n . . . ? O M A G U A : ¿ Y s i m e t r a g a a m í t a m b i é n . . . ? O M A G U A : ¿ Y s i m e t r a g a a m í t a m b i é n . . . ?

Ape n a s te rm i n a de ha b l a r, l a S om b ra de sa p a re ce com o a p a re ci ó, di s ol v i é n dose e n e l a i re , de j a n do a l n i ñ o con l a p a l a b ra e n l a b oca . P ri m e r p l a n o de l a S om b ra y l u e g o, p ri m e r p l a n o de O m a g u a que l a b u sca p or todos l a dos, a som b ra do de l a m a g i a . La s tortu g a s y l os de m á s a n i m a l i tos rode a n a O m a g u a . R u p a , ce l oso, re v ol ote a e n e l a i re

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re pa rti e ndo pi cota zos a l os otros. D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: O M AG U A: ¡ S om b ra ! ¡ S om b ra a O M AG U A: ¡ S om b ra ! ¡ S om b ra a O M AG U A: ¡ S om b ra ! ¡ S om b ra a O M AG U A: ¡ S om b ra ! ¡ S om b ra a a a a a a !a !a !a !

TO RTUGA: ¡No te preocupes, nosotros te a yuda rem os, TO RTUGA: ¡No te preocupes, nosotros te a yuda rem os, TO RTUGA: ¡No te preocupes, nosotros te a yuda rem os,

TO RTUGA: ¡No te preocupes, nosotros te a yuda rem os, O m a g ua ! O m a g ua ! O m a g ua ! O m a g ua ! ¡ Q u e re m os sa l v a r a n u e stra com p a ñ e ra !

¡ Q u e re m os sa l v a r a n u e stra com p a ñ e ra ! ¡ Q u e re m os sa l v a r a n u e stra com p a ñ e ra ! ¡ Q u e re m os sa l v a r a n u e stra com p a ñ e ra ! CO PAL: ¡ T odos te a yuda re m os!

CO PAL: ¡ T odos te a yuda re m os! CO PAL: ¡ T odos te a yuda re m os! CO PAL: ¡ T odos te a yuda re m os! Rupa (a los otros

Rupa (a los otros Rupa (a los otros

R u p a ( a l os otros a n i m a l i tos) : ¡ La rg o de a qu í ! ¡ La rg o!a n i m a l i tos) : ¡ La rg o de a qu í ! ¡ La rg o!a n i m a l i tos) : ¡ La rg o de a qu í ! ¡ La rg o!a n i m a l i tos) : ¡ La rg o de a qu í ! ¡ La rg o! S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . Esce n a 4 Esce n a 4 Esce n a 4 Esce n a 4

La s tortu g a s se e stá n col oca n do e n fi l a , u n a j u n to a l a otra , a tra v é s de l pantano tenebroso, para formar un puente de modo que Omagua pueda p a s a r . El n i ñ o a t r a v i e s a ha ci a e l otr o l a d o, ca m i n a n d o s ob r e l a s t ortu g a s , m i e n t ra s R u p a , s ob re s u hom b ro, chi l l a y a l e t e a cua n do v e a l os p e que ñ os ca i m a n e s que v i v e n d e n t ro d e l p a n t a n o. O m a g u a corta u n a ra m a de l a rb u sto de b a rba sco con su m a che te y re g re sa n u e v a m e n te b ri n ca n do s ob re e l p u e n t e de t ortu g a s . El n i ñ o l i m p i a u n a v a ra l a rg a con s u cuchi l l o. M i e n t ra s t a n t o, R u p a , con de s e os de a yu da r, cog e l a b ol sa con l a s v a ri a s p u n ta s de p i e dra p a ra l a l a n z a y a l e scog e r u n a , se l e despa rra m a n toda s por el suel o. Al etea a l rededor del m ucha cho.

D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o: D i á l og o:

RUPA (a un caim án): ¡Fuera, bicho, m onstruo! RUPA (a un caim án): ¡Fuera, bicho, m onstruo! RUPA (a un caim án): ¡Fuera, bicho, m onstruo! RUPA (a un caim án): ¡Fuera, bicho, m onstruo!

