ANÁLISE DE ASPECTOS PRODUTIVOS E SOCIAIS DA ATIVIDADE LEITEIRA GAÚCHA E BRASILEIRA

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(1)ANÁLISE DE ASPECTOS PRODUTIVOS E SOCIAIS DA ATIVIDADE LEITEIRA GAÚCHA E BRASILEIRA. Luciano Moraes Da Luz Brum 1 Gustavo Martins da Silva 2 Vinícius do Nascimento Lampert 3. Resumo: O leite possui fundamental importância alimentar e social no Brasil, pela geração de empregos e renda para produtores. O Brasil é um dos maiores produtores de leite de vaca do mundo, assim como um dos países que mais possui vacas ordenhadas, porém, se analisada a produtividade por vaca, o Brasil fica na nona posição entre os maiores produtores de leite do mundo. No ano de 2013 foram realizadas denúncias e investigações relacionadas com a produção de leite. A imagem do setor foi afetada, de forma a aumentar o mercado de leite informal, impactando negativamente toda a cadeia do leite. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise quantitativa dos dados dos censos agropecuários e da Pesquisa Pecuária Municipal, relacionada à aspectos produtivos da pecuária leiteira no Brasil e no estado do Rio Grande do Sul. Para análise dos dados, a ferramenta RStudio foi utilizada por ser gratuita, possuir funções matemáticas e de geração de gráficos. Resultados: Foi possível observar um aumento linear da produção leiteira no país, no período 1974-2016, com uma pequena redução no período 2015-2016. No período 2006-2017, a produtividade por vaca aumentou em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Sul, com aumento de 74,85% e o Rio Grande do Sul com um aumento de 71,95%. Foi observada uma redução do número de propriedades produtoras de leite no Brasil, no período 2006-2017, de 13,26%, sendo a região Sul a que apresentou a maior redução (30,40%), impactada pela redução no RS, de 36,62%. Foi observada uma maior redução de propriedades de menor tamanho. Os dados apresentam uma maior concentração da atividade leiteira e que pequenos produtores estão abandonando a atividade, sendo que os de até 50 hectares foram responsáveis por 51,54% de toda produção de leite do país em 2017. Tais resultados já foram apresentados em outros trabalhos, porém com base em censos agropecuários anteriores. Neste estudo, um mapa do Rio Grande do Sul é apresentado com as variações da produção de leite e estabelecimentos produtores de leite por município no estado, no período 20062017. Foi possível observar essas variações visualmente por município e por mesorregiões do estado. Por fim, foi possível verificar que a região noroeste do estado continua sendo a maior bacia produtora de leite do país, com aumento de 69,84% no número de vacas ordenhadas e de 80,11% na produtividade por vaca, no período 2006-2017..

(2) Palavras-chave: leite, produção, produtividade. Modalidade de Participação: Pós-Graduação. ANÁLISE DE ASPECTOS PRODUTIVOS E SOCIAIS DA ATIVIDADE LEITEIRA GAÚCHA E BRASILEIRA 1 Aluno de pós-graduação. lucianobrum53@yahoo.com.br. Autor principal 2 Pesquisador. gustavo.silva@embrapa.br. Co-autor 3 Outro. vinicius.lampert@embrapa.br. Orientador. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(3) ANÁLISE DE ASPECTOS PRODUTIVOS E SOCIAIS DA ATIVIDADE LEITEIRA GAÚCHA E BRASILEIRA 1 INTRODUÇÃO O leite possui fundamental importância alimentar, devido à vasta composição de nutrientes, e social pela geração de empregos e renda para produtores (BERRO; BRANDÃO; BREITENBACH, 2014; COSTA et al., 2015; STROEHER et al., 2017). A pecuária de leite é uma atividade de grande importância econômica em diversos países. O Brasil foi o quarto maior produtor de leite de vaca do mundo, sendo apenas superado pela China, Índia e Estados Unidos em 2015 (FAO, 2018). Quando se trata do número de vacas ordenhadas, o Brasil ocupava a segunda posição mundial com 17,8 milhões, atrás apenas da Índia, com 32,8 milhões. Porém, quando analisada a produtividade por vaca, o Brasil ficou na nona posição entre os dez maiores países produtores de leite de vaca do mundo (FAO, 2018). (P IRL GHIODJUDGD D RSHUDomR ³OHLWH FRPSHQVDGR´ pelo Ministério Público brasileiro, onde foram descobertas fraudes na cadeia produtiva, que ocorreram no transporte desde o produtor até a indústria (BREITENBACH; RODRIGUES; BRANDÃO, 2018). Tais mudanças na composição do leite reduzem o rendimento dos produtos lácteos, o valor nutricional e a qualidade do leite, além de compor sérios riscos para a saúde dos consumidores (ABRANTES; CAMPÊLO; SILVA, 2014). As consequências foram a desvalorização do leite gaúcho no mercado, queda no consumo local e venda para