AN I M ALI T O S : Chi l l a n , g ru ñ e n , p í a n m i e n t ra s s e e s cucha n l os AN I M ALI T O S : Chi l l a n , g ru ñ e n , p í a n m i e n t ra s s e e s cucha n l os AN I M ALI T O S : Chi l l a n , g ru ñ e n , p í a n m i e n t ra s s e e s cucha n l os AN I M ALI T O S : Chi l l a n , g ru ñ e n , p í a n m i e n t ra s s e e s cucha n l os

(32)

rui dos tí p i cos de l a se l v a a l a ta rde ce r y de l a g u a e n e l cha rco rui dos tí p i cos de l a se l v a a l a ta rde ce r y de l a g u a e n e l cha rco rui dos tí p i cos de l a se l v a a l a ta rde ce r y de l a g u a e n e l cha rco rui dos tí p i cos de l a se l v a a l a ta rde ce r y de l a g u a e n e l cha rco pa n ta n oso. pa n ta n oso. pa n ta n oso. pa n ta n oso. O M AG U A: ¡ V oy a fa b ri ca r l a m e j or l a n z a de O M AG U A: ¡ V oy a fa b ri ca r l a m e j or l a n z a de O M AG U A: ¡ V oy a fa b ri ca r l a m e j or l a n z a de

O M AG U A: ¡ V oy a fa b ri ca r l a m e j or l a n z a de b a rba s co! ¡ Conb a r b a s co! ¡ C onb a r b a s co! ¡ C onb a r b a s co! ¡ C on cui da do,

cui da do, cui da do,

cuidado, Rupa, porque es una planta muy venenosa!Rupa, porque es una planta muy venenosa!Rupa, porque es una planta muy venenosa!Rupa, porque es una planta muy venenosa! R U PA: ¡ Y o te qui e ro a a yu da r,

R U PA: ¡ Y o te qui e ro a a yu da r, R U PA: ¡ Y o te qui e ro a a yu da r,

R U PA: ¡ Y o te qui e ro a a yu da r, O m a g u a ! ( R u i do de l a s p u n ta s deO m a g ua ! (Rui do de l a s punta s deO m a g ua ! (Rui do de l a s punta s deO m a g ua ! (Rui do de l a s punta s de p i e d ra p a ra l a l a n z a que ca e n a l s u e l o). p i e d ra p a ra l a l a n z a que ca e n a l s u e l o). p i e d ra p a ra l a l a n z a que ca e n a l s u e l o). p i e d ra p a ra l a l a n z a que ca e n a l s u e l o). O M AG UA: ¡ O M AG UA: ¡ O M AG UA: ¡

O M AG U A: ¡ Ru p a ! ¡ T e l o s u p l i co! ¡ N o m e a yu de s y dé j a m eR u p a ! ¡ T e l o s u p l i co! ¡ N o m e a yu de s y dé j a m eR u p a ! ¡ T e l o s u p l i co! ¡ N o m e a yu de s y dé j a m eR u p a ! ¡ T e l o s u p l i co! ¡ N o m e a yu de s y dé j a m e tra b a j a r tra n qui l o que e sta n oche ha y l u n a l l e n a y a ú n n o te rm i n o tra b a j a r tra n qui l o que e sta n oche ha y l u n a l l e n a y a ú n n o te rm i n o tra b a j a r tra n qui l o que e sta n oche ha y l u n a l l e n a y a ú n n o te rm i n o tra b a j a r tra n qui l o que e sta n oche ha y l u n a l l e n a y a ú n n o te rm i n o l a m á g i ca l a n z a de

l a m á g i ca l a n z a de l a m á g i ca l a n z a de

l a m á g i ca l a n z a de b a rba s co!barbasco!barbasco!barbasco! S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . S O N I D O S : M US I CA D E FO N D O . Esce n a 5 Esce n a 5 Esce n a 5 Esce n a 5 En e l cl a ro de l b os qu e v a b a j a n do l a l u z p orqu e oscure ce . O m a g u a , senta do entre la s giga ntesca s ra íces de los á rboles inm e nsos, toca su fl a u t a . Al fon do a p a re ce l a l u n a l l e n a . P ri m e r p l a n o de l a Fl or Ca rn í v ora que e m p i e z a a on dul a rse a l ri tm o de l a m ú si ca de l a fl a u ta . O m a g u a cog e su l a n z a y se a p roxi m a si g i l osa m e n te ha ci a l a p l a n ta m a l i g n a e i n fe rn a l . S e re s b a l a , p i e rde s u l a n z a y l a Fl or l o cog e con un o de sus pé ta l os. Rupa cog e l a l a n za m á g i ca con e l pi co pe ro l a de j a ca e r p or l a e xci t a ci ón . Cop a l , m á s á g i l , l a re cog e y l a a rroj a ha ci a O m a g u a qui e n l a tom a a l v u e l o. M i e n tra s l a fl or tra ta de e stra n g u l a rl o y de tra g a rl o, O m a g u a , re sba l a p or l a corol a y l a n z a su a rm a con tra e l cora zón de la flor. La m a lv a da estira sus péta los, se desplom a y m uere. D e s de a de n t ro de l a fl or s a l e n huye n do m u chos a n i m a l i t os. En t re e l l os

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se e n cue n tra n l a tortu g a y H u a j a i , l a m on i ta . Cop a l a b ra z a a su he rm a n i ta , e m oci on a do y sa l ta con te n to. O m a g u a , e n m e di o de l cl a ro de l b os qu e , l e v a n t a s u l a n z a de b a rba s co m i e n t ra s l o cub re n l a s s om b ra s de l os á rb ol e s que l o p rote g e n . D i á l og o: O M AG U A: ¡ Au xi l i o! ¡ R u p a , a l cá n z a m e m i l a n z a de b a rba s co! RUPA: ¡Prrrrr! CO PAL: ¡ Y o l a a g a rro! O M AG U A: ¡ G ra ci a s , Cop a l ! ¡ Ade l a n t e , m i s v a l i e n t e s ! AN I M ALI T O S : Chi l l i dos y g ru ñ i dos.

CO PAL: ¡ O m a g u a , O m a g u a , v i v a , O m a g u a !

O M AG U A: ¡ G ra ci a s, S om b ra Con se j e ra de l a se l v a !

V O Z D E LA S O M BR A : ¡ Bi e n , O m a g u a ! ¡ A l g ú n d í a t e n d r á s t u recom pensa ! ¡Algún día tú ta m bién será s una S om bra Consejera de l a S e l v a !

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di a l og o si e te di a l og o si e te di a l og o si e te di a l og o si e te LO S V IEN T O S LO S V IEN T O S LO S V IEN T O S LO S V IEN T O S Persona j es:

V IEN T O D EL N O RT E: T í te re m ode rn o, v e sti do com o cua l qui e r a dol e sce n te de hoy, qui zá s pe l ucón , con m á qui n a s col g a n do de l hom bro, com o com p uta dora , ra di o, a udí fon os m usi ca l e s, e tc.

V I EN T O D EL O ES T E: T í te re v e sti do de cha l á n , con p on cho b l a n co de a l godón y som brero de pa ja , com o se v i sten los a g ricultores de la costa p e rua n a .

V IEN T O D EL S UR: T í te re v e sti do con pon cho de l a n a de col ore s y chullo, com o se v i sten en la sierra del Perú.

V IEN T O D EL ES T E: T í te re de sn udo que usa g orro de pl um a s y col l a re s de s e m i l l a s , a l a u s a n z a de l os i n di os de l a s e l v a a m a z ón i ca . . Esce n a 1 Esce n a 1 Esce n a 1 Esce n a 1 Apa re ce e l V i e n t o d e l N orte e n l a e s ce n a , s i l b a n d o y m ov i é n d os e a l ri t m o d e m ú s i ca m od e rn a . V i e n e m a s ca n d o chi cl e y l u e g o s e d e t i e n e a u sa r su com p u ta dora p ortá ti l .