outros estados. A redução da relação consumo/oferta combinada com a fragilidade financeira das empresas do setor contribuíram para o rebaixamento da remuneração aos produtores gaúchos de leite nessa época (FAUTH, FEIX, 2015). A imagem do setor também foi afetada, de forma a aumentar o mercado de leite informal, impactando negativamente toda a cadeia do leite (BREITENBACH; RODRIGUES; BRANDÃO, 2018). É possível que a descoberta das fraudes nesta operação tenha impactado também o preço e a produção de leite, porém, não foram encontradas sólidas evidências na literatura que comprovem essa afirmação. Apresentado este breve histórico e a importância da atividade leiteira, e a partir das informações disponibilizadas nos censos agropecuários do IBGE, o objetivo deste trabalho foi realizar uma análise quantitativa, referente aos dados dos censos agropecuários e da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), e qualitativa referente aos estudos de especialistas sobre os principais desafios encontrados na pecuária leiteira no Brasil e no RS. 2 METODOLOGIA Os dados utilizados para as análises são oriundos dos censos agropecuários e da PPM, disponibilizados publicamente pelo IBGE. Para o processamento, análise e geração de gráficos, foi utilizado o software RStudio, através da linguagem de programação R. O RStudio é uma ferramenta gratuita que funciona nos sistemas operacionais Linux, Windows e Mac OS, possui bibliotecas para a geração de gráficos, funções estatísticas, pré-processamento de dados e algoritmos para funções específicas (RSTUDIO, 2018). 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES No Brasil, a produção de leite em 2017 foi de aproximadamente 30 bilhões de litros, um crescimento de 46,16% em comparação com o ano de 2006, com um crescimento médio de 4.2% ao ano (IBGE, 2018b). Entre os anos de 1974 e 2016 a produção de leite do RS e Brasil aumentou por ano 87,7 e 640,9 milhões de litros, respectivamente (Figura 1).. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(4) Figura 1: Histórico da produção de leite no Brasil/RS em bilhões de litros entre 1974 e 2016.. Fonte: IBGE (2018a).. A produção de leite no Brasil e no RS aumentou de forma linear nas últimas décadas, entretanto, observou-se uma redução da produção no período 2015-2016. A Tabela 1 apresenta os dados históricos dos censos agropecuários de 2006 e 2017 relativos aos seguintes aspectos da pecuária de leite: produção de leite, número de estabelecimentos produtores de leite, produção por estabelecimento ao dia, produtividade por vaca ao ano e número de vacas ordenhadas, em nível de país, região e estado da federação. A produtividade foi calculada com base no número de estabelecimentos que produziram leite, no número de vacas ordenhadas e no número de litros produzidos. Tabela 1: Características da produção leiteira no Brasil, nas grandes regiões e no RS. Região. Produção (em bilhões de l). 2006 2017 2,458 3,999 RS 1,368 1,775 N 2,726 2,980 NE 3,043 3,831 CO 7,746 11,261 SE 5,683 10,265 S 20,568 30,114 Brasil Fonte: IBGE (2018b).. N° de estabelecimentos (x1000) 2006 2017 204,92 87,95 410,04 126,03 310,26 413,77 1.350,8. 129,88 110,77 349,41 131,96 291,07 287,98 1.171. Produção (l/estabelecimento/ dia) 2006 2017 32,86 42,61 18,21 66,15 68,40 37,63 41,71. 84.36 43,90 23,37 79,54 106,00 97,66 70,46. Produtividade (l/vaca/ano) 2006. 2017. N° de vacas ordenhadas (x1000) 2006 2017. 2.503 1.045 1.131 1.459 1.737 2.326 1.618. 4.304 1.261 1.535 2.127 2.610 4.067 2.512. 982 1.309 2.411 2.086 4.459 2.443 12.710. 929 1.408 1.941 1.801 4.314 2.524 11.990. A produção de leite aumentou em todas as regiões do Brasil, com destaque para a região Sul. Com relação ao número de vacas ordenhadas no período 2006-2017, observa-se uma redução geral de 5,66% no Brasil, um aumento de 3,32% na região Sul, porém, uma redução de 5,40% no RS. O número de estabelecimentos produtores de leite reduziram com o passar dos anos. No período 2006-2017, apenas as regiões Norte e Centro-Oeste registraram aumento no número de propriedades que produzem leite. No Brasil, houve uma redução de 13,26% neste número, sendo a região Sul a que apresentou a maior redução (30,40%), impactada pela redução no RS, de 36,62%. A produção por estabelecimento em litros por dia cresceu em todas as regiões do Brasil no período 2006-2017, com destaques para a região Sul, que aumentou em 159,53%, e para o RS, com um aumento de 156,73%. A produtividade por vaca aumentou em todas as regiões, no mesmo período, em destaque novamente a região Sul com aumento de 74,85% e o RS com um aumento de 71,95%. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(5) Apesar da histórica redução no número de propriedades leiteiras e de vacas ordenhadas em algumas regiões, é observado um aumento linear na produção de leite ao longo dos anos e na produtividade, tanto por estabelecimento como por vaca. Tais dados apresentam uma tendência de maior concentração da produção leiteira. Esses dados, combinados com a Figura 2, onde se observa a redução de propriedades leiteiras no Brasil por área em hectares, indicam que os produtores que estão abandonando a atividade são os que possuem menores áreas. Tal afirmação é também feita por Maia et al. (2013) e Alves, Lício, e Contini (2016), com base nos censos agropecuários anteriores, e por Berro, Brandão e Breitenbach (2014), ao reconhecerem como compreensível a desistência de produtores com menos de 50 hectares no próximos anos. Figura 2: Variação do n° de estabelecimentos produtores de leite entre 2006 e 2017.. Fonte: IBGE (2018b).. Dentre as 179 mil propriedades que deixaram de produzir leite entre 2006 e 2017, 77,29% são de até 50 hectares. Propriedades de até 50 hectares foram responsáveis por 51,54% de toda a produção de leite do país em 2017 (IBGE, 2018b). $ IDL[D GH WDPDQKR ³1,´ UHSUHVHQWD produtores que não informaram o tamanho da sua propriedade. A redução de estabelecimentos nesta faixa pode representar produtores que passaram a informar a área em hectares em 2017. A Figura 3 apresenta os mapas da variação percentual de propriedades que produziram leite entre 2006 e 2017 e a variação percentual da produção leiteira no mesmo período no RS. Figura 3: Variação da produção de leite e do n° de estabelecimentos no RS entre 2006 e 2017.. Fonte: IBGE (2018b).. A mesorregião noroeste do RS continua sendo a maior bacia leiteira produtora de leite do país (IBGE, 2018a). É possível observar que o maior aumento na produção leiteira foi na mesorregião noroeste do estado, conforme também apresentado no trabalho de Fauth e Feix Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(6) (2015) no período 1990-2012. Porém, a redução das propriedades que produzem leite atinge cerca de 87,90% dos municípios do RS. O aumento da produção de leite nas bacias leiteiras da região Sul, caracterizada pela grande presença da agricultura familiar, é elucidada pelos seguintes fatores: fertilidade do solo para produção a base de pasto (alimento mais barato para produzir e utilizar, segundo Emmick (1991)), mão-de-obra familiar predominante (custos reduzidos para pequenos produtores, segundo Gomes (2005)), acesso ao crédito do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), menor concorrência com plantações de cana-de-açúcar para produção de etanol e falta de alternativas mais rentáveis, estáveis e permanentes que o leite (GOMES, 2009). Ainda, a pecuária leiteira têm sido uma atividade âncora na composição da renda dos produtores, além de permitir uma fonte de renda de frequência mensal (BERRO; BRANDÃO; BREITENBACH, 2014). Esses fatores combinados têm resultado em um histórico aumento no número de vacas ordenhadas e na produtividade de leite por vaca de 62,26% e 81,01%, respectivamente, no período 1996-2016 na região Sul do Brasil. Se analisados estes mesmos indicadores, no mesmo período, para as três maiores bacias leiteiras da região Sul (Noroeste rio-grandense, Oeste Catarinense e Sudoeste paranaense), foram obtidos aumentos de 69,84%, 184,93% e 134,53%, respectivamente, no número de vacas ordenhadas e de 80,11%, 72,3% e 179,03%, respectivamente, na produtividade por vaca (IBGE, 2018a). Trabalhos recentes têm procurado identificar as relações entre aspectos produtivos, econômicos, sociais e ambientais da pecuária leiteira. A partir de um método para análise sistêmica e evolução temporal de indicadores da produção leiteira, em fase de desenvolvimento pela Embrapa e Emater/RS foi possível identificar gargalos, melhorar o conhecimento sobre territórios e subsidiar ações da assistência técnica e extensão rural (ATER) na região noroeste do RS (Brum et al., 2017). Com o estudo realizado nesse trabalho, observou-se também uma crescente preocupação da pesquisa agropecuária em compreender, de forma mais ampla, outros fatores que explicam e que podem estar sendo determinantes, não somente pelo aumento da produção, mas também pela redução das propriedades leiteiras de nosso país. Tais estudos são fundamentais para o direcionamento de políticas públicas de auxílio aos produtores ameaçados pelas dificuldades relacionadas à produção leiteira. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho apresentou uma análise dos dados da produção leiteira, disponibilizados pelo IBGE através dos censos agropecuários, e comparações com afirmações de especialistas na literatura. Foi possível observar a importância econômica e social da pecuária leiteira, devido à fonte de renda e geração de empregos. O aumento da produção é um fato consolidado em conjunto com a tendência persistente da redução das propriedades leiteiras. Dessa forma, contata-se a necessidade de realizar novas pesquisas utilizando técnicas modernas de mineração de dados a partir de bases de dados reais e com isso extrair conhecimento e causas explicativas para os principais fenômenos e tendências observados na atividade leiteira brasileira. REFERÊNCIAS ABRANTES, M. R.; CAMPÊLO, C. S.; SILVA, J. B. Fraude em leite: Métodos de detecção e implicações para o consumidor. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 73, n. 3, p. 244-251, ago. 2014. ALVES, E. R. A.; LÍCIO, A.; CONTINI, E. Perspectivas do Brasil no comércio internacional de lácteos. In: VILELA, D.; FERREIRA, R. de P.; FERNANDES, E. N.; JUNTOLLI, F. V. (Ed.). A pecuária de leite no Brasil: cenários e avanços tecnológicos. Brasília, DF: Embrapa, 2016. 432 p. BERRO, R.; BRANDÃO, J. B.; BREITENBACH, R. Sistema local de produção de leite em Itaqui, Rio Grande do Sul: caracterização e diferenciação dos estabelecimentos formais. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(7) In: 7º ENCONTRO DE ECONOMIA GAÚCHA ± FEE, 2014, Porto Alegre. 2014. Disponível em: <https://www.fee.rs.gov.br/wp-content/uploads/2014/05/201405237eegmesa5-producaoleiteitaqui.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2018. BREITENBACH, R.; RODRIGUES, H.; BRANDÃO, J. B. Whose fault is it? Fraud scandal in the milk industry and its impact on product image and consumption ± The case of Brazil. Food Research International, v. 108, p. 475-481, jun. 2018. BRUM, L. M. L. et al. Aplicação de Técnicas de Mineração em Dados de Propriedades Leiteiras do Município de Derrubadas-RS. IN: SIMPÓSIO EM CIÊNCIA DO AGRONEGÓCIO, 2017, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: UFRGS, 2017, p. COSTA, V. S. et al. Análise de custos a partir da cadeia do valor do leite e seus derivados na região Seridó do Rio Grande do Norte. Revista Ambiente Contábil, Natal, v. 7, n. 1, jun., 2015. Disponível em <http://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/5602/5060>. Acesso em 22 ago. 2018. EMMICK, D. L. Increase pasture use to decrease dairy feed costs. In: PASTURE/GRAZING FIELD DAY. 1991. Proceedings... Penn State University, University Park. p. 10-14. 1991. FAUTH, E. M.; FEIX, R. D. Aglomeração produtiva de laticínios nos Coredes Fronteira Noroeste e Celeiro. Porto Alegre: FEE, 2015. Relatório do Projeto Estudo de Aglomerações Industriais e Agroindustriais no RS. Disponível em: <http://www.fee.rs.gov.br/publicacoes/relatorios/>. Acesso em: 23 ago. 2018. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAO). Dairy Production and Products ± Milk Production. Disponível em: <http://www.fao.org/dairy-production-products/production/en/>. Acesso em: 22 ago. 2018. GOMES, E. J. Dados do Censo Agropecuário confirmam concentração da atividade leiteira no Brasil. Boletim do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais. Curitiba: nov. 2009. Disponível em: <http://www.deser.org.br/documentos/imagem/ConjunturaLeite_Novembro09.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2018. GOMES, S. T. Evolução recente e perspectivas da produção de leite no Brasil. In: O AGRONEGÓCIO DO LEITE NO BRASIL. Brasília: Embrapa Gado de Leite, 2005. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Pecuária Municipal. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 22 ago. 2018a. ______. Censo Agropecuário 2017 ± Resultados Preliminares. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3093/agro_2017_resultados_prelimina res.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2018b. 0$,$ * % 6 HW DO 3URGXomR OHLWHLUD QR %UDVLO %1'(6 6HWRULDO Q PDU S 'LVSRQtYHO HP KWWSV ZHE EQGHV JRY EU ELE MVSXL ELWVWUHDP $ PDU B B3URGX & & $ R OHLWHLUD QR %UDVLOB3 SGI! $FHVVR HP DJR 5678',2 56WXGLR 'LVSRQtYHO HP HP DJR. $. KWWSV ZZZ UVWXGLR FRP SURGXFWV 56WXGLR ! $FHVVR. STROEHER, F. H. et al. Qualidade do Leite: Visão dos Produtores Rurais do município de São Martinho ± RS. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável (RBAS), v. 7, n° 4, p. 88-94, dezembro, 2017. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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