V IEN T O D EL N O RT E: (O bse rv a n do l os a l re de dore s) Pa re ce que

tenem os problem a s. Este luga r está desierto. No ha y una gota de a g ua y n i n g ú n s e r v i v i e n t e . ( P r e g u n t a a l os n i ñ os d e l p ú b l i co): ¿ D ón d e s e s u p on e que e s t oy?

( Los n i ñ os r e s p on d e n : En l a cos t a p e r u a n a ) ( En t ra s i l b a n d o e l V i e n t o d e l O e s t e )

V IEN T O D EL O ES T E: ¡ He rm a n o m í o! (a bra za a l V i e n to de l N orte ) ¡ H a ce s i g l os que n o t e v e o, V i e n t o d e l N orte ! ( O b s e rv a s u

com p u t a d ora ) ¡ T e ha s m od e rn i z a d o! ¡ T ra e s s i e m p re l a s ú l t i m a s nov e da des!

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a tu ti e rra por ca sua l i da d. ¡ M i ra l o que v e o! D e si e rtos, ca m i n os desa pa recidos, pobla dos fa nta sm a s, sem bríos a rra sa dos. (S eña l a los a l rededores con l os bra zos)

V I EN T O D EL O ES T E: S i g o tra ta n do de e n se ñ a r a l a g e n te a n o de spe rdi ci a r e l a g u a , a cui da r l a s p l a n ta s y l os a n i m a l e s.

( P re g u n t a a l os n i ñ os de l p ú b l i co: ¿ Q u i e n e s t i e n e n p l a n t a s o a n i m a l i t os en su ca sa ? ¿ Cóm o los cuida n ?

V I EN T O D EL N O R T E: S e n e ce s i t a g u a rda r ci e rt o e qu i l i b ri o p a ra v i v i r con l a n a tura l e za que n os rode a . Cui da r l o que e xi ste e n ca da re g i ón . Si hay poca agua, valorarla. Cerca está el océano. Deben pescar para poder comer y no pescar depredando su propio mar. Si necesitan

tra n sporte, deben cuida r sus ca m i nos pa ra tra e r de otros luga res com i da y a l i m e n t o.

V IEN T O D EL O ES T E: Eso m i sm o tra to de e n se ñ a r con m i s si l bi dos, m i que ri do he rm a n o, V i e n to de l N orte . Pe ro a v e ce s, n o qui e re n

a p r e n d e r . . .

V I EN T O D EL N O R T E: En l a s ci u d a d e s , d on d e e xi s t e n m e n os p l a n t a s y a n i m a l e s , ha y que cui da r l os p a rqu e s , l os a n i m a l i t os dom é s t i cos. Lim pia r la s ca lles por donde se tra n sita , no echa r ba sura en luga res ha b i ta dos, p orqu e l a suci e da d tra e e n fe rm e da de s. « ( Pre g u n ta n a l p ú b l i co i n fa n t i l : ¿ Q u i é n e s de u s t e de s v i v e n e n l a ci u da d? ¿ Q u i é n e s v i v e n e n e l ca m p o?

( En t ra s i l b a n do e l V i e n t o de l S u r)

V IEN T O D EL S UR: ¡ He rm a n os! (Los a bra za e fusi v a m e n te ) V I EN T O S D EL N O R T E Y D EL O ES T E: ¡ Q u e ri d o he rm a n o d e l

S ur! «V IEN T O D EL S UR: ¡ Estoy e n ca n ta do de v e rl os, he rm a n os V i e n tos! Le s con ta ré que e n l a si e rra de don de v e n g o, he de j a do l a l l uv i a que ha ca í do de s p u é s de l a rg a s e quí a . ¡ Es t oy fe l i z ! La g e n t e t ra b a j a e n l a s a ce qu i a s, l i m p i a l a s z a n j a s, ri e g a l os p a stos, l os a n i m a l e s e n g orda n .

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V IEN T O D EL O ES T E: ¡ Al g un os ti e n e n toda l a sue rte !

( P re g u n t a a l p ú b l i co: ¿ Q u i é n s a b e p a ra qué s i rv e n l a s a ce qu i a s ? ¿ Q u i é n ha tra b a j a do con a n i m a l e s, cui da n do g a n a do, ca b a l l os o corra l e s) V IEN T O D EL N O RT E: Eso n o e s v e rda d. Ca da un o de be v a l ora r e l si t i o don de v i v e . T a m b i é n l os que v i v e n e n l a s ci u da de s de l a costa ti enen probl e m a s de a g ua , de l uz, de m a l a s ca rretera s, pero todo ti ene com p ostura y se a rre g l a con tra b a j o.

V IEN T O D EL S UR: Es v e rda d. En l a si e rra l os ca m pe si n os si e m bra n ta m bién la s la dera s, con gra n fa tiga pues no ha y tra ctores. Ha cen sus se m brí os e n form a v e rti ca l pa ra que n o e m poce e l a g ua . Coci n a n con ya re t a que e s m u s g o que cre ce e n l a s a l t u ra s o con b os t a que e s

e xcre m e n t o d e l a s l l a m a s .

(Pre g un ta a l públ i co: ¿ Al g un o de uste de s sa be qué se usa com o com b u s t i b l e p a ra coci n a r, a p a rt e d e l a e l e ct ri ci d a d , e l g a s y e l k e r os e n e ? )

V I EN T O D EL N O R T E: El tra b a j o a yu da a l hom b re a v i v i r, l e da v a l or, segurida d y nobleza . Los espíritus de los cerros y de la s m onta ñ a s de los Andes los protegen.

V IENT O D EL O ES T E: Es bue n o v i v i r e n l a si e rra , he rm a n o de l S ur, y no tienes los problem a s que tenem os en la costa , desértica la m a yor pa rte, ca ótica en sus a g lom e ra dos hum a nos que se dicen ciuda des.

V I EN T O D EL S U R : Q u e ri d o he rm a n o, V i e n t o d e l O e s t e , ca d a s i t i o t i e n e su sistem a y su form a de v i da . El clim a , la s pla n ta s y ha sta la s m i sm a s persona s son di ferentes.

V I EN T O D EL N O R T E: Así e s , V i e n t o de l O e s t e , p e ro t odos s on i g u a l de v a l i osos, i g u a l de m e re ce r n u e stro a p oyo y n u e stra a yu da . D e b e m os e n s e ñ a rl e s a con s e rv a r l o que t i e n e n .

( P re g u n t a a l p ú b l i co: ¿ Q u i é n s a b e cóm o s e con s i g u e l a l a n a de a l p a ca ? ¿ Q u i é n s a b e cóm o s e hi l a l a l a n a ? ¿ Al g u i e n s a b e cóm o s e fa b ri ca n l os

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pon chos y l os m a n tos de l a n a que se usa n e n l a si e rra ? )

(Entra silba n do el Viento del Este, y todos se a bra za n a l borota dos) V I EN T O D EL ES T E: Q u é g u s t o m e d a e n con t ra rl os n u e v a m e n t e , a u n qu e sea en este desierto sobre el Pa cífico y no en m i s bosques a m a zónicos. Los e s cuché de s de l e j os y a t ra v e s é cordi l l e ra s p a ra v e n i r a s a l u da rl os. V I EN T O D EL N O R T E: Q u e ri d o he rm a n o, V i e n t o d e l Est e , d i m e cóm o v a t od o p or e l l u g a r e n d on d e v i v e s .

V I EN T O D EL ES T E: M u cha a g u a a a rra sa do se m b rí os ú l ti m a m e n te . M u cha v i ol e n ci a a a rra sa do p ob l a dos. M u cha drog a ha a rra sa do con j óv e n e s y n i ñ os .

VIENTO DEL O ES T E: Todos tienen problem a s. Q uienes m á s y quienes m e n os.

V IEN T O D EL ES T E: La sue rte que te n g o e s que l os pobl a dore s de l a s e l v a s on t e n a ce s y t r a b a j a d ore s . S a b e n n a d a r d e s d e n i ñ os , s a b e n p e s ca r y ca za r. N a ce n con un oí do de sa rrol l a do e scucha n do l a n a tura l e za que l os rodea . Ti enen otro concepto de l a v i da , del ti em po, del espa ci o. V IEN T O D EL N O RT E: La n a tura l e za n o e s un i m pe di m e n to pa ra

sub si sti r. H a y que e n se ñ a r a l a s g e n te s a tra b a j a r con l a n a tura l e z a que l os rode a . A cui da r y u t i l i z a r orde n a da m e n t e e l m a t e ri a l que t i e n e m á s a l a m a n o. T ra ta n do de que n o se pi e rda n i se da ñ e , que n o a buse n de«la s pla n ta s, de la s droga s, que sea n lim pios pa ra que sea n sa nos. V IEN T O D EL ES T E: Los pobl a dore s de m i zon a sa be n sa ca r prov e cho de lo que tienen. Fa brica n v a sija s pa ra sus a lim entos y su a g ua pota ble con cocos o con a rci l l a . S e a da p t a n . T e j e n ha m a ca s de fi b ra s v e g e t a l e s . Viv e n en conta cto con sus bosques que a l berga n á rboles de v a rieda des di fe re n t e s p a ra m a n t e n e r e l e qu i l i b ri o e col óg i co.

VIENTO DEL O ES T E: ¿ Cóm o es eso de que los bosques son de á rboles distintos?

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reforesta r se siem bra n á rboles diferentes. Un bosque en la a m a zonía , t odo de á rb ol de ca oba n o m a n t i e n e e l e qu i l i b ri o e col óg i co com o u n bosque de distinta s cla ses de á rboles.

V IEN T O D EL N O RT E: (M a n i obra n do con su com puta dora ) M i que ri do he rm a n o, V i e n t o d e l Est e , t i e n e s ra z ón . H a y que e n s e ñ a r a l a s g e n t e s a v i v i r con l o que ti e n e n , a sa ca r prov e cho de sus re cursos na tura l e s, a v i v i r e n p a z y s i n v i ol e n ci a , l i m p i os y s a n os p a ra que n o l l e g u e n l a s pe ste s com o e l cól e ra , a cui da r l o que e sca se a , a de strui r l o que da ñ a y m ata. L a vi da es pr i mo r di a l .«(Preg unta al pú b l i c o: ¿Q u i é n no s p u e de de ci r e l n om b re de a l g u n a s p l a n ta s y de a l g u n os a n i m a l e s de l a se l v a ? ) ¿ Al g uno de ustedes ha pesca do, a l guno ha ca za do? ¿ Q ui é n sa be na da r? V I EN T O D EL N O R T E: N u e s t ro d e b e r e s a yu d a rl os y e n s e ñ a rl e s , con n u e s t r os s i l b i d os. C on n u e s t r o e m p u j e , t r a e r n u b e s con l l u v i a s a l de si e rto o a l e j a rl a s de don de ha y m u cha a g u a .

V IEN T O D EL O ES T E: Así l o ha re m os, que ri do he rm a n o V i e n to de l N or t e .

V I EN T O D EL S U R : N os e s f orza re m os p or n u e s t ra g e n t e .

V IE NT O D EL E ST E: So pl a ré hast a h ace r de s a pa r ec er la v io l e nci a . V IENT O D EL NO RT E: Nos e n contra re m os e n otro si gl o, he rm a n os. Cuì de n se y a yú de n se m u tua m e n te com o ha sta a hora .

TO DO S : Adiós a todos.

( S e de s p i de n , s e a b ra z a n ca l u ros a m e n t e y s a l e n s i l b a n do de l e s ce n a ri o los cua tro Vientos, uno pa ra ca da la do.